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A R T E M A N U E L I N A – E S Q U E M A

FORMAS
DATAÇÃO E DE TIPOLOGIAS – AUTORES
SIGNIFICADO ANÁLISE FORMAL E PLÁSTICA
CONTEXTO EXPRESSÃ TEMÁTICA E OBRAS
O

Finais do Representa o Ecletismo: mistura estilos e influências Mateus


reinado de D. tardo-gótico diferentes da Europa (plateresco Fernandes:
João II, todo o português. espanhol, gótico flamejante), da África trabalhou nas
reinado de D. do Norte e da Ásia (exotismos de Capelas
Simboliza o
Manuel I e origem islâmica e indiana) e ainda o Imperfeitas e
orgulho nacional
início do mudéjar português e espanhol. nos Jerónimos
resultante do
reinado de D. Segue a tendência europeia do Diogo de
poderio militar e
João III ou decorativismo excessivo (sobrecarga Boitaca: Igreja
económico
seja ornamental) a par de uma simplificação de Jesus em
alcançado com Religiosa: igrejas e
sensivelment estrutural e unificação espacial (igrejas- Setúbal e
as descobertas. mosteiros
e desde 1490 ARQUITECT salão), o refinamento das colunas e o Jerónimos.
até 1540. Representa o URA Civil: palácios. aumento da luminosidade. Francisco
imenso poder
Corresponde Militar: fortalezas A decoração centra-se nos locais mais Arruda: Torre
económico e
ao período da expressivos dos edifícios: portais, de Belém.
político do rei,
expansão janelas, capites e tectos. Diogo Arrruda:
através do
marítima Elementos arquitectónicos típicos: obras
mecenato e da
portuguesa e abóbadas polinervadas complexas; manuelinas no
ostentação de
da afirmação arcos polilobados, carenados, abatidos, Convento de
riqueza.
do poder em ferradura, redondos sobrepostos ou Cristo, Tomar
absoluto do É uma combinados, em substituição do arco João de
rei. manifestação do apontado. Castilho:
papel imperial Jerónimos
que o rei
ESCULTURA Decorativa: emblemática e Plástica gótica de influência flamenga, Diogo Pires o
atribuía a si
próprio de líder heráldica (esfera armilar, italiana e francesa, caracterizada pelo: Velho
da Cristandade cruz de Cristo, escudo régio, ⋅ Barroquismo naturalista, hiper-realista Diogo Pires o
e protector da coroa real e as iniciais do e exuberante Moço
Igreja (César nome do rei); vegetalista
⋅ Ecletismo (influências do gótico Nicolau de
moderno que (maçarocas, troncos hastes e
flamejante europeu, mas também das Chanterene
expande a Fé e raízes de árvores,
alcachofras, rosas, romãs…); formas estéticas do Renascimento
o Império).
marinhos (cordas, bóias, italiano).
algas, conchas, troncos de ⋅ Exotismo, simbolismo e fantasia.
corais, âncoras…); elementos
exóticos reais ou imaginados A escultura de vulto redondo e a
(rinoceronte, dragão, escultura tumular seguem as
quimeras, sereias, homens tendências europeias do gótico final e
selvagens…); passamanaria introduzem elementos plásticos do
(fivelas, cinturões, fitas…); Renascimento.
religiosa.
Estatuária de vulto
redondo.
Tumular

OURIVESAR Gil Vicente:


IA Joalharia e objectos de culto. Segue a plástica da escultura Custódia de
Belém
PINTURA Ver a ficha “PINTURA PORTUGUESA”.

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