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4 — O regime de turnos é total quando é prestado em, de autoridade e subordinação entre o pessoal policial e é
pelo menos, três períodos de trabalho diário e parcial determinada pelas carreiras, categorias, antiguidade e pre-
quando é prestado apenas em dois períodos. cedências previstas na lei, sem prejuízo das relações que
5 — A duração de trabalho de cada turno não pode decorrem do exercício de cargos e funções policiais.
ultrapassar os limites máximos dos períodos normais de
trabalho, salvo nos casos excepcionais autorizados por Artigo 37.º
despacho do director nacional. Carreiras e categorias
6 — O direito ao suplemento de turno previsto no ar-
tigo 105.º só tem lugar desde que se verifiquem cumula- O pessoal policial agrupa-se, por ordem decrescente
tivamente os seguintes requisitos: de hierarquia, nas carreiras de oficial de polícia, de chefe
de polícia e de agente de polícia e, dentro destas, pelas
a) Estar o elemento policial integrado em escala de categorias previstas no presente decreto-lei.
serviço aprovada;
b) Um dos turnos ser total ou parcialmente coincidente
Artigo 38.º
com o período nocturno.
Antiguidade de serviço
7 — Para efeitos da alínea b) do número anterior, 1 — A antiguidade em todas as categorias é reportada
considera-se: à data fixada no despacho de nomeação na categoria res-
a) «Período nocturno» o período que decorre entre as pectiva.
22 e as 7 horas do dia seguinte; 2 — No caso de ingresso na carreira de oficial de po-
b) «Turno parcialmente coincidente com o período noc- lícia e na carreira de agente de polícia, a antiguidade na
turno» aquele em que pelo menos duas horas do turno se categoria reporta os seus efeitos à data do início do período
realizam no período referido na alínea anterior. experimental da nomeação definitiva, nos termos previstos
no n.º 6 do artigo 65.º
8 — Os serviços de piquete são previamente autorizados 3 — Para os elementos policiais com a mesma antigui-
pela entidade competente. dade de serviço e categoria, o seu ordenamento relativo
é estabelecido com base na classificação nos respectivos
Artigo 35.º concursos ou, nos casos do ingresso na carreira de oficial
de polícia ou nas carreiras de chefe e agente de polícia, na
Responsabilidade de gestão classificação final obtida nos respectivos cursos ministra-
1 — Compete, em geral, ao director nacional: dos no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança
Interna e na Escola Prática de Polícia.
a) Fixar os períodos de funcionamento e atendimento
dos serviços da PSP; Artigo 39.º
b) Definir os regimes de prestação de trabalho com-
patíveis com os períodos referidos na alínea anterior de Cargos e funções policiais
forma a assegurar o regular cumprimento das missões 1 — Consideram-se cargos policiais os lugares fixados
cometidas à PSP. na estrutura orgânica da PSP a que correspondem funções
definidas na Lei n.º 53/2007, de 31 de Agosto, e respec-
2 — Compete, em especial, ao director nacional: tiva regulamentação, bem como os cargos existentes em
a) Determinar os regimes de prestação de trabalho e organismos internacionais a que correspondam funções
respectivos horários; predominantemente de natureza policial.
b) Aprovar o número de turnos e a respectiva dura- 2 — Consideram-se funções policiais as que implicam
ção; o exercício de competências legalmente estabelecidas para
c) Aprovar as escalas nos regimes de prestação de tra- o pessoal policial.
balho por turno; 3 — As funções referidas no número anterior classificam-
d) Autorizar os serviços de piquete. -se como:
a) Funções de comando e direcção;
CAPÍTULO IV b) Funções de assessoria;
c) Funções de supervisão;
Regime de carreiras d) Funções de execução.
6 — A função de supervisão traduz-se na coordenação sitos previstos na legislação que regule as condições de
directa de funções de execução para cumprimento das acesso ao Curso de Formação de Oficiais de Polícia e ao
missões cometidas à PSP e das competências legais dos Curso de Formação de Agentes.
serviços. 2 — O recrutamento para ingresso na carreira de chefe
7 — A função de execução traduz-se na realização de de polícia é feito exclusivamente de entre pessoal da car-
tarefas e acções, no âmbito das unidades, subunidades, reira de agente de polícia.
estabelecimentos, órgãos e serviços, para cumprimento
das missões cometidas à PSP e das competências legais Artigo 44.º
dos serviços, bem como na satisfação dos compromissos Categorias de ingresso
internacionais assumidos, neles se incluindo a participação
em operações de paz e acções humanitárias, a colaboração 1 — O ingresso nas carreiras de pessoal policial faz-se:
em tarefas de interesse público e a cooperação policial. a) Na categoria de subcomissário da carreira de oficial
de polícia para o pessoal habilitado com o curso adequado
Artigo 40.º ministrado no Instituto Superior de Ciências Policiais e
Natureza das funções Segurança Interna;
b) Na categoria de chefe da carreira de chefe de polícia
De acordo com a sua natureza, as funções policiais para o pessoal policial habilitado com curso adequado
classificam-se em: ministrado na Escola Prática de Polícia;
a) Funções operacionais, quando implicarem essencial c) Na categoria de agente da carreira de agente de polícia
e predominantemente a utilização de conhecimentos e a para o pessoal habilitado com curso adequado ministrado
aplicação de técnicas policiais; na Escola Prática de Polícia.
b) Funções de apoio operacional, quando implicarem
a conjugação de conhecimento e técnicas policiais com 2 — O ingresso nas categorias a que se refere o número
outras áreas de conhecimento. anterior faz-se na primeira posição remuneratória da cate-
goria respectiva, salvo o disposto no número seguinte.
Artigo 41.º 3 — O posicionamento do pessoal policial na categoria de
subcomissário por aplicação do disposto no artigo 90.º e na
Carreiras de pessoal policial categoria de chefe tem lugar na primeira posição remunera-
As carreiras de pessoal policial são carreiras pluricatego- tória ou na posição a que corresponda nível remuneratório
riais, caracterizadas em função do número e designação das imediatamente superior no caso de já ser auferida remunera-
categorias em que se desdobram, dos conteúdos funcionais, ção base igual ou superior.
graus de complexidade funcional e número de posições
remuneratórias de cada categoria, de acordo com o anexo I Artigo 45.º
do presente decreto-lei, do qual faz parte integrante. Recrutamento para categoria superior
3 — O tempo mínimo na categoria detida pode ser re- Policiais e Segurança Interna, com, pelo menos, quatro
duzido sempre que se torne imperioso o preenchimento anos de serviço efectivo na categoria, que cumpram os
de lugares da categoria seguinte e não exista pessoal que restantes pré-requisitos.
reúna as condições concursais por falta do requisito de 2 — No procedimento concursal é utilizado o método
tempo mínimo. de avaliação curricular, ponderando as funções desempe-
4 — A inexistência de avaliação do desempenho não nhadas e o nível de desempenho nelas alcançado, o registo
constitui fundamento para exclusão no procedimento con- disciplinar, a antiguidade na carreira e as classificações
cursal. finais do Curso de Formação de Oficiais de Polícia e do
5 — Os pré-requisitos para cada categoria são fixados Curso de Comando e Direcção Policial.
por despacho do director nacional.
Artigo 50.º
Artigo 46.º
Subintendente
Tramitação do procedimento concursal
1 — O recrutamento para a categoria de subinten-
A tramitação do procedimento concursal para o recruta- dente é feito mediante procedimento concursal de entre
mento previsto no artigo anterior é aprovada por portaria comissários com, pelo menos, cinco anos de serviço
dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da efectivo na categoria, que cumpram os restantes pré-
administração interna e da Administração Pública. -requisitos.
2 — Constitui pré-requisito especial a aprovação no
SUBSECÇÃO II Curso de Comando e Direcção Policial.
Carreira de oficial de polícia 3 — O número de postos de trabalho e as condições
de acesso ao Curso de Comando e Direcção Policial são
Artigo 47.º definidos por despacho do director nacional.
4 — O Curso de Comando e Direcção Policial rege-se
Superintendente-chefe por legislação especial.
1 — O recrutamento para a categoria de superintendente- 5 — No procedimento concursal é utilizado o método
-chefe é feito mediante procedimento concursal de entre de selecção da avaliação curricular, ponderando as funções
superintendentes com, pelo menos, três anos de serviço desempenhadas e a menção qualitativa do desempenho
efectivo na categoria, que cumpram os restantes pré- nelas alcançado, o registo disciplinar e a antiguidade na
-requisitos. carreira e a classificação final do curso de ingresso na
2 — No procedimento concursal é utilizado o método carreira de oficial de polícia.
de avaliação curricular da carreira, ponderando as funções 6 — A ordenação final do procedimento concursal re-
desempenhadas e o nível de desempenho nelas alcançado, sulta da classificação do Curso de Comando e Direcção
o registo disciplinar e a antiguidade. Policial, com a ponderação de 40 %, e da classificação da
avaliação curricular, com a ponderação de 60 %.
Artigo 48.º
Artigo 51.º
Superintendente
Comissário
1 — O recrutamento para a categoria de superintendente
é feito mediante procedimento concursal de entre inten- 1 — O recrutamento para a categoria de comissário
dentes com, pelo menos, quatro anos de serviço efectivo é feito mediante procedimento concursal de entre sub-
na categoria, que cumpram os restantes pré-requisitos. comissários com, pelo menos, cinco anos de serviço
2 — Constitui pré-requisito especial a aprovação no efectivo na categoria, que cumpram os restantes pré-
Curso de Direcção e Estratégia Policial. -requisitos.
3 — O número de postos de trabalho e as condições 2 — No procedimento concursal é utilizado o método
de acesso ao Curso de Direcção e Estratégia Policial são de avaliação curricular, ponderando as funções desem-
definidos por despacho do director nacional. penhadas e a menção qualitativa do desempenho nelas
4 — O Curso de Direcção e Estratégia Policial rege-se alcançado, o registo disciplinar, a antiguidade na carreira
por legislação especial. e a classificação final do curso de ingresso na carreira de
5 — No procedimento concursal é utilizado o método oficial de polícia.
de selecção da avaliação curricular, ponderando as funções
desempenhadas e o nível de desempenho nelas alcançado, Artigo 52.º
o registo disciplinar e a antiguidade na carreira. Subcomissário
6 — A ordenação final do procedimento concursal re-
sulta da classificação do Curso de Direcção e Estratégia São nomeados definitivamente na categoria de subco-
Policial, com a ponderação de 30 %, e da classificação da missário os alunos habilitados com o Curso de Formação
avaliação curricular, com a ponderação de 70 %. de Oficiais de Polícia, ministrado pelo Instituto Superior
de Ciências Policiais e Segurança Interna, sem prejuízo
Artigo 49.º do disposto no artigo 65.º
Intendente
Artigo 53.º
1 — O recrutamento para a categoria de intendente é Curso de Formação de Oficiais de Polícia
feito mediante procedimento concursal de entre subinten-
dentes habilitados com o Curso de Formação de Oficiais O Curso de Formação de Oficiais de Polícia rege-se por
de Polícia, ministrado pelo Instituto Superior de Ciências legislação especial.
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2 — A colocação por conveniência de serviço só tem cia e de comandante das subunidades operacionais da
lugar nas situações de impossibilidade de accionar outros UEP ficam colocados administrativamente na Direcção
instrumentos de mobilidade interna. Nacional.
3 — A colocação faz-se por períodos de um ou dois 2 — O pessoal policial nomeado para missões interna-
anos, não renováveis, consoante a colocação ocorra, res- cionais, por períodos superiores a seis meses, é colocado
pectivamente, em território continental ou em Região administrativamente na Direcção Nacional.
Autónoma.
Artigo 71.º Artigo 75.º
Colocação a título excepcional Regulamentação
1 — A colocação a título excepcional consiste na coloca- As normas de execução e de operacionalização dos
ção temporária num comando territorial para desempenho instrumentos de mobilidade interna são aprovadas por
de funções na mesma categoria, por motivos de saúde do despacho do director nacional.
próprio, do cônjuge ou da pessoa que com ele viva em
união de facto, descendentes e ascendentes a cargo ou
reagrupamento familiar no caso de ambos os cônjuges CAPÍTULO VI
serem elementos policiais. Situações e efectivos de pessoal
2 — A colocação a título excepcional é casuisticamente
ponderada e concedida por períodos de três meses a um
ano, extinguindo-se o direito à colocação com a cessação SECÇÃO I
dos seus pressupostos. Mapas de pessoal
mente nos casos previstos nos artigos 14.º e 15.º da Lei 3 — O pessoal policial na situação de adido não é con-
n.º 53/2007, de 31 de Agosto. tado nos efectivos do mapa de pessoal da PSP.
4 — Considera-se fora da efectividade de serviço o
pessoal policial na situação de activo que se encontre numa Artigo 81.º
das seguintes situações:
Supranumerário
a) No exercício de funções públicas de interesse nacio-
1 — O pessoal policial na situação de activo que re-
nal que não revistam natureza policial;
gresse da situação de adido ou que seja reabilitado em
b) Em inactividade temporária, por motivo de aci-
consequência de revisão de processo disciplinar ou crimi-
dente ou doença, quando o impedimento exceda 12 me-
ses e a junta médica, por razões justificadas e funda- nal ocupa obrigatoriamente o primeiro posto de trabalho
mentadas, não se encontre ainda em condições de se não ocupado previsto para a respectiva categoria no mapa
pronunciar quanto à sua capacidade ou incapacidade de pessoal, por ordem cronológica de colocação naquela
definitivas; situação.
c) Em inactividade temporária por motivos criminais ou 2 — Nos casos previstos no número anterior, em que
disciplinares, sempre que o cumprimento da pena, sanção não haja postos de trabalho em número suficiente, pre-
acessória ou medida de coação não seja conciliável com o vistos para a respectiva categoria no mapa de pessoal, o
exercício de funções policiais; pessoal nele referido fica na situação de supranumerário
d) Na situação de licença sem vencimento, nos termos até à disponibilidade de posto de trabalho no mapa de
da lei geral e do presente decreto-lei. pessoal.
3 — O disposto nos números anteriores é aplicável às
5 — Ao pessoal policial que se encontre na situação nomeações por distinção.
prevista na alínea a) do número anterior não é permitido
o uso de uniforme em actos de serviço relativos às fun- SUBSECÇÃO II
ções exercidas a que não corresponda o direito ao uso do Pré-aposentação
uniforme ou insígnias.
6 — Para efeitos de contagem do prazo fixado na alí- Artigo 82.º
nea b) do n.º 4, são considerados todos os impedimentos
por doença e as licenças de junta médica desde que o Situação de pré-aposentação
intervalo entre dois períodos consecutivos seja inferior 1 — Pré-aposentação é a situação para a qual transita
a 30 dias. o pessoal que declare manter-se disponível para o serviço
desde que se verifique uma das seguintes condições:
Artigo 79.º
a) Atinja o limite de idade estabelecido para a respectiva
Situações do pessoal categoria;
O pessoal na situação de activo ocupa os postos de b) Tenha pelo menos 55 anos de idade e 36 anos de
trabalho previstos no mapa de pessoal da PSP, salvo na serviço e requeira a passagem a essa condição;
situação de adido ou supranumerário. c) Seja considerado pela Junta Superior de Saúde com
incapacidade parcial permanente para o exercício das cor-
Artigo 80.º respondentes funções mas apresente capacidade para o
desempenho de outras funções.
Adido
1 — Considera-se adido aos mapas de pessoal o pes- 2 — A declaração de disponibilidade para o serviço
soal policial que se encontre em alguma das seguintes a que se refere o número anterior deve ser apresentada
situações: até aos 30 dias anteriores à passagem à situação de pré-
-aposentação, no caso previsto na alínea a) do número
a) Na situação de activo fora da efectividade de serviço anterior, ou conjuntamente com o requerimento a solicitar
nos termos previstos no n.º 4 do artigo 78.º; a mudança de situação, nos demais casos.
b) Em pré-aposentação na efectividade de serviço. 3 — A passagem à situação de pré-aposentação depende,
em todos os casos, de despacho do membro do Governo
2 — Considera-se, ainda, adido o pessoal policial: responsável pela área da administração interna, podendo
a) Que integre unidades ou formações de constituição esta competência ser delegada no director nacional.
eventual ou de carácter temporário não previstas na Lei 4 — O pessoal abrangido pelas situações de pré-
n.º 53/2007, de 31 de Agosto; -aposentação pode, a todo o tempo, renunciar a essa
b) Que esteja em situação em que passe a ser remune- situação, ficando sujeito ao regime geral de aposen-
rado por outros departamentos do Estado; tação.
c) Que se encontre colocado nos Serviços Sociais da
PSP e seja por este remunerado; Artigo 83.º
d) Que represente, a título permanente, o País em orga- Prestação de trabalho
nismos internacionais;
e) Que aguarde a execução de decisões que deter- 1 — Na situação de pré-aposentação, o pessoal policial
minem a separação do serviço ou que, tendo passado à presta serviço compatível com o seu estado físico ou inte-
situação de pré-aposentação ou de aposentação, aguarde lectual, em conformidade com os respectivos conhecimen-
a publicação do acto que determinou a sua mudança tos e experiência e com as necessidades e conveniências
de situação. dos serviços, não lhe podendo ser cometidas funções de
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de polícia ministrado pelo Instituto Superior de Ciências 4 — A remuneração do pessoal na situação de pré-
Policiais e Segurança Interna, de acordo com as normas -aposentação fora da efectividade de serviço é determinada
gerais de admissão, devendo o correspondente despacho pela fórmula (R x T)/36, sendo R a remuneração mensal
anual de fixação de vagas reservar, para o efeito, uma quota relevante determinada nos termos dos artigos 47.º a 51.º
de 30 % daquelas. do Estatuto da Aposentação e T a expressão em anos do
número de meses de serviço descontados para efeitos de
Artigo 91.º aposentação e sobrevivência, com o limite de 36.
Regime do formador e certificação da formação
Artigo 94.º
1 — O regime do formador e a certificação da formação
Tabelas remuneratórias
policial são regulados por despacho do director nacio-
nal. 1 — A identificação dos níveis remuneratórios e respec-
2 — As remunerações dos formadores, em regime de tivos montantes pecuniários, bem como as correspondentes
acumulação, são reguladas por despacho dos membros do posições remuneratórias das categorias das carreiras de
Governo responsáveis pelas áreas da administração interna oficial de polícia, de chefe de polícia e de agente de polícia
e da Administração Pública. constam do anexo II do presente decreto-lei, do qual faz
parte integrante.
2 — A remuneração base do titular do cargo de director
CAPÍTULO VIII
nacional da PSP é fixada por referência ao nível remune-
Avaliação do desempenho ratório 86 da tabela remuneratória única.
3 — A remuneração base titular do cargo de director
Artigo 92.º nacional-adjunto que dirige a unidade orgânica de opera-
ções e segurança da PSP é fixada por referência ao nível
Sistema de avaliação
remuneratório 74 da tabela remuneratória única.
1 — O sistema de avaliação do desempenho do pessoal 4 — As remunerações base dos titulares dos restantes
policial é aprovado por diploma próprio. cargos de directores nacionais-adjuntos e de inspector
2 — A avaliação final é expressa em menções qualita- nacional da PSP são fixadas por referência ao nível remu-
tivas em função das pontuações finais de cada parâmetro neratório 68 da tabela remuneratória única.
de avaliação a definir no diploma referido no número 5 — Para os efeitos previstos no n.º 1, ao pessoal em
anterior. formação nos Cursos de Formação de Oficiais de Polícia
3 — Sem prejuízo do disposto na alínea a) do artigo 27.º e de Agente de Polícia aplica-se o anexo III do presente
da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, a diferenciação decreto-lei, do qual faz parte integrante.
de desempenhos é garantida pela fixação da percentagem 6 — Os titulares dos cargos previstos nos n.os 2, 3 e 4
máxima de 25 % para as menções imediatamente inferiores podem optar pelo estatuto remuneratório de origem quando
à máxima e, de entre estas, 5 % do respectivo universo de sejam trabalhadores que exerçam funções públicas ou
trabalhadores para as menções máximas. quando estejam vinculados à Magistratura Judicial, ao
4 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, até à Ministério Público, às Forças Armadas ou às forças e ser-
entrada em vigor do diploma previsto no n.º 1, a avaliação viços de segurança.
do desempenho do pessoal policial é efectuada ao abrigo 7 — Na transição para as novas carreiras e categorias o
da legislação em vigor, com as necessárias adaptações no pessoal policial é reposicionado de acordo com as normas
que se refere à diferenciação do desempenho. previstas no artigo 104.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de
Fevereiro.
CAPÍTULO IX Artigo 95.º
Regime de remunerações Transição para as novas carreiras e categorias
1 — Transita para as carreiras de oficial de polícia, de
SECÇÃO I chefe de polícia e de agente de polícia o actual pessoal
Remunerações policial integrado na carreira de oficiais de polícia, de chefe
de polícia e de agente de polícia, respectivamente.
Artigo 93.º 2 — Na carreira de oficial de polícia, a transição opera-
-se para a categoria a que corresponde a mesma designação
Regime
do posto actual.
1 — O pessoal policial está sujeito ao regime de remu- 3 — Na carreira de chefe de polícia, os actuais subchefes
nerações aplicável aos trabalhadores que exerçam funções e chefes transitam para a nova categoria de chefe.
públicas, com as especificidades constantes do presente 4 — Na carreira de agente de polícia, a transição opera-
decreto-lei. -se para a categoria a que corresponde a mesma designação
2 — A quotização para os Serviços Sociais da PSP é um do posto actual.
desconto obrigatório, nos termos da legislação especial
aplicável. Artigo 96.º
3 — A remuneração do pessoal na situação de pré- Opção de remuneração base
-aposentação na efectividade de serviço é igual à remune-
ração base média do último ano, acrescida dos suplementos Em todos os casos em que o pessoal policial passe a
a que tenham direito em virtude das funções que venham exercer transitoriamente funções em lugar ou cargo di-
a desempenhar. ferente daquele em que está provido é-lhe reconhecida a
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faculdade de optar a todo o tempo pela remuneração base 3 — Nas situações de transferência ou deslocação entre
devida na origem. ilhas na mesma Região Autónoma é aplicável o regime
previsto no número anterior, sendo o abono de ajudas de
Artigo 97.º custo reduzido para 30 dias.
Despesas de representação
4 — O pessoal policial, durante o período experimen-
tal de ingresso na carreira e na primeira colocação da
1 — Os cargos previstos no anexo IV do presente decreto- carreira, não tem direito ao abono previsto nos números
-lei, do qual faz parte integrante, têm direito a um abono anteriores.
mensal de despesas de representação nos termos previs- 5 — O disposto no número anterior é igualmente apli-
tos para o pessoal dirigente dos serviços e organismos cável aos alunos durante a frequência dos cursos para
da administração central do Estado, por equiparação aos ingresso nas carreiras de oficial de polícia, chefe de polícia
respectivos cargos de direcção superior e de direcção in- e agente de polícia, ministrados no Instituto Superior de
termédia dos 1.º e 2.º graus. Ciências Policiais e Segurança Interna e na Escola Prática
2 — Os cargos de direcção intermédia dos 1.º e 2.º graus de Polícia.
previstos, respectivamente, nas Portarias n.os 383/2008, de
29 de Maio, e 416/2008, de 11 de Junho, são equiparados
SECÇÃO II
para todos os efeitos legais a cargos de direcção intermé-
dia dos 1.º e 2.º graus, previstos no Estatuto de Pessoal Suplementos remuneratórios
Dirigente dos Serviços e Organismos da Administração
Central do Estado. Artigo 101.º
3 — Sempre que os titulares dos cargos previstos nos
números anteriores recebam cumulativamente o suple- Tipo de suplementos
mento de comando e despesas de representação, ao mon- 1 — O pessoal policial tem direito aos seguintes suple-
tante do abono de despesas de representação é deduzido mentos remuneratórios:
o valor do suplemento de comando.
a) Suplemento por serviço nas forças de segurança;
Artigo 98.º b) Suplemento especial de serviço;
c) Suplemento de patrulha;
Ajudas de custo d) Suplemento de turno e piquete;
1 — O regime das ajudas de custo do pessoal policial e) Suplemento de comando;
é regulado em diploma próprio. f) Suplemento de residência.
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, o
montante dos abonos de ajudas é automaticamente ac- 2 — O suplemento previsto na alínea a) do número an-
tualizado na percentagem de actualização das ajudas de terior, para efeitos de cálculo de remuneração na situação
custo aplicáveis aos demais trabalhadores com funções de pré-aposentação e pensão de aposentação, tem a carac-
públicas. terística de remuneração principal nos termos da alínea a)
do n.º 1 do artigo 47.º do Estatuto da Aposentação.
Artigo 99.º 3 — Os suplementos previstos nas alíneas b), c), d) e
e) do n.º 1 são considerados no cálculo da remuneração
Prestação de serviços na situação de pré-aposentação e pensão de aposentação,
O pessoal policial que seja afecto a serviços remune- nos termos previstos na alínea b) do n.º 1 do artigo 47.º
rados a prestar pela PSP ao abrigo da Lei n.º 53/2007, do Estatuto da Aposentação.
de 31 de Agosto, tem direito a auferir uma remuneração 4 — Sem prejuízo dos demais requisitos previstos nos
pela participação efectiva nesses serviços, nos termos a artigos seguintes, os suplementos remuneratórios apenas
regulamentar em diploma próprio. são devidos a quem ocupe os respectivos cargos ou postos
de trabalho previstos na orgânica da PSP.
Artigo 100.º 5 — Durante o exercício de funções em cargos ou
postos de trabalho fora da estrutura orgânica da PSP,
Compensação por mobilidade
fundamentadamente qualificados como de natureza po-
1 — O pessoal policial colocado por nomeação em cate- licial, há lugar ao pagamento do suplemento por serviço
goria superior, convite, conveniência de serviço ou comissão nas forças de segurança caso seja feita opção pela re-
de serviço em localidade que diste a mais de 50 km da sua muneração base.
residência habitual e mude efectivamente de residência
tem direito: Artigo 102.º
a) Ao abono único de 30 dias de ajudas de custo; Suplemento por serviço nas forças de segurança
b) Ao pagamento de despesas de transporte dos mem- 1 — O suplemento por serviço nas forças de segurança
bros do seu agregado familiar. é um acréscimo remuneratório mensal atribuído ao pessoal
policial em efectividade de serviço com fundamento no
2 — Quando as colocações referidas no número anterior regime especial da prestação de serviço, no ónus e restri-
ocorram do continente para as Regiões Autónomas, entre ções específicas da função policial, no risco, penosidade e
Regiões Autónomas ou destas para o continente, tem direito disponibilidade permanente, composto da seguinte forma:
ao abono único de 60 dias de ajudas de custo, sem prejuízo
do direito ao pagamento de despesas de transporte previsto a) Uma componente variável fixada em 14,5 % sobre
no número anterior, incluindo despesas com bagagens até a remuneração base;
ao limite de 4 m3. b) Uma componente fixa no valor de € 31,04.
Diário da República, 1.ª série — N.º 199 — 14 de Outubro de 2009 7723
2 — O valor do suplemento por serviço nas forças de 3 — O suplemento especial de serviço policial é fixado
segurança é aumentado, na componente variável, na per- nos seguintes montantes:
centagem de 14,5 % para 20 %, nos termos e com a seguinte
a) Funções operacionais de investigação crimi-
calendarização:
nal — € 149,33;
a) A 1 de Janeiro de 2010, o valor do suplemento por b) Funções operacionais no Corpo de Intervenção e
serviço nas forças de segurança corresponde à percentagem Grupo Operacional Cinotécnico da Unidade Especial de
de 16 % sobre a remuneração base auferida pelo pessoal Polícia — € 283,80;
policial, acrescido do valor da componente fixa, a que c) Funções operacionais no Centro de Inactivação
corresponde a seguinte fórmula de cálculo: de Engenhos Explosivos da Unidade Especial de Polí-
cia — € 303,02;
SSFS = (RB × 16 %) + SSFSf
d) Funções operacionais no Corpo de Segurança Pessoal
da Unidade Especial de Polícia — € 331,53;
b) A 1 de Janeiro de 2011, o valor do suplemento por
e) Funções operacionais no Grupo de Operações Espe-
serviço nas forças de segurança corresponde ao valor que
ciais da Unidade Especial de Polícia — € 462,66.
resulta da aplicação do disposto no número anterior, acres-
cido da percentagem de 2 % da remuneração base auferida
4 — O comandante e o 2.º comandante da UEP têm
pelo pessoal policial em 31 de Dezembro de 2010, a que
direito ao suplemento especial de serviço no montante
corresponde a seguinte forma de cálculo:
correspondente ao valor mais elevado previsto no número
SSFS = SSFS 2010 + (2 % × RB 2010) anterior.
Oficiais de Polícia ministrado pelo Instituto Superior B anexos ao Regulamento Disciplinar da PSP, aprovado
de Ciências Policiais e Segurança Interna é reservado pela Lei n.º 7/90, de 20 de Fevereiro, com a redac-
um terço dos postos de trabalho previstos nos mapas ção introduzida pela Lei n.º 5/99, de 27 de Janeiro,
de pessoal para as categorias de comissário e subin- consideram-se reportadas às novas designações e cargos
tendente. policiais previstos na Lei n.º 53/2007, de 31 de Agosto,
e no presente decreto-lei, de acordo com a tabela que
Artigo 116.º constitui o anexo VI ao presente decreto-lei, do qual faz
Salvaguarda de cursos parte integrante.
1 — Os cursos de formação ou promoção iniciados Artigo 119.º
antes da entrada em vigor do presente decreto-lei mantêm
a respectiva validade até à sua conclusão. Categorias e postos em extinção
2 — O pessoal policial habilitado com os cursos pre- 1 — O pessoal policial da PSP aposentado com as
vistos no número anterior é posicionado nos termos do categorias de comissário principal e segundo-comissário
disposto no artigo 60.º, com efeitos reportados à data fixada abrangidos pelo disposto no Decreto-Lei n.º 170/94,
no respectivo despacho de nomeação. de 24 de Junho, transita para o escalão da estrutura
3 — Os chefes habilitados com o curso de promoção
da categoria de subintendente e subcomissário, res-
a subchefe principal previsto no n.º 3 do artigo 82.º do
Decreto-Lei n.º 151/85, de 9 de Maio, e no n.º 2 do ar- pectivamente, a que corresponda índice remuneratório
tigo 2.º do Decreto-Lei n.º 375/88, de 21 de Outubro, igual ou, se não houver coincidência, índice superior
ou com o curso de promoção a subchefe-ajudante pre- mais aproximado, nos termos e com efeitos à data da
visto no artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 204-A/89, de 23 entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 511/99, de 24 de
de Junho, e no artigo 127.º do Decreto-Lei n.º 321/94, Novembro.
de 29 de Dezembro, são nomeados na categoria de chefe 2 — Os capitães e tenentes do quadro de comple-
principal, com efeitos à data da entrada em vigor do mento integrados na PSP ao abrigo do Decreto-Lei
presente decreto-lei. n.º 632/75, de 14 de Novembro, abrangidos pelo dis-
4 — Até 31 de Dezembro de 2009 constitui pré-requisito posto no Decreto-Lei n.º 170/94, de 24 de Junho, tran-
para o recrutamento para a categoria de intendente a apro- sitam para a categoria de comissário e subcomissário,
vação no Curso de Direcção e Estratégia Policial regulado respectivamente, a que corresponda índice remune-
pela Portaria n.º 691-A/2004, de 23 de Junho. ratório igual ou, se não houver coincidência, índice
5 — Até 31 de Dezembro de 2010 não constitui pré- superior mais aproximado, nos termos e com efeitos
-requisito para o recrutamento para a categoria de subin- à data da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 511/99,
tendente a aprovação no Curso de Comando e Direcção de 24 de Novembro.
Policial previsto no artigo 50.º
6 — O Curso de Direcção e Estratégia Policial refe- Artigo 120.º
rido no número anterior equivale ao Curso de Direcção e
Comparticipação na aquisição de fardamento
Estratégia Policial previsto no artigo 48.º para efeitos de
acesso à categoria de superintendente. 1 — A comparticipação anual com a aquisição de farda-
7 — Após o posicionamento previsto no n.º 3 o número mento prevista no n.º 3 do artigo 21.º é fixada nos valores
de postos de trabalho na categoria de chefe principal é fi- e com a seguinte calendarização:
xado anualmente por despacho dos membros do Governo
responsáveis pelas áreas das finanças e da administração a) Em 2010 — € 150;
interna. b) Em 2011 — € 200;
c) Em 2012 — € 250;
Artigo 117.º d) Em 2013 — € 300.
Recrutamento excepcional para a categoria de chefe principal
2 — A partir de 1 de Janeiro de 2014, o valor da com-
1 — São promovidos à categoria de chefe principal os participação a que se refere a alínea d) do número anterior
chefes que, à data da entrada em vigor do presente decreto- é actualizado anualmente em função dos meios financeiros
-lei, possuam 20 ou mais anos de tempo de permanência disponíveis e da variação previsível do índice dos preços
na carreira de chefe. no consumidor (IPC), sem habitação.
2 — A promoção prevista no número anterior tem em
conta a antiguidade dos candidatos e é precedida de pro- Artigo 121.º
cedimento concursal por avaliação curricular a realizar
nos anos de 2010 e de 2011. Extinção de suplementos
3 — O número de postos de trabalho necessários à exe- 1 — São extintos os seguintes suplementos:
cução do disposto nos números anteriores é fixado por
despacho dos membros do Governo responsáveis pelas a) O suplemento de comando e patrulha, previsto no
áreas das finanças e da administração interna. Decreto-Lei n.º 212/98, de 16 de Julho, na parte aplicável
à PSP;
Artigo 118.º b) O suplemento do Corpo de Intervenção e Grupo de
Operações Especiais, previsto no Decreto-Lei n.º 248/87,
Equivalências de competência disciplinar
de 19 de Junho;
Até à entrada em vigor do estatuto disciplinar do c) O suplemento de risco agravado, previsto no Decreto-
pessoal policial, as referências feitas nos quadros A e -Lei n.º 248/87, de 19 de Junho;
Diário da República, 1.ª série — N.º 199 — 14 de Outubro de 2009 7727
ANEXO I
ANEXO II
Oficiais de polícia
Posições remuneratórias
Categorias
—
Níveis remuneratórios 1.ª 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 7.ª 8.ª
Superintendente-chefe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 64
Superintendente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 53 57
Intendente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 43 45 46
Subintendente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 37 39 40 41
Comissário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 30 31 32 33 34 35
Subcomissário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 23 24 25 26 27 28 29
Chefes de polícia
Posições remuneratórias
Categorias
—
Níveis remuneratórios 1.ª 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 7.ª 8.ª
Chefe principal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 26 27 28
Chefe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 17 18 19 20 21 22 23
Agentes de polícia
Posições remuneratórias
Categorias
—
Níveis remuneratórios 1.ª 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 7.ª 8.ª
Agente principal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 16 17 18 19
Agente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 8 9 10 11 12 13 14
ANEXO III
Posição/nível remuneratório
Categorias —
1.ª (percentagem)
Posição/nível remuneratório
Categorias —
1.ª
Agente provisório. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
7730 Diário da República, 1.ª série — N.º 199 — 14 de Outubro de 2009
ANEXO IV
Despesas de representação
Cargo Equiparação.
ANEXO V
Suplemento de comando
Montante
Função
(euros)
Adjunto de comandante de divisão (metropolitana) e adjunto de comandante das subunidades operacionais da UEP . . . . . . . . . . 95
Comandante de esquadra (oficial) e comandante de subgrupo operacional da UEP (oficial) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ANEXO VI
(a que se refere o artigo 118.º)
QUADRO ANEXO A
Entidades
QUADRO ANEXO B
Entidades
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA avançar para este tipo de operações. Esta medida visa permitir
que os membros da administração das sociedades envolvidas
possam elaborar em conjunto, através da Internet, o projecto
Portaria n.º 1256/2009 de fusão ou cisão, anexar os documentos necessários, e, de
de 14 de Outubro seguida, solicitar que seja realizado o registo comercial em
www.empresaonline.pt ou em www.portaldaempresa.pt, bene-
O Decreto-Lei n.º 185/2009, de 12 de Agosto aprovou ficiando, assim, de um desconto de 50 % relativamente ao valor
diversas medidas de simplificação do regime de fusões e ci- cobrado ao balcão das conservatórias de registo comercial.
sões. Estão em causa medidas que favorecem a rapidez e a A presente portaria define os termos e condições da
simplicidade dos processos de reestruturação empresarial, as disponibilização dos modelos electrónicos de projecto de
quais podem ser essenciais para que as empresas consigam fusão e cisão.
ultrapassar os efeitos da crise económica que o mundo atra- Aproveita-se ainda a presente portaria para efectuar alguns
vessa e, consequentemente, também o nosso País. Trata-se de aperfeiçoamentos ao Regulamento do Registo Comercial e
mais um contributo para libertar recursos das empresas, dar à forma de promoção online de actos de registo comercial.
mais dinamismo à economia e eliminar custos de contexto, Assim:
permitindo que as empresas se concentrem em tarefas essen- Manda o Governo, pelo Ministro da Justiça, ao abrigo do
ciais para a sua modernização, competitividade, geração de ri- disposto no n.º 4 do artigo 98.º e do artigo 120.º do Código
queza, criação de emprego e manutenção de postos de trabalho. das Sociedades Comerciais e do n.º 6 do artigo 53.º-A do
De entre as medidas previstas no Decreto-Lei Código do Registo Comercial, o seguinte:
n.º 185/2009, de 12 de Agosto, que se encontram em vigor
desde 15 de Setembro de 2009, destaca-se a possibilidade Artigo 1.º
de os processos de fusão e cisão poderem ser concluídos no
prazo de um mês. Antes, o registo do projecto de fusão ou Objecto
cisão, a publicação do aviso aos credores ou a convocatória A presente portaria regulamenta a disponibilização de
da assembleia geral das sociedades tinham de ser praticados modelos de projectos de fusão e de cisão e altera o Regula-
em separado, implicando mais passos e formalidades, o que mento do Registo Comercial e a Portaria n.º 1416-A/2006,
tornava mais morosa a fusão ou cisão de empresas. Desde de 19 de Dezembro.
15 de Setembro de 2009, as empresas envolvidas neste tipo
de operações de reestruturação empresarial passaram a
SECÇÃO I
poder realizar estes actos num único momento, quando pro-
movem o registo do projecto de fusão, passando a correr a Modelos de projecto de fusão e cisão
partir daí o prazo de um mês para que os credores se pronun-
ciem. Findo esse prazo, a operação de fusão ou cisão pode Artigo 2.º
ser concluída e o respectivo registo comercial promovido.
Modelos de projecto
O Decreto-Lei n.º 185/2009, de 12 de Agosto, prevê ainda a
possibilidade de virem a ser disponibilizados modelos electró- 1 — Os projectos de fusão e cisão podem ser elaborados
nicos de projecto de fusão ou cisão às empresas que decidam através de um dos modelos disponíveis no sítio da Inter-