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From: Plinio Marcos Moreira da Rocha pliniomarcosmr@terra.com.br


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Cc:
Sent: Sáb 14/11/09 00:55
Subject: Fwd: Petição SUGESTÃO Avaliação PRESCRIÇÃO PENA contexto
PENAS ACUMULADAS

Petição SUGESTÃO Avaliação PRESCRIÇÃO PENA contexto


PENAS ACUMULADAS
Ministério Público Federal
Procuradoria Geral da República
SAF Sul Quadra 4 Conjunto C
70050-900 - Brasília – DF
Email PROVOCATIVO

Excelentíssimo Procurador-Geral da República.

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA


DO BRASIL DE 1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias
Fundamentais, CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES
INDIVIDUAIS E COLETIVOS, Art. 5º - Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,
à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível
à segurança da sociedade e do Estado; XXXIV - são a todos
assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito
de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder,

Venho, mui respeitosamente, SUGERIR, que Esta Procuradoria-


Geral, envida Todos os Esforços, utilizando-se de TODOS os Meios
que dispuser, de tal forma, que o Ministério Público, Avalie, e se
Posicione, sobre o tema Prescrição de Pena, envolvendo, as várias
Notícias sobre a prisão do ex-promotor de Justiça Igor Ferreira da
Silva. Principalmente, pela declaração feita pela procuradora de
Justiça Valderez Deusdedit Abbud, conforme, por exemplo, a notícia
”Ex-promotor tem pena por aborto prescrita“,
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=124536&t=ex-promotor-
tem-pena-por-aborto-prescrita, onde esta colocado: “A prescrição da
pena do aborto foi em abril, depois de Igor passar oito anos foragido
Esse era o tempo necessário previsto na lei para que essa pena
perdesse a validade - a prescrição é o prazo que a Justiça tem para
fazer valer uma condenação de acordo com o tamanho da punição.
"A sociedade não vai receber bem isso", afirmou a procuradora de
Justiça Valderez Deusdedit Abbud. Ela disse que a única coisa que a
surpreenderia nesse caso seria a "confissão de Igor". "A acusação
nunca teve nenhuma dúvida de sua culpa."

Ouso acreditar, que a resposta a esta Provocação, intrínseca pela


SUGESTÃO de AVALIAÇÃO, não pode, e nem deve, ter o
entendimento de premente, e necessário, rito processual desta
Procuradoria-Geral, uma vez que, também esta endereçada à Pessoa
do Senhor Procurador-Geral da República, pois, este email, tem o
condão de apenas INFORMAR, COMUNICAR e APRESENTAR,
quando muito, DENUNCIAR fatos que vão de encontro ao Direito
Constituído, razão pela qual, é apenas e tão somente, uma
SUGESTÃO de AVALIAÇÃO, que esta sendo encaminhada, em
caráter pessoal, a uma Autoridade Legalmente Constituída, calcada
na possibilidade Constitucional de se emitir Petições, sem restrições
outras que não o simples anonimato, "em defesa de direito, contra
ilegalidade ou abuso de poder", onde "a lei não excluirá da
apreciação do Poder Judiciário, representado pelo Excelentíssimo
Procurador-Geral da República, lesão ou ameaça a direito".

Portanto, é premente, necessário, quiçá visceral, que a resposta,


seja em caráter Pessoal, por delegação ou não, mas principalmente,
levando em consideração, os Valores Morais, a Integridade, o
Respeito, algo Pessoal e intransferível, à Constituição da República
Federativa do Brasil, ao Estatuto da Magistratura, e ao Direito
Constituído, que a Autoridade Provocada, no caso o Excelentíssimo
Procurador-Geral da República, TEM, uma vez que, qualquer
sugestão, em sendo, no mínimo razoável, deveria produzir, pelo
menos, uma avaliação, e sua natural manifestação coerente, sobre
e com base no Direito Constituído.
Não desconhecemos, a possibilidade, do Excelentíssimo
Procyrador-Geral, de se ater a detalhes menores, para se abster, de
avaliar e se manifestar, sobre e com base no Direito Constituído,
relativos a uma Sugestão a Ele encaminhada, porem, devemos
ressaltar, que a importância, a relevância, do intrínseco provocado,
exige o exercício, pela Autoridade, de TODAS as Prerrogativas que
o Cargo, ora ocupado, lhe OUTORGA, afinal, acima de qualquer
coisa, é uma Autoridade Institucional, representativa do Estado
Brasileiro, formalmente e legalmente estabelecida, com a principal
ATRIBUIÇÂO de Representar a Sociedade no Zelo, na Presevação
e no CUMPRIMENTO da Constituição da República Federativa do
Brasil e do Estatuto da Magistratura, quando então, ressaltamos, ser
esta possível abstenção, algo, que no mínimo, frusta, entristece e
DECEPCIONA.
Em função do acima exposto, solicito, que o Excelentíssimo
Procurador-Geral, se manifeste em caráter PESSOAL, por
delegação ou não, apreciando, mediante esta provocação, a
legalidade do colocado, bem como, garanta o recebimento deste
Órgão Público, representado pelo Cargo de Procurador-Geral da
República, das informações de meu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da Sociedade e do Estado, conforme a
Constituição da República Federativa do Brasil.
Quando então, reitero, meu entendimento, de ser imprescindível
que este email seja encaminhado ao Excelentíssimo Procurador-
Geral da República, para a sua coerente manifestação, e atuação,
sobre e com base, no Direito Constituído.

1ª Premissa Motivacional: Segundo a CONSTITUIÇÃO DA


REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988; PREÂMBULO
- Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia
Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático,
destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e
individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o
desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos
de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada
na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional,
com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a
proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL. TÍTULO I - Dos Princípios
Fundamentais; Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos: II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana;
Art. 3º - Constituem objetivos fundamentais da República Federativa
do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II -
garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV -
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Esta clara, inquestionável, e irrefutável, que a consciência ,


a CRENÇA, e a CERTEZA, da importância de que TODOS são
IGUAIS perante a LEI, nos permite afirmar, que sem Ela, teremos
negada a Cidadania, com a falta da Dignidade da pessoa humana, o
que nos impossibilitará contruirmos uma sociedade livre, justa e
solidária, sem o pleno, e possível, desenvolvimento nacional, com a
cristalização das desigualdades sociais e regionais, onde será
tambem impossível o bem de todos, uma vez que, para alguns
TUDO será permitido, mesmo que indecorosamente, imoralmente,
ilegitimamente e ilegalmente. Portanto, ao não se Zelar, Respeitar e
Fazer CUMPRIR esta CRENÇA, apesar da própria Consciência,
estaremos agredindo de forma MORTAL, o Preâmbulo, os
Fundamentos e os Objetivos Fundamentais da Constituição
Federal;

2ª - Premissa Motivacional - Segundo a CONSTITUIÇÃO DA


REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. TÍTULO II - Dos
Direitos e Garantias Fundamentais. CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E
DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS; Art. 5º Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são
iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II -
ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão
em virtude de lei; XXII - é garantido o direito de propriedade; XXV -
no caso de iminente perigo público, a autoridade competente
poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário
indenização ulterior, se houver dano; XXX - é garantido o direito de
herança; XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito; XXXVI - a lei não prejudicará o direito
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; LIV - ninguém
será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
legal; LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de
entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor,
salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência;
Esta, mais uma vez, clara, inquestionável, e irrefutável, que a
consciência , a CRENÇA, e a CERTEZA, da importância de
que TODOS são IGUAIS perante a LEI, nos permite afirmar, que sem
Ela, teremos negada a Cidadania, com a falta da Dignidade da
pessoa humana, o que nos impossibilitará contruirmos uma
sociedade livre, justa e solidária, sem o pleno, e possível,
desenvolvimento nacional, com a cristalização das desigualdades
sociais e regionais, onde será tambem impossível o bem de todos,
uma vez que, para alguns TUDO será permitido, mesmo que
indecorosamente, imoralmente, ilegitimamente e ilegalmente.
Portanto, ao não se Zelar, Respeitar e Fazer CUMPRIR esta
CRENÇA, apesar da própria Consciência, estaremos agredindo de
forma MORTAL, o Preâmbulo, os Fundamentos e os Objetivos
Fundamentais da Constituição Federal;

3ª - Premissa Motivacional - Segundo a CONSTITUIÇÃO DA


REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. TÍTULO III - Da
Organização do Estado; CAPÍTULO VII -
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA; Seção I - DISPOSIÇÕES GERAIS;
Art. 37. - A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

Esta, mais uma vez, clara, inquestionável, e irrefutável, que a


consciência , a CRENÇA, e a CERTEZA, da importância de
que TODOS são IGUAIS perante a LEI, nos permite afirmar, que sem
Ela, teremos negada a Cidadania, com a falta da Dignidade da
pessoa humana, o que nos impossibilitará contruirmos uma
sociedade livre, justa e solidária, sem o pleno, e possível,
desenvolvimento nacional, com a cristalização das desigualdades
sociais e regionais, onde será tambem impossível o bem de todos,
uma vez que, para alguns TUDO será permitido, mesmo que
indecorosamente, imoralmente, ilegitimamente e ilegalmente.
Portanto, ao não se Zelar, Respeitar e Fazer CUMPRIR esta
CRENÇA, apesar da própria Consciência, estaremos agredindo de
forma MORTAL, o Preâmbulo, os Fundamentos e os Objetivos
Fundamentais da Constituição Federal;

4ª - Premissa Motivacional - Tendo em vista os Preceitos


Fundamentais da Constituição da República Federativa do Brasil, de
que “TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI”, algo que, de forma
objetiva, concreta, irrefutável e inquestionável, RECONHECE QUE
TODOS SOMOS DIFERENTES, uma vez que, A Lei TRATA
DIFERENTEMENTE OS DIFERENTES, propomos uma reflexão,
sobre a prescrição de PENA em contexto de ACUMULAÇÃO de
várias PENAS, Transitadas em Julgado, ou não, uma vez que, seu
cumprimento, efetivamente, ocorre em contexto único, DE
TOTALIZAÇÃO, o que, concretamente, impede a identificação
sobre qual das penas o período de encarceramento se refere.
Logo, é Plausível, é Legítimo, é Justo, é Moral, que as
tipificações originais, que permitiram as penalizações, sejam
aglutinadas em um único contexto, onde as premissas de origens,
são perdidas, para se transformarem premissas, de cumprimento, e
benefícios, uma vez que, o tratamento individualizado por cada
pena é impossível de ser, criteriosamente, aplicado, bem como, é
injusto, ao tratar condenados a totalizações de penas diferenciadas,
como se as mesmas fossem iguais.
Algo, que nos apresenta a essência, de tratar, de forma igual,
condenados reincidentes e condenados primários.

5ª Premissa Motivacional: Recentemente o ex-promotor de Justiça


Igor Ferreira da Silva condenado pelos crimes de Assassinato e
Aborto, fugitivo durante 9 (nove) anos, foi capturado, e preso. A
Procuradora de Justiça Valderez Deusdedit Abbud, ao se manifestar
sobre o caso, admitiu que pela demora de sua prisão, provavelmente,
o referido Criminoso, com condenação Transitada em Julgado, não
iria cumprir a pena relacionada ao crime de Aborto, pelo fato de
que a mesma é inferior a 4 (quatro) anos, bem como, que segundo a
Lei TODA pena com esta característica PRESCREVE após 4
(quatro) anos de Situação de Transitado em Julgado.
Para alguns, que não Eu, “nem tudo que esta no processo
esta no mundo”, contudo, para outros, como Eu, “tudo que esta no
mundo, pelo menos jurídico, tem que estar no processo”, uma vez
que, da análise das condicionantes ambientais, morais, físicas,
psíquicas, materiais e imateriais, surgirão às bases para a
penalização, bem como, dela, também, deveriam surgir as bases
para benefícios. Logo, quando, pinçamos uma Lei, e a analisamos, em
específico, abandonando o contexto em que esta, ou deveria estar,
cometemos o erro básico, e gritante, de utilizarmos referencial sem
qualquer fundamentação plausível, moral, legítima, lúcida, e até
legal.
No caso em questão, a Procuradora de Justiça, tratou a
questão, como se a pena por aborto, fosse única, isto é, dando ao
criminoso, prerrogativas de um criminoso sem qualquer outra
penalização, algo que 16 (dezesseis) anos de acréscimo, no mínimo,
deveria IMPEDIR.
6ª Premissa Motivacional: As penalizações, e os benefícios, devem
estar FUNDAMENTADOS, no preceito Constitucional da IGUALDADE
PERANTE A LEI, portanto, se a interpretação, em princípio tacanha, e
surreal, for reconhecida, estaremos frente ao absurdo de Presos,
como narcotraficantes, que cumprem totais de penas. acumuladas,
superiores a 20 anos, mas que individualmente, não ultrapassam 4
(quatro) anos, mesmo cumprindo pena, poderão ser liberados após
4 (quatro) anos, simplesmente pela prescrição, das demais penas,
durante o pagamento de uma de suas penas. Algo de um surrealismo
inconcebível até mesmo por Salvador Dali.
Além do mais, em sendo aceita, tão estapafúrdia situação,
TODOS os benefícios, incluso os relacionados a transferências de
Regime Prisional, deverão obedecer ao cumprimento de CADA PENA
isoladamente, Quando então, chegaremos à necessidade de
identificarmos qual das penas esta sendo cumprida, para então,
chegarmos a conclusão, de quais penas, efetivamente, prescreveram
durante o período de encarceramento.
Outra situação, no mínimo, interessante, para não dizer
ridícula, esta no fato de que, ao se cumprir, cada pena
isoladamente, o preso terá direito a mudança de regime, a cada
cumprimento de pena, isto é, se a primeira pena for de 4 anos,
cumpridos seus 1/6, este preso poderá usufruir do benefício de
mudança de regime, que por ser inferior a 10 anos, não poderá se
iniciar em regime fechado, mesmo, que isto, esteja ocorrendo, em
contexto de penalização total de 20 anos.

7ª Premissa Motivacional: Mesmo, aceitando, a irracionalidade, a


ilegitimidade, a ilegalidade, do acima colocado, uma pergunta não
quer se calar: Como um Criminoso com Condenação Transitada em
Julgado, fugitivo por 9 (nove) anos, pode possivelmente ser
considerado, Preso de BOM COMPORTAMENTO, garantindo a
este mudança de Regime Prisional, tão logo isto seja possível ?
Se meu entendimento estiver correto, esta situação é a própria
APOLOGIA ao crime de FUGA, principalmente, pelo fato de que, tão
expressivo tempo de fuga, aparentemente o beneficiou com a
impunidade por um Crime de ABORTO, do qual, como ex-
procurador o mesmo tinha ciência.

8ª Premissa Motivacional: Mesmo, aceitando, a irracionalidade, a


ilegitimidade, a ilegalidade, do acima colocado, outra pergunta não
quer se calar: Este Criminoso não sofrerá processo por Crime de
FUGA, com o agravante de tentar conquistar a prescrição de
pena, isto é, em essência, um Crime com o objetivo de ocultar
outro crime (Aborto) praticado ?
Se meu entendimento estiver correto, esta situação é a própria
APOLOGIA ao crime de FUGA, principalmente, pelo fato de que, tão
expressivo tempo de fuga, aparentemente o beneficiou com a
impunidade por um Crime de ABORTO, do qual, como ex-
procurador o mesmo tinha ciência.

9ª Premissa Motivacional: A título de referencial, por analogia,


gostaria de trazer à questão os Comentários sobre o instituto da
decadência na lei 9.099/95 , -
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=2737 , onde esta colocado:

@@@
Portanto a audiência preliminar é o marco inicial do prazo para o
oferecimento da representação.
A partir dessa premissa, não se considera operada a decadência
mesmo se transcorridos 06(seis) meses da data do fato sem que se
tenha realizado a audiência preliminar e, consequentemente, sem o
oferecimento da representação.
@@@

Logo, havendo uma avaliação contextual, poderemos,


afirmar, que no caso do ex-procurador, não se verificou a
prescrição da pena relativa ao crime de aborto, bem como, p
citado criminoso, deverá responder por crime de fuga, agravado
pela tentativa de encobrir o crime de aborto, uma vez que,
buscava a prescrição de sua condenação.

Atenciosamente,
Plínio Marcos Moreira da Rocha
Analista de Sistemas
Rua Gustavo Sampaio nº112 apto.603
LEME – Rio de Janeiro – RJ
CEP – 22010-010
Tel. (21) 2542-7710

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