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INTRODUÇÃO
Citação:
"A prática da solidariedade no interior de cada sociedade é válida
quando os seus membros se reconhecem uns aos outros como pessoas. Aqueles
que contam mais, dispondo de uma parte maior de bens e de serviços comuns,
hão-de sentir-se responsáveis pelos mais fracos e estar dispostos a compartilhar
com eles o que possuem. Por seu lado, os mais fracos, na mesma linha de
solidariedade, não devem adoptar uma atitude meramente passiva ou destrutiva
do tecido social; mas, embora defendendo os seus direitos legítimos, fazer o que
lhes compete para o bem de todos. Os grupos intermédios, por sua vez, não
deveriam insistir egoisticamente nos seus próprios interesses, mas respeitar os
interesses dos outros.
O mesmo critério aplica-se, por analogia, nas relações internacionais.
A interdependência deve transformar-se em solidariedade, fundada sobre o
princípio de que os bens da criação são destinados a todos: aquilo que a
indústria humana produz, com a transformação das matérias primas e com a
contribuição do trabalho, deve servir igualmente para o bem de todos. A
solidariedade ajuda-nos a ver o outro - pessoa, povo ou nação - não como um
instrumento qualquer, de que se explora, a baixo preço, a capacidade de trabalho
e a resistência física, para o abandonar quando já não serve; mas sim, como um
nosso semelhante, um auxílio que se há-de tornar participante, como nós, no
banquete da vida, para a qual todos os homens são igualmente convidados por
Deus". (Sollicitudo Rei Socialis (SRS),39 - Carta encíclica de João Paulo II
sobre o desenvolvimento mundial).
"À luz da fé, a solidariedade tende a superar-se a si própria, a revestir
as dimensões especificamente cristãs da gratuidade total, do perdão e da
reconciliação. O próximo, então, não é só um ser humano com os seus direitos e
a sua igualdade fundamental em relação a todos os demais, mas torna-se a
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imagem viva de Deus Pai, resgatada pelo sangue de Jesus Cristo e tornada
objecto permanente da acção do Espírito Santo. Por isso, deve ser amado, ainda
que seja inimigo, com o mesmo amor com que o ama o Senhor; e é preciso
estarmos dispostos ao sacrifício por ele". (SRS,40).
A experiência
surge nos países com baixo nível de vida onde reina a miséria e a falta de
higiene, a vida de Raoul Follereau, etc., etc.. Ficaram impressionados com o este
relato de misérias e de esperanças. Um aluno depois de ter feito algumas
perguntas disse: 'Nós também podemos ajudar a curar uma criança leprosa!'
Toda a Turma aderiu a esta ideia com vontade de ajudar, motivados pela onda de
solidariedade que esta ideia configurava. Chamámos-lhe: "Campanha:'Ajuda a
curar uma criança leprosa'".
Como seria bom que a cidadania fosse mais sentida nas relações
interpessoais na Escola, na Família, na sociedade de hoje!
BIBLIOGRFIA USADA:
. COMENTÁRIOS
Curso de formação.
"Educação para a cidadania - sua transversalidade no acto educativo
Formador:
Cor. Fernando Morais d'Almeida
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Maio'2001