1. O documento apresenta um plano de recuperação de áreas degradadas em uma Área de Preservação Permanente ao longo de um córrego em Aparecida de Goiânia.
2. Inclui um diagnóstico ambiental da área e da vegetação e fauna local, e propõe ações como replantio de espécies nativas, adubação, controle de formigas e cupins, e manutenção para recuperar a área.
3. O plano visa restaurar as características naturais da área respe
Descrição original:
O projeto teve o intuito de subsidiar as informações necessárias para recomposição floristica de um trecho da Área de Preservação Permanente do Córrego Santo Antônio.
Título original
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD, Córrego Santo Antônio, Aparecida de Goiânia, Estado de Goiás
1. O documento apresenta um plano de recuperação de áreas degradadas em uma Área de Preservação Permanente ao longo de um córrego em Aparecida de Goiânia.
2. Inclui um diagnóstico ambiental da área e da vegetação e fauna local, e propõe ações como replantio de espécies nativas, adubação, controle de formigas e cupins, e manutenção para recuperar a área.
3. O plano visa restaurar as características naturais da área respe
1. O documento apresenta um plano de recuperação de áreas degradadas em uma Área de Preservação Permanente ao longo de um córrego em Aparecida de Goiânia.
2. Inclui um diagnóstico ambiental da área e da vegetação e fauna local, e propõe ações como replantio de espécies nativas, adubação, controle de formigas e cupins, e manutenção para recuperar a área.
3. O plano visa restaurar as características naturais da área respe
Responsveis tcnicos: Ademar Brito da Mota Bilogo CRBio: 80044/04 D
Marco Y. M. Minami CREA: 15.361/D-GO
GOINIA, ABRIL DE 2012 SUMRIO
1 APRESENTAO ............................................................................................................. 4 2 INTRODUO .................................................................................................................. 7 3 FUNDAMENTAO METODOLGICA ...................................................................... 8 4 FUNDAMENTAO LEGAL .......................................................................................... 9 5 INFORMAES CADASTRAIS ................................................................................... 10 5.1 Identificao do Contratante ..................................................................................... 10 5.2 Identificao da rea fonte do estudo ...................................................................... 10 5.3 Empresa Consultora Responsvel ............................................................................ 10 5.4 rgo Ambiental Avaliador ..................................................................................... 10 6 CARACTERIZAO DA REA ................................................................................... 11 6.1 Diagnstico Ambiental do Meio Fsico .................................................................... 13 6.1.1 Clima ........................................................................................................................ 13 6.1.2 Temperatura .............................................................................................................. 14 6.1.3 Umidade Relativa do Ar ........................................................................................... 15 6.1.4 Precipitao .............................................................................................................. 16 6.1.5 Geologia ................................................................................................................... 17 6.1.6 Geomorfologia .......................................................................................................... 17 6.1.7 Pedologia .................................................................................................................. 18 6.1.8 Hidrografia................................................................................................................ 19 6.2 Diagnstico Ambiental do Meio Bitico .................................................................. 19 6.2.1 Flora .......................................................................................................................... 22 6.2.2 Fauna ........................................................................................................................ 23 7 CARACTERIZAO DA REA E IDENTIFICAO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ......................................................................................................................... 24 8 RECOMPOSIO FLORISTICA ................................................................................... 25 8.1 Adubao .................................................................................................................. 29 8.2 Combate a formigas e cupins ................................................................................... 30 8.3 Manuteno .............................................................................................................. 30 8.4 Replantio ................................................................................................................... 30 8.5 Coroamento .............................................................................................................. 30 8.6 Roagem ................................................................................................................... 31 8.7 Cronograma das atividades de implantao e manuteno ...................................... 31 9 CONSIDERAES FINAIS ........................................................................................... 32 10 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ............................................................................. 33 11 ANEXO ............................................................................................................................ 36
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PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA 1 APRESENTAO O presente estudo ambiental foi elaborado com o objetivo de propor um conjunto de aes a serem desenvolvidas, a partir do diagnstico atual de um trecho da rea de Preservao Permanente do Crrego Santo Antnio no municpio de Aparecida de Goinia, Gois. Atendo-se s exigncias das autoridades municipais, o empreendedor contratou a equipe tcnica da TRILHA - TECNOLOGIAS AMBIENTAIS, para proceder quanto ao desenvolvimento do Plano de Recuperao de reas Degradadas com o intuito de recuperar as caractersticas naturais da rea em questo. O projeto apresenta um diagnstico ambiental da rea, criando a base necessria para a realizao de um plano de recuperao de rea degradada, com o intuito de mitigar os danos ambientais existentes a partir da recomposio florstica da rea. Com base no Plano Diretor de Aparecida de Goinia, institudo pela Lei Complementar N 004 de 30 de Janeiro de 2002, temos: Art. 1 O Planejamento Municipal Sustentvel visa o pleno desenvolvimento das funes sociais da cidade e da propriedade e tem por fim garantir e estabelecer normas de ordem pblica e interesse social que regulem o uso da propriedade urbana e rural em prol do bem coletivo, de forma a diminuir as desigualdades de acesso aos bens pblicos e privados, protegendo o Meio Ambiente, principalmente os ativos hdricos, ordenando o uso e a ocupao do territrio e integrando a populao no processo de planejamento de forma a garantir o desenvolvimento sustentvel. 1 Para efeito desta Lei, considera-se desenvolvimento sustentvel aquele que direciona a interao entre o ambiente natural e o ambiente antropizado, de forma a torn-los solidrios para a garantia da qualidade de vida dos cidados, sem prejuzo da disponibilidade dos recursos naturais, em condies de uso para as geraes futuras, preservando a biodiversidade. 2 O Plano Diretor o instrumento bsico, essencial e prioritrio do processo de Planejamento Municipal Sustentvel, para direcionar a atuao dos agentes pblicos e privados na gesto territorial do municpio. 5
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA Neste contexto, o Cdigo de Zoneamento Urbano de Aparecida de Goinia, institudo pela Lei 005 de Janeiro de 2002, estabelece que: Pargrafo nico. Consideram-se como rea de Preservao Permanente: I-As Faixas bilaterais contguas aos cursos dgua permanentes e temporrios, com largura mnima de 50 (cinqenta) metros, a partir das margens ou cota de inundao para todos os crregos; de 100 (cem) m para o Rio Meia Ponte e os Ribeires das Lajes e Dourados, desde que tais dimenses propiciem a preservao de suas plancies de inundao ou vrzeas; Sendo assim, o Cdigo Florestal Brasileiro, institudo pela Lei N 4.771 de 15 de Setembro de 1965, esclarece que: Art. 2. Consideram-se de preservao permanente, pelo s efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetao natural situadas: a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'gua desde o seu nvel mais alto em faixa marginal cuja largura mnima seja: 1) de 30 (trinta) metros para os cursos d'gua de menos de 10 (dez) metros de largura; No que diz respeito Poltica Florestal do Estado de Gois, instituda pela Lei N 12.596 de 14 de Maro de 1995: Art. 20 - A vegetao nativa e formaes sucessoras de domnio privado no sujeitas ao regime de utilizao limitada e ressalvadas as de preservao permanente, so suscetveis de explorao, observadas as restries estabelecidas nas alneas "a" e "b" do artigo 16 do Cdigo Florestal, Lei n 4.771, de 15 de setembro de 1965, assim como a averbao do Registro de Imveis competente, prevista no 2 do mesmo artigo. Neste contexto, a recomposio da rea de Preservao Permanente do Crrego Santo Antnio, est em consentimento com as Legislaes Federais, Estaduais e Municipais. Ainda assim, de acordo com o PARECER JURDICO n 004/2012 da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Coordenao de Fiscalizao Ambiental, o aumento da rea de Preservao Permanente de 30 (trinta) para 50 (cinquenta) metros impossvel, pois: Neste sentido, qualquer tentativa de mudana desse ato torna-se impossvel, pois, seria uma violao da coisa ento consolidada e 6
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA uma agresso clusula ptrea da Constituio Federal, mesmo porque o empreendimento j se encontra com suas estruturas levantadas, ou seja, construdo, o que acarretaria em um onerao muito grande ao empreendedor caso o mesmo modifique consideravelmente o local, colocando em risco o direito de propriedade que o requerente detm. Resumidamente o PARECER JURDICO n 004/2012 dispe que a rea de Preservao Permanente alvo deste estudo deve ter 30 (trinta) metros assim como licenciado anteriormente pela Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hdricos do Estado de Gois, sendo assim os clculos e informaes levantados neste PRAD esto relacionados recomposio florstica de 30 metros da APP do Crrego Santo Antnio.
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PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA 2 INTRODUO O presente Plano de Recuperao de reas Degrada, refere-se s reas de preservao permanente da empresa A&C Material de Construo LTDA que est parcialmente degrada localizada margem direita do Crrego Santo Antnio, no municpio de Aparecida de Goinia, Estado de Gois. A caracterizao do projeto, a descrio das atividades e o diagnstico ambiental presente neste PRAD, tm as especificaes necessrias recuperao de parte das atividades naturais da rea. O objeto em estudo torna-se instrumento importante na mitigao de impactos negativos existentes sobre a rea, uma vez que prope os critrios a serem adotados na execuo das aes de recomposio da rea de Preservao Permanente da Propriedade. O presente documento tcnico foi elaborado conforme diretrizes da SEMARH, sendo o rgo que solicitou incialmente o PRAD e estabelece orientaes tcnicas para a implantao e execuo pelo Proprietrio. O objetivo deste projeto consiste em estabelecer as aes visando restaurar as caractersticas originais da vegetao da APP. Constam neste projeto a caracterizao do local, as especificaes tcnicas para execuo do mtodo citado, operacionalizao e de execuo de atividades.
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PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA 3 FUNDAMENTAO METODOLGICA A estrutura metodolgica correspondente foi traada com o intuito de contemplar todos os aspectos necessrios para o desenvolvimento do PRAD. O fluxograma a seguir expressa os critrios metodolgicos utilizados.
FUNDAMENTAO METODOLOGICA FUNDAMENTAO LEGAL INFORMAES CADASTRAIS STATUS ATUAL HIDROGRAFIA LOCALIZAO DIAGNSTICO AMBIENTAL
DESCRIO DO EMPREENDIMENTO
DIAGNSTICO SITUACIONAL DA REA
CARACTERIZAO DA REA IDENTIFICAO E CARACTERIZAO DOS ASPECTOS AMBIENTAIS
IDENTIFICAO E CARACTERIZAO DOS ASPECTOS AMBIENTAIS
GERENCIAMENTO DOS ASPECTOS AMBIENTAIS MEDIDAS MITIGADORAS PARA OS POSSVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS
DIAGNSTICO AMBIENTAL
SNTESE CONCLUSIVA 9
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA 4 FUNDAMENTAO LEGAL As bases legais referentes recuperao abrangem os nveis Municipal, Estadual e Federal por meio de Leis, Decretos e Resolues que estabelecem critrios e exigncias para a devida implementao do projeto. O fluxograma a seguir exprime a base legal associada ao PRAD.
LEGISLAO MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL Constituio Federal LEI N 4.771/65 Institui o Cdigo Florestal LEI N 6.938/81 Poltica Nacional do Meio Ambiente LEI N 9.985/00 Sistema Nacional de Unidades de Conservao (SNUC) Constituio Estadual LEI N 12.596/95 Politica Florestal do Estado de Gois LEI N 14.245/02 Defesa Florestal do Estado de Gois Constituio Municipal
LEI COMPLEMENTAR N 2.245/2002 Diretrizes estratgicas do Plano diretor LEI COMPLEMENTAR N 2.247/2002 Criao do COMDAS
LEI COMPLEMENTAR N 004/2002 Institui o Plano Diretor
LEI N 14.247/02 Sistema Estadual de Unidades de Conservao LEI N 14.386/03 reas de Proteo Ambiental RESOLUO CONAMA 303/02 Parmetros, definies e limites da APP. LEI COMPLEMENTAR N 005/2002 Dispes sobe Zoneamento Urbano de Aparecida de Goinia 10
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA 5 INFORMAES CADASTRAIS
5.1 Identificao do Contratante RAZO SOCIAL A&C Material de Construo LTDA CNPJ 05.583.020/0001-56 ENDEREO Rua Alameda Dona Rosalina Melo Veiga, S/N, Qd. 118, Lts. 25/26, Bairro Parque Veiga Jardim, Aparecida de Goinia - GO FONE (62) 3518-2908
5.2 Identificao da rea fonte do estudo CURSO HDRICO rea de Preservao Permanente do Crrego Santo Antnio LOCAL Margem direita do Crrego, dentro da propriedade A&C. REA 1.715,57 m
5.3 Empresa Consultora Responsvel RAZO SOCIAL Trilha Tecnologias Ambientais Ltda CNPJ 12.083.884/0001-74 RESP. TCNICO Marco Y. M. Minami CREA: 15.361/D-GO RESP. TCNICO Bilogo Ademar Brito da Mota CRBio 80044/04 - D ENDEREO Rua C-72, Qd. 157, Lt. 02, Casa 01, Setor Sudoeste, Goinia GO TELE-FAX (62) 3092 6383 EMAIL contato@trilhaambiental.com.br
5.4 rgo Ambiental Avaliador RGO LICENCIADOR Secretaria de Meio Ambiente de Aparecida de Goinia - SEMMA ENDEREO Rua Antnio Batista Sandoval APM 04, Centro, Aparecida de Goinia - GO FONE (62) 3545-5934 11
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA 6 CARACTERIZAO DA REA
De acordo com CMF (2006) Aparecida de Goinia, importante municpio da Regio Metropolitana de Goinia, um dos maiores plos da indstria de transformao do Estado de Gois e o principal produtor e fornecedor de britas e areia industrial para utilizao na construo civil. Este fato, somado a um expressivo contingente populacional, tem levado a uma ocupao desordenada em grande parte do seu territrio e, consequentemente, provocado uma forte presso sobre seus recursos naturais e meio ambiente, comprometendo a qualidade de vida de sua populao
Figura 1-Mapa dos limites territoriais do municpio de Aparecida de Goinia. Fonte: Caracterizao do meio fsico, dos recursos minerais e hdricos do municpio de aparecida de Goinia (2006).
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PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA Assim Aparecida de Goinia assume a segunda colocao econmica do Aglomerado Urbano de Goinia, composto por 08 municpios, dos quais fazem limites territoriais com a capital, os municpios de Goianira, Nerpolis e Goianpolis, ao norte; Abadia de Gois e Aparecida de Goinia, ao sul; Senador Canedo a leste; e Trindade a oeste (IBGE, 1999, IPLAN, 1992). De acordo CMF (2006) a cidade de Aparecida de Goinia sofreu um crescimento econmico associado instalao de inmeras indstrias atradas por incentivos fiscais. Este forte crescimento populacional associado ao desenvolvimento econmico e falta de uma poltica de planejamento territorial urbano ocasionou o surgimento de diversos problemas sociais e de uso e ocupao do solo, caractersticos de grandes centros urbanos. O municpio apresenta uma economia baseada nos setores de servios (principalmente comrcio) e indstrias, com destaque para os gneros alimentcios e extrao mineral (insumos bsicos para a construo civil), enquanto o setor agropecurio incipiente (CMF, 2006). A inexistncia de uma poltica de controle da expanso urbana territorial facilitou a proliferao de diversos loteamentos regulares e irregulares, sem a infraestrutura necessria para o bem-estar da populao, tais como: vias pblicas sem manuteno, ausncia de saneamento bsico (gua encanada e esgoto) e rede pluvial, transporte pblico ineficiente, iluminao pblica precria, deficincia de equipamentos pblicos (escolas, postos de sade, praas, quadras esportivas, etc.), entre outros (CMF, 2006). Neste contexto e com o intuito de identificar os principais aspectos ambientais APP do Crrego Santo Antnio, na Regio Noroeste de Aparecida de Goinia, tendo com objetivo o diagnstico geral do meio Fsico e Bitico da APP existente na propriedade. A rea localiza-se na Avenida Escultor Veiga Valle, esquina com a Rua Rosalinda Mello Veiga, Qd. 118, Lts. 25/26, Setor Veiga Jardim, dentro da propriedade da empresa A&C Material de Construo.
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PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA 6.1 Diagnstico Ambiental do Meio Fsico
6.1.1 Clima Conforme GOINIA (2002), o clima da regio metropolitana de Goinia, o que inclui Aparecida de Goinia, rea alvo deste estudo, segundo a classificao de Keppen, do tipo Aw, tropical mido, caracterizado por duas estaes bem definidas: um inverno seco e um vero com chuvas torrenciais. De acordo com GOINIA (2002) a regio onde est inserido o municpio est sob o domnio de um anticlone tropical, no qual a direo centrfuga dos ventos assegura certa estabilidade climtica. No entanto comum ocorrerem linhas de instabilidade tropicais que geram ao longo do ano alteraes no regime pluviomtrico e nas variaes trmicas. O perodo de temperaturas mais elevadas nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro quando as temperaturas oscilam entre 29C e 31C, muitas vezes chegando a mais de 35 C. Nos meses de junho e julho ocorrem as temperaturas mais baixas, com as mdias das mnimas oscilando entre 13 C e 18 C. (GOINIA, 2002) Os perodos midos, compreendidos entre fins de setembro e meados de abril, o de maiores ndices pluviomtricos ocorrendo nos meses de dezembro a maro, uma precipitao mdia acima de 250 mm, o perodo seco vai de abril a setembro poca em que a precipitao mdia dos meses menos chuvosos (junho a agosto) fica abaixo de 10 mm. (GOINIA, 2002). A umidade relativa do ar apresenta uma variao sazonal significativa, chegando a valores extremamente baixos no perodo seco, contribuindo para uma grande amplitude trmica diria com diferenas de temperaturas que podem chegar a 10 C durante o dia e a noite. No perodo das chuvas os ndices de umidade se elevam chegando a ndices superiores a 60%. (GOINIA, 2002) 14
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA
Figura 2-Esquema do mecanismo de circulao celular na Amrica do Sul nos meses de janeiro e julho. Fonte: Adaptado de Barros, 2003.
6.1.2 Temperatura
O elemento temperatura do ar apresentou leve aumento em seus valores referentes ao ano de 2008 em relao aos advindos da Normal Climatolgica, evidenciando um aumento na temperatura do ar no tempo decorrido entre os dois recortes temporais de dados analisados. Conforme visto no Grfico 01, os valores de temperatura mnima referentes aos dados de 2008 apresentaram geralmente aumento na casa de 1C em relao aos dados da Normal Climatolgica. A temperatura mxima apresentou aumentos que variam desde 1C a 4,2C conforme visto na mdia mensal de setembro. Ressalta-se que as mais representativas alteraes verificadas no elemento temperatura do ar diz respeito ao incremento nos valores das mdias mensais de temperatura mxima verificado, sobretudo, nos meses do final do inverno e meados da primavera. 15
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA
Grfico 1-Temperatura do ar Normal Climatolgica (61-90) VS Dados de 2008.
6.1.3 Umidade Relativa do Ar
Em contrapartida ao elemento temperatura do ar, os valores de umidade relativa de 2008 apresentaram um declnio em relao aos valores apresentados pela Normal Climatolgica (61-90), justificando a teoria de uma mudana na condio climtica da regio por conta do processo de desenvolvimento urbano.
Grfico 02: Umidade relativa do ar Normal climatolgica (61-90). 16
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA Conforme pode ser visto no Grfico 02, os valores de umidade relativa do ar de 2008 estiveram sempre abaixo aos valores da Normal Climatolgica, declnio que varia desde 0.8 % - mdia mensal de maro a 12,8% - na mdia de novembro. Convm ressaltar que os menores declnios so verificados nos meses representativos da estao vero e meados do outono janeiro (3,5%), fevereiro (2,4%), maro (0,8), abril (2%) e maio (3,3%) - enquanto os maiores declnios dos valores de umidade relativa do ar ocorrem nos meses do inverno e incio da primavera junho (6,4%), julho (9,1%), agosto (10,2%), setembro (10,4%) e novembro (12,8%). Destacando que os maiores declnios nos valores de umidade relativa do ar (isto , maior alterao).
6.1.4 Precipitao
Os valores de precipitao referentes ao ano de 2008 no apresentaram alterao evidente em comparao aos valores levantados pela Normal Climatolgica (61-90). De janeiro a abril meses caractersticos da estao vero e incio do outono (estao chuvosa) houve aumento nos totais mensais, em contrapartida, nos meses compreendidos entre outubro e dezembro meses constitutivos da estao primavera e vero houve declnio dos totais mensais. Todavia, conforme no Grfico 03 que segue, verifica-se que os aumentos vistos nos meses da estao chuvosa foram mais elevados que os declnios ocorridos na estao seca.
Grfico 03: Precipitao mensal Normal Climatolgica (61-90) VS dados de 2008. 17
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA Contudo a regio onde se encontra a rea de estudo, conforme as tendncias climticas, as possibilidades de enchentes seriam mnimas. Assim evitando os riscos de deslizamentos das encostas e prejuzos populao. Pois os riscos ambientais no esto relacionados somente com eventos climticos, mas sim com vrias questes de atividades antropicas e caracterizao Biogeogrfica.
6.1.5 Geologia
Conforme CMF (2006) geologia do municpio de Aparecida de Goinia integralmente representada por um conjunto de rochas metamrficas, denominadas de Grupo Arax (Lacerda Filho et al., 1999). So rochas formadas a cerca de 1 bilho de anos, por complexos processos geolgicos. Na regio em estudo, o Grupo Arax caracterizado por xistos e quartzitos. Os xistos so rochas ricas em micas (muscovita, biotita e clorita), sendo constitudas por quartzo, granada e mais raramente feldspatos e turmalina. Os quartzitos so rochas ricas em quartzo e podem conter concentraes variveis de micas (muscovita). Por serem mais facilmente alterados pelos agentes do intemperismo (variao de calor, infiltrao de gua, ao do vento e eroso), os xistos ocupam as reas rebaixadas do relevo e afloram, principalmente nos principais crregos da rea do municpio, incluindo a APP de Crrego Santo Antnio.
6.1.6 Geomorfologia De acordo CMF (2006) a diviso geomorfolgica da regio metropolitana de Goinia est baseada fundamentalmente no grau de dissecao do relevo. So identificveis 03 (trs) unidades principais: Regio da Serra da Areia, Regio das Chapadas e Regio do Vale do Meia Ponte. Segundo CMF (2006), A Regio da Serra da Areia localiza-se no quadrante sudoeste do municpio e representada pela serra homnima e adjacncias. Constitui um padro de relevo forte ondulado apresentando mxima amplitude de altitude com cotas na ordem de 760 a 999 metros. Os processos de transporte sobrepem-se aos de pedognese (formao de solos e manto de intemperismo) e acumulao, apresentando, por isso, densidade de drenagens elevada. Na Regio das Chapadas, formao onde est localizado a rea em estudo, o relevo apresenta padro suave ondulado, com predomnio de Latossolos Vermelhos e 18
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA Vermelho-Amarelos nas reas aplainadas e Cambissolos Hplicos nas vertentes de drenagens mais encaixadas. A dissecao desta unidade aumenta em direo a leste, com cotas na ordem de 840 a 720 metros. Nesta unidade geomorfolgica, a densidade de drenagem baixa e os processos de intemperismo e pedognese superam o transporte, tratando-se de um compartimento estvel do ponto de vista geodinmico (CMF, 2006). A Regio do Vale do Meia Ponte localiza-se na poro leste do municpio e inclui, o vale do Rio Meia Ponte e os baixos cursos dos crregos Santo Antnio e das Lages. O padro de relevo ondulado, com declividades moderadas e cotas inferiores a 720 metros. Os Cambissolos so os tipos de coberturas mais comumente observadas, sendo que os Latossolos ocupam alguns trechos de padro de relevo tabular, entre os vales de drenagem (grotas e crregos perenes).
6.1.7 Pedologia As classes de solos predominantes no municpio de Aparecida de Goinia so: Latossolos Vermelhos Distrficos; Latossolos Vermelho-Amarelos Distrficos; Cambissolos Hplicos Ta Distrficos; Gleissolos Hplicos Distrficos; Neossolos Flvicos Tb Eutrficos; Neossolos Quartzarnicos rticos; Neossolos Litlicos Distrficos/Psamticos; Organossolos Msicos; e Plintossolos Ptricos Concrecionrios Distrficos (CMF, 2006). A ocorrncia dos solos no municpio de Aparecida de Goinia classificados com base no Sistema Brasileiro de Classificao de Solos (Embrapa/CNPS, 2006 e IBEG, 2007). A metodologia utilizada no Diagnstico, para a caracterizao das classes de solos foram usados somente os parmetros macroscpicos, como cor, estrutura, textura, observados em cupins e formigueiros, no tendo sido realizado o levantamento dos componentes qumicos. Assim, os solos foram classificados apenas nos dois primeiros nveis categricos do sistema de classificao da Embrapa/CNPS (2006). Conforme ROMO (2006) os Latossolos Vermelho-amarelos, apresentam as maiores distribuies no municpio. So caracterizados por apresentar textura variando de argilosa mdia e cascalhenta e estarem assentados sobre terrenos de relevo plano, suave-ondulado, ondulado e forte- ondulado do Planalto Dissecado de Goinia, do Planalto Embutido de Goinia e dos Chapades de Goinia, tanto em rochas do Complexo Granultico Anpolis-Itauu quanto do Arax Sul de Gois. 19
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA Os solos predominantes na rea so os Latossolos Vermelho-amarelo, mas na rea de fundo de vale h uma predominncia dos Cambissolo Hplico.
6.1.8 Hidrografia
A maior parte da rede hidrogrfica do municpio de Aparecida de Goinia apresenta um sentido de drenagem de oeste para leste, representado pelos crregos Santo Antonio e Lajes, sendo que parte da poro oeste drenada para o mesmo quadrante, atravs dos crregos da Mata e Rodeio, afluentes do Rio Dourados, sendo o Rio Meia Ponte o exutrio de todo fluxo superficial. O controle estrutural evidente na maior parte das drenagens, com exceo do baixo curso dos crregos Santo Antnio, das Lages e do Rio Meia Ponte. O padro retilneo no paralelo das drenagens gerado em virtude da grande variao de direes das falhas e fraturas, enquanto os sistemas no retilneos so marcados pelo padro meandrante em zonas de baixa energia. Com exceo do Rio Meia Ponte, que apresenta vazo mnima (no perodo seco) superior a 10 m3/s, os demais cursos fluviais so de baixa vazo com descarga inferior a 1m3/s na maior parte do ano. Apesar das restritas vazes a maior parte da rede de drenagem perene. Sendo assim, o Crrego Santo Antnio alvo desse estudo esta inserido na Microbacia Hidrogrfica do Rio Meia Ponte.
6.2 Diagnstico Ambiental do Meio Bitico
O bioma Cerrado ocupa uma rea de aproximadamente 2.000.000 Km, 22% da superfcie do Brasil, sendo o segundo maior em extenso, aps a Amaznia (Oliveira-Filho & Ratter, 2002). A rea desmatada para o cerrado at o ano de 2002 era de 54,9% da sua rea original (cerca de 1,58 milhes de hectares). Considerando a degradao deste bioma e o conseqente desaparecimento de espcies, a sua biodiversidade ainda bastante expressiva e conspcua. Dados reunidos de vrios autores sugerem que, dependendo do grupo taxonmico considerado, a porcentagem de espcies brasileiras que ocorrem no cerrado pode representar algo entre 20 e 50%, alm de possuir um significativo nmero de endemismos para vrios grupos de animais e plantas (Machado et al., 2004). 20
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA Guimares (1999) afirma que por um lado o Cerrado tem uma inestimvel riqueza cultural e biolgica, por outro, est sofrendo os impactos da transformao econmica que vem ocorrendo, desconsiderando os efeitos prejudiciais para o meio ambiente global e para a sociedade atual e futura. O Cerrado oferece um servio de escala mundial, pouco lembrado no cenrio da poltica ambiental, que sua contribuio para o seqestro ou estoque de Carbono. A vegetao nativa do Cerrado, graas ao sistema de razes profundas, permite que o carbono seja estocado no solo, em vez de subir atmosfera, o que contribuiria para o aumento do efeito estufa. Por isso, conservar o Cerrado prestar um servio para todo o planeta e para as geraes futuras. O Bioma Cerrado que representava cerca de 23% do territrio brasileiro, compreende tipos vegetacionais e espcies de fauna e flora endmicas e caracteriza-se por apresentar trs grandes tipos de fitofisionomias: Formaes Florestais (predominncia de espcies arbreas, com formao de um dossel contnuo ou descontnuo), Formaes Savnicas (rvores e arbustos espalhados sobre o estrato graminoso, sem a formao de dossel contnuo) e Formaes Campestres (reas com predomnio de espcies herbceas e algumas arbustivas, faltando rvores na paisagem), que apresentam vrios subtipos (Ribeiro & Walter, 1998). Para Ribeiro & Walter (1998) as fitofisionomias do bioma Cerrado que tem predominncia de espcies arbreas, formao de dossel contnuo ou descontnuo e subdividido em mata ciliar e mata galeria (associadas aos cursos de gua), mata seca e o cerrado (ocorrem nos interflvios, em terrenos bem drenados). Especificamente: Mata Ciliar - acompanha os rios de curso de mdio e grande porte; a vegetao no forma galerias, geralmente ocorre sobre terrenos acidentados, se diferencia da mata galeria pela composio florstica e pela deciduidade; Mata Galeria acompanha os rios de pequeno porte e crregos do planalto Central, formando corredores fechados; localiza-se nos fundos de vale ou nas cabeceiras de drenagem, onde os cursos de gua no escavaram um canal definitivo; pode ser subdividida em mata de galeria inundvel e no-inundvel; Mata Seca so as formaes florestais caracterizadas por vrios nveis de plantas caduciflias durante a estao seca; depende das condies qumicas e fsicas e da profundidade do solo; 21
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA Cerrado apresenta aspectos xeromrficos, a altura mdia do estrato arbreo varia de 8 a 15 metros, com cobertura arbrea que pode variar de 50 a 90%; em sua maioria, os solos desta vegetao so profundos e bem drenados, pertencentes s classes dos Latossolos. As formaes Savnicas caracterizam-se pela presena de rvores e arbustos espalhados sobre um estrato graminoso, sem formao de dossel contnuo e englobam quatro tipos fitofisionmicos principais: Cerrado no sentido estrito, o Parque Cerrado, o Palmeiral e a Vereda. Cerrado no sentido estrito (sensu stricto) caracteriza-se pela presena dos estratos arbreos e arbustivo-herbceos definidos, com as rvores distribudas aleatoriamente sobre o terreno em diferentes densidades; pode ser divido ainda em Cerrado Denso (cobertura de 50 a 70% e altura mdia de cinco a oito metros, correspondem forma mais densa e alta do Cerrado sentido restrito); Cerrado Tpico (cobertura arbrea de 20 a 50% e altura mdia de trs a seis metros, correspondem a uma forma comum e intermediria entre cerrado denso e cerrado ralo); Cerrado ralo (cobertura arbrea de 5 a 20% e altura de dois a trs metros e a forma mais baixa e menos densa do cerrado sentido restrito) e Cerrado rupestre (cobertura de 5 a 20% com altura mdia de dois a quatro metros ocorre em ambientes rochosos); Parque Cerrado caracteriza-se pela ocorrncia de rvores que se concentram em locais com pequenas elevaes, algumas imperceptveis, conhecidas como murundus; Palmeiral ocorre tanto em reas bem drenadas quanto em reas mal drenadas, com a presena marcante da palmeira arbrea; Vereda caracteriza-se pela presena de uma nica espcie de palmeira (o Buriti) e circundada por um estrato arbustivo-herbceo caracterstico. As Formaes Campestres apresentam predomnio de espcies herbceas e algumas arbustivas, sem rvores na paisagem. Englobam trs tipos fitofisionmicos principais: Campo Sujo, Campo Rupestre e o Campo Limpo. Campo Sujo caracteriza-se pela presena marcante de arbustos e subarbustos por entre o estrato herbceo. Apresentam trs subtipos: Campo Sujo Seco (onde o lenol fretico profundo), Campo Sujo mido (lenol fretico alto) e o Campo Sujo com Murunduns; Campo Rupestre diferencia-se do Campo Sujo pelo substrato, composto por afloramento de rochas, e pela presena de endemismo florstico; geralmente ocorrem em altitudes superiores a 900 m, em reas de ventos constantes; 22
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA Campo Limpo presena de raros arbustos e ausncia completa de rvores, geralmente encontrada em reas de encosta, nas chapadas, circundando as veredas e nas bordas das matas de galeria que apresentam vrios subtipos.
6.2.1 Flora
A tipologia vegetal pr-existentes nas reas cogitadas recuperao, ou seja, a cobertura natural, antes de sua ocupao por pastagens e posterior ocupao urbana a Mata de Galeria. As Matas de Galeria normalmente so formadas por indivduos de grande porte semelhantes aos existentes no Cerrado, nas Matas Deciduais e Semideciduais, logo podem ser caracterizados com zona de transio entre estas fitofisionomias, contudo possuem indivduos exclusivos, normalmente adaptados s regies alagadias e com uma maior demanda de nutrientes. Contudo, a regio atualmente caracterizada em sua maior parte por gramneas invasoras e indivduos arbreos introduzidos (Leucaena spp.) afetando parte da APP.
Figura 3: Espcies invasoras: Leucaena spp ao fundo e Brachiaria sp.
No foram encontradas partes descampadas com caractersticas erosivas, mas sim cobertura com gramneas: Capim brachiara (Brachiaria sp).
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PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA
Figura 4:Vista Geral da rea a ser recomposta observa-se a grande predominncia de espcies invasoras.
6.2.2 Fauna A rea em estudo e as reas vizinhas possuem pequena poro de cobertura vegetal representativa por se tratar de uma APP, oferecendo o mnimo suporte adequado para abrigo e alimentao da fauna local. Parte da fauna pode ser detectada com as caracterstica do bioma em que est inserido. Dentro das listagens de espcies de fauna que comumente ocorrem na regio metropolitana de Goinia, foi possvel detectar a presena de alguns indivduos nas Chcaras Rasmussen. Avifauna: Coruja-buraqueira (Athene cunicularia); Joo-de-barro (Furnarius rufus); quero-quero (Vanellus chilnses); pssaro-preto (Gnorimopsar chopi); tiziu (Volatina jacarina); Periquito-verde (Brotegeris tirica); Rolinha (Columbina talpacoti); Gara- branca (Casmerodius albus); Beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura); e o Curicaca (Theristicus caudatus). Mastofauna: Mediante vestgios (fezes e rastros) foi identificada a Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) e o provavelmente o Pre (Cavia spp.). Contudo de acordo com relato dos proprietrios comum encontrar Morcegos (da Ordem Chiroptera), 24
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA Queixada (Tayassu pecari) ou Cutia (Tayassu tajacu), Paca (Agouti paca), Gamb (Didelphis spp.) e Tatus (da Famlia Dasypodidae). Com relao aos invertebrados so os comumente encontrados no Municpio;
Quadro 1: Txon de Invertebrados que podem ser encontrados nas remediaes da rea de Preservao Permanente do Crrego Santo Antnio. Diviso Taxonmica (ORDEM) Nome popular Diptera Moscas e pernilongos Coleoptera Besouros e Joaninhas Heteroptera Barbeiros e percevejos Homoptera Cigarras Hymenoptera Formigas, abelhas e marimbondos Isoptera Cupins Ortoptera Grilos e Gafanhotos Molluscidae Caramujos e caracis Lepdoptera Borboletas e mariposas Aracnidae Aranhas
7 CARACTERIZAO DA REA E IDENTIFICAO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
A rea localiza-se nos fundos da A&C Material de Construo, rea urbana do municpio de Aparecida de Goinia. Limita-se com o Crrego Santo Antnio e a Avenida Escultor Veiga Vale. As reas edificadas encontram-se fora da rea de Preservao Permanente, conforme a legislao ambiental vigente a lei 6.817/2008. De acordo com a visita in loco observou-se que a maior propriedade utilizada como rea de estocagem para materiais de construo, esta margeia a rea de Preservao Permanente mas no a invade. Na parte posterior APP est o Galpo utilizado para o comrcio de materiais para construo e que encontra-se na Esquina da rua Rosalinda Mello Veiga com a Avenida Escultor Veiga Valle. Ainda na visita no foram identificados, na rea da propriedade a existncia da formao de processos intempereis como eroso e assoreamento, talvez isso esteja associado declividade do terreno e a manuteno do proprietrio o que limita este tipo de ao. Contudo s margens da Avenida Escultor Veiga Valle, nas remediaes da ponte, a instalao da galeria pluvial realizada pela prefeitura deu 25
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA origem formao de um processo erosivo que interfere diretamente na APP do Crrego Santo Antnio.
Figura 5: Processo erosivo s margens da Avenida Escultor Veiga Valle, proveniente da obra realizada pela prefeitura.
8 RECOMPOSIO FLORISTICA
A proposta de desenvolver a recomposio florstica na rea de APP do Crrego Santo Antnio tem por objetivo proporcionar condies para a reabilitao das funes naturais do ambiente deturbado. Para este plano, sugere-se a aplicao da chamada ecologia da restaurao, a qual concebe a recuperao ambiental como a reaproximao, o quanto possvel, das condies originais de flora, fauna, solo, clima e recursos hdricos. A cessao permanente dos distrbios o ponto inicial na recuperao de reas e ecossistemas degradados ou perturbados. Devem-se eliminar as causas localizadas na rea em recuperao, sejam elas: cultivo, eroso, fogo, plantas indesejveis, disposio de resduos entre outras, e em terrenos adjacentes. Nesta rea de APP, h algumas das evidncias mencionadas; as quais so regulamentadas de acordo com Lei 4.771/65, Resoluo Conama n 303 e 302/02 e Lei 12.296/95. Os trabalhos de recomposio florstica buscam reabilitar ambiental e paisagisticamente as reas alteradas. Para atingir a este objetivo preciso que se promova 26
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA uma reintegrao daquela parcela afetada com o seu entorno, a vegetao a ltima fase da recuperao, entretanto sem dvida aquela que mais se destaca, pois de sua efetivao ir depender a integrao visual e final da rea anteriormente afetada. Por esta razo a definio das espcies a serem utilizadas deve ser cuidadosa e direcionada ao objetivo descrito, porm sempre buscando a sua efetivao, ou seja, que o conjunto das espcies se desenvolva harmonicamente com o ambiente de insero. Por isso a recomenda-se inicialmente a recuperao natural da rea, de acordo com algumas linhas de pesquisa, a simples proteo da rea a ser recuperada evitando a circulao de pessoas e equipamentos podem gradativamente recuperar as caractersticas naturais de uma rea. Neste contexto, observando a existncia de parte da vegetao natural na APP, prope-se inicialmente a instalao de cercas ou muros e a limpeza peridica da rea, alm do controle da espcie invasora denominada Leucena (Leucaena spp.) que foi identificada no local a ser recuperado. A Leucena uma espcie extremamente competitiva e pode prejudicar o desenvolvimento de espcies endmicas e menos adaptadas, porm como a Leucena esta contribuindo para estabilidade do solo, no recomendado que sejam retirados todos os indivduos desta espcie, apenas os mais novos. Sendo assim, a permanncia das Leucenas de grande porte contribuiro para estabilidade do solo e a retirada das mais jovens favorecer o desenvolvimento de indivduos vegetais naturais da regio. Contudo, caso no seja aceita a recuperao por isolamento, a seleo das espcies que sero utilizadas na recomposio vegetal convencional deve ter como ponto de partida os indivduos pr-existentes na rea. Dessa forma, garante-se que a recomposio ocorrer a partir do germoplasma original da regio, reduzindo o risco de introduo de espcies ou populaes exgenas. As espcies selecionadas esto listadas no quadro 02 e so classificadas como Pioneira, Secundria ou Climcicas. Por tratar-se de espcies do que provavelmente existiram na regio, fica estabelecido a prioridade nas mesmas para recuperar a rea objeto, bem como o disposto na Lei Federal 4.771 de 15 de setembro de 1965, que institui a Poltica Florestal e d outras providncias.
Quadro 2: Lista de Espcies que podem ser utilizadas na recomposio da rea. Famlia Nome cientfico Nome vulgar Ocorrcia Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl. pau-pombo P/S Annonaceae Xylopia emarginata Mart. pindaba P 27
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA Apocynaceae Aspidosperma cylindrocarpon Mll. Arg. peroba-rosa C Apocynaceae Aspidosperma subincanum Mart. guatambu S Bignoniaceae Jacaranda cuspidifolia Mart. caroba S Bignoniaceae Tabebuia impetiginosa (mart. ex DC.) Standl. ip-roxo P/S Bignoniaceae Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sandwith ip-branco C Bignoniaceae Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson ip-amarelo P Bombacaceae Chorisia speciosa A. St.-Hil. paineira-rosa P Burseraceae Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand almescla P Burseraceae Protium sprunceanum (Bent.) Engl. breu S Caesalpinoideae Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr garapa C Caesalpinoideae Bauhinia longifolia (Bong.) Steud. pata-de-vaca S Caesalpinoideae Copaifera langsdorffii Desf. pau-d'-leo C Caesalpinoideae Hymenaea courbaril (Hayne) Y. T. Lee & Langenh. jatob-da-mata P Caesalpinoideae Sclerolobium paniculatum (Mart. Ex. Tul.) Benth. carvoeiro S Cecropiaceae Cecropia pachysthachya Trcul embaba P Combretaceae Buchenavia tomentosa Eichler mirindiba P Combretaceae Terminalia argentea Mart. & Succ. capito-do- campo P Euphorbiaceae Croton urucurana Baill. sangra-d'-gua P Flacourtiaceae Casearia sylvestris Sw. erva-de-tei P Guttiferae Calophyllum brasiliensis Camb. landim P Icacinaceae Emmotum nitens (Benth.) Miers sobre S Lecythidaceae Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze jequitib- branco S Lecythidaceae Cariniana rubra Gardner ex Miers jequitib- vermelho C Malphiguiaceae Byrsonima sericea DC. Murici-da- mata S Melastomataceae Tibouchina sp. quaresmeira P/S Meliaceae Cedrela fissilis Vell. cedro P/S Meliaceae Guarea guidonia (L.) Sleumer marinheiro P Mimosoideae Albizia niopoides (Benth.) Burkart var. niopoides angico-branco S Mimosoideae Albizia polycephala (Benth.) Killip ex Record farinha-seca S Mimosoideae Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. angico-do- cerrado P Mimosoideae Anadenanthera peregrina (L.) Speg. angico- vermelho P Mimosoideae Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong tamboril C Mimosoideae Inga cylindrica (Vell.) Mart. ing P Mimosoideae Inga edulis Mart. ing-de-metro P Mimosoideae Inga marginata Willd. ing P 28
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA Mimosoideae Inga vera Willd. Subsp. affinis (DC.) T.D. Penn. Ing-banana P Myrsinaceae Rapanea guianensis Aubl. pororoca P/S Myrtaceae Virola sebifera Aubl. virola C Palmae Scheelea phalerata (Mart. ex Spreng.) Burret bacuri S Papilionoideae Dipteryx alata Vogel baru S Papilionoideae Erythrina crista-galli L. mulungu C Papilionoideae Machaerium aculeatum Raddi jacarand- bico-de-pato S Papilionoideae Platymiscium floribundum Vogel feijo-cru P Polygonaceae Triplaris americana L. pau-formiga C Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Lam. mamica-de- porca S Sapindaceae Talisia esculenta (A. St.-Hil.) Radlk. pitomba P/S Sapotaceae Pouteria torta (Mart.) Radlk. guapeva P/S Sterculiaceae Guazuma ulmifolia Lam. mutamba S
Conforme o estipulado no Quadro 3, cujos dados foram julgados pela densidade de indivduos levantados na rea, as espcies pioneiras totalizaro cerca de 60,0% dos indivduos a serem plantados, as espcies secundrias perfaro cerca de 25,0% e as espcies clmax preenchero cerca de 15,0%.
Quadro 3: Distribuio de espcies. Alinhamento Distribuio de espcies Fileira 1 P P P P P P P P P P P Fileira 2 P S P C P S P C P S P Fileira 3 P P S P C P S P C P P Fileira 4 P S P C P S P C P S P Fileira 5 P P S P C P S P C P P ltima fileira P P P P P P P P P P P
O plantio dever ser realizado atravs de mudas adquiridas nos diversos viveiros da regio e plantadas em covas previamente preparadas. O plantio de todas as espcies dever ser realizado observando o cuidado de se colocar as mudas das espcies clmax prximo de quatro ou mais exemplares de espcies pioneiras ou secundarias; o objetivo de favorecer o 29
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA crescimento rpido e proporcionar o solo sombreamento necessrio ao desenvolvimento das espcies climcicas. Os indivduos arbreos devem ser plantados em alinhamentos, distando entre si (3,5 x 3,5 metros). As espcies pioneiras so as que germinam com maior insolao apresentando um crescimento mais acelerado quando comparada as demais. As secundrias so aquelas que se desenvolvem com uma taxa menor de insolao, utilizando a sombra proporcionada pelas pioneiras. As espcies clmax se desenvolvem em condies com o mnimo de insolao possvel, praticamente quando os indivduos pioneiros e secundrios praticamente se desenvolveram. Para identificar a quantidade de mudas, foi dividida a rea total (0,1715 ha) pelo espaamento adotado para as mudas (12,25 m), totalizando 140 mudas.
Ponto a ser reflorestado Tamanho da rea em m Quantidade de mudas rea total 1.715,57 m 140
8.1 Adubao
importante que a calagem do solo seja realizada com antecedncia ao plantio, variando de um a dois meses antes. J a adubao fosfatada poder ser feita nas covas, no momento do plantio. Como as reas a receberem o plantio de mudas fruto de rea j antropizada e invadida por espcies exgenas, importante considerar a infertilidade do solo. Assim uma roagem pode ser realizada, caso existe indivduos invasores, onde a matria vegetal dever ficar no solo para cumprir o ciclo dos nutrientes, devolvendo ao mesmo, parte dos nutrientes retirados durante seus ciclos de vida. Devido rea a ser reflorestada apresentar solo bastante descaracterizado e instvel h carncia de nutrientes adequados para suprir as mudas a serem plantadas. Assim, sugerido a adubao orgnica, qumica e calagem, onde: Orgnica: 10 litros de esterco animal curtido por cova; Qumica: 150g de NPK (4-14-8); Calagem: 300g por cova, utilizando calcrio dolomtico.
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PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA 8.2 Combate a formigas e cupins
O reflorestamento de reas degradadas sem o combate de insetos que afetam a vegetao pode levar a perda total da vegetao plantada, principalmente quando a vegetao ainda formada por mudas, as quais so mais frgeis e suscetveis ao ataque de formigas e cupins. Portanto, importante o combate a estes insetos na rea a ser reflorestada utilizando formicida e cupinicida em isca ou em p.
8.3 Manuteno
A manuteno deve ser realizada a fim de combater pragas em potencial, replantar as espcies que no obtiveram sucesso no primeiro plantio, coroamento e adubao. A roagem da rea recomposta tambm essencial para o sucesso da recuperao da rea, visto que a roagem aps o plantio essencial para a sobrevivncia das mudas, pois o crescimento acelerado do capim braquiria Braquiaria sp e da Leucena Leucaena spp.existentes na rea bastante rpido, limitando a absoro de luz pelas mudas quando em estgio de crescimento avanado.
8.4 Replantio
O replantio das mudas que no obtiveram sucesso no plantio dever ser feito num prazo de 30 dias aps o plantio que dever ser realizado em perodo chuvoso, a fim de que seja aproveitado esta estao para o estabelecimento das mesmas. Aproximadamente 20% de mudas podero supostamente ser perdidas, devendo ser replantadas. Portanto, necessrio garantir aproximadamente 28 mudas a mais para o replantio, caso necessrio.
8.5 Coroamento
O coroamento deve atingir um raio de 60 centmetros 1,0 metro no entorno da muda, a fim de evitar a competio por espcies invasoras, visto que o ambiente de clareiras propicia a proliferao de cips e espcies rasteiras daninhas. Esta atividade dever ser realizada at dois anos aps o plantio, onde a competio interespecfica das mudas e das espcies local j no apresenta risco para o desenvolvimento das mudas. 31
PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA
8.6 Roagem
A roagem das espcies daninhas pode ser realizada junto com o coroamento, evitando tambm a competio com a vegetao plantada. importante lembrar que a vegetao cortada na roagem pode permanecer no local, a fim de que propicie umidade e tambm matria orgnica para as mudas.
8.7 Cronograma das atividades de implantao e manuteno
Posterior aprovao desde estudo, caso a SEMA solicita a recomposio florstica por plantio e no recuperao natural, o memento adequado para o inicio das atividades seria a prxima esto chuvosa que comear em meados de Outubro de 2012, sendo assim:
Tabela 4: Cronograma de Implantao 2012. Atividades Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Combate formigas X X X Abertura covas X X Roagem X X Plantio X X Coroamento X X
Tabela 1: Cronograma de Implantao e Manuteno 2013 e 2014. Atividades Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Combate formigas X X X X X X X X X X X X Abertura covas X X X Roagem X X X X X Replantio X X X X X Coroamento X X X X X X X X X X X
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PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA 9 CONSIDERAES FINAIS
Os resultados obtidos mediante levantamento in loco sugere duas medidas a serem adotadas para recomposio de uma parte da margem esquerda do Crrego Santo Antnio em Aparecida de Goinia. A primeira proposta seria a proteo e limpeza peridica da rea, proporcionando a recomposio natural, esta alternativa alm de ser menos onerosa para o proprietrio pode promover ganhos ambientais considerveis, tendo em vista que a recomposio natural exige menos interferncias ao local favorecendo a recuperao mais dinmica das caractersticas ecolgicas. A segunda proposta a recomposio florstica controlada ou o replantio, que estabelece uma metodologia para recuperao da rea com a utilizao de mudas nativas da regio, esta alternativa demanda de um tempo maior para a recuperao das caractersticas naturais da rea, tendo em vista as interferncias que sero feitas no terreno durante a manuteno da rea. A partir da aprovao de uma das propostas apresentadas neste Projeto, ser dado incio s atividades pertinentes execuo. Ser necessrio o acompanhamento por profissional habilitado pra execuo e a ateno quanto ao cronograma de atividades planejadas, considerando o investimento para recuperao, assim como os riscos de mortalidade das mudas. Entretanto, o benefcio proporcionado pelos servios prestados pela recuperao e conservao da APP do Crrego Santo Antnio so imensurveis. A recuperao e conservao da APP demonstra o compromisso dos Proprietrios com a manuteno da biodiversidade e dos processos ecolgicos. Em mdio e longo prazo, essas aes de preservao ambiental refletiro na garantia que o proprietrio desenvolve suas atividades em consonncia com a lei e premissas de sustentabilidade aplicveis as atividades realizadas em sua propriedade.
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PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA 10 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
CASSETI, V. Geomorfologia do Municpio de Goinia-GO. Boletim Goiano de Geografia, UFG, 12 (1): 65-85. 1992.
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Lorenzi, H. 1998. rvores Brasileiras: manual de identificao e cultivo de plantas arbreas nativas do Brasil. Nova Odessa, SP, Editora Plantarum, v:2, 2 ed.
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PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA Machado, B.R.; Neto, M.B.R.; Pereira, P.G.P.; Caldas, E.F.; Gonalves, D.A.; Santos, N.S.; Tabor, K. & Steininger, M. 2004, Estimativas de perda de rea do Cerrado brasileiro. Relatrio tcnico no publicado. Conservao Internacional, Braslia, DF.
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PRAD A&C MATERIAL DE CONSTRUO LTDA 11 ANEXO
___________________________________ ADEMAR BRITO DA MOTA Bilogo CRBio: 80044/04 - D
___________________________________ MARCO Y. M. MINAMI Engenheiro Ambiental CREA: 15.361/D-GO