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ES/3

JOÃO DE CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE CLASSIFICAÇÃO


BARROS
CORROIOS
Ensino Secundário – Decreto-Lei Nº24/2006 de 6 de Fevereiro

TESTE DE AVALIAÇÃO ESCRITA DE BIOLOGIA (2)


Turma C | 12º Ano de Escolaridade | Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias
Critérios específicos de classificação | 2 páginas
Duração da Prova: 80 min

Prof. Renato Costa | Dezembro 2009 | Ano Lectivo de 2009/2010


Os critérios específicos de classificação complementam os critérios gerais de classificação, surgindo na sequência dos últimos e portando pedindo
obrigatoriamente uma sua primeira leitura. Os critérios específicos são sempre relativos aos testes de avaliação escrita e são publicados após a resolução do
momento de avaliação. Os alunos e os encarregados de educação estão perante mais uma prova do modo de actuação do professor no sentido de clarificar o
processo de avaliação. Aos próprios, estão oferecidas, em permanente articulação com os critérios gerais, as condições favoráveis para a compreensão dos
resultados obtidos, por item e na totalidade do teste, procedendo facilmente, por exemplo, à determinação quantitativa e qualitativa da caracterização da
resposta ao item aberto efectuada pelo aluno, na óptica do avaliador.

GRUPO I

1. (16 pontos [p])


Afirmações falsas: B, D, E, F, H; 5. (10p)
Afirmações verdadeiras: A, C, G. Opção (B).

2. (10p) 6. (10p)
Opção (B). Opção (D).

3. (10p) 7. (16p)
Opção (B). A – II, B – II/I; C – III; D – III; E – II; F – I; G – III; H
– II/I.

4. (10p)
Opção (B).

8. (18p)
A resposta deve contemplar os seguintes três tópicos cognitivos específicos da disciplina (domínio A) que
também fornecem informação, ainda que parcialmente, sobre o nível de desempenho B a adoptar para a
classificação do item:
 A célula da linha germinativa que se encontra encerrada na estrutura 3 é resultado de uma evolução de
processos que se iniciaram ainda na vida intrauterina. No entanto, é só na puberdade em plena fase de
maturação que ocorre o completamento da primeira divisão da meiose do ovócito I, originando duas células
desiguais – o ovócito II e o primeiro glóbulo polar. Este fenómeno divisional do núcleo ocorre naturalmente
pelo menos uma vez, por ciclo menstrual, em relação a uma das células da linha germinativa mais apta no
momento.
 O numerado com 3 é o folículo maduro ou de Graaf e é no seu interior que se dá a meiose I do ovócito I.
 O ovócito II é agora uma célula germinativa haplóide que ficará bloqueado em metafase II até à fecundação.
A passagem de diploidia para haploidia na divisão reducional é motivada pela segregação independente dos
cromossomas homólogos.

Critérios Específicos de Classificação – TAE BIO (2). Página 1 de 2


GRUPO II

1. (16 pontos [p])


Afirmações falsas: A, B, D, E; 5. (10p)
Afirmações verdadeiras: C, F, G, H. Opção (A).

2. (10p) 6. (10p)
Opção (B). Opção (C).

3. (10p) 7. (16p)
Opção (A). A – I; B – IV; C – II; D – II; E – III; F – I; G – III; H –
IV.

4. (10p)
Opção (A).

8. (18p)
A resposta deve contemplar os seguintes três tópicos cognitivos específicos da disciplina (domínio A) que
também fornecem informação, ainda que parcialmente, sobre o nível de desempenho B a adoptar para a
classificação do item:
 Sobre a mulher considerada no cruzamento, não há indicação genotípica, nem fenotípica. Assim, qualquer
conclusão sobre os genes deste indivíduo tem de ser decorrente dos casos possíveis verificados na
descendência.
 A hereditariedade em estudo é heterossómica recessiva, pela especificidade dos resultados demonstrados. Por
tentativa e erro, interpreta-se que o progenitor masculino doente, sendo que os genes responsáveis estão
F
associados ao cromossoma X, só pode ser genotipicamente X Y; a mulher terá um fenótipo fruto da combinação
de dois alelos que ocupam loci homólogos no cromossoma X, na qual uma das formas génicas tem de ser
dominante.
 Uma vez que os resultados contemplam probabilidades de indivíduos híbridos descendentes doentes, a
F+ F
mulher é portadora de um alelo mutante para a síndrome, de genótipo X X .

OU

O mesmo esquema de tópicos de resposta, ainda que contravalidada a natureza hereditária do síndrome do X-frágil,
assumindo um tipo de hereditariedade autossómica recessiva, vigorando neste caso as devidas adaptações
condizentes.

Esta consideração de critérios surge dos próprios valores percentuais enunciados no item 8, grupo II. Ao referenciar-
se a metade probabilística do género em função do fenótipo, não obstante a generalidade do terceiro ponto dado, foi
colocada em questão a sua determinação que levasse à escolha única da hereditariedade heterossómica.
Os dois pontos inicias, tal como se apresentam, são redundantes quanto ao terceiro, numa visão hereditariamente
autossómica do caso em análise.

FIM

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