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ISOLAMENTO DA CAFEÍNA
DO CHÁ MATE
Maringá, 2009.
~ ÍNDICE ~
1 Introdução.............................................................................................................
1.1 Os Alcalóides............................................................................................
1.2 A cafeína...................................................................................................
1.3 Extração da cafeína do chá......................................................................
1.4 Formação de emulsão...............................................................................
1.5 Propriedades dos compostos utilizados no experimento..........................
1.6 Cromatografia..........................................................................................
1.6.1 Cromatografia em Camada Delgada............................................
2 Objetivos...............................................................................................................
3 Materiais e Métodos.............................................................................................
4 Resultados e discussão.........................................................................................
5 Conclusão..............................................................................................................
6 Bibliografias consultadas......................................................................................
1 INTRODUÇÃO
1.1 Os Alcalóides
1.2 A Cafeína
1.5.2 Clorofórmio
M.M.: 119,38 g/mol
P.F.: -63,5ºC
P.E.: 61 a 62ºC
Densidade: 1,484 g/cm³
Líquido incolor e volátil. É um anestésico externo sendo muito tóxico se
ingerido ou seus vapores aspirados. 1,0 mL dissolve-se em cerca de 200 mL de água a
25ºC. Miscível em álcool, benzeno, éter, éter de petróleo, tetracloreto de carbono. Os
sintomas de exposição são: náuseas e desorientação, dor de cabeça, fadiga e outros.
Pode ser fatal se for aspirado ou inalado. Causa irritação à pele, olhos e trato
respiratório. Afeta o sistema nervoso central, rins, sistema cardiovascular e fígado.
Pode causar câncer dependendo do nível e duração de exposição. Faz parte da
composição do entorpecente chamado "lóló" (lança-perfume).[8,9]
1.5.3 Acetona
P.F.: -94,6ºC
P.E.: 56,1ºC
Densidade: 0.79 g/mL
Evapora facilmente (muito volátil), é inflamável e solúvel em água.
Prejudicial se tragada ou inalada. Causa irritação na pele, olhos e área
respiratória. Afeta o sistema nervoso central.
É utilizada como solvente em esmaltes, tintas e vernizes, na extração de óleos e
na fabricação de fármacos. Possui emprego na indústria de explosivos como
gelatinizante da pólvora sem fumaça (nitrocelulose) e como produto inicial de sínteses
químicas, em especial na indústria farmacêutica.[8,10]
1.6 Cromatografia[11]
Rf = dsubst / dsolv
onde:
dsubst = distância percorrida pelo componentes da mistura.
dsolv = distância percorrida pelo eluente.
2 OBJETIVOS
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
3.2 Métodos
Inicialmente, pesou-se 10g de folhas moídas de chá do tipo mate em um béquer
de 250mL. Em seguida, adicionou-se uma solução de Na2CO3 4%, aquecendo a mistura
reacional até se obter uma ebulição suave aproximadamente 5 minutos (10 no máximo,
se necessário). Em seguida filtrou-se a solução ainda a quente usando um papel filtro
pregueado e, após a filtração, esperou-se a solução esfriar. O material sólido que ficou
retido no filtro foi descartado. O filtrado foi transferido para um funil de separação, no
qual realizou-se a extração da Cafeína adicionando-se 15 mL de clorofórmio. Neste
momento é importante atentar para o fato de que uma agitação vigorosa do funil, no
momento da extração, conduz rapidamente a formação de emulsão entre as interfaces
dos líquidos a serem extraídos; para tanto, recomenda-se uma agitação leve e
cautelosa. Com isso, separam-se a fase aquosa (camada superior) da fase orgânica
(camada inferior), sendo esta recolhida em um erlenmeyer de 25ml. Repetiu-se a
extração com mais 15 mL de clorofórmio, recolhendo novamente a fase orgânica no
erlenmeyer juntamente com a anterior.
Adicionou-se cerca de 0,5g de Na2SO4 anidro no extrato até a limpidez da
solução, e logo após, filtrou-se a solução com um papel filtro pregueado, colocando-a
em um balão de 50 mL. O solvente do extrato foi eliminado através de destilação
utilizando um sistema de destilação rotatória (rotoevaporador).
Após eliminar totalmente o solvente, dissolveu-se o resíduo sólido em acetona à
quente (utilizando banho maria). Com auxílio de um capilar, aplicou-se as amostras
padrão e experimental a serem analisadas por CCD (cromatografia em camada
delgada) numa placa placa de vidro recoberta por uma camada fina de sílica (SiO 2).
Colocou-se a placa para a corrida cromatográfica em cuba contendo 97CHCl3 : 3MeOH,
ou seja, 19mL de CHCl3 e 1mL de MeOH.
Foram mensuradas e anotadas as distâncias observadas entre a cafeína pura
(padrão) a cafeína extraída no experimento.Para a identificação final, aplicou-se
(borrifou-se) revelador específico de alcalóide “Dragendorff”, capaz de revelar apenas
substâncias nitrogenadas, como a cafeína.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Sendo valores entre 0,4 e 0,6 considerados ideais, pode-se inferir que o valor de Rf
encontrado está de acordo com aquele que reportam na literatura.
Entretanto no que se refere à pureza da amostra de cafeína obtida
experimentalmente, constatou-se que esta apresentou um grau de impureza bastante
significativo quando comparado com a amostra de cafeína padrão, para tanto torna-se
necessário submetê-la a uma recristalização e outras técnicas de purificação para sua
eventual pureza.
5 CONCLUSÃO
Nesta prática experimental, realizou-se a extração da cafeína, um alcalóide
pertencente à classe das xantinas, do chá mate. Para tanto, foram empregadas as
técnicas de extração sólido-líquido, destilação em sistema evaporador rotativo
(rotoevaporador), filtração simples e para o isolamento final utilizou-se a
Cromatografia em Camada delgada (CCD) e o revelador final foi o Dragendorff,
revelador específico de alcalóides, em particular, substâncias nitrogenadas. Os
resultados obtidos, quanto a pureza da cafeína, não foram satisfatórios, uma vez que a
cafeína se mostrou completamente impura quando comparada com o padrão (puro); a
conclusão a que se chegou foi que as técnicas empregadas não se mostraram eficazes
quanto a purificação da substância, o que por sua vez, conduziu a uma amostra
“carregada” de agentes contaminantes, ou seja, compostos polares que, assim como a
cafeína, também fazem parte do quadro de constituição do chá mate.
Portanto, pôde-se concluir que o emprego das técnicas de purificação, assim como
a CCD, possibilita o isolamento de muitos compostos, em especial, os orgânicos. O
estudo destes compostos em laboratório, seja ele químico, biológico, terapêutico...vai
além das expectativas do homem, e este “ir além” é o que faz a diferença, por exemplo,
na descoberta da cura para mal de Alzheimer, na manipulação de uma nova droga
medicinal, na confecção de novos materiais, ou ainda na substituição de uma teoria até
quem sabe! Essa é a vantagem de se trabalhar com a purificação, isolamento e a
síntese de compostos orgânicos.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]-http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_19.htm, acessado
em 05/10/09.
[2]-http://br.geocities.com/rosanacamargo2001/cafeinanaalimetacao.html, acessado em
05/10/09.
[5]-http://www.tutomania.com.br/saiba-mais/e-verdade-que-o-cha-mate-tem-mais-
cafeina-que-o-café, acessado em 06/10/09.
[11]-
http://ube164.pop.com.br/repositorio/4488/meusite/qorganicaexperimental/cromatograf
ia.htm, acessado em 09/10/09.