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Conteúdo
A P R E S E N T A Ç Ã O..........................................................................................................4
TÍTULO I....................................................................................................................................5
ALGUMAS INDICAÇÕES PARA INICIAR A EVANGELIZAÇÃO...........................................5
TÍTULO II...................................................................................................................................7
A MORTE PELO PECADO E A RECONCILIAÇÃO
PELO SANGUE DE CRISTO.................................................................................................7
O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO................................................................8
SACRÍFÍCIOS E HOLOCAUSTOS NÃO AGRADARAM A DEUS.................................9
A PROMESSA DO REDENTOR............................................................................10
A LUZ RAIOU ENTRE AS TREVAS......................................................................10
O TRIUNFO DE CRISTO NA CRUZ......................................................................11
TÍTULO III................................................................................................................................13
O QUE FAREI PARA HERDAR A VIDA ETERNA?.............................................................13
O NOVO NASCIMENTO......................................................................................14
CRISTO, A SALVAÇÃO PARA OS PECADORES..........................................15
TÍTULO IV...............................................................................................................................17
O PROPÓSITO DE DEUS PARA O HOMEM......................................................................17
CRISTO PREGA O ARREPENDIMENTO...............................................................17
O PERDÃO PARA SALVAÇÃO.............................................................................18
JESUS CHOROU.................................................................................................19
CRISTO PREGA A LIBERTAÇÃO.........................................................................20
TÍTULO V................................................................................................................................21
ONDE PASSARÁS A ETERNIDADE?.................................................................................21
A PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO.....................................................................21
HADES: INFERNO, PRISÃO ESPIRITUAL, LUGAL DE TORMENTA.........................22
QUEM RESSUSCITARÁ COM CRISTO NO JULGAMENTO FINAL?..........................23
A NOVA JERUSALEM..........................................................................................23
O FOGO ETERNO PARA OS DESOBEDIENTES....................................................24
TÍTULO VI...............................................................................................................................25
AINDA HÁ TEMPO .............................................................................................................25
HOJE O SENHOR ESTÁ PERTO...........................................................................25
A INDISPENSÁVEL SANTIFICAÇÃO.....................................................................26
TÍTULO VII..............................................................................................................................28
NEGUE-SE A SI MESMO, E TOMA A SUA CRUZ, E SIGA-ME .........................................28
NEGUE-SE A SI MESMO.....................................................................................28
TOME A SUA CRUZ...........................................................................................29
COMO SEGUIR A JESUS.....................................................................................29
TÍTULO VIII.............................................................................................................................32
A SUPREMACIA DO AMOR - A CARIDADE.......................................................................32
AS OBRAS PODEM SALVAR?.............................................................................32
A SUPREMACIA DO AMOR.................................................................................33
COMO DEVEMOS FAZER A CARIDADE..............................................................33
QUEM SERÁ ARREBATADO PARA A VIDA ETERNA?...........................................34
TÍTULO IX...............................................................................................................................37
PORQUE ÀS VEZES A NOSSA ORAÇÃO NÃO É OUVIDA?.............................................37
ORAÇÃO FORTE EXISTE?..................................................................................38
TÍTULO X................................................................................................................................40
SUBLIME É O PERDÃO......................................................................................................40
A PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO.......................................................40
CRISTO NOS ENSINA A PERDOAR.....................................................................41
A CRUCIFICAÇÃO..............................................................................................42
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TÍTULO XI...............................................................................................................................43
É IMPOSSÍVEL SERVIR A DOIS SENHORES....................................................................43
EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO .........................................................................45
TÍTULO XII..............................................................................................................................46
O PECADO IMPERDOÁVEL ..............................................................................................46
QUEM É O ESPÍRITO SANTO E QUAL A SUA OBRA?...........................................46
O PECADO CONTRA O ESPÍRITO SANTO...........................................................46
OS AÇOITES......................................................................................................47
A CONDENAÇÃO...............................................................................................47
TITULO XIII.............................................................................................................................49
O JEJUM QUE AGRADA A DEUS.......................................................................................49
O JEJUM QUE NÃO AGRADOU A DEUS...............................................................49
A SERIEDADE E A NECESSIDADE DO JEJUM......................................................51
TÍTULO XIV.............................................................................................................................52
A TUA FÉ TE SALVOU .......................................................................................................52
A FÉ COMO UM GRÃO DE MOSTARDA..............................................................53
A FÉ, PELA PALAVRA DE CRISTO.......................................................................53
EXORTAÇÕES DO SENHOR JESUS SOBRE A FÉ.................................................54
TÍTULO XV .............................................................................................................................55
A ABOMINÁVEL IDOLATRIA..............................................................................................55
AS IMAGENS - ÍDOLOS FEITOS POR MÃOS DE HOMENS....................................55
IDOLATRIA REPROVADA POR DEUS..................................................................56
QUAL O VÍNCULO DE MARIA COM JESUS?.........................................................57
O ÚNICO E VERDADEIRO MEDIADOR................................................................58
...............................................................................................................................................58
TÍTULO XVI.............................................................................................................................59
A VERDADE SOBRE OS DÍZIMOS.....................................................................................59
OS DÍZIMOS ANTES DA LEI...............................................................................60
O DÍZIMO PELA LEI...........................................................................................61
O DÍZIMO NO EVANGELHO DE CRISTO.............................................................61
A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS..............................................................................63
AQUI TOMAM DÍZIMOS HOMENS QUE MORREM................................................63
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................64
TÍTULO XVII............................................................................................................................66
COMÉRCIO NO TEMPLO, ABOMINAÇÃO AO SENHOR...................................................66
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APRESENTAÇÃO
É com regozijo na alma e júbilo no coração, que apresentamos aos amados irmãos
esta CARTILHA PARA EVANGELIZAÇÃO com os mesmos Estudos Bíblicos que estão à
sua disposição, numa seqüência lógica e prática que irá facilitar a evangelização tanto para
o ministrante, como ao discipulado, começando pela queda de Adão e Eva no Jardim do
Éden, até a vinda do Senhor Jesus Cristo para arrebatamento da sua Igreja. Tudo
fundamentado na palavra de Deus, bem como exortações, admoestações e orientações sobre
a verdadeira doutrina, a essência da verdade do Senhor Jesus Cristo.
Este é o nosso compromisso, anunciar o Evangelho do Senhor Jesus Cristo nos quatro
ventos da terra e até nos confins do mundo, para que o derramamento do sangue do Senhor
Jesus na cruz do Calvário não seja em vão, mas seja para purificação de todo pecado e
salvação de muitas almas.
Porque assim ordenou o Senhor Jesus aos seus discípulos dizendo: Ide por todo o
mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será
salvo; mas quem não crer será condenado Evangelho de Marcos 16.15,16.
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TÍTULO I
Disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura,
quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado (Marcos 16.15,16).
Irmãos, isso é mandamento para todo aquele que recebeu a oferta da salvação, para que
venha a multiplicar os talentos recebidos, porque anunciar o Evangelho não é
responsabilidade e nem privilégio da liderança ou de um grupo de irmãos especialmente
designado para isso, essa atribuição é para todos.
E para isso, não precisa estudar teologia, curso bíblico de discipulado, mas o princípio
para iniciar a evangelização é buscar sabedoria espiritual na palavra, especificamente no
Evangelho de Cristo, o qual possui o conteúdo necessário para fazê-los um pregador. O qual
não foi escrito por vontade de homem algum, mas toda palavra foi divinamente inspirada pelo
Espírito Santo de Deus (II Pedro 1.20,21).
Por isso aconselhamos aos amados em Cristo, ler os nossos textos conferindo tudo
em sua bíblia, porque a palavra exorta que maldito é o homem que confia no homem, mas
bem aventurado o homem que deposita a sua confiança no Senhor.
Porem, antes de iniciar a leitura ore e peça a Deus, em nome do Senhor Jesus, para
que lhes dê discernimento espiritual da palavra pelo seu Espírito Santo, e caso não havendo
discernimento, deve-se persistir na oração, jejum e santificação, buscando em Deus a
sabedoria espiritual, porque quem anuncia a palavra precisa conhecer o que está pregando, e
quem recebe precisa de percepção espiritual, para ambos seguirem sem desviar do caminho
de Deus.
E não tenham receio de pregar a verdade (João 8.32), porque na palavra de Deus não
há censura, você pode pregar a bíblia toda e em todo lugar, o que precisamos é buscar no
Senhor a sabedoria para anunciar a sua verdade com exatidão, como também não se deixar
vencer por aqueles que possuem sabedoria material, evitando sempre contenda com esses, a
qual Deus abomina.
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É indispensável estar preparado espiritualmente, porque aparecerão muitas situações
atípicas e o servo de Deus não poderá ser surpreendido, sem que lhes dê uma resposta
coerente. Muitos lhes pedirão aconselhamento, oração para enfermos, farão perguntas sobre
a palavra, e o Apocalipse. Mas não se preocupem, o Espírito de Deus falara em vossa boca.
E há também os inspirados por satanás para elaborar perguntas capciosas para fazê-
los contraditar na palavra. Exemplo: Quem foi a mulher de Caim? Ou o que Jesus escrevia na
terra quando o apresentaram a mulher adúltera? Mas digo, esses são escarnecedores da
palavra, não percam tempo tentando justificar-se.
Porque o próprio Jesus recomendou dizendo: Ide por todo mundo e pregai o
Evangelho a toda criatura (Marcos 16.15). Observem que Ele mandou pregar o Evangelho e
não o A. T. porque em I Coríntios 15.1,2, a palavra afirma que a salvação vem pelo
Evangelho, isso é, pela pregação do Novo Testamento, e a recomendação para meditação no
Antigo Testamento é nos livros de Salmos (Efésios 5.19), compreendendo também os demais
livros poéticos como Jó, Eclesiastes e provérbios.
Mas nada temas, medite, busque e confie no Senhor teu Deus, porque Ele tem um
ministério grandioso para todos que buscam ouvir a sua voz e fazer a sua vontade, porque
ninguém foi chamado somente para esquentar banco de igreja, mas para anunciar que
servimos a um Deus forte, que deu seu único Filho a morrer em sacrifício para libertar o
homem do pecado e da morte, pelo seu próprio sangue.
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TÍTULO II
Deus criou o homem livre e lhe ordenou guardar o Paraíso, lhe deu autoridade sobre
a ação do diabo, e alertou: da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás, porque
no dia que dela comeres, certamente morrerás (Gênesis 2.17).
Porém, não impôs condições ao homem para obediência, Ele queria ser respeitado
pelo seu amor a criatura, pelo laço fraternal de amor entre ambos. Deus deu-lhe a opção de
escolher a semente que desejasse plantar, avisando porem de antemão, que a colheita seria
inevitável.
Deus amaldiçoou a serpente e disse: Porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua
semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gênesis 3.15).
A mordomia que o Senhor preparou para ao homem também havia acabado, em Gênesis
3.19 disse Deus: No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes a terra; porque
dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornará. A sua morte física também estava
determinada.
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E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma
espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida (Gênesis
3.24).
Com a inimizade criada com Deus, o homem que fora criado para dominar e viver
eternamente estavam definitivamente separados de Deus pela sua insubordinação. O Senhor
colocou anjos ao redor do Paraíso impedindo que o homem, agora na condição de pecador
vivesse eternamente.
A terra foi amaldiçoada e com isso vieram todos os desajustes que vivemos hoje, o
homem ficou vulnerável as enfermidades, dores e aflições. A fome, a miséria, e angústia
passaram a fazer parte do cotidiano, satanás teve domínio sobre o homem que passou a
viver sob a maldição do pecado. De dominador passou a condição de escravo, satanás de
posse do império da morte, passou a assolar e afligir a humanidade.
O homem, a maior obras das mãos de Deus sobre a terra, para tanto o fez a sua
própria imagem, conforme a sua semelhança, o amor de Deus por essa criatura é coisa
imensurável, o Senhor o trata como a menina dos seus olhos, o Senhor Deus poderia tê-lo
abandonado no pecado pela sua desobediência e rebeldia, mas não o fez, apesar da sua
tristeza e frustração, não desistiu de lhe dar uma nova oportunidade para a salvação, ainda
que para isso pagasse o mais alto preço, o preço do sangue do seu próprio filho.
A exortação é um alerta para que estejamos atentos, satanás veio para matar, roubar
e destruir, e ao contrário do que muitos imaginam, não surgi de forma arrepiante, com chifres,
tridente, espalhando fogo por todos os lados. Ele se infiltra sutilmente, de maneira
dissimulada, aparentando uma fruta boa para se comer, agradável aos olhos, desejável, e
não nos deixa aperceber que aquela fruta com aparência agradável é uma armadilha que
levará a morte, não só a morte material, mas principalmente a morte espiritual, e muitos, por
não vigiar, têm sido sucumbidos pela astúcia do diabo.
E ainda no livro de Gênesis 17.1-10, narra que sendo, pois Abrão da idade de 99 anos
apareceu o Senhor a Abrão, e disse-lhe: “Eu sou o Deus Todo-poderoso, anda em minha
presença e sê perfeito. E porei o meu concerto entre mim e ti, e te multiplicarei
grandissimamente. Então caiu Abrão sobre o seu rosto e falou Deus com ele dizendo:
Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e será o pai de uma multidão de nações. E não
se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome, porque por pai da multidão
de nações te tenho posto.
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E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de ti. Este é o
meu concerto, que guardarei entre mim e vós, e a tua semente depois de ti: Que todo o
macho será circuncidado.
Deus disse mais a Abraão: Gênesis 17.15-19: A Sarai tua mulher não chamará mais
pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome; Porque eu a hei de abençoar, e te hei de dar
a ti dela um filho, e abençoarei, e será mãe das nações, reis de povos sairão dela (Gênesis
17.15-19).
Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem
de cem anos há de nascer um filho? E conceberá Sara da idade de noventa anos? E disse
Abraão a Deus: Oxalá que vivo Ismael (filho de Abraão com a serva Agar) diante de teu rosto!
E disse Deus a Abraão: Na verdade, Sara tua mulher te dará um filho, e chamarás o
seu nome Isaque, e com ele estabelecerei o meu concerto, por concerto perpétuo para a sua
semente depois dele. E quanto a Ismael também te tenho ouvido, eis aqui o tenho
abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei multiplicar grandissimamente, doze príncipes gerará
e dele farei uma grande nação. “O meu concerto, porém estabelecerei com Isaque, o qual
Sara te dará neste tempo determinado, no ano seguinte”
O sumo sacerdote, ele sozinho, entrando no santuário uma vez por ano, não sem
sangue, oferecia sacrifício, por si e pelos pecados de ignorância do povo. Mas os holocaustos
e sacrifícios não agradaram ao Senhor, o qual disse:
I Samuel 15.22 – Tem por ventura o Senhor, tanto prazer em holocausto e sacrifícios,
como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que
sacrificar.
Isaias 1.11 - De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? Diz o Senhor.
Estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; e não me agrado
do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes.
Hebreus 9.11, 12 - Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuro, por um maior
e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de
bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo
efetuado uma eterna redenção.
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A PROMESSA DO REDENTOR
Isaias 9.6 diz: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está
sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da
Eternidade, Príncipe da Paz.
Lucas 1.32, 33 - Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor
Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino
não terá fim. Verdadeiramente, Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores
levou sobre si; ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e
moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas
pisaduras, fomos sarados.
Andávamos como ovelhas desgarradas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas
o Senhor fez cair sobre Ele à iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido, mas não abriu a
boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus
tosquiadores, Ele não abriu a boca.. (Isaias 53.4 a 7)
O Senhor Deus já sabia que sem derramamento de sangue não haveria salvação,
então o próprio Deus veio na aparência de homem (João 1.1, 14). O verbo se fez carne e
habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e
de verdade.
Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os
imundos, os santificam, quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se
ofereceu a si mesmo imaculado a Deus.
Mateus 4.16, 17 diz: O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e
aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou. Desde então,
começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos
céus.
O homem, pela sua rebeldia havia contraído uma dívida com Deus, e olhando Deus desde os
céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e o
buscasse; desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem,
não há um sequer.
Porem, Jesus Cristo, sem pecado, não tinha obrigação nenhuma de pagar pela dívida
do homem, mas pela sua obediência ao Pai, ofereceu a si mesmo em sacrifício vivo para nos
remir de todo pecado. O bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
O Reino de Cristo estava estabelecido na terra, tendo sido ungido por Deus com o
Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do
diabo, porque Deus era com Ele (Atos 10.38).
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Realizou uma obra impar, jamais vista na face da terra, curas, milagres, maravilhas,
salvação e anunciou em todo mundo o arrependimento, a conversão a libertação, a
esperança da vida eterna, pela aspersão do seu próprio sangue.
E tendo chegado a sua hora, para que se cumprisse a palavra, foi traído por um
dos doze, sendo preso e levado à presença do sumo sacerdote e do rei, começava ali o
julgamento mais terrível e cruel da história da humanidade. O justo, pagando a dívida do
pecador, sofrimento, muita angústia e grande dor, mas Ele não abriu a sua boca.
Esaú, por um bocado de manjar, vendeu o seu direito a primogenitura; e querendo ele
ainda herdar a benção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que
com lágrima o buscou (Hebreus 12.16, 17).
Na carta aos Romanos 3.20, a palavra afirma que nenhuma carne será justificada
diante dele pelas obras da lei, porque pela lei, vem o conhecimento do pecado, fazendo-
se necessário que o próprio Deus se fizesse homem e habitasse entre nós (João 1.14), o
qual deu a sua vida em sacrifício vivo na cruz, para a remissão dos nossos pecados, e
ressuscitou ao terceiro dia para a esperança da nossa salvação (Romanos 4.25).
A palavra do Senhor, no livro de Isaias Capítulo 53.3 relata que Jesus Cristo era
homem de dores. Estando Cristo dependurado na cruz com uma coroa de espinhos
cravada na cabeça, havia mais de três horas, humilhado, escarnecido, açoitado, em dado
momento clamou ao Pai dizendo:
Deus meu, Deus meu, porque me desamparastes? O pecado do mundo inteiro pesava
sobre Ele. Cristo angustiou-se mas não temeu e nem recuou, oferecendo-se com grande
clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao
que temia. Tendo sede, deram-lhe vinagre. E quando tudo estava consumado, Jesus
inclinando a sua cabeça, entregou o seu espírito ao Pai.
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sobre a morte cravando-a na cruz, o pecado que separava o home de Deus estava
destruído e pelo seu sangue, reconciliou o homem do Deus.
No momento em que Cristo rendeu o seu Espírito a Deus, o véu do templo que
separava o lugar santo do santíssimo, onde somente o sacerdote entrava uma vez por ano
para sacrificar à Deus por si e pelos pecados de todo povo, rasgou-se de alto a baixo, porque
um novo véu havia se rasgado, isto é, a carne de Cristo, para nos libertar da lei do pecado
e da morte que separava o homem de Deus, sendo justificados gratuitamente pela aspersão
do seu sangue e pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.
O homem que estava condenado à morte pelo pecado do Éden, foi reconciliado com
Deus pela aspersão do sangue do Senhor Jesus Cristo, o qual, abriu a porta do paraíso e
concedeu ao pecador, que pelo arrependimento e conversão, alcance a glória da vida eterna.
Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro,
que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, mas com o precioso sangue de Cristo,
como de um cordeiro imaculado e incontaminado.
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TÍTULO III
No Evangelho de Marcos 16.15,16, disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o
Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer
será condenado.
Mas a salvação não vem por imposição, ela é oferecida e de graça, pela aspersão
do sangue do Cordeiro de Deus, e para isso, é necessário crer no Senhor Jesus Cristo
incondicionalmente, guardar os seus mandamentos, obedecer a sua palavra,
permanecer na sua verdade, perseverar na sã doutrina que o Senhor nos deixou, para
que a morte de Cristo na cruz não seja em vão, mas seja para nos purificar de toda obra do
pecado e para salvação de muitas almas.
O perdão não é obrigatório, mas uma dádiva do Senhor a aqueles que se arrependem,
e o buscam crendo verdadeiramente em Jesus Cristo como Senhor e Salvador da sua vida.
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O NOVO NASCIMENTO
Evangelho de João 3.2 a 7 – Um certo príncipe judeu chamado Nicodemos, foi ter
com Jesus a noite, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus;
porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
Respondeu-lhe Jesus: Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Perguntou Nicodemos: Mestre como pode um homem nascer sendo velho? Por ventura
poderá entrar novamente no ventre de sua mãe e nascer?
Então disse-lhe Jesus: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da
água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
É importante observar a grandeza das palavras de Cristo que não disse sobre
a necessidade do novo nascimento a um ladrão, ou a uma prostituta, os quais
sobrecarregados de pecados necessitavam de uma mudança radical e urgente, mas disse
justamente a um homem de uma conduta ilibada, príncipe dos Judeus, religioso, zeloso da lei
de Moisés, o qual tinha certeza que Cristo verdadeiramente é o filho de Deus. Porem, para
herdar a vida eterna, aquele homem estava nas mesmas condições de todos os pecadores,
porque faltava-lhe o essencial para alcançar a salvação, faltava-lhe o arrependimento, a
conversão, a fé, sepultar o velho homem pecaminoso e nascer de novo pela aspersão do
sangue de Cristo.
Tudo se faz novo quando nos arrependemos, cremos em Cristo e lhe entregamos a
vida, e o Espírito Santo de Deus passa a habitar em nós, e nos regenera da obra da carne
para o pecado. Quando despojamos da natureza pecaminosa do velho homem que jazia sob
os cuidados da carne, habitando no seu corpo a lei do pecado e da morte, mas tendo
recebido um novo coração, somos libertos dos desejos carnais e da concupiscência para
pecado, a nova criatura é inclinada para os frutos do Espírito, a santificação, provando a boa
palavra de Deus, o dom celestial, sendo participante do Espírito Santo e das virtudes do
século futuro.
Agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo, que não andam
segundo a carne, mas segundo o Espírito (Romanos 8.1)
Aquele que não nascer de novo, não pode ter domínio sobre a carne e o pecado, o
velho homem, pela falta de entendimento espiritual, e pela dureza de coração, era governado
pela carne e servindo ao pecado, estava separado da comunhão com Deus. Mas quando
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nascemos de novo, somos libertos do poder do pecado para viver segundo a vontade de
Deus. Uma vez restabelecida a paz com Deus pelo sangue de Cristo, isto é, Deus está em
Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a
palavra da reconciliação.
Estando o Senhor Jesus crucificado entre dois ladrões, um dos malfeitores blasfemava
dele dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós. O outro o repreendeu e disse:
Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este
nenhum mal fez.
E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino. Jesus
porem lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso
(Lucas 23.30 a 43).
O Senhor Jesus poderia ter salvado os dois pecadores, mas apenas um recebeu o
perdão dos pecados e a oferta da vida eterna. A salvação, esta foi a recompensa
que pecador recebeu pelo seu arrependimento e conversão.
Não precisou de batismo, boas obras ou sacrifício, ele foi salvo pela sua fé, porque
creu no Senhor Jesus Cristo como o seu único e suficiente salvador.
A palavra do Senhor na carta aos Hebreus 12.16, 17 narra que Esaú, por um bocado
de manjar, vendeu o seu direito a primogenitura; e querendo ele ainda herdar a benção, foi
rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrima o buscou.
Esaú não achou lugar para arrependimento, porque o homem havia pecado, e foram
expulsos do paraíso, e, para que o homem na condição de pecador, não vivesse
eternamente, Deus havia colocado anjos vigiando o caminho da árvore da vida, que é o
paraíso que Cristo ofertou ao homem que estava crucificado ao seu lado.
Hoje, sendo lavado pelo sangue do Senhor Jesus, achamos lugar de arrependimento,
porque Ele levou sobre si o pecado do mundo inteiro (Isaias capítulo 53), abriu a porta
do paraíso e nós, sendo inimigos de Deus, fomos reconciliados pela sua morte e, pelo seu
sangue restabeleceu a paz entre Deus e o homem.
No livro de Atos l6.25 a 31, Paulo e Silas na prisão, oravam e cantavam hinos a Deus,
e os outros presos os escutavam. E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto, que os
alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas,e foram soltas as prisões
de todos.
A palavra relata que naquele momento os apóstolos foram tirados para fora, e na casa
do carcereiro lhes pregavam a palavra de Deus, e naquela mesma hora da noite, foram
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batizados, e participaram da comunhão com Deus, e da alegria do Espírito Santo, porque
creram verdadeiramente no Senhor Jesus Cristo para a salvação da vida eterna.
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TÍTULO IV
Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha
face e se converter dos seus maus caminhos, então eu os ouvirei dos céus, e perdoarei os
seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os
meus ouvidos e à oração deste lugar.
Ainda na vigência da lei de Moisés, o Senhor Deus, na sua infinita misericórdia, tinha
uma promessa de perdão dos pecados para o homem. Sarar a sua terra, promessa de
abundância para o seu povo. Porem, Ele condiciona: Se o povo se humilhar, orar, e buscar
a sua face e se converter dos seus maus caminhos, então os seus olhos estarão abertos e os
seus ouvidos atentos atento as orações do seu povo.
É justamente nesse propósito de Deus para o homem que vamos meditar, pela
promessa do Messias para libertar, remir, perdoar e salvar o homem do pecado pela
aspersão do sangue do Cordeiro Inocente na cruz do Calvário.
Evangelho de Mateus Capítulo 4, versículos 16, 17, a palavra do Senhor descreve que
povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados
na região e sombra da morte a luz raiou. Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer:
Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
E os fariseus, vendo isso, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre
com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de
médico os sãos, mas sim, os doentes.
Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu
não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
Jesus lhes propôs uma parábola (Lucas 15. 3-7) dizendo: Que homem dentre vós,
tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não
vai após a perdida até que venha a achá-la? E, achando-a, a põe sobre seus ombros,
cheio de júbilo; e, chegando à sua casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes:
Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que assim haverá
alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove
justos que não necessitam de arrependimento.
17
Ao contrário do que o mundo esperava ver o Messias raiar em berço de ouro, com
grande poder, honra e glória, como manifestavam os reis da terra diante dos homens, Cristo
surgiu da maneira mais humilde que possamos imaginar, nascendo numa estribaria, sendo
enrolado em panos, fora colocado numa manjedoura. Cresceu trabalhando como operário,
ganhando o seu pão no suor do seu rosto.
A palavra diz que olhando nós para Ele, nenhuma beleza víamos para que o
desejássemos. Homem de dores, e de uma humildade ímpar, cravou na cruz os nossos
pecados e levou sobre si as nossas dores.
A promessa do Messias para salvar o mundo evidenciou-se. Então Jesus saiu por toda
a Galiléia anunciando o arrependimento para a salvação da vida eterna.
Jesus Cristo, ungido por Deus com Espírito Santo e com virtudes, o qual andou
fazendo o bem e libertando todos os oprimidos do diabo, curando enfermos, ressuscitando
mortos, expelindo demônios, fazendo verdadeiras maravilhas, jamais vista na face da terra. É
bom lembrarmos que Ele é o mesmo ontem, hoje, e será eternamente.
O Sumo Pastor, que deixa noventa e nove ovelhas no deserto e vai à busca da
perdida, e achando-a, não a espanca, nem a traz açoitando, mas coloca-a sobre os ombros,
e traz com júbilo e alegria.
O Grande Pastor que não veio chamar justos, mais os pecadores ao arrependimento,
porque há muito mais alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e
nove justos que não precisam de arrependimento.
Na carta aos Romanos 3.20, a palavra afirma que nenhuma carne será justificada
diante dele pelas obras da lei, porque pela lei, vem o conhecimento do pecado, fazendo-se
necessário que o filho de Deus se fizesse homem e habitasse entre nós (João 1.1 a 4), o qual
deu a sua vida em sacrifício vivo na cruz, para a remissão dos nossos pecados, e ressuscitou
ao terceiro dia para nos ofertar a salvação para a eternidade.
JESUS CHOROU
E quando chegava perto da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos
discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as
maravilhas que tinham visto, dizendo:
Bendito o Rei que vem em nome do Senhor, paz no céu, e glória nas alturas. Quando
ia chegando, vendo Jesus a cidade, chorou sobre ela, Dizendo: Ah se tu conhecesses
também, ao menos neste teu dia, o que a tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto
aos teus olhos (Lucas 19.37-42).
Chorou porque os seus não criam Nele como enviado de Deus para remir o homem
da escravidão, chorou pelo seu infinito amor a humanidade que estava nas trevas do
pecado, e a luz resplandeceu sobre as trevas, e as trevas não o compreenderam.
O mundo que fora feito por Ele não o conheceu. Chorou porque veio para absolver e
salvar o que era seu, mas os seus não o receberam, mas todos os que o receberam deu-
lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.
Quando o Senhor Jesus foi ao encontro das irmãs de Lázaro, o qual havia morrido,
Jesus também chorou, mas não pela perca do seu amigo Lázaro, pois Ele iria ressuscitá-lo,
assim como o fez, o Senhor chorou pela incredulidade do povo, apesar de tantos milagres,
curas e maravilhas que realiza diante dos olhos de todos.
E hoje as coisas não são diferentes, cremos que o Senhor ainda lamenta e chora
pela incredulidade e iniqüidade que assola o povo, apesar de tudo que Cristo fez para nos
salvar, muitos não crêem e nem O recebe como seu legítimo salvador.
Amados, é hora de uma reflexão sobre tudo isso, porque se pecarmos voluntariamente
depois de termos recebidos o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos
nossos pecados.
19
CRISTO PREGA A LIBERTAÇÃO
Ele chamou para si todas as nossas dores e aflições, e manda que tomamos sobre
nós o seu jugo que é suave e o seu fardo leve.
O jugo suave de Jesus são os seus estatutos, os seus mandamentos, e o fardo leve
é o seu perdão, a sua graça, a salvação. Assim alcançaremos descanso para a nossa alma,
a sua gloriosa paz, o conforto espiritual, a perseverança e a vida eterna.
20
TÍTULO V
No Evangelho de João 5.28, 29, disse Jesus: Vem a hora em que todos os que estão
nos sepulcros ouvirão a minha voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da
vida, e os que fizeram o mal para a ressurreição da morte.
O Senhor nos assegura que o espírito imortal, tem apenas dois lugares onde
passará a eternidade; a saber, a vida eterna com o Senhor Jesus Cristo, ou o fogo eterno
com o diabo e seus anjos malignos, mas o misericordioso Deus prova o seu amor pelos
pecadores, deu seu único filho a morrer na cruz em sacrifício vivo, e pela aspersão do seu
sangue remiu dos pecados os que crêem no seu nome, para que não pereçam no fogo do
inferno, mas tenham a vida eterna junto aquele que nos amou.
No Evangelho de Lucas 16.19-31, disse Jesus: Ora, havia um homem rico, e vestia-se
de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta
daquele, e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios
cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos
anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado.
Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e
Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. E, além disso, está
posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para
vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.
E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco
irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de
tormento.
Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não,
Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco
acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
21
Nesta ilustração alegórica, o Senhor Jesus descreve uma visão exata sobre o destino
das almas, os que morrem na impiedade, sem o arrependimento, sem ter se convertido das
más obras e sem ter feito uma reconciliação com Deus. Ele faz uma elucidação comparando
um homem rico que vivia todos os dias em regalia esplêndida, com um pobre mendigo
chamado Lázaro, o qual se alimentava das migalhas que caiam da mesa do rico.
Ainda hoje é assim, quem estenderá a sua mão para os caídos? Muitos que podem
ajudar o seu próximo, fazer caridade, mas não as fazem, preferem dar as sobras aos
necessitados, às migalhas que caem da farta mesa.
Essa afirmativa do Senhor não nos deixa qualquer dúvida quanto aos que morrem, os
quais, não ficam vagando entre os viventes, como prega a doutrina do espiritismo chamada
reencarnação, mas cada um permanecerá no lugar merecido, conforme as suas obras,
aguardando o julgamento final, o grande e terrível dia do Senhor Jesus Cristo. Uma vez
morto, também não haverá nova oportunidade de arrependimento, porque o tempo aceitável
do Senhor já não existe mais.
II Pedro 2 4-9, relata que, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas,
havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados
para o Juízo; e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com
mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios. Assim, sabe o Senhor livrar
da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados.
22
E em Lucas 12.4, 5, disse Jesus: E digo-vos, amigos meus: não temais os que matam
o corpo e depois não têm mais o que fazer. Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer:
temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a
esse temei.
Salmo 9.17 diz: Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se
esquecem de Deus.
Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí
por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
O Senhor Jesus Cristo, revela que serão arrebatados para a vida eterna os que
amaram ao Senhor Deus e Pai, acima de todas as coisas, e ao próximo verdadeiramente com
caridade, como amam a si mesmo. Mas quanto aos que negligenciaram esse amor, irão
esses para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.
A NOVA JERUSALEM
E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os
homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo e o mesmo Deus estará com
eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima, e não haverá mais
morte, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.
E disse Deus: Eis que faço nova todas às coisas. E disse-me: Escreve, porque
estas palavras são verdadeiras e fieis.
E disse mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. Quem quer
que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida. Quem vencer herdará todas
estas coisas; e eu serei o seu Deus e ele será o meu filho.
23
O FOGO ETERNO PARA OS DESOBEDIENTES
A palavra do Senhor no livro de profecias de Daniel, 12.2, relata que muitos dos que
dormem no pó da terra, naquele dia ressuscitarão, uns para a glória eterna, e outros para
vergonha e desprezo eterno.
24
TÍTULO VI
AINDA HÁ TEMPO
Muitos conhecedores da palavra de Deus, ainda que na condição de ouvinte
esquecido, têm a consciência que o caminho para a salvação é o Senhor Jesus Cristo, mas
pelo engodo do maligno, têm no coração que ainda são jovens e precisam viver os prazeres
da carne e a vaidade do mundo. Desafortunado, infeliz daquele que tem essa
concepção. Será que o amanhã ainda estará dentro do tempo aceitável do Senhor?
Na segunda carta aos Coríntios 6.2, está escrito: Ouvi-te em tempo aceitável e
socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia
da salvação.
Portanto amado, o tempo aceitável do Senhor não é quando você ficar mais velho, não
é daqui há meses, anos, ou depois de viver na abundância do pecado. O Tempo do Senhor é
hoje, o dia da salvação é o momento que você conheceu o Evangelho de Cristo, porque
assim disse Jesus:
Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado
será salvo; mas quem não crer será condenado (Marcos 16.15, 16).
Você conheceu o Evangelho, creu nas palavras do Senhor Jesus? Amem. Então
renuncie as obras do pecado, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-O, e terás um
tesouro no céu.
Em Apocalipse 3.20, Ele ainda disse: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a
minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.
O Senhor Jesus está batendo em sua porta, falando em seu coração, não o deixe do
lado de fora, ouça a voz do seu Espírito Santo, abra o seu coração e deixe-O entrar, você vai
cear com Ele, vai participar da alegria de ser o seu servo, Ele vai fartar a sua fome, vai saciar
a sede do seu espírito, e vai lhe dar muita paz em seu coração e a vida eterna para você e a
sua casa. Vai te revelar coisas grandes e firmes que não sabes, creia verdadeiramente em
Jesus Cristo como Senhor e Salvador da sua vida e serás salvo, tu e a tua casa. Ainda há
tempo.
No Evangelho de Mateus 18.20 Disse Jesus: Onde estiverem dois ou três reunidos no
meu nome, aí estou eu no meio deles, e no livro de profecias de Isaias 55.6 diz: Buscai ao
Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Hoje podemos encontrar o Senhor porque Ele está perto, diferentemente do homem
rico citado na parábola do Senhor Jesus (Evangelho de Lucas 16.19-31), o qual tendo
morrido, e no hades (quer dizer inferno) ergueu os olhos, estando em tormenta, viu ao longe
Abraão, e Lázaro no seu seio.
Esse homem, apesar da sua clemência não pode mais ser ouvido pelo Senhor, porque
um grande abismo separa o Paraíso de Deus do lugar de tormenta chamado hades.
25
Aquela alma estava longe e não podia mais ser alcançado pelas misericórdias do
Senhor, não estava mais dentro do seu tempo aceitável. Tendo partido desta terra para
outras dimensões, estando em pecado e sem arrependimento, nada mais pode ser feito,
porque cada um será julgado segundo as suas obras.
Disse Jesus: Aquele que não for como uma criança, não herdará o Reino do Céu. A
nova criatura tem que ter um coração, semelhante ao de uma criança, a qual não guarda ira,
mágoa, rancor, desejo de vingança, sabe perdoar e amar o seu próximo.
A INDISPENSÁVEL SANTIFICAÇÃO
Na carta aos Colossenses 3.12 a 14, diz: Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus,
santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão,
longanimidade. Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum
tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre
tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição. E em Hebreus 12.14, a
palavra diz: Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.
A palavra do Senhor nos exorta a buscarmos a santificação, sem a qual ninguém verá
o Senhor nosso Deus e Pai, porque a porta é estreita, e poucos são os que passarão por
ela. Disse Jesus que muitos serão chamados, mas poucos os escolhidos.
Hoje, ainda há tempo, porem o Senhor Jesus alerta sobre a vigilância porque os
sinais indicam que estamos vivendo verdadeiramente os últimos dias. A vinda do Senhor
Jesus Cristo para arrebatar a sua igreja é iminente, e vai apanhar muita gente de surpresa,
porque Ele virá num momento em que muitos não O esperam. Em Mateus 24.27 disse Jesus:
Assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda
do Filho do Homem.
E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com Ele,
então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e
apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.
26
E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes ficarão à esquerda. Então, dirá o Rei
aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que
vos está preparado desde a fundação do mundo (Mateus 25.31 a 34). E dará a cada um,
segundo as suas obras.
Os justos irão para a cidade santa, a Nova Jerusalém, num lugar onde não haverá
mais pranto, nem dor, nem clamor, mas os desobedientes irão para o fogo eterno, ali haverá
pranto e ranger de dentes, muita dor. E isto meu irmão, só depende de você escolher o lugar
onde deseja passar a eternidade, AINDA HÁ TEMPO.
27
TÍTULO VII
Negar a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a Cristo: Estes são os princípios que
verdadeiramente nos conduz a salvação, porque são mandamentos daquele que, tão
somente Ele, tem poder para salvar, porque em nenhum outro há salvação.
NEGUE-SE A SI MESMO
O mancebo rico perguntou a Jesus o que deveria fazer para herdar a vida eterna, o
Senhor lhe disse que deveria guardar os mandamentos, ele respondeu a Jesus que já fazia
isso desde a sua mocidade. A palavra afirma que Cristo o amou e disse-lhe: Falta-te uma
coisa: vai, e vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e
segue-me. Mas ele, contrariado com essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas
propriedades (Marcos 10.17 a 22).
Aquele homem sentia o desejo de ver a glória de Deus e buscou a Jesus Cristo, o qual
lhe tendo ensinado o caminho que leva a salvação e a renúncia que o seu desejo exigia,
recusou-se em negar-se a si mesmo, em abandonar os bens desta vida, à esperança de um
tesouro no céu, algo lhe infinitamente maior do que toda a riqueza deste mundo. Porque
negar-se a si mesmo para seguir as pegadas de Jesus exige desapego, abdicação dos
prazeres da carne para viver uma vida espiritual sob a égide do Senhor.
Então disse Jesus:É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que
entrar um rico no Reino de Deus. Que importa ao homem, ganhar o mundo inteiro e perder
a sua alma?
28
Lamentavelmente, hoje, muitos estão no mesmo caminho daquele mancebo rico,
procuram servir a Jesus com único interesse nas coisas deste mundo, querem viver na
abundância dos prazeres da carne, em regalia esplêndida, mas não querem compromisso
com Deus, não renunciam a si mesmo para servir o Senhor.
Em Mateus 10.38 disse Jesus: Quem não toma a sua cruz e não segue após mim,
não é digno de mim.
Tomar a sua cruz é imitar o gesto do homem de Deus, o qual, sob o completo
domínio de Cristo, disse: Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive
em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e
se entregou a si mesmo por mim (Gálatas 2.20).
Tomar a sua cruz é amar a Deus acima de todas as coisas e ao seu próximo como
Cristo nos amou, se necessário, dar a sua vida por ele.
A palavra do Senhor diz que se você não ama o seu irmão, o qual você vê, como
poderá amar a Deus o qual não vê? Quem assim procede é mentiroso, e os mentirosos não
herdarão o reino de Deus.
Tomar a sua cruz é entrar pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o
caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; porque estreita é a
porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
Lucas 14.33 - Disse Jesus:Assim, pois, qualquer de vós que não renunciar a tudo
quanto tem não pode ser meu discípulo.
Seguir a Jesus é andar no mesmo caminho que Ele andou em toda a sua boa
maneira de viver. Andar na humildade, na fé, na caridade, no amor ao próximo, na coragem
de dar a sua vida pelo seu semelhante, na confiança que Deus era com Ele e não O
abandonaria em nenhum momento da sua vida.
Na Carta do Apóstolo Paulo aos Efésios 5:1, 2 a palavra do Senhor diz: Sede, pois,
imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou
e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. E os
que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
29
Filipenses 2.5: Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo
Jesus, pois, Jesus não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por
muitos. É exatamente assim que o servo de Deus deve andar, como verdadeiro imitador de
Jesus Cristo em toda boa obra, seguindo o seu exemplo e testemunho de vida, procurando
imitá-lo em sua perfeição. Isto é seguir a Jesus.
E, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e
alicerçados em amor, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos
uns aos outros em amor (Efésios 3:17 e 4:2)
Seguir a Jesus é ser participante das suas aflições, alegrar-se nas provas e
tribulações como nos testemunhos dos nossos irmãos, que sofreram por amor ao nome do
Senhor Jesus Cristo, porque tinha a certeza da glória que lhes estava reservada. Vejamos:
II Coríntios 1.5: Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim
também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo.
Colossenses 1.24: Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne
cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja.
I Pedro 4.12, 13, diz: Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós,
para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse. Mas alegrai-vos no fato de serdes
participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos
regozijeis e alegreis.
I Pedro 5.1: Aos presbíteros que estão entre vós admoesto eu, que sou também
presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há
de revelar:
Ao contrário do que imaginam aqueles que não conhecem a Deus, seguir a Jesus
não é nenhum martírio, exige sim a renúncia das coisas mundanas, o que nos faz muito
mais saudáveis tanto material como espiritualmente, antes é prazeroso e gratificante servir ao
Deus vivo verdadeiramente em espírito e em verdade.
Pois, só que sentiu o ardume do Espírito Santo no coração, e o gozo de ser um servo
de Deus, é capaz de entender a alegria que pronunciamos, pois essas virtudes são
indescritíveis.
A palavra do Senhor em I Coríntios 10.13 diz: Fiel é Deus, que vos não deixará tentar
acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais
suportar. E no Evangelho de Mateus 11:28 a 30 disse Jesus: Vinde a mim, todos os que
estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de
coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu
fardo é leve.
30
Em I João 5.3 diz:Porque esta é a caridade de Deus: que guardemos os seus
mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. Portanto amados em Cristo,
não há razão para nos inquietarmos, o Senhor não nos dará uma prova acima daquilo que
possamos suportar, porque o seu fardo é leve, o jugo suave e os seus mandamentos não
são pesados.
31
TÍTULO VIII
E respondendo ele disse: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda
a tua alma e de todas as tuas forças, e a teu próximo como a ti mesmo. E disse-lhe Jesus:
Respondeste bem, faze isso e viverá. E ele porem querendo justificar-se, disse a
Jesus: E quem é o meu próximo?
Jesus então lhe anunciou a parábola do Bom Samaritano, e ao final lhe perguntou:
Qual dos três lhe pareceu o próximo daquele homem?
A palavra afirma com cristalinidade, que as obras que não podem salvar são as obras
que procedem da lei de Moisés. Notem:
Carta aos Romanos 3.20, 28 – Nenhuma carne será justificada diante dele pelas
obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Concluímos que o homem é
justificado pela fé sem as obras da lei.
Carta aos Gálatas 2.16, diz: Sabendo que o homem não é justificado pelas
obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para
sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei, porquanto, pelas obras da
lei nenhuma carne será justificada.
A palavra nos dá a certeza que ninguém será justificado pelas obras da lei de Moisés,
as quais não tem nenhum vínculo com o amor ao próximo, o qual não é outro, senão a obra
32
da caridade, que o Senhor Jesus mandou em todos os livros do Novo Testamento, e se fosse
de outra forma a palavra do Senhor seria contraditória.Vejamos:
Carta Universal do Apóstolo Tiago 2.14 a 18: Meus irmãos que aproveita se alguém
disser que tem fé e não tiver obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E , se o irmão ou
irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide
em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que
proveito virá daí? Assim também, a fé, se não tiver as obras, é morta em si
mesmo. Mas dirá alguém tu tens a fé e eu tenho as obras, mostra-me a tua fé sem as tuas
obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
A SUPREMACIA DO AMOR
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade,
seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
Ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que
entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade nada disso me
aproveitaria.
Quando pois deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os
hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens.
33
Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola,
não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita. Para que a tua esmola (caridade)
seja dada ocultamente. E teu Pai, que vê em segredo,te recompensará publicamente.
Muitos dizem: Mas eu estou contribuindo com o meu dízimo e ofertas na igreja, e
se o pastor não fizer obras de caridade, é problema dele.
Sim, claro que é problema dele, porque certamente irá prestar contas à Deus de tudo
o que fez oposto a palavra, porem, isso não vai isentar a sua responsabilidade, porque a
exortação do Senhor Jesus nos faz saber, que o amor ao próximo como caridade, é
como o jejum, você não poderá pedir a alguém jejuar para você, como também não poderá
delegar poderes a outrem para orar em seu lugar. Guardar os mandamentos do Senhor Deus
é algo pessoal e intransferível.
Mateus 25.31-46: E quando o filho do homem vier em sua glória, e todos os santos
anjos com Ele, então se assentará no trono de sua glória; E todas as nações serão reunidas
diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.
E porá as ovelhas a sua direita, mas os bodes ficarão a esquerda. Então dirá o Rei
para suas ovelhas: Vinde a mim benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que
vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque eu tive fome, e deste-me de comer,
tive sede, e deste-me de beber, sendo estrangeiro hospedastes-me, estava nu, e vestistes-
me, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ver-me.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos, com fome,
ou com sede, ou nu, estrangeiro e te servimos? Ou enfermo, ou na prisão e te visitamos?
E respondendo o Rei lhes dirá: Em verdade vos digo, que quando o fizestes a
um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
34
Então dirá também aos que estiverem a sua esquerda: Apartai-vos de mim,
malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Porque eu tive fome e não me deste de comer, tive sede e não me destes de beber,
estando nu não me vestistes, sendo estrangeiro não me hospedastes, estando enfermo e na
prisão não me visitastes.
Eles também lhe responderão dizendo, Senhor quando te vimos com fome, com
sede, nu, estrangeiro, enfermo e na prisão e não te servimos?
Então lhes responderá dizendo: Em verdade vos digo, que quando não fizestes a
um destes pequeninos, a mim também não o fizestes. E irão estes para o
tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.
Há porem alguns que ainda tentam mutilar os mandamentos do Senhor, alegando que
neste texto, o Senhor Jesus Cristo está referindo-se a saciar a fome, a sede, visando suprir as
necessidades espirituais dos irmãos. Esta argumentação é falsa porque foge totalmente dos
propósitos da palavra do Senhor, pois quando perguntaram a Jesus: Quando te vimos com
fome, ou com sede, etc., Ele respondeu: Em verdade vos digo, que quando o fizestes a
um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Outra sustentação do texto vem no livro de Mateus capítulo 4.11, ocasião em que
Jesus Cristo, tendo fome após quarenta dias de jejum, foi tentado, mas quando o diabo o
deixou, chegaram os anjos e o serviram.
O Senhor Jesus reconhece as tuas obras, o teu trabalho, a tua paciência, e o teu
sofrimento, pelo seu nome. O Ministro daquela igreja fez tudo em conformidade com a
vontade do Senhor, só faltou uma coisa: Faltou a caridade (amor ao próximo), faltou o
essencial para a salvação.
Ele exorta com veemência: Tenho porem contra ti que deixastes a tua
primeira caridade, e manda que imediatamente, lembrar-te onde caíste e faça a primeira
35
caridade e arrependa-te por não ter praticado o amor ao seu próximo, porque se não te
arrependeres certamente tirará do seu lugar o teu castiçal.
É exatamente isso que acontece hoje, não se vê os dirigentes das igrejas praticando a
obra da caridade, nem tão pouco ensinam os irmãos a dedicar-se a prática do amor ao
próximo, ao contrário, dizem que as obras não salvam, e negam a eficácia desse amor,
contradizendo o mandamento do Senhor Jesus, revelado em todos os livros do Novo
Testamento.
No entanto, não abrem mão do dízimo e ofertas, os quais são ordenanças da lei de
Moisés e foram por Cristo abolidos (Hebreus 7.12,18, 19).
E na primeira carta Universal do Apóstolo João 3.17, 18 a palavra diz: Quem pois
tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como
estará nele a caridade de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua,
mas por obra e em verdade.
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TÍTULO IX
Mas às vezes, temos a sensação que as nossas orações não são ouvidas, não há
resposta, as mudanças não ocorrem, Deus tudo ouve, mas qual o motivo do silêncio que
aperta o coração, há algo errado?
Para que a nossa oração chegue diante do Trono de Glórias do Senhor e seja por Ele
ouvida, não basta só pedir, isso requer muito mais. Primeiramente fé, arrependimento,
conversão, direção do Espírito Santo, porque não sabemos o que havemos de pedir e como
convém, mas o Espírito ajuda em nossas fraquezas e intercede por nós até com gemidos
inexprimíveis.
No livro do Profeta Isaias Capítulo 59 Versículos 1 e 2, a palavra diz: Eis que a mão do
Senhor não está encolhida, para que não possa salvar, nem o seu ouvido agravado, para não
poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus,
e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.
Portanto amados, as mãos do Senhor não estão encolhidas para lhe abençoar, e nem
os seus ouvidos vedados para não ouvir, mas estando em pecado, as orações não são
elevadas diante de Deus, porque as transgressões se constituem em uma barreira para que
os ouvidos do Senhor não as ouçam, porque Deus não faz comunhão com o pecado, Ele
disse: Sede santo, porque Eu sou Santo.
A primeira carta universal do Apóstolo Pedro 3.12 profere: Porque os olhos do Senhor
estão sobre os justos, e os seus ouvidos, atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é
contra os que fazem males
A palavra assegura que todos somos pecadores, e se dissermos que não há pecado
em nós, tornamo-nos mentirosos, mas também conforta e nos dá a certeza que temos um
Advogado que está à destra do Deus Pai, e pelos pecadores intercede, quando há
arrependimento de toda má obra que praticamos.
Jesus ensina que precisamos primeiramente perdoar para que sejamos perdoados,
porque se não perdoarmos aos nossos devedores, o Pai, também não nos perdoará (Mateus
6.14, 15), e, se não recebermos a Graça do perdão, as nossas petições não chegarão diante
do trono de Glória do Deus Pai.
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No Evangelho de Mateus 6.5-8, o Senhor Jesus ensina como devemos nos dirigir ao
Pai, Ele instrui que o aposento do espírito é o nosso corpo, sendo a boca a porta de entrada
deste aposento, e quando nos dirigirmos a Deus, a porta deverá ser fechada, como também,
não devemos usar de vãs repetições, porque o Senhor já conhece todas as nossas
necessidades antes mesmo de abrirmos a boca.
Validando a palavra no livro de Eclesiastes 5.2-7 onde diz: Não te precipites com a tua
boca, nem o seu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; pelo que
sejam poucas as tuas palavras. Porque, da muita ocupação vem os sonhos e da multidão
dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas palavras, mas tu temes a Deus.
E no segundo livro das Crônicas 7.14, disse o Senhor: Se o meu povo, que se chama
pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus
caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
Para que a nossa oração chegue diante do Trono de Glória Deus, é indispensável uma
vida em comunhão com Cristo. Submissão a vontade de Deus, arrependimento, conversão, e
principalmente perdoarmos aqueles a quem nos tem ofendido.
A oração, sempre que possível, deverá ser realizada de joelho (Efésios 3.14), sempre
em nome do Senhor Jesus Cristo, e jamais interceder a Deus em nome de algum outro ser,
porque Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e o homem (I Timóteo 2.5).
Disse o Senhor ao profeta Jeremias (29.12, 13): Então me invocareis, e ireis, e orareis
a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o
vosso coração.
Temos ouvido alguns pregadores citando oração forte. Mas, que oração forte é essa
que não faz parte do Evangelho de Cristo? E o que não consta no Evangelho não é bíblico, e
não sendo bíblico não poderá ser praticado porque é doutrina de homem, e está fora dos
propósitos de Deus. Oração forte é uma linguagem herdada do espiritismo. Termo indutivo
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usado por pregadores, para dar credibilidade nos seus ministérios. Mas no Evangelho de
Mateus 21.22, Jesus disse: Tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.
A Bíblia não menciona oração forte ou oração fraca, mas diz: Tudo o que pedirdes
crendo o recebereis. Esta é a condição, a fé suficiente para a sua oração chegar aos ouvidos
de Deus. Crer incondicionalmente de todo coração, que as mãos do Senhor estão voltadas
para te abençoar, quando pedimos alguma coisa que seja da sua vontade.
Podemos observar no início deste texto que Deus não ouve a pecadores, portanto, não
basta ter compromisso o dízimo, com campanhas, ou com o pastor da sua igreja, se não tiver
despojado do velho homem pecador e revestido do novo nascimento de Cristo em
seu coração, a sua fé será vã.
Não há referência alguma na palavra em que Jesus disse: A tua fé te curou. Porque
pela fé, vem a Graça do Senhor Jesus Cristo e a oferta da salvação para a vida eterna. Para
isso Ele veio, não só para nos aliviar da opressão deste mundo, mas principalmente, buscar e
salvar aquele que estava perdido.
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TÍTULO X
SUBLIME É O PERDÃO
Deus, criador dos céus e das Na carta aos Hebreus 8.12, disse o Senhor: Porque
serei misericordioso para com as suas iniqüidades e de seus pecados e de suas
prevaricações não me lembrarei mais.
O Senhor terras e tudo que no universo há, na sua infinita misericórdia, Ele perdoa os
nossos pecados, e das nossas iniqüidades e prevaricações não se lembrará mais. E nós,
ínfimas criaturas, muitas vezes temos dificuldades para perdoar aqueles que nos ofenderam.
Às vezes até pensamos e dizemos que perdoamos, mas não conseguimos esquecer os
agravos que sofremos. Enquanto estivermos lembrando com raiz de amargura no coração, é
porque ainda não liberamos o perdão.
Considere as palavras do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, Mateus 6.12-15 Ele
mesmo disse ao Pai: Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos
nossos devedores; porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai
celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens, as suas ofensas, tampouco
vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.
O Senhor sonda os nossos corações, Ele sabe perfeitamente que prostrar-se diante
do Pai e rogar-lhe o perdão, é algo relativamente fácil. Mas tirar a mágoa do coração, perdoar
e não se lembrar mais, já não é tão simples assim. Por isso Ele, condicionou: Se perdoarmos
aos homens as suas ofensas, receberemos do Pai, o perdão, porém, se não perdoarmos
também não seremos perdoados.
No Evangelho de Mateus 5.43 a 46, disse Jesus: Ouvistes que foi dito: Amarás o teu
próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos,
bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos
maltratam e vos perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz
que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se
amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o
mesmo?
Nesta parábola, o Senhor Jesus, numa narrativa alegórica, compara o Reino dos céus
a certo rei que quis fazer contas com os seus servos; e, foi-lhe apresentado um que lhe devia
dez mil talentos.
E, não tendo ele com que pagar o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus
filhos fossem vendidos, para saldar a dívida. Mas aquele servo, prostrando-se, o
reverenciava, dizendo: Senhor sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então, o senhor
daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem
dinheiros e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. Então, o seu
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companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e
tudo te pagarei. Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a
dívida.
Mas sabendo o seu senhor tudo o que se passara, chamando-o à sua presença,
disse-lhe: Servo malvado perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste, não devias tu,
igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o
que devia. Assim vos fará também o Pai Celestial, se do coração não perdoardes, cada um a
seu irmão, as suas ofensas.
No Evangelho de Mateus 18.21, 22, Pedro, aproximando-se de Jesus, disse: Senhor, até
quantas vez pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe
respondeu: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.
As sábias palavras do Mestre nos ensinam que não há limite para se perdoar.
Precisamos perdoar nossos irmãos quantas vezes necessárias forem, porque também somos
pecadores, e o Pai Celestial é infinitamente misericordioso, está sempre pronto a nos perdoar
quando há arrependimento, quando há conversão, quando nos tornamos uma nova criatura,
lavada e remida no sangue do Cordeiro.
No Evangelho de Lucas 6. 27-36, disse Jesus: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos
que vos aborrecem, bendizei os que vos maldizem e orai pelos que vos caluniam. Ao que te
ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica
recuses.
Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e
será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com
os ingratos e maus. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
Na carta aos Romanos 12. 17 a 21 diz: A ninguém torneis mal por mal; procurai as
coisas honestas perante todos os homens. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz
com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque
está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.
Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber;
porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer
do mal, mas vence o mal com o bem.
I Pedro 2.18 a 23, a palavra diz: Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor ao Senhor,
não somente ao bom e humano, mas também ao mau; porque é coisa agradável que alguém,
por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque
que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas, se fazendo o bem, sois
afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus.
Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o
exemplo, para que sigais as suas pisadas, o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se
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achou engano, e, quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas
entregava-se àquele que julga justamente.
E no Evangelho de João 15.12-14, disse Jesus: O meu mandamento é este: Que vos
ameis uns aos outros, as como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar
alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos
mando.
O Senhor nos ensina que devemos amar ao próximo da forma como Ele também nos
amou. E como Cristo nos amou, senão dando a sua própria vida por pecadores, em sacrifico
vivo na cruz do Calvário.
A palavra diz que por um justo pode ser que alguém ousaria a morrer, mas Deus prova
o seu amor por nós, dando o seu próprio filho a morrer por pecadores, para pagar a dívida
que o homem contraiu com Deus, pela desobediência no Jardim do Éden, para nos libertar da
maldição do pecado.
I João 4.21, 22 a palavra descreve: Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu
irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a
quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus ame também seu
irmão.
A CRUCIFICAÇÃO
Evangelho de Lucas 23.33, 34, narra que, chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o
crucificaram e aos malfeitores, um, à direita, e outro, à esquerda. E dizia Jesus: Pai
perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.
Jesus homem de dores, sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados, foi
humilhado das mais terríveis e diversas formas, com todo poder para transformar o universo
em minúsculas partículas, ou simplesmente em nada, na hora de sua maior aflição não pediu
vingança ao Pai, pediu que lhes perdoassem, deixando em si mesmo, o maior exemplo
de bondade e humildade, que sublime é o perdão.
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TÍTULO XI
A carta de Paulo aos Romanos 1.24 a 27 diz: Pelo que também Deus os entregou as
concupiscência de seus corações, a imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do
que ao Criador, que é bendito eternamente. Amem.
Pelo que Deus os abandonou as paixões infames. Porque até as suas mulheres
mudaram o uso natural, no contrário a natureza.
E em I Coríntios 6.15 diz: Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de
Cristo? Tornarei, pois os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz. Não por
certo.
Amados, observem a séria advertência que o Senhor Deus faz a sua igreja, o qual criou
o homem a sua imagem, conforme a sua semelhança (Gênesis 1.26), porem, vendo que não
era bom o homem viver só, criou também a mulher (Gênesis 2.7 a 18) para ser a sua
ajudadora, e os uniu, para que se completassem, e povoassem a terra. Repentinamente,
vem satanás, infiltra-se no leito conjugal, e começa a sugestionar em seus corações, que tudo
é permitido ao casal entre quatro paredes (lembrando aos irmãos que para Deus não há lugar
oculto). Vejam:
Hebreus 4.13, a palavra alerta: Não há criatura alguma encoberta diante Dele,
antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de
tratar.
Quando este pensamento, o desejo carnal e diabólico passar pelo seu coração,
repreenda-o em nome do Senhor Jesus, porque isso certamente não vem de Deus. Porque
se você proceder desta maneira, mudando o uso natural das coisas que Deus criou, estará
prostituindo, incorrendo em adultério, mesmo entre marido e mulher. É preciso tomar muito
cuidado com essas coisas. Vamos meditar:
I Coríntios 7.4, 5 diz: A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-
no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio
corpo, mas tem-no a mulher.
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Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo,
para vos aplicardes a oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que satanás vos não
tente pela vossa incontinência.
A palavra revela que não temos poder sobre o nosso próprio corpo, ficando o prazer da
carne reservado para o encontro conjugal; e quando nós nos afastarmos um do outro para
nos aplicarmos à santificação ao Senhor, como a dedicação ao jejum e oração, isto por
consentimento recíproco, que não sejam por muitos dias, para que satanás não venha tentá-
los e tirar proveito desse afastamento.
Hebreus 13.4 diz: Venerado, seja entre todos o matrimônio sem mácula, porém
aos que se dão a prostituição e aos adúlteros Deus os julgará.
É oportuno refletir, que esta séria advertência não está sendo direcionada aos gentios,
porque eles não conhecem a Deus, mas aos servos que tem compromisso com a verdade.
Precisamos nos santificar e pedir muita humildade, proteção e sabedoria ao Senhor para que
nos livre de todas essas ciladas abomináveis que levam os desobedientes ao fogo eterno.
II Tessalonicenses 2.13, diz: Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós,
irmãos amados no Senhor, por vos ter elegido desde o princípio para a salvação, em
santificação do Espírito, e fé da verdade.
Apocalipse 21.8,disse Jesus: Mas quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos
abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos
os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda
morte.
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EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO
Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos
manifestareis com Ele em glória.
Mortificai pois os vossos membros que estão sobre a terra: A prostituição, a impureza,
o apetite desordenado, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria. Pelas quais coisas
vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver
queixa contra outro assim como Cristo vos perdoou, assim fazei-vos também. E, sobre tudo
isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição.
Nestas palavras maravilhosas do Senhor, ele nos exortar sobre a nossa maneira de
viver, que devemos despojar-se do velho homem, e das ordenanças do mundo, para que não
caia sobre nós a ira de Deus por causa da desobediência. Que devemos ser sóbrio em todos
os nossos atos e buscar a santificação. Ele também nos exemplifica e nos encoraja a imitá-
lo em sua perfeição, pois somente através da santificação alcançaremos a vida eterna.
Disse Jesus:
II Coríntios 7.1, a palavra diz: Ora, amados, pois que temos tais promessas,
purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no
temor de Deus.
Hebreus 12.14 diz: Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém
verá o Senhor.
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TÍTULO XII
O PECADO IMPERDOÁVEL
No Evangelho de Mateus 12.31, 32 disse Jesus: Por isso, vos declaro: todo pecado e
blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será
perdoada.
Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á isso perdoado;
mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo
nem no porvir.
E em Marcos 3.29 diz: Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca
obterá perdão, mas será réu do eterno juízo.
O Senhor Jesus declara que todo pecado e blasfêmia serão perdoados, mas a
blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada. E o que é blasfêmia contra o Espírito
Santo?
É o Espírito Santo que nos dá o discernimento e nos convence do pecado (João 16.8);
Ele derrama o amor de Deus em nossos corações (Romanos 5.5) e produz o nascimento de
uma nova criatura (João 3.1 a 7); Ele nos fortalece para andarmos no caminho da verdade
(João 16.13). O Espírito Santo nos ajuda em nossas fraquezas , porque não sabemos como
havemos de pedir, mas Ele intercede por nós junto ao Pai, até com gemidos inexprimíveis
(Romanos 8.26).
Jesus, mediante o Espírito Santo, bate à porta do coração e pede entrada (Apocalipse
3.20). Alguém não abre a porta, deixa-O esperando do lado de fora, com isso estará
entristecendo o Espírito Santo do Senhor (Efésios 4.30).
Talvez com medo de que Ele entre, esse alguém resiste, pois não deseja ter a sua
companhia (Atos 7.51). A consciência e o coração se tornam endurecidos (Hebreus 3.15).
Procura afastá-lo, e acaba extinguindo o Espírito Santo (I Tessalonicenses 5.19). Finalmente
o Espírito Santo o abandona.
Que triste e terrível fim. Ele bateu em sua porta e você não abriu, deixou-O esperando
do lado de fora, resistiu-O, entristeceu-O, endureceu a sua consciência e o seu coração,
procurou extingui-lo. Está consumado o pecado imperdoável contra o Espírito Santo a
persistente rejeição contra os apelos do Espírito, e a desobediência, consumou. Portanto
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como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração
(Hebreus 3.7, 8).
Muitos indagam a si mesmo, será que já blasfemei contra o Espírito Santo do Senhor?
Mas é importante evidenciar, em que condições o Senhor Jesus declara a blasfêmia como
pecado imperdoável. Justamente por ocasião da acusação dos escribas e fariseus, os quais
imputavam a Ele a expulsão dos espíritos malignos pelo poder de belzebu, príncipe das
potestades do mal.
Os escribas e fariseus não criam em Jesus Cristo como Filho de Deus, negavam as
virtudes do Espírito Santo de Deus, pelo qual Jesus foi por Deus ungido e fazia muitas curas,
milagres e maravilhas (Atos 10.38).
Lucas 10.16: Disse Jesus: Quem ouve a vós a mim me ouve; e quem rejeita a vós a
mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou.
E no livro de Atos 3.22 e 23, a palavra diz: Moisés disse: O Senhor, vosso Deus,
levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a Ele ouvireis em tudo quanto
vos disser. E acontecerá que toda alma que não escutar esse profeta será exterminada
dentre o povo.
OS AÇOITES
No Evangelho de Lucas 12.47, 48, disse Jesus: O servo que soube a vontade do seu
senhor e não fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites. Mas o que a
não soube e fez coisas dignas de açoites com poucos açoites será castigado. E a qualquer
que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe
pedirá.
A CONDENAÇÃO
A palavra do Senhor na Carta Universal do Apóstolo Tiago 1.15 diz que havendo a
concupiscência concebida, dá a luz o pecado; e o pecado sendo consumado gera a morte. E
em I João 3.8 a palavra diz ainda que quem comete pecado é do diabo, porque o diabo pecou
desde o princípio, sendo necessário que Cristo morresse na cruz para desfazer as obras do
diabo.
Em Hebreus 6.4-6 a palavra relata: Porque é impossível que os que já uma vez foram
iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo. E
provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez
renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de
Deus e o expõem ao vitupério.
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A II Carta de Pedro 2.4-9 descreve que: Se Deus não perdoou aos anjos que pecaram,
havendo-os lançado no inferno, os entregou a cadeia da escuridão, ficando reservado para o
juízo; e não perdoou ao mundo antigo, guardando Noé com mais sete pessoas ao trazer o
dilúvio sobre os ímpios e condenou a subversão as cidades de Sodoma e Gomorra,
reduzindo-as a cinzas, livrando Ló, o justo; assim sabe o Senhor livrar da tentação os
piedosos e reservar os injustos para o dia do juízo.
E no Evangelho de João 3.17 e 18, disse Jesus: Porque Deus enviou o seu Filho ao
mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem
crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado.
E ainda em João 12.47, 48, disse Jesus: Se alguém ouvir as minhas palavras e não
crer, eu não o julgo, porque eu vim não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem
me rejeitar a mim e não receber as minhas palavras já tem quem o julgue; a palavra que
tenho pregado essa o há de julgar no último dia.
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna,
por Cristo Jesus nosso Senhor (Romanos 6.23).
E no livro de Apocalipse 21.8 relata: Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos
abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos
os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda
morte.
Disse o senhor: O que pecar contra mim violentará sua própria alma, todos os que me
aborrecem amam a morte (Provérbios 8.36).
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TITULO XIII
No Evangelho de Mateus 6.16 a 18, disse Jesus: Quando jejuardes, não vos mostrei
contristado como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens
pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Porém tu,
quando jejuares, unges a tua cabeça, lava o teu rosto, para não pareceres aos homens que
jejuas, mas ao Pai, que está em oculto, que vê em oculto, te recompensará.
No livro de Jó 41.11, disse o Senhor: Quem primeiro me deu, para que eu haja de
retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu. Palavra confirmado na carta
aos Romanos 11.35, onde diz: Quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja
recompensado?
Desde a antiguidade, o Senhor já exortava o seu povo, através dos seus Profetas,
sobre o zelo espiritual quando entramos na sua presença. Mesmo aquele jejum programado,
e as reverências oriundas da lei de Moisés, já havia uma cobrança do Senhor contra os
hipócritas, os que praticavam as ordenanças da lei, mas no seu íntimo não guardavam os
mandamentos do Senhor. Vejamos:
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No Livro de Zacarias, capítulo 7, do versículo 4 ao 13, diz: Então a palavra do Senhor
dos Exércitos veio a mim, dizendo: Fala a todo o povo desta terra, e aos sacerdotes, dizendo:
Quando jejuastes, e pranteastes, no quinto e no sétimo mês, durante estes setenta anos,
acaso foi para mim mesmo que jejuastes? Ou quando comeis e quando bebeis, não é para
vós mesmos que comeis e bebeis?
E a palavra do Senhor veio a Zacarias, dizendo: Assim falou o Senhor dos exércitos:
Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e compaixão cada um para com o seu irmão.
E não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre; e nenhum de vós
intente no seu coração o mal contra o seu irmão. Eles, porém, não quiseram escutar, e me
deram o ombro rebelde, e taparam os ouvidos, para que não ouvissem.
Sim, fizeram duro como diamante o seu coração, para não ouvirem a Lei, nem as
palavras que o Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito mediante os profetas antigos;
por isso veio a grande ira do Senhor dos exércitos. Assim como eu clamei, e eles não
ouviram, assim também eles clamaram, e eu não ouvi, diz o Senhor dos exércitos.
Esta mensagem direcionada por Deus nos faz entender que de nada se aproveita
reverenciar ao Senhor Deus com jejum, estando com o coração endurecido. Porque o próprio
Deus disse Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e compaixão cada um para com
o seu irmão e não oprimas a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro e nem o pobre.
O Senhor Deus em sua infinita misericórdia, ordena amor ao próximo, não só com
palavras, mas com obras de caridade. O Senhor ainda da ênfase neste texto maravilhoso, Ele
disse “eu clamei, e eles não ouviram, assim também eles clamaram, e eu não ouvi, diz o
Senhor dos exércitos.
E disse mais o Senhor. Meditemos: Livro do profeta Isaías 58.1-12: Clama em alta
voz, não te detenhas, levanta a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua
transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados. Por que jejuamos nós, e tu não atentas
para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu o não sabes? Eis que, no dia em que jejuais,
achais o vosso próprio contentamento e requereis todo o vosso trabalho.
Eis que, para contendas e debates, jejuais e para dardes punhadas impiamente; não
jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto. Porventura, não é este o jejum que
escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que
deixes livre os quebrantados, e que despedaces todo o jugo?
Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em
casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da
tua carne? Então, romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a
tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda. Então,
clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá:
Evangelho de Mateus 17.14 - 21, diz: Um homem levou o seu filho lunático aos
Apóstolos, mas eles não puderam expulsar o demônio que estava no menino, sendo
necessário que Jesus mesmo expulsasse o demônio. Então perguntaram a Jesus o porquê
não conseguiram expelir o demônio do menino. Jesus lhes respondeu: Por causa da vossa
pouca fé. Mas esta casta de demônio não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.
Evangelho de Lucas 2.25 a 38, Quando o menino Jesus foi levado ao templo para ser
apresentado a Deus, ali estava uma profetiza chamada Ana, esta era viúva de quase oitenta e
quatro anos, e não se afastava do templo servindo a Deus em jejum e orações de dia e de
noite. E sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus, e falava dele a todos os que
esperavam a redenção em Jerusalém.
Observem quão grande a recompensa daquela profetisa, pela sua obediência, pelo
seu temor, por sua fidelidade a Deus, a qual não saía do templo, servindo a Deus com jejum
e oração. A palavra diz que ela estava ali, e viu a luz que veio para alumiar as nações,
para a glória do povo de Israel.
O próprio Jesus Cristo, Filho do Deus Altíssimo, jejuava (Mateus 4.2), deixando em si
mesmo o exemplo para que nós o imitássemos em sua perfeição.
51
TÍTULO XIV
A TUA FÉ TE SALVOU
Na Carta aos Hebreus 10.38, pronuncia o Senhor: O justo viverá pela FÉ, mas se ele
recuar a minha alma não tem prazer nele.
Mas afinal, o que é a FÉ? FÉ é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a
certeza das coisas que não se vêem (Hebreus 11.1).
Por isso, o nosso objetivo é levar aos amados, uma mensagem de exortação e
encorajamento a uma maior interação e principalmente o crescimento na FÉ. É evidente que
não nos referimos a FÉ generalizada, popular, a FÉ só pelo ouvir falar e saber da existência
de Deus e do seu amado Filho Jesus Cristo que Ele gerou pela sua plenitude. Isso todos
sabem e não produz resultado algum.
Sendo assim, objetivamos guardar uma FÉ viva, nascida do coração de Deus, que tem
poder para curar, libertar, transformar vidas, realizar até o impossível aos olhos humanos, e
ainda nos dá a certeza da salvação para a vida eterna. A FÉ que arde o coração quando
falamos do infinito amor do Senhor Jesus, porque essa FÉ é um dom celestial, produzida pelo
trabalho íntimo do Espírito Santo de Deus na alma humana.
FÉ exemplificada por Estevão, o qual viu o céu aberto e o Salvador a Destra do Pai,
sendo apedrejado até a morte permaneceu fiel, e ao entregar o seu espírito a Deus não pediu
vingança para os seus executores, mas pediu ao Pai que lhes perdoassem porque tinha
certeza do regozijo que lhe estava proposto.
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FÉ similar ao Apóstolo Paulo, que mesmo ciente das prisões e aflições que lhes
reservavam em Jerusalém não temeu e nem recuou, mas disse aos irmãos: Que fazeis vós,
chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser preso, mas ainda
a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
O legado dos santos homens de Deus está hoje ao alcance dos nossos olhos, o maior
exemplo e testemunho de FÉ, dedicação e coragem para exercitarmos a reflexão nos
momentos de aflição e angústia, para aprendermos a confiar em Cristo e conhecer que por
mais difícil que sejam as situações não desfaleçamos, mas sejamos fortalecidos na FÉ e
tenhamos a confiança e certeza que não estamos sós, porque o Senhor está em nós onde
quer que estejamos, se fizermos a sua vontade.
O Evangelho de Lucas 5.1-5, relata que após Jesus ter usado o barco de Pedro para
anunciar a multidão que o seguia, e sabendo Ele que os pescadores não haviam apanhado
nada durante a noite toda, mandou Pedro que novamente lançasse a rede ao mar. E,
respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos;
mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.
Observem que Pedro já estava lavando as redes, sendo ele exímio pescador, sabia
que não havia mais razão para persistência, pois havia encerrado a sua jornada de uma
exaustiva e frustrante noite de trabalho, sem nada apanhar. Mas quando o Senhor Jesus
mandou que novamente lançasse a rede, não hesitou, e pelos olhos da FÉ, viu em Cristo o
poder para realizar o impossível.
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Pedro acreditou de forma incondicional na palavra do Senhor e deu prova da sua fé
prontamente dizendo: Senhor eu já trabalhei a noite toda sem nada apanhar, mas sobre a tua
palavra, lançarei a rede.
E assim procedeu, e a rede se encheu de tal forma que não conseguira retira-la
sozinho. Essa é a medida da FÉ que nós também precisamos atingir. Crer na palavra do
Senhor incondicionalmente, sem hesitar e sem nada duvidar. Precisamos crer, ter a certeza e
confiar que Deus está em nós e a sua palavra não volta para si vazia, antes faz tudo o que lhe
agrada, segundo a sua vontade.
Em Lucas 8.43-48, relata que uma mulher possuía um fluxo de sangue havia doze
anos, e gastara todos os seus bens com medicamentos e por nenhum pudera ser curada.
Chegando por de trás de Jesus, tocou na orla de suas vestes e o fluxo de sangue estancou
imediatamente.
E disse Jesus: Quem me tocou? E negando todos, disse Pedro e os que estavam com
Ele: Mestre a multidão te aperta e te oprime, e dizes tu, quem te tocou? Respondeu-lhes
Jesus: Alguém me tocou, porque bem sei que de mim saiu virtude. Então, vendo a mulher que
não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo, e, prostrando-se ante Ele, declarou-lhe diante
de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara. E Ele lhe disse: Tem
bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.
Portanto amados, não seja você só mais um na multidão, os quais apertam e oprimem
a Jesus sem nada receber, mas seja revestido de FÉ, e não busquem em Cristo somente as
prosperidades materiais, mas creia verdadeiramente que a sua FÉ vai tocar não nas vestes,
mas no coração de Jesus, e Ele vai lhe prosperar tanto quanto prosperou aquela mulher, a
qual alem de receber o milagre da cura, ainda foi agraciada com a sua paz e a oferta da vida
eterna.
Medite no poder da fé, num simples gesto quantas obras e maravilhas aconteceram na
vida daquela mulher, houve uma verdadeira revolução. Assim também, Cristo quer fazer em
sua vida, uma obra completa através da sua FÉ.
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Deus e Pai, e isso é um equívoco que poderá trazer conseqüência desastrosa porque o
próprio Jesus disse: De Graça recebeste de Graça daí (Mateus 10).
TÍTULO XV
A ABOMINÁVEL IDOLATRIA
Você possui imagem, amuleto, anjo, estatueta, ou mesmo uma cruz? Conheça a
verdade das Sagradas Escrituras, e liberte-se definitivamente dessas coisas que são
abomináveis ao Senhor Deus, pois somente Ele é digno de adoração, honra e glória.
No livro dos Salmos 115.2-8 a palavra do Senhor diz: Porque diriam as nações: Onde
está o seu Deus? Mas o nosso Deus está nos céus: faz tudo como lhe apraz. Os ídolos deles
são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Tem boca, mas não falam, tem olhos, mas não
vêem: Tem ouvidos, mas não ouvem, nariz tem, mas não cheiram. Tem mãos, mas não
apalpam, tem pés, mas não andam; som algum sai da sua garganta. Tornam-se semelhantes
a eles os que os fazem, e todos quantos neles confiam .
Neste texto, a palavra nos ensina como são os ídolos feitos por mãos de homens, com
os seus membros e órgãos, porém sem vida. E no versículo 8, a palavra afirma que tornam-
se semelhantes a eles tanto os que os fazem, e todos os que neles confiam, ou seja, os
idólatras estão mortos diante do Deus Altíssimo. De que adianta crer em Deus, já estando
morto?
E no livro de Isaias 40.18-25, a palavra diz: A quem, pois farei semelhante a Deus: ou
com quem o comparareis? O artífice grava a imagem, e o ourives a cobre de ouro, e cadeias
de pratas funde para ela. O empobrecido que não pode oferecer tanto, escolhe a madeira
que não se corrompe: O artífice sábio busca para gravar uma imagem que não se pode
mover. A quem, pois me fazeis semelhantes, para que lhe seja semelhante? Diz o Santo.
Medite, será que Deus é como o ouro e a prata que se desgasta com o tempo, ou
como a madeira que é devorada por cupins ou como a louça e o barro que caem e quebram?
Ao contrário do que muitos pensam, os ídolos (imagens feita por mãos de homens)
não podem interceder por ninguém junto a Deus, mesmo aqueles que fizeram-se jus serem
santos, repousam debaixo do trono de Deus, já justificados, aguardando que seja completado
o número de seus conservos, dos que hão de morrer pelo nome do Senhor Jesus Cristo.
Vejamos:
Apocalipse 6.9-11diz: E havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos
que foram mortos por amor a palavra de Deus e por amor ao testemunho que deram. E
clamavam com grande voz, dizendo: ó verdadeiro e Santo Dominador, por que não julgas e
não vingam o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um
compridas vestes brancas, e foi-lhes dito que repousassem um pouco de tempo , até que
também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser
mortos como eles foram.
A palavra de Deus relata que nada sabem os que conduzem em procissão as suas
imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar (Isaias
45.20) no capítulo 42 do mesmo livro de Isaias, e Senhor demonstra a sua indignação com os
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idólatras, dizendo: Eu sou o Senhor , este é o meu nome, a minha glória, pois a outrem não
darei, nem o meu louvar as imagens de esculturas.
Adorar algo mais que a Deus, é abominação, é idolatria. É tão reprovado que Deus
tratou isso como mandamento. Vejamos: Êxodo 20.4, 5: Não fará para ti imagem de
escultura, nem semelhança alguma , do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra,
nem nas águas embaixo da terra. Não as adorarás, nem as darás culto: Eu sou o Senhor teu
Deus.
Irmãos, é ordem, é mandamento, assim como matar, roubar, prostituir, etc., não
podemos de maneira alguma fazer qualquer tipo reverência ou adoração a ídolos (imagens
feitas por mãos de homens), devemos sim adorar e servir ao único e verdadeiro Deus em
espírito e em verdade.
Alguns dizem que não idolatram a imagem, mas tem-na em memória, como um
parente por exemplo, quando morre e conserva-se sua fotografia. Quem diz essas coisas está
confessando que é um idólatra, pois somente Deus é digno de adoração. Vamos meditar:
João 4.23, 24 , disse Jesus: Mas a hora vem, e a hora é, em que os verdadeiros
adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade , porque o Pai procura a tais que assim
o adorem. Deus é espírito, e importa que os que o adoram, os verdadeiros adoradores , o
adorem em espírito e em verdade.
E na primeira carta aos Coríntios, a palavra descreve que devemos fugir da idolatria, e
diz: Julgais vós mesmo o que eu digo. Porventura o cálice benção, não é a comunhão do
sangue de Cristo, e do pão que partimos? Antes digo que as coisas que os gentios
sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes
com os demônios. Porque não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios: Não
podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.
Portanto irmãos, quando se acende uma vela, ou pede para outro ser, interceder junto
a Deus, isto está sendo feito há ídolos, ou melhor a demônios, como diz o texto sagrado.
Devemos buscar a Deus inteiramente, sem colocar barreiras entre homem e Deus, porque
tudo que for colocado entre o homem e Deus é idolatria.
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A carta aos Romanos 11.36 narra: Porque Dele, e por Ele, e para Ele são todas as
coisas, glória a Ele eternamente. Amém.
Lucas 1.28: E entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve agraciada: O Senhor é
contigo, bendita és tu entes as mulheres.
Maria foi a privilegiada, mulher reta aos olhos de Deus, a mais bem preparada
espiritualmente, e por isso foi agraciada para receber o Espírito Santo do Senhor e dar a luz
ao Filho de Deus, o Salvador da humanidade . Deus a escolheu entre todas as mulheres,
por isso o anjo lhe disse, Salve agraciada. Deus a contemplou por sua obediência, pelo seu
temor e por sua fidelidade.
No livro de Lucas 2.41-51, a palavra conta como era de costume, Maria e José,
levaram Jesus à festa da Páscoa em Jerusalém, e com doze anos durante a festa, Jesus
desapareceu por três dias e quando encontrado por seus pais:
Maria disse: Filho porque fizeste isto assim para conosco? Eis que teu pai e eu,
ansiosos, te procurávamos. Ele lhes respondeu: Por que é que me procuráveis? Não sabeis
que me convém tratar dos negócios de meu Pai ? Não compreenderam o que lhes dizia.
Em outras palavras, Jesus disse-lhes que não precisavam ter se preocupados, pois veio a
terra para fazer a vontade de Deus Pai.
Jesus a advertiu, pois que ligação teria Ele com Maria? Jesus esteve na terra para
fazer a vontade de Deus Pai, e somente a Ele se reverenciava. Aqui Cristo deixou bem claro
que o seu vínculo era e é somente com o Deus Pai.
E no Evangelho de Marcos 3.31-35, Jesus revelou também que sua mãe e seus
irmãos, são todos aqueles que fazem a vontade do Deus Pai: Chegaram então seus irmãos e
sua mãe, e estando de fora mandaram-no chamar. E a multidão estava assentada ao redor
dele, e lhe disseram: Eis que sua mãe e seus irmãos te procuram, e estão lá fora.
E Ele lhes respondeu dizendo: Quem é a minha mãe e meus irmãos? E olhando ao
redor para os que estavam assentados junto dele disse: Eis minha mãe e meus irmãos.
Portanto qualquer que fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, e minha irmã, e minha
mãe .
E em Lucas 11.27, 28, aconteceu que dizendo Ele estas coisas, uma mulher entre a
multidão levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado é o ventre que te trouxeste e os peitos
que te amamentaste. Mas Ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem as palavras de
Deus e as guardam .
Estando o Senhor crucificado (João 19.25-30), e junto a cruz de Jesus estava sua
mãe, e a irmã de sua mãe, Maria de Cleofas, e Maria Madalena. Ora Jesus, vendo ali sua
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mãe, e o discípulo a quem Ele mais amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o
teu filho . Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a
recebeu em sua casa.
Nestas últimas palavras de Jesus estando na cruz, Ele evidenciou que o seu vínculo
com Maria havia encerrado , porque a parte humana, a parte material de Jesus Cristo a qual
Maria havia desenvolvido no seu ventre, havia sido morta em sacrifício vivo para remissão
dos pecados de muitos . Porém, a parte espiritual que veio de Deus Pai, permanece viva
porque Jesus Cristo ressuscitou com um corpo glorificado, o qual Maria não tinha mais
nenhum vínculo. Ele está sentado a direita do Pai e pelos pecadores intercede.
Jesus disse ainda que o discípulo a quem Ele mais amava seria o seu filho, e Maria a
sua mãe, isto porque ambos eram humanos, carnais; mas Jesus Cristo é Espírito , e o carnal
não pode sobrepor o espiritual. Em João 3.6, disse Jesus: O que é nascido da carne é carne,
o que é nascido do Espírito é espírito.
Podemos observar também que apesar do respeito que o Senhor Jesus Cristo tinha
por Maria, pois era sem pecado, em nenhum momento, dentro do Evangelho, Jesus Cristo
deu o tratamento de mãe para Maria, Ele sempre a tratava por “mulher”, justamente para não
abrir precedente para adoração a ela e se desencadear a abominável idolatria.
E em primeiro Timóteo 2.5 a palavra traz a certeza que Jesus é o único mediador
entre Deus e o homem, observe: Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os
homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos,
para servir de testemunho a seu tempo.
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TÍTULO XVI
Como podemos observar, dízimo é a décima parte (de qualquer coisa) menos dos
seus rendimentos. Porque a fração equivalente a dez por cento dos rendimentos chama-se
dízima. Porque então os pregadores pedem dízimo? A confusão começa por aí, porque na
lei de Moisés, a qual foi por Cristo abolida (Hebreus 7.12,18,19), o dízimo nunca foi dinheiro
para o cofre da igreja. Os dízimos aos levitas eram dez por cento das colheitas dos grãos,
dos frutos das árvores e da procriação animais que nasciam no campo em um determinado
período. Resumindo: O dízimo era alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas
que não tinham parte nem herança na terra prometida. Vejamos:
Deuteronômio 14.24 a 27: E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus para
fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e ata o
dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e compre tudo o que
a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e alegre tu e tua casa. Porem, não
desamparará ao levita que está dentro das tuas portas e não tem parte e nem herança
contigo.
Portando amados, se o dízimo fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar vender o que
já era espécie.
O dízimo na lei de Moisés nunca foi oferecido da forma como está sendo feito,
porque o dízimo foi destina para suprir as necessidades dos levitas, mas hoje não há mais
entre nós a personagem representativa do levita.
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Então alguém irá apontar para Malaquias 3.10 para justificar que fora ordenado ao
dízimo ser levado para casa do tesouro. Isso não muda nada, a finalidade do dízimo
continua sendo a mesma, ou seja, prover o sustento aos levitas e amparar o órfão e a viúva.
Ainda em II Crônicas 31.13 a 19, a lei menciona que o quinhão dos dízimos era
partilhado às comunidades dos levitas que trabalhavam nas tendas das congregações,
segundo o ministério que cada um recebera do Senhor. Hoje o dízimo está sendo
direcionado para o líder da igreja ou à cúpula de uma organização religiosa, onde ninguém
mais sabe a que fim se destina esse montante. Enfim, o dízimo não foi criado para
assalariar o dirigente da igreja ou para prover as despesas pessoais desses, nem tão pouco
destinado a realizar obras missionárias ou mesmo construir templos.
No Evangelho de Cristo, Ele nos ensina que não precisamos mais pagar o dízimo
para garantir as necessidades cotidianas de coisas materiais (alimento, vestimenta, etc.),
Jesus priorizou a buscar primeiramente o Reino de Deus e sua justiça e as demais coisas
serão acrescentadas (Mateus 6.25-33).
E para recebermos as bênçãos e a graça do Senhor ninguém precisa pagar mais nada
(Mateus 10.7-10) porque é Ele quem nos dá a vida, a respiração, e todas as coisas (Atos
17.25).
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Assim sendo, hoje não se pode tomar como exemplo os dízimos de Abraão e Jacó,
como fundamento para implantá-los como regra geral de doutrina na igreja, com
o propósito de receber bênçãos e salvação, em nome de uma lei que fora por Cristo abolida.
Números 18.21, 24, 26: O pagamento do dízimo foi ordenado pela lei do Antigo
Testamento, e tinha caráter de caridade, pois a sua principal finalidade era suprir as
necessidades dos Levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida, e
também dos estrangeiros, órfãos e viúvas.
Deuteronômio 14.29: Então virá o levita (pois nem parte nem herança têm contigo), e
o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-
ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos
que fizeres.
Está na palavra, o dízimo foi criado por Deus, com a finalidade exclusiva de caridade
aos necessitados, hoje é empregado para outros fins, diverso daquele que o Senhor ordenou.
Mas, ainda que os dirigentes das igrejas revertessem todo tributo dos dízimos e
ofertas em obras sociais, ainda não estavam em conformidade com a palavra do Senhor,
pois alem do dízimo ter sido abolido (Hebreus 7.5-12), a caridade ou amor ao
próximo, é algo muito profundo, individual e intransferível, é uma obra entre você e o
Senhor teu Deus (Mateus 6.1-4).
Outro detalhe interessante que precisamos conhecer, quando o dízimo foi instituído
pela lei (Números 18.20 a 24) com a finalidade de manter os filhos de Levi que
administravam o ministério nas tendas das congregações, os quais não receberam parte nem
herança na terra prometida, (Números 18.24”b”), o Senhor declarou que os filhos de Levi
não teriam nenhuma herança no meio dos filhos de Israel.
Como também fora ordenado as demais tribos de Israel, que dizimassem aos Levitas,
o necessário para a manutenção cotidiana, porque não possuíam nenhuma herdade. Hoje, a
situação está a revés da palavra, os trabalhadores, a maioria deles assalariados, ofertam o
dízimo para os que vivem sem trabalhar, e em abundância de bens.
No Evangelho de Marcos 16. 15, 16, disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o
Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será
condenado.
Observem que o Senhor Jesus mandou pregar o Evangelho, para que crendo,
recebamos a salvação (I Coríntios 15.1, 2). Foi para isso que Ele deu a sua vida. E onde
está a ordenança para o dízimo, senão no Antigo Testamento? Porque então o homem
persiste em pregar e manter as ordenanças da lei, as quais foram por Cristo, abolidas?
Pregar a velha aliança é mutilar o Evangelho de Cristo, e sobrecarregar as ovelhas do pesado
fardo que Cristo levou sobre si.
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No Evangelho de Cristo Ele nos ensina fazer caridade, nos ensina a orar, a jejuar
(Mateus 6.1 a 18), e uma infinidade de outros ensinamentos, porém nas duas únicas vezes
que Ele referiu-se aos dízimos, foi com censura. Vejamos:
Alguém poderá considerar que Jesus ordenou que se dizimássemos, porque Ele
disse: Deveis fazer estas coisas. Vamos buscar o entendimento espiritual na palavra do
Mestre:
Jesus era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4).Portanto, viveu Jesus na tutela da
lei de Moisés, reconheceu-a, e disse dessa forma, pela responsabilidade de cumprir a lei.
Vejamos:
Mateus 5.17,18: Disse Jesus: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim
para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
E verdadeiramente Ele cumpriu a lei. Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado
na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos (Lucas 3.23,
Números 4.43, 47), curou o leproso e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que
Moisés ordenou (Mateus 8.4, Levíticos 14.1...), e cumpriu outras formalidades cerimoniais da
lei.
Porém, quando Cristo rendeu o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do
templo rasgou-se de alto a baixo, então passamos a viver pela graça do Senhor
Jesus, encerrando-se ali, toda ordenança da lei de Moisés, sendo abolido o
Antigo e introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação do Senhor Jesus Cristo.
O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os Judeus
a viverem bem a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou João 13.34.
Se a justiça provem da lei, segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21).
Em Mateus 5.20 disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e
fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os
quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos) que cumprissem a lei de Moisés,
lei que ordena o pagamento do dízimo. Nós porém, para herdarmos o reino dos céus, não
podemos de forma alguma voltar no ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus,
com hipocrisia, mas precisamos exceder essa lei, a qual foi por Cristo abolida. A Graça do
Senhor Jesus excede a lei de Moisés e todo entendimento humano.
A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo, foi na Parábola do Fariseu
e do Publicano (Lucas 18.9 a 14) e outra vez censurou os dizimistas. Tomou como
exemplo um homem religioso, que jejuava duas vezes por semana e dizia ser dizimista
fiel, porém, exaltava a si mesmo e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do
Senhor.
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Hoje não é diferente, muitos ainda exaltam-se dizendo: “Eu sou dizimista fiel”,
mas nesta narrativa alegórica, o Senhor Jesus Cristo exemplificou que no Evangelho não há
galardão para os dizimistas fieis, ao contrário, Jesus sempre os censurou.
Hebreus 7.5: E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem ordem,
segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que
tenham saído dos lombos de Abraão.
Observe, a palavra afirma que Moisés deu uma lei ao seu povo, a qual é direcionada
aos filhos de Levi, especificamente aos que receberam sacerdócio para trabalhar nas tendas
das congregações, os quais têm ordem segundo a lei de receber os dízimos dos seus
irmãos. Agora note o relato do versículo 11:
Hebreus 7.11: De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (porque
sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote
se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse
chamado segundo a ordem de Arão? (menção a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).
Se hoje, usarmos essa lei que fora direcionada especificamente aos filhos de Levi, aos
que receberam o sacerdócio do Senhor Deus e aplicada ao povo, ela torna-se ilegítima,
porque os pastores de hoje não são sacerdotes levitas, e Jesus afirmou que a lei e os
profetas duraram até João (Lucas 16.16), e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se
faz mudança na lei (Hebreus 7.12).
Portanto, apenas esses três versículos (5,11,12) do capítulo 7 da carta aos Hebreus, é
o suficiente para entendermos a abolição de toda lei, e não falarmos mais em obras mortas
como dízimo na era da Graça do Senhor Jesus.
A nossa maior preocupação em relação aos pregadores que tomam o dízimo dos
fieis, vem incidir sobre o versículo 8 do Capítulo 7 da Carta aos Hebreus, observem o
porquê:
Hebreus 7.8: Aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém,
aquele de quem se testifica que vive.
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Toda cautela no que diz a palavra: Aqui tomam dízimos homens que morrem,
ali aquele que se testifica que vive (alusão ao Rei Melquisedeque).
No Evangelho de Mateus 22.32, disse Jesus que Deus não é Deus dos mortos, mas
dos vivos. O Senhor Jesus Cristo disse que Deus, é Deus dos vivos e não é Deus dos
mortos, e a palavra diz que aqui tomam dízimo homens que morrem, no que está legitimado
no Evangelho de João 11.26, onde disse Jesus: Todo aquele que vive, e crê em
mim, nunca morrerá. Essa afirmativa do Senhor é mais uma evidência que nos faz
entender que, os que tomam o dízimo não crêem em Jesus, porque a palavra está dizendo
que morrem os que assim procedem, tomando o dízimo do povo, voltam a viver as
ordenanças da lei de Moisés que fora por Cristo abolida.
Diante da Palavra de Deus, até onde recebemos entendimento, dar e receber dízimo
é obra morta, ou seja, obra da justiça da Lei do Velho Testamento.
Crer e viver por essa prática é estar sem a graça de Deus, pois assim explica a
Bíblia. Estar sem a graça de Deus, é estar morto.
Certamente que, sem Cristo e, cumprindo e se justificando pela lei, qualquer homem ainda
não tem a vida eterna, tanto o que dá e, também, o que recebe o dízimo. Pois a palavra
afirma que nenhuma alma será justificada diante d’Ele pelas obras da lei (Romanos 3.20,28 –
Gálatas 2.16).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Muitos saem em defesa do dízimo afirmando: Mas o Dízimo é bíblico (Número 18.21
a 26). Certamente, como também é bíblico: a circuncisão (Gênesis 17.23 a 27), o sacrifício
de animais em holocausto (Levíticos Capítulos do 1 até 6.8 a 13), a santificação do sábado
(Levíticos 23.3), o apedrejar adúlteros (Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22), etc. É
bíblico, mas pela ordenança da lei que Moisés introduziu ao povo.
Então porque hoje não cumprem a lei na sua totalidade, ao invés de optarem
exclusivamente pelo dízimo? Querem o dízimo porque é a garantia de renda líquida e
certa todos os meses nos cofres das igrejas.
Apocalipse 5.9: Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus
homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e nações.
Portanto irmãos, o preço pela nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo já pagou o mais
alto preço, com o seu sangue inocente na Cruz. O Senhor ainda alerta: Fostes comprados
por bom preço, não vos façais servos de homens (I Coríntios 7.23).
Porem, seja por uma ou por outra razão, o homem querendo ou não, aceitando
ou não, o dízimo, como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento, foi por Cristo
abolida, pelo seu sangue na cruz do Calvário: (Lucas 16.16, Romanos 10.4, Efésios
2.15, II Coríntios 3.14, Hebreus 7.12,18, 19).
Gálatas 5.14: Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amaras ao teu
próximo com a ti mesmo.
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TÍTULO XVII
Sabe quem é esse consumidor final? É justamente você, que compra ou colabora de
alguma forma com esse comércio que escandaliza a palavra do Senhor. Lamentavelmente o
homem dissoluto, que não teme à Deus, abre uma igreja em cada esquina, com requinte e
caráter de empresa, com um único objetivo, extorquir a fé dos que buscam servir a Deus.
Evangelho de João 2.13-16 relata que estava próxima a páscoa dos Judeus e Jesus
subiu a Jerusalém, e achou no templo os que vendiam bois, ovelhas, pombos, e os cambistas
assentados.
E tendo feito um açoite de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e
ovelhas e espalhou o dinheiro dos cambiadores e derrubou as mesas. E disse aos que
vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa do meu Pai, casa de venda.
No Evangelho de Mateus 21:13, disse Jesus: Está escrito, a minha casa será
chamada casa de oração, mas vós a tendes convertidas em covil de ladrões.
O irmão pode avaliar onde muitas vezes estamos buscando as bênçãos e convictos
que estamos servindo ao Senhor? Porventura pode alguém encontrar o nosso Deus que é
íntegro, santo, puro, em covil de ladrões? Deus é conivente com a iniqüidade?
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Porém, as crianças, os cegos e os coxos, ficaram e Ele os curou, porque no
Evangelho de Lucas 4.15, relata que pela virtude do Espírito Santo Jesus ensinava nas
sinagogas, e anunciou:
O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres,
enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista
aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor. Porque
Jesus veio para os doentes, buscar e salvar o que havia se perdido.
Agora meditem nos textos abaixo, o aprecie o resultado pela corrupção, quando se
usa o nome do Senhor:
O capítulo 5 de II Reis, descreve que o general Naamã sendo agraciado pela cura da
lepra, ofertou a Eliseu, profeta de Deus, grande valor de bens materiais, mas esse recusou,
apesar da insistência de Naamã com ele para que a tomasse, mas ele não aceitou.
Porem, Geazi, servo do profeta Eliseu, correu atrás de Naamã, e tomou os bens que o
seu senhor havia recusado. E como recompensa pela corrupção herdou a lepra que estava
em Naamã.
Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome
de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres. E creu até o próprio Simão; e,
sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que
se faziam, estava atônito.
E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito
Santo, lhes ofereceu dinheiro, dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele
sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo.
Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o
dom de Deus se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o
teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, dessa tua iniqüidade e ora a Deus,
para que, porventura, te seja perdoado o pensamento do teu coração; pois vejo que estás em
fel de amargura e em laço de iniqüidade.
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I João 2:26, 27: Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam. E a unção que
vós recebestes dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas,
como a sua unção vos ensina todas as coisas.
Evangelho de João 14.26, disse Jesus: Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que
o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto
vos tenho dito.
Portanto meu irmão, minha irmã, se você está vendendo, comprando, ou contribuindo
de alguma forma para que haja comércio de qualquer espécie na casa de oração, para
transformá-la em covil de ladrões, e for surpreendido pela presença do Espírito Santo do
Senhor, você estará praticando a iniqüidade, e, poderá também, como aqueles que
comercializavam no templo do Senhor, ser lançado fora, porque o dom de Deus não se
compra e nem se alcança com o dinheiro, mas com humildade, fé e a unção do Espírito
Santo, que vem de Deus.
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