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1 DIREITO DA INTEGRAÇÃO

CONCEITOS BÁSICOS

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

“É um ramo autônomo do Direito que disciplina as relações entre os Estados, as organizações


internacionais dotadas de personalidade jurídica e subsidiariamente os direitos do homem,
exercidos por intermédio do Estado, ou, em algumas ocasiões, diretamente oponíveis”
(Bruno Yepes Pereira)

2 IREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

“É um ramo autônomo do Direito que disciplina as relações entre os Estados, as organizações


internacionais dotadas de personalidade jurídica e subsidiariamente os direitos do homem,
exercidos por intermédio do Estado, ou, em algumas ocasiões, diretamente oponíveis”
(Bruno Yepes Pereira)

3 FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Documentos ou pronunciamentos ⇐ direitos e deveres das pessoas internacionais ⇐ modos


formais de constatação do DI

Formas de expressão do DIP

Estatuto da Corte de Haia (Art. 38)

• Tratados – estabelecem regras expressamente reconhecidas pelos litigantes;

• Costumes – prática geral aceita;

• Princípios Gerais do Direito – reconhecidos pelas nações civilizadas.

▫ Jurisprudência e doutrina - meios auxiliares

▫ Eqüidade (adaptação) - lacuna do direito positivo, com a aceitação das partes

4 SUJEITOS DO DIP

Estados;

Organizações internacionais intergovernamentais;

Indivíduos.
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Ordem Jurídica

Interna Internacional
• Somos todos • O Estado soberano não é
jurisdicionáveis; originariamente
jurisdicionável ⇐
aquiescência;
• Sistema de sanções ⇐
precário
– 5 Estados que detêm
poder de veto (ONU):
USA, França, Reino
Unido, Rússia e
China) - sanções?!

• 6. Comunidade internacional (?!)


– Laço espontâneo e subjetivo entre Estados;
– Não haver dominação;
– Idéia de convergência ⇐valores éticos comuns.

• Sociedade internacional
– Se baseia na vontade dos participantes;
– Visa a determinados objetivos comuns;
– Se tais vínculos não lograrem êxito ⇐ desligamento;
– Idéia de divergência ⇐prima a normatização reguladora de conflitos.
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7Origem latina – integratio = renovação, restabelecimento;

Processo pelo qual 2 ou + governos adotam, com o apoio de instituições comuns, medidas
conjuntas para intensificar sua interdependência e obter, assim, benefícios mútuos;

Processo, série de atos que levam à união física de fronteiras e à união de políticas setoriais,
diminuindo as barreiras existentes ao comércio e a movimentação de bens, serviços, capitais
(fatores de produção) e pessoas (liberdades básicas).

8 INTEGRAÇÃO

Liberdades – se tornam realidade dependendo do grau de integração que cada movimento


integracionista deseja alcançar.

União Européia – exemplo máximo de integração;

Mercosul – exemplo intermediário de integração;


Nafta – exemplo mínimo de integração.

9 INTEGRAÇÃO

▫ Nacional – processo restrito às fronteiras de um Estado;

▫ Internacional – integração de um bloco regional;

▫ Mundial - globalização.

10 GLOBALIZAÇÃO

• Na busca de maior racionalização no emprego dos fatores de produção, as empresas


multinacionais ou transnacionais não hesitam em buscar mão-de-obra ou matéria-
prima em qualquer lugar onde possa obter maior vantagem.

11 Regula as Organizações Internacionais;

• Ramo novo do Direito que constitui desdobramento do DIP, visando a consecução das
etapas da integração;

• Ramo do DIP que trata da integração (formação de blocos) econômica entre os países
de uma determinada região;

• Integração – origem latina “integratio”- renovação, restabelecimento.

12 Realiza-se através de uma OI com finalidade de cooperação econômica, de orientação


supragovernamental, limitada a um determinado território, coincidente com o de seus
Estados-membros;

• Abolição de entraves em movimentos de mercadorias, pessoas e capitais, alargando a


atuação da oferta e da demanda, como resultado de uma política comum visando a
eliminação de destorções nas políticas setoriais.

13 INTEGRAÇÃO ECONOMICA INTERNACIONAL
Conceituação Jurídica

• Harmonização ou uniformização dos sistemas legais internos dos Estados,


viabilizando a integração política e econômica.

14 ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
Associações voluntárias de sujeitos de DI, constituída mediante ato internacional
(tratado), de caráter relativamente permanente, dotada de regulamento e órgãos de direção
próprios, cuja finalidade é atingir os objetivos comuns determinados por seus membros
constituintes;

• Constituídas - adquirem personalidade jurídica internacional independente da de seus


membros constituintes - podem adquirir direitos e contrair obrigações em seu nome e
• por sua conta, inclusive por intermédio da celebração de tratados com outras
organizações internacionais e com Estados, nos termos do seu ato constitutivo;

• Toda OI deve possuir uma Assembléia Geral e uma Secretaria;

• Pode ter outros órgãos.

14Associações voluntárias de sujeitos de DI, constituída mediante ato internacional


(tratado), de caráter relativamente permanente, dotada de regulamento e órgãos de direção
próprios, cuja finalidade é atingir os objetivos comuns determinados por seus membros
constituintes;

• Constituídas - adquirem personalidade jurídica internacional independente da de seus


membros constituintes - podem adquirir direitos e contrair obrigações em seu nome e
por sua conta, inclusive por intermédio da celebração de tratados com outras
organizações internacionais e com Estados, nos termos do seu ato constitutivo;

• Toda OI deve possuir uma Assembléia Geral e uma Secretaria;

• Pode ter outros órgãos.

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Ênfase a 2 elementos

• Organização – implica permanência (ESTABILIDADE) e vontade própria


(PERSONALIDADE JURÍDICA distinta dos Estados-membros);

• Internacionalidade – criação por instrumento de DI.


15 omunitárias ou de Integração – visam o interesse do bloco e não do particular;

• Cooperativas – visam o interesse do participante.

17 Classificação (REZEK)

1. Quanto à vocação temática

• Domínio específico – fim específico (OIT, OMS, OMC);


• Domínio geral – fim mais amplo (ONU, OEA).

2. Quanto ao alcance

• Universal (ONU);
• Regional (Mercosul).

18 Classificação (REZEK)

19 Outras Classificações
4. Quanto à natureza dos poderes exercidos (sobre seus estados membros)

• Intergovernamental;

• Supranacional.

3. Quanto à finalidade

• De integração/comunitária – visa cumprir as etapas da integração. Órgãos decisórios


compostos por representantes dos Estados-membros;

• De cooperação – visam atender os interesses dos Estados-membros. Alguns órgãos


decisórios compostos por integrantes que não representam os interesses dos Estados
individualmente – interesses da organização – delegação de competência
(supranacional).

20 Intergovernamental

• órgãos - representantes próprios dos Estados;

• defendem o interesse de cada Estado;

• Encontro de vontade dos membros (uninimidade) - determina o grau de vinculação e


submissão de cada membro às matérias negociadas pelo bloco;

• Princípio: Soberania dos Estados-membros

21Supranacional

• Representantes defendem os interesses da OI, não os interesses dos Estados;

• Existência de órgãos comunitários - titulares atuam em nome próprio (OI), não em


nome dos Estados;

• Decisões diretamente exeqüíveis; os Estados delegam competência;

• Todos devem cumprir as decisões, mesmo que tenham votado em sentido contrário;

• Princípio: Limitação da Soberania dos Estados-membros – “transferência de poderes


soberanos dos Estados para as organizações.
22 5. Quanto aos poderes recebidos (dos estados membros)
• De cooperação – visam coordenar as atividades de seus membros. Só irá tomar
decisões para intermediar os interesses dos Estados;

• De integração – impõem suas decisões.

A OI intergovernamental está para a OI de cooperação assim como a OI supranacional


está para a OI de integração.

23 6. Quanto ao objeto

• De finalidades gerais – ONU;

• De cooperação política – Conselho Europeu;

• De finalidades culturais e técnicas – UNESCO;

• De cooperação militar – OTAN;

• De cooperação social e humanitária – OMS;

• De cooperação econômica – UE e NAFTA.

24 Características

• Autonomia;

• Inserção – com o desenvolvimento das relações das organizações, ao longo do tempo,


as normas de integração serão integradas no ordenamento jurídico dos países
membros;

• Primazia da norma comunitária – com o passar do tempo, havendo conflito entre a


norma comunitária e norma interna, à norma comunitária será dado mais valor;

• Aplicação uniforme.

25 Fontes do Direito da Integração = Fontes do DIP

Art. 38 do Estatuto da Comissão Internacional de Justiça


Principais
• Tratados internacionais;
• Costumes;
• Princípios;
Acessórias
• Doutrina;
• Jurisprudência;

+ normas expedidas pelos órgãos internacionais (tendência moderna).


26 COSTUME
• Elemento material – substantivo – prática geral, contínua e uniforme;

• Elemento subjetivo – psicológico – ter o ato como obrigatório, direito (opinio juris).

Costume = consueto (prática geral, contínua e uniforme) + opinio juris.

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Sociedade internacional
• Sociedade internacional – composta por vários entes;

• Cada sociedade corresponde a um sistema jurídico;

• Entes que compõem a sociedade


▫ Estados;
▫ Organizações internacionais;
▫ Organizações não-governamentais;
▫ Empresas multinacionais;
▫ Indivíduos.
• 28Forças da sociedade internacional
▫ Econômica;
▫ Cultural;
▫ Religiosa;
▫ Política;
▫ Etc.

• Entes + forças (que atuam sobre os entes) = sociedade internacional.


• 29Diferença de comunidade internacional

▫ Vínculo psicológico que existe entre os entes que as compõem;

▫ Comunidade – vínculo muito maior;

▫ Sociedade é uma formação voluntária;

▫ Comunidade é uma formação natural;

▫ Grau de cooperação da comunidade é muito maior.


30Ordem internacional
Características

• Verticalidade X Horizontalidade;

• Subordinação X Cooperação;

• Horizontalidade – Estados elaborando normas para regular a própria atuação;

• Verticalidade – quando há representação;

• Cooperação e subordinação – quanto à jurisdição.


• 31 Características ORG

• Verticalidade X Horizontalidade;

• Subordinação X Cooperação;

• Horizontalidade – Estados elaborando normas para regular a própria atuação;

• Verticalidade – quando há representação;

• Cooperação e subordinação – quanto à jurisdição.

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