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Nº 13
JUNHO DE 2 0 0 9
www.esec-se-guarda.rcts.pt
e-mail: jornalolhar@gmail.com
Viver a Escola...
EDITORIAL Escola da Sé uma das 20
premiadas na Europa
A aventura da sã convivência social faz-se na escola
de múltiplas formas: potenciar, desenvolver, ampliar No âmbito do lançamento do programa de Responsabili-
competências cognitivas, metodológicas, interpretati- dade Social "HP Innovation in Education Grant Initiative
vas e argumentativas dos alunos promovendo atitudes 2009", a nossa escola foi uma das premiadas.
e valores que permitam um crescimento duplo - inte-
lectual e cívico. Teatro na Escola
É nossa convicção que só com trabalho, empenho e No dia 20 de Maio um grupo de alunos do 8ºB, apresen-
dedicação se pode levar toda a comunidade educativa a tou um teatro baseado na obra de Alice Vieira ,Leandro,
participar activamente no projecto cultural – o jornal rei da Helíria. Surpreendente!
escolar - que dignifica a identidade de uma escola.
O ser humano originariamente “não é nada ” é um
ser inacabado a quem compete construir-se e é só ele
que pode realizar-se como ser. Toda a construção
humana passa por uma multiplicidade de experiências.
A construção de um projecto pessoal, social implica
o envolvimento individual, mas fundamentalmente
colectivo numa dinâmica de compreensão e interpreta-
ção de experiências comunicativas.
Agradecemos o empenho de todos que possibilitou:
- pluralismo informativo;
- capacidade de participação;
- reflexão interdisciplinar;
- um pensamento atento, informado e crítico para o
desenvolvimento de uma consciência atenta e etica-
mente responsável. À Conversa com Gabriel Macchi…
Professora Carla Tavares Gabriel Macchi é uma dessas pessoas que não deixou a vida
passar-lhe ao lado...
Um futuro desperto para a diferença!
EM DEBATE
Os Misantropos
um meio adverso à comunicação e a
sentimentos bondosos e sadios, Mr.
Lockwood começa a mudar de
ideias. Pretende agora buscar a réstia
de sociedade que ainda se encontra
naquela região e tenta enveredar
pela mente dos seus vizinhos (que
estão a quilómetros de distância) e
sentir-se parte do mundo outra vez.
Não consegue o que queria e acaba
por abandonar a ideia patética do
misantropismo e corre de volta para
o ambiente londrino, agora rico e
estimulante.
Poderíamos supor este homem
como um fraco misantropo. No
entanto, guardo a ideia de que, por
mais insocial que uma pessoa seja,
pode ser sempre confrontada com a
“Esta região é sem dúvida magnífica! a Humanidade”. Óbvio que actual- inegável ânsia de uma sociedade,
Sei que não poderia ter encontrado em mente não utilizamos esta palavra talvez uma diferente, mas sem dei-
toda a Inglaterra outro lugar como este, para expressar um sentimento tão xar de ser sociedade – um agregado
tão retirado, tão distante da mundana extremo, pelo menos não muitas de humanos estruturado. A história
agitação. Um paraíso perfeito para vezes. Levianamente, um misantro- de que falo incluía muitas mais per-
misantropos” po é um sujeito melancólico, sorum- sonagens, todas elas tão isoladas
bático, aquele que não se integra na como Lockwood, e todas elas esca-
Excerto de um livro traduzido de Emily sociedade… e não deseja integrá-la. pavam do isolamento de maneiras
Brontë, “O Monte dos Vendavais” Quis introduzir esta palavra para diversas, tais como a dedicação à
contar a experiência da personagem religião ou mesmo a visão de fantas-
Por vezes, palavras grandes e com- que confessa a primeira citação que mas. Basta apertar um pouco mais o
plicadas acarretam um simples signi- expus, num diálogo com o leitor. cerco para que uma pessoa natural-
ficado. Já Antonio Skármeta o dizia, Ele foi, talvez, o exemplo mais inte- mente misantropa caia na dura reali-
em “O Carteiro de Pablo Neruda”, ligente que encontrei sobre o para- dade: o Homem é um ser sociável e
relativamente ao conceito de doxo (contradição) entre Homem/ não pode odiar toda a humanidade
“metáfora”: “E porque é que sendo Misantropo. por muito tempo. É-nos necessário
uma coisa tão fácil, se chama uma Mr. Lockwood era um misantropo dar e receber experiências para que
coisa tão complicada?”. Nem sempre assumido e pretendia escapar da possamos introduzir na nossa reali-
assim acontece na língua, nomeada- cidade sufocante e sociável de Lon- dade algo mais que nós e os mate-
mente a portuguesa. Se procurar- dres para um local espaçoso onde riais.
mos no dicionário “mar” (que se diz pudesse praticar com liberdade a Concluo então que os misantro-
num só sopro) descobre-se uma arte de estar sozinho. Afirmava que pos deviam estar separados dos
panóplia de significados concretos e tinha receio de exteriorizar o que humanos – como uma outra raça
figurativos, dependendo do contex- pensava e que nutria repulsa por aparentada dos hobbits – porque um
to em que se diz, das palavras asso- aqueles que conseguiam deitar tudo humano não está mais próximo de
ciadas. Um vocábulo não se julga cá para fora. Estava farto da activida- ser misantropo, independentemente
pela aparência, bem como nada no de excessiva da sociedade humana e do quão separados ficaremos graças
mundo é o que aparenta ser. ansiava por longos períodos de tem- às benfazejas novas tecnologias.
Misantropo vem de uma palavra po sem contacto humano.
grega que significa “aquele que odeia Contudo, quando arremetido para Ana Isabel Varelas, nº1, 11ºC
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EM DEBATE
EM DEBATE
Em cinco, dois!
“Queixamo-nos” das medidas Tenho 17 anos, farei os meus 18
tomadas no e pelo governo. só em Dezembro, ficando impossibi-
“Queixamo-nos” do tudo e do litado de votar nestas eleições que se
nada. aproximam.
“Vivemos” iludidos pelas promes- Porém sou um dos milhões de
sas que ficam no ar durante um habitantes de Portugal.
debate. Vivo sobre as “ordens” daqueles
Promessas que não passam desse que governam uma suposta demo-
mesmo acto de nos comprometer- cracia.
mos com algo. Vejo desemprego, pobreza e uma
Porém neste país, onde tanto me falta de cultura extrema na nossa
orgulho de viver, apesar de algumas sociedade.
controvérsias, o prometer já é tão O fosso monetário que separa os
banal como um simples “bom dia”. ricos dos pobres é cada vez maior.
Mas que queremos nós portugueses Escrevo maioritariamente para pes-
Aproximam-se as eleições. quando nos “queixamos”? soas que como eu ainda não elegem,
Aproximam-se conflitos. A culpa só tem um nome – o elei- mas todos têm e devem saber que
Aproximam-se as, já históricas e tor. está na hora de mudar.
formalizadas, ideias de que este P.S. e P.S.D. têm-se regalado com Para isso é preciso que todos aque-
actual governo nada fez pelo país. o poder nestes últimos longos anos. les que têm poder de voto votem.
Queixas e mais queixas, é nisto que Primeiro um depois outro, é à vez. Votar em branco é fazer da demo-
Portugal vive. Existem cinco partidos no nosso cracia um hobby.
“Queixamo-nos” que o P.S. é país, mas parece só haver lugar para É altura certa para novas ideias de
governado por um secretário-geral dois na governação. governação.
que tem mais de direita que alguns Não se podem esperar melhorias
deputados da própria. se P.S. e P.S.D. continuarem no
“Queixamo-nos” dos modelos governo. São sempre os mesmos Emanuel Carvalho Gonçalves,nº7,
adoptados pelo governo. ideais e ideias. 12ºA
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EM DEBATE
EM DEBATE
POR CÁ
Mundo de Papel
A variedade era enorme, possivel- automóveis de detalhe aperfeiçoado,
mente maior que a minha vontade de no mínimo 20 peças. Para modelistas
construir. experientes, recomendo o website
À medida que encontrava e cons- o fi c ia l d a C an o n ( h t t p : //
truía mais modelos, a minha capaci- www.canon.com/c-park/en). Têm
dade também aumentava, e ainda dos melhores modelos de veículos e
hoje continua a aumentar, tendo já monumentos extremamente detalha-
construído belíssimas, mas difíceis dos, de onde já construí o castelo de
miniaturas de castelos e meios de Neuschwanstein(Fussen, Alemanha)
transporte, sendo o meu último e a Torre de Belém (Lisboa, Portu-
modelo um monumento português, gal), existindo também magníficos
a Torre de Belém. Com o apoio da castelos japoneses e belos monumen-
professora Cristina Rosa tive a opor- tos mundialmente conhecidos, como
tunidade de expor os meus traba- a ópera de Sidney (Austrália), a Pirâ-
Comecei a praticar o modelismo lhos. Apesar da maior parte da minha mide de Khufu (Egipto), entre
de papel nas férias do Natal de colecção ter sido levada para a Suíça, outros.
2008/2009. Desde então, passou a expus os que produzi no sentido de Entre outros websites gratuitos
ser um passatempo enquanto estive divulgar esta prática a toda a comuni- para modelistats experientes está
de férias na Suíça. Começou, claro, dade escolar. também a "Currell Design" (http://
por modelos razoavelmente fáceis, Para aqueles que também querem www.currell.net), onde se podem
sendo os primeiros modelos um iniciar esta prática, sugiro que cons- encontrar modelos de dirigíveis, o
navio de cruzeiro e um "ferryboat". truam modelos em que o tempo que paquete "R. M. S. Titanic" e o famo-
Quando vim dessas férias, além de levam a construir sejam compatíveis so avião supersónico "Concorde".
lembranças de um destino de férias, com o vosso tempo livre. Um a rev is t a p o lac a ( JS C
também trazia na bagagem um novo Além disso, sugiro também que "Mikroflota") oferecia também
passatempo, que viria a ser partilha- construam apenas aqueles modelos modelos de nível difícil, que actual-
do entre amigos, nos próximos dias que compatibilizem com os vossos mente só se podem encontrar nos
de escola. Desde então, deixei de requisitos/níveis de experiência. websites de partilha de ficheiros
usar o material que sempre usei para Para principiantes, comecem pelos (rapidshare.com ou easyshare.com)
o modelismo: a madeira balsa. Ao automóveis do website "http:// ou por websites/fóruns de modelis-
mesmo tempo, descobri que para www.art66.co.jp/", ou os comboios mo de papel na internet que redirec-
além dos modelos que mais gostava de alta velocidade, procurando no cionam para estes websites de parti-
de construir, os barcos, haveria Google (palavras-chave: "Build your lha.
outros objectos cativantes à escala own TGV model").Para experientes
reduzida, tais como outros meios de médios, existem veículos com boa Fábio Coelho, nº 5, 10ºG
transporte, edifícios e personagens. qualidade de acabamento, como
A Escola e a Comunidade
mente um protocolo de cedência de soa do sexo masculino, figura ausen-
espaço com o Refugio Ana Luísa te na casa. Foi, com efeito, contacta-
Godinho, no sentido dos seus uten- do o professor Miguel, o qual se dis-
tes poderem praticar desporto num ponibilizou imediatamente para ani-
espaço próprio e com materiais ade- mar as sessões. E foi assim que no
quados. A importância destas activi- dia 20 de Maio, um Transmontano
dades, segundo a Educadora de aqueceu, pela primeira vez, os cora-
Infância Dra. Margarida Tavares, çõezinhos dos Beirões.
responsável nesta Instituição, pren-
de-se também com o facto das crian- Professora Mª Dolores Carreira
A nossa Escola assinou recente- ças poderem contactar com uma pes-
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Experiência na UBI
var e aproximar as pessoas deste estabeleceu todo um plano experi-
abrangente tema. Após algumas difi- mental, sendo este dividido em parte
culdades, encontrámos uma activida- teórica e parte prática.
de que proporcionasse essa aproxi- Também queremos agradecer à
mação. Câmara Municipal da Guarda por ter
Como tal, no dia 11 de Maio de colocado um autocarro gratuito à
2009, a turma do 12º C deslocou-se nossa disposição para a respectiva
à Faculdade de Ciências da Saúde da deslocação à Covilhã.
UBI, sendo acompanhada pelas pro- Todos os elementos participantes
12º Ano! Último ano do secundário! A fessoras Maria da Graça Rodrigues e nesta actividade tiveram a oportuni-
maioria dos alunos envolve-se num pro- Cristina Jorge. O objectivo era a dade de experienciar a vida de um
jecto a desenvolver ao longo de todo o realização de uma experiência utili- cientista o que se revelou algo bas-
ano lectivo. Aqui está a Área de Projecto zando a técnica do PCR tante educativo e, ao mesmo tempo,
a tentar preparar os alunos para as (Polymerization Chain Reaction). divertido.
adversidades do futuro. Este foi concretizado sob a orienta-
ção da professora de Farmacogenéti- Francisco Pires ,nº 9
Inseridos neste contexto e na área ca, Luíza Granadeiro, a quem muito Luís Monteiro, nº 18
Científica e Tecnológica, abraçámos agradecemos pela disponibilidade Mário Santos, nº 19
o vasto mundo da “Genética”! demonstrada desde que por nós foi Vasco Monteiro, nº 25
Assim sendo, delineámos algumas abordada. Emanuel Gonçalves, nº 26
12º C
actividades com o objectivo de cati- A professora Luiza Granadeiro
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Simulacro
No dia 18 de Maio de 2009, no demonstração consistiu no capota- Protecção Civil, Câmara Municipal
âmbito da disciplina de Área Projec- mento lateral do automóvel e poste- da Guarda, Polícia de Segurança
to, foi realizado um simulacro de rior desencarceramento da vítima e Pública, representantes da Escola
acidente rodoviário entre dois veícu- transporte para a ambulância. Quan- Secundária da Sé, aos professores e
los, um automóvel e um motociclo. to à vítima do motociclo foi alunos que se disponibilizaram a
Este simulacro está inserido no tra- demonstrada a forma de retirar o assistir.
balho desenvolvido no presente ano capacete, imobilização e transporte
lectivo 2008/2009 pelo nosso gru- para a ambulância. De realçar que a Carlos Rabelo, nº4
po, pertencente ao 12ºC, cujo tema via foi cortada e o trânsito desviado Diogo Teixeira, nº8
é “Primeiros Socorros”. Com esta pelos agentes da PSP. Ivo Monteiro, nº11
Luís Alves, nº 15
actividade prática pretendeu-se aler- O simulacro foi de encontro às
Nuno Farias, nº 21
tar as pessoas para os procedimentos nossas expectativas. Agradecemos às 12ºC
a seguir numa situação como esta. A entidades envolvidas, Bombeiros,
O Espelho da crise…
sociais. deve-se em grande parte à Olhando agora para a
Dada a dependência “ambição”de certas insti- grande Nação Portuguesa,
económica global e a tuições. Toda esta ambi- algumas das medidas que
importância do mercado ção, irracionalidade e falta podiam ajudar Portugal
Norte-Americano, a crise de atenção dos consumi- passam pela manutenção
neste país provoca efeitos dores, face à crise iminen- das taxas de juro por bai-
europeus, o que revela o te, levou ao endividamen- xos valores, o apoio às
quão errados estavam cer- to de alguns consumido- empresas e famílias e o
tos chefes de estado e ins- res, que, na impossibilida- reforço do investimento
tituições económicas de de assumirem as suas público, pois em situação
A convite da professora internacionais quando responsabilidades, condu- de crise as despesas públi-
e no âmbito da Área de diziam “esta crise não che- ziram outras famílias e cas devem ter um carácter
Projecto, disciplina na gará á Europa”. Esta frase empresas (outros consu- contra cíclico, ou seja,
qual estou a desenvolver tinha como objectivo midores) à falta de crédito devem aumentar face à
em conjunto com o meu posicionar a economia (endividamento) por esta- recessão económica;
grupo o tema “crise eco- pela via das expectativas, rem em divida para com assim, o estado dá o
nómica”, irei identificar, pois o consumo depende estes, gerando-se assim exemplo de que o consu-
na minha opinião, possí- das expectativas de rendi- um ciclo vicioso em torno mo jamais pode ser trava-
veis causas e soluções, mento futuro, isto é, do endividamento. Isto do, deve sim ser racional
para esta crise internacio- transmitindo uma ideia de fez com que o consumo e moderado!
nal que o mundo atravessa “Está tudo bem”, o consu- estagnasse abruptamente,
actualmente e que tem mo privado não iria dimi- dada a grande falta de ren-
vindo a provocar enormes nuir, pelo menos entre- dimentos por parte dos João Pinto, nº9,12ºH
custos económicos e tanto. Assim, a crise consumidores.
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Visitas de Estudo
Viagem a Coimbra
No dia 23 de Abril as turmas cristais encontradas em Portugal. mecânicos. A espera pode não ter
guardenses do 7ºB e 7ºD dirigiram- Posteriormente, fomos ao sido grande, mas o calor era muito!
se pelas sete da manhã a Coimbra Museu Nacional Machado de Quando chegámos a Conímbriga,
(era tão cedo que quando eu acordei Castro onde visitamos o criptopór- o senhor Carlos, o nosso simpático
o sol não passava de um disco no tico e aprendemos que foi um lugar guia, explicou-nos como tinha sur-
horizonte). de residência dos bispos na altura gido a cidade e de seguida fomos
Na viagem de autocarro iam em que Conímbriga era uma cidade visitá-la. A minha parte preferida foi
todos divertidos! Uns iam a jogar, viva. a casa dos repuxos pois aí assistimos
outros a ouvir música, outros a Depois desta visita fomos comer a uma demonstração. Depois desta
falar… ao Centro Comercial sozinhos!!!! visita fomos ao museu observar os
Por volta das 10 da manhã chegá- Após termos almoçado fomos dar artefactos encontrados naquela anti-
mos a Coimbra. Aí dividimo-nos uma volta pelas lojas. ga metrópole.
em dois grupos o 7ª B e alguns alu- Às 13h 30m, quando regressámos Ao final da tarde, voltámos para as
nos do 7º C e D. O meu grupo ao autocarro, todas (quase todas…) nossas casas. Na viagem ainda houve
começou por ir ao Museu de as raparigas tinham sacos de com- tempo para mais brincadeira e mui-
Mineralogia e Geologia onde pras. ta animação.
pudemos observar a evolução da Na viagem para Conímbriga o auto-
Terra, os tipos de rocha de todo o carro deixou de trabalhar várias Gonçalo Nobre,nº14,7ºB
mundo e uma sala com rochas e vezes e tivemos que esperar pelos
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Visitas de Estudo
Visitas de Estudo
Visitas de Estudo
Visitas de Estudo
Visitas de Estudo
Visitas de Estudo
REFLEXÃO
Porque esquecemos?
que continuamos a armazenar os
novos conhecimentos que aprende-
mos e as experiências que vivemos;
o esquecimento selecciona e afasta
informação que nos é inútil e desne-
cessária, afasta os conflitos e por
vezes também as nossas experiên-
cias traumatizantes para evitar
angústia (funcionando como um
mecanismo de defesa) e assim man-
ter o nosso equilíbrio psicológico
(segundo S. Freud).
Em suma, se registássemos e recor-
dássemos todos os estímulos à nossa
volta, todas as nossas experiências
passadas, tudo o que nos acontece a
cada momento, seríamos incapazes
de responder adequadamente ao
que é efectivamente importante e é
De certeza que te lembras de que foram previamente armazena- aí que entra o esquecimento. Esque-
situações em que querias recordar- dos na memória, pode-te parecer cemos para Memorizarmos.
te de algo e por mais que te tenhas mau - é natural as pessoas associa-
esforçado, não conseguiste. rem o esquecimento a uma falha do
Tal como aprendi em Psicologia, “funcionamento” da memória. Mas Alexandra Ribas Ferreirinha,nº1
o esquecimento, esta incapacidade antes pelo contrário! O esqueci- 12ºE
de recordar, de recuperar dados mento é fundamental, é graças a ele
CRESCER A ESCREVER
CRESCER A ESCREVER
CRESCER A ESCREVER
CRESCER A ESCREVER
25 de Abril
mento das Forças Armadas – foi ceptado antes dos militares chega-
conduzido por um conjunto de mili- rem à capital, Lisboa, sendo assim,
tares e como a maioria deles tinha os oficiais que a comandavam foram
patente de capitão, esse movimento presos. Mas como há males que vêm
ficou também conhecido como por bem, este fracasso mostrou aos
“Movimento dos Capitães”. militares do MFA os pontos fracos
Tal movimento deu-se devido ao da organização, podendo assim aper-
descontentamento da população: a feiçoarem – se, e também sossegou
Guerra Colonial continuava sem fim os responsáveis governamentais,
à vista; as liberdades continuavam principalmente Marcelo Caetano,
reprimidas; as condições de vida que julgou ter resolvido de vez a
“Revolução dos cravos” foi o nome agravavam-se; Portugal estava cada contestação dos militares. Finalmen-
atribuído ao golpe de estado militar vez mais isolado. te a 25 de Abril o regime opressivo
que derrubou, num só dia, o regime Por isso, a 16 de Março de 1974 de Salazar/Caetano caía e o País res-
político que vigorava em Portugal – ocorreu uma tentativa para derrubar pirava liberdade.
Estado Novo - desde 1926. Também o regime – uma coluna militar saiu
conhecido pelos Portugueses como de Caldas da Rainha em direcção a Bruno Neves ,nº 5, 8ºB
“25 de Abril”, por ter sido no dia 25 Lisboa -, mas devido a falhas na
de Abril de 1974. O MFA – Movi- organização o movimento foi inter-
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CRESCER A ESCREVER
Mudança amargosa
crescer o cabelo e está com uma Não, ele não se esqueceu. Mas
Vou falar de um amigo, de uma nova imagem que atrai olhares e cati- enquanto ele anda preocupado em
pessoa que conheço já há anos, uma va um “conhecer melhor”. tornar a sua lista de conhecidos incal-
espécie de melhor amigo que sempre Não, ele não deixou de ser meu culável, isto é, em arranjar cada vez
se preocupou comigo quando a amigo. Mas a “listinha de contactos” mais novos amigos, e enquanto estes
minha expressão era triste, um ami- do rapaz aumentou. Surgiu-lhe uma lhe mandam sms’s a dizer que é um
go que sempre me procurou aquan- vontade, talvez incontrolável do nos- “bacano” e que o adoram, ele está a
do das suas inquietações. so ponto de vista, de conhecer gente deixar fugir um número grandinho
E falo dele num tempo que remete nova. Ele passou a ser o centro de de pessoas que gostavam dele bem
para o passado, para algo que aconte- muitas atenções de um número de demais mas que se fartaram por ten-
cia e já não acontece mais! Mas…por pessoas considerável. A início fiquei tarem, a todo o custo, alimentar
que será? contente e pensei “Finalmente come- aquela amizade mas que chegaram à
Pois, eu mesma sei tal resposta! çou a pensar em pôr a sua introver- conclusão que para uma boa amizade
Porque ele era um jovem cujo são de parte” mas passaram-se meses é preciso que os dois lados tentem e
aspecto físico não era o mais belo aos e eu notei que ele, enquanto meu tal não estava a acontecer.
olhos da maioria, porque ele não era grande amigo, se estava a afastar cada Nós sempre lhe demos o que um
fashion nem nada que se parecesse vez mais de mim. Ele deixou de ver bom amigo merece, mas ele deixou
com tal e porque, assim, não chama- quando é que eu estava triste. Ele de nos compensar por tal. Nós dei-
va a atenção de muita gente e nin- deixou de me contar o que mais o xámos de ser cativados e talvez já
guém se interessava por conhecê-lo preocupava. Ele desligou-se quase tenhamos desistido daquela amizade.
“um pouco melhor” (acho que perce- completamente de mim. O mais Afinal a amizade também existe com
bem bem o que eu quero dizer) e estranho (ou então não) foi o facto uma certa reciprocidade na base da
porque ele agora é uma pessoa com- de ele ter feito o mesmo com o resto sua perfeição, dá-se e recebe-se ao
pletamente diferente (e refiro-me dos nossos amigos. mesmo tempo, nos bons e nos maus
especialmente ao aspecto físico). “Bem, mas então o moço esque- momentos!
Pois é, ele agora adoptou uma ceu-se de mim e dos outros nossos
maneira de vestir diferente, deixou amigos?” pensei. Adriana Vaz, nº1,10ºC
ARTE
POESIA
PROCURA
Só quem sente
Compreende
A poesia que faço.
Linguagem simples,
Nervos de aço,
Palavras que caminham
Adiante do tempo.
Não venero PERMANEÇO
Desespero.
Procuro,
Desencanto-me.
Felizes os que vivem Passei ao lado da vida
Sem pensar! E não dei conta de mim!
Agradam a si próprios. Acordei tarde, no fim do tempo.
Façamos sombra Os braços caíram, os olhos vidraram.
Aos que nunca cuidaram Triste e só, fiquei eu por dentro.
De procurar o Sol! Sem paz, sem ódio, sem alento.
Vazia de fé em mim, nos outros…
No caos que me domina e não governo.
PERMANEÇO!
O VAZIO
Isabel Duarte
( Avó dos alunos José Tavares e Alexandra Tavares)
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POESIA
Madeira
Fui à Madeira de avião
Mas não vi lá o Alberto João!
Por túneis passei
Até que o Funchal avistei!
POESIA
Tempo
Um segundo…
Dá-me um segundo,
Desembrulha o invólucro do teu pestanejar
E dá um momento ao Mundo.
A cidade é um leito de interesses, interessados,
interesseiros
Cavaleiros alados, armados do frenesim urbano
Tornam alianças em armas
Lagunas em lacustres de sangue humano.
Trocámos os jardins da nossa inocência
Por sintéticos de arrogância!
Perdemos os cravos, erguemos as balas
E procuramos a noite com igual ânsia.
Um comboio passa,
Um automóvel buzina,
Um avião descola,
Uma mulher na rua que lê a sina,
Uma criança que corre com a sua sacola.
De que fugimos?
Porque corremos?
A vida é uma peça,
A vida não é uma pressa.
E nós?
Nós? Somos actores e não delatores!
Vem.
Notas de Viagem
Vem comigo um pouco,
Vamos fugir deste sufoco
E procurar a íris do nosso dia N Em seu tempo, há anos, andei por mil estradas.
Em cada puro sorriso que transborda magia. O Europa além. Mochila, bloco-notas,
Vamos… Vamos descobrir de novo, T pés andarilhos. Boleias. Onde me deixavam,
Erguer a alma do nosso povo, A ficava. Quando podia partir, abalava.
Levitar a paixão, derrubar o medo, S Quando precisava trabalhava. Havendo trabalho.
Berrar a pulmões e saber dizer em segredo: Onde podia. No que podia. Inglaterra. Itália.
Que amor é esse que nos arremessa, D França. Holanda. Espanha. Por todo o lado.
Que sombra nos acompanha, E Fui colhendo notas. Marrocos. Remendos.
Que saudade é essa? Norte de África. Eis que veio um dia aziago:
E vamos pintar o sol, V um caderno cheio, perdido num saco,
Parar as ondas, I ficado, ido, num camião apressado; boleia
Construir navios, A mal agradecida. Sobrou alguma coisa na
Lançar pombas, G memória, restos de papel no bolso. Alguma
Sentir o compassar do nosso coração, E coisa mais colhida no regresso.
tão lento. M Em rodagem internacional.
Não vivamos de menos.
Pois tal como não volta o vento,
Assim se dissipa o tempo!
Luís Botas, nº 17, 11º E
05 de Maio de 2009
Inês Dias Cunha, nº 10, 10ºF
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POESIA
Alma de Mulher
Nada mais contraditório do que ser mulher…
Mulher que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia e transmite cada uma delas, num único olhar.
Que cobra de si a perfeição e vive arrumando desculpas para os erros daqueles que ama.
Que hospeda no ventre outras almas, dá à luz e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gerou.
Que dá as asas, ensina a voar mas não quer ver partir os pássaros, mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que como uma feiticeira transforma em luz e sorriso as dores que sente na alma, só para ninguém notar.
E ainda tem que ser forte, para dar os ombros a quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia souber, entender a Alma de Mulher!!!
(Autor desconhecido)
POESIA
Poesia,
Sai das cordas vocais
Como um barco que sai do cais.
Palavra serena,
Leve com uma pena
Que me faz sonhar
Até o mundo acabar!
A poesia A Poesia é…
É mais do que simples palavras, Bebés a chorar,
É como uma melodia Pássaros a cantarolar,
Recitada em pequenas quadras! Pessoas a amar.
POESIA
Poema A Poesia
A poesia é imaginação
Que fala mais alto que nós
Vem de dentro do coração
E vai para além de qualquer foz.
Poesia são palavras,
Palavras que nos transmitem sentimentos,
A poesia faz-nos cair na fantasia,
Sentimentos de dor,
No mundo que nos rodeia
Sentimentos de amor.
E faz-nos cair em nós!
É óptima companhia!
São palavras escondidas
Em livros de ouro,
É leve como o vento
Escritas por um poeta,
E pesada como o chumbo,
Lidas em tempos por todos.
É a nossa melhor amiga
E nossa pior inimiga
Maria Beatriz, nº19, 7º B
A poesia faz-nos pensar
Faz-nos sentir coisas irreais,
É como estar a sonhar
Em coisas sem finais…
BRINCANDO COM …
A MATEMÁTICA
Cantinho da Matemática
Quantos rectângulos existem nesta figura? Tente retirar dois fósforos para ficarem só dois
quadrados.
A piscina
Sudoku
Fácil Difícil
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BRINCANDO COM …
A FÍSICO-QUÍMICA
Ciência Divertida
Encher um balão O ferro dos cereais
Material Material
1 balão 1 picadora
1 garrafa de plástico de 33 cl 1 íman
Vinagre 1 chávena.
Bicarbonato de Sódio (ou fermento) Cereais.
Procedimento Procedimento
Coloca um pouco de bicarbonato de sódio na garrafa. Coloca um pouco dos teus cereais na picadora.
Coloca vinagre no balão. Liga a picadora e espera até que os cereais fiquem des-
Enfia o gargalo do balão no gargalo da garrafa. feitos em pequenos pedaços.
Levanta o balão de modo que o vinagre caia para Coloca os cereais na chávena.
Dentro da garrafa. Toca, com uma das extremidades do íman, nos cereais.
Retira o íman e observa.
Resultado Resultado
O vinagre começa a fazer bolhas e o balão a encher A extremidade do íman está rodeada de ferro.
lentamente.
PORQUÊ? PORQUÊ?
Porque as bolhas que aparecem, evidenciam a forma- Porque os teus cereais contêm pequenas quantidades de
ção de um gás (dióxido de carbono), o qual é usado ferro, como podes verificar na sua composição.
para encher o balão.
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School Confessions
Parents don’t normally have time to
spend with their children and they
take work home. However, school
opens more “doors” to understand
our lives and everyone should have
a wonderful life without the heavy
burden of work.
When I was….
School Confessions
A decision...
School Confessions
letter I used the affection feather,
wet by the red paint of a heart that
missed you. The news aligned as
pearls on a precious thread started
jumping out of their places, running
over the rhythm of my memories.
I remember being a child guided by
your patience. Your safe strong
hands helped me walking my path.
And all the memories, just like a
mental kaleidoscope, were wet by
the tears that dropped from my
eyes. A flying thought took shape and
I miss being that little brown haired
girl with chubby legs and red cheeks
Dreaming… pens! It actually gives me even more that cuddled on your lap.
strength to keep on working in order Although it doesn't seem so, I am
to accomplish my dream. A dream always worried about you and for
Dreaming. Dreaming has always upon a stage, by his side, in front of many times a day I want to know if
been a huge part of my life. And by thousands of people, who listen to you are ok. Who said worrying
"dreams" I don't mean the brain's activ- our music, feel our melodies, under- about the ones we love is a privilege
ity during the night. I'm talking about stand our lyrics, lyrics which they only mothers can feel? Do you know
life goals, objectives you want to identify themselves with. On the con- what? I worry about you too.
achieve. I like to believe that every- trary you might be thinking I don't Mum, you are a wonderful woman, a
one has dreams, even people who care about fame. I don't want to be very special mother. I am so lucky for
prefer to keep them to themselves. I spoken about among hysterical teenag- always getting the best, always the
guess they're just too afraid of being ers, or to appear on the cover of every best advice and the best life guide-
hurt somehow, or maybe they just magazine. I just want to send a mes- lines. On this special day, I want
need to feel supported by someone. sage through one of the most magical you to understand my gratitude, my
Anyway, since I remember my dream ways a person can do it. And I don't recognition for your effort and dedi-
has always been the same: to help want that message to end up with cation through all these years. I don't
people through my music. Many loneliness and unhappiness in the want you to think I only remember
people don't believe it's possible, but world. It's an ambitious dream, I you on Mother's Day. I remember
one day I'll prove them wrong. It's know... But I believe it, and I'll keep you everyday of my life and I re-
quite difficult to believe those people fighting for it whether I look crazy or member you with love and affec-
have never been involved into a beauti- not. Music can be the world's salva- tion. However, I cannot ignore this
ful melody, so deeply that they could tion. Unfortunately, nobody seems special date heavily advertised by all
almost fly away. It's hard to believe to listen. I'll never lose faith. And, media. Although in my heart all the
they have never felt the power of mu- who knows? Maybe someday I can find days are yours, I humbly surrender
sic. Music is a witness of many im- the right notes. to the appeals of advertising and
portant moments. A song is not write this simple message to wish
only a song. Music can make us cry, Carolina Cabaços, nº6 ,10ºD
you a "HAPPY MOTHER'S
smile, feel good or bad things, so it's DAY".
almost impossible for us to remain
indifferent to it. It's so common to Thank you, mother!
see couples taking that special song as
their own, calling it "their song"... Bárbara Saraiva ,nº4 ,10ºD
And it's so wonderful when that hap- Mum, when I started writing this
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LA PAGE DU FRANÇAIS...
Fête du Travail
Le 1er Mai est le jour de la ‘Fête du travail’. C’est pendant la sec-
onde guerre mondiale, en 1941, sous le gouvernement de Vichy, que Le muguet
cette date fut officialisée. En 1947, à la Libération, le 1er Mai devi- un poème de Thomas
ent un jour férié et payé. Depuis, la plupart des pays d’Europe ne
travaillent pas ce jour-là et tout le monde profite ainsi d’un week- C'est le premier mai
end de trois jours à l’arrivée du beau temps ! Cherchons, cherchons...
Les brins de muguet.
Para contactar:
auroraricardio@gmail.com
fsanchespires@portugalmail.pt
“Enquanto Mãe/Encarregada de Educação, não posso nem quero joaqmorais@gmail.com
deixar de exercer o meu poder -dever de dirigir a educação dos vitorajorge@gmail.com
meus filhos e educandos, no interesse destes, e de procurar, a cada
dia, promover activamente o desenvolvimento físico, intelectual e ÓRGÃOS SOCIAIS 2008/2009
moral dos mesmos.”
ASSEMBLEIA GERAL
M. Aurora B. Ricárdio Pacheco (2009)
Presidente - Vitor Manuel David Salomé
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDU- Secretário - César Rafael Gonçalves
CAÇÃO DA ESCOLA SECUNDÁRIA DA SÉ – GUARDA Secretário - Joaquim Monteiro Brigas
ÚLTIMA
FICHA TÉCNICA:
Publicação Mensal
Direcção: Conselho Executivo da Escola Secundária C/3º CEB da Sé - Guarda
Coordenação: Carla Tavares
Redacção: Fátima Amaral e Lina Couto
Revisão: Cristina Reinas
Logótipo: Maurício Vieira
Colaboradores:
Professores - Adélia Simão, Ana Pinho, Bernardete Barata, Mª Dolores Carreira, Emília Barbeira, Judite Quaresma, Rui Coelho
Alunos - Ana Isabel Varelas
Familiares: Maria Isabel Carvalho Duarte
Participantes:
Professores - Cristina Castro , Irene Antunes, José Fonte, Filomena Crespo, Salvador Cabral
Alunos - Alexandra Tavares, Emanuel Gonçalves, Fábio Coelho, Gonçalo Nobre, Jessica Rodrigues, Ângela Sofia, Catarina Freitas, Marta Morgado, Ângela
Pina, Alexandra Ferreirinha, Raquel Patrício, Hugo Andrade, Ariana Fonseca, Armida Meursing, Dieirdre Meursing, Dorin Miscenco, Bruno Neves, Adriana
Vaz, Daniela Brigas, Carolina Cabaços, Fábio Gomes, Jaime Coelho, Inês Cunha, Luís Botas, Bernardo Delgado, Frederico Quinaz, Ana Prata, Adriana Cardo-
so, Joana Rei, Anna Kotyashko, Pedro Afonso, André Pina, Carolina Santos, Bárbara Saraiva, alunos com NEE, alunos do 12ºB,C, D, e H
Associação de Pais e Encarregados de Educação
Tiragem: 300 exemplares
Impressão: Escola Secundária C/3º CEB da Sé - Guarda