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Página
1.3 Técnica
1
1.1.1
3
1.1.7
4
1.1.17
5
1.2.5.3
6
1.2.19
7
1.3.6
8
1.3.27
9
1.4.12
1.4.12 Trânsito
Operação que consiste em fazer circular
energia entre duas redes não limítrofes, uma,
de origem, e outra, destinatária final, através
de uma ou várias redes intermédias.
10
Secção 2
11
2.1.1
13
2.1.12
14
2.1.25
15
2.2.6
16
2.2.19
2.2.19 Custo – Seguro – Frete (CIF) Condições de venda que significam que o
Preço de uma mercadoria entregue no porto encargo da mercadoria se inicia a bordo do
de destino (inclui o custo do frete e do navio, no porto de descarga, indicando-se o
seguro). nome do lugar.
17
2.3.5
18
2.3.19
19
2.3.31
20
2.4.1.4
21
2.4.2.3
22
2.4.2.21
considerado. Pode ser política, social, ligada 2.4.2.28 Modelo de Entrada-Saída (Modelo de
ao ambiente, etc. Leontiev)
Modelo baseado na análise entrada-saída (ver
2.4.2.18 Variável Explicada 2.4.1.6).
Variável cujo valor resulta do valor assumido
por outra ou outras variáveis. 2.4.2.29 Modelos de Séries Multitemporais
Modelos baseados na análise simultânea de
2.4.2.19 Variável Explicativa várias séries cronológicas.
Variável cujo valor determina, inteiramente ou
em parte, o valor de uma outra variável. 2.4.2.30 Modelo de Simulação
Modelo descritivo fundamentado numa
2.4.2.20 Análise de Sensibilidade representação lógica de relações que formam
Estudo da incidência relativa de uma variável a estrutura de um sistema e que visam
explicativa sobre o resultado de uma reproduzir, de um modo mais ou menos
previsão. simplificado, o funcionamento desse sistema.
Um modelo de simulação diz-se estático
quando representa apenas o funcionamento
2.4.2.21 Métodos Formais de Previsão do sistema num corte temporal; diz-se
Métodos baseados na recolha e análise dinâmico quando integra os processos de
sistémica de dados estatísticos e/ou de evolução e/ou de reprodução do sistema. A
opiniões de peritos. importância destes modelos decorre da
impossibilidade ou do custo excessivo de
2.4.2.22 Métodos Quantitativos experiências sobre o próprio sistema.
Métodos formais que utilizam as matemáticas
para tratar sistemicamente a informação do Nota: Algumas variações dentro do modelo
passado a fim de identificar e avaliar relações podem ser deterministas mas,
funcionais, estáticas ou dinâmicas com o noutros contextos de previsão, serão
objectivo de fornecer as previsões que podem geralmente estocásticos com
servir de base a uma decisão futura. repartições de probabilidade que
descreverão igualmente a resposta.
2.4.2.23 Métodos Qualitativos Um exemplo bem conhecido é a
Métodos formais que implicam a utilização do simulação que utiliza o método dito
julgamento humano para transformar uma de Monte Carlo.
informação qualitativa em estimativa
quantificada. 2.4.2.31 Modelo de Optimização
Modelo que descreve um sistema ou um
2.4.2.24 Métodos Autoprojectivos ( Métodos problema de tal forma que a aplicação de um
Univariantes) processo analítico rigoroso a sua
Métodos quantitativos que utilizam uma única representação permite fornecer a melhor
série cronológica na qual o modelo assenta solução para um objectivo dado, no interior de
na suposição de uma continuidade do um conjunto de restrições associadas a esse
esquema histórico. Trata-se de uma técnica objectivo.
de extrapolação, quer por simples projecção
das tendências históricas, quer por aplicação
de fórmulas derivadas ou de modelos
matemáticos ou de melhores dados de
estimativa.
23
Secção 3
BALANÇOS ENERGÉTICOS
___________________________________________________
3.2 Metodologia
3.3 Abastecimento
3.5 Consumos
25
3.1.1
27
3.1.4
28
3.2.2
29
3.3.3
instalações.
3.3.2 Produção Primária de Energia
Extracção de energia obtida na natureza e, Nota 1: Se toda essa energia (por exemplo, a
por extensão, produção de certas energias electricidade ou o calor) não for
derivadas (electricidade dita primária). autoconsumida, pode, em certos
Distinguem-se assim: casos, ser vendida em condições
- a produção primária de combustíveis: contratuais a terceiros.
produção referida às quantidades de
combustíveis extraídos, produzidos ou Nota 2: A electricidade (ou o calor)
recolhidos para fins energéticos, autoproduzida é, por vezes, difícil de
avaliados após eliminação das matérias contabilizar nos balanços, ou porque
inertes neles contidas (para o gás se trata de pequenas instalações
natural é preciso excluir os “lâchers”, os sobre as quais ainda não existem
queimados, a reinjecção, etc.). Nesta dados, ou – e é este o caso mais
rubrica entram os produtos de importante – porque não se pode
recuperação utilizados para as centrais separar a utilização directa das
térmicas e os produtos animais ou formas de energia fornecidas da sua
vegetais combustíveis, na medida em utilização para a produção de
que eles não sofreram ainda qualquer electricidade ou de calor.
transformação energética;
- e a produção primária de electricidade: Nota 3: Este agregado diz respeito, tanto
por convenção, denomina-se geralmente quanto possível, à rubrica de
energia eléctrica primária aquela que transformação de energia.
provém de centrais hidráulicas e
nucleares bem como a energia eléctrica 3.3.5 Importações
de origem fotovoltaica, eólica ou Quantidades de energia primária ou derivada
geotérmica. que entram no território nacional (fronteiras
Contudo se estas formas de energia já estão políticas e não alfandegárias), com exclusão
contabilizadas como fontes primárias (por das energias em trânsito.
exemplo num ponto de energia renovável)
existe risco de dupla contabilização. No caso Nota 1: Os dados relativos às importações
do nuclear, existe o mesmo risco se se são em geral provenientes das
contabiliza como energia primária o calor declarações dos importadores;
nuclear produzido pelo reactor. podem pois diferir dos dados
As soluções adoptadas para evitar estas estabelecidos pelos serviços das
duplas contabilizações podem ser diferentes alfândegas que figuram nas
conforme os países. estatísticas do comércio externo.
30
3.4.1
31
3.5.4
32
Secção 4
USOS DA ENERGIA
___________________________________________________
33
4.1.1
Os termos energéticos foram sempre melhor Num último sub-capítulo, foram catalogados, a
classificados e definidos ao nível da produção, do título de exemplo, alguns dos processos mais
transporte e da distribuição da energia do que ao comuns de equipamentos industriais
nível da sua utilização. Isso foi, sobretudo, devido frequentemente grandes consumidores por se
às diferenças de organização e institucionalização afigurar útil dar-lhes uma definição neste
entre produtores e consumidores. A importância dicionário. A sua enumeração não invalida em
assumida pela gestão da procura e sobre a nada a enorme variedade de usos que é
economia energética torna contudo cada vez mais indispensável catalogar para apreciar
necessário um esforço de classificação também ao qualitativa e quantitati v a m e n t e as
nível dos usos e isto por várias razões: necessidades de energia útil, cujo nível de
pormenor depende do sector económico, da
1) O estabelecimento de balanços da energia zona geográfica, do grau de desenvolvimento,
útil não pode conceber-se senão a partir de etc.
um bom conhecimento dos usos e do parque
dos equipamentos utilizadores.
4.1 Termos Gerais
2) As políticas energéticas devem apoiar-se,
entre outras coisas, numa análise da procura 4.1.1 Utilização Energética
que se apoia também em inquéritos ao Utilização de energia, primária ou derivada,
consumo e em estudos sobre as condições para a produção de energia útil (ver 3.1.1, Nota
da sua evolução. 2 – Balanço e, num sentido mais amplo, 4.1.6 -
Consumo de Energia).
3) As nomenclaturas que servem de base às
estatísticas e a linguagem utilizada pelos Nota: Para fins de estatística, as utilizações
inquéritos devem ser coerentes, adaptadas energéticas são muitas vezes
aos tipos de inquéritos a efectuar, sem deixar decomp o s t a s em grupos de
subsistir qualquer ambiguidade na extracção consumidores (agricultura, indústria,
dos dados permitindo recolher informações doméstico, comércio e serviços,
significativas, tendo em conta os usos e os transportes, etc.). A avaliação é por
equipamentos, determinantes para a análise vezes também efectuada em função
dos consumos actuais e para o estudo das do modo de utilização da energia
possibilidades de substituição. (usos térmicos, mecânicos, químicos,
iluminação, etc).
4) A fiabilidade dos inquéritos sobre os
consumos e as suas determinantes, as 4.1.2 Utilização Não-Energética
possibilidades de comparação e de Utilização de produtos energéticos, primários
desagregação assentam essencialmente na ou derivados, para fins não-energéticos.
precisão das nomenclaturas utilizadas nos
questionários e nos quadros resultantes do 4.1.3 Utilização Substituível
seu escrutínio. Utilização de energia na qual a fonte ou o
produto energético em causa pode ser
A necessidade de definir sem ambiguidade os substituído por outro (ver 5.6.1 - Substituição).
termos usados ao nível das utilizações da energia
parece indiscutível. Resta saber como classificá-los, 4.1.4 Utilização Específica, Cativa ou Não
evitando as enumerações intermináveis e Substituível
forçosamente incompletas dos equipamentos, Utilização de energia em aplicações na qual a
materiais e aparelhos, tendo em conta porém os forma de energia utilizada não pode ser
aspectos q ualitativos (preferências dos substituída por outra, ou não poderia sê-lo
consumidores ou, muito simplesmente, modalidades senão em condições demasiadamente
de consumo) e quantitativos (parques de aparelhos, exigentes.
consumo de energia final, necessidades de energia
útil sob as suas diferentes formas). 4.1.5 Utilização Interruptível
É uma tarefa tipológica difícil, sem quadro Utilização de energia geralmente da rede
conceptual ideal. Por simplificação e para facilitar as (frequentemente gás ou electricidade) cujo
referências, a abordagem adoptada enquadra os fornecimento pode ser interrompido por acordo
termos nos seguintes grupos: com o consumidor, total ou parcialmente.
− termos gerais; Nota: Fala-se também de consumo
− termos relacionados com os modulável quando o fornecedor pode
consumidores e seu comportamento; fazê-lo contribuir para regularizar a
− termos relacionados com o fornecimento curva de carga (ver 1.3.21).
de energia;
35
4.1.7
36
4.2.5
37
4.3.10
38
4.4.1.9
4.4.2 Usos nos Aparelhos Domésticos Nota 2: Existe ainda, por vezes, a iluminação a
Utilização de energia em aparelhos e gás, a petróleo, etc.
equipamentos domésticos do sector residencial
e terciário, destinados a usos essencialmente 4.4.7 Usos em Comunicações
mecânicos, térmicos ou mistos. Utilização de energia especificamente eléctrica
para as comunicações, as telecomunicações e
4.4.3 Usos Mecânicos a informática.
Utilização de energia para a produção de
trabalho mecânico, fixo ou móvel, destinado a 4.4.8 Usos em Escritórios e em Reprodução
reforçar ou a substituir o trabalho humano e a Utilização de energia pelas máquinas de
força animal. escritório, de reprodução e de impressão.
4.4.3.1 Usos Mecânicos para a Agricultura, Nota: Estas máquinas transformam a energia
Silvicultura e Pesca recebida em energia mecânica,
Utilização de energia em trabalhos agrícolas, luminosa ou em calor.
silvícolas e a pesca, tais como máquinas
agrícolas, bombagem, etc. 4.4.9 Usos Ionisantes
Utilização de energia especificamente eléctrica
4.4.3.2 Usos Mecânicos para a Indústria e o para a irradiação das pessoas e da matéria.
Artesanato
Utilização de energia em máquinas-ferramenta Nota: Estas utilizações encontram-se em
múltiplas para a execução, fabrico e medicina, no controlo não destrutivo da
condicionamento de produtos, etc. matéria, na indústria alimentar e das
matérias plásticas, etc.
4.4.3.3 Usos de Construção Civil
Utilização de e n e r g i a em máquinas de 4.4.10 Laser (Raios Laser)
construção civil, em trabalhos de escavação e O laser é um dispositivo que amplifica ou emite
aterro, de preparação de agregados de betão, a luz coerente produzida pela emissão de
de revestimento, etc. impulsos luminosos provenientes de átomos ou
de moléculas, levados previamente a um nível
4.4.3.4 Usos de Manutenção e de Levantamento energético instável e excitados por uma onda
Utilização da energia para deslocar cargas por luminosa cujas características determinam a
meio de mecanismos de manutenção e de frequência e a fase.
levantamento.
Nota: Devido às suas excepcionais
4.4.4 Usos em Transporte características para o transporte de
Utilização de energia nos meios de transporte energia e de informações, os raios
terrestres, tais como pelo caminho-de-ferro, por laser têm inúmeras aplicações:
estrada e por cabo, nos transportes por água − Trabalho dos metais (furação,
(marítimos, fluviais e lacustres) e nos corte, fresagem e aquecimento);
transportes aéreos, utilizados para a circulação − Micromecânica (moldagem,
de pessoas e de mercadorias. litografia, impressão);
39
4.5.1
40
4.5.3.1
Caldeira na qual o calor é produzido segundo a Forno no qual a abóbada é estudada para
técnica de combustão em leito fluidificado (ver reflectir o calor recebido sobre a soleira e os
5.6.5). metais a tratar.
41
4.5.7
42
4.5.15.1
43
Secção 5
GESTÃO DA ENERGIA
___________________________________________________
45
5.1.1
47
5.2.2
48
5.2.8
49
5.3.4
50
5.4.3
51
5.5.10
Central térmica na qual todo o vapor
combustíveis de fraco valor calorífico, tendo produzido nas caldeiras passa nos turbo-
em vista manter a combustão. O combustível geradores para a produção de electricidade,
de apoio pode ser também utilizado no início mas prevista de tal maneira que o calor pode
do processo, tendo a designação de energia ser extraído em certos pontos da turbina e/ou
de arranque. a partir do respectivo escape da turbina como
calor de baixa--pressão e utilizado para
5.5.9 Recompressão Mecânica do Vapor alimentar processos industriais, para o
Método de reutilização do calor latente, por aquecimento urbano, etc.
exemplo nos evaporadores, onde o vapor de
baixa-pressão ou o vapor de escape é levado Nota 1: A electricidade e o calor fornecidos
a uma pressão superior por compressão, por constituem produtos de base e as
exemplo, num turbocompressor. quantidades fornecidas podem ser
Designa-se por termo-compressão um complementares; a produção principal
processo análogo no qual o vapor de baixa- pode ser a do vapor ou a da
pressão ou o vapor rejeitado é levado a uma electricidade, segundo a procura.
pressão mais elevada por mistura com o
vapor de alta- -pressão num injector. Nota 2: A produção combinada calor-electri-
cidade pode ser obtida a partir de
5.5.10 Incinerador uma turbina a gás ou a partir de
Equipamento no qual são queimados e motores de combustão interna
calcinados resíduos combustíveis semi- destinados à produção de
sólidos, líquidos ou gasosos, que deixa electricidade. O calor é obtido por
resíduos sólidos contendo pouco ou nenhum recuperação no escape ou noutro
material combustível. ponto do ciclo. Neste caso, o calor
assim obtido considera-se como um
subproduto.
5.6 Economias de Energia Obtidas por
Mudanças de Estrutura e por Nota 3: A co-geração corresponde a um
Utilização de Novos Sistemas conceito que não é obrigatoriamente
associável a uma central, na
5.6.1 Substituição (1) acepção de um equipamento de
Utilização de uma instalação, de um potência elevada para abastecer
processo, de um produto ou de um serviço, consumos importantes. Na realidade,
necessitando menos energia ou menos há equipamentos de co-geração de
quantidade de um certo tipo de energia para o pequena e muito pequena potência
seu funcionamento ou para a sua realização (são já vulgares os de poucas
do que aquela que teria sido necessária na dezenas de kW).
prática corrente, sem redução da qualidade
do produto ou do serviço. 5.6.4 Central de Ciclo Combinado
Substituição (2) Central eléctrica compreendendo um gerador
Utilização de uma forma de energia diferente com turbina a gás cujos gases de escape
daquela que se emprega habitualmente num alimentam uma caldeira utilizando efluentes
processo ou num serviço particular nos casos térmicos (podendo esta última ser prevista ou
em que considerações técnicas, económicas não com queimadores suplementares) e onde
ou de abastecimento tornam esta substituição o vapor produzido na caldeira é utilizado para
vantajosa ou necessária. o funcionamento de um turbo-gerador com
turbina a vapor.
Nota: Os dois casos indicados podem
ocasionalmente comportar a Nota: Podem existir variantes do ciclo de
substituição de uma forma de energia base e o gás para a câmara de
por uma quantidade relativamente combustão da turbina a gás pode ser
mais elevada de uma outra forma de produzido numa instalação de
energia (menos cara, mais abundante gaseificação de carvão. Podem citar-
ou menos nobre). se outras combinações sinergéticas
do ciclo de
5.6.2 Sistema de Energia Total produção de electricidade: por
Um sistema de energia total é concebido para exemplo, a produção diesel-vapor,
alimentar com electricidade, com calor ou com mercúrio-vapor, metal líquido-vapor,
frio um edifício isolado, um complexo de gás- -fluido orgânico e vapor-
edifícios ou uma fábrica, pondo em jogo um fluido orgânico.
único combustível. Note-se que o combustível de um
ciclo de gás (simples ou em ciclo
Nota: A tecnologia actual é limitada combinado) pode também ser líquido.
principalmente a sistemas nos quais
o gás e o petróleo constituem o único 5.6.5 Combustão em Leito Fluidificado
combustível utilizado. Processo de combustão no qual o leito do
combustível associado às partículas não
5.6.3 Central de Produção Combinada (Co- combustíveis se mantém num estado de
-geração) suspensão por meio de um fluxo ascendente
52
5.6.7
53
Secção 6
55
6.1
6.1.2 Espectroscopia
Método de análise química que permite
Muitos termos referentes às técnicas de caracterizar espécies químicas diferentes por
instrumentação e de controlo são usados em meio do espectro - tipo e intensidade das
inúmeros e variados campos de actividade. Podem riscas espectrais - que lhes está associado
encontrar-se as definições destes termos em em determinadas condições de excitação
glossários, dicionários internacionais e livros energética. Na maioria dos casos, trata-se de
especializados. uma emissão electromagnética cuja
Os termos seleccionados neste capítulo são intensidade varia com a frequência,
considerados como mais específicos e importantes caracterizando-se o espectro por picos de
para os assuntos ligados à energia. intensidade cuja posição é característica da
Por outro lado, para os problemas de segurança é espécie química. Em função da banda de
necessário consultar as organizações que emissão, distingue-se a espectroscopia do
trabalham as normas internacionais que se ocupam infravermelho, do visível, do ultra violeta, de
de regulamentos, etc. (por exemplo, para raios X e de raios γ.
pormenores dos sistemas e das instalações, no Existem também, entre outras, a
que respeita a problemas de protecção contra espectrometria de massa que é um processo
descargas eléctricas, consultar as normas de separação e medida de fragmentos iónicos
internacionais apropriadas, tais como as de moléculas, classificados de acordo com a
publicações da Comissão Electrotécnica relação massa/carga e a espectroscopia de
Internacional, etc.) ressonância magnética nuclear que analisa as
Além disso, os termos de segurança relacionados variações de intensidade de um campo
com uma forma específica de energia podem magnético ao qual se submete uma molécula.
encontrar-se na Secção deste glossário que dela Se se tomar como critério as espécies
se ocupa. químicas a analisar, distinguem-se igualmente
a espectroscopia atómica que permite
caracterizar os átomos de um cristal ou de
6.1 Instrumentação e Técnicas Usadas uma molécula e a espectroscopia molecular
para Fornecer Dados que permite caracterizar moléculas ou grupos
Fundamentais para Fins de químicos.
Controlo
6.1.3 Análise Electroquímica
Conjunto dos métodos que utilizam as
A. TÉCNICAS propriedades electroquímicas de espécies em
solução com o fim de as dosear ou de as
6.1.1 Cromatografia caracterizar. Eles envolvem reacções de
Processo de separação que se baseia na oxidação-redução entre as espécies e um
distribuição dos componentes de uma mistura eléctrodo e tomam em conta as duas
por duas fases: uma fase estacionária sólida grandezas físicas que são o potencial e a
ou líquida e uma fase móvel que percorre a intensidade da corrente nesse eléctrodo, as
anterior e que pode ser líquida ou gasosa. Os quais estão relacionadas com a natureza e a
fenómenos fisico-químicos que se concentração da espécie química
estabelecem entre as duas fases, quando em electrolisada.
presença de uma mistura de substâncias, As principais técnicas são: a potenciometria,
podem ser, entre outros, de adsorção, a amperometria, a polarografia e a
partilha, permuta e exclusão molecular. coulometria.
A condutimetria, que mede a condutância de
6.1.1.1 Cromatografia em Fase Líquida uma solução, a qual está linearmente ligada à
Cromatografia em que a fase móvel é um concentração das espécies iónicas presentes
líquido que serve igualmente de solvente. A na solução, é também considerada como um
fase estacionária pode ser um sólido método de análise electroquímica.
(cromatografia de adsorção ou de permuta
iónica), um gel poroso no interior do qual, em 6.1.4 Análise por Activação
função da dimensão das suas moléculas, os Método sensível da análise química capaz de
constituintes da mistura penetram mais ou detectar a presença de vários elementos
menos (cromatografia de exclusão molecular) numa amostra, baseado na identificação e
ou um líquido não miscível com a fase móvel medição das radiações características
(cromatografia de separação ou de partição). emitidas pelos nuclídeos formados por
irradiação do material.
6.1.1.2 Cromatografia em Fase Gasosa
Cromatografia em que a fase móvel é um 6.1.5 Calorimetria
gás. A fase estacionária é ou um líquido Medição da quantidade de calor envolvida em
(cromatografia de partilha) ou um sólido vários processos tais como as reacções
(cromatografia de adsorção). A mistura deve químicas, a mudança de estado e a formação
estar sob a forma gasosa; se for um líquido
57
6.1.7
de soluções ou na determinação do poder princípio se baseia na variação de resistência
calorífico. de dois metais condutores ou semi-
condutores.
6.1.6 Granulometria
Operação de medição das dimensões e da 6.1.13 Dosímetro
distribuição das partículas de um corpo Aparelho de medição da dose ou da taxa da
granulado. dose de radiação.
58
6.1.18.2
6.1.23 Geofone
6.1.18.2 Magnetómetros Relativos Captor que é usado na prospecção sísmica
Aparelhos que têm de ser comparados com terrestre para receber as ondas reflectidas ou
os aparelhos absolutos de um observatório refractadas pelas camadas geológicas,
com o fim de determinar as respectivas convertê- -las em sinais eléctricos e transmiti-
constantes de calibração. las a dispositivos de filtração e de registo
(ver 9.2.26).
6.1.18.3 Variómetros
Concebidos para comparar valores 6.1.24 Hidrofone
simultâneos de campos magnéticos distintos. Captor usado na prospecção sísmica
marítima para receber as variações de
6.1.19 Gravímetro pressão induzidas e convertê-las em sinais
Aparelho utilizado para medir a intensidade do eléctricos.
campo gravitacional. Distinguem-se:
6.1.25 Escovilhão (“Pig”)
6.1.19.1 Gravímetros Absolutos Aparelho cilíndrico, esférico ou oblongo,
Que medem o tempo de queda livre de um propulsionado numa canalização por meio de
corpo. um fluido que circula e que pode ser ar, gás
ou líquido sob pressão. É usado para limpar a
6.1.19.2 Gravímetros Relativos superfície interna das canalizações, para
Utilizados para determinar as variações do separar lotes de produtos diferentes ou
campo gravitacional comparando os valores registar diferentes parâmetros sobre o estado
determinados em dois locais. da canalização. Os pigs são introduzidos e
recuperados em câmaras denominadas
6.1.20 Dinamómetro estações de pigs e propulsionados pela
Aparelho de medição de uma força em dois pressão de um fluido.
locais.
6.1.26 Amostrador de Grande Débito
Dispositivo de colheita de amostras utilizado
Nota: Os dinamómetros funcionam quer por para medir a concentração de partículas no
oposição de uma força conhecida à ar, recolhendo-as sobre um filtro.
força a medir (o dinamómetro deste
tipo mais conhecido é a balança) ou Nota: Um amostrador de fita é um
pela elongação de um dispositivo que dispositivo usado para a medida
pode gerar uma força variável óptica das partículas, recolhendo-as
directamente proporcional a uma num filtro de fita.
outra grandeza mensurável (os
principais dinamómetros deste tipo 6.1.27 Termitância
são os dinamómetros de pêndulo, de Resistência geralmente fabricada com um
corda, de corda vibrante, material semicondutor que tem um elevado
piezoeléctricos, etc.). coeficiente não linear de temperatura negativo
(coeficiente que varia inversamente com a
6.1.21 Aparelhos de Medição das Grandezas temperatura). Pode ser usada para medir as
Eléctricas variações de temperatura.
Além dos diversos contadores de energia
(contadores de tarifa simples ou múltipla, 6.1.28 Transdutor
contadores de energia activa, reactiva e Aparelho que transforma um determinado
aparente) existem em electrotecnia múltiplos parâmetro (por exemplo, a pressão) noutro
aparelhos de medição e de controlo das sinal, tal como a tensão ou a corrente
grandezas características da corrente eléctrica facilmente mensurável, cujo valor é
eléctrica, tais como os voltímetros (tensão), determinado pela amplitude do parâmetro.
os amperímetros (intensidade da corrente), os Pode tratar-se de um tipo especial de captor
wattímetros (potência activa), os varímetros (ver 6.1.22).
59
6.2.2
60
6.2.24
61
6.3.1
62
6.3.11
63
6.3.28
Instalação que se compõe de reservatório ou 6.3.30 Amplificador de Paragem
garrafas de CO2, ligados a tubagens de Dispositivo, cujas entradas representam o
distribuição protegidas contra a corrosão e parâmetro a controlar, que produz um sinal de
calculadas para evitar a congelação na altura saída amplificado com um factor
da expansão, e de dispositivos de dispersão. predeterminado. Deste modo, este sinal de
O dióxido de carbono actua por “asfixia”, saída pode ser melhor utilizado para
substituindo o ar por um gás inerte. Aplica-se desencadear o procedimento de paragem da
em locais estanques. instalação se atingir um valor fixado
antecipadamente.
6.3.22 Dispositivo Resistente ao Fogo
Aparelho concebido de modo a não arder ou a
não ser danificado quando sujeito à acção
das chamas, durante um tempo e um limite de
temperatura predefinidos.
64
Secção 7
AMBIENTE
___________________________________________________
65
65
7.1.1
67
7.1.10
ou industriais de que, em qualquer dos casos,
7.1.10 Emissão a produção diária não exceda 1100 litros, por
Descarga de qualquer substância no meio produtor.
ambiente. Designa-se por “fonte”, o ponto em
que a descarga se produz. 7.1.19 Resíduos Industriais
O termo pode ainda ser aplicado ao ruído, à Resíduos gerados em actividades ou
vibração, à radiação, ao calor, etc., sendo processos industriais, bem como os que
utilizado para descrever a rejeição e o resultam das actividades de produção e
respectivo débito. distribuição de electricidade, gás e água.
68
7.1.25
Têm como objectivo controlar os níveis de mesmo tipo de resíduos pode ser objecto de
concentração de substâncias poluentes nas mais do que uma operação de tratamento.
proximidades de importantes fontes de
poluição. Trata-se habitualmente de estações 7.1.33 Reciclagem e Reutilização
fixas situadas em zonas com várias fontes de Utilização dos materiais obtidos a partir dos
poluição. resíduos como matérias, num processo
económico. A reciclagem e a reutilização
podem também dizer respeito aos produtos
7.1.25 Concentração de Ponta acabados que tenham sido eventualmente
Valor máximo da concentração em poluentes, considerados como resíduos ou produtos
medido para um determinado período e para rejeitados pelo processo (ver 5.5.4 e 5.5.5).
um determinado local.
7.1.34 Substância Biodegradável
7.1.26 Efeitos Tóxicos dos Poluentes Substância que pode ser degradada por
Distinguem-se: acção de um processo biológico.
− os efeitos letais: que provocam a morte
por intoxicação directa; 7.1.35 Indicador Biológico de Poluição (Indicador
− os efeitos subletais: que não implicam Ecológico)
directamente a morte mas podem afectar o Organismo vivo ou uma sua parte utilizado
crescimento, a reprodução ou a para detectar ou medir um poluente. Os
actividade; organismos vivos que integram o ecossistema
fornecem, pela sua presença ou pela sua
− os efeitos agudos: que provocam um ausência ou ainda pelas modificações que
efeito (geralmente a morte) num período sofrem, uma boa medida da qualidade do meio
de tempo relativamente curto; e das suas variações.
− os efeitos crónicos: que provocam um
efeito (letal ou subletal) num período de 7.1.36 Ecologia
tempo prolongado. Ciência que estuda as relações entre os
organismos vivos e o seu ambiente.
7.1.27 Efeito Sinergético
Fortalecimento dos efeitos individuais, 7.1.37 Fauna
qualitativos ou quantitativos, de duas ou mais Todos os animais associados a um
substâncias após a sua associação, de tal determinado habitat, área ou período.
modo que os efeitos da associação são
superiores à soma dos efeitos individuais. 7.1.38 Flora
Todas as plantas associadas a um
7.1.28 Difusão e Dispersão dos Poluentes determinado habitat, área ou período. As
Ocorrência que se traduz na redução bactérias são consideradas como
progressiva da concentração dos poluentes. pertencentes à flora.
À difusão e dispersão (DD) dos poluentes no
ambiente, opõe-se um outro conceito que é o 7.1.39 Hidráulica
de os concentrar e de os conter (CC) quando Ramo da ciência que estuda as propriedades
isso é possível ou desejável. mecânicas da água e a sua aplicação à
engenharia.
7.1.29 Princípio do “Poluidor-Pagador”
Princípio segundo o qual o responsável pelos 7.1.40 Hidrologia
danos ou agressões ao ambiente deve Estudo científico da água na Natureza: suas
suportar os custos correspondentes às propriedades, distribuição e comportamento.
medidas para a sua correcção. Ciência que estuda a ocorrência, circulação e
distribuição da água e sua interligação com o
7.1.30 Depuração das Emissões ambiente.
Eliminação de todas as substâncias nocivas
provenientes dos processos industriais com o 7.1.41 Ciclo Hidrológico
objectivo de evitar ou reduzir a emissão de A água circula continuamente entre a
poluentes para o ambiente (ar, água, solo). superfície terrestre e a atmosfera num
processo designado por ciclo hidrológico.
7.1.31 Eliminação dos Resíduos Este ciclo, também conhecido por ciclo da
Evacuação dos resíduos que teoricamente água, é um dos processos básicos na
não se destinam a outras utilizações, ainda Natureza. Sob a influência do calor do Sol, a
que na prática possam vir a ser reutilizados água dos oceanos, rios, lagos, solos e
(por exemplo: extracção de biogás). vegetação evapora, tornando-se vapor de
água. Ao aumentar na atmosfera, o vapor de
7.1.32 Tratamento dos Resíduos água, arrefece, voltando ao estado líquido ou
Operações destinadas a modificar as mesmo sólido, formando as nuvens. Quando
características físicas, químicas ou as gotículas de água ou os cristais de gelo
biológicas ou a composição dos resíduos, no atingem uma determinada dimensão,
sentido de os neutralizar, os tornar precipitam para a superfície da terra sob a
inofensivos, melhorar a segurança do seu forma de chuva ou neve.
transporte, permitir a recuperação ou o Uma vez no solo, parte da água infiltra-se no
armazenamento e reduzir o seu volume. Um solo, sendo absorvida pelas plantas ou
69
7.1.43
70
zonas: a troposfera, a estratosfera. a Estado de obscuridade atmosférica que se
mesosfera, a termosfera e a exosfera. deve à presença de finas partículas de
poeiras em suspensão. Estas partículas são
7.2.5 Hidrosfera tão pequenas que não podem sentir-se ou
Parte do globo terrestre que inclui tanto os ver-se individualmente, à vista desarmada.
oceanos, os mares, os lagos e os cursos de
água, como as águas subterrâneas. 7.2.13 “Scavenging”
Eliminação dos poluentes da atmosfera por
7.2.6 Litosfera um processo natural.
Zona que forma a camada superficial
envolvente do globo terrestre. A sua 7.2.14 Efeito de Chaminé
espessura não ultrapassa geralmente os 150 Fenómeno que consiste no movimento
km e é caracterizada pela sua rigidez. ascendente de uma massa localizada de ar
ou de outros gases devido a diferenças de
temperatura.
71
7.2.7
72
7.3.26
73
7.3.37
Relação entre a quantidade de partículas
retidas por um separador e as que penetram
7.3.35 Separador Electrostático (Despoeirador nele (expressa geralmente em percentagem).
Electroestático/ Electrofiltro)
Dispositivo utilizado para captar a poeira em 7.3.41 “Mercaptans” (Tiois)
suspensão. As partículas arrastadas pelo gás Família de compostos orgânicos do enxofre
recebem uma carga eléctrica, as partículas com um cheiro desagradável e forte que
carregadas são captadas por eléctrodos persiste mesmo com uma fraca concentração
colectores e a remoção das partículas é no ar. São emitidos quando se dá a
efectuada por vibração ou batimento. decomposição da matéria orgânica, pelos
esgotos, pelas indústrias alimentares, pelas
7.3.36 Separador Húmido (Despoeirador Húmido) fábricas de papel ou instalações petrolíferas,
Dispositivo no qual as pequenas partículas etc.
são separadas do gás que as arrasta por
contacto directo com gotículas líquidas ou 7.3.42 Luta Contra os Cheiros
por adesão às paredes do separador. Os cheiros são uma das manifestações mais
evidentes da poluição atmosférica. Diversas
Nota: Existem vários tipos de separadores técnicas são utilizadas para impedir as fontes
húmidos: com pratos, de pulverização, de emissão de se transformarem numa fonte
do tipo venturi, etc. A sua principal de poluição.
vantagem é a de captarem
simultaneamente poeiras e poluentes
gasosos e o facto de poderem funcionar Nota: As instalações devem ser
com gases corrosivos inflamáveis ou concebidas de modo a reduzir à partida
explosivos. O seu principal os materiais com um cheiro potencial a
inconveniente é o grande consumo de níveis praticamente não detectáveis à
água com o risco de que a eliminação excepção dos materiais tóxicos inodoros
das lamas produzidas transforme o que, pelo contrário, se tornam odorantes
problema da poluição do ar num para permitir detectar as fugas (ver
problema de contaminação da água. Odorização - 9.6.29).
74
7.4.2
7.3.45 Ecótomo 7.4.6 Dose Geneticamente Significativa
Ás zonas de transição entre duas Parte da dose total recebida por uma
comunidades distintas, como por exemplo, determinada população (a partir de uma fonte
entre a floresta e a savana ou entre determinada) que pode ser suficientemente
comunidades de fundo rochoso e vasoso, dá- importante para ter efeitos de ordem genética.
se o nome de ecótomo. As zonas pantanosas
situadas entre uma zona alagada a as 7.4.7 Dose Total para uma População
formações terrestres circundantes e as Produto do número de indivíduos expostos a
formações arbustivas que marcam o limite uma fonte de radiações pela dose média por
entre a floresta e os campos, são exemplos eles absorvida.
de ecótomos. Neles, a fauna é mais rica e
mais abundante que as zonas adjacentes 7.4.8 Depósito Geológico
pois as espécies quase se misturam. Local subterrâneo de depósito final numa
formação estável tal como o sal, o granito,
etc. Geralmente, estes depósitos podem
7.4 Poluição Radioactiva, Acústica e armazenar resíduos contendo radiações alfa
Térmica ou de elevada radioactividade.
75
7.5.4.1
solos de produtos solúveis sob a acção das clorados, constituindo substâncias
águas que circulam de cima para baixo. inicialmente utilizadas em óleos isolantes,
muito persistentes no ambiente, com alto grau
7.5.3 Descarga de Óleos Usados de bioacumulação e efeitos tóxicos muito
Resíduos oleosos de actividades de ordem significativos.
industrial ou doméstica descarregados no
meio natural que poluem gravemente. 7.5.5 Dioxinas
São substâncias invisíveis, inodoras e
bioacumuláveis, com elevado potencial de
Nota: Os óleos residuais poluem os cursos agressividade para a saúde pública quando
de água devido à sua lentidão de em forte concentração.
oxidação pelos mecanismos biológicos, As dioxinas englobam cerca de 220 diferentes
pelos aditivos tóxicos que podem conter substâncias químicas que têm o cloro como
e pela película impermeável que constituinte base.
constituem à superfície da água que
lhes reduz ou suprime as possibilidades Nota 1: As dioxinas são formadas sobretudo
de reoxigenação. nos processos de combustão. Em
situações naturais, as dioxinas
7.5.4 Metais Pesados encontram-se apenas em doses
Elementos, tais como o mercúrio, o chumbo, vestigiais, originadas pelos incêndios e
o selénio e o crómio, com uma massa atómica queima de madeira. Com a produção de
elevada. Neles se incluem também certos produtos químicos, pesticidas, a
frequentemente o arsénio, o berílio, o queima de resíduos, bem como os
manganésio, o zinco, o cobre, o níquel, o processos de fundição de metais e de
cádmio, o tálio, o vanádio e o cobalto. Estes produção de papel, estes compostos
elementos cuja utilização é comum nos são libertados em maior quantidade.
processos industriais são frequentemente
descarregados no ambiente. Têm efeitos Nota 2: As produções absolutas destes
tóxicos cumulativos quando são ingeridos por compostos são muito pequenas. Se, por
organismos vivos e podem conduzir a exemplo, no caso dos metais pesados,
doenças profissionais se houver exposição as concentrações se medem em
aos mesmos para além dos limites de miligramas (10-3 gramas) ou microgramas
exposição máxima recomendáveis. (10-6 gramas) por metro cúbico, no caso
das dioxinas a unidade é o nanograma
(10-9 gramas) ou mesmo picograma (10-12
7.5.4.1 Chumbo gramas).
O chumbo tem uma larga utilização industrial
e comercial, estando presente, para além da Nota 3: A principal forma de fixação das
gasolina (como aditivo o tetraetil de chumbo), dioxinas é por via alimentar - cerca de
em diversas canalizações, em contentores de 90 por cento provém do leite, da carne e
gases e líquidos corrosivos, em tintas, em do peixe.
baterias e pilhas, cerâmicas, plásticos e
instrumentos de electrónica. 7.5.6 Lamas
Resíduos sólidos acumulados provenientes
7.5.4.2 Níquel de diversas categorias de água, quer
Metal usado sobretudo no fabrico de moedas, húmidos, quer misturados com um elemento
baterias e catalisadores, bastante inflamável líquido, em consequência de processos
e com enorme perigo de explosão e incêndio. naturais ou artificiais.
7.5.4.3 Crómio 7.5.7 Tratamento Prévio de Resíduos
Elemento com uma utilização muito Classificação ou separação dos resíduos
generalizada, desde as anodizações de antes do seu depósito definitivo ou do seu
alumínio, até à indústria têxtil (tinturarias) e tratamento em instalações especiais.
de curtumes, passando pelas gráficas, tintas
e fotografias, podendo aparecer sob a forma 7.5.8 Tratamento Físico dos Resíduos
trivalente (Cd III) ou hexavalente (Cd VI). Integra vários métodos de separação de
fases e solidificação, mediante os quais os
7.5.4.4 Manganês resíduos nocivos se fixam numa matriz inerte
Elemento usado, sobretudo, na fabricação de e impermeável. A separação de fases inclui
aço, e como novo aditivo das gasolinas. as técnicas muito utilizadas de inundação,
secagem de lodos em camadas e o
7.5.4.5 Mercúrio armazenamento em tanques, flutuação do ar
Elemento usado em termómetros, barómetros e várias técnicas de filtragem e
ou em equipamentos electrónicos, em centrifugação, adsorção, vazio, destilação
superfícies espelhadas e na produção de extractiva e azeotrópica. Os processos de
alguns produtos químicos e pesticidas. fixação ou de solidificação (que converte os
resíduos em material insolúvel e duro) são
7.5.4.6 PCB e PCT utilizados geralmente como tratamento
Abreviatura da família de compostos anterior à sua descarga em descarregadores.
orgânicos dos policloretos bifenílicos e Estas técnicas consistem em tratar os
policloretos trifenílicos. São hidrocarbonetos
76
7.5.12
resíduos com vários reagentes, reacções de classificação pode ser feita no mesmo local
polimerização, ou misturar os resíduos com em que se produziu o resíduo ou em
aglomerantes orgânicos. instalações especiais para o seu tratamento.
77
7.5.22
a 60 ºC havendo a degradação das
lenhinas e das celuloses e (IV) 7.5.26 Desflorestação
maturação - estabilização do É o processo de abate de árvores cujo
composto número não é reposto. A desflorestação, em
3º Preparação do produto e sua grandes extensões, tem um impacto
comercialização. profundo em problemas de ambiente global,
como poluição atmosférica e aquecimento
7.5.20 Subsidência global.
Modificação da superfície do solo (geralmente
aluimento ou afundamento) como 7.5.27 Desertificação
consequência de actividades mineiras ou da É o processo através do qual a terra fértil se
extracção de produtos energéticas tais como transforma em deserto e que ocorre quando
o carvão, o petróleo, o gás natural ou os se torna, pelo menos, 10 % menos produtiva
fluidos geotérmicos. do que era em termos de agricultura.
Normalmente ocorre em resultado de
7.5.21 Sismos Provocados pelo Homem modificações no padrão de chuvas. Mas a
Movimentos sísmicos resultantes da acção humana pode também ser responsável
intervenção humana na crusta terrestre - com o abate de árvores , por exemplo.
quando têm lugar actividades mineiras tais
como a extracção de carvão, de petróleo, de
gás natural ou o aproveitamento de energia 7.6 Poluição das Águas
geotérmica.
7.6.1 Tratamento das Águas Poluídas
Tratamento que permite eliminar os principais
Nota: Estes sismos antropogéneos são poluentes contidos nas águas poluídas
geralmente desencadeados pela (partículas sólidas em suspensão, óleos e
alteração das tensões numa parte da gorduras, matérias orgânicas, metais
crusta terrestre; o estado das tensões dissolvidos e produtos tóxicos). A colheita e
antes da intervenção tem um papel o tratamento dessas águas são efectuados
essencial. Numa zona de grande em redes e instalações que variam com o tipo
actividade sísmica natural, podem ser e o nível de poluição.
desencadeados sismos antropogéneos
mais violentos do que noutra em que não 7.6.2 Turvação
se tenha verificado qualquer actividade Redução da transparência de um líquido,
sísmica. Até agora, observaram-se devido à presença de matéria dissolvida ou
movimentos sísmicos devidos ao não.
emprego de explosivos para fracturação
de rochas, ao afundamento de galerias 7.6.3 Eliminação de Nutrientes
mineiras, na vizinhança de barragens e Processos biológicos, físicos e químicos
ainda por descarga sob pressão de utilizados nos tratamentos das águas e das
águas residuais em rochas fissuradas. águas residuais, sobretudo para eliminar
Julga-se também que a extracção de compostos azotados ou fosforados.
fluido geotérmico pode ter efeitos 7.6.4 Eutrofização
sísmicos, sem que haja uma certeza Enriquecimento da água, doce ou salgada,
acerca disso. por meio de nutrientes especialmente
compostos de azoto ou de fósforo, que
7.5.22 Revalorização de um Terreno aceleram o crescimento de algas e de formas
Reconversão dos terrenos (solo e água), mais desenvolvidas da vida vegetal.
após a sua utilização para fins energéticos,
com vista a uma exploração agrícola ou 7.6.5 Oligotrofia
florestal, ao aproveitamento das águas ou a Qualificação atribuída a massas de água
qualquer outra finalidade. Esta reconversão pobres em matérias nutritivas que contêm
inclui, nomeadamente, as operações de numerosas espécies de organismos aquáticos
regularização dos terrenos e posterior (cada uma delas em quantidade relativamente
transformação em terras de cultivo. pequena). Estas massas de água
caracterizam-se por uma grande
7.5.23 Regularização de um Terreno transparência, um importante teor de oxigénio
(Arroteamento) na sua camada superior e por sedimentos
Medidas tomadas com vista a tornar aptos geralmente de cor parda contendo poucas
para cultivo os terrenos (solo e água) matérias orgânicas.
previamente utilizados para fins energéticos.
7.6.6 Mesotrofia (Água Mesotrófica)
7.5.24 Recultivação de um Terreno Água num estado nutritivo intermédio que se
Conjunto de medidas tomadas no sentido se apresenta naturalmente ou é devida a um
assegurar uma produção agrícola duradoura enriquecimento nutritivo entre os estados
nos terrenos reconvertidos. oligotrófico ou eutrófico.
7.5.25 Aterro 7.6.7 Oxigénio Dissolvido (OD)
Operação de terraplenagem que consiste em Quantidade de oxigénio gasoso presente na
encher as partes vazias de uma formação água, expressa em proporção do volume da
com os resíduos que aí se colocam.
78
7.6.14
água (mg/l) ou quantidade de oxigénio na de petróleo bruto ou de produtos petrolíferos
água saturada (%). A diluição do oxigénio provenientes quer da descarga ou das
depende em grande parte da temperatura e da bancas de um navio, quer ainda de uma
salinidade da água. erupção de um poço submarino.
79
7.6.34
e a favorecer a sua agregação sob a forma a protecção das zonas sensíveis e facilita a
de flocos. recuperação do lençol.
80
Secção 8
COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS
___________________________________________________
8.2 Jazigos
8.3 Exploração
8.5 Características
8.6 Armazenagem
COMBUSTÍVEIS
SÓLIDOS
81
8.1.1
83
Usualmente os carvões betuminosos são
classificados em três grupos, quanto ao teor 8.1.16 Carvão Bruto
de voláteis: Baixo teor de voláteis (entre 9 Carvão não triado ou seleccionado.
%e
20 %), Médio (entre 20 % e 32 %) e Alto teor 8.1.17 Produto Tratado
de voláteis (entre 32 % e 49 %). Produto obtido a partir do combustível bruto,
por meio de processos de tratamento .
Nota: Considerando as dificuldades existentes na
delimitação entre carvões betuminosos e 8.1.18 Carvão Preparado
lignites, definidos em 8.1.10, podem ser Produto obtido a partir do carvão bruto que,
aplicadas as seguintes reacções de por processos de preparação tais como
identificação: classificação por calibragem, escolha,
Traço sobre uma folha de papel: preto. selecção, limpeza, tratamentos mecânicos,
Reacção ao ácido húmido com KOH: incolor, britagem, secagem e mistura, foi convertido
amarelo vinoso ou esverdeado, não em carvão apropriado para uma aplicação
avermelhado. específica.
Reacção à lignina com HNO3: nenhuma
coloração. 8.1.19 Carvão Classificado (Carvão Calibrado)
Carvão pertencente a uma determinada
8.1.10 Lignite classe granulométrica (ver 8.4.12).
Sedimento fóssil orgânico, combustível,
castanho a preto, com um poder calorífico 8.1.20 Carvão Seleccionado (Carvão Purificado)
superior abaixo de 24 MJ/kg, considerando a Carvão preparado contendo quantidades
substância sem cinzas, e com um conteúdo mínimas de impurezas (cinzas, enxofre) (ver
de água referido a uma temperatura de 30 ºC 8.4.9).
e uma humidade relativa do ar de 96 %, e
contendo alto teor de matéria volátil > 40 %, 8.1.21 Carvão Lavado
calculado na base “seca sem matéria mineral” Produto final enriquecido em carvão puro,
e com um valor médio do poder reflector da resultante de limpeza mecânica por via seca
vitrinite < 0,6 % sob imersão de óleo (8.5.7.). ou húmida.
8.1.22 Mistos
Nota: Considerando as dificuldades existentes na Produto da preparação do carvão, que devido
delimitação entre carvões e lignites, podem ao seu conteúdo em cinzas é de pobre
ser aplicadas as seguintes reacções de qualidade para ser comercializado, mas que
identificação: ainda contém demasiada matéria combustível
Traço sobre uma folha de papel: de castanho para ser depositado.
claro a castanho escuro.
Reacção ao ácido húmido com KHO: 8.1.23 Carvão de Qualidade Superior
coloração castanha. Carvão com um baixo teor de produtos de má
Reacção à lignina com HNO3: coloração de qualidade (estes são a soma do teor de água
laranja a avermelhada. e do teor de cinzas do carvão húmido).
8.1.11 Turfa 8.1.24 Carvão de Má Qualidade
Sedimento fóssil de origem vegetal, poroso ou Carvão com um teor mais elevado de
compacto, combustível, com um elevado teor produtos de má qualidade do que o carvão de
de água (até cerca de 90 % no estado bruto), qualidade.
facilmente riscável, de cor castanha claro a
castanho escuro. 8.1.25 Aglomerados (Briquetes, Bolas)
Combustível moído obtido por compressão,
8.1.12 Madeira após preparação preliminar de um
(ver 15.3.11). combustível de fina granulometria,
eventualmente misturado com um
8.1.13 Carvão de Madeira aglomerante. A dimensão dos aglomerados
(ver 15.3.10). assim como a sua granulometria podem ser
variáveis em função da sua utilização.
8.1.14 Resíduos Sólidos
Todos os resíduos sólidos provenientes dos 8.1.26 Coque
sectores doméstico e terciário, das Combustível sólido obtido a partir do carvão
instalações públicas, da indústria, etc. por pirólise, na ausência de ar.
Nota: Os resíduos da produção que podem ser 8.1.27 Coque de Alta Temperatura
reutilizados ou utilizados com finalidades Resíduo sólido obtido a partir da
térmicas são considerados como produtos coquefacção de carvões a temperaturas
residuais. superiores a 1000 ºC ou de lignites a
temperaturas superiores a 900 ºC.
8.1.15 Carvão Bruto Extraído 8.1.28 Coque de Baixa Temperatura (Semi-Coque)
Carvão bruto extraído do jazigo incluindo as Coque obtido por coquefacção de carvões a
diferentes impurezas e resíduos presentes temperaturas de 400 ºC a 600 ºC ou de turfa a
durante a extracção. temperaturas de 350 ºC a 550 ºC.
84
8.1.29
85
Materiais pedregosos existentes ou extraídos A classificação dos jazigos exploráveis,
de uma parte de um jazigo. condicionalmente exploráveis e dos jazigos
8.2.16 Terrenos de Cobertura (Terrenos Mortos) não exploráveis orienta-se segundo as
Conjunto de terrenos de materiais brutos condições de avaliação do momento. Devem
economicamente exploráveis situados acima ser indicados os critérios de classificação.
do jazigo.
8.3 Exploração
8.2.17 Espessura Explorável
Espessura de um corpo de jazigo que pode 8.3.1 Termos Gerais
ser, que foi explorada ou cuja exploração é
possível. 8.3.1.1 Mina
Conjunto das instalações utilizadas para a
8.2.18 Relação entre os Terrenos de Cobertura e o exploração subterrânea ou a céu aberto de
Carvão numa Exploração de Lignite um jazigo.
Relação entre a espessura vertical das terras
de cobertura e das camadas intermédias e a 8.3.1.2 Exploração de Desmonte
espessura vertical do leito ou dos leitos. A Instalação e disposição para a exploração de
espessura explorável do carvão é igual a um. um leito num maciço.
86
8.3.2.5
8.3.2.4 Drenagem
Conjunto das medidas que são tomadas para 8.3.2.15 Exploração em Paralelo
escoamento das águas que afluem ou que Método segundo o qual as bancadas sobre as
escorrem dos terrenos de cobertura e das quais circulam as máquinas de escavação
frentes de desmonte e, também, das zonas progridem paralelamente entre si no sentido
que circundam a exploração, a fim de impedir da exploração.
o afluxo de águas que possam comprometer a As bancadas de deposição dos produtos
estabilidade dos terrenos na mina e aumentar desmontados progridem geralmente da mesma
o teor de humidade da camada de forma.
combustível em exploração.
8.3.2.16 Exploração Rotativa
8.3.2.5 Rebaixamento do Nível Freático Método de exploração em que as bancadas
(Abaixamento do Nível das Águas) circundam os seus pontos de rotação ou
Evacuação, captação, bombagem e derivação rodeiam a zona de rotação.
das águas para baixar o nível da toalha
freática. São operações destinadas a garantir 8.3.2.17 Avanço Frontal
a segurança da mina a céu aberto, bem como Método em que a máquina escavadora
a condução da sua exploração. progride à medida que extrai o material ao
longo da frente de desmonte.
8.3.2.6 Coberturas (Decapagem, Escombros)
Conjunto de camadas de terrenos a deslocar 8.3.2.18 Avanço por Bloco
ou deslocados para a extracção de carvão Método em que a máquina escavadora extrai
numa exploração a céu aberto, dos estéreis o material a partir do seu local de
intercalares e da fracção do combustível que estacionamento, por simples rotação do seu
constitui as perdas de exploração. órgão extractor.
87
8.3.2.24
88
8.3.3.11
89
Método de exploração no qual o carvão é Máquina utilizada de preferência na
arrancado por um jacto de água de alta exploração por frente longa e na qual um ou
pressão. Do mesmo modo a água é utilizada dois tambores rotativos munidos de lâminas
para a remoção do carvão arrancado até aos cortantes arrancam um troço do leito de
locais de recepção, podendo ainda ser carvão e carregam-no em seguida sobre o
transportado por meios hidromecânicos até à transportador, debaixo ou ao lado da
superfície. máquina.
8.3.3.35 Roçadoura-Carregadora
90
Secção 9
9.5 Produção
9.9 Armazenagem
97
9.1.1
99
9.1.4
9.1.4 Petróleos Brutos Nafteno-Parafínicos sulfídrico (H2S) e outros gases como o dióxi-
Contêm mais de 50 % de hidrocarbonetos sa- do de carbono, o azoto ou o hélio.
turados, menos de 40 % de parafínicos (iso e
n-parafinas) e nafténicos. São geralmente po- 9.1.12 Gás Húmido (Rico)
bres em enxofre, podendo apresentar de 5 % Gás natural que contém hidrocarbonetos mais
a 15 % de resinas e asfaltenas e de 25 % a pesados que o metano em quantidades tais
40 % de aromáticos. que podem ser extraídos comercialmente ou
devem ser eliminados para tornar o gás apro-
9.1.5 Petróleos Brutos Nafténicos priado à sua utilização como combustível ou
Apresentam menos de 50 % de saturados e para o seu transporte por gasoduto.
mais de 40 % de hidrocarbonetos nafténicos;
esta proporção é por vezes consequência de 9.1.13 Gás Seco
uma supressão dos hidrocarbonetos parafíni- Gás natural que contém quantidades insufici-
cos por biodegradação de petróleos parafíni- entes de hidrocarbonetos mais pesados que o
cos ou nafteno-parafínicos. metano para permitir a sua extracção comer-
cial ou para justificar a sua eliminação com o
9.1.6 Petróleos Brutos Aromáticos objectivo de o tornar utilizável como combus-
Contêm menos de 50 % de hidrocarbonetos tível.
saturados e mais de 50 % de aromáticos, re-
sinas e asfaltenas; apresentam uma percen- 9.1.14 Gases Associados ao Petróleo
tagem de enxofre frequentemente superior Gases combustíveis ricos em metano que
a 1 %. São petróleos pesados e viscosos provêm de jazigos naturais cuja fracção mais
que contêm muitas vezes mais de 25 % de importante pode ser constituída por hidrocar-
resinas e de asfaltenas. bonetos de peso molecular mais elevado.
Conforme o conteúdo em cicloalcanos, podem
distinguir-se: 9.1.15 Gás Ácido
- petróleos brutos aromático-asfálticos, se Gás natural que contém ácido sulfídrico e
têm menos de 25 % de nafténicos. São dióxido de carbono ou outros compostos cor-
geralmente bastante ricos em enxofre. rosivos e que deve ser tratado antes de utili-
- petróleos brutos aromático-nafténicos, se zado.
o conteúdo destes últimos ultrapassa 25
%. São mais pobres em enxofre (< 1 %). 9.1.16 Gás não Corrosivo
Gás natural isento de compostos sulfurados
9.1.7 Asfaltenas ou outras substâncias corrosivas e que pode
Compostos de elevado peso molecular, es- utilizar-se sem purificação prévia.
sencialmente constituídos por anéis aromáti-
cos, altamente condensados. A sua precipi- 9.1.17 Líquidos do Gás Natural (LGN)
tação pode ser induzida a partir do fuel-óleo Componentes existentes no gás natural que
ou de betumes, por acção de solventes não são retirados no estado líquido em separado-
aromáticos, por exemplo, o n-heptano. res e instalações de tratamento de gás. Os
líquidos do gás natural incluem, entre outros:
9.1.8 Betume Natural etano, propano, butano, pentano, gasolina na-
O betume natural é a parte do petróleo que tural e condensados; podem também conter,
existe em fase semi-sólida ou sólida nos jazi- em pequenas quantidades, produtos que não
gos naturais. No seu estado natural, contém são hidrocarbonetos.
habitualmente enxofre, metais e outros mate-
riais não hidrocarbonados. O betume natural 9.1.18 Condensados
tem uma viscosidade superior a 10 000 mPa·s Hidrocarbonetos que, no jazigo, se encontram
medida à temperatura reinante nos jazigos e no estado gasoso, mas que à superfície se
à pressão atmosférica. tornam líquidos em condições normais de
pressão e temperatura. Trata-se essencial-
9.1.9 Xistos Betuminosos (Oil Shale) mente de pentano e produtos mais pesados.
Rochas sedimentares, normalmente argilosas, São frequentemente usados como sinónimos:
muito ricas em matéria orgânica (querogénio) líquidos do gás natural e condensados (LGN
e que podem fornecer hidrocarbonetos por pi- ou NGL).
rólise a temperaturas da ordem dos 500 ºC.
9.1.19 Condensado de Concessão
9.1.10 Areias Asfálticas (Tar Sands) Líquidos de gás natural recuperados a partir
Rochas sedimentares que contêm betume ou dos poços de gás (associado ou não) sepa-
outros produtos petrolíferos de viscosidade radores gás-líquido.
muito elevada e que não podem ser recupera-
dos pelos métodos clássicos. 9.1.20 Condensado de Unidade
Líquidos de gás natural recuperados nas uni-
9.1.11 Gás Natural dades de obtenção de gás natural, na com-
Gás combustível rico em metano que provém pressão e no sistema de tratamento de gás
de jazigos naturais. Nele existem, em quanti- associado.
dades variáveis, hidrocarbonetos mais pesa-
dos que se liquefazem à pressão atmosférica,
bem como vapor de água; pode também con-
ter compostos de enxofre, tais como o ácido
100
9.1.21
101
9.2.14
102
9.3.2
103
9.3.16
104
9.5.1
9.5 Produção
9.5.8 Recuperação Assistida
9.5.1 Drenagem Recuperação de hidrocarbonetos para além
Fenómeno espontâneo que deriva das sonda- da que se consegue através dos métodos
gens e se traduz pela deslocação do petróleo convencionais de recuperação primária e se-
ou do gás natural através dos poros das for- cundária. O desenvolvimento destes métodos
mações geológicas. Resulta principalmente da permite a recuperação de uma gama de jazi-
pressão associada ao gás dissolvido no pe- gos de dimensão progressivamente maior.
tróleo. Estas técnicas de recuperação compreen-
dem:
9.5.2 Drenagem por Influxo de Água - Técnicas envolvendo a injecção no reser-
Drenagem que ocorre num reservatório em vatório de solventes miscíveis, hidrocar-
que o aumento de pressão causado pelo in- bonetos, gasosos e dióxido de carbono;
fluxo de água proveniente de um aquífero - Técnicas envolvendo a injecção de vapor
subjacente à zona de petróleo compensa a ou a combustão parcial dos hidrocarbone-
perda de pressão causada pela extracção do tos "in situ";
petróleo, reduzindo o volume do reservatório - Técnicas químicas envolvendo a melhoria
oferecido aos hidrocarbonetos. O influxo de do rendimento da injecção de água, atra-
água pode provir de uma camada aquífera lo- vés da adição de produtos químicos à
calizada por baixo ou na periferia da zona de água injectada, por exemplo, agentes ten-
petróleo. sioactivos ou polímeros solúveis em água.
9.5.3 Drenagem por Expansão de Gás Dissolvido Nota: O termo recuperação assistida tende
Drenagem que ocorre num reservatório devido a substituir os termos recuperação
à expansão do gás gradualmente libertado do secundária e recuperação terciária,
petróleo saturado, à medida que a pressão sendo tais técnicas de recuperação
baixa durante a produção. Ao atingir o poço, frequentemente aplicadas desde o
o gás expande, ajudando a subida do petróleo início da produção de um poço.
à superfície.
9.5.9 Estimulação de Poços
9.5.4 Drenagem por Expansão de Gás Livre Técnicas para a obtenção de mais produção a
Drenagem devida à expansão de uma bolsa partir de uma formação, envolvendo a criação
de gás livre na parte mais elevada do reser- artificial, na vizinhança dos poços, de uma
vatório. Este mecanismo de produção é con- zona na qual o movimento dos fluidos é facili-
siderado mais eficiente que a drenagem por tado, seja através do aumento da permeabili-
expansão de gás dissolvido. dade da formação ou da redução da viscosi-
dade dos fluidos.
9.5.5 Recuperação Primária
Produção de petróleo em consequência da Nota: Entre os muitos métodos de estimu-
drenagem natural do reservatório, devida à di- lação podem ser citados, como
ferença entre as pressões no seio do reser- exemplo, a fracturação da rocha do
vatório e no fundo do poço de produção. O reservatório na vizinhança dos poços
fluxo de petróleo para a superfície pode ocor- (fracturação hidráulica, explosão sub-
rer naturalmente (poço eruptivo) ou pode ser terrânea) e os tratamentos ácidos,
conseguido através de bombagem (poço que aumentam a permeabilidade da
bombado). formação (acidificação).
105
9.5.14
106
9.6.8
9.6.13 Isomerização
9.6.8 Craqueamento Transformação de hidrocarbonetos parafíni-
Transformação por ruptura das moléculas de cos de cadeia linear ou pouco ramificada em
hidrocarbonetos de cadeias longas com o hidrocarbonetos parafínicos de cadeia muito
objectivo de se obterem moléculas de ca- ramificada. Esta reacção dá-se na presença
deias mais curtas, aumentando desta maneira de um catalisador e de hidrogénio. Tem a sua
a proporção dos produtos mais leves e volá- principal aplicação na obtenção de uma frac-
teis. Origina grande quantidade de olefinas. ção leve e de bom índice de octano (85 a 90),
Distinguem-se o "cracking" térmico e o muito importante na composição das actuais
"cracking" catalítico. O "cracking" térmico é gasolinas para motor.
realizado apenas pela acção do calor e da
pressão. O "cracking" catalítico utiliza catali- 9.6.14 Alquilação
sadores que permitem, a igual temperatura, a Processo de síntese em que por recombina-
transformação mais profunda e mais selectiva ção de uma olefina e de uma isoparafina, sob
de fracções que podem ser mais pesadas. a acção de um catalisador se forma, a partir
de hidrocarbonetos em C3 e C4, um “alquilado”
9.6.9 Craqueamento a Vapor (IC7 a IC9) com um índice de octano próximo
Processo de "cracking" destinado a produzir de 100, o que lhe confere um grande valor
hidrocarbonetos etilénicos que a petroquímica como componente das gasolinas para moto-
utiliza como matérias-primas, nomeadamente res.
o etileno, o propileno, os butilenos e o buta-
dieno. A gasolina obtida simultaneamente é 9.6.15 Desaromatização pelo Hidrogénio
considerada, neste caso, como subproduto. Processo de saturação dos hidrocarbonetos
O "cracking" a vapor é assim designado por aromáticos (sobretudo os poliaromáticos) con-
se efectuar na presença de vapor de água. tidos num gasóleo, por acção de um catalisa-
dor e hidrogénio, de modo a reduzir o conteú-
9.6.10 Hidrocraqueamento do daquele tipo de hidrocarbonetos e a melho-
Processo de “cracking” na presença de hidro- rar o índice de cetano do gasóleo. Neste pro-
génio e sob a acção de catalisadores e que cesso o conteúdo em aromáticos pode atingir
permite converter fracções petrolíferas de valores inferiores a 10 % o que permite satis-
elevado ponto de ebulição e pouco valoriza- fazer condições mais exigentes para os car-
das em fracções leves muito mais valoriza- burantes diesel. A desaromatização que se
das. O hidrogénio permite operar a temperatu- dá sob condições bastante severas de pres-
ras inferiores e com maior selectividade e, são e temperatura exige um pré-tratamento da
portanto, com melhores rendimentos. Os pro- carga, o que implica uma dessulfuração pro-
dutos da reacção são compostos saturados, funda do gasóleo, de modo a reduzir o nível
o que lhes confere características de estabi- de enxofre para valores suficientemente bai-
lidade importantes. xos, da ordem dos 50 ppm.
107
9.6.19
108
9.7.6
res são as características antideto- 9.7.14 Indice de Viscosidade
nantes do com-bustível. Índice que traduz a influência das variações
de temperatura na viscosidade de um óleo de
9.7.6 Índice de Cetano lubrificação. Um índice elevado significa que
Escala convencional que indica a qualidade a viscosidade é pouco alterada pelas varia-
de ignição de um combustível para motores ções de temperatura. Um óleo cujo índice de
diesel. O índice representa a percentagem em viscosidade é baixo torna-se demasiado es-
volume de cetano contida numa mistura de al- pesso a frio e demasiado fluido a quente.
fametilnaftaleno e de cetano com o mesmo
comportamento que o combustível para moto- 9.7.15 Temperatura Limite de Filtrabilidade (CFPP)
res diesel submetidos à prova comparativa Temperatura mais elevada à qual um dado
num motor experimental. Quanto mais elevado volume de combustível deixa de atravessar
for o índice cetano mais rápida é a ignição. É num intervalo de tempo definido um aparelho
tanto mais alto quanto mais alto for o teor em de filtragem quando é submetido a um arrefe-
hidrocarbonetos parafínicos e mais baixo o de cimento em condições normalizadas. É uma
hidrocarbonetos aromáticos. característica muito importante nos gasóleos
para motores diesel relacionada com a utiliza-
9.7.7 Ponto de Inflamação ção em condições de baixa temperatura.
Temperatura mínima à qual um produto petro-
lífero tem de ser aquecido para que os vapo- 9.7.16 Tensão de Vapor Reid (TVR)
res emitidos se inflamem, em presença duma Pressão absoluta atingida por uma fracção
chama e sob condições normalizadas. É uma petrolífera quando contida num recipiente
característica importante ligada à segurança normalizado à temperatura de 37,8 ºC (100
no manuseamento e armazenagem do produ- ºF). O valor da TVR está directamente ligado
to. à quantidade de componentes mais voláteis
contidos no produto e caracteriza a sua ca-
9.7.8 Ponto de Fumo pacidade para vaporizar. No caso de uma ga-
Altura máxima de chama que é possível al- solina, a TVR está intimamente ligada à quan-
cançar, sem formação de fumo, quando se tidade de butano que ela contém.
queima um petróleo ou Jet (combustível de
aviação) sob condições normalizadas. Está 9.7.17 Poder Calorífico
relacionado com o conteúdo de hidrocarbone- Quantidade de calor libertada pela combustão
tos aromáticos, de petróleo ou do jet. completa de uma unidade de combustível. O
conhecimento desta característica é bastante
9.7.9 Ponto de Fluxão importante no caso do fuel industrial. Ver
É a temperatura mais baixa à qual um produto 1.3.3 e 1.3.4 (Poder Calorífico Inferior e Po-
petrolífero é suficientemente fluido para se der Calorífico Superior).
escoar em condições normalizadas.
9.7.18 Índice de Wobbe
9.7.10 Ponto de Turvação Relação entre o poder calorífico de um gás
Temperatura, que num processo de arrefeci- combustível e a raiz quadrada da sua densi-
mento do produto sob condições normaliza- dade em relação ao ar.
das, se manifesta pelo aparecimento duma
“névoa” de pequenos cristais de parafinas. O Nota 1: As qualificações “superior” e “inferior”
seu valor é superior ao ponto de fluxão (por encontram-se associadas ao poder
exemplo, um óleo base parafínico tem um calorífico considerado.
ponto de fluxão de – 12 ºC e um ponto de tur-
vação de – 10 ºC). Nota 2: O índice de Wobbe deve também ser
explicitado pelas condições de pres-
9.7.11 Ponto de Congelação de Combustíveis Tem- são e de temperatura em que são
peratura à qual os cristais de hidrocarbone- considerados os produtos da com-
tos, formados após arrefecimento e conse- bustão.
quente solidificação, desaparecem quando se
provoca a subida de temperatura do combus- 9.7.19 Penetração
tível. Profundidade em décimos de milímetro a que
uma agulha normalizada atinge quando pene-
9.7.12 Ponto de Congelação de Ceras do Petróleo tra num betume mantido a uma temperatura
Temperatura à qual a cera liquefeita, quando especificada durante 5 segundos e sob a ac-
sujeita a arrefecimento em condições norma- ção de uma massa de 100 g.
lizadas, deixa de fluir.
9.7.20 Ponto de Amolecimento
9.7.13 Viscosidade Temperatura à qual um betume colocado num
Propriedade de um produto caracterizada pela anel se torna suficientemente “mole” para, por
resistência que ele opõe ao escorregamento acção de uma “bola” e depois de aquecido,
relativo das suas moléculas quando se encon- descer até um nível especificado quando
tra em movimento. É uma das principais ca- submetido a um ensaio em aparelho normali-
racterísticas dos óleos lubrificantes. zado. Quanto mais elevado for o ponto de
amolecimento de um betume maior é a sua
resistência ao calor, em termos de consistên-
cia.
109
9.7.21
110
9.8.12
111
9.8.23
112
9.9.6
113
9.10.14
des dimensões. Está ligada às instalações de O mesmo que “sistema de transporte” (se em
armazenagem de terra por tubagens imersas. alta pressão) ou que “sistema de distribuição”
(se em baixa pressão).
9.10.15 Descarga no Mar
Operação que consiste em transferir parte ou 9.10.24 Estação Reguladora da Pressão do Gás
a totalidade da carga, de um navio para outro. Instalação de funcionamento automático, que
tem por finalidade reduzir a pressão do gás
9.10.16 Trasfega para um valor mais baixo e constante.
Operação de transferência de um produto.
9.10.25 Regulador de Pressão do Gás
9.10.17 Terminal Metaneiro Aparelho que reduz automaticamente a pres-
Conjunto de instalações destinadas à trans- são do gás para um valor mais baixo e cons-
formação de um fornecimento intermitente de tante.
gás natural ou de gás natural liquefeito num
fornecimento contínuo de gás para gasodu- 9.10.26 Estação de Medição
tos. Os terminais de gás natural liquefeito po- Instalação onde se procede à contagem do
dem situar-se na costa, no interior dum porto gás natural que a atravessa e que pode ou
ou em águas profundas ao largo da costa. não estar equipado com analisadores para de-
terminar a sua composição.
9.10.18 Vagão Cisterna
Vagão destinado ao transporte de cargas lí- 9.10.27 Estação, Serviço ou Posto de Abastecimen-
quidas, por via férrea. to
Posto de venda dos carburantes situado ao
9.10.19 Camião Cisterna longo dos eixos rodoviários. Para além da
Veículo rodoviário destinado ao transporte de venda de carburantes, pode oferecer à clien-
cargas líquidas. tela serviços e acessórios.
9.10.23 Rede
114
Secção 10
10.3 Armazenamento
10.5 Caudais
115
10.1.1
ENERGIA HIDROELÉCTRICA,
10.1.7 Central em Derivação
ENERGIA HIDRÁULICA Central hidroeléctrica a fio de água (ver
10.1.4) que utiliza caudais derivados das
suas afluências, restituídos a jusante da
central.
117
10.1.10
118
10.2.18
119
10.4.7
120
10.6.4
121
Secção 11
ENERGIA NUCLEAR
___________________________________________________
123
11.1.1
11.1.11 Cindível
Nuclídeo susceptível de sofrer cisão nuclear
11.1 Noções Fundamentais por interacção com neutrões, ou material con-
tendo um ou mais destes nuclídeos.
11.1.1 Energia Nuclear Nos documentos internacionais, consideram-
Energia libertada em consequência de trans- se como cindíveis os materiais seguintes:
formações de núcleos atómicos. As transfor- urânio enriquecido nos isótopos U-235 ou U-
mações nucleares podem ser espontâneas, 233, plutónio-239, urânio-233 e qualquer ma-
como nas desintegrações nucleares, ou pro- terial que contenha um ou mais destes nuclí-
vocadas, como nas reacções nucleares (ci- deos.
são nuclear ou fusão nuclear, por exemplo).
11.1.12 Fértil
11.1.2 Central Nuclear Nuclídeo susceptível de ser transformado di-
Central eléctrica que utiliza um ou mais reac- recta ou indirectamente num nuclídeo cindível
tores para produzir energia eléctrica ou térmi- por captura de neutrões, ou material contendo
ca. um ou mais destes nuclídeos. O tório-232 e o
urânio-238 são nuclídeos férteis.
11.1.3 Reactor Nuclear
Dispositivo em que se pode manter e contro- 11.1.13 Radioactividade
lar uma reacção de cisão nuclear em cadeia Propriedade que certos nuclídeos possuem
(reactor de cisão). de emitirem espontaneamente partículas ou
radiação gama a partir do seu núcleo, de se
Nota: Aplica-se algumas vezes este termo cindirem espontaneamente ou de emitirem ra-
para designar um dispositivo em que diação X depois da captura de um electrão
se pode produzir e controlar uma re- orbital.
acção de fusão nuclear (reactor de
fusão.)
125
11.1.15
126
11.1.39
esfera centrada num dado ponto do espaço, por "factor de multiplicação infinito";
dividido pela área do círculo máximo da esfe- no caso real (núcleo do reactor com
ra. É possível exprimi-la igualmente como o dimensões finitas), designa-se por
produto do número de partículas por unidade "factor de multiplicação efectivo".
de volume pela média do módulo da sua velo-
cidade. 11.1.49 Tempo de Duplicação
1. No que se refere ao inventário de combus-
11.1.39 Regeneração tível nuclear de um ciclo completo do
Transformação nuclear de uma substância combustível de um reactor nuclear con-
fértil numa substância cindível idêntica à que versor ou regenerador (ou de um grupo
é consumida numa reacção de cisão nuclear destes reactores), é o tempo necessário
em cadeia (por exemplo transformação de para que o número de nuclídeos cindíveis
urânio-238 em plutónio-239 num reactor nu- seja duplicado, por conversão ou regene-
clear cujo combustível é à base de plutónio). ração
2. No que se refere à carga de combustível
11.1.40 Conversão nuclear de um reactor conversor ou rege-
Transformação nuclear de uma substância nerador, é o tempo necessário para que o
fértil numa substância cindível diferente da número inicial de nuclídeos cindíveis seja
que é consumida numa reacção de cisão nu- duplicado, por conversão ou regeneração.
clear em cadeia (por exemplo, transformação
de urânio-238 em plutónio-239 num reactor 11.1.50 Reactividade
nuclear cujo combustível é à base de urânio). A reactividade de um reactor nuclear designa
o desvio que o separa da criticidade. Define-
11.1.41 Factor de Conversão se pela expressão:
Razão entre o número de núcleos cindíveis ρ = (k-1)/k
produzidos a partir de um material fértil, num em que:
dado intervalo de tempo, e o número de nú-
ρ = reactividade
cleos cindíveis de natureza diferente destruí-
dos, durante o mesmo intervalo de tempo. k = factor de multiplicação efectivo.
127
11.2.2
11.2.2 Reactor a Água Natural (LWR) utilizada como moderador em certos tipos de
Reactor em que se utiliza água ou uma mistu- reactores nucleares.
ra de água e vapor como fluido de arrefeci-
mento e moderador. 11.2.14 Elemento de Combustível
O menor elemento, com estrutura própria,
11.2.3 Reactor a Água Pressurizada (PWR) num reactor nuclear, que contém combustível
Reactor no qual a água que serve de fluido de nuclear destinado a ser queimado num reac-
arrefecimento e moderador é mantida a uma tor. O elemento de combustível apresenta-se
pressão suficiente para evitar a sua ebulição. principalmente sob a forma de varas, placas
Este tipo de reactor necessita de urânio enri- ou esferas.
quecido.
11.2.15 Bainha
11.2.4 Reactor a Água Ebuliente (BWR) Cobertura colocada directamente sobre o
Reactor no qual a água usada como fluido de combustível nuclear, a fim de garantir a sua
arrefecimento e moderador pode estar em protecção contra um meio quimicamente acti-
ebulição. O vapor produzido directamente na vo, reter os produtos radioactivos formados
cuba do reactor pode ser conduzido à turbina, durante a irradiação do combustível ou pro-
embora seja ligeiramente radioactivo. Este ti- porcionar um elemento de estrutura.
po de reactor necessita de urânio enriqueci-
do. 11.2.16 Conjunto Combustível
Grupo de elementos de combustível que per-
11.2.5 Reactor com Tubos sob Pressão manecem solidários durante a carga e des-
Reactor cujos elementos de combustível e carga do núcleo de um reactor nuclear.
fluido de arrefecimento estão contidos em tu-
bos que resistem à pressão daquele fluido. 11.2.17 Sistema de Arrefecimento de Emergência
Sistema que, em caso de falha no sistema de
11.2.6 Reactor a Água Pesada (HWR) arrefecimento normal do reactor (por exemplo,
Reactor que utiliza água pesada como mode- perda do fluido primário de arrefecimento),
rador. assegura a remoção do calor residual do nú-
cleo do reactor.
11.2.7 Reactor Arrefecido a Gás (GCR)
Reactor no qual o fluido de arrefecimento é 11.2.18 Piscina de Desactivação
um gás. Grande reservatório ou célula, geralmente
cheio de água (ou de sódio), no qual se de-
11.2.8 Reactor de Alta Temperatura (HTR, HTGR) posita o combustível nuclear irradiado, até
Reactor que utiliza gases nobres como refri- que a sua radioactividade diminua atingindo
gerante e materiais cerâmicos no núcleo e um nível desejado.
que funciona num regime tal que o fluido de
arrefecimento se encontra a temperaturas 11.2.19 Sistema de Aspersão do Contentor
elevadas. Sistema destinado a reduzir o conteúdo em
produtos de cisão no contentor de segurança,
11.2.9 Reactor Arrefecido a Sódio em caso de perdas importantes do fluido de
Reactor que utiliza sódio líquido como fluido refrigeração, contribuindo assim para baixar a
de arrefecimento. pressão e a temperatura no contentor.
128
11.2.23
129
11.3.2
130
11.4.9
131
11.5.1.9
132
11.5.2.7
133
11.6.3
134
11.6.21
Nota: O período é uma característica física 11.7.8 Débito de Dose (Taxa de Dose)
de cada radioNuclídeo, podendo vari- Quociente entre a dose absorvida num inter-
ar desde menos de um milionésimo valo de tempo, suficientemente pequeno, e a
de segundo até milhões de anos. duração desse intervalo.
135
11.7.14
te-se a inexistência de um limiar de dose,
11.7.14 Dose Equivalente (HT) abaixo do qual estes efeitos não possam
Dose absorvida num órgão ou tecido, ponde- ocorrer.
rada em função do tipo e da qualidade da ra-
diação através do factor de ponderação da 11.7.20 Eliminação
radiação, wR: Colocação de resíduos num depósito ou num
HT = ∑ w RDT ,R determinado local, sem intenção de reaprovei-
R tamento. A eliminação abrange igualmente a
descarga directa autorizada de resíduos no
em que DT,R é a dose média devida à radiação ambiente e a sua subsequente dispersão.
R, absorvida no tecido T.
Unidade SI: sievert (Sv). 11.7.21 Emergência Radiológica
Situação que requer uma acção urgente, a fim
11.7.15 Dose Efectiva Comprometida [E(τ)] de proteger os trabalhadores, membros do
público ou uma parte ou a totalidade da po-
Soma das doses equivalentes absorvidas nos
pulação.
tecidos ou órgãos, HT(τ), em resultado de
uma incorporação, cada uma delas multiplica- 11.7.22 Exposição
da pelo factor de ponderação tecidular, wT, Processo, acto ou condição de ser exposto a
adequado: radiações ionizantes.
E(τ ) = ∑ w T HT (τ )
T
11.7.23 Exposição Acidental
Ao especificar E(τ), τ representa o número de Exposição de indivíduos em consequência de
anos em que se faz a integração. um acidente, com exclusão da exposição de
Unidade SI: sievert (Sv). emergência.
136
11.7.31
medidas de intervenção. A dose evitável ou
11.7.31 Fonte Natural valor derivado é apenas aquele que se relaci-
Fonte de radiação ionizante de origem natural, ona directamente com a via de exposição à
cósmica ou terrestre. qual deverá ser aplicada a medida de inter-
venção.
11.7.32 Gray (Gy)
Designação da unidade de dose absorvida. 11.7.42 Prática
Um gray é igual a um joule por quilograma. Actividade humana de que pode resultar au-
1 Gy = 1 J kg-1 mento da exposição dos indivíduos às radia-
ções provenientes de uma fonte artificial ou
11.7.33 Grupo de Referência da População de uma fonte natural. Neste caso, apenas se
Grupo de indivíduos cuja exposição a uma considera prática a actividade em que se pro-
fonte de radiação é razoavelmente homogé- cessam os materiais. As situações de expo-
nea e representativa daqueles que, de entre a sição de emergência não são consideradas
população, estão mais expostos à referida práticas
fonte.
11.7.43 Precipitação Radioactiva
11.7.34 Ião Deposição, ao nível do solo, de substâncias
Átomo ou molécula com uma carga eléctrica radioactivas provenientes da atmosfera.
total não nula.
11.7.44 Radiação
11.7.35 Incorporação Transmissão de energia sob a forma de partí-
Absorção de radionuclídeos por um organis- culas ou de ondas electromagnéticas.
mo, por ingestão, inalação ou outro processo.
11.7.45 Radiação Electromagnética
11.7.36 Intervenção Radiação associada a variações mais ou me-
Actividade humana destinada a impedir ou a nos rápidas dos campos eléctrico e magnéti-
diminuir a exposição dos indivíduos a radia- co no meio em que se propaga, e caracteri-
ções provenientes de fontes que não façam zada pelo seu comprimento de onda.
parte de uma determinada prática ou sobre as
quais se tenha perdido o controlo, através da 11.7.46 Radiação Ionizante
actuação sobre tais fontes, sobre as vias de Radiação capaz de produzir iões, directa ou
transferência dos radionuclídeos ou sobre os indirectamente, por interacção com a matéria
próprios indivíduos expostos. onde se propaga.
137
11.7.52
138
Secção 12
ELECTRICIDADE
___________________________________________________
12.1 Produção
12.4 Exploração
139
12.1.1
A electricidade é uma energia derivada que pode ser 12.1.6 Central Nuclear
produzida a partir da maioria das formas energéti- Central térmica na qual a energia libertada a
cas. O mais importante processo da sua produção partir de combustível nuclear é convertida em
consiste em recorrer a um gerador ou alternador que energia eléctrica.
converte energia mecânica fornecida por um proces-
so térmico ou por uma turbina hidráulica. 12.1.7 Central Hidráulica ou Hidroeléctrica
Na maior parte das suas aplicações, a electricidade Central na qual a energia mecânica da água é
é uma energia de rede que deve ser produzida no convertida em energia eléctrica.
momento do seu consumo. Com efeito, o seu arma-
zenamento só é possível indirectamente e em apli- 12.1.8 Central de Bombagem
cações muito restritas. É uma central na qual a água pode ser eleva-
Por razões de natureza económica e de qualidade da para um ou vários reservatórios superiores
do fornecimento é aconselhável projectar as redes por intermédio de bombas e armazenada para
de transporte e de distribuição em larga escala e ser utilizada mais tarde na produção de ener-
explorá--las de modo interligado. gia eléctrica.
Apenas quinze por cento das necessidades mun-
diais de energia final são cobertas pela electricida- 12.1.9 Central Eólica
de. Contudo, a sua importância é, por diversas ra- Instalação de produção de energia eléctrica a
zões, muito superior. Existem muito poucas utiliza- partir da energia cinética do vento.
ções relativamente às quais se não recorre à elec-
tricidade. Acresce que toda uma série de aplicações 12.1.10 Central Geotérmica
indispensáveis a uma sociedade moderna dependem Instalação de produção de energia eléctrica a
da electricidade. Na prática, a iluminação, por exem- partir da energia térmica do solo, proveniente
plo, depende essencialmente dela. de zonas favoráveis da crusta terrestre.
O fornecimento da electricidade não implica o trans-
porte de massas inertes para os locais de consumo 12.1.11 Central Solar
e os resíduos, se existirem, concentram-se nos lo- Instalação de produção de energia eléctrica a
cais de produção, podendo assim ser mais facilmen- partir da radiação solar, quer seja directamen-
te controlados e tratados do que se fossem descen- te por efeito fotovoltaico, quer seja indirecta-
tralizados e dispersos por diversos consumidores. mente por transformação térmica.
141
12.1.17
142
12.2.10
12.2.10 Comprimento do Circuito Eléctrico Esta expressão designa uma rede, de propri-
Medida dos comprimentos reais dos conduto- edade pública ou privada, explorada princi-
res de um circuito eléctrico (tendo em conta palmente com o objectivo de fornecer energia
as diferenças de nível e de flechas). eléctrica de serviço público.
143
12.2.32
144
12.3.1
Nota 2: As frequências usuais são: 16 2/3 12.3.8 Potência dos Serviços Auxiliares
Hz, 50 Hz e 60 Hz. Potência eléctrica utilizada pelos serviços
auxiliares de uma central, acrescida das per-
12.3.2 Potência Activa das nos transformadores da central (nos
Potência média num circuito de corrente al- transformadores principais).
ternada. Em regime sinusoidal, é igual ao pro-
duto da tensão pela corrente activa em valo- 12.3.9 Potência Eléctrica Máxima Possível
res eficazes. É a maior potência eléctrica, considerada
apenas potência activa, que pode ser produ-
Nota 1: A corrente activa é a componente da zida numa central ou num grupo durante um
corrente alternada que está em fase tempo de funcionamento prolongado, supondo
com a tensão. em estado de bom funcionamento a totalidade
das suas instalações e em condições óptimas
Nota 2: É a potência utilizável na conversão de alimentação (combustível ou água).
em energia mecânica, térmica, quími-
ca, luminosa ou sonora. 12.3.10 Potência Eléctrica Disponível
Potência eléctrica máxima que, em cada mo-
12.3.3 Potência Reactiva mento e num determinado período, poderá ser
Produto da tensão ou da força electromotriz obtida na central ou no grupo, na situação re-
pela corrente reactiva em valores eficazes. al em que se encontra nesse momento, sem
considerar as possibilidades de colocação da
Nota 1: A corrente reactiva é a componente energia eléctrica que seria produzida.
de uma corrente desfasada de 90°
em relação à tensão e não contribui 12.3.11 Potência Eléctrica Produzida
para fornecer energia, mas aumenta Potência activa efectivamente produzida. Em
as perdas do sistema. princípio, mede-se como se tratasse de um
valor momentâneo, devendo indicar-se o mo-
Nota 2: A corrente reactiva serve para exci- mento a que se refere; contudo, por conven-
tar os campos magnéticos (nos moto- ção, pode ser expressa a partir da energia
res ou os transformadores) ou os produzida durante um curto intervalo de tem-
campos eléctricos (nos condensado- po (relação entre a energia produzida e o
res). tempo de funcionamento).
145
12.3.5
146
Secção 13
AQUECIMENTO A DISTÂNCIA
___________________________________________________
13.2 Instalações
147
13.1.1
149
13.3.1
150
Secção 14
ENERGIA SOLAR
___________________________________________________
151
14.1
153
14.1.13
154
14.1.24
155
14.2.13
156
14.3.11
Nota: A zona coberta pelos colectores po- 14.4.4.4 Rendimento de uma Célula Solar
de ser utilizada para culturas, tendo Relação entre a potência de ponta obtida nu-
em conta as suas características de ma célula e a potência da radiação solar nela
estufa. incidente nas condições normalizadas AM 1 à
temperatura de 300 K (salvo especificação
em contrário).
14.4 Conversão Directa da Radiação
Solar em Electricidade 14.4.4.5 Resistência Série de uma Célula Solar
Resistência equivalente em série com uma
14.4.1 Célula Fotovoltaica (Célula Solar, Pilha So- célula ideal e que representa a queda de ten-
lar) são óhmica na célula real.
Dispositivo que utiliza o efeito fotovoltaico pa-
ra converter directamente a radiação solar em Nota: A célula ideal é uma célula fictícia
energia eléctrica. sem impedância interna.
Nota : As células solares utilizam sobretudo 14.4.4.6 Resistência Shunt de uma Célula Solar
silício monocristalino. O emprego de Resistência equivalente em paralelo com uma
silício policristalino, de silício amorfo célula solar ideal e que representa as perdas
ou de outros materiais de base e de de isolamento na célula real.
novos métodos de fabricação, por
exemplo em lingotes, tende a fazer 14.4.4.7 Rendimento Óptico de uma Célula Solar
baixar os custos das células. Relação entre a iluminação energética da ra-
diação solar que incide sobre a parte fotos-
14.4.2 Módulo Solar sensível da célula e a iluminação energética
Montagem de células solares interligadas que da radiação solar que incide sobre toda a cé-
constituem o elemento de base manipulável e lula.
transportável de um sistema fotovoltaico. A
densidade de ocupação define a relação entre 14.4.4.8 Resposta Espectral de uma Célula Solar
a superfície total de todas as células e a su- Relação entre a corrente fornecida pela célu-
perfície do módulo sobre o qual elas se en- la, com os terminais curto-circuitados, e a
contram dispostas. iluminação energética incidente numa banda
estreita de comprimento de onda (em geral in-
ferior ou igual a 10 nm), expressa em função
do comprimento de onda a 300 K (salvo es-
157
14.4.4.9
pecificação em contrário).
14.4.6 Aplicações Fotovoltaicas
14.4.4.9 Factor de Recobrimento Inicialmente a conversão fotovoltaica utilizou-
Relação entre a área da célula recoberta de se sobretudo nos engenhos espaciais (satéli-
metal e a área total da célula. tes artificiais).
Actualmente, desenvolvem-se também aplica-
14.4.4.10 Factor de Carga ções terrestres para as telecomunicações, na
Relação entre a potência de ponta obtida nu- protecção catódica de oleodutos, na sinaliza-
ma célula e o produto da tensão em vazio ção, na electrificação de povoados isolados,
pela corrente de curto-circuito (ver 14.4.4.1 e etc.
14.4.4.2). A alimentação eléctrica autónoma pode em-
pregar-se também em instalações tais como
14.4.4.11 Relação de Concentração Geométrica faróis, refúgios, escolas e hospitais isolados,
Relação entre a área da parte fotossensível electrificação doméstica individual ou de pe-
de uma célula solar e a área total dessa cé- quenas colectividades (electrificação rural de
lula. vilas ou electrificações colectivas afastadas
da rede eléctrica). Também se podem ligar
14.4.4.12 Relação de Concentração Real centrais fotovoltaicas a uma rede. O fotovol-
Produto da relação de concentração geomé- taico é igualmente utilizado como alimentação
trica pelo rendimento óptico de uma célula. intermédia (carga de baterias) ou miniaturiza-
da. Aplicações sanitárias e de desenvolvi-
14.4.5 Sistema Híbrido mento rural multiplicam-se também sob a for-
Célula solar que compreende um sistema de ma de refrigeradores solares (para a cultura
arrefecimento no qual a energia térmica cap- de vacinas, p.e.), bombas de água solares ou
tada pelo meio de arrefecimento é recuperada outros equipamentos que podem funcionar
e utilizada. igualmente aproveitando as propriedades tér-
micas da energia solar.
158
Secção 15
ENERGIA DA BIOMASSA
___________________________________________________
159
15.1
A exploração da biomassa com fins energéticos Nota: Esta distinção entre biomassa primá-
baseia-se tanto em processos artesanais que utili- ria e secundária baseia-se em facto-
zam as matérias-primas disponíveis in loco, como res económicos. Os ecologistas in-
em métodos industriais ou semi-industriais orienta- cluem na biomassa primária os resí-
dos para uma produção significativa de produtos duos de vegetais que não sofrem
que substituem os combustíveis fósseis. qualquer transformação química ou
biológica. Podemos distinguir os dife-
A sua utilização deve ter presente a preocupação rentes tipos de biomassa consoante
da protecção do ambiente, da utilização dos recur- a natureza do seu principal consti-
sos locais, das economias de energias clássicas, tuinte : biomassa lenhosa, biomassa
da diversificação da produção, etc. O respectivo com glucídios (celulose, amidos), bi-
vocabulário reflecte a diversidade destas preocu- omassa com lípidos (oleaginosas), o
pações, sendo idêntico ao utilizado pelos ecologis- que determinará os tipos de produtos
tas, pelos economistas, pelos agrónomos, etc., fornecidos e os tipos de tratamento a
daí resultando por vezes uma certa imprecisão. aplicar.
161
15.2.1.4
pressões na presença de um corpo hidroge-
nado, a temperaturas da ordem dos 300 ºC.
- a fermentação metânica ou digestão me- Com o auxílio de catalisadores podem obter-
tânica que permite obter biogás (ver se óleos com um bom teor combustível.
15.3.7). Como esta se produz em estrita
anaerobiose, o termo é frequentemente 15.2.3 Processos Físicos Auxiliares para a Explo-
utilizado como sinónimo de fermentação ração da Biomassa
anaeróbia. Existe um certo número de processos físicos
associados às tecnologias de conversão da
15.2.1.4 Bactérias Mesófilas biomassa para o seu condicionamento prévio:
Bactérias que são activas a temperaturas compactação, granulação, trituração, densifi-
próximas da temperatura ambiente (t≤35 ºC ou cação, etc., secagem, prensagem ou filtra-
gem, destinados a reduzir o alto teor em água
t≤308 K) e que constituem os principais agen-
inicial ou a recuperar os produtos obtidos (por
tes de conversão da biomassa secundária. exemplo perfuração dos campos de estrume
em cujas camadas profundas se forma meta-
15.2.1.5 Bactérias Termófilas no por fermentação “in situ", destilação, de-
Bactérias que são activas a temperaturas su- cantação e outros processos de separação
periores à temperatura ambiente (t≥50 ºC ou dos produtos).
t≥323 K). São necessárias para a decomposi-
ção de matérias com alto grau de polimeriza-
ção (por exemplo, matérias lenhosas) conti- 15.3 Exploração da Biomassa
das em certas biomassas primárias e em par-
ticular na madeira. 15.3.1 Plantação Energética
Plantação de espécies de crescimento rápido,
Nota: Estas bactérias são igualmente utili- renováveis ciclicamente e permitindo obter
zadas para melhorar os rendimentos uma grande quantidade de matéria-prima des-
e diminuir os custos nos processos tinada à produção de combustíveis e carbu-
normalmente assegurados por bacté- rantes de síntese. Podem distinguir-se:
rias mesófilas.
As plantações energéticas terrestres :
15.2.2 Processos Termoquímicos 1) ou agrícolas que utilizam a man-
dioca, a cana do açúcar, a eufór-
15.2.2.1 Combustão bia, etc., como produtos de base
Processo termoquímico para obtenção directa ;
de calor. 2) ou silvícolas, que utilizam as
plantações de árvores de cresci-
15.2.2.2 Pirólise mento rápido, tais como o euca-
Decomposição térmica da biomassa na au- lipto ou o "pinus radiata", com fins
sência de oxigénio e a alta temperatura energéticos ;
(t>200 ºC). Os produtos obtidos são constitu-
ídos, em geral, por misturas complexas de As plantações energéticas marinhas: planta-
ácidos, álcoois, aldeídos e fenóis, os quais, ções na plataforma costeira que se baseiam
para serem valorizados, devem ser separados nas extraordinárias capacidades de cresci-
por métodos apropriados. O resíduo gasoso é mento de algumas algas gigantes que, em
constituído por uma mistura de baixo poder condições climáticas apropriadas, ultrapas-
calorífico contendo, portanto, pouco metano sam muitas vezes as capacidades das melho-
puro (menos de 50 %). O resíduo sólido é res plantações terrestres. Obtiveram-se efei-
principalmente constituído por carvão de ma- tos positivos a partir da “macrocystis pyrife-
deira que pode substituir o carvão de coque ra";
em siderurgia.
As plantações energéticas de água doce que
15.2.2.3 Processos Termoquímicos com Oxidação utilizam igualmente plantas de crescimento
Parcial e Reacções Catalíticas muito rápido, por exemplo os jacintos de
Estes processos conduzem a fases gasosas água.
ricas em H2, CO e N2. Mediante processos ca-
talíticos pode chegar-se a obter gás natural Nota : Por vezes designam-se por plantas
de substituição, combustíveis líquidos sinté- energéticas as espécies selecciona-
ticos, carburantes de síntese para motores das pelo seu crescimento rápido, cul-
fixos ou móveis, assim como subprodutos tivadas nas diferentes plantações ou
químicos aproveitáveis. quintas energéticas.
162
15.3.4
de açúcar.
163
Secção 16
ENERGIA EÓLICA
___________________________________________________
16.1 Física
16.2 Tecnologia
165
16.1.1
167
16.1.15
16.2.2 Turbina Eólica, Moinho de Vento
Dispositivo que permite transformar a energia
16.1.15 Velocidade de Arranque do Vento cinética do vento em energia mecânica.
Velocidade do vento a partir da qual a turbina
eólica começa a fornecer uma potência útil ao Nota: As aplicações das turbinas eólicas
veio, correspondente a uma velocidade perifé- estão essencialmente ligadas à pro-
rica bem determinada numa dada turbina. dução de força motriz fixa ou de
electricidade. Neste caso, utiliza-se
16.1.16 Velocidade de Corte do Vento de preferência a designação aeroge-
Velocidade do vento a partir da qual a turbina rador (ver 16.2.1). Existem também
eólica deixa de fornecer potência ao veio, pa- aplicações das turbinas eólicas na
ra uma velocidade periférica bem determinada bombagem de água para rega, etc.
numa dada turbina.
16.2.3 Pá
16.1.17 Velocidade Crítica (Velocidade de “Furling”) Elemento de uma turbina que transforma, sob
Velocidade do vento para a qual o dispositivo a acção do vento, a energia cinética da cor-
de protecção eventualmente existente na tur- rente de ar em energia mecânica no eixo da
bina é activado para evitar que esta esteja turbina.
submetida a esforços mecânicos perigosos.
16.2.4 Raio de um Perfil de Pá
16.1.18 Velocidade do Vento não Perturbado Distância entre o centro aerodinâmico do per-
Velocidade do vento a montante da turbina e fil da pá e o eixo de rotação, medida no plano
não influenciada por ela. perpendicular ao eixo de rotação.
16.1.19 Velocidade Óptima do Vento não Perturbado 16.2.5 Raio Máximo (Raio de uma Pá)
Valor da velocidade do vento para a qual é Distância máxima entre o centro do perfil da
máxima a potência desenvolvida por unidade pá e o eixo de rotação, medida no plano per-
de superfície varrida pelo rotor da turbina. pendicular ao eixo de rotação.
168
16.2.13
16.2.13 Esteira
Zona a jusante da turbina na qual se manifes-
ta a influência desta sobre a velocidade do
vento não perturbado, podendo provocar tur-
bulência.
169
Secção 17
17.1 Generalidades
171
17.1
17.2.3 Amplificação das Marés 17.2.9 Exploração de uma Central Maremotriz para
Efeito pelo qual a amplitude das marés sobre Produção de Energia de Ponta
as costas se torna maior que a amplitude das Utilização das possibilidades de armazena-
marés no alto mar, devido às ondas que mento de energia de um sistema maremotriz,
avançam para terra e se deformam à medida de modo a contribuir para a satisfação da
173
17.3.1
procura de energia eléctrica de ponta de uma que escaparam à influência do vento que as
rede, no quadro de um programa preestabele- criou. Como a vaga é criada normalmente a
cido. partir de fontes mais distantes, ela cai nor-
malmente numa banda de frequência estreita
da zona de baixas frequências do espectro.
17.3 Energia Produzida pelo Movimento
das Ondas 17.3.5 Comprimento da Crista
Distância entre as cristas adjacentes das va-
17.3.1 Energia das Ondas gas, medidas perpendicularmente à direcção
A energia total de uma onda é a soma da da propagação.
energia potencial do fluido deslocado a partir
do nível médio da água entre a cava e a cris- 17.3.6 Frente de Onda
ta da onda com a energia cinética das partí- Superfície imaginária perpendicular à propa-
culas da água em movimento. A energia das gação da vaga e movendo-se à velocidade de
ondas resulta das forças do vento, que por fase da onda. O mar real pode ser considera-
seu lado são devidas à energia solar. do como sendo composto de múltiplas frentes
de onda. Algumas delas, mas não todas, po-
Nota: A potência das ondas pode ser cal- dem mover-se nas mesmas direcções.
culada, aproximadamente, pela se-
guinte fórmula 17.3.7 Dispositivo Utilizador da Energia das Ondas
Dispositivo destinado a captar a energia das
Hs2 Te/2 quilowatts por metro de fren-
ondas para a conversão em energia utilizável,
te de onda em que Hs é a altura signi- que pode ou não ser energia eléctrica e que
ficativa da onda (medida desde a pode ou não ser transmitida para o litoral.
crista até à cava) em metros (igual a
4 vezes o desvio médio quadrático 17.3.8 Gerador Accionado pelas Ondas
da elevação da superfície durante a Dispositivo de extracção de energia das on-
medida de uma amostragem, frequen- das que a converte em energia eléctrica.
temente igual a um período de cerca
de 20 minutos) e Te é o período ener- 17.3.9 Turbina de Ar utilizando a Energia das On-
gético, em segundos, calculado a das
partir do espectro energético deriva- Turbina que, na maior parte dos casos, ac-
do da medida das amostragens (ver ciona um gerador eléctrico que utiliza, como
nota 17.3.2). fluido motor, o ar comprimido pelo sistema
pneumático concebido para extrair energia a
17.3.2 Espectro das Ondas partir dos movimentos ou das pressões das
Descrição da configuração energética das ondas.
ondas durante a medida de uma amostragem
(frequentemente cerca de 20 minutos). 17.3.10 Turbina de Baixa Queda
Turbina concebida para funcionar com gran-
Nota: Apresentado habitualmente como des volumes de água de baixa energia poten-
uma distribuição com a frequência da cial, tal como a energia maremotriz ou a dife-
onda (f) em abcissa e a energia numa rença de altura entre a crista e a cava de
banda de frequências estreita (E(f)) uma onda.
em ordenada. Um espectro a duas
dimensões ou direccional tem uma 17.3.11 Ponto Absorvente
dimensão adicional para a direcção Dispositivo para utilizar a energia das ondas
das ondas (θ). que pode absorver energia proveniente simul-
Os momentos do espectro têm uma taneamente de todas as direcções com ren-
importância particular para caracteri- dimento aproximadamente igual e que é de
zar um conjunto de ondas ; o enési- pequena dimensão em comparação com o
mo momento (Mn) define-se como se- comprimento médio da onda.
gue:
Nota : Se bem que uma teoria linear pudes-
∫0∞ f n
E(f) df. se demonstrar que um ponto absor-
vente extrai energia de uma frente de
M0 onda tendo várias vezes a sua largu-
Hs (ver 17.3.1) é definido por 4
e Te por M-1/M0. ra, não foi ainda possível desenvol-
A potência das ondas é pois ver um sistema prático para o reali-
7,82 M -1 kW por metro de frente de zar.
onda. Isto é devido ao comportamento não
linear que invalida a teoria para todas
17.3.3 Mar Agitado (Forte, Muito Forte) as amplitudes de ondas, excepto as
Parte do espectro energético contendo ondas mais fracas; estas não têm qualquer
que foram criadas pelo vento que as influen- interesse para a transformação da
cia (isto é, são produzidas num tempo recen- energia das ondas.
te e a pequena distância).
17.3.12 "Pato"
17.3.4 Vaga Dispositivo para utilizar energia das ondas
Parte do espectro energético contendo ondas que consiste numa coluna cilíndrica comprida,
174
17.3.13
de eixo horizontal, na qual está disposta uma como placas submersas) para concentrar por
série de corpos oscilantes (ou "patos"); a refracção e nesse espaço a energia das on-
electricidade é produzida pelo movimento rela- das de uma frente de ondas mais afastadas.
tivo desses corpos oscilando em torno do ei-
xo. 17.3.21 Controlo de Fase
Controlo que actua no mecanismo de extrac-
17.3.13 Jangada ção de energia das ondas fazendo parar cicli-
Dispositivo para utilizar a energia das ondas camente um corpo ou um fluxo de ar em res-
que consiste numa série de pontões relativa- sonância e desta forma maximizar a quanti-
mente pouco profundos, ligados por charnei- dade de energia que é extraída.
ras; a electricidade é produzida pelo movi-
mento angular relativo.
17.4 Energia Produzida por Correntes
17.3.14 Coluna de Água Oscilante Oceânicas
Dispositivo para utilizar a energia das ondas
que consiste essencialmente numa caixa sem 17.4.1 Centrais de Corrente Oceânica Submarina
fundo com um orifício na parte superior; as (Moinhos Submarinos)
ondas fazem oscilar a coluna de água dentro Instalações que comportam volantes, propul-
da caixa, provocando um fluxo de ar oscilante sores ou "pára-quedas", concebidas para re-
através do orifício, fazendo assim funcionar cuperar a energia das correntes submarinas e
uma turbina de ar. convertê-la em energia utilizável.
17.3.15 Rectificador da Energia das Ondas
Dispositivo montado no fundo do mar que in-
corpora reservatórios de alto e de baixo nível, 17.5 Energia Produzida por Gradiente
com válvulas que funcionam num só sentido, Térmico
dispostas de maneira a permitir que a água
proveniente das cristas das ondas se escoe 17.5.1 Gradiente Térmico dos Oceanos
no reservatório superior e fora do reservatório Diferença de temperatura entre a temperatura
inferior em direcção à cava da onda; o fluxo das águas oceânicas profundas e a tempera-
entre os reservatórios faz funcionar uma tur- tura da superfície da água dividida pela pro-
bina de baixa queda. fundidade do mar .
17.3.16 Bolsa Flexível 17.5.2 Conversão da Energia Térmica dos Oceanos
Dispositivo que utiliza a energia das ondas, Exploração das diferenças de temperatura
que consiste num conjunto de bolsas flexí- existentes entre a superfície e o fundo dos
veis cheias de ar flutuando à superfície e oceanos (gradiente térmico), tendo em vista a
atadas à parte superior de um casco submer- produção de energia utilizável. Uma tal dife-
so que contém canais de alta e baixa pressão rença de temperatura constitui um sistema
ligados a uma turbina de ar. As cristas das térmico que pode ser utilizado para vaporizar
vagas esvaziam as bolsas, deslocando o ar e condensar um fluido motriz tal como o pro-
no canal de alta pressão ; na cava das on- pano ou o amoníaco, para accionar uma tur-
das, as bolsas enchem-se novamente de ar a bina ou qualquer outro motor térmico.
partir do canal de baixa pressão.
175
Secção 18
ENERGIA GEOTÉRMICA
___________________________________________________
177
18.1.1
ENERGIA GEOTÉRMICA
Os dois primeiros sistemas são sobretudo utiliza- Nota: Por exemplo, no vulcão do vale das
dos para a produção de electricidade enquanto que Furnas, sito no concelho de Povoa-
o terceiro se presta a uma variedade de usos tais ção, na Ilha de São Miguel, do arqui-
como o aquecimento de imóveis, os usos agríco- pélago dos Açores, parece existir um
las, o aquecimento de estufas e os usos indus- potencial geotérmico garantido de
triais. 20 MW/km2 entre 1000 m e 2000 m
de profundidade.
O calor geotérmico contido na crusta terrestre
até 18.1.5 Anomalia Geotérmica
10 km de profundidade é demasiado difuso para Desvio, fortemente positivo ou negativo, da
ser explorado como fonte de energia. Os recursos temperatura média ou das temperaturas resi-
que se adequam a uma exploração comercial estão duais duma determinada área da crusta ter-
geralmente localizados em jazigos geológicos de restre, segundo o mesmo plano topográfico.
calor situados a profundidades convenientes, con- Tal desvio pode ou não coincidir com anoma-
finados em volumes e a temperaturas susceptíveis lias geoeléctricas ou geoquímicas.
de serem explorados, quer para a produção de
electricidade, quer para usos térmicos directos. 18.1.6 Zona de Baixa Temperatura (Zona de Baixa
Entalpia, Região Semitérmica)
Zona de potencial geotérmico com gradientes
de temperatura inferiores a 100 K/km.
18.1 Termos Físicos
18.1.7 Zona de Alta Temperatura (Zona de Forte
18.1.1 Fluxo Geotérmico (Densidade de Fluxo Geo- Entalpia, Região Hipertérmica)
térmico) Zona de potencial geotérmico com gradientes
Fluxo de calor do interior da Terra para a sua de temperatura superiores a 100 K/km.
superfície, resultante das altas temperaturas
existentes no seio das profundezas terrestres Nota: Em certos países, considera-se co-
provocadas pelo calor remanescente da for- mo valor limite do gradiente de tem-
mação da terra, pelo magma, pelo plutão, pela peratura 80 K/km.
decomposição natural de elementos radioacti-
vos na crusta terrestre, etc. O fluxo de ener- 18.1.8 Permeabilidade absoluta
gia geotérmica à superfície da Terra é, em Capacidade duma formação geológica, 100 %
média, da ordem de 0,6 W/m2. saturada, de transmitir um determinado fluido.
Nota 1: 1 UFC (Unidade de Fluxo de Calor) = 18.1.9 Bar
= 4,18 x 10-6 W/cm2. A densidade de Unidade de pressão equivalente a 100 quilo-
energia geotérmica média é, portanto, pascais (ver 20.2.3.9)
aproximadamente igual a 1,5 UFC,
18.1.10 Convecção
Nota 2: O fluxo térmico (ou quantidade de Movimento dum fluido onde o calor é transmi-
calor) que passa do interior do plane- tido duma área para outra, com uma viscosi-
ta para a atmosfera, tem no geral o dade constante e com um baixo gradiente
valor médio de 1,25 x 10-6 (cal / cm2) térmico.
/ s.
18.1.11 Corrosão
18.1.2 Gradiente Geotérmico (Gradiente de Tempe- Termo genérico para designar a alteração
ratura) química da estrutura molecular de um materi-
Aumento da temperatura que se observa à al, com deterioração das suas característi-
medida que se desce a níveis mais profundos cas, em resultado do contacto com outras
da crusta terrestre. O gradiente geotérmico, substâncias
ou grau geotérmico, é de 1 ºC por cada
30 m – Nota: No geral os fluidos tipo “brines geo-
33 m de profundidade (0,03 K/m ou 30 K/km). térmicos” (ver 18.3.12) são bastante
Em áreas vulcânicas pode ser de 1 ºC por corrosivos pelo que obrigam as tuba-
cada 10 m. gens de condução a serem constituí-
179
18.1.12
das por aços especiais. fundidades. Em caso de anomalias geológi-
cas, estes corpos rochosos podem encontrar-
se relativamente perto da superfície terrestre.
18.1.12 Baixa Entalpia
Designação dada ao conteúdo calorífico de 18.2.5 Fumarolas
um sistema termodinâmico em que a soma da Escape de vapor de água ou de gás das fa-
energia interna e do produto da pressão pelo lhas e aberturas de vulcões em actividade ou
volume tem um valor considerado baixo, cor- de correntes de lava em via de arrefecimento
respondente a temperaturas da ordem dos com temperaturas superiores a 100 ºC.
100 ºC (95 ºC para alguns autores).
18.2.6 Sulfatara
18.1.13 Alta Entalpia Emissão de gás rico em enxofre.
Designação dada ao conteúdo calorífico de
um sistema termodinâmico em que a soma da Nota: Emissão, geralmente de vulcanismo
energia interna e do produto da pressão pelo secundário, fortemente térmica, rica
volume tem um valor considerado alto, cor- em anidrido carbónico, vapor de água
respondente a temperaturas superiores e enxofre. Quando coexistem oxigé-
aos nio e nitrogénio, alguns autores de-
100 ºC (95 ºC para alguns autores). nominam essa emissão por “mofeta”.
18.2.8 Batólito
18.2 Termos Geológicos Grande maciço rochoso que se introduz na
crusta terrestre e que aí solidifica, sem atingir
18.2.1 Magma a superfície. Batólito designa igualmente uma
Material natural com uma certa mobilidade, manifestação particular de plutão (ver 18.2.4).
que apresenta a configuração de um banho
silicatado em fusão contendo gases dissolvi- 18.2.9 Rocha Quente e Seca
dos, existente no seio ou sob a crusta terres- Rocha que, à profundidade a que se encon-
tre. tra, apresenta temperaturas superiores à mé-
dia (anomalia geotérmica) e que, por falta de
Nota: O magma é constituído por material porosidade e/ou de fracturação, não contém
sobreaquecido, inteira ou parcialmen- qualquer inclusão de água ou de vapor.
te em fusão, constituído por fase lí-
quida, gases dissolvidos e voláteis, 18.2.10 Aquífero
frequentemente com cristais em sus- Formação rochosa permeável contendo água.
pensão. Os magmas mais comuns
contêm sílica, mas existem magmas Nota: O aquífero é uma unidade geológica
carbonatados, fosfatados, etc. (plutónica, vulcânica, metamórfica,
Quando o magma alcança a superfí- sedimentar) permeável, capaz de for-
cie da crusta, desgasificando-se, to- necer um significativo volume da
ma a designação de lava (lavas ba- água que contém. A permeabilidade
sálticas, lavas traquíticas, lavas car- depende principalmente da porosida-
bonatíticas, etc.) de, da fracturação e da estrutura ge-
ológica dessa unidade.
18.2.2 Câmara Magmática
Estrutura geológica, no geral de forma lenti- 18.2.11 Escoada
cular ou ovoide-vertical, localizada no interior Rio de lava, fluida ou viscosa, conforme a
da crusta, a diferentes profundidades, onde respectiva composição. As lavas basálticas
se aloja a massa do magma proveniente do são sempre mais fluidas dos que as de natu-
manto superior. As câmaras magmáticas ali- reza riolítica ou traquítica.
mentam frequentemente vulcões de grande
porte. Nota 1: As lavas de natureza riolítica contêm
os constituintes do “riólito”, rocha
18.2.3 Lava vulcânica que é o equivalente afaní-
Magma que se eleva até à superfície da crus- tico (em que os grãos da rocha erup-
ta terrestre sob a forma líquida e que se soli- tiva não são visíveis à vista desar-
difica após a erupção (rochas eruptivas). mada) e porfírico (em que a textura
Após a solidificação a rocha pode ser básica da rocha apresenta cristais desen-
ou ácida mas sobretudo porosa, como conse- volvidos no seio de uma massa amor-
quência da libertação dos gases durante a fa) do granito.
solidificação e tendo por vezes uma aparên-
cia vítrea devida ao rápido arrefecimento. Nota 2: As lavas de natureza traquítica pos-
suem os constituintes de uma rocha
18.2.4 Plutão eruptiva granular, vulcânica, moder-
Formação de rochas quentes a diversas pro- na, de textura hemicristalina, como o
180
18.2.12
sienito que é uma rocha essencial- Nota: Trata-se de uma escoada de lava
mente constituída por feldspatos al- submarina, predominantemente ví-
calinos e está desprovida de quartzo. trea, a que corresponde uma disposi-
ção muito característica, em rolos de
18.2.12 Escoadas “aa” diversas dimensões, sobrepostos
Escoadas de lava de superfície escoriácea, uns aos outros.
frequentemente constituídas por elementos
lávicos acerados, pontiagudos, muito irregula- 18.2.20 Rocha Básica
res. Opõe-se à "pahoehoe" de lava. Rocha ígnea com 45 % a 55 % de sílica com-
posicional.
18.2.13 Escoadas "Pahoehoe"
Escoadas do tipo "aa", que podem ser utiliza- 18.2.21 Formação Geológica “Cap Rock”
das para a instalação, durante o período de Formação geológica impermeável, devido ge-
arrefecimento da lava, de pequenos sistemas ralmente a intensa alteração hidrotermal, que
de aquecimento. se sobrepõe a uma determinada estrutura, re-
servatório geotérmico, selando-a. Sem “cap
Nota: Trata-se de escoadas de superfície rock” um reservatório geotérmico deixa de ter
regular, frequentemente com o as- boas características de contenção térmica e
pecto de lajes ou de cordões, fluidas de artesianismo.
e originando, no respectivo interior,
cavernas ou tubos, alguns bastante 18.2.22 Argila
extensos. Sedimento de partículas inferiores a 4 µm ou
produto de alteração duma rocha por acção
18.2.14 Escoadas “Mud Flow” ou Escoadas de Lama climatérica ou hidrotermal
Rios de cinzas, siltes ou argilas que acompa-
nham algumas erupções ou que resultam de 18.2.23 Crusta (ou Crosta) Terrestre
escorregamentos de vertentes. Camada exterior, sólida, do planeta constituí-
da por rochas sedimentares ígneas e meta-
Nota: Os siltes são sedimentos clásticos mórficas, com uma espessura de poucos
cujas partículas têm dimensões que quilómetros nos fundos oceânicos e de várias
oscilam entre 1/16 mm e 1/256 mm. dezenas de quilómetros sob os continentes.
Em profundidade, à crusta segue-se o manto
18.2.15 Rocha Ácida exterior, a zona de transição, o manto inferior
Rocha ígnea com mais de 65 % de sílica e o núcleo.
composicional.
18.2.24 Bloco da Crusta “Graben”
18.2.16 Artesianismo Bloco da crusta afundado entre falhas geoló-
Capacidade dum aquífero, mais ou menos gicas ou sistemas de falhas, sensivelmente
profundo, debitar, à superfície do solo, água paralelas, originando uma estrutura em fossa.
sob pressão quando atravessado por um po- Nos grabens, se existirem fluidos geotérmi-
ço. cos, por motivos termodinâmicos, estes ten-
dem a subir ao longo das falhas, ocupando
Nota: Os poços geotérmicos quando são posições mais elevadas onde se tornam inte-
poços do tipo artesiano, não necessi- ressantes sob o ponto de vista económico.
tam de recorrer à bombagem dos flui-
dos geotérmicos. Nota: Nos Açores, os reservatórios comer-
ciais geotérmicos estão ligados a
18.2.17 Cinzas Vulcânicas grabens.
Material mais ou menos arenoso, de composi-
ção ácida ou básica, projectada durante a ac- 18.2.25 Rocha“HDR” Rocha Seca e Quente
tividade vulcânica. Tipo de condição geotérmica em que uma in-
trusão magmática ainda se encontra em pro-
18.2.18 Basalto cesso de arrefecimento, permitindo a extrac-
Rocha ígnea lávica de composição básica, no ção do respectivo calor.
geral anegrada, podendo exibir cristais dis-
persos de augite, de olivina e de plagiocla- 18.2.26 Vulcão
ses. Estrutura geológica que permite a ascensão,
à superfície, de lavas, gases e outros fluidos
Nota: Os basaltos constituem a maior parte de raiz intracrustal. No geral, corresponde a
da crusta oceânica. Na ilha de S. Mi- formas cónicas, mas pode exibir-se em for-
guel, os reservatórios geotérmicos mas alongadas e fissurais.
encontram-se relacionados com ba-
saltos submarinos (ou "pillow”, lavas 18.2.27 Gases Geotérmicos
submarinas). São os mesmos dos emitidos pelos vulcões:
CO2, H2S, SO2, H2, N2, HCL, HF, CH4, Rn.
18.2.19 Lava “Pillow”
Magma no estado liquido que se eleva até à
crosta terrestre, em zonas submersas (lava
submarina).
181
18.3.1
182
18.4.4
portador de calor, arrefecido, é reenviado pa- Método de perfuração onde se utilizam brocas
ra o jazigo geotérmico através de pelo menos com dentes de destruição (monocones, bico-
um furo. nes, tricones, quadricones) de grande rendi-
mento mas que avançam na formação geoló-
Nota: O número e a disposição dos furos gica com o auxílio de lamas (argilas especiais
são determinados pelas condições de como as bentonites) que lubrificam a broca e
pressão e de temperatura, bem como sustentam as paredes do furo, evitando o
pela composição química do fluido respectivo colapso.
geotérmico (fluido portador de calor).
18.4.13 Perfuração de Rocha “HDR”
18.4.5 Técnica das Rochas Quentes e Secas Nesse caso perfuram-se 2 poços até à faixa
Processo de extracção de energia geotérmica quente. Por um deles injecta-se água da su-
útil, no qual a água é injectada sob pressão perfície e no outro, a uma distância calcula-
nas rochas quentes e secas subterrâneas da, capta-se a água injectada, agora a alta
com permutação de calor, tornando assim temperatura, depois de ter atravessado as
possível a utilização da energia geotérmica. fracturas profundas da rocha em arrefecimen-
to.
18.4.6 Processo de Fracturação Hidráulica
Fracturação de uma formação rochosa por Nota: Trata-se dum processo ainda em de-
meio de pressão hidráulica, muitas vezes as- senvolvimento (França, Reino Unido e
sociada à injecção de um material dito de Estados Unidos).
sustentação (por exemplo a areia) para man-
ter abertas as fracturas assim provocadas 18.4.14 Revestimento “Casing”
(ver 9.5.10). Tubo de revestimento dum poço, geralmente
em aço, instalado durante as suas fases de
18.4.7 Estimulação avanço e cimentado contra o terreno natural
Processo que visa melhorar as condições de com equipamentos especiais.
escoamento dos fluidos portadores de calor
(ver 9.5.9). 18.4.15 Revestimento Liner
Tubo perfurado, geralmente em aço, instalado
18.4.8 Reinjecção após o “casing”, que permite suster as pare-
Reinjecção de um fluido geotérmico, frequen- des do poço e permite a entrada de geoflui-
temente muito mineralizado, num aquífero de- dos no respectivo interior.
pois da extracção da sua energia térmica, pa-
ra não poluir o meio ambiente e/ou para modi- 18.4.16 Cabeça do Poço
ficar o menos possível as condições de pres- Conjunto de válvulas e de estruturas metáli-
são subterrâneas. Pode, igualmente, ser ne- cas associadas, que são instaladas no topo
cessário injectar água de outras proveniên- do “casing”, permitindo assim a exploração
cias. controlada dum poço.
183
Secção 19
FUSÃO NUCLEAR
___________________________________________________
185
19.1
FUSÃO NUCLEAR
- o aquecimento óhmico ;
- o aquecimento por injecção de
átomos neutros ;
- o aquecimento por radiofrequência
(ressonância ciclotrónica dos
A fusão nuclear consiste na junção de dois núcleos iões, ressonância ciclotrónica dos
atómicos leves num núcleo mais pesado, acompa- electrões, ressonância híbrida in-
nhada da libertação de energia correspondente à di- ferior);
minuição da massa total dos reagentes. - o aquecimento por compressão
Os processos de fusão no Sol constituem a base da adiabática ;
radiação solar. Se a fusão nuclear controlada pu- - o aquecimento por onda de cho-
desse ser realizada na Terra tal facto poria à dispo- que ;
sição da Humanidade quantidades de energia ilimita- - o aquecimento por turbulência ;
das. - o aquecimento por laser.
A investigação científica e o desenvolvimento tec-
nológico relativos à fusão concentraram-se até ao 19.1.4 Ignição Termonuclear
presente nos conceitos de confinamento magnético Condição que se verifica quando a energia
e de confinamento inercial do plasma. A “fusão fria” das partículas alfa produzidas nas reacções
em processos electrolíticos também está a ser in- de fusão é igual ou maior do que a perda total
vestigada; contudo, esta opção é muito controversa de calor proveniente do plasma. Afecta direc-
e não foi portanto considerada. tamente a fusão do deutério-trítio que tem a
Esta secção inclui os termos suficientemente impor- criticidade mínima.
tantes para a maioria dos utilizadores deste dicioná-
rio. Os especialistas poderão recorrer a uma obra 19.1.5 Criticidade do Plasma
mais completa “Panel on the Physics and Fluids” Condição em que a potência de fusão produ-
(USA), Plasma and Fluids, National Academy Press, zida no plasma é superior à potência neces-
Washington DC, Third Printing (1987). sária para manter a temperatura do plasma.
No caso de plasmas de trítio aquecidos por
jactos de deutério, as condições de criticida-
19.1 Termos Fundamentais de são menos severas, tendo em vista o Cri-
tério de Lawson para os plasmas térmicos
19.1.1 Reacção Termonuclear (ver Critério de Lawson – 19.1.8).
Reacção de fusão nuclear na qual os núcleos
intervenientes adquirem, por aquecimento, a 19.1.6 Confinamento
energia cinética necessária para vencer a sua Método utilizado para manter as partículas io-
repulsão electrostática. nizadas de um plasma numa região determi-
nada do espaço.
Nota : Um exemplo é o do processo através
do qual as partículas alfa da reacção Nota: Há dois tipos principais de confina-
de fusão deutério-trítio podem manter mento: o confinamento magnético,
a temperatura do plasma e, deste que pode ser considerado como len-
modo, prolongar as condições de re- to, e o confinamento inercial, que é
acção até ao consumo do combustí- do tipo rápido.
vel deutério-trítio.
19.1.7 Tempo de Confinamento
19.1.2 Condições de Fusão Termonuclear Tempo necessário para que a temperatura do
Produção de um plasma confinado, durante o plasma desça até uma determinada fracção
tempo adequado, a uma temperatura e uma da sua temperatura inicial se não se lhe tiver
densidade suficientemente elevadas para cri- fornecido energia adicional.
ar uma libertação significativa de energia por
reacção de fusão (ver Critério de Lawson – 19.1.8 Critério de Lawson e Produto da Fusão
19.1.8). Relação entre as principais grandezas que in-
tervêm no processo de fusão. No caso da
19.1.3 Plasma reacção D-T (deutério-trítio), o Critério dá:
Fluido obtido quando se ioniza, parcial ou to- • temperatura do plasma T > 108 K
talmente, um gás a temperaturas muito eleva- nτ ≥ 1014 s/cm3
das. O plasma utilizado na fusão nuclear con-
• onde n é a densidade expressa em núme-
tém geralmente iões positivos e electrões em
ro de partículas em cada centímetro cúbi-
concentrações praticamente iguais. Assim,
co e τ o tempo de confinamento expresso
nos grandes volumes, o plasma encontra-se
electricamente neutro, é bom condutor de em segundos.
electricidade e apresenta um comportamento
colectivo em que os movimentos das partí- Nota : O produto de fusão é o produto da
culas carregadas são regidos por forças de densidade do plasma pelo tempo de
longa acção do tipo “Lei de Coulomb”. confinamento e pela temperatura, ex-
presso em número de partículas por
Para o aquecimento do plasma podem empre- metro cúbico, por segundo e por grau
gar-se diferentes sistemas tais como: kelvin.
187
19.1.9
Num plasma deutério-trítio, a critici- energética de uma partícula e a densidade
dade atinge-se quando o produto de energética do campo magnético.
fusão for da ordem de 3 x 1020.
19.1.17 Disrupções do Plasma
19.1.9 Configuração do Campo Magnético Fenómeno macroscópico dos plasmas de con-
Distribuição adequada do campo magnético finamento toroidal nos quais se podem perder
de modo que as partículas ionizadas perma- grandes quantidades de energia e numerosas
neçam num espaço determinado. partículas. Iniciam-se por instabilidades mag-
netohdrodinâmicas não lineares.
Nota: Entre as configurações possíveis
podem assinalar-se as seguintes : 19.1.18 Impurezas do Plasma
- configuração toroidal (tokamak, Iões que pertencem a elementos diferentes
stellarator e “reversed field dos do combustível da reacção de fusão.
pinch”)
- poço magnético (configuração de
indução magnética mínima). 19.2 Termos Técnicos
19.1.10 Espelho Magnético 19.2.1 Reactor de Fusão, Reactor Nuclear de Fusão
Campo magnético, geralmente axial, com uma Reactor nuclear que funciona mediante reac-
zona delimitada de densidade crescente que ções de fusão, isto é, um reactor projectado
cria uma convergência das linhas do campo. para atingir e controlar as reacções em ca-
Uma partícula que se desloque na zona das deia auto-sustentadas da fusão nuclear com
linhas convergentes do campo magnético re- libertação líquida de energia.
flectir-se-á, a menos que a relação entre a
sua energia paralela ao campo magnético e a 19.2.2 Stellarator
energia perpendicular a este mesmo campo Configuração magnética de confinamento que
seja demasiadamente elevada. utiliza uma combinação entre um campo mag-
nético toroidal e um campo magnético adicio-
19.1.11 Lente nal, ambos criados por enrolamentos exterio-
Dispositivo que, por meio de um campo eléc- res ao plasma.
trico, um campo magnético ou um campo
electromagnético, produz a concentração das 19.2.3 Tokamak
partículas carregadas numa dada região do Configuração magnética em que o confina-
espaço. mento do plasma é criado por um campo
Distinguem-se : magnético toroidal criado por bobinas exter-
- lente electrostática ; nas e por um campo magnético toroidal que é
- lente magnética ; essencialmente criado por uma corrente eléc-
- lente electromagnética. trica que circula no plasma. Esta corrente é
gerada por efeito de transformador ou por
19.1.12 Efeito de Estrição, Pinch meios não-inductivos relacionados com a in-
Contracção de um plasma pela acção rápida jecção de ondas de radiofrequência, de ele-
de um campo magnético criado por uma cor- vada potência.
rente eléctrica que o atravessa.
19.2.4 Reactor Híbrido de Fusão-Cisão, Reactor
A estrição pode ser: Híbrido
- estrição linear; Reactor termonuclear no qual os neutrões de
- estrição teta (_), segundo a orien- alta energia provenientes das reacções de
tação dos referidos campos. fusão atravessam um conjunto de materiais
férteis e produzem materiais cindíveis que
19.1.13 Deriva podem ser utilizados em reactores de cisão
Movimento do centro de rotação (“guiding convencionais.
center”) de uma partícula carregada no interi-
or de um plasma. 19.2.5 Magnetohdrodinâmica (MHD)
Estudo dos movimentos dos fluidos conduto-
19.1.14 Onda de Deriva res de electricidade no seio de um campo
Onda que aparece num plasma originada por magnético. Aplica-se aos metais líquidos
gradientes de temperatura, densidade e/ou de (mercúrio, metais alcalinos fundidos), aos ga-
campo magnético. ses fracamente ionizados e aos plasmas.
188
19.2.7
189
Secção 20
UNIDADES
___________________________________________________
191
20.1.1
193
20.1.2.2
194
20.1.3
20.2.1.7 litro (l ou L)
O litro pode ser utilizado como uma designa-
ção especial atribuída ao decímetro cúbico,
mas não deve ser empregue para exprimir re-
sultados de medidas de volume de alta preci-
são.
Na origem do sistema métrico 1 quilograma
devia igualar a massa de 1 decímetro cúbico
de água a 4 ºC. Contudo, ao serem realizadas
medições, foi revelado o valor de
195
20.2.1.8
196
20.2.3.8
(c x M r) / 0,022 4
197
20.3
Massa
Volume
Energia
Potência
198
20.4
199
20.4.2
Gás natural (b) 39,02 36,98 10,84 9,32 6,50 1,331 0,932
Gás de coqueria (b) 17,59 16,67 4,88 4,20 2,94 0,600 0,420
Gás de alto forno (b) 4,00 3,79 1,11 0,96 0,66 0,137 0,096
Gás de refinaria (b) 46,1 43,7 12,8 11,0 7,69 1,571 1,100
Gás de cidade (b) 17,59 16,67 4,88 4,20 2,94 0,600 0,420
Biogás (b) 20,0 19,0 5,6 4,8 3,36 0,686 0,480
Metano 33,5 31,7 9,30 8,0 5,59 1,143 0,800
Etano 59,5 56,3 16,5 14,2 9,92 2,029 1,420
Propano 85,8 81,3 23,8 20,5 14,33 2,929 2,050
Isobutano 108,0 102,0 30,0 25,8 18,0 3,686 2,580
Butano 111,8 106,0 31,0 26,7 18,6 3,814 2,670
Pentano 134,0 127,0 37,2 32,0 22,36 4,571 3,200
200
Índice Alfabético
de
Termos Definidos
e de
Palavras-Chave
___________________________________________________
201
202
ANA
Agregado 2.1.1
Água a Jusante 10.2.8
A Água a Montante 10.2.7
Água de deslatragem 7.6.14
Água Pesada (Óxido de Deutério, D2O) 11.2.13
A Bordo 2.2.27 Água quente industrial e doméstica 4.4.1.6
À saída da Mina, da Fábrica (Ex-Work), do Água quente sanitária 4.4.1.6, 14.3.5
Entreposto 2.2.28 Água Reciclada 7.6.12
Abastecimento autónomo 1.4.7 Águas Interiores Marítimas 2.3.37
Abastecimento de água para as populações 10.1.8 Águas Residuais 7.6.11
Abastecimento para rega 10.1.8 Águas Territoriais 2.3.28
Abatimento (Desabamento) 8.3.3.27 Ajustar o consumo 5.4.2
ABE 15.2.1.3 Albedo 14.1.10
Abertura de uma Mina a Céu Aberto 8.3.2.2 Albufeira 10.1.2
Abertura do Colector 14.2.9 Albufeira reguladora 10.1.4
Absorvente 7.6.21 Alcatrão 8.1.34
Absorvente de enxofre 5.6.5 Alcatrão bruto 8.4.25
Absorvente de Neutrões 11.2.38 Alcatrão de alta temperatura 8.4.27
Acabamento de um Poço 9.3.16 Alcatrão primário 8.4.26
Acelerador 11.7.1 Algas 7.6.4
Acesso de terceiros à rede 1.4.12 Alimentação (Alimentador de Materiais) 8.3.2.26
Acidente de Perda de Refrigeração (LOCA) 11.3.6 Alimentação eléctrica autónoma 14.4.6
Acidente do reactor 11.2.24 Alquilação 9.6.14
Acidente Nuclear 11.3.2 Alquilado 9.6.14
Acidentes de Base Considerados no Alta energia 18.4.1
Dimensionamento 11.3.5 Alta Entalpia 18.1.13
Acidificação 7.3.1 Alta Tensão 12.2.28
Ácido bórico 11.2.23 Alteração Climática 7.2.2
Acondicionamento do Combustível 11.5.2.7 Alto Forno 4.5.4.1
Acondicionamento dos Resíduos 11.6.5 Alto Mar 2.3.29
Acondicionamento e Tratamento dos Resíduos Altura de queda 10.1.4
7.5.18 Altura do Sol (Altitude Solar) 14.1.7
Acoplamento em Corrente Contínua em Alta Tensão Altura Eficaz de uma Chaminé 7.3.33
12.2.35 Altura Geodésica (Instalação de Bombagem)
Acordo 2.1.13 10.2.22
Acordo de Compensação 2.3.11 Altura manométrica 10.2.21
Acordo de Troca 2.3.10 Altura Manométrica de uma Bomba 10.2.23
Actinídeos 11.5.2.17 Altura Média de Esvaziamento 10.2.24
Activação 11.7.2 Aluimento 7.5.20
Actividade (A) 11.7.3 Alumínio 8.5.16
Açude 10.7.3.2 AM 1 (Ar Massa 1) 14.1.19
Acumulação no Utilizador 4.3.11 Ambiente 7.1.1
Acumulações energéticas 1.2.3 Amoníaco 17.5.2
Acumulador de Calor 13.2.4, 14.2.19 Amortização e/ou Reintegração 2.1.22
Aditivos de Chumbo 7.3.25 Amostra 8.4.3
Aditivos nos óleos lubrificantes 9.8.18 Amostra comprimida de carvão 8.5.39
Aditivos não poluentes 9.8.7 Amostra do aglomerado 8.5.44
Adoçamento 9.6.20 Amostrador de Grande Débito 6.1.26
Advecção 7.1.46 Amostragem 6.1.10, 8.4.2
Aerogerador 16.2.1 Amostragem de um Sinal Analógico 6.2.15
Aerossol 7.3.6 ampere (A) 20.1.1.4
Afloramento 8.2.9 Amperímetros 6.1.21
Afluências 10.5.10 Amperometria 6.1.3
AFRA 2.2.18 Amplificação das Marés 17.2.3, 17.2.4
Afretador 2.3.30 Amplificador de Paragem 6.3.30
Afretamento 2.3.30 Amplitude das Marés 17.2.2
Afretamento casco nu 2.3.30 Análise Custo-benefício 2.4.1.2
Afretamento por tempo 2.3.30 Análise da Trajectória 2.4.1.8
Afretamento por viagem 2.3.30 Análise de Ciclo de Vida (ACV) 7.1.42
Afundamento 7.5.20 Análise de Cinzas 8.5.29
Afundamento de Lençóis 7.6.20 Análise de Correlação 2.4.1.3
Agente Portador de Calor 13.1.2 Análise de Processos 2.4.1.9
Agente Repelente 7.6.24 Análise de Regressão 2.4.2.26
Agentes de extinção de fogos 6.3.16 Análise de Risco 6.3.1
Agentes energéticos 1.1.19, 4.4.5 Análise de Sensibilidade 2.4.2.20
Aglomeração 8.4.24 Análise de Séries Temporais 2.4.1.11
Aglomerados (Briquetes, Bolas) 8.1.25 Análise de Sistemas 2.4.1.10
203
ANA
204
BWR
205
CAB
206
COM
207
COM
208
DES
209
DES
210
EQU
211
EQU
Estrição linear 19.1.12
Estrição teta (θ) 19.1.12
Equivalente primário 3.2.4
Equivalente porfírico 18.2.11 Estrumes 15.1.3
Erosão natural 7.6.10 Estrutura geológica 18.2.10
Erupção de um Poço 9.3.17 Estruturas tarifárias 2.2.5
Escala de Beaufort 16.1.20 Estudo de Impacte Ambiental 7.1.6
Etano e pentano 9.1.17
Escala Internacional de Ocorrências Nucleares 11.3.2
Etanol (Álcool Etílico) 15.3.8
Escalão, Troço Ocupado 10.2.13
Eutrofização 7.6.4
Escavadora 8.3.2.20
Evacuador de Cheias 10.7.3
Escavadora de pá rotativa 8.3.2.22
Evaporação 11.6.22
Escoada 18.2.11
Evaporadores 5.5.9
Escoadas “aa” 18.2.12
Exame microscópico 6.1.6
Escoadas “Mud Flow” ou Escoadas de Lama
Exame Pós-Irradiação 11.5.2.9
18.2.14
Excedente 2.1.30
Escoadas “Pahoehoe” 18.2.13
Excesso 1.2.24
Escoamento Hidrogeológico 18.3.6
Escórias (Subprodutos) 8.4.42 Excesso de Reactividade 11.4.6
Escovilhão (“Pig”) 6.1.25 Exergia 1.1.2
Esferas 11.2.14 Exinite 8.5.5
Esforços tectónicos 9.9.9 Existências no Utilizador 4.3.10
Esgoto 8.3.3.7 Existências, Nível das Existências 3.3.8
Especificação 2.3.23 Exosfera 7.2.4
Espectro das Ondas 17.3.2 Exploração a Céu Aberto (Exploração a
Espectro direccional 17.3.2 Descoberto) 8.3.2.1
Espectro energético 17.3.1 Exploração a Céu Aberto de Grande Profundidade
Espectro solar 14.1.12 8.3.2.3
Espectroscopia 6.1.2 Exploração com Trado 8.3.3.24
Espectroscopia atómica 6.1.2 Exploração da Rede 12.4.1
Espectroscopia de massa 6.1.2 Exploração de Desmonte 8.3.1.2
Espectroscopia de raios γ 6.1.2 Exploração de uma Central Maremotriz para
Produção de Energia de Ponta 17.2.9
Espectroscopia de raios X 6.1.2
Exploração em Paralelo 8.3.2.15
Espectroscopia de ressonância magnética nuclear
Exploração Interligada 1.4.8
6.1.2
Exploração Isolada 1.4.7
Espectroscopia do infravermelho 6.1.2
Exploração por Acesso em Flanco de Encosta
Espectroscopia do ultra violeta 6.1.2
8.3.3.23
Espectroscopia do visível 6.1.2 Exploração por Câmaras e Pilares 8.3.3.22
Espectroscopia molecular 6.1.2 Exploração por Frente Longa ou Contínua 8.3.3.21
Espelho Magnético 19.1.10 Exploração por Mineiro Contínuo 8.3.3.25
Espelho orientável 14.3.10 Exploração Rotativa 8.3.2.16
Espessamento 8.4.14 Exploração Subterrânea 8.3.3.1
Espessura Explorável 8.2.17 Exportações 3.3.6
Espuma negra 7.6.17 Exposição 7.1.16, 11.7.22
Espumífero 6.3.19 Exposição Acidental 11.7.23
Esquentador Solar 14.3.5 Exposição de Emergência 11.7.24
Estabilidade 12.2.36 Exposição Potencial 11.7.25
Estabilidade da Rede 1.4.11, 12.4.10 Extinção do Coque 8.4.28
Estação de Bombagem de Oleoduto 9.10.4 Extinção húmida 8.4.28
Estação de Compressão 9.10.6 Extinção seca 8.4.28
Estação de Medição 7.1.23, 9.10.26 Extracção de água 8.4.14
Estações de pigs 6.1.25 Extracção de aromáticos 9.8.17
Estação Reguladora da Pressão do Gás 9.10.24 Extracção de Gasolina 9.6.22
Estação, Serviço ou Posto de Abastecimento Extracção Utilizável 8.1.38
9.10.27 Extrapolação 2.4.2.11
Estado Estável 6.2.21 Extremidade da Albufeira 10.2.4
Estado eutrófico 7.6.6
Estado Instável 6.2.22
Estado oligotrófico 7.6.6 F
Estado Permanente 6.2.23
Estaleiro Mineiro 8.3.3.10
Esteio 8.3.3.29
Esteio de madeira 8.3.3.29 Factor de Carga 1.3.20, 12.3.23, 14.4.4.10
Esteira 16.2.13 Factor de Carga Anual de um Sistema 1.3.19
Esterilização 4.4.1.3 Factor de Concentração 14.2.11
esterradiano (sr) 20.1.2.2 Factor de Conversão 11.1.41
Estimulação 18.4.7 Factor de Descontaminação 11.6.15
Estimulação de Poços 9.5.9 Factor de Disponibilidade de uma Instalação ou de
Estratificação Térmica 7.1.50, 14.3.6 Parte de uma Instalação 1.3.13
Estratosfera 7.2.4 Factor de diversidade 1.3.26
212
FUT
213
GAL
214
KNO
215
LAG
Lubrificantes 9.8.18
L Lubrificantes regenerados 3.3.10
lumen (lm) 20.1.2.17
Luta Contra o Ruído 7.4.10
Luta Contra os Cheiros 7.3.42
lux (lx) 20.1.2.18
Lago Solar 14.3.6 Luz modulada 6.2.26
Lagunagem 7.6.27 Luz não modulada 6.2.26
Lama (Fluido) de Sondagem 9.4.6 Luz pulsada 6.2.26
Lama Activada 7.6.29 LWR 11.2.2
Lamas 7.5.6
Lamas bentoníticas 18.3.14
Lamas de Drenagem 7.6.30
Lamas de perfuração 7.6.14
M
Lampisteria 8.3.3.10
Largura do Bloco 8.3.2.19
Laser 6.2.27
Laser (Raios Laser) 4.4.10 Maceral 8.5.4
Lava “Pillow” 18.2.19 Maciço de Protecção 8.3.1.6
Lava 18.2.3 Macrocristais 9.8.19
Lava a Alta Temperatura 18.3.7 Macropoluentes 7.3.26
Lavas basálticas 18.2.1 Madeira 8.1.12
Lavas carbonatíticas 18.2.1 Magma 18.2.1
Lavas traquíticas 18.2.1 Magmas carbonatados 18.2.1
Lavagem 7.3.31, 8.4.9 Magmas fosfatados 18.2.1
Lavagem Cáustica 9.6.21 Magnésio 8.5.16
Lavagem por Acção da Chuva 7.2.11 Magnetohdrodinâmica (MHD) 19.2.5
Lei dos Rendimentos Degressivos 2.1.28 Magnetómetro 6.1.18
Leis da Natureza 6.3.2 Magnetómetros Absolutos 6.1.18.1
Leis do escoamento laminar de Poiseuille 6.1.17.1 Magnetómetros Relativos 6.1.18.2
Leito (Camada) 8.2.1 Mais-valia 2.2.14
Leito primitivo 10.5.9 Manganês 7.5.4.4
Lençol de Petróleo 7.6.18 Manómetro 6.1.11
Lenha (Madeira para Queima) 15.3.11 Manómetro de Bourdon 6.1.11
Lente 19.1.11 Manómetro de McLeod 6.1.11
Lente electromagnética 19.1.11 Manómetro de quartzo 6.1.11
Lente electrostática 19.1.11 Manutenção (Recondicionamento) de um Poço
Lente magnética 19.1.11 9.5.22
Licença 2.3.20 Manutenção em estufa 4.4.1.2
Licença de exploração 2.3.3 Máquina de carga 8.3.2.14
Licença de Prospecção 2.3.3 Máquina de Carregamento do Combustível 11.2.22
Ligação por Fibra Óptica 6.2.26 Máquina de deposição 8.3.2.14
Ligação por Micro-Ondas 6.2.28 Máquina de despejo 8.3.2.23
Lignite 8.1.10 Máquina de escavação 8.3.2.14
Lignite para Leite Fluidificado 8.1.33 Máquina de recolha 8.3.2.23
Lignite Pulverizada 8.1.31 Máquina de Retoma em Escavação 8.3.2.21
Limitadores (“limiters”) 19.2.9 Máquina de Retoma em Escombreira 8.3.2.22
Limite de Contaminação 7.1.14 Máquina de transporte 8.3.2.14
Limite de Dose 11.7.38 Mar Agitado (Forte, Muito Forte) 17.3.3
Limite de Emissão 7.1.13 Maré ascendente 17.2.6
Limites de lnflamabilidade 9.7.24 Maré Negra 7.6.16
Linearização 6.2.7 Margem Bruta de Autofinanciamento (Cash Flow)
Linha 12.2.2 (MBA) 2.1.25
Linha Aérea 12.2.3 MARPOL 7.6.38
Linha de transportadoras ou conjunto de duas ou mais Massa 20.3.1
transportadoras 8.3.2.25 Massa Crítica 11.1.34
Linha Múltipla 12.2.6 Massa magmática 18.2.2
Linha Simples 12.2.5 Massas lubrificantes 9.8.18
Liofilização 4.4.1.4 Matéria Depositada 7.3.19
Liquefacção 8.4.33, 8.4.8 Matéria em Suspensão 7.3.20
Liquefacção do Gás Natural 9.6.25 Materiais básicos 7.1.17
Líquidos do Gás Natural (LGN) 9.1.17 Materiais férteis 19.2.4
Litosfera 7.2.6 Materiais pedregosos 8.2.15
litro (l ou L) 20.2.1.7 Material Amortecedor 7.5.14
Lixiviação 7.5.2 Material Homologado 6.3.9
LOCA 11.3.6 Matérias coloidais 7.6.26
Localização da Barragem 10.2.3 Matérias Voláteis (MV) 8.5.21
Longo Prazo 2.4.2.5 Matérias-Primas Energéticas de Origem Fóssil e
Lote 8.4.1 Mineral 1.2.5
216
NIV
217
NIV
Oxigénio 18.2.6
Oxigénio Dissolvido (OD) 7.6.7
Nível de Intervenção 11.7.41 Ozono 7.2.15
Nível de Isenção 11.7.40
Nível de pleno armazenamento da albufeira 10.2.16
Nível de Poluição Natural 7.1.15 P
Nível do Leito 8.2.2
Nível máximo da albufeira 10.2.16
Nível Máximo de Exploração 10.2.16
Nível Mínimo de Exploração 10.2.17
Nível Sonoro 7.4.9 Pá 16.2.3
No Cais, Desalfandegado 2.2.25 Pá de arrasto 8.3.2.20
No Cais, não Desalfandegado 2.2.26 Pá mecânica 8.3.2.20
Normalização 2.3.22 Pá rotativa 8.3.2.20
Normas 2.3.22 Painel 8.3.3.18
NOx 7.3.4 Painel Solar 14.4.3
Núcleo Atómico 11.1.21 Paládio 7.3.27
Núcleo do Reactor 11.2.11 PAN 7.3.10
Nuclídeo 11.1.14 Parafinas e Ceras de Petróleo 9.8.19
Nuclídeo cindível 11.1.11 Parafusos 8.3.3.28
Nuclídeo fértil 11.1.12 Paragem de Emergência 11.4.15
Nuclídeos cindíveis 11.5.1.1 Parâmetro climático 7.2.2
Número Atómico 11.1.22 Pára-quedas 17.4.1
Número de Massa 11.1. 23 Parede Trombe 14.3.2
Parque de Armazenagem 9.9.1
Parque de Carvão 8.6.1
O Parque de Equipamento Utilizador 4.2.7
Parque eólico 16.2.1
Parque hidroeléctrico 10.6.4
Partícula 7.3.17
Pás do rotor da turbina 4.5.11
Obras de Adução 10.7.5 pascal (Pa) 20.1.2.5
Obsolescência da técnica 2.3.33 Passadiço com Correia Transportadora 8.3.2.28
Obstáculos orográficos 14.1.22 Pasteurização 4.4.1.3
Obtenção de Testemunho 9.3.9 Patente 2.3.17
Ocorrências de Matérias-Primas Energéticas de "Pato" 17.3.12
Origem Fóssil e Mineral 1.2.5.1 PCB e PCT 7.5.4.6
Odorização 9.6.29 PCI 1.3.3
Oferta de Energia 1.2.21 PCS 1.3.4
ohm (_) 20.1.2.11 “Peixe” 9.3.13
Ohmímetros 6.1.21 Penacho 7.3.12
OILPOL 54 7.6.38 Peneiração 6.1.6
Oleoduto 9.10.1 Penetração 9.7.19
Óleos Base 9.8.17 Penúria 1.2.23
Óleos lubrificantes 9.8.18 Pequena Central Hidroeléctrica 10.1.9
Óleos residuais 7.5.3 Perda de Carga 10.2.25
Óleos Vegetais 15.3.12 Perda de Circulação 9.3.10
Olfatometria 6.1.7 Perdas de exploração 8.3.2.6
Oligopólio 2.1.14 Perdas de Transformação 3.4.6
Oligotrofia 7.6.5 Perdas de Transporte (Perdas de Distribuição) 3.4.8
Olivina 18.2.18 Perdas de uma Rede 12.2.39
Onda 17.3.1 Perdas Evitáveis 4.3.8
Onda de cheia 10.4.8 Perdas não evitáveis 4.3.8
Onda de Deriva 19.1.14 Perfuração de Rocha “HDR” 18.4.13
Onda de transição 10.4.8 Período Biológico 11.6.24
Ondulador 12.2.19 Período de Aquecimento 13.3.4
Operação em Linha 6.2.36 Período de facturação 2.2.5
Operação Fora da Linha (Exploração Autónoma ou Período de Graça 6.3.7
em Diferido) 6.2.37 Período de Referência 1.3.11
OPOL (Offshore Pollution Liability Agreement) Período de um reactor 11.4.8
7.6.42 Período Efectivo 11.6.25
Ordenamento do território 7.1.7 Período energético 17.3.1
O Sistema Internacional de Unidades – SI 20.1 Período Radioactivo 11.6.23
Oxidação atmosférica 8.6.8 Períodos de ponta 5.4.2
Oxidantes Fotoquímicos 7.3.10 Permanência 6.3.2
Óxidos 8.5.16 Permeabilidade 9.2.6, 18.2.10
Óxidos de Azoto NOx 7.3.4 Permeabilidade Absoluta 18.1.8
Óxido de deutério (D2O) 11.2.13 Permuta química 11.5.1.9
Óxidos de Enxofre SOx 7.3.2
218
POT
219
POT
220
REG
221
REG
Reservas Prováveis 1.2.15, 8.2.22
Regulação Primária 12.4.6 Reservas Totais 1.2.19
Regulação Secundária 12.4.7 Reservatório com Tecto Flutuante 9.9.4
Regulação Terciária 12.4.9 Reservatório de Armazenagem 9.9.2
Regulador 6.2.17 Reservatório de Gás 9.9.12
Regulador da Rede 12.4.8 Reservatório de Gás com Condensados 9.2.11
Regulador de Pressão do Gás 9.10.25 Reservatório de Gás de Baixa Pressão 9.9.13
Regularização das cheias 10.1.8 Reservatório de Gás sob Pressão 9.9.16
Regularização de um Terreno (Arroteamento) 7.5.23 Reservatório Esgotado 9.5.12
Reinjecção 18.4.8 Reservatório Petrolífero 9.2.4
Reinjecção de Gás 9.5.11 Reservatório Subterrâneo de Água a Alta
Reivindicações 2.3.18 Temperatura 18.3.3
Relação Altura/Diâmetro de uma Turbina Eólica de Reservatório Subterrâneo de Água Quente (Águas
Eixo Vertical 16.2.6 Termais) 18.3.4
Relação de Concentração Geométrica 14.4.4.11 Reservatório Subterrâneo de Vapor 18.3.2
Relação de Concentração Real 14.4.4.12 Resíduo Alfa 11.6.3
Relação de Velocidade Máxima 16.1.11 Resíduo Misto 11.6.9
Relação entre os Terrenos de Cobertura e o Carvão Resíduo Transuraniano 11.6.12
8.2.19 Resíduos 5.5.5, 7.1.17, 8.4.10
Relação entre os Terrenos de Cobertura e o Carvão Resíduos ácidos 8.5.16
numa Exploração de Lignite 8.2.18 Resíduos agrícolas 3.3.10, 5.5.6, 15.1.3
Relação Gás-Petróleo 9.5.7 Resíduos de alta actividade 11.6.4
Religação diferida 12.2.41 Resíduos de baixa actividade 11.6.4
Religação rápida 12.2.41 Resíduos de Lavagem 8.4.11
Renda 2.1.30 Resíduos de média actividade 11.6.4
Rendimento (Eficiência) 1.3.15 Resíduos de vida curta 11.6.4
Rendimento da Central 12.1.21 Resíduos de vida longa 11.6.4
Rendimento de Betz 16.1.12 Resíduos domésticos 7.1.18
Rendimento de um Separador 7.3.40 Resíduos florestais 15.1.3
Rendimento de uma Célula Solar 14.4.4.4 Resíduos Hospitalares 7.1.20
Rendimento do Ciclo de Bombagem de uma Central Resíduos Industriais 7.1.19
de Acumulação por Bombagem 10.6.10 Resíduos orgânicos 5.5.5
Rendimento do Colector 14.2.13 Resíduos Perigosos 7.1.21
Rendimento dos Aparelhos Consumidores 4.3.7 Resíduos Radioactivos 7.4.1, 11.6.1
Rendimento em Alcatrão 8.5.41 Resíduos Sólidos 8.1.14
Rendimento em Coque 8.4.30 Resíduos Urbanos 7.1.18, 5.5.5
Rendimento em Gás 8.4.31 Resistência à auto-inflamação 9.8.4
Rendimento Nacional 2.1.6 Resistência à Compressão e Resistência Pontual
Rendimento nominal 2.1.6 8.5.44
Rendimento Óptico de uma Célula Solar 14.4.4.7 Resistência Série de uma Célula Solar 14.4.4.5
Rendimento real de utilização 4.3.7 Resistência Shunt de uma Célula Solar 14.4.4.6
Rendimento teórico de utilização 4.3.7 Resistência térmica da superfície 5.3.3
Renovação e condicionamento de ar 7.3.43 Resposta Espectral de uma Célula Solar 14.4.4.8
Repartição por Calibres (Granulometria) 8.5.42 Resposta Estrutural 17.3.18
Repartido ou central (aquecimento) 4.4.1.7 Ressonância 17.2.4
Repartidor de Cargas (Despacho) 12.4.4 Ressonância de Estuário (Ressonância de Baía)
Repetibilidade 6.1.29 17.2.4
Reprocessamento do Combustível 11.5.2.4 Restrição de Dose 11.7.49
Reprodutibilidade 6.1.30 Retorno do Condensado 5.5.2
Reserva Geológica Total (Reserva Geológica) 8.2.20 Retorno do Investimento 2.1.27
Reserva girante 12.3.15 Retroacção 6.2.20
Reserva parada 12.3.15 Revalorização de um Terreno 7.5.22
Reservas 1.2.11 Revestimento “Casing” 18.4.14
Reservas adicionais, consideradas recuperáveis 1.2.5.2 Revestimento Liner 18.4.15
Reservas Anunciadas 1.2.20 Riolítica 18.2.11
Reservas de Matérias-Primas Energéticas de Rio de lava 18.2.11
Origem Fóssil e Mineral 1.2.5.3 Riólito 18.2.11
Reservas Estimadas 8.2.24 Roçadoura 8.3.3.33
Reservas estratégicas 3.3.8 Roçadoura-Carregadora 8.3.3.35
Reservas não Provadas 1.2.14 Rocha “HDR” Rocha Seca e Quente 18.2.25
Reservas Possíveis 1.2.16, 8.2.23 Rocha Ácida 18.2.15
Reservas Provadas 1.2.12, 8.2.21 Rocha Básica 18.2.20
Reservas Provadas não Desenvolvidas 9.2.19 Rocha de Cobertura 9.2.8
Reservas provadas recuperáveis 1.2.5.2 Rocha ignea lávica 18.2.18
Reservas Provadas Totais 1.2.13 Rocha Quente e Seca 18.2.9, 18.2.26
Reservas Provadas, Sondadas ou Desenvolvidas Rocha-Mãe 9.2.1
9.2.18 Rocha-Reservatório ou Rocha-Armazém 9.2.7
Rochas calcárias 7.2.1
222
SON
223
SON
Telecomando Centralizado 12.4.5
Telecomunicação 6.2.24
Sondagem com Ar 9.3.7 Teledetecção 6.1.8
Sondagem Direccional 9.3.5 Telemanipuladores 11.6.14
Sondagem Horizontal 9.3.6 Telemedida 6.2.25
Sondagem no Mar 9.3.8 Temperatura de “Ida” 13.4.4
Sondagem por Cabo 9.3.2 Temperatura de “Volta” 13.4.5
Sondagem por Rotação 9.3.3 Temperatura de amolecimento 8.5.17
Sondagem por Turbina 9.3.4 Temperatura de base 5.2.13
Steam coal 8.1.35 Temperatura de combustão 8.4.37
Stellarator 19.2.2 Temperatura de fluidez 8.5.17
Subcrítico 11.1.33 Temperatura de fusão 8.5.17
Subestação de Prédio 13.2.13 Temperatura de fusão das cinzas 8.4.37
Subestação Eléctrica 12.2.14 Temperatura de inflamação 8.4.35
Subsidência 7.5.20, 1.2.6 Temperatura de referência 5.2.13, 8.5.21
Substância Biodegradável 7.1.34 Temperatura de ruptura 12.2.7
Substância Radioactiva 11.7.52 Temperatura exterior 5.2.13
Substituição (1) 5.6.1 Temperatura Final de Destilação 9.7.3
Sulfatara 18.2.6 Temperatura Inicial de Destilação 9.7.2
Supercongelação 4.4.1.4 Temperatura interior 5.2.13
Supercrítico 11.1.32 Temperatura Limite de Aquecimento 13.4.3
Superfície Absorvente 14.2.8 Temperatura Limite de Filtrabilidade (CFPP) 9.7.15
Superfície de Passagem 16.1.13 Tempo de Confinamento 19.1.7
Superfície de Separação 8.2.8 Tempo de Disponibilidade 1.3.9
Superfície Selectiva 14.2.12 Tempo de Disponibilidade Passiva 1.3.6
Supracondutor 12.2.7 Tempo de Duplicação 11.1.49
Suspensão coloidal 7.3.6 Tempo de Enchimento de uma Albufeira 10.4.6
Sustimento 8.3.3.28
Tempo de Enchimento de uma Albufeira de
“Sweeting” 9.6.18, 9.6.21
Acumulação por Bombagem 10.4.7
Tempo de Esvaziamento de uma Albufeira 10.4.5
Tempo de Esvaziamento de Urgência 10.4.10
T Tempo de Exploração 10.4.9
Tempo de Funcionamento 1.3.5
Tempo de Indisponibilidade 1.3.10
Tempo de Indisponibilidade por Avaria (Parte não
Take or pay contract 2.3.12 Planificada do Tempo de Indisponibilidade) 1.3.8
Talude 8.3.2.9 Tempo de Indisponibilidade Programada (Parte
Tar sands 9.1.10 Planificada do Tempo de Indisponibilidade) 1.3.7
Tarifação óptima 2.2.5 Tempo de intervenção 12.3.15
Tarifação pelo Custo Marginal 2.2.4 Tempo de Propagação 10.4.8
Tarifação pelo Custo Médio 2.2.3 Tempo de Reembolso (Período de Recuperação)
Tarifário 2.2.6 2.1.26
Tarolo 18.3.13 Temporada de aquecimento 5.2.13
Tarifas binómias 2.2.5 Tendências 2.4.2.14
Taxa de cisão 11.1.31 Tensão de Exploração 12.2.31
Taxa de Dependência Energética 1.1.13 Tensão de Vapor Reid (TVR) 9.7.16
Taxa de desaparecimento dos neutrões 11.1.31 Tensão em Vazio de uma Célula Solar 14.4.4.2
Taxa de dose 11.7.8 Tensão entre fases 12.2.28
Taxa de Frete 2.2.18 Tensão Nominal 12.2.30
Taxa de independência energética 1.1.13 Tensões do mercado 2.2.17
Taxa de produção de neutrões 11.1.31 Teor de carbono 8.1.8
Taxa de Recuperação 1.2.10, 9.5.6 Teor de Cinzas 8.5.14
Taxa de renovação 15.1.1 Teor de Enxofre 8.5.22
Taxa fixa 2.2.5 Teor de Inertes 8.5.20
Taxa pela Licença de Exploração (Royalty) 2.3.15 Teor de Matérias Minerais 8.5.15
Técnica 1.3.1 Teor de Sais 8.5.25
Técnica com Dois ou mais Furos 18.4.4 Teor de voláteis 8.1.8
Técnica com Furo Único e Tubos Duplos (ou Dupla) tep (tonelada equivalente de petróleo) e tec
18.4.3 (tonelada equivalente de carvão) 20.2.3.8
Técnica das Rochas Quentes e Secas 18.4.5 termia (th) 20.2.3.4
Técnica de Furo Único 18.4.2 Terminais do gerador 12.3.21
Técnica Energética 1.1.14 Terminal de Gás Natural 9.10.13
Técnicas criogénicas 12.2.7 Terminal Metaneiro 9.10.17
Técnicas de Aquecimento 4.5.1 Terminal Oceânico 9.10.14
Tecnologia 1.3.2 Terminal Petrolífero 9.10.12
Tecnologia a Jusante do Ciclo de Combustível Termitância 6.1.27
Nuclear 11.5.2.1 Termo-compressão 5.5.9
Tecto 8.2.5 Termo-fonte 11.6.11
224
USO
225
USO
226
ZON
Zénite 14.1.19
Zona de Alta Temperatura (Zona de Forte Entalpia,
Região Hipertérmica) 18.1.7
Zona de Baixa Temperatura (Zona de Baixa
Entalpia, Região Semitérmica) 18.1.6
Zona de Erosão, Zona de Subescavações 10.2.12
Zona de Exploração 8.3.3.19
Zona de Ocupação 10.1.12
Zona Económica Exclusiva 2.3.26
Zona Focal (de um Colector Solar) 14.2.20
Zona Inundável 10.3.7
Zona produtiva 9.2.12
227
Glossário Alfabético de Termos
Técnicos Correspondentes
___________________________________________________
Português/Brasil – Português/Portugal
Fazem parte deste glossário apenas os termos que diferem na grafia de Português/Brasil – Português/Portugal.
229
INTRODUÇÃO AO GLOSSÁRIO ALFABÉTICO DE TERMOS TÉCNICOS
CORRESPONDENTES
230
O CB-CME agradece a todos, e às respectivas Empresas, pela inestimável colaboração.
O CB-CME não poderia deixar de mencionar a fonte inspiradora desta nova edição do Dicionário:
a Engenheira Guida Lami Dias da Silva. Foi a Engenheira Guida Lami quem sugeriu, em 1998, por
ocasião do Congresso do CME, em Houston, Tx, EUA, a revisão da obra. Incentivou a
participação no projeto, lutou, viabilizou e concretizou mais essa importante contribuição ao
melhor conhecimento do nosso idioma comum.
O CB-CME se sente honrado em ter podido contribuir para essa iniciativa da Associação
Portuguesa de Energia (APE)
231
A
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A
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C
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S
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T
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V
271
Índice Alfabético
Multilingue
___________________________________________________
Não constam deste índice os novos termos introduzidos após a revisão da 2ª edição do Dicioná-
rio de Terminologia Energética, por não terem correpondente no Dicionário Multilingue (ed. 1992).
272
273
ALT
274
ALT
275
ARM
Aproveitamento de Fins Múltiplos 10.1.8 Passive solar heating / Chauffage solaire passif / Ca-
Multipurpose scheme / Aménagement à buts multi- lefacción solar pasiva
ples / Aprovechamiento de uso múltiple Aquífero 9.2.9, 18.2.10
Aproveitamento Hidroeléctrico de Acumulação por Aquifer / Aquifère / Acuífero
Bombagem; Instalação para Bombagem e Turbina- Área Controlada 11.7.4
gem 10.1.10 Controlled area / Zone contrôlée / Zona controlada
Pumped storage power station / Aménagement Areias Asfálticas (Tar Sands) 9.1.10
hydroélectrique à accumulation par pompage / Apro- Tar sands / Sables asphaltiques / Arenas asfálticas
vechamiento hidroeléctrico de acumulación por bom- Areómetro (Densímetro) 6.1.16
beo Hydrometer / Aréomètre (densimètre) / Areómetro
Aquecimento da Água 4.4.1.6 (densímetro)
Water heating / Chauffage de l’eau / Calentamiento Armadilha 9.2.3
del agua Trap / Piège / Trampa
Aquecimento Dieléctrico 4.5.1.8 Armazenagem de Hidrocarbonetos Líquidos 9.9.3
Dieletric heating / Chauffage diélectrique / Calefac- Liquid hydrocarbon storage / Stockage des hydrocar-
ción dieléctrica bures liquides / Almacenamiento de hidrocarburos lí-
Aquecimento Directo 4.5.1.1 quidos
Direct heating / Chauffage direct / Calefacción directa Armazenagem em Cavidades Salinas 9.9.8
Aquecimento dos Locais 4.4.1.7 Storage in caverns / Stockage en cavernes / Almace-
Space heating / Chauffage des locaux / Calefacción namiento en cavernas
de locales Armazenagem em Cavidades Subterrâneas 9.9.7
Aquecimento e Climatização Programados 5.4.1 Storage in underground cavities / Stockage en cavités
Programme controlled heating, programme controlled souterraines / Almacenamiento en cavidades subter-
air-conditioning / Chauffage programmé, climatisation ráneas
programmée / Calefacción y acondicionamiento de ai- Armazenagem em Fissuras 9.9.9 Storage in fissures /
re programados y controlados Stockage en formations fracturées / Almacenamiento
Aquecimento Indirecto 4.5.1.2 en formaciones fracturadas
Indirect heating / Chauffage indirect / Calefacción indi- Armazenagem em Rocha Porosa 9.9.6
recta Storage in porous rock / Stockage en couche poreuse
Aquecimento Infravermelho 4.5.1.4 / Almacenamiento en capas porosas
Infra-red heating / Chauffage infrarouge / Calefacción Armazenagem Subterrânea 9.9.5
infrarroja Underground gas storage / Stockage souterrain / Al-
Aquecimento por Bombardeamento Electrónico macenamiento subterráneo
(Canhão de Electrões) 4.5.1.11 Armazenamento a Curto Prazo 11.5.2.13
Heating by electron bombardment (heating by elec- Short-term storage / Stockage à court terme / Alma-
tron guns) / Chauffage par bombardement électroni- cenamiento a corto plazo
que (chauffage par canon à l’électrons) / Calefacción Armazenamento a Longo Prazo 11.5.2.14
por bombardeo electrónico (calefacción por cañones Long-term storage / Stockage à long terme / Almace-
de electrones) namiento a largo plazo
Aquecimento por Convecção 4.5.1.5 Armazenamento Afastado do Reactor 11.5.2.6
Convective heating / Chauffage par convection / Ca- Away-from-reactor (AFR) storage / Stockage à dis-
lefacción por convección tance du réacteur / Almacenamiento alejado del re-
Aquecimento por Hiperfrequências (Aquecimento actor
por Micro-Ondas) 4.5.1.9 Armazenamento Anual 10.3.4
Micro-wave heating (radio frequency heating) / Chau- Annual storage / Réservoir annuel / Embalse annual
ffage par hyperfréquences (chauffage par micro- Armazenamento Centralizado 11.5.2.15
ondes) / Calefacción por hiperfrecuencia (calefacción Centralised store for irradiated fuel / Stockage centra-
por micro-ondas) lisé / Centro de almacenamiento
Aquecimento por Indução 4.5.1.7 Armazenamento Diário 10.3.1
Induction heating / Chauffage par induction / Calefac- Daily storage / Réservoir journalier / Embalse diario
ción por inducción Armazenamento do Combustível Irradiado 11.5.2.12
Aquecimento por Laser 4.5.1.10 Spent fuel storage / Stockage du combustible irradié /
Laser heating / Chauffage par laser / Calefacción por Almacenamiento del combustible irradiado
laser Armazenamento Inactivo (Volume Morto) 10.3.8
Aquecimento por Plasmas 4.5.1.12 Dead volume / Volume mort / Espacio muerto
Plasma heating / Chauffage par plasma / Calefacción Armazenamento Interanual 10.3.5
por plasma Storage of more than one year / Réservoir pluri-
Aquecimento por Radiação 4.5.1.3 annuel / Embalse hiperanual
Radiant heating / Chauffage par rayonnement / Cale- Armazenamento Junto do Reactor 11.5.2.5
facción por radiación At-reactor (AR) storage / Stockage auprès du réacteur
Aquecimento por Resistência 4.5.1.6 / Almacenamiento junto al reactor
Resistance heating / Chauffage par résistance / Ca- Armazenamento Sazonal 10.3.3
lefacción por resistencia Seasonal storage / Réservoir saisonnier / Embalse
Aquecimento Solar Activo (Sistema Activo) 14.3.4 estacional
Active solar heating / Chauffage solaire actif / Cale- Armazenamento Semanal 10.3.2
facción solar activa Weekly storage / Réservoir hebdomadaire / Embalse
Aquecimento Solar Passivo (Sistema Passivo) semanal
14.3.3
276
ARQ
277
CAM
Batólito 18.2.8
Batholith / Batholithe / Batolito
becquerel (Bq) 11.7.6, 20.1.3.1
becquerel / becquerel / becquerelio
bel (B) 20.2.2.3
bel / bel / belio
Berma 8.3.2.12
Berm / Berme / Berma Cabeça de Poço 9.4.7
Betonagem 11.6.18 Wellhead / Tête de puits / Boca de pozo
Cementation / Cimentation / Hormigonado Cadeia Energética 3.4.1, 5.2.5
Betume 9.8.16 Energy chain / Chaîne énergétique / Cadena energé-
Bitumen / Bitume / Asfalto (betún) tica
Betume Natural 9.1.8 Cálculo de Investimentos 2.1.24
Natural bitumen / Bitume naturel / Asfalto natural Investment calculation / Calcul d’ investisse-ment /
Betumização 11.6.17 Cálculo de la invérsion
Bituminisation / Bitumage / Bituminización Cálculo dos Custos 2.1.17
Biocarburante ou Biocombustível 15.3.6 Cost system accounting / Calcul de coûts / Cálculo de
Biofuel / Biocarburant ou biocombustible / Biocarbu- los costes
rante o biocombustible Caldeira 4.5.2
Bioconversão 15.1.4 Boiler / Chaudière / Caldera
Bioconversion / Bioconversion / Bioconversión Caldeira de Combustível Pulverizado 4.5.2.4
Biogás 15.3.7 Pulverised fuel boiler / Chaudière à combustible pul-
Biogas / Biogaz / Biogas verisé / Caldera de combustible pulverizado
Biomassa 15.1.1 Caldeira de Grande Volume de Água 4.5.2.1
Biomass / Biomasse / Biomasa Fire-tube boiler (shell boiler) / Chaudière à grand vo-
Biomassa Primária 15.1.2 lume d’eau / Caldera de gran volumen de agua
Primary biomass / Biomasse primaire / Biomasa pri- Caldeira de Leito Fluidificado 4.5.2.3
maria Fluidised bed boiler / Chaudière à lit fluidisé / Caldera
Biomassa Secundária 15.1.3 de lecho fluidizado
Secondary biomass / Biomasse secondaire / Biomasa Caldeira Tubular 4.5.2.2
secundaria Water-tube boiler / Chaudière tubulaire / Caldera tu-
Biosfera (Ecosfera) 7.2.3 bular
Biosphere / Biosphère (écosphère) / Biosfera Calibragem (Classificação) 8.4.12
Blindagem 11.2.33 Classification (sorting) / Calibrage (classement) / Cla-
Shield / Bouclier / Blindaje sificación ( clasificación granulométrica)
Blindagem Biológica 6.3.11 Calor a Distância 13.1.1
Biological shield / Ecran biologique / Blindaje biológi- District heat / Chaleur à distance / Calefacción a dis-
co tancia
Bloco 8.3.3.20 Calor Gratuito 5.3.4
Block / Bloc / Cuartel Incidental heat gain / Chaleur gratuite / Ganancia in-
Bloco Obturador de Poço 6.3.29 cidental de calor
Blow-out preventer (BOP) / Bloc obturateur de puits / Calor industrial (Calor de Processo) 4.4.1.9
Bloque obturador de pozos
Industrial heat (process heat) / Chaleur industrielle
Bolsa Flexível 17.3.16
(chaleur de process) / Calor industrial (calor de pro-
Flexible bag / Sac souple / Bolsa elástica
ceso)
Bomba de Calor 4.5.6, 5.6.6 Calor Perdido (Efluente Térmico) 7.4.12
Heat pump / Pompe à chaleur / Bomba de calor Waste heat / Chaleur perdue (effluent perdu) / Calor
Bomba Solar Térmica 14.3.12 residual
Solar thermal pump / Pompe solaire thermique / Calor Residual 11.3.8
Bomba de calor solar Residual heat / Chaleur résiduelle / Calor residual
Bombagem Magnética 19.1.15 Calor Retirado 13.4.2
Magnetic pumping / Pompage magnétique / Bombeo Heat intake / Chaleur prélevée/ Calor recibido
magnético caloria (cal) 20.2.3.3
British thermal unit (Btu) 20.2.3.5 calorie / calorie / caloria
British thermal unit / British thermal unit / British ther- Calorimetria 6.1.5
mal unit Calorimetry / Calorimétrie / Calorimetría
Broca de Diamantes 9.4.5 Camada Fértil 11.2.35
Diamond bit / Trépan à diamants / Trépano de dia- Blanket / Couche fertile / Capa fértil
mantes Camada Fértil de Fusão 19.2.7
Broca de Jacto 9.4.4 Nuclear fusion breeder blanket / Couche fertile de fu-
Jet bit / Trépan à jet / Trépano de toberas sion nucléaire / Capa fértil (“Blanket”)
Broca de Lâmina 9.4.3 Câmara Magmática 18.2.2
Drag bit / Trépan à lames / Trépano de aletas Magma-chamber / Chambre à magma / Cámara
Broca de Roletas (Tricone) 9.4.2 magmática
Roller bit / Trépan à molettes / Trépano de rodillos Camião Cisterna 9.10.19
Bruma 7.2.12 Road tanker / Camion-citerne / Camión cisterna
Haze / Brume / Bruma Campo de Petróleo 9.2.16
278
CAN
279
CEN
280
CEU
281
CON
282
CON
283
DEN
284
DEP
285
ELA
286
ELA
287
EUT
288
EVA
289
FRE
290
FUE
Gás Húmido (Rico) 9.1.12
vent / Frecuencia de fuerza del viento
Wet gas / Gaz humide / Gas húmedo
Fuelóleo 9.8.13
Gás não Corrosivo 9.1.16
Fuel oils / Fuel-oils / Fuel combustible
Sweet gas / Gaz non corrosif /Gas natural no corrosi-
Fuligem 7.3.24
Soot / Suies / Hollín vo
Fumarolas 18.2.5 Gás Natural 9.1.11
Fumarole / Fumerolle / Fumarola Natural Gas / Gaz naturel / Gas natural
Fumigação 7.2.8 Gás Natural Comprimido (GNC) 9.8.25
Fumigation / Fumigation / Fumigación Compressed natural gas / Gaz naturel comprimé /
Fumo 7.3.7 Gas natural comprimido
Smoke / Fumée / Humo Gás Natural de Substituição (GNS) 9.8.34
Função de Custos 2.1.16 Substitute natural gas / Gaz naturel de substitution /
Cost function / Fonction de coûts / Función de costes Gas natural de substitución
Função de Oferta 2.1.11 Gás Natural Liquefeito (GNL) 9.8.24
Supply function / Fonction d’offre / Función de sumi- Liquefied natural gas / Gaz naturel liquéfié / Gas natu-
nistro ral licuado
Função de Procura 2.1.10 Gás Seco 9.1.13
Demand function / Fonction de demande / Función de Dry gas / Gaz sec / Gas seco
demanda Gás Útil 9.9.10
Função de Produção 2.1.9 Current gas / Gaz utile / Gas activo
Production function / Fonction de production / Función Gaseificação 8.4.32, 9.6.26
de producción Gasification / Gazéification / Gasificación
Fusão Laser 19.2.6 Gaseificação sob Pressão 9.6.27
Laser fusion / Fusion laser / Fusión laser Gasification under pressure / Gazéification sous pres-
Fusibilidade das Cinzas 8.5.17 sion / Gasificación a presión
Ash fusibility / Fusibilité des cendres / Fusibilidad de Gaseificação Subterrânea (in situ) 8.4.34
las cenizas Underground gasification (in situ gasification) / Gaséi-
fication souterraine / Gasificación subterránea
Gases Associados ao Petróleo 9.1.14
Associated gases / Gaz associés au pétrole / Gases
G asociados al petróleo
Gases Combustíveis 9.8.21
Fuel gases / Gaz combustibles / Gases combustibles
Gases de Alto Forno 9.8.31
Galeria 8.3.3.11 Blast furnace gases / Gaz de haut-fourneau / Gases
Drift (gallery) / Galerie / Galería de horno alto
Galeria de Aquecimento a Distância 13.2.11 Gases de Combustão 7.3.15
District heating duct / Galerie de chauffage à distance Flue-gas / Gaz de combustion / Gases de combustión
/ Canal de calefacción a distancia Gases de Coqueria 9.8.27
Galeria em Direcção 8.3.3.14 Coke-oven gases / Gaz de cokerie / Gases de coque-
Development drift / Galerie en direction / Galería en rías
dirección Gases de Gaseificação sob Pressão 9.8.28
Galeria na Rocha (Túnel) 8.3.3.12 High-pressure gasification gases / Gaz de gazéifica-
Stonedrift / Galerie au rocher / Galería en roca tion sous pression / Gases de gasificación a alta pre-
Galeria no Carvão 8.3.3.13 sión
In seam roadway / Galerie au charbon / Galería en Gases de Gasogénio 9.8.30
carbón Producer gases / Gaz de gazogène / Gases de gasó-
Gás "Novo" 9.1.24 geno
Unconventional gas / Nouveaux gaz / Gases nuevos Gases de Petróleo Liquefeitos (GPL) 9.8.23
Gás Ácido 9.1.15 Liquefied petroleum gases (LPG) / Gaz de pétrole li-
Sour gas / Gaz acide / Gas natural ácido quéfié (GPL) / Gases licuados de petróleo (GLP)
Gás Clássico 9.1.23 Gasoduto 9.10.5
Conventional gas / Gaz classique / Gas clásico Gas transmission line (gas pipeline) / Canalisation de
Gás de Água 9.8.32 gaz (gazoduc) / Canalización del gas (gasoduto)
Water gases / Gaz à l’eau / Gas de agua Gasogénio 15.3.4
Gás de Aquecimento 8.4.29 Gasifier / Gazogène / Gasógeno
Underfeed gas / Gaz de chauffage / Gas de caldeo Gasóleo, Carburante Diesel 9.8.12
Gás de Cidade 9.8.29 Diesel oil / Gasoil / Gasóleo: combustible diesel
Town gas / Gaz de ville / Gas de ciudad Gasolina de Aviação 9.8.9
Gás de Refinaria 9.8.26 Aviation gasoline / Essence d’aviation / Gasolina de
Refinery gases / Gaz de raffinerie / Gas de refinería aviación
Gás de Síntese 9.8.33 Gasolina para Motor 9.8.4
Synthesis gas / Gaz de synthèse / Gas de síntesis Gasoline (petrol, motor spirit, motor gasoline) / Es-
Gás Dissolvido 9.1.21 sence moteur / Gasolina para motores
Solution gas / Gaz dissous / Gas disuelto Gasolinas Especiais e "White Spirit" 9.8.14
Gás Geotérmico Corrosivo 18.3.9 Special gasoline and petroleum spirit / Essences spé-
Corrosive geothermal gas / Gaz géothermique corro- ciales et white-spirit / Gasolinas especiales y white-
sif / Gases geotérmicos corrosivos spirit
291
IMP
Gasómetro Hidráulico, de Campânula 9.9.14 Maceral group / Groupe de macéraux / Grupo de ma-
Bell-type gas holder / Gazomètre hydraulique, à clo- cerales
che, à cuve / Gasómetro hidráulico, de campana, de
cuba
Gasómetro Seco 9.9.15 H
Piston type gas holder / Gazomètre sec / Gasómetro
seco
Geofone 6.1.23
Geophone / Géophone / Géofono
Habitat do Petróleo e do Gás 9.2.14
Gerador Accionado pelas Ondas 17.3.8
Habitat of oil and gas / Habitat de l’huile et du gaz /
Wave-powered generator / Générateur entraîné par
Habitat del petróleo y del gas
les vagues / Generador accionado por el oleaje
Helióstato 14.3.10
Gestão da Energia 5.1.1
Heliostat / Héliostat / Heliostato
Energy management / Gestion de l’énergie / Gestión
henry (H) 20.1.2.15
de la energía
henry / henry / henrio
Gestão de Resíduos Radioactivos 11.6.2
hertz (Hz) 20.1.2.3
Radioactive waste management / Gestion des
hertz / hertz / hercio
déchets radioactifs / Gestión de residuos radiactivos
Hidratos de Gás 9.1.22
Gestão do Combustível Irradiado 11.5.2.11
Gas hydrates / Hydrates de gaz / Hidratos de gas
Spent fuel management / Gestion du combustible ir-
Hidraulicidade 10.5.11
radié / Gestión del combustible irradiado
Hydraulicity coefficient / Coefficient d’ hydraulicité /
"Geyser" 18.2.7
Coeficiente de hidraulicidad
Geyser / Geyser / Geyser
Gotícula 7.3.18 Hidrocarboneto 9.1.1
Droplet / Gouttelette, vésicule / Gota Hydrocarbon / Hydrocarbure / Hidrocarburo
Gradiente de Salinidade 17.6.1 Hidrocarbonetos Clorofluoretados (CFC) 7.3.5
Chlorofluorocarbon (CFC) / Hydrocarbures chlorofluo-
Salinity gradient energy / Gradient de salinité / Ener-
rés / Clorofluorocarbono
gía de gradientes de salinidad
Hidrocraqueamento 9.6.10
Gradiente Geotérmico (Gradiente de Temperatura)
Hydrocracking / Hidrocraquage / Hidrocraqueo
18.1.2
Hidrofone 6.1.24
Geothermal gradient / Gradient géothermique / Gradi-
Hydrophone / Hydrophone / Hidrófono
ente geotérmico
Hidroliquefação (Hidrogenação Catalítica) 15.2.2.4
Gradiente Térmico dos Oceanos 17.5.1
Hydrogenation / Hydroliquéfaction / Hidrolicuefacción
Ocean thermal gradients / Gradient thermique des Hidrosfera 7.2.5
océans / Gradiente térmico oceánico Hydrosphere / Hydrosphère / Hidrosfera
Grande Consumidor 4.2.4 hora (h) 20.2.1.2
Major consumer / Gros consommateur / Gran con- hour / heure / hora
sumidor Humidade (Teor de Água) 8.5.8
Granulometria 6.1.6 Moisture content / Teneur en eau / Contenido en agua
Grain-size analysis / Granulométrie / Granulometría Humidade da Amostra para Análise 8.5.12
grau (º) 20.2.1.4 Moisture analysis / Analyse d’humidité / Análisis de la
degree / degré / grado humedad
grau Celsius (ºC) 20.1.2.16 Humidade Higroscópica 8.5.10
degree Celsius / degré Celsius / grado Celsius Hygroscopic moisture / Humidité hygroscopique /
Grau de Incarbonização 8.1.2 Humedad higroscópica
Rank (degree of coalification) /Degré de carbonifica- Humidade Superficial 8.5.9
tion / Grado de carbonización Apparent moisture / Eau superficielle / Agua superfi-
Grau de Reflexão 8.5.6
cial
Degree of reflectance / Degré de réflexion / Grado de
Humidade Total 8.5.11
reflexión
Total water / Quantité d’eau totale / Cantidad total de
grau Fahrenheit (ºF) 20.2.3.11
agua
degree Fahrenheit / degré Fahrenheit /
grado Fahrenheit
Grau Médio de Reflexão 8.5.7
Mean degree of reflectance / Degré moyen de réflexi- I
on / Grado medio de reflexión del carbón
Gravímetro 6.1.19
Gravimeter / Gravimètre / Gravímetro
Gravímetros Absolutos 6.1.19.1 Ignição Termonuclear 19.1.4
Absolute gravimeter / Gravimètre absolu / Gravímetro Thermonuclear ignition / Ignition thermonucléaire / Ig-
Absoluto nición termonuclear
Gravímetros Relativos 6.1.19.2 Iluminação Energética da Radiação Solar (Irradiân-
Relative gravimeter / Gravimètre relatif / Gravímetro cia) 14.1.5
relativo Irradiance / Eclairement énergétique du rayonnement
gray (Gy) 17.7.32, 20.1.3.2 solaire / Iluminación energética de la radiación solar
gray / gray / gray Imissão 7.1.11
Grisu 8.3.3.6 Immision / Immission / Inmisión
Fire damp / Grisou / Grisú Impactador 7.3.39
Grupo de Macerais 8.5.5 Impinger / Impacteur / Impactador
292
IMP
293
LIT
294
LIT
295
NEP
296
NEU
O
Pá 16.2.3
Blade / Pale / Pala
Painel 8.3.3.18
Obras de Adução 10.7.5 Side wall / Panneau / Macizo de explotación (panel)
Upstream waterway / Ouvrage d’amenée / Con- Painel Solar 14.4.3
ducción de aguas arriba Solar panel / Panneau solaire / Panel solar
Obtenção de Testemunho 9.3.9 Parafinas e Ceras de Petróleo 9.8.19
Coring / Carottage / Toma de testigos Paraffin and petroleum waxes / Paraffine et cires de
Ocorrências de Matérias-Primas Energéticas de pétrole / Parafina y ceras del petróleo
Origem Fóssil e Mineral 1.2.5.1 Paragem de Emergência 11.4.15
Occurrences of mineral and fossil fuels / Occurences Emergency shutdown (scram) / Arrêt d’urgence / Pa-
de matières premières énergétiques d’origine fossile rada de emergencia
et minérale / Recursos de materias primas energéti- Parede Trombe 14.3.2
297
POC
298
POC
299
PRO
dades aglutinantes
Posted price / Prix affiché / Precio publicado
Multilingue
300
PRO
301
RED
pressurisée (PWR) / Reactor de agua a presión Wave energy rectifier / Redresseur de l’énergie des
(PWR) vagues / Rectificador de la energía del oleaje
Reactor a Neutrões Rápidos 11.1.8 Recultivação de um Terreno 7.5.24
Fast reactor / Réacteur à neutrons rapides / Reactor Recultivation / Remise en culture / Recultivación
rápido Recuperação Assistida 9.5.8
Reactor a Neutrões Térmicos 11.1.5 Enhanced oil recovery / Récupération assistée des
Thermal reactor / Réacteur thermique / Reactor hydrocarbures / Recuperación asistida de los hidro-
térmico carburos
Reactor Arrefecido a Gás (GCR) 11.2.7 Recuperação de Calor 5.5.3.1
Gas-cooled reactor (GCR) / Réacteur à refroidisse- Waste-heat recovery / Récupération de chaleur / Re-
ment au gaz / Reactor refrigerado por gas cuperación del calor residual
Reactor Arrefecido a Sódio 11.2.9 Recuperação de Energia 5.5.3
Sodium-cooled reactor / Réacteur refroidi au sodium / Energy recovery / Récupération d’énergie / Recupe-
Reactor refrigerado por sodio ración de energía
Reactor com Cuba sob Pressão 11.2.1 Recuperação de Energia Mecânica 5.5.3.2
Pressure vessel reactor / Réacteur à cuve sous pres- Mechanical energy recovery / Récupération d’énergie
sion / Reactor de vasija a presión mécanique / Recuperación de la energía mecánica
Reactor com Tubos sob Pressão 11.2.5 Recuperação do Plutónio 11.5.2.19
Pressure tube reactor / Réacteur à tubes sous pres- Plutonium recovery / Récupération du plutonium / Re-
sion / Reactor de tubos a presión cuperación de plutonio
Reactor de Alta Temperatura (HTR, HTGR) 11.2.8 Recuperação Primária 9.5.5
High-temperature reactor (HTR, HTGR) / Réacteur à Primary recovery / Récupération primaire / Recupera-
haute température / Reactor de alta temperatura ción primaria
Reactor de Fusão, Reactor Nuclear de Fusão 19.2.1 Recuperações 3.3.10
Fusion reactor (nuclear fusion reactor) / Réacteur de Recovered products / Récupérations / Recuperacio-
fusion (réacteur nucléaire de fusion) / Reactor de fu- nes
sión (reactor nuclear de fusión Recuperador com Descarregadores 7.6.33
Reactor de Potência 11.1.4 Weir skimmer / Récupérateur à déversoirs / Recupe-
Power reactor / Réacteur de puissance / Reactor nu- rador de aliviadero o vertedero
clear Recuperador de Discos 7.6.32
Reactor Heterogéneo 11.1.7 Disc skimmer / Récupérateur à disques / Recupera-
Heterogeneous reactor / Réacteur hétérogène / Re- dor de discos
actor heterogéneo Recuperador de Fitas 7.6.34
Reactor Híbrido de Fusão-Cisão, Reactor Híbrido Belt Skimmer / Récupérateur à bandes / Recuperador
19.2.4 de cinta
Fusion fission hybrid reactor / Réacteur hybride de fu- Recuperador de Vórtice 7.6.35
sion-fission (réacteur hybride) I Reactor híbrido de fu- Cyclone-recovery skimmer / Récupérateur à vortex /
sión-fisión (reactor híbrido) Ciclón recuperador
Reactor Homogéneo 11.1.6 Recuperador Mecânico 7.6.31
Homogeneous reactor / Réacteur homogène / Reac- Oil-recovery skimmer / Récuperateur mécanique /
tor homogéneo Recuperador mecánico de petróleo
Reactor Nuclear 11.1.3 Recursos de Matérias-Primas Energéticas de Ori-
Nuclear reactor / Réacteur nucléaire / Reactor nuclear gem Fóssil e Mineral 1.2.5.2
Reactor Regenerador 11.1.9 Resources of mineral and fossil fuels / Ressources en
Breeder reactor / Réacteur surgénérateur / Reactor matières premières énergétiques d’origine fossile et
reproductor minérale / Reservas estimadas de materias primas
Rebaixamento do Nível Freático (Abaixamento do energéticas de origen fósil y mineral
Nível das Águas) 8.3.2.5 Recursos Energéticos 1.2.2
Lowering the water table / Rebattement de la nappe Occurrences of energy /Ressources énergétiques /
phréatique / Rebajamiento de la capa freática Recursos energéticos
Reciclagem do Plutónio 11.5.2.20 Recursos Hipotéticos 1.2.17
Plutonium recycling / Recyclage du plutonium / Reci- Hypothetical resources / Ressources hypothétiques /
clado del plutonio Reservas hipotéticas
Reciclagem dos Materiais 5.5.4 Recursos Não Renováveis de Energia 1.2.3
Materials recycling / Recyclage des matériaux / Reci- Finite energy resources / Ressources épuisables
clado de materiales d’énergie / Reservas agotables de energía
Reciclagem e Reutilização 7.1.33 Recursos Últimos 1.2.18
Recycling and reuse / recyclage et réutilisation / Reci- Ultimate resources / Ressources ultimes / Reservas
clado y reutilización últimas
Recipiente de Transporte 9.10.20 Transport container Rede 1.4.1, 9.10.23
/ Récipient de transport / Recipiente de transporte Network / Réseau / Red
Recompressão Mecânica do Vapor 5.5.9 Rede de Água de Aquecimento 13.2.9
Mechanical vapour re-compression / Recompression Heating water system / Réseau d’eau de chauffage /
mécanique de la vapeur / Recompresión mecánica Red de agua caliente (Red de agua secundaria)
del vapor Rede de Calor a Distância 13.2.7
Rectificador 12.2.18 District heating system / Réseau de chaleur à distan-
Rectifier station / Redresseur / Rectificador ce / Red de distribucción del calor a distancia
Rectificador da Energia das Ondas 17.3.15
302
RED
303
RES
304
RES
“Scavenging” 7.2.13
et résistance ponctuelle / Resistencia a la compresión
Scavenging / Balayage de l’atmosphère / Barrido
y resistencia puntual
Secagem 4.4.1.5, 8.4.23
Resistência Série de uma Célula Solar 14.4.4.5
Drying / Séchage / Secado
Series resistance of solar cell / Résistance série d’une
Secagem Solar 14.3.7
cellule solaire / Resistencia serie de una célula solar
Solar drying / Séchage solaire / Secado solar
Resistência Shunt de uma Célula Solar 14.4.4.6
Secção Eficaz 11.1.37
Shunt resistance of solar cell / Résistance shunt d’une
Cross section / Section efficace / Sección eficaz
cellule solaire / Resistencia paralelo de la célula solar
Sectores Consumidores 3.5.5
Resposta Espectral de uma Célula Solar 14.4.4.8
Consuming sectors / Secteurs consommateurs /
Spectral response of a solar cell / Réponse spectrale
Sectores consumidores
d’une cellule solaire / Respuest a espectral de una
segundo (s) 20.1.1.3
célula solar
second / seconde / segundo
Resposta Estrutural 17.3.18
segundo de ângulo (’’) 20.2.1.6
Structural response / Réponse structurelle / Res-
second angle / seconde d’angle / segundo de ángulo
puesta estructural
Segurança de Não Criticidade 11.3.4
Ressonância de Estuário (Ressonância de Baía)
Criticality Safety / Sûreté de non criticité / Seguridad
17.2.4
de no criticidad
Estuary resonance / Résonance de l’estuaire / Reso-
Segurança do Abastecimento de Energia 1.2.22
nancia en estuarios
Security of supply / Sécurité d’ approvisionne-
Retorno do Condensado 5.5.2
ment / Seguridad de suministro
Condensate return / Retour de condensat / Recupe-
Segurança Inerente 6.3.2
ración de condensaciones
Inherent safety / Sûreté inhérente / Seguridad inhe-
Retorno do Investimento 2.1.27 rente
Return on investment / Retour sur l’investissement / Segurança Intrínseca 6.3.5
Rentabilidad de la inversión Fail-safe / Sécurité intrinsèque / Fallo sin riesgo
Retroacção 6.2.20 Segurança Nuclear 11.3.1
Feedback / Rétroaction / Realimentación Nuclear safety / Sûrete nucléaire / Seguridad nuclear
Revalorização de um Terreno 7.5.22
Seguro de Poluição Marítima 7.6.39
Rehabilitation of land / Remise en valeur d’un terrain /
Offshore pollution insurance / Assurances pour la po-
Reconstitución de un terreno
llution en mer / Seguros de contaminación en el mar
Roçadoura 8.3.3.33
Coal cutter machine / Haveuse / Rozadora Separação 9.6.3
Roçadoura-Carregadora 8.3.3.35 Separation processes / Séparation / Separación
Drum-shearer / Haveuse-chargeuse / Rozadora- Separação Electrostática 4.5.15.2
cargadora Electrostatic separation / Séparation électrostatique /
Rocha de Cobertura 9.2.8 Separación electrostática
Cap rock / Roche-couverture / Roca de recubrimiento Separação por meio de Crivo Molecular 9.6.16
Rocha Quente e Seca 18.2.9 Molecular sieve process / Séparation par tamis molé-
Hot dry rock / Roche chaude et sèche / Roca profun- culaire / Separación por cribado molecular
da caliente seca Separação Sólidos/Água 8.4.14
Rocha-Mãe 9.2.1 Solids/water separation / Séparation solides/eau / Se-
paración sólido/agua
Source rock / Roche-mère / Roca madre
Separação Sólidos/Gás 8.4.15
Rocha-Reservatório ou Rocha-Armazém 9.2.7
Solids/gas separation / Séparation solides/gaz / Sepa-
Reservoir rock / Roche-réservoir / Roca depósito
ración sólido/gas
rotação (r) 20.2.2.2
Separador de Filtros de Mangas (Despoeirador de
revolution / tour / revolución Sacos de Tecido Filtrante / Bag Filters) 7.3.37
Rotor Darrieus 16.2.7 Fabric filter (baghouse) / Séparateur à tissu filtrant
Darrieus rotor / Rotor Darrieus / Rotor Darrieus (dépoussiéreur à tissu filtrant) / Filtro de mangas (filtro
Rotor Savonius 16.2.8 textil)
Savonius Rotor / Rotor Savonius / Rotor Savonius
Separador Electrostático (Despoeirador Electroes-
tático/ Electrofiltro) 7.3.35
Electrostatic precipitator (ESP) / Séparateur électros-
S tatique (dépoussiéreur électrique, électrofiltre) / Sepa-
rador electrostático
Separador Húmido (Despoeirador Húmido) 7.3.36
Wet scrubber / Séparateur humide (dépoussiéreur
Saída de Transformação 3.4.5 humide / Torre de lavado por vía húmeda (lavador por
Transformation output (outputs from conversion) / vía húmeda)
Sortie de transformation (énergie sortante) / Salida de Servocomando 6.2.18
Servomechanism / Servocommande / Servomeca-
energía de la transformación (energía saliente)
nismo
Sala de Comando 12.4.2
shannon (Sh) 20.2.2.5
Control room / Salle de comande / Sala de mando
shannon / shannon / shannon
Salinidade 18.3.10
siemens (S) 20.1.2.12
Salinity / Salinité / Salinidad
siemens / siemens / siemensio
Salvaguarda 11.1.51
sievert (Sv) 20.1.3.3
Safeguards / Sauvegarde / Salvaguardia
sievert / sievert / sievert
Silo (Tremonha) 8.6.4
305
SUS
306
TAL
307
TRA
Terrenos de Cobertura (Terrenos Mortos) 8.2.16 Transporte em Alta Tensão em Corrente Contínua a
308
TRA
309
VEN
Communications use / Usages communications / Plasma beta value (_) / Valeur béta du plasma (_) /
Usos en las comunicaciones Razón beta del plasma (_)
Usos em Escritórios e em Reprodução 4.4.8 Valor Limite (Concentração Máxima Admis-sível -
Office and reproduction applications / Usages de bu- CMA) 7.1.22
reau et de reproduction / Usos de oficina y de repro- Limit value (maximum allowable concentration) / Con-
ducción de documentos centration maximale admissible (CMA) / Valor limite
Usos em Iluminação 4.4.6 (máxima concentración permisible)
Lighting use / Usages éclairage / Usos para alumbra- Valor Real (Valor Actual) 2.1.23
do Present value / Valeur réelle (valeur du jour) / Valor
Usos em Transporte 4.4.4 real (valor puesto al día)
Transportation use / Usages transports / Usos para Valorização (Netback) 2.2.13
los transportes Netback / Valorisation (netback) / Valorización
Usos Ionisantes 4.4.9 Válvula de Admissão (Órgão de Segurança) 10.7.7
Ionization use / Usages ionisants / Usos ionizantes Inlet valve / Vanne d’admission / Válvula de admisión
Usos Mecânicos 4.4.3 Vávula de Descompressão 6.3.28
Mechanical use / Usages mécaniques / Usos mecáni- Relief valve / Soupape de décompression / Válvula de
cos seguridad
Usos Mecânicos para a Agricultura, Silvicultura e Válvula de Segurança 10.7.8
Pesca 4.4.3.1 Emergency gate / Vanne de secours / Válvula de
Mechanical uses in agriculture, forestry and fisheries / protección
Usages mécaniques pour l’agriculture, la sylviculture var (var) 20.2.2.1
et la pêche / Usos mecánicos para la agricultura, la var / var / var
silvicultura y la pesca Variações das Existências (Movimentos das Exis-
Usos Mecânicos para a Indústria e o Artesanato tências) 3.3.9
4.4.3.2 Stock change / Variations des stocks (mouvement
Mechanical uses in industry and craft trades / Usages des stocks) / Variación de las reservas almacenadas
mécaniques pour l’industrie et l’artisanat / Usos me- (movimiento de las reservas almacenadas)
cánicos para la industria y artesanía Variável Endógena 2.4.2.16
Usos nos Aparelhos Domésticos 4.4.2 Endogenous variables / Variable endogène / Varia-
Domestic appliance use / usages appareils ménagers bles endógenas
/ Usos de aparatos domésticos Variável Exógena 2.4.2.17
Usos Químicos 4.4.5 Exogenous variables / Variable exogène / Variables
Chemical use / Usages chimiques / Usos químicos exógenas
Usos Térmicos 4.4.1 Variável Explicada 2.4.2.18
Thermal use / Usages thermiques / Usos térmicos Explained variable / Variable expliquée / Variable ex-
Utente 4.2.2 plicada
Customer / Client / Cliente Variável Explicativa 2.4.2.19
Utilização Energética 4.1.1 Explanatory variable / Variable explicative / Variable
Energy use / Usage énergétique / Uso energético explicativa
Utilização Específica, Cativa ou Não Substituível Variómetros 6.1.18.3
4.1.4 Variometer / Variomètre / Variómetro
Specific, cative, or non-substitutable use / Usage spé- Velocidade Crítica (Velocidade de “Furling”) 16.1.17
cifique, captif ou non substituable / Uso específico, fijo Survival wind speed / Vitesse critique / Velocidad crí-
o no sustituible tica
Utilização Interruptível 4.1.5 Velocidade de Arranque do Vento 16.1.15
Interruptible use / Usage délestable ou interruptible / Cut-in wind speed / Vitesse d’accrochage du vent /
Uso interrumptible Velocidad del viento para acoplamiento
Utilização Não-Energética 4.1.2 Velocidade de Combustão, Velocidade de Deflagra-
Non-energy use / Usage non énergétique / Uso no ção 9.7.23
energético Combustion velocity / Vitesse de déflagration / Velo-
Utilização Racional de Energia 4.2.5, 5.1.3 cidad de deflagración
Rational use of energy / Utilisation rationnelle de Velocidade de Corte do Vento 16.1.16
l’énergie / Utilización (uso) racional de la energía Cut-off wind speed / Vitesse de décrochage du vent /
Utilização Substituível 4.1.3 Velocidad de desenganche del viento
Substitutable use / Usage substituable / Uso sustitui- Velocidade do Vento 16.1.14
ble Wind speed / Vitesse du vent / Velocidad del viento
Velocidade do Vento não Perturbado 16.1.18
Ambient wind speed / Vitesse du vent non perturbée/
V Velocidad, no perturbada, del viento
Velocidade Óptima do Vento não Perturbado
16.1.19
Rated wind speed / Vitesse du vent non perturbée
optimale / Velocidad óptima, no perturbada, del viento
Vaga 17.3.4 Veneno Consumível 11.2.36
Swell / Houle / Mar tendida Burnable poison / Poison consommable / Veneno
Vagão Cisterna 9.10.18 consumible
Rail tanker / Wagon-citerne / Vagón-cisterna
Valor Beta do Plasma (_) 19.1.16 Veneno Nuclear 11.3.7
310
VEN
311
Bibliografia
___________________________________________________
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Nota:
Os documentos citados nesta BIBLIOGRAFIA emanaram, na sua maioria, dos seguintes organismos:
316