Este documento discute aplicações do estudo de funções no cálculo diferencial e integral em engenharia. Algumas aplicações incluem: (1) calcular o custo de fabricação de produtos, (2) determinar a eficiência de operários, (3) medir mudanças de temperatura ao longo do tempo, (4) estimar o crescimento populacional. O documento conclui que o estudo de funções é fundamental em matemática e engenharia, com muitas aplicações possíveis em diversas áreas.
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Título original
Aplicações na Engenharia do Estudo de Funções Desenvolvido no Cálculo Diferencial e Integral I
Este documento discute aplicações do estudo de funções no cálculo diferencial e integral em engenharia. Algumas aplicações incluem: (1) calcular o custo de fabricação de produtos, (2) determinar a eficiência de operários, (3) medir mudanças de temperatura ao longo do tempo, (4) estimar o crescimento populacional. O documento conclui que o estudo de funções é fundamental em matemática e engenharia, com muitas aplicações possíveis em diversas áreas.
Este documento discute aplicações do estudo de funções no cálculo diferencial e integral em engenharia. Algumas aplicações incluem: (1) calcular o custo de fabricação de produtos, (2) determinar a eficiência de operários, (3) medir mudanças de temperatura ao longo do tempo, (4) estimar o crescimento populacional. O documento conclui que o estudo de funções é fundamental em matemática e engenharia, com muitas aplicações possíveis em diversas áreas.
Instituto Nacional de Telecomunicaes - Inatel flavioantunes@get.inatel.br
Paulo Cesar Xavier Duarte
Instituto Nacional de Telecomunicaes - Inatel pcduarte@inatel.br
Abstract This paper aims to highlight through examples, some applications in engineering of the study of functions developed in differential and integral calculus I. Index Terms Function, engineering, calculus, applications.
Resumo - Este projeto visa destacar, atravs de alguns exemplos, algumas aplicaes na engenharia do estudo de funes desenvolvido no clculo diferencial e integral I.
I. INTRODUO A anlise das relaes entre as quantidades fsicas ou matemticas uma das questes mais relevantes desenvolvidas no Clculo Diferencial e Integral. Essas relaes podem ser descritas em formas de tabelas, grficos, lei de formao, frmulas ou mesmo por palavras. Em consonncia a isto, o Clculo procura desenvolver o conceito de funo, que a ideia bsica associada a maioria das relaes matemticas ou fsicas, independente de como essas so expressas. Associado a essa definio, existem
Manuscrito recebido em03de maro de 2013; revisado em05 de maro de 2013 Flvio Antunes de Siqueira(flavioantunes@get.inatel.br) aluno do 5 perodo de Engenharia de Telecomunicaes no Instituto Nacional de Telecomunicaes. Mateus de Faria Pereira(mateus.pereira@gee.inatel.br) aluno do 5 perodo de Engenharia de Telecomunicaes no Instituto Nacional de Telecomunicaes. Paulo Cesar Xavier Duarte(pcduarte@inatel.br) pertence ao Instituto Nacional de Telecomunicaes - Inatel. Av. J oo de Camargo, 510 - Santa Rita do Sapuca - MG - Brasil - 37540-000.
tambm propriedades que procuram embasar o conceito de funo. Isso posto, convm destacar que o objetivo deste projeto enumerar algumas aplicaes associadas ao estudo de funes desenvolvidos no Clculo diferencial e Integral [1]. II. ALGUMAS CONSIDERAES SOBRE FUNO Segundo McCallum, uma funo uma regra que aceita certos nmeros como entrada e associa a cada um deles um nmero de sada definido. O conjunto de todos os nmeros de entrada chamado de domnio da funo e o conjunto de sada resultantes chamado de imagem da funo. Hoffmann afirma que funo uma regra que associa cada objeto de um conjunto A a um e somente um objeto de um conjunto B. J Spiegel diz que funo uma regra que estabelece uma correspondncia entre dois conjuntos e que o conjunto de valores que x pode assumir chamado domnio da funo, onde x a varivel independente e y a funo, ou varivel dependente. Afirma que se a cada valor de x do domnio corresponde um nico valor de y, a funo diz-se unvoca. Destaca tambm que o grfico de uma funo definida por y=f(x) uma representao pictrica da funo e pode ser obtido atravs da demarcao de pontos num sistema cartesiano de coordenadas retangulares, onde os pontos so dados pelos pares de nmeros x e y. Sobre os tipos de funes, Spiegel classifica as funes como polinomiais, algbrica e transcendente, sendo que as funes exponenciais, as logartmicas, as trigonomtricas, as trigonomtrica inversas, as hiperblicas e as hiperblicas inversas, so denominadas como transcendentes especiais[3]. Mateus de Faria Pereira
Instituto Nacional de Telecomunicaes - Inatel mateus.pereira@gee.inatel.br
III. DESENVOLVIMENTO
Isso posto, podemos destacar que o estudo de funes fundamental em matemtica. No quotidiano, sempre dizemos Custo de distribuio: Estima-se que o nmero necessrio de funcionrios-hora para distribuir catlogos de telefone novos entre x por cento de moradores num certo bairro seja dado 500x
frases como, o preo do combustvel dado em funo da cotao internacional do petrleo ou mesmo que o ndice de
pela funo f(x)= 400 x , determine o domnio dessa glicose de um paciente dado em funo do nvel de acar ingerido por este.. Tais afirmaes indicam que a palavra funo expressa a ideia de que o conhecimento de um fato nos leva associar isto a outro fato. Nessa linha de pensamento, podemos frisar que essencialmente em matemtica, as funes importantes so aquelas que o conhecimento de nmeros nos leva a outros nmeros, por exemplo, se conhecermos o raio de funo e quantos funcionrios so necessrios para distribuir catlogos novos entre os primeiros 20% dos moradores.
Imunizao: Durante um programa de imunizao da populao, contra uma doena infecciosa, representantes do Ministrio da Sade, constataram que o custo da vacinao de x por cento da populao era de, aproximadamente, 140x
uma esfera, teremos a rea de sua superfcie bem como tambm o seu volume [4]. f(x)=
220 x milhes de reais. Pede-se o domnio dessa
Aps essas consideraes, passaremos a citar, baseados em Hoffmann, algumas aplicaes do estudo de funes desenvolvidas no Clculo Diferencial e Integral I, em algumas reas do conhecimento e em especial, na engenharia.
Vejamos:
Custo de fabricao: Suponha que o custo de fabricao de x unidades de um produto seja dado pela funo C(x)=x 3 - 30x 2 +400x+500. Determine o custo de fabricao de 100 unidades deste produto.
Eficincia de operrios: Um estudo sobre a eficincia de operrios de certa indstria indica que um operrio que chega ao trabalho as 07 00 da manh, ter montado, t horas aps, f(t)= -t 3 +6t 2 + 15t aparelhos eletrnicos. Quantos desses aparelhos o operrio ter montado s 11 horas da manh?
Mudana de temperatura: Suponha que as y horas da madrugada, a temperatura em certa cidade fosse de T(y)= 1
y 2 +4y+10 graus Celsius. Qual a temperatura dessa cidade 3 s 15 horas?
Crescimento populacional: Estima-se que a populao de certo bairro de um municpio daqui a z anos, ser dada por P(z)= 2
funo e qual o custo para que os primeiros 50% da populao seja vacinada?
Velocidade de um objeto mvel: Uma bola foi jogada de cima de um prdio. A altura dessa bola, em metros, dada depois de t segundos, pela funo H(t)=-15t 2 +225. Determine a altura dessa bola depois de 4 segundos e o tempo em que a mesma atingir o cho [2].
Assim, atravs de exemplos, como os acima, podemos verificar a aplicabilidade do estudo de funes nas diversas reas do quotidiano, em especial, na engenharia
IV. CONCLUSES
Sem dvida alguma, podemos afirmar que o estudo de funes considerado um dos assuntos mais importantes da Matemtica e que seus aspectos bsicos esto presentes desde fatos mais simples, como em processos elementares de contagem, bem como em problemas de engenharia. Pelos exemplos citados neste artigo, notamos a variedade de aplicaes utilizadas nas diversas reas da engenharia, desde o custo de fabricao, a eficincia de operrios, o controle de temperatura, o crescimento populacional, a psicologia experimental, o custo de distribuio, a imunizao, passando at pelo clculo da altura de queda de um objeto. Sendo assim, destacamos a importncia de se estudar e aplicar os conceitos bem como as propriedades das funes,
40-
z 1 milhares. Qual a populao daqui a 10 anos desse devido sua aplicabilidade deste estudo na engenharia bairro?
Psicologia experimental: Para estudar a taxa do nvel de aprendizagem dos animais, um grupo de estudantes de psicologia fez uma experincia na qual uma cobaia era enviada repetidamente, atravs de um labirinto. Os estudantes notaram que o tempo requerido para a cobaia percorrer o 10
V. REFERNCIAS [1] ANTON, H. Clculo: umnovo horizonte. 6 a ed. Porto Alegre: Bookman, 2000, v1.
[2] HOFFMANN, L. D. Clculo: umcurso moderno e suas aplicaes. Rio de J aneiro: LTC, 1986.
[3] SPIEGEL, M. R. Clculo Avanado. So Paulo. Mc Graw Hill do Brasil, labirinto, na n - sima tentativa era de f(x)=4 + minutos.
x 1974
[4] UGHES, H; GLEASON; McCALLUM Clculo de uma varivel. Rio de Qual o domnio dessa funo e para quais valores de x, no J aneiro: LTC, 2004 contexto do problema, f(x) possui significado?