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A Ascensão da Europa

Herança
cultural
comum

A Europa reconheceu Prosperidad


e Económica

Necessidade
de se unir
A Ascensão da Europa
1946 Churchill lança o apelo ao renascimento europeu

e p a ra d esf ru tar d essa herança


se entender-s rosperidade, à
“Se a Europa pudes li ci da d e , à su a p
u m, n ão have ri a limites à sua fe
com
sua glória…”
“Em contrapartida, foi também da Europa que partiu uma série de
terríveis confrontações nacionalistas…. Mas existe um meio de o
solucionar.”
a de t al fo rma que
de p o i s a c arinhá-l
m í l ia e u ropeia… e b erdade.”
faze r a f a ç a e na li
em re seguran
“… consiste nvolver n a p az , n a
o ssa de se
ela p “Espécie de Estados Unidos da Europa”

“Por consequência, digo-vos: “Que a Europa renasça!”


W. Churchill, discurso proferido em Zurique, 19 de Setembro de 1946
A Ascensão da Europa
Renascimento Europeu

 Incrementaram-se as iniciativas diplomáticas entre os futuros


estados-membros
Promoveram-se:

Encontros Debates Congressos

 Criaram-se várias organizações europeístas

• Movimento da Europa Unida


• Liga Europeia de Cooperação Económica
• Movimento Socialista para os Estados Unidos da Europa
• União Europeia de Federalistas
A Ascensão da Europa
Desde o início fizeram-se sentir em todo o processo as dificuldades em concertar
interesses e em definir o futuro modelo político dessa Europa unida

Mais ousados Menos ousados

Confederação de estados
Europa supranacional independentes
A Ascensão da Europa
Da CECA à CEE

1950 Declaração Schuman

 Previa a cooperação entre a França e a Alemanha no domínio da produção


de carvão e aço

Pondo fim á rivalidade entre os 2 países

1951 CECA – COMUNIDADE


EUROPEIA DO CARVÃO E DO
AÇO
A Ascensão da Europa
Da CECA à CEE
CECA
 Estabelecia uma zona conjunta minero-siderúrgica sob a orientação de
uma Alta Autoridade supranacional
 Aderentes: Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo
 Carácter estritamente económica e limitada aos sectores referidos

1957 CEE – COMUNIDADE ECONÓMICA EUROPEIA


criada pelo Tratado de Roma
A Ascensão da Europa
Da CECA à CEE
Tratado de Roma (doc.59)

 Firmado pelos mesmo seis países que integravam a CECA


 É considerado o ponto de partida para a actual União Europeia
 Os países signatários:

 Comprometiam-se a implementar progressivamente:


• livre circulação de mercadoria
• livre circulação de capitais e de trabalhadores
• livre prestação de serviços

 Estabelecimento de uma política comum nas áreas:


• Agricultura
• Transportes
• Produção de energia EURATOM
A Ascensão da Europa
Da CECA à CEE
EURATOM
 Comissão Europeia de Energia Atómica
 Funcionamento independente da CEE

União Aduaneira (livre circulação de mercadorias)

 Prevista no Tratado de Roma


 Veio concretizar-se em 1968

Forte aumento nas trocas intracomunitárias


A Ascensão da Europa
Da CECA à CEE

A CEE era já a primeira potência comercial do


1970 Mundo, crescendo 5% ao ano!

Foi este sucesso económico da Europa dos seis que


conduziu ao seu alargamento

Aderiram à CEE:
1973  Reino Unido
 Irlanda
 Dinamarca
A Ascensão da Europa
Da CECA à CEE
Europa tem caminhado em direcção à plena união política – económica (doc. 60)

 Única via de a fazer ombrear com as superpotências


Desempenhar um papel de relevo na geoestratégia mundial
1.3.4. A segunda vaga de
descolonizações.
*A descolonização africana
*A descolonização africana
A descolonização africana  inicia-se nas regiões arabizadas do Norte, que, a
partir de 1945, contestam vivamente o domínio europeu.

A Líbia, obtém a independência logo em 1951

Cinco anos mais tarde

A França  vê-se forçada a retirar


Marrocos e da Tunísia.

Só a Argélia, onde habita 1 milhão de colonos franceses

Mergulha numa longa guerra e tem de Recusam deixar o território


esperar até 1962 para ver reconhecido o
seu direito à independência
Partindo do
Norte
As reivindicações independentistas estendem-se
rapidamente à África Negra

Onde se organizam movimentos nacionalistas


que encabeçam a luta contra o Estado
colonizador.

Estes movimentos têm dificuldade em


promover:

•A coesão;
•Participações das populações

Divididas por uma multiplicidade de etnias que


os interesses do colonialismo não respeitaram.
Com o fim:
• de criarem um sentimento de identidade Os líderes nacionalistas*
nacional; promovem a revalorização
•Fazerem reviver o orgulho perdido. das raízes ancestrais do seu
povo, a sua cultura comum.

Difundindo a ideia de
que ela é tão válida como
a civilização dos
europeus colonizadores.

* Muitos destes líderes foram educados nas metrópoles, onde aprenderam


valores de liberdade e de justiça social ( que pretendem transpor para os seus
países).

A luta pela independência assume a dupla vertente de uma luta política e


de uma luta contra a pobreza e o atraso económico.
O processo independentista contou com o apoio da ONU

Colocou-se inequivocamente
ao lado dos povos
dominados.

Em 1960, a Assembleia-Geral aprovou a Resolução


1514

Consagra o direito à autodeterminação


dos territórios sob a administração
estrangeira e condena qualquer acção
armada das metrópole, no sentido de a
impedir.
Doc. 62

Esse ano, ficou para a história como “o ano da descolonização”, e o Mundo viu
nascer 18 novos países.
* Um Terceiro Mundo

Nas três décadas que se seguiram ao conflito Mundial constituíram-se


cerca de 70 novos países na Ásia e em África.

Separados pela:
•Geografia, No entanto a maioria das novas nações partilha o mesmo
•Raça passado colonial e o mesmo atraso económico
•Cultura
•Religião

Elas Constituem o
Terceiro Mundo
Popularizada nos anos 50, a expressão “Terceiro Mundo” tem uma clara analogia
com a de Terceiro Estado

Nas véspera da Revolução Francesa este, constituía uma maioria desfavorecida


relativamente às ordens privilegiadas, o Terceiro Mundo

Incluiu as regiões mais


Nascido da descolonização, este permaneceu, pobres e mais populosas
mau grado a sua autonomia política sob a do globo.
dependência económica dos países
ricos.
Muitos deles, antigas metrópoles
continuaram a explorar:
• Matérias- primas Do Mundo subdesenvolvido, fornecendo-
• Minerais lhe, como no passado produtos
• Agrícolas manufacturados.
Tal situação tem contribuído para o atraso destas regiões:

• Por um lado, os lucros das companhias não são reinvestidos no local

• Por outro, enquanto os preços dos produtos industriais têm vindo a subir, o valor
das matérias- primas tem decaído.

 Combinados, estes dois factores resultaram na exploração dos recursos dos


países economicamente mais débeis, em beneficio das potências industrializadas.

Considerada um verdadeiro
neocolonialismo Esta situação foi, denunciada pelas nações do
Terceiro Mundo , que reivindicaram, sem sucesso,
a criação de uma “nova ordem economicamente
internacional”
DOC.65
A política de não-alinhamento
 Apesar da sua preferência económica e social, a expressão “Terceiro Mundo” teve
também uma conotação política:

 Os novos países representaram a possibilidade


de uma terceira via, ou seja, uma alternância relativamente aos blocos:

- Capitalista e Comunista.

Devido aos seus interesses comuns, os países saídos da descolonização esforçaram-se


por diminuir os laços que uniam e marcavam a posição na política internacional.
 Em 1955, a Índia, a Indonésia, a Birmânia, Ceilão e o Paquistão (Países Asiáticos)

Convocaram uma conferência, para definir as linhas gerais de actuação dos países recém-
formados.

 A conferência-Bandung na Indonésia reuniu 29 delegações afro-asiáticas


 Representaram mais de metade da população Globo.

 Apesar das desigualdades ideológicas dos países intervenientes

Adoptaram um
conjunto de princípios demarcados nos dez pontos do comunicado final (doc66).

Definiram as posições políticas do Terceiro Mundo:

 A condenação do
colonialismo
Rejeição da política de blocos
Apelo á resolução pacífica das divergências internacionais.
 Embora esta não tenha sido tomada por medidas práticas, a conferência de Bandung , teve
um efeito notável no processo descolonizador.

 Assim, que foi o ponto de partida para a afirmação política dos povos do Terceiro Mundo.

 Diminuíram as relações diplomáticas e conjugaram os seus esforços para por o fim do


colonialismo.

Esta mensagem de Bandung foi adquirindo corpo através de sucessivos encontros


internacionais que terminaram no Movimento dos Não Alinhados. Criado
oficialmente na Conferência de Belgrado, em 1961(doc67).

Nehru- Índia
Nasser- Egipto
Tito- Jugoslávia

Foram os grandes impulsionadores no estabelecimento de


uma via política alternativa á bipolarização mundial.
 O não- alinhamento atraiu um número crescente de países da Ásia, da África e da América.

(25 países em 1961 e 133 em 1995).

Tornando-se assim, o símbolo do sonho de independência e de liberdade das nações frágeis.

Face ás pressões das superpotências e do mundo desenvolvido em geral.

Este movimento designado por neutralismo- não tinha por objectivo permanecer neutro face ás
grandes questões mundiais.

Mas sim , propunha-se defender, segundo palavras de Nehru e Tito”Uma politica activa, passiva
e construtiva” Estabelecimento da paz mundial.

A actuação política do movimento foi sobretudo uma forma de luta contra o colonialismo.
 Quanto ao sonho de independência face aos dois blocos , esse foi desaparecendo.

 A isenção previa uma força económica que os países recém-formados e subdesenvolvidos não
tinham.

Conclusão

No fim dos anos 60 e na década seguinte

Consecutivas conferências dos não-alinhados


(Índia, Egipto, Jugoslávia), revelaram uma clara aproximação a Moscovo, por influência dos
seus membros comunistas (Cuba e Vietname).

Deste modo, esta tendência não impediu que o cumprimento dos ideais se tenha acentuado no
movimento contra a intervenção Soviética no Afeganistão.

1979.

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