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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Pode-se afirmar sobre o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC): *

Integram o SNDC os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais, e as


entidades privadas de defesa do consumidor.

O SNDC realiza reuniões semestrais juntamente com seus órgãos responsáveis.

Os PROCONs estaduais são órgãos públicos de defesa dos consumidores, mas não
integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

O PROCON não está autorizado a fiscalizar os produtos e os serviços no mercado de


consumo.

PROCON e PRODECON são exemplos de entidade privada.

Feedback

O SNDC realiza reuniões semestrais juntamente com seus órgãos responsáveis.


RESPOSTA INCORRETA
As reuniões são trimestrais e ocorrem em grandes associações (Associação Brasileira de
Procons, Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor, Conselho Nacional
de Defensores Públicos Gerais, Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do
Consumidor).

Integram o SNDC os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais, e as


entidades privadas de defesa do consumidor.
RESPOSTA CORRETA
Teor do artigo 105 do CDC.

PROCON e PRODECON são exemplos de entidade privada. RESPOSTA INCORRETA


São exemplos de entidades públicas de defesa do consumidor.

O PROCON não está autorizado a fiscalizar os produtos e os serviços no mercado de


consumo RESPOSTA INCORRETA
Procon é órgão fiscalizador das infrações nas relações de consumo.

Os PROCONs estaduais são órgãos públicos de defesa dos consumidores, mas não
integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. RESPOSTA INCORRETA
O PROCON integra o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Quanto à extensão dos efeitos da coisa julgada coletiva em relação aos autores
de ações judiciais individuais não suspensas, assinale a alternativa correta. *

Constitui ônus do réu da ação coletiva dar ciência inequívoca da propositura da ação
coletiva àqueles que propuseram ações individuais, a fim de que possam fazer a
opção pela continuidade do processo individual.

O réu da ação coletiva deve dar ciência aos interessados da existência da ação no
prazo de 90 dias, para que a parte autora individual peça a suspensão da ação
individual e se beneficie da decisão.

Proposta a ação coletiva, para que o autor individual possa ser beneficiado de sua
sentença favorável, é necessário requerer a suspensão da ação individual,
independentemente de intimação.

A ação individual cuja matéria for idêntica à ação coletiva poderá ter seu trâmite em
conjunto, podendo o autor individual optar pela decisão que lhe for mais favorável.

As ações individuais serão automaticamente suspensas, independentemente de


qualquer intimação, quando da propositura da ação coletiva que verse sobre o
mesmo objeto, sob pena de haver decisões conflituosas.

Feedback

Conforme a literalidade do art. 104 CDC e do entendimento contido no informativo 585 do


STJ, a regra é a continuidade da ação individual, não sendo a suspensão automática, a
qual depende de expressa manifestação do autor individual.
Este é o entendimento dos tribunais superiores a respeito do tema: "... compete à parte ré
dar ciência aos interessados da existência desta ação nos autos da ação individual,
momento no qual começa a correr o prazo de 30 dias para a parte autora postular a
suspensão do feito individual" (STJ. 1a Turma. REsp 1.593.142-DF, Rel. Min. Napoleão
Nunes Maia Filho, julgado em 7/6/2016. Informativo 585).

Assim, a "opção" do autor individual não é a continuidade do processo (regra), mas pela
sua suspensão (faculdade)

CDC:
Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81,
não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada
erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não
beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no
prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva.

Lei 12016 - MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO

Art. 22 ( ...)
§ 1º O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais,
mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não
requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar
da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva.

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De acordo com as infrações penais do CDC pode-se afirmar que: *

Após o produto estar disponível no mercado, mesmo apresentando-se nocivo ou


perigoso, ninguém será responsabilizado penalmente por este fato

Constitui crime fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser
enganosa ou abusiva

Constitui crime fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante,


unicamente, sobre, qualidade e quantidade, de produtos ou serviços

O consumidor é o único responsável pelo seu comportamento, mesmo sob a


influência de publicidade, ainda que ela possa ser prejudicial a sua saúde.

Serviços de alto grau de periculosidade podem ser executados sem a necessidade da


aprovação da autoridade competente.

Feedback

Após o produto estar disponível no mercado, mesmo apresentando-se nocivo ou perigoso,


ninguém será responsabilizado penalmente por este fato.
RESPOSTA INCORRETA, de acordo com o artigo 64 do CDC é crime deixar de comunicar à
autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos
cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado: Pena - Detenção de seis
meses a dois anos e multa.

Serviços de alto grau de periculosidade podem ser executados sem a necessidade da


aprovação da autoridade competente.
RESPOSTA INCORRETA. Executar serviço com alto grau de periculosidade somente com
aprovação da autoridade competente, conforme está previsto no art. 65 do CDC.

Constitui crime fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante,


unicamente, sobre, qualidade e quantidade, de produtos ou serviços.
RESPOSTA INCORRETA. O artigo está incompleto, pois prevê: "Fazer afirmação falsa ou
enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade,
quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou
serviços".

Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva.
RESPOSTA CORRETA, de acordo com o teor do art. 67 do CDC.

O consumidor é o único responsável pelo seu comportamento, mesmo sob a influência de


publicidade, ainda que ela possa ser prejudicial a sua saúde.
RESPOSTA INCORRETA
O responsável pela veiculação da publicidade tem responsabilidade de acordo com o art.
68 do CDC.

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Com base na regulamentação do Código de Defesa do Consumidor, no que se


refere à cobrança de dívidas, pode afirmar que: *

Na cobrança de dívidas, o consumidor não poderá ser exposto a constrangimento


físico ou moral, mas em alguns casos é admitido a cobrança vexatória desde que
justificada.

A cobrança indevida confere ao consumidor o direito à repetição do indébito, em valor


igual ao dobro daquele pago em excesso, acrescido de juros legais e correção
monetária, salvo em caso de engano justificável.

É responsável criminalmente aquele que emprega ameaça na cobrança de dívida


desde que simultaneamente ao uso de constrangimento moral.

Constranger o consumidor moralmente na cobrança de dívidas poderá ensejar


responsabilidade civil, mas nunca criminal.

Os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor deverão


apresentar o CNPJ ou o CPF do fornecedor do serviço ou produto correspondente,
excluindo a necessidade de identificação nominal.

Feedback

Constranger o consumidor moralmente na cobrança de dívidas poderá ensejar


responsabilidade civil, mas nunca criminal.
RESPOSTA INCORRETA
Existe previsão legal na esfera criminal para cobrança de dívida.

Na cobrança de dívidas, o consumidor não poderá ser exposto a constrangimento físico


ou moral, mas em alguns casos é admitido a cobrança vexatória desde que justificada.
RESPOSTA INCORRETA
Não há previsão legal que admita cobrança vexatória.

Os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor deverão apresentar


o CNPJ ou o CPF do fornecedor do serviço ou produto correspondente, excluindo a
necessidade de identificação nominal.
RESPOSTA INCORRETA
Previsão do art. 42-A do CDC: Em todos os documentos de cobrança de débitos
apresentados ao consumidor, deverão constar o nome, o endereço e o número de
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica – CNPJ do fornecedor do produto ou serviço correspondente.

A cobrança indevida confere ao consumidor o direito à repetição do indébito, em valor


igual ao dobro daquele pago em excesso, acrescido de juros legais e correção monetária,
salvo em caso de engano justificável.
RESPOSTA CORRETA
Previsão do artigo 42 do CDC, parágrafo único.

É responsável criminalmente aquele que emprega ameaça na cobrança de dívida desde


que simultaneamente ao uso de constrangimento moral.
RESPOSTA INCORRETA

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Art. 71 do CDC: Utilizar na cobrança de dívidas, de ameaça, de coação, de


constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de
qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, ao ridículo
ou interfira com seu trabalho, seu descanso ou seu lazer: Pena detenção de três meses a
um ano e multa.

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Sobre a prescrição e a decadência: *

Prescricional é o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos


causados por fato do produto e decadencial o prazo para reclamar pelo vício do
produto.

Decadencial é o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos


causados por fato do serviço e do prescricional o prazo para a reclamação por vício
aparente ou oculto de produto ou de serviço.

O prazo prescricional reclama o vício aparente dos produtos e o de decadência


reclama por vício oculto dos produtos.

São prazos de prescrição os das ações constitutivas e as decadenciais são prazos da


pretensão condenatória.

Os prazos prescricionais ou decadenciais se sujeitam à interrupção e à suspensão da


mesma forma.

Feedback

São prazos de prescrição os das ações constitutivas e as decadenciais são prazos da


pretensão condenatória.
RESPOSTA INCORRETA
Os prazos prescricionais servem para pretensão condenatória.

O prazo prescricional reclama o vício aparente dos produtos e o de decadência reclama


por vício oculto dos produtos.
RESPOSTA INCORRETA
O prazo decadencial reclama por vício aparente.

Decadencial é o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados


por fato do serviço e do prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente ou
oculto de produto ou de serviço.
RESPOSTA INCORRETA
O prazo decadencial é extinção do direito.

Os prazos prescricionais ou decadenciais se sujeitam à interrupção e à suspensão da


mesma forma.
RESPOSTA INCORRETA
O prazo da decadência tem previsão de interrupção.

Prescricional é o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados


por fato do produto e decadencial o prazo para reclamar pelo vício do produto.
RESPOSTA CORRETA
Sim, prescrição é o prazo para exercício da pretensão de ação.

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Camilo deu de presente de aniversário para sua afilhada um telefone celular e


constatou, ao presenteá-la, que a tecla de volume do aparelho não funcionava.
Após comparecer na loja, foi encaminhado a uma das autorizadas. Com base no
Código do Consumidor, Camilo poderá exigir do comerciante: *

A substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de


uso.

O conserto do produto no prazo máximo de vinte dias.

O dinheiro de volta.

O abatimento integral do preço.

Não poderá trocar o produto, pois não viu seu vício na hora da compra.

Feedback

Faz jus não só ao dinheiro, mas também aos juros.


O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.
A substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso. O
consumidor pode pedir a substituição do produto por outro da mesma espécie, em
perfeitas condições de uso.
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em: I -
trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.
Pode optar, caso queira, pelo abatimento proporcional do preço.

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Um caso emblemático relacionado à Teoria da Perda de Uma Chance foi o


episódio que envolveu a perda da chance do atleta brasileiro Vanderlei Cordeiro
de Lima, o qual tinha uma vantagem de 28 segundos na liderança da prova de
Maratona nas olimpíadas de Atenas, quando foi interceptado dolosamente por
um terceiro, que o agarrou e o levou ao chão. Em decorrência dessa
interceptação, o atleta veio a perder colocações na prova, acabando em terceiro
lugar, sem êxito no alcance domais elevado degrau do pódio e da medalha de
ouro. Considerando a teoria mencionada e o caso descrito, assinale a opção
correta. *

A perda de uma chance se caracteriza quando, em virtude da conduta de outrem,


desaparece a probabilidade de um evento que possibilitará um benefício futuro para a
vítima, como deixar de recorrer de sentença desfavorável por falha do advogado

A doutrina civilista admite, em casos como o relatado, a condenação por danos


emergentes e lucros cessantes, mas exclui o dano moral, por tratar-se de
responsabilidade subjetiva.

A Teoria da Perda de Uma Chance é um instituto anômalo criado pela doutrina


civilista estrangeira, para o qual não há respaldo legal no ordenamento jurídico
brasileiro.

A perda de uma chance se caracteriza quando, em virtude da conduta de

A Teoria da Perda de Uma Chance prevê a comprovação de evento certo e futuro para
obtenção do ganho da causa, mediante a juntada de documento probatório e demais
meios de provas que determinem a culpa do terceiro ou o agente causador do ato
ilícito.

A aplicação da responsabilidade subjetiva, segundo a Teoria da Perda de Uma


Chance, é pacífica, o que torna a comprovação da culpa do agente do ato ilícito
requisito fundamental e afasta, consequentemente, a responsabilidade objetiva.

Feedback

No caso dado, o atleta brasileiro estava colocado em primeiro lugar na competição, 28


segundos na frente do segundo colocado, e a poucos metros da linha de chegada, quando
foi dolosoamente interrompido e embaraçado em sua corrida por um terceiro, sem
qualquer legitimidade para adentrar à pista, embaraço que custou ao
referido atleta, perder duas posições na competição, ficando em
terceiro lugar.
Em consequência, perdeu não só a posição, mas também a subida ao pódio, e também a
perda do primeiro lugar e o melhor e mais valioso prêmio de campeão (vencedor) da
prova. Como é sabido, referida prova implica em vários meses de preparação física e
psicológica, resultando a perda da competição em prejuízos
materiais e morais, pela dor psicológica de tão valiosa premiação (material e moral).
A probabilidade de ganho da prova e enorme tendo em vista encontrar-se há poucos
metros da linha final. Tipificada, portanto, e induvidosamente, a figura da teoria da perda
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de uma chance

Referências:
GAGLIANO, Pablo Stolze &PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil Civil,
vol. III, - responsabilidade civil, São Paulo: Saraiva, 2008.
DIAS, Sergio Novais. Responsabilidade civil do advogado pela perda de uma chance. São
Paulo: Ltr, 1999.

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Em uma relação de consumo, foi estabelecido que o pagamento deveria ser


realizado de determinada maneira. No entanto, após certo tempo, o pagamento
passou a ser feito, reiteradamente, de outro modo, sem que o credor se
opusesse à mudança. Nessa situação, considerando-se a boa-fé objetiva, para o
credor ocorreu o que se denomina *

tu quoque.

surrectio.

exceptio doli.

supressio.

venire contra factum proprium.

Feedback

A) O venire contra factum proprium é uma vedação decorrente do princípio da confiança


(...) significa a proibição de ir contra fatos próprios já praticados. Um fato de grande
relevância é a impossibildade de ser alegada o venire contra factum proprium quando
diante de matéria de ordem pública.

B) Tu quoque (...) em síntese, a parte não pode exigir de outrem um comportamento que
ela própria não observou.

C) A surrectio verifica-se nos casos em que o decurso do tempo permite concluir o


surgimento de uma posição jurídica, pela regra da boa-fé.

D) A supressio consiste na redução do conteúdo obrigacional pela inércia de uma das


partes em exercer direitos ou faculdades, gerando na outra legítima expectativa. (...).
Destarte, para configuração da supressio é necessário restar comprovado: (a) decurso de
prazo sem exercício do direito com indícios objetivos de que o direito não mais será
exercido; (b) desequilíbrio, pela ação do tempo, entre o benefício do credor e o prejuízo do
devedor.

E) Duty to mitigate the loss (...) Trata o Enunciado n. 169 da III Jornada de Direito Civil do
tema relacionado: " Princípio da boa-fé objetiva deve levar o credor a evitar o agravamento
do próprio prejuízo".

Referência:
Direito Civil Sistematizado, 8ª edição, Cristiano Vieira Sobral Pinto, Editora Juspodvim
(2017)

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A respeito do princípio da boa-fé e do abuso de direito, assinale a alternativa


correta. *

O princípio da boa-fé objetiva assegura que o credor deve evitar o agravamento do


próprio prejuízo, conhecido como princípio duty to mitigate the loss.

O contratante lesado pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não


preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por
perdas e danos. Por isso mesmo, tanto a doutrina como a jurisprudência têm
rechaçado a teoria do adimplemento substancial, por compreendê-la como
incompatível com a função social do contrato e com o próprio princípio da boa-fé
objetiva.

Os princípios da probidade e da boa-fé contratuais não são de ordem pública,


restringindo-se à relação privada entre as partes contratantes, embora seja obrigação
do ofendido demonstrar a existência da violação.

O Código Civil (CC) determina que os contratantes são obrigados a guardar, assim na
conclusão do contrato como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
Com base nesse último princípio - boa-fé -, a doutrina dominante tem entendido que a
violação dos deveres anexos constitui espécie de inadimplemento, o qual depende de
comprovação de culpa do inadimplente.

A boa-fé constitui cláusula geral, que deve ser interpretada à luz do sistema do CC,
sem que se possam fazer conexões sistemáticas com outros estatutos normativos,
na medida em que parte majoritária da doutrina e o entendimento iterativo do
Superior Tribunal de Justiça não aceitam a aplicação da teoria do diálogo das fontes.

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A) ENUNCIADO 24 DA JDC 24 -
Art. 422: em virtude do princípio da boa-fé, positivado no art. 422 do novo Código Civil, a
violação dos deveres anexos constitui espécie de inadimplemento, independentemente de
culpa.

B)Enunciado n.º 169 da III Jornada de Direito Civil,: “O princípio da boa-fé objetiva deve
levar o credor a evitar o agravamento do próprio prejuízo”

C) Enunciado n.º 363 - Art. 422. Os princípios da probidade e da confiança são de ordem
pública, estando a parte lesada somente obrigada a demonstrar a existência da violação.

D) Enuciado nº 361 - Arts. 421, 422 e 475. O adimplemento substancial decorre dos
princípios gerais contratuais, de modo a fazer preponderar a função social do contrato e o
princípio da boa-fé objetiva, balizando a aplicação do art. 475.

E) Enuciado nº 27 - Art. 422 : na interpretação da cláusula geral da boa-fé, deve-se levar


em conta o sistema do Código Civil e as conexões sistemáticas com outros estatutos
normativos e fatores metajurídicos

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Patricinha adquiriu um vestido, na loja “Young Fashion”, após tê-lo


experimentado. Arrepende-se um dia após, ao descobrir que a cor do modelo
estava fora de moda, e procura a loja para devolvê-lo, alegando estar no prazo
de reflexão previsto no Código de Defesa do Consumidor. O dono da loja,
Manelão, não aceita o argumento. Nesse caso, *

Manelão está certo, pois o consumidor só pode exercer seu direito de


arrependimento, em sete dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento
do produto, se a aquisição ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente
por telefone ou em domicílio.

Patricinha está certa, pois o CDC prevê sete dias a contar da aquisição do produto,
em qualquer situação, para exercer o direito de arrependimento.

Manelão está certo, por não existir a figura do direito de arrependimento se o produto
não é defeituoso ou não apresenta vício de qualidade.

Patricinha está certa, por estar no prazo de reflexão, mas Manelão pode impor multa
compensatória em razão da devolução imotivada.

Patricinha está certa, pois o prazo de garantia do vestido é de pelo menos 90 dias,
por sua natureza de bem durável.

Feedback

CDC, Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua
assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de
fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial,
especialmente por telefone ou a domicílio.

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Considerando a Jurisprudência dos Tribunais Superiores, é correto afirmar, sobre


o dano moral, que *

a fixação do valor devido a título de indenização por danos morais deve considerar o
método trifásico, que conjuga os critérios da valorização das circunstâncias do caso
e do interesse jurídico lesado, minimiza eventual arbitrariedade ao se adotar critérios
unicamente subjetivos do julgador, bem como considera a tarifação do dano.

a pessoa jurídica de direito público pode ser titular de direito à indenização por dano
moral relacionado à ofensa de sua honra ou imagem.

a pessoa jurídica não pode sofrer dano moral, mesmo que demonstrada ofensa à sua
honra objetiva.

a legitimidade para pleitear a reparação por danos morais é, em regra, do próprio


ofendido, no entanto, em certas situações, são colegitimadas também aquelas
pessoas que, sendo muito próximas afetivamente à vítima, são atingidas
indiretamente pelo evento danoso, reconhecendo-se, em tais casos, o chamado dano
moral reflexo ou em ricochete.

o dano moral coletivo é categoria autônoma de dano relacionado à violação injusta e


intolerável de valores fundamentais da coletividade, sendo indenizável apenas se
comprovada a dor, o sofrimento e a humilhação das pessoas que compõem a
coletividade lesada.

Feedback

Tese 4 da Edição 145 da Jurisprudência em Teses do STJ: 4) A legitimidade para pleitear a


reparação por danos morais é, em regra, do próprio ofendido, no entanto, em certas
situações, são colegitimadas também aquelas pessoas que, sendo muito próximas
afetivamente à vítima, são atingidas indiretamente pelo evento danoso, reconhecendo-se,
em tais casos, o chamado dano moral reflexo ou em ricochete.

Tese 11 da Edição 145 da Jurisprudência em Teses do STJ: 11) A pessoa jurídica de


direito público não é titular de direito à indenização por dano moral relacionado à ofensa
de sua honra ou imagem, porquanto, tratando-se de direito fundamental, seu titular
imediato é o particular e o reconhecimento desse direito ao Estado acarreta a subversão
da ordem natural dos direitos fundamentais.

Tese 2 da Edição 145 da Jurisprudência em Teses do STJ: 2) O dano moral coletivo,


aferível in re ipsa, é categoria autônoma de dano relacionado à violação injusta e
intolerável de valores fundamentais da coletividade.

Tese 10 da Edição 145 da Jurisprudência em Teses do STJ: 10) A pessoa jurídica pode
sofrer dano moral, desde que demonstrada ofensa à sua honra objetiva.

No mesmo sentido, Súmula 227, STJ: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.

Tese 1 da Edição 145 da Jurisprudência em Teses do STJ: 1) A fixação do valor devido à


título de indenização por danos morais deve considerar o método bifásico, que conjuga os
critérios da valorização das circunstâncias do caso e do interesse jurídico lesado, e

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

minimiza eventual arbitrariedade ao se adotar critérios unicamente subjetivos do julgador,


além de afastar eventual tarifação do dano.

Paula adquiriu um automóvel luxuoso e exclusivo, contudo ele veio com defeito
grave no sistema eletrônico. O vício veio da fábrica e não poderia ser
consertado, diante da sofisticação do sistema de computadores utilizado no
automóvel. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, Paula deverá
receber: *

Um novo bem superior em qualidade ao que adquiriu.

Um bem e uma indenização por expectativa frustrada.

Um novo bem equivalente, mas sem defeitos.

Triplamente o valor pago.

Reembolso de 80% do que pagou.

Feedback

Triplamente o valor pago. RESPOSTA INCORRETA


Não há previsão legal para receber essa quantia.

Um novo bem superior em qualidade ao que adquiriu. RESPOSTA INCORRETA


Não há previsão legal nesse sentido.

Reembolso e 80% do que pagou. RESPOSTA INCORRETA


A devolução do valor pago é total. Art. 18 II - a restituição imediata da quantia paga,
monetariamente atualizada, sem prejuízo d eventuais perdas e danos.

Um novo bem equivalente, mas sem defeitos. RESPOSTA CORRETA


Inciso I, Parágrafo 1º, do artigo 18 - a substituição do produto por outro da mesma
espécie, em perfeitas condições de uso.

Um bem e uma indenização por expectativa frustrada. RESPOSTA INCORRETA


Não há no CDC regra com esta orientação.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Rafael comprou um vídeo game. Ao instalar o produto em sua casa, percebe que
um dos controles do aparelho não está funcionando, mas que o restante está em
perfeito estado. O que pode Rafael fazer? *

Poderá reclamar na loja ou com o fabricante do produto, que terão 30 dias para sanar
o vício apresentado.

Solicitar abatimento total do preço.

Só poderá reclamar com a loja, requerendo a imediata devolução do dinheiro


empregado na compra do bem.

Somente poderá exigir do fabricante a imediata troca do produto.

Poderá reclamar apenas com o fabricante que tem como única alternativa conceder o
abatimento no preço do produto.

Feedback

Somente poderá exigir do fabricante a imediata troca do produto.


RESPOSTA INCORRETA
O CDC prevê alternativas para o consumidor em função de vício. Art. 18.

Poderá reclamar na loja ou com o fabricante do produto, que terão 30 dias para sanar o
vício apresentado.
RESPOSTA CORRETA
O prazo para conserto do fornecedor é de 30 dias de acordo com o CDC.

Só poderá reclamar com a loja, requerendo a imediata devolução do dinheiro empregado


na compra do bem.
RESPOSTA INCORRETA
Não há previsão neste sentido no CDC.

Poderá reclamar apenas com o fabricante que tem como única alternativa conceder o
abatimento no preço do produto.
RESPOSTA INCORRETA
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem
solidariamente pelos vícios de qualidade ou de quantidade que os tornem impróprios ou
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por
aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da
embalagem, da rotulagem ou da mensagem publicitária, respeitadas as variações
decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes
viciadas.

Solicitar abatimento total do preço.


RESPOSTA INCORRETA
O abatimento do preço é proporcional segundo o CDC.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 16/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

No direito do consumidor, quanto à responsabilidade por vício do produto e do


serviço, pode-se afirmar que: *

O fornecedor de serviços responde pelos vícios de quantidade que os tornem


impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles
decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou da mensagem
publicitária.

Os fornecedores respondem subsidiariamente pelos vícios de quantidade do produto


sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo
líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, da
rotulagem ou de mensagem publicitária.

A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos


produtos e dos serviços o exime de responsabilidade.

É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue


a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores.

A garantia legal de adequação do produto ou do serviço independe de termo


expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.

Feedback

A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e


dos serviços o exime de responsabilidade.
RESPOSTA INCORRETA
CDC. Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação
dos produtos e dos serviços não o exime de responsabilidade.

Os fornecedores respondem subsidiariamente pelos vícios de quantidade do produto


sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido
for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, da rotulagem ou de
mensagem publicitária.
RESPOSTA INCORRETA
CDC Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do
produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo
líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, da rotulagem
ou da mensagem publicitária.

A garantia legal de adequação do produto ou do serviço independe de termo expresso,


vedada a exoneração contratual do fornecedor.
RESPOSTA CORRETA
CDC. Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou do serviço independe de termo
expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.

O fornecedor de serviços responde pelos vícios de quantidade que os tornem impróprios


ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da
disparidade com as indicações constantes da oferta ou da mensagem publicitária.
RESPOSTA INCORRETA
CDC. Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem
impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 17/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária.

É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a


obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores.
RESPOSTA INCORRETA
Previsão do artigo 25 do CDC.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 18/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Quanto à regulamentação do CDC quanto à responsabilidade por vício do


produto e do serviço pode-se afirmar que: *

É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue


a obrigação de indenizar prevista no CDC.

Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou


sob qualquer outra forma de empreendimento, não são obrigados a fornecer serviços
adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.

A reexecução dos serviços, com custo adicional é uma das alternativas do


consumidor lesado numa prestação de serviços.

São próprios ao uso e ao consumo os produtos cujos prazos de validade estejam


vencidos, mas os produtos mantenham sua qualidade.

A reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros devidamente capacitados,


por conta e risco do fornecedor.

Feedback

São próprios ao uso e ao consumo os produtos cujos prazos de validade estejam


vencidos, mas os produtos mantenham sua qualidade.
RESPOSTA INCORRETA
Produtos vencidos são impróprios para consumo.

A reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros devidamente capacitados, por
conta e risco do fornecedor.
RESPOSTA CORRETA
Terceiros podem executar o serviço, desde que o fornecedor se responsabilize.

Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob


qualquer outra forma de empreendimento, não são obrigados a fornecer serviços
adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.
RESPOSTA INCORRETA
Redação do art. 22 que obriga sim os órgãos públicos a fornecer serviços adequados.

É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a


obrigação de indenizar prevista no CDC.
RESPOSTA INCORRETA
Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou
atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores.

A reexecução dos serviços, com custo adicional é uma das alternativas do consumidor
lesado numa prestação de serviços.
RESPOSTA INCORRETA
Redação do art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os
tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles
decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou da mensagem
publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - a
reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Atendendo ao mandamento constitucional previsto no artigo 5, XXXII, foi editada


a Lei n. 8.078/90 criando o Código de Defesa do Consumidor (CDC),
considerada à época um marco no Direito. Uma das previsões contidas no CDC
consiste no direito de reclamar pelos vícios aparentes, ou de fácil constatação,
presentes em produtos ou serviços. Sobre decadência do direito de reclamar de
vícios de produtos ou serviços no âmbito das relações de consumo, podemos
afirmar que: *

Noventa dias é o prazo decadencial tratando-se de fornecimento de serviço e de


produtos não duráveis.

A decadência é obstada pela reclamação comprovadamente formulada pelo


consumidor ao fornecedor e pela instauração de inquérito civil.

Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou


do começo da execução dos serviços.

Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar


evidenciado o defeito, até o prazo máximo de cento e vinte dias contados da data
entrega do produto ou da conclusão do serviço.

O direito de reclamar dos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca no mesmo


prazo tanto para produtos duráveis quanto para os não duráveis, diferentemente do
que ocorre em relação aos vícios ocultos.

Feedback

Noventa dias é o prazo decadencial tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos


não duráveis.
RESPOSTA INCORRETA
Este prazo é para produtos duráveis.

A decadência é obstada pela reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor


ao fornecedor e pela instauração de inquérito civil.
RESPOSTA CORRETA
Sim, a decadência pode ser interrompida pela reclamação comprovada e pela instauração
do inquérito civil.

Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do


começo da execução dos serviços.
RESPOSTA INCORRETA
Não é no começo de execução dos serviços.

Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar


evidenciado o defeito, até o prazo máximo de cento e vinte dias contados da data entrega
do produto ou da conclusão do serviço.
RESPOSTA INCORRETA
Está equivocado o prazo de cento e vinte dias.

O direito de reclamar dos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca no mesmo


https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 21/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

prazo tanto para produtos duráveis quanto para os não duráveis, diferentemente do que
ocorre em relação aos vícios ocultos.
RESPOSTA INCORRETA
O prazo de produtos duráveis e não duráveis é diferente.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

O direito de reclamar dos vícios aparentes ou de fácil constatação decai em: *

Sessenta dias, tratando-se de fornecimento de produtos não duráveis, iniciando-se a


contagem do prazo decadencial a partir da compra do produto.

Noventa dias, tratando-se de fornecimento de produtos duráveis, iniciando-se a


contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto.

Cento e vinte dias, tratando-se de fornecimento de serviços duráveis, a partir do


término da execução dos serviços.

Quarenta e cinco dias, tratando-se de fornecimento de serviços não duráveis,


iniciando-se a contagem do prazo decadencial a partir do término da execução dos
serviços.

Trinta dias, tratando-se de produtos não duráveis, iniciando-se a contagem do prazo


decadencial a partir da compra do produto.

Feedback

Sessenta dias, tratando-se de fornecimento de produtos não duráveis, iniciando-se a


contagem do prazo decadencial a partir da compra do produto.
RESPOSTA INCORRETA
Não existe o prazo de sessenta dias.

Noventa dias, tratando-se de fornecimento de produtos duráveis, iniciando-se a contagem


do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto.
RESPOSTA CORRETA
É de noventa dias o prazo decadencial, e a contagem inicia com a entrega efetiva do
produto.

Cento e vinte dias, tratando-se de fornecimento de serviços duráveis, a partir do término


da execução dos serviços.
RESPOSTA INCORRETA
O prazo correto é de noventa dias.

Quarenta e cinco dias, tratando-se de fornecimento de serviços não duráveis, iniciando-se


a contagem do prazo decadencial a partir do término da execução dos serviços.
RESPOSTA INCORRETA
O prazo de quarenta e cinco dias não existe.

Trinta dias, tratando-se de produtos não duráveis, iniciando-se a contagem do prazo


decadencial a partir da compra do produto.
RESPOSTA INCORRETA
O prazo decadencial se inicia na entrega efetiva do produto.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Sandra comprou um pacote de viagens para Austrália, onde participaria de um


campeonato de natação. Na data programada, sem prévio aviso, a viagem foi
cancelada, causando muitos transtornos. Sandra entrou com uma ação contra a
agência de viagens depois de cem dias. A agência de viagens contestou
alegando prescrição. *

Passados noventa dias do conhecimento do dano e de sua autoria, ocorreu a não


prescrição, mas decadência do direito de reclamar pelo fato do serviço.

A prescrição não ocorreu, pois prescreve em 5 anos a pretensão, a reparação por fato
do serviço, contados do conhecimento do dano e de sua autoria.

Passados noventa dias da realização do negócio, ocorre a não prescrição, mas


decadência do direito de reclamar pelo vício do serviço.

A prescrição não ocorreu, só prescreve em cinco anos a pretensão, a reparação por


vício do serviço, contados da realização do negócio.

Passados noventa dias do conhecimento do dano e de sua autoria, ocorreu a não


prescrição, mas a decadência do direito de reclamar pelo vício do serviço.

Feedback

Passados noventa dias do conhecimento do dano e de sua autoria, ocorreu a não


prescrição, mas decadência do direito de reclamar pelo fato do serviço.
RESPOSTA INCORRETA
Prescreve, não decai, em cinco anos, não em noventa dias, a pretensão à reparação pelos
danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo,
iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

A prescrição não ocorreu, pois prescreve em 5 anos a pretensão, a reparação por fato do
serviço, contados do conhecimento do dano e de sua autoria.
RESPOSTA CORRETA
A prescrição ocorre em cinco anos.

Passados noventa dias da realização do negócio, ocorre a não prescrição, mas


decadência do direito de reclamar pelo vício do serviço.
RESPOSTA INCORRETA
A decadência é a extinção do direito.

A prescrição não ocorreu, só prescreve em cinco anos a pretensão, a reparação por vício
do serviço, contados da realização do negócio.
RESPOSTA INCORRETA
Prescreve em cinco anos a pretensão, a reparação do dano, não vício.

Passados noventa dias do conhecimento do dano e de sua autoria, ocorreu a não


prescrição, mas a decadência do direito de reclamar pelo vício do serviço.
RESPOSTA INCORRETA
O prazo de noventa dias é para vícios aparentes de fácil constatação, não danos.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

José adquiriu uma cafeteira para seu restaurante e o fabricante exigiu, para
efeito de manutenção da garantia contratual, que a instalação fosse feita por um
funcionário seu. Passados quinze dias a cafeteira foi instalada. Ao usá-la, José
percebeu que não funcionava como deveria. Que direito tem José? *

José tem noventa dias para reclamar do defeito do produto, contados da data da
compra, sob pena de caducidade.

José tem noventa dias para reclamar o conserto do vício do produto, contados da
data do serviço de instalação, sob pena de decadência.

Noventa dias para reclamar o conserto do vício do produto, contados da data do


serviço de instalação, sob pena de prescrição.

Cinquenta dias para reclamar do defeito do produto, por ser de fácil constatação,
contados da data da compra, sob pena de decadência.

Cinquenta dias para reclamar do vício do produto, contados da data da compra, sob
pena de prescrição.

Feedback

José tem noventa dias para reclamar do defeito do produto, contados da data da compra,
sob pena de caducidade.
RESPOSTA INCORRETA
O prazo de noventa dias é para vício e não para defeito.

José tem noventa dias para reclamar o conserto do vício do produto, contados da data do
serviço de instalação, sob pena de decadência.
RESPOSTA CORRETA
O prazo do CDC é de noventa dias para decadência de vício a contar da efetiva entrega do
produto.

Noventa dias para reclamar o conserto do vício do produto, contados da data do serviço
de instalação, sob pena de prescrição.
RESPOSTA INCORRETA
A alegação de vício é de decadência.

Cinquenta dias para reclamar do defeito do produto, por ser de fácil constatação,
contados da data da compra, sob pena de decadência.
RESPOSTA INCORRETA
O prazo de cinquenta dias não existe. Defeito de produto é prescrição e não decadência e
neste caso o prazo é de cinco anos.

Cinquenta dias para reclamar do vício do produto, contados da data da compra, sob pena
de prescrição.
RESPOSTA INCORRETA
O direito de reclamar de vício é decadência.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

A respeito da prescrição e da decadência nas relações de consumo, assinale a


opção correta. *

O juiz não pode reconhecer de ofício a prescrição e a decadência na relação de


consumo, pois se trata de uma interpretação desfavorável ao consumidor.

Na ação ordinária em que o consumidor almeje a restituição em dobro das tarifas de


água e esgoto, a perda da pretensão ocorre em cinco anos.

O prazo decadencial conferido ao consumidor para reclamar das inadequações dos


produtos e serviços na hipótese de vício aparente ou de fácil constatação diverge
daquele previsto para reclamações por vícios ocultos.

A reclamação verbal do vício do produto ou do serviço feita pelo consumidor ao


fornecedor por telefone não obsta o prazo decadencial, pois o CDC exige que a
comunicação seja comprovada por escrito.

Na demanda coletiva amparada em direitos difusos dos consumidores, bem como


nas de direito coletivo em sentido estrito em que haja indisponibilidade do direito
material tutelado, a pretensão é considerada imprescritível.

Feedback

Qual é o prazo prescricional para o ajuizamento de ação coletiva de consumo?

Direito do Consumidor Temas diversos Geral


Origem: STJ

O prazo de 5 (cinco) anos para o ajuizamento da ação popular não se aplica às ações
coletivas de consumo. STJ. 3ª Turma. REsp 1.736.091-PE, Rel. Min. Nancy Andrighi,
julgado em 14/05/2019 (Info 648). Obs: há inúmeros julgados em sentido contrário:
Inexistindo a previsão de prazo prescricional específico na Lei nº 7.347/85, aplica-se à
Ação Civil Pública, por analogia, a prescrição quinquenal instituída pelo art. 21 da Lei nº
4.717/65. STJ. 1ª Turma. AgInt no AREsp 814391/RN, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia
Filho, julgado em 27/05/2019. STJ. 2ª Turma. REsp 1660385/RJ, Rel. Min. Herman
Benjamin, julgado em 05/10/2017. STJ. 3ª Turma. REsp 1473846/SP, Rel. Min. Ricardo
Villas Bôas Cueva, julgado em 21/02/2017.

STJ, julgamento em repetitivo, Tema 932:

14. Recurso especial do Condomínio Edifício Seguradoras não conhecido. Recurso


especial da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP
conhecido em parte e, nessa extensão, improvido, mantendo-se o aresto impugnado, de
sorte a vingar a tese de que a repetição de indébito de tarifas de água e esgoto deve
seguir a norma geral do lapso prescricional (dez anos - art. 205 do Código Civil de 2002;
ou vinte anos - art. 177 do Código Civil de 1916).

(REsp 1532514/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em


10/05/2017, DJe 17/05/2017)

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 26/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Assinale a opção correta com relação ao que dispõe o CDC acerca do vício do
produto bem como da prescrição e da decadência. *

O prazo prescricional determinado para reclamação contra vício oculto inicia-se no


momento em que ficar evidenciado o defeito.

O direito de o consumidor reclamar contra vícios aparentes ou de fácil constatação é


decadencial e relacionado a direitos potestativos.

Prescreve em sessenta dias o prazo para o consumidor reclamar contra vícios de


produtos não duráveis.

A identificação do vício oculto não exige conhecimento especializado do consumidor,


bastando, para sua constatação, o exame superficial do produto.

Obsta a prescrição a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor


perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente,
que deve ser transmitida de forma inequívoca.

Feedback

Vicio aparente ou de fácil constatação é aquele perceptível para o consumidor, assim


considerado o homem médio, aquele que dispensa um olhar pericial para ser detectado e
é aferível pelo mero uso da coisa viciada. Se o vício é aparente e de fácil constatação, o
prazo começa a correr a partir da entrega efetiva do produto. Quando o vício é oculto, o
prazo decadencial tem início no momento em que ficar evidenciado o defeito.
PRAZO DECADENCIAL - para exercer seu direito no prazo previsto em lei, como reclamar
de vício do produto comprado. (art. 26 do CDC)
PRAZO PRESCRICIONAL - para exigir de alguém um determinado comportamento, como a
indenização. (art. 27 do CDC)
DIREITO POTESTATIVO - é um direito que não admite contestações. É o caso, por
exemplo, do direito assegurado ao empregador de dispensar um empregado (no contexto
do direito do trabalho); cabe a ele apenas aceitar esta condição; como também num caso
de divórcio, uma das partes aceitando ou não, o divórcio será processado.
Fonte: https://www.tjdft.jus.br/consultas/jurisprudencia/jurisprudencia-em-temas/cdc-na-
visao-do-tjdft-1/responsabilidade-civil-no-cdc/decadencia-do-direito-de-reclamar-dos-
vicios-1/prazo-decadencial-para-vicios-aparentes-e-ocultos

As questões:
O prazo prescricional determinado para reclamação contra vício oculto inicia-se no
momento em que ficar evidenciado o defeito.
Errado porque o prazo é Decadencial.

O direito de o consumidor reclamar contra vícios aparentes ou de fácil constatação é


decadencial e relacionado a direitos potestativos. Correta.

Prescreve em sessenta dias o prazo para o consumidor reclamar contra vícios de


produtos não duráveis.
Errada porque o prazo é decadencial, por ser direito potestativo do consumidor, e no caso
de bens duráveis, caduca em 90 dias.

A identificação do vício oculto não exige conhecimento especializado do consumidor,


https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 27/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

bastando, para sua constatação, o exame superficial do produto.


Errado porque não dá para exigir conhecimento técnico do consumidor, justamente por
gozar da denominada vulnerabilidade técnica. Ou seja, ao comprar um automóvel, não é
exigível que eu conheça todos os aspectos mecânicos do veículo; assim, se ele
apresentar vício oculto, poderei exigir a reparação, desde quando o vício se tornou
conhecido; portanto, o vício não precisa ser superficial.

Obsta a prescrição a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante


o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser
transmitida de forma inequívoca.
Errado. O erro está em afirmar que obsta a prescrição, quando na verdade, obsta a
decadência, por exprimir direito potestativo. Prescrição no CDC ocorre somente em se
tratando de fato do serviço ou produto, quando será de 05 anos, regra geral, justamente
porque, nesse caso, nascerá uma pretensão, instituto que se extingue pela prescrição.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 28/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Em relação a prescrição e decadência no Código de Defesa do Consumidor, é


correto afirmar: *

A prescrição da pretensão pelos danos causados inicia-se a partir do conhecimento


do dano e de sua autoria, e extingue-se em 05 (cinco) anos.

O prazo de decadência é de 30 (trinta) dias, seja para vícios aparentes em produtos


duráveis, como vícios aparentes para produtos não duráveis, contados do
conhecimento do vício ou defeito.

Não é possível a paralisação da contagem do prazo de decadência, sendo cabível,


contudo, a interrupção da prescrição.

Tratando-se de vício oculto, o prazo inicia-se com a entrega do produto ou execução


do serviço.

A reclamação realizada pelo consumidor perante o fornecedor não impede a


contagem do prazo de decadência.

Feedback

- A prescrição da pretensão pelos danos causados inicia-se a partir do conhecimento do


dano e de sua autoria, e extingue-se em 05 (cinco) anos.
Correta. Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados
por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a
contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

- O prazo de decadência é de 30 (trinta) dias, seja para vícios aparentes em produtos


duráveis, como vícios aparentes para produtos não duráveis, contados do conhecimento
do vício ou defeito.
Incorreta. Os prazos são diferentes para produtos duráveis (90 dias) e não duráveis (30
dias).

- Não é possível a paralisação da contagem do prazo de decadência, sendo cabível,


contudo, a interrupção da prescrição.
Incorreta. É possível de acordo com o art. 26, § 2º

- Tratando-se de vício oculto, o prazo inicia-se com a entrega do produto ou execução do


serviço.
Incorreta. Inicia-se com o conhecimento do vício.

- A reclamação realizada pelo consumidor perante o fornecedor não impede a contagem


do prazo de decadência.
Incorreta. Por expressa previsão legal. Art. 26, I - a reclamação comprovadamente
formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta
negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 29/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Assinale a opção correta com base nas disposições do CDC acerca de


decadência e prescrição. *

Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da celebração do contrato de


consumo.

Tratando-se do fornecimento de serviço ou de produtos não duráveis, o direito de


reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em noventa dias.

Prescreve em três anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do
produto ou do serviço.

Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar


evidenciado o defeito.

Obsta a decadência a reclamação formalizada perante os órgãos ou entidades cujas


atribuições incluam a defesa do consumidor.

Feedback

Art. 26 do CDC - O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação


caduca em:

I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;

II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

§ 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou


do término da execução dos serviços.

§ 2° Obstam a decadência:

I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de


produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de
forma inequívoca;

II - (Vetado).

III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.

§ 3° Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar


evidenciado o defeito.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 30/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do


texto abaixo, que diz respeito ao Direito do Consumidor: Prescreve em _____
anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do
serviço (acidente de consumo), iniciando-se a contagem do prazo a partir do
conhecimento do dano e de sua autoria. O direito de reclamar pelos vícios
ocultos, tratando-se de fornecimento de serviço e de produto duráveis, caduca
em ______dias. *

3 (três) – 30 (trinta).

3 (três) – 90 (noventa).

5 (cinco) – 90 (noventa).

5 (cinco) – 180 (cento e oitenta).

10 (dez) – 360 (trezentos e sessenta).

Feedback

Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato
do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do
prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 31/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

oão utiliza regularmente o serviço de TV por assinatura, mas tornou-se


inadimplente. Em razão das dívidas, passou a receber mensagens frequentes,
inclusive por SMS no celular com frases de deboche, o chamando de caloteiro.
Ajuizou ação requerendo a condenação da empresa ao pagamento por danos
morais e a devolução em dobro das quantias que lhe foram cobradas. A empresa
contestou alegando ter agido legalmente e recorreu pedindo a condenação de
João ao pagamento do débito acrescido de multa moratória de 10%, conforme
previsto em contrato. Qual seria a decisão do juiz neste caso? *

Parcialmente procedentes os pedidos de ambos os postulantes, condenando a


empresa a indenizar João por danos morais e condenando João a pagar à empresa o
débito em atraso, acrescido de multa moratória, que deverá ser reduzida para 2%.

Parcialmente procedente. Condenação da empresa aos danos morais e a


condenação de João ao pagamento da dívida acrescido de multa moratória reduzida
para 5%

Ambos os pedidos procedentes. Empresa condenada por danos morais e repetição


de indébito abatido o valor que João devia para a empresa.

Totalmente procedente o pedido de João e improcedente o pedido da empresa de TV


por assinatura.

Parcialmente procedente o pedido de João e totalmente procedente o pedido da


empresa. Quanto a João procede o pedido de dano moral e quanto à empresa
procede o pedido de cobrança com multa contratual de 10%.

Feedback

Parcialmente procedente. Condenação da empresa aos danos morais e a condenação de


João ao pagamento da dívida acrescido de multa moratória reduzida para 5%.
RESPOSTA INCORRETA
Correta quanto ao dano moral e incorreta quanto à multa de 5%.

Ambos os pedidos procedentes. Empresa condenada por danos morais e repetição de


indébito abatido o valor que João devia para a empresa.
RESPOSTA INCORRETA
Neste caso não procede a repetição de indébito, pois não houve cobrança indevida.

Parcialmente procedentes os pedidos de ambos os postulantes, condenando a empresa a


indenizar João por danos morais e condenando João a pagar à empresa o débito em
atraso, acrescido de multa moratória, que deverá ser reduzida para 2%.
RESPOSTA CORRETA
João deve ser indenizado por danos morais fortes no artigo 42. E a empresa tem o direito
de receber os valores em atraso, porém com multa moratória permitida.

Totalmente procedente o pedido de João e improcedente o pedido da empresa de TV por


assinatura.
RESPOSTA INCORRETA

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Não assiste razão à procedência do pedido de João quanto à cobrança indevida, somente
em relação ao dano moral, como não assiste direito à empresa em cobrar 10% de João,
mas assiste direito em cobrar a dívida.

Parcialmente procedente o pedido de João e totalmente procedente o pedido da empresa.


Quanto a João procede o pedido de dano moral e quanto à empresa procede o pedido de
cobrança com multa contratual de 10%.
RESPOSTA INCORRETA
Não procede a multa contratual de 10%.

Rui Costa deve para a Lavanderia que se localiza ao lado de seu edifício. Quando
sai de casa costuma se disfarçar para que o dono não o veja e não possa assim
cobrar a dívida. O dono da Lavanderia sabendo que tão cedo não irá receber seu
dinheiro, manda fazer uma faixa com letras vermelhas que diz: Aqui neste
edifício mora um caloteiro, sem-vergonha, que se chama Rui Costa! E pendura a
faixa no poste de luz em frente do Edifício de Costa. Consoante os termos do
Código de Defesa do Consumidor, tal cobrança seria: *

Desculpável em razão da atitude de RuiCosta.

Coação física.

Permitida por lei.

Constrangedora da moral.

Ameaçadora.

Feedback

Trata-se de conduta não permitida por lei. Não há previsão legal nesse sentido.

Constrangedora da moral. RESPOSTA CORRETA


Sim, e está prevista como atitude punível criminalmente segundo o artigo 71 do CDC.

Neste caso a atitude não é configurada como ameaça.


A atitude correta do dono da Lavanderia seria buscar na justiça o pagamento ou inscrever
o devedor nos órgãos de proteção ao crédito, pelo que não é desculpável.

A coação física exige a presença de uma ação direta do agente sobre o coagido.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Carlos tem uma loja de suprimentos de informática. Irritado diante do demorado


tempo de pagamento de dívida contraída por seu cliente e amigo Levi, contrata
um amigo lutador de Jiu-Jitsu para dar um sustinho em Levi, nada pesado, só
uma visita de lembrança da dívida. Nos termos do Código de Defesa do
Consumidor, pode afirmar que: *

Métodos pouco ortodoxos de cobrança são admitidos, como o aqui citado.

Credor e devedor são livres para estabelecer os métodos de cobrança possíveis em


relações contratuais.

A cobrança deve ocorrer discretamente, buscando o credor preservar a dignidade do


devedor.

O consumidor que for cobrado em quantia devida, deve receber o valor em dobro.

Havendo cobrança indevida, o devedor receberá o valor devido em quádruplo,


acrescido de juros.

Feedback

A cobrança deve ocorrer discretamente, buscando o credor preservar a dignidade do


devedor.
RESPOSTA CORRETA
A cobrança deve obedecer as determinações legais.

Métodos pouco ortodoxos de cobrança são admitidos, como o aqui citado.


RESPOSTA INCORRETA
Não é permitido e ainda pode ensejar uma condenação criminal.

Credor e devedor são livres para estabelecer os métodos de cobrança possíveis em


relações contratuais.
RESPOSTA INCORRETA
O fornecedor deve cobrar seu cliente sempre respeitando sua integridade física e moral.

O consumidor que for cobrado em quantia devida, deve receber o valor em dobro.
RESPOSTA INCORRETA
O consumidor cobrado em quantia devida não deve receber o dobro, a menos que a
cobrança seja indevida.

Havendo cobrança indevida, o devedor receberá o valor devido em quádruplo, acrescido


de juros.
RESPOSTA INCORRETA
Havendo cobrança indevida a cobrança é em dobro, mais juros e correção. Parágrafo
único do artigo 42 do CDC: O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à
repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de
correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Jorge, funcionário público, recebeu diversos telefonemas de cobrança do banco


no qual recebe seu salário. Como não tem costume de verificar seu extrato
bancário com regularidade, visto que é uma conta que não movimenta com
frequência, não percebeu o desconto de R$ 80,00 mensais. A dívida já
acumulava um valor de R$ 240,00. Entrou em contato com o banco que
informou se tratar de um seguro residencial necessário para a manutenção da
conta. Jorge disse desconhecer a contratação e a autorização do débito e pediu
seu imediato cancelamento. Seu pedido foi atendido, porém o banco exigiu o
pagamento da dívida. Segundo o CDC o que Jorge poderá fazer: *

Não poderá fazer nada a respeito da dívida, somente exigir o cancelamento do


seguro.

Deverá pagar a dívida para não comprometer seu relacionamento com o banco.

Deverá ao ajuizar a ação judicial pedir a condenação criminal do banco.

Acionar o banco por cobrança indevida com repetição de indébito com fundamento
no Parágrafo Único do artigo 42.

Poderá ajuizar ação somente arguindo cobrança indevida e cobrança vexatória.

Feedback

Acionar o banco por cobrança indevida com repetição de indébito com fundamento no
Parágrafo Único do artigo 42.
RESPOSTA CORRETA
O banco violou outras determinações do CDC, mas quanto à cobrança da dívida, esta foi
indevida o que faz nascer o direito em Jorge de entrar com uma ação de cobrança
indevida com repetição de indébito.

Não poderá fazer nada a respeito da dívida, somente exigir o cancelamento do seguro.
RESPOSTA INCORRETA
Não deverá pagar por um serviço que não solicitou, prática vedada pelo direito do
consumidor.

Deverá pagar a dívida para não comprometer seu relacionamento com o banco.
RESPOSTA INCORRETA
Não deverá pagar por um serviço que não solicitou, prática abusiva vedada pelo direito do
consumidor.

Poderá ajuizar ação somente arguindo cobrança indevida e cobrança vexatória.


RESPOSTA INCORRETA
A ação a ser ajuizada deve pleitear a repetição de indébito.

Deverá ao ajuizar a ação judicial pedir a condenação criminal do banco.


RESPOSTA INCORRETA
O banco não utilizou de atitudes criminalmente previstas, neste caso, que ensejam a
condenação crime com fulcro no artigo 71.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Considerando a legislação vigente e a jurisprudência do STJ, julgue o seguinte


item: A reprodução de dados constantes em registro de cartório de protesto,
realizada por entidade de proteção ao crédito, ainda que seja feita de forma fiel
e objetiva, caracterizará prática abusiva indenizável quando for efetivada sem a
ciência prévia do consumidor. *

Errado

Certo

Feedback

Prévia notificação e registros oriundos do cartório de protesto

REGRA: para que o órgão de proteção de crédito inclua o nome de um consumidor no


cadastro de inadimplentes, é necessário que, antes, ele seja notificado (S. 359, STJ). A
ausência de prévia comunicação enseja indenização por danos morais.

EXCEÇÕES: Existem duas exceções em que NÃO haverá indenização por danos morais
mesmo não tendo havido a prévia comunicação do devedor:

1) Se o devedor já possuía inscrição negativa no banco de dados e foi realizada uma nova
inscrição sem a sua notificação. S. 385, STJ: Da anotação irregular em cadastro de
proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral quando preexistente legítima
inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.

2) Se o órgão de restrição ao crédito estiver apenas reproduzindo informação negativa


que conste de registro público (exs.: anotações de protestos que constem do Tabelionato
de Protesto, anotações de execução fiscal que sejam divulgadas no Diário Oficial). Diante
da presunção legal de veracidade e publicidade inerente aos registros do CARTÓRIO DE
PROTESTO ou do CARTÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO JUDICIAL, a reprodução objetiva, fiel,
atualizada e clara desses dados na base de órgão de proteção ao crédito - ainda que sem
a ciência do consumidor - NÃO tem o condão de ensejar obrigação de reparação de
danos. STJ. 2ª Seção. REsp 1.444.469-DF e REsp 1.344.352-SP, Rel. Min. Luis Felipe
Salomão, j. em 12/11/2014 (recurso repetitivo) - Info 554).

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Assinale a assertiva INCORRETA, de acordo com a jurisprudência dominante do


STJ: *

Constitui caso fortuito, excludente de responsabilidade da empresa transportadora,


assalto a mão armada ocorrido dentro de veículo coletivo.

Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por


dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao
cancelamento.

Prevalece o caráter acessório entre o contrato de compra e venda de bem de


consumo e o de financiamento bancário com arrendamento mercantil destinado a
viabilizar a aquisição do bem, havendo, portanto, responsabilidade da instituição
financeira por eventuais defeitos no veículo alienado.

Assiste direito à indenização em face da anulação de concurso público por indícios


de fraude, máxime quando os efeitos gerados pela anulação atingiram o patrimônio
do concursando, pelo que possível cobrar indenização relativa às despesas com taxa
de inscrição e deslocamento, causados ao recorrido em razão do cancelamento de
exames.

Feedback

CERTO: O fortuito externo, como causa excludente da responsabilidade civil, está


vinculado à ideia de que o agente não deve responder pelos danos causados na hipótese
em que não lhe era possível antever e, sobretudo, impedir o acontecimento. Neste
contexto, o roubo mediante uso de arma de fogo surge como fato de terceiro equiparável
à força maior, que impõe a exclusão do dever de indenizar, mesmo no sistema de
responsabilidade civil objetiva, por se tratar de fato inevitável e irresistível que gera uma
impossibilidade absoluta de não ocorrência do dano. Não é razoável exigir que os
prestadores de serviço de transporte alcancem absoluta segurança contra roubos, até
porque a segurança pública, por força da CF, é dever do Estado.
Daí porque o STJ entende que "Assalto dentro de ônibus coletivo é considerado caso
fortuito ou de força maior que afasta a responsabilidade da empresa transportadora por
danos eventualmente causados a passageiro”. (STJ, AgRg na Rcl 12.695/RJ, Rel. Ministro
JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA SEÇÃO, DJe 17/06/2013).

CORRETO: A Súmula 385/STJ diz que exatamente que "Da anotação irregular em cadastro
de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente
legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento".
Mas cuidado, porque o próprio STJ, recentemente, entendeu que "Admite-se a
flexibilização da orientação contida na súmula 385/STJ para reconhecer o dano moral
decorrente da inscrição indevida do nome do consumidor em cadastro restritivo, ainda
que não tenha havido o trânsito em julgado das outras demandas em que se apontava a
irregularidade das anotações preexistentes, desde que haja nos autos elementos aptos a
demonstrar a verossimilhança das alegações". STJ. 3ª Turma. REsp 1.704.002-SP, Rel.
Min. Nancy Andrighi, julgado em 11/02/2020 (Info 665). Em outras palavras, se o
consumidor conseguir demonstrar que a primeira inscrição é aparentemente indevida, ele
terá direito à indenização pelo fato de a segunda inscrição ter sido feita sem prévia
comunicação.

CORRETO: Realmente, o STJ reconheceu que "Não há direito à pleiteada indenização em

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

face da anulação de concurso público eivado de vícios, máxime quando os efeitos


gerados pela nulidade atingiram mera expectativa de direito de candidatos, situação
diversa caso versasse hipótese de servidores já empossados, cuja exclusão não
dispensaria a observância da ampla defesa e do contraditório (súmulas 20 e 21/STF)"
(REsp 910.260/RN, Rel. Min.Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 18.12.2008).
Mas, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, na conformidade da ata de julgamento
virtual de 19 a 26/6/2020, por maioria, apreciando o tema 512 da repercussão geral, deu
provimento ao recurso extraordinário, para reformar o acórdão lavrado pela Turma
Recursal da Seção Judiciária do Estado de Alagoas e assentar que a União Federal
responde apenas subsidiariamente pelos danos materiais, relativos às despesas com taxa
de inscrição e deslocamento, causados ao recorrido em razão do cancelamento de
exames para o provimento de cargos na Polícia Rodoviária Federal (Edital nº 1/2007) por
indícios de fraude, e fixou a seguinte tese: "O Estado responde subsidiariamente por
danos materiais causados a candidatos em concurso público organizado por pessoa
jurídica de direito privado (art. 37, § 6º, da CRFB/88), quando os exames são cancelados
por indícios de fraude", nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Alexandre de
Moraes, Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli (Presidente) e Gilmar
Mendes.

ERRADA: "A jurisprudência desta Corte reconhece a autonomia entre os contratos de


compra e venda de veículo e de financiamento concedido por instituição financeira para
sua aquisição, motivo pelo qual o cancelamento do primeiro não impede a exigibilidade
das obrigações assumidas pelo consumidor perante a instituição financeira" (AgInt nos
EDcl no REsp 1.292.147/SP, DJe de 02/06/2017)Repercussão Geral - Tema 512 -
Responsabilidade civil do Estado por danos materiais causados a candidatos inscritos em
concurso público em face do cancelamento da prova do certame por suspeita de fraude.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 38/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Com relação aos Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores, a Lei nº


8078/90, estabelece que: *

não é obrigatória a comunicação ao consumidor da abertura de cadastro de dados


pessoais e de consumo quando não solicitado por ele.

o consumidor terá acesso às informações existentes em cadastros e registros de


consumo arquivados sobre ele.

havendo inexatidão nos dados e cadastros, o consumidor poderá exigir sua correção,
a qual se efetuará no prazo mínimo de trinta dias.

informações negativas acerca do consumidor podem constar em seu cadastro pelo


prazo máximo de 15 anos, quando deverão ser excluídas.

Feedback

RESPOSTA CORRETA Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá
acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de
consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.

§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em


linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a
período superior a cinco anos.

§ 2° A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deverá ser


comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele.

Art. 43.§ 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros,
poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de 5 dias úteis,
comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 39/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Sobre banco de dados e cadastro de consumidores, assinale a alternativa


correta. *

Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em


linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas ou
positivas referentes a período inferior a cinco anos.

O consumidor terá acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros


e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, mas não necessariamente
sobre as suas respectivas fontes.

O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá
exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias corridos,
comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.

Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção


ao crédito e congêneres são considerados entidades de caráter privado.

Todas as informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e


de consumo arquivados sobre o consumidor, bem como sobre as suas respectivas
fontes, devem ser disponibilizadas em formatos acessíveis, inclusive para a pessoa
com deficiência, mediante solicitação do consumidor.

Feedback

Lei 8.078/90

Art. 43. § 6 Todas as informações de que trata o caput deste artigo devem ser
disponibilizadas em formatos acessíveis, inclusive para a pessoa com deficiência,
mediante solicitação do consumidor.

Art. 43. § 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços de


proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de caráter público.

Art. 43. § 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros,
poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis,
comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.

Art. 43. § 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros,


verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações
negativas referentes a período superior a cinco anos.

Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações
existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados
sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 40/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Sobre os bancos de dados e cadastros de consumidores, previstos no artigo 43


e parágrafos do Código de Defesa do Consumidor, analise as afirmativas: I. Os
cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e
em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações
negativas referentes a período superior a três anos. II. O consumidor, sempre
que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata
correção, devendo o arquivista, no prazo de quinze dias úteis, comunicar a
alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas. III. Os bancos
de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao
crédito e congêneres são considerados entidades de caráter público. IV.
Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não
serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer
informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos
fornecedores. *

Apenas II e III.

Apenas II; III e IV.

Apenas III e IV.

Apenas I; III e IV.

Apenas I e IV.

Feedback

Item I: Incorreta. Art. 43, §1º, do CDC: Os cadastros e dados de consumidores devem ser
objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter
informações negativas referentes a período superior a cinco anos.

Item II: Incorreta. Art. 43, §3º, do CDC: O consumidor, sempre que encontrar inexatidão
nos seus dados e cadastros, poderá exigir a sua imediata correção, devendo o arquivista,
no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das
informações incorretas.

Item III: Correta. Art. 43, §4º, do CDC: Os bancos de dados e cadastros relativos a
consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados
entidades de caráter público.

Item IV: Correta. Art. 43, §5º, do CDC: Consumada a prescrição relativa à cobrança de
débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao
Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito
junto aos fornecedores

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Complete o Art. 63 do CDC, que diz: "Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a
nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros,
recipientes ou publicidade terá a pena de": *

Detenção de um a dois anos e multa.

Detenção de seis meses a um ano e multa.

Detenção de seis meses e multa.

Detenção de seis meses a dois anos ou multa.

Detenção de seis meses a dois anos e multa.

Feedback

Detenção de seis meses a dois anos e multa.


RESPOSTA CORRETA, porque a pena será de seis meses a dois anos e multa.

Detenção de seis meses a um ano e multa.


RESPOSTA INCORRETA. É passível de multa, mas o prazo não é o adequado.

Detenção de um a dois anos e multa.


RESPOSTA INCORRETA. A multa está prevista, mas o prazo não está adequado.

Detenção de seis meses e multa.


RESPOSTA INCORRETA. A pena pode ser de seis meses. No entanto, há uma variação
neste prazo.

Detenção de seis meses a dois anos ou multa.


RESPOSTA INCORRETA. A pena prevê detenção e multa.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Analise as infrações penais e marque qual está de acordo com o CDC: *

O fornecedor é isento de responsabilidade sobre os dados fáticos, técnicos e


científicos utilizados na publicidade de seu produto.

Quando constatar nocividade ou periculosidade sobre um produto que esteja no


mercado, o fornecedor realizará um planejamento para recolher e terá um prazo de 03
meses para iniciar o processo.

Aquele que utiliza, na cobrança de dívidas, procedimento que exponha o consumidor,


injustificadamente, a ridículo, não comete crime, mas mera infração administrativa
sujeita à pena de multa.

Os valores estipulados de fiança não podem ser reduzidos ou aumentados.

João, mecânico de automóveis, empregou peças de reposição já usadas ao efetuar o


conserto de certo automóvel, sem autorização do proprietário do veículo. Nessa
situação, João praticou crime contra as relações de consumo, estando sujeito a
multa e pena de três meses a um ano de detenção.

Feedback

Quando constatar nocividade ou periculosidade sobre um produto que esteja no mercado,


o fornecedor realizará um planejamento para recolher e terá um prazo de 03 meses para
iniciar o processo.
RESPOSTA INCORRETA - Teor do artigo art. 64, parágrafo único: Incorrerá nas mesmas
penas quem deixar de retirar do mercado, imediatamente quando determinado pela
autoridade competente, os produtos nocivos ou perigosos, na forma deste artigo.

João, mecânico de automóveis, empregou peças de reposição já usadas ao efetuar o


conserto de certo automóvel, sem autorização do proprietário do veículo. Nessa situação,
João praticou crime contra as relações de consumo, estando sujeito a multa e pena de
três meses a um ano de detenção. RESPOSTA CORRETA - Teor do art. 70: empregar na
reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do
consumidor: pena de detenção de três meses a um ano e multa.

Aquele que utiliza, na cobrança de dívidas, procedimento que exponha o consumidor,


injustificadamente, a ridículo, não comete crime, mas mera infração administrativa sujeita
à pena de multa. RESPOSTA INCORRETA - Crime tipificado no art. 71: utilizar, na cobrança
de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas,
incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor,
injustificadamente, a ridículo ou interfira no seu trabalho, descanso ou lazer. Pena de
detenção de três meses a um ano e multa.

Os valores estipulados de fiança não podem ser reduzidos ou aumentados. RESPOSTA


INCORRETA - Teor do parágrafo único art. 79: Se assim recomendar a situação econômica
do indiciado ou réu, a fiança poderá ser: a) reduzida até a metade do seu valor mínimo; b)
aumentada pelo juiz até vinte vezes.

O fornecedor é isento de responsabilidade sobre os dados fáticos, técnicos e científicos


utilizados na publicidade de seu produto. RESPOSTA INCORRETA - Teor do art. 69: deixar
de organizar dados fáticos, técnicos e científicos que dão base à publicidade: Pena
Detenção de um a seis meses ou multa.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados no CDC: *

Ocasionarem leve dano individual ou coletivo.

Dissimular-se a natureza ilícita do procedimento.

Os crimes serem cometidos em qualquer época.

Serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamentos ou


quaisquer outros produtos.

Quando cometidos por servidor público ou pessoa cuja condição econômico-social


seja igual à da vítima.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Constitui conduta tipificada no CDC como crime contra as relações de


consumo. *

Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza,


característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou
garantia de produtos ou serviços.

Falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado a consumo,


tornando-o nocivo à saúde ou reduzindo- lhe o valor nutritivo.

Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o


preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o
atendimento médico- hospitalar emergencial.

Empregar, no fabrico de produto destinado a consumo, revestimento, gaseificação


artificial, matéria corante, substância aromática, antisséptica, conservadora ou
qualquer outra não expressamente permitida pela legislação sanitária.

Fabricar, sem licença da autoridade competente, substância ou engenho explosivo,


gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação.

Feedback

Falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado a consumo, tornando-o


nocivo à saúde ou reduzindo- lhe o valor nutritivo. RESPOSTA INCORRETA - Não vem
previsto no título II do CDC - das infrações penais. é crime tipificado no artigo 272 do
Código Penal.

Empregar, no fabrico de produto destinado a consumo, revestimento, gaseificação


artificial, matéria corante, substância aromática, antisséptica, conservadora ou qualquer
outra não expressamente permitida pela legislação sanitária. RESPOSTA INCORRETA -
Não vem previsto no título II do CDC - das infrações penais. é crime tipificado no artigo
274 do Código Penal.

Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento


prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-
hospitalar emergencial. RESPOSTA INCORRETA - Não vem previsto no título II do CDC -
das infrações penais. É crime tipificado no artigo 135-A do Código Penal.

Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza,


característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou
garantia de produtos ou serviços. RESPOSTA CORRETA - Crime tipificado no artigo 66 do
CDC.

Fabricar, sem licença da autoridade competente, substância ou engenho explosivo, gás


tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação. RESPOSTA INCORRETA - Não
vem previsto no título II do CDC - das infrações penais. É crime tipificado no artigo 253 do
Código Penal.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

A propósito da eficácia objetiva e subjetiva do comando da sentença proferida


nas ações coletivas, assinale a alternativa incorreta. *

Na ação coletiva para defesa de direitos difusos, os efeitos erga omnes da coisa
julgada decorrem da natureza transindividual e indivisível do direito material tutelado,
enquanto na ação coletiva para defesa de direitos individuais homogêneos, o regime
de extensão subjetiva do julgado encontra fundamento na presunção legal da
“representatividade adequada” do autor coletivo, para a defesa dos interesses dos
indivíduos que não integraram a relação jurídica processual.

Em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público, tendo como escopo a
responsabilização do réu por danos ambientais, havendo condenação em dinheiro e
determinação de reversão residual da indenização para o Fundo de Defesa de Direitos
Difusos, a coisa julgada in utilibus formada nessa ação aproveita de maneira
uniforme os indivíduos que experimentaram danos pessoais em decorrência da lesão
ao meio ambiente, o que enseja a liquidação e a execução da sentença, sendo
desnecessária nova sentença condenatória em processo de conhecimento individual.

Em se tratando de ação coletiva para defesa de direitos difusos, diversamente do


sistema da ação popular, a sentença faz coisa julgada erga omnes, exceto se o
pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que
qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento, valendo-se
de nova prova.

Na hipótese de improcedência da ação civil pública, a coisa julgada negativa forma-


se em relação a todos os legitimados às ações coletivas, deixando imunes aos seus
efeitos apenas os titulares de pretensões indenizatórias por danos pessoalmente
sofridos, oriundos do mesmo fato não reconhecido na sentença coletiva.

O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça consolidaram


entendimento no sentido de que a eficácia erga omnes da sentença coletiva não
encerra óbice à utilização da ação civil pública como instrumento de controle
incidental de constitucionalidade, pela via difusa, desde que, no processo coletivo, a
inconstitucionalidade qualifique-se como causa de pedir, constituindo simples
questão prejudicial ao julgamento do pedido.

Feedback

ERRADA. NA AÇÃO POPULAR, O JULGAMENTO DO MÉRITO DA SENTENÇA TAMBÉM FAZ


COISA JULGADA ERGA OMNES, A APLICAR-SE O DISPOSTO NO ART. 103, INCISO i, DO
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, TRATANDO-SE DE DIREITO DIFUSO.

Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:

I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico
fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art.
81;

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Assinale a opção correta, após a análise das afirmativas abaixo: I – Nas ações
coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa
julgada erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por
insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar
outra ação, com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova, na hipótese do
art. 81, inc. I, da Lei n. 8078-90, ou seja, de interesses ou direitos difusos. II – Nas
ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará
coisa julgada ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe,
salvo improcedência por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer
legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento, valendo-se de
nova prova, na hipótese do art. 81, inc. II, da Lei n. 8078-90, ou seja, de interesses
ou direitos coletivos. III – Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa
do Consumidor, a sentença fará coisa julgada erga omnes, apenas no caso de
procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, que
tenham intervindo no processo correlato à ação coletiva, na hipótese do inciso
III, do parágrafo único do art. 81, da Lei n. 8078-90, ou seja, de interesses ou
direitos individuais homogêneos. IV – As ações coletivas, previstas nos incisos I e
II, do parágrafo único do art. 81, da Lei n. 8078-90, relativas a interesses ou
direitos difusos e coletivos não induzem litispendência para as ações individuais,
mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os
incisos II e III do art. 103, da Lei n. 8078-90, beneficiarão os autores das ações
individuais, se não for requerida a suspensão dessas no prazo de trinta dias, a
contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva. V – Os efeitos da
coisa julgada das ações coletivas, segundo a Lei da Ação Civil Pública, não
prejudicarão as ações de indenização por danos pessoalmente sofridos,
propostas individualmente ou na forma prevista no CDC, mas se procedente o
pedido, não beneficiarão as vítimas e seus sucessores. *

Somente as afirmativas I e II estão corretas;

Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.

Somente as afirmativas III e IV estão corretas.

Somente as afirmativas II e III estão corretas.

Todas as afirmativas estão corretas.

Feedback

A afirmativa I está correta, pois em conformidade com o inc. I do art. 103 do CDC, veja-se:
"Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este Código, a sentença fará coisa julgada: I -
erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico
fundamento, valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art.
81;"

A afirmativa II está certa, porque de acordo com o art. 103, II, do CDC, observe-se: " Art.
103. Nas ações coletivas de que trata este Código, a sentença fará coisa julgada: II - ultra
partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por
insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior (hipótese em que qualquer
legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento, valendo-se de nova
prova), quando se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do artigo 81;"

A afirmativa III está incorreta, na medida em que para que sejam beneficiadas todas as
vítimas e seus sucessores, que tenham intervindo nas ações individuais (que são
correlatas às ações coletivas), é necessário que seja requerida a suspensão da ação
individual no prazo de 30 dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação
coletiva. A base legal da afirmativa são os arts. 103, III, e 104, ambos do CDC, os quais
seguem transcritos: "Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este Código, a sentença
fará coisa julgada: III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para
beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único
do artigo 81." "Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II do parágrafo único
do artigo 81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da
coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior
não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no
prazo de 30 (trinta) dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva."

A afirmativa IV está incorreta, visto que contraria o teor do art. 104, parte final, do CDC, o
qual afirma que para serem beneficiados os autores das ações individuais, deve ser
requerida a suspensão da ação em 30 dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento
da ação coletiva. "Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II do parágrafo
único do artigo 81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos
da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo
anterior não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua
suspensão no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da
ação coletiva."

A afirmativa V está errada, uma vez que, sendo procedente o pedido, beneficiarão as
vítimas e seus sucessores, como facilmente se vê no § 3º do art. 103 do CDC. "Art. 103. §
3º Os efeitos da coisa julgada de que cuida o artigo 16, combinado com o artigo 13 da Lei
nº. 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicialidade das ações de indenização por
danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste
Código, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que
poderão proceder à liquidação e à execução, nos termos dos artigos 96 a 99."

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Assinale a alternativa incorreta: *

Em ação coletiva para defesa de direitos individuais homogêneos, julgado


improcedente o pedido com resolução de mérito, os indivíduos, ainda que não
tenham aderido à demanda, não poderão ajuizar demanda particular com o mesmo
objeto.

Reconhecida a responsabilidade genérica do réu pelos danos causados aos


consumidores, os indivíduos atingidos pelo efeito ultra partes da decisão ou seus
herdeiros poderão comparecer em juízo, para execução a título individual da sentença
coletiva, provando o dano sofrido, o seu montante, e que se encontram na situação
amparada na decisão.

Na ação coletiva para proteção de direitos difusos, a sentença fará coisa julgada erga
omnes. Todavia, se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
qualquer legitimado poderá renovar a ação, com idêntico fundamento.

Estão elencados entre os direitos básicos do consumidor: liberdade de escolha,


informação, transparência e boa-fé, proteção contratual, prevenção e reparação de
danos (morais e materiais), acesso à justiça, inversão do ônus da prova.

Feedback

- Em ação coletiva para defesa de direitos individuais homogêneos, julgado improcedente


o pedido com resolução de mérito, os indivíduos, ainda que não tenham aderido à
demanda, não poderão ajuizar demanda particular com o mesmo objeto.
Justificativa:
Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
§ 2° Na hipótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do pedido, os
interessados que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes poderão propor
ação de indenização a título individual.

- Reconhecida a responsabilidade genérica do réu pelos danos causados aos


consumidores, os indivíduos atingidos pelo efeito ultra partes da decisão ou seus
herdeiros poderão comparecer em juízo, para execução a título individual da sentença
coletiva, provando o dano sofrido, o seu montante, e que se encontram na situação
amparada na decisão.
Justificativa:
Art. 97. A liquidação e a execução de sentença poderão ser promovidas pela vítima e seus
sucessores, assim como pelos legitimados de que trata o art. 82.

- Na ação coletiva para proteção de direitos difusos, a sentença fará coisa julgada erga
omnes. Todavia, se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
qualquer legitimado poderá renovar a ação, com idêntico fundamento.
Justificativa:
Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico
fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art.
81;

- Estão elencados entre os direitos básicos do consumidor: liberdade de escolha,


informação, transparência e boa-fé, proteção contratual, prevenção e reparação de danos
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

(morais e materiais), acesso à justiça, inversão do ônus da prova.


Justificativa:
Todos direitos extraídos do art. 6º, CDC.

Sobre Direitos INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS:

1. Se a ação coletiva envolvendo direitos individuais homogêneos for julgada


PROCEDENTE a sentença fará coisa julgada erga omnes e qualquer consumidor pode se
habilitar na liquidação e promover a execução, provando o dano sofrido;

2. Se a ação coletiva envolvendo direitos individuais homogêneos for julgada


IMPROCEDENTE (Não importa o motivo):

2.1 Os interessados que não tiveram intervindo no processo coletivo como litisconsortes
(Art. 94 do CDC) poderão propor ação de indenização a título individual;

2.2 Não cabe propositura de nova ação coletiva mesmo que por outro legitimado coletivo;

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

O Ministério Público ajuizou ação coletiva em face de Vaquinha Laticínios, em


função do descumprimento de normas para o transporte de alimentos lácteos. A
sentença condenou a ré ao pagamento de indenização a ser revertida em favor
de um fundo específico, bem como a indenizar os consumidores genericamente
considerados, além de determinar a publicação da parte dispositiva da sentença
em jornais de grande circulação, a fim de que os consumidores tomassem
ciência do ato judicial. João, leitor de um dos jornais, procurou você como
advogado(a) para saber de seus direitos, uma vez que era consumidor daqueles
produtos. Nesse caso, à luz do Código do Consumidor, trata-se de hipótese *

de interesse difuso; por esse motivo, as indenizações pelos prejuízos individuais de


João perderão preferência no concurso de crédito frente às condenações decorrentes
das ações civis públicas derivadas do mesmo evento danoso.

de interesses individuais homogêneos; nesses casos, tem-se, por inviável, a


liquidação e execução individual, devendo João aguardar que o Ministério Público,
autor da ação, receba a verba indenizatória genérica para, então, habilitar-se como
interessado junto ao referido órgão.

de interesses coletivos; em razão disso, João poderá liquidar e executar a sentença


individualmente, mas o mesmo direito não poderia ser exercido por seus sucessores,
sendo inviável a sucessão processual na hipótese.

de interesses individuais homogêneos; João pode, em legitimidade originária ou por


seus sucessores, por meio de processo de liquidação, provar a existência do seu
dano pessoal e do nexo causal, a fim de quantificá-lo e promover a execução.

Feedback

Gabarito - Trata-se de direito individual homogêneo, conforme art. 81, III do CDC. Além
disso, João ou seus sucessores possuem legitimidade (art. 97 do CDC).

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Em relação ao tema direito do consumidor, assinale a opção correta. *

Embora tenha a atribuição constitucional de defender os interesses sociais e


individuais indisponíveis, o MP não tem legitimidade para propor ação coletiva (ação
civil pública) na defesa de interesses individuais homogêneos.

O prazo de trinta dias para que o fornecedor promova o saneamento do vício do


produto ou serviço aplica-se aos denominados vícios de qualidade e quantidade, bem
como ao vício decorrente de disparidade com a oferta ou publicidade.

Nas ações coletivas para a defesa de interesses individuais homogêneos, a sentença


será certa e específica para cada vítima, ressaltando-se que sua execução poderá ser
promovida pela própria vítima, seus sucessores e demais legitimados previstos no
CDC.

O CDC adota, como regra, a responsabilidade civil objetiva e solidária, e a subjetiva


em relação aos fornecedores profissionais liberais, não havendo previsão legal no
aludido diploma da responsabilidade subsidiária.

A isenção de custas processuais prevista no artigo do CDC, referente à defesa


coletiva do consumidor em juízo, não abrange as execuções individuais decorrentes
de pedidos julgados procedentes em ações coletivas.

Feedback

O MP possui sim legitimidade para a tutela coletiva, basta visualizar o rol de legitimados
do art. 82 do CDC.

O prazo de trinta dias aplica-se apenas aos vícios de qualidade e quantidade do produto
ou decorrente de disparidade com a oferta ou publicidade. Não se aplica aos vícios de
qualidade do serviço. Observação: Embora o art. 18 diga expressamente que os
fornecedores respondem pelos vícios de qualidade ou quantidade dos produtos, a
doutrina de forma unânime explica que na verdade, o art. 18 quis se referir apenas aos
vícios de qualidade do produto pois nos artigos seguintes tratou dos vícios de quantidade
do produto (Art. 19, CDC) e vícios na qualidade do serviço. Esse tópico merece muita
atenção!!!,
Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do
produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo
líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou
de mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua
escolha: (....)

Nas ações coletivas a sentença será genérica, por disposição expressa do art. 95 do CDC.

O CDC previu a responsabilidade subsidiária quando tratou da responsabilidade das


sociedades controladas e das sociedades integrantes de grupos societários (Art. 28, §2º,
CDC).

A isenção a que se refere o CDC é apenas para a ação coletiva, como se vê pelo art. 87 do
CDC.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DESPESAS


PROCESSUAIS. ISENÇÃO. ADIANTAMENTO. ARTIGO 18 DA LEI Nº 7.347/85. PROCESSO
DE EXECUÇÃO. NÃO CONHECIMENTO. 1. O artigo 18 da Lei nº 7.347/85 cuida apenas de
dispensar o adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer
outras despesas, não isentando a parte vencida do pagamento ao final da causa. Isenta-
se, contudo, a associação autora do pagamento de honorários de advogado, custas e
despesas processuais na hipótese de não litigar de má-fé. 2. Proferida decisão favorável
ao autor da ação civil pública, sua execução, levada a efeito por seu beneficiário
individualmente identificado, precisamente porque, já então, está-se a tutelar direito
eminentemente privado, exige o adiantamento das despesas processuais, na forma
estatuída pelo Código de Processo Civil, não se lhe aplicando o benefício conferido pelo
artigo 18 da Lei nº 7.347/85. 3. Recurso não conhecido. (STJ - REsp: 358828 RS
2001/0139593-0, Relator: Ministro HAMILTON CARVALHIDO, Data de Julgamento:
26/02/2002, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJ 15/04/2002 p. 271)

Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não


fazer para a defesa dos direitos e interesses protegidos pelo Código de Defesa
do Consumidor, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou
determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do
adimplemento. A conversão da obrigação em perdas e danos será admissível se:
*

for impossível a tutela específica, apenas.

por elas optar o autor, apenas.

por elas optar o autor ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado


prático equivalente.

for impossível a obtenção do resultado prático equivalente, apenas.

for impossível a tutela específica ou obtenção do resultado prático equivalente,


apenas.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Considere as vítimas dos seguintes eventos: (i) Jair sofreu uma forte intoxicação
pelo consumo de água contaminada fornecida pelo serviço público de
saneamento. (ii) Rita foi vítima de uma propaganda enganosa veiculada na
televisão aberta. (iii) Renato foi vítima de um naufrágio de um transatlântico na
costa do país. Houve, respectivamente, violação aos direitos *

coletivos, difusos e individuais homogêneos.

coletivos, individuais homogêneos e difusos.

individuais homogêneos, individuais homogêneos e difusos.

individuais homogêneos, difusos e individuais homogêneos

difusos, coletivos e individuais homogêneos.

Feedback

(i) Jair sofreu uma forte intoxicação pelo consumo de água contaminada fornecida pelo
serviço público de saneamento. COLETIVO. Vejamos:

Temos as três principais características dos direito coletivos, a saber: transindividuais,


indivisíveis e pertencentes a um grupo determinável de pessoas.

(ii) Rita foi vítima de uma propaganda enganosa veiculada na televisão aberta DIFUSO.
Todos os consumidores serão os beneficiários, uma vez que são pessoas indeterminadas
que, por circunstâncias de tempo e lugar estão expostas a uma prática ilegal.

(iii) Renato foi vítima de um naufrágio de um transatlântico na costa do país. INDIVIDUAL


HOMOGÊNEO Concede a possibilidade de as demandas possuírem pretensões
indenizatórias. aspecto patrimonial.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Foram apresentadas três situações ao procurador do município: (i) a construção


de uma empresa de rejeitos de minério de ferro ao lado de um rio que tem
nascente no Município, em área considerada de proteção ambiental; (ii) a
contaminação com o vírus da AIDS de vários pacientes do hospital municipal da
cidade que receberam transfusão de sangue; (iii) o aumento de determinado
tributo municipal em que se questiona o suposto confisco. Diante dessas
situações hipotéticas, dentro da classificação dos direitos transindividuais, o
procurador conclui que *

todos os casos são classificados como direitos difusos.

a hipótese (i) se refere a direito difuso e os itens (ii) e (iii) referem-se a direitos
individuais homogêneos.

o item (i) é classificado como direito coletivo em sentido estrito, o item (ii) como
individual homogêneo e o (iii) difuso.

o item (i) é classificado como difuso, o item (ii) como individual homogêneo e o (iii)
direito coletivo em sentido estrito.

todos os casos são classificados como individuais homogêneos.

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Analisemos conforme os dizeres constantes no artigo 81, do CDC, analisando item por
item:

(i) a construção de uma empresa de rejeitos de minério de ferro ao lado de um rio que tem
nascente no Município, em área considerada de proteção ambiental; => Neste caso, tem-
se que o rio nasce no município, mas eventualmente não fica limitado ao município, logo,
estamos diante de um INTERESSE E DIREITO DIFUSO (sentido lato sensu), com
aplicabilidade do inciso I, do parágrafo único do artigo 81, do CDC, e, os eventualmente
atingidos são de natureza indivisível, do qual seus titulares são pessoas indeterminadas
(em caso de rompimento da barragem, igual Mariana/MG e Brumadinho/MG, os possíveis
atingidos não são apenas as pessoas de um único município) ligadas por circunstância
de fato (construção de uma empresa de rejeitos de minério de ferro ao lado de um rio que
tem nascente no Município, em área considerada de proteção ambiental).

(ii) a contaminação com o vírus da AIDS de vários pacientes do hospital municipal da


cidade que receberam transfusão de sangue; => Neste caso, tem-se que houve a
contaminação de vários pacientes usuários do hospital com um vírus HIV (grupo restrito
de usuários não determináveis), logo, estamos diante de um INTERESSE OU DIREITO
INDIVIDUAL HOMOGÊNEO, com aplicabilidade do inciso III, do parágrafo único do artigo
81, do CDC, pois, os eventualmente atingidos são de natureza ou origem comum
(contaminação com o vírus da AIDS de vários pacientes do hospital municipal da cidade
que receberam transfusão de sangue).

(iii) o aumento de determinado tributo municipal em que se questiona o suposto confisco.


=> Neste caso, tem-se que houve a majoração de tributo municipal com questionamento

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

de confisco, logo, estamos diante de um INTERESSE OU DIREITO COLETIVO (sentido


strictu sensu), com aplicabilidade do inciso II, do parágrafo único do artigo 81, do CDC, e,
há uma transindividualidade de natureza indivisível, do qual seus titulares são grupo,
categoria ou classe de pessoas (contribuintes do mencionado tributo municipal
majorado) ligadas entre si ou com a parte contrária (Município que majorou o tributo) por
uma relação jurídica base (o aumento de determinado tributo municipal em que se
questiona o suposto confisco).

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

A respeito da convenção coletiva de consumo, assinale a alternativa INCORRETA.


*

Tornar-se-á obrigatória a partir da homologação pelo órgão do Ministério Público com


atribuição.

Pode regular as relações de consumo, envolvendo condições relativas ao preço, à


qualidade, à quantidade, à garantia e características de produtos e serviços.

Pode ser firmada entre as entidades civis de consumidores e as associações de


fornecedores ou sindicatos de categoria econômica.

Pode dispor sobre a forma de reclamação e de composição do conflito de consumo.

Somente obrigará os filiados às entidades signatárias.

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TÍTULO V: DA CONVENÇÃO COLETIVA DE CONSUMO

Item incorreto (MP SP 2019): A respeito da convenção coletiva de consumo, tornar-se-á


obrigatória a partir da homologação pelo órgão do Ministério Público com atribuição.

Artigo correspondente: Art. 107, § 1° A convenção tornar-se-á obrigatória a partir do


registro do instrumento no cartório de títulos e documentos.

Comentário: A convenção coletiva de consumo torna-se obrigatória a partir do registro do


instrumento no cartório. Por isso, o Ministério Público não possui atribuição para realizar
essa homologação.

Item correto (MP SP 2019): A respeito da convenção coletiva de consumo, pode regular as
relações de consumo, envolvendo condições relativas ao preço, à qualidade, à quantidade,
à garantia e características de produtos e serviços.

Artigo correspondente: Art. 107. As entidades civis de consumidores e as associações de


fornecedores ou sindicatos de categoria econômica podem regular, por convenção
escrita, relações de consumo que tenham por objeto estabelecer condições relativas ao
preço, à qualidade, à quantidade, à garantia e características de produtos e serviços, bem
como à reclamação e composição do conflito de consumo.

Comentário: A Convenção Coletiva de Consumo pode regular as relações de consumo,


envolvendo condições relativas ao preço, à qualidade, à quantidade, à garantia e
características de produtos e serviços (caput do art. 107, do CDC).

Item correto (MP SP 2019): A respeito da convenção coletiva de consumo, pode ser
firmada entre as entidades civis de consumidores e as associações de fornecedores ou
sindicatos de categoria econômica.

Artigo correspondente: Art. 107.

Comentário: A Convenção Coletiva de Consumo pode ser firmada entre as entidades civis
de consumidores e as associações de fornecedores ou sindicatos de categoria
econômica (caput do art. 107, do CDC).
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Item correto (MP SP 2019): A respeito da convenção coletiva de consumo, pode dispor
sobre a forma de reclamação e de composição do conflito de consumo.

Artigo correspondente: Art. 107.

Comentário: A Convenção Coletiva de Consumo pode dispor sobre a forma de reclamação


e de composição do conflito de consumo (caput do art. 107, do CDC).

Item correto (MP SP 2019): A respeito da convenção coletiva de consumo, somente


obrigará os filiados às entidades signatárias.

Artigo correspondente: Art. 107, § 2° A convenção somente obrigará os filiados às


entidades signatárias.

Comentário: A Convenção Coletiva de Consumo somente obrigará os filiados às entidades


signatárias (parágrafo 2°, do art. 107, do CDC). Muitos candidatos erraram este item
devido ao somente, porém a lei é clara ao dispor sobre o assunto.

O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de


Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é o organismo
de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor,
cabendo-lhe: *

Informar, conscientizar e motivar o consumidor através dos diferentes meios de


comunicação.

Incentivar a formação de entidades de defesa do consumidor pela população, vedada


a participação de recursos financeiros.

Instaurar inquérito policial para apreciação de delito contra os consumidores, nos


termos de sua atuação.

Requisitar ao Ministério Público documentos e peças importantes para fins de


adoção de medidas administrativas.

Coordenar, elaborar e rever as regras da política estadual de proteção ao consumidor.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Assinale a alternativa que apresenta o teor do artigo 4º do CDC, que prevê que o
legislador consumerista determine qual o escopo da Política Nacional das
Relações de Consumo. *

A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, sem contudo interferir no interesse econômico dos
fornecedores.

A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo a proteção dos
interesses econômicos dos consumidores, mas não se compromete com a melhoria
da sua qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de
consumo.

A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, contudo não é de sua
competência a proteção da saúde e da segurança, os interesses econômicos, a
melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das
relações de consumo.

A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, sua saúde e sua
segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade
de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo.

A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores e dos fornecedores, o respeito à sua dignidade, sua
saúde e sua segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua
qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo.

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A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, sua saúde e sua segurança,
a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem
como a transparência e a harmonia das relações de consumo.
RESPOSTA CORRETA
Teor do caput do artigo 4º: A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo
o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, sua
saúde e sua segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua
qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo.

A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, sem contudo interferir no interesse econômico dos
fornecedores.
RESPOSTA INCORRETA
O artigo 4º remete que deve-se ter proteção dos consumidores quanto aos seus
interesses econômicos.

A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo a proteção dos interesses
econômicos dos consumidores, mas não se compromete com a melhoria da sua
qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

RESPOSTA INCORRETA
O artigo 4 é bem claro quanto a melhoria na qualidade de vida: "... a melhoria da sua
qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo."

A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, contudo não é de sua
competência a proteção da saúde e da segurança, os interesses econômicos, a melhoria
da sua qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de
consumo.
RESPOSTA INCORRETA
Veja o que diz o trecho do artigo 4º "...sua saúde e sua segurança, a proteção de seus
interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e
a harmonia das relações de consumo."

A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores e dos fornecedores, o respeito à sua dignidade, sua
saúde e sua segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua
qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo.
RESPOSTA INCORRETA
O artigo 4º somente se refere ao consumidor. "A Política Nacional das Relações de
Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores..."

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 61/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Assinale a alternativa que se coaduna com os princípios da Política Nacional das


Relações de Consumo, dentre outros *

Compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de


desenvolvimento social e cultural, para viabilização dos princípios referentes à ordem
econômica.

Ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor por iniciativa


indireta e primária.

Operacionalização de estratégias voltadas à eficiência dos serviços públicos e


privados.

Educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e


deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo.

Respeito à dignidade do consumidor, saúde e realidade setorial-econômica.

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Educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e


deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo.
RESPOSTA CORRETA
Teor do artigo 4, IV do CDC.

Operacionalização de estratégias voltadas à eficiência dos serviços públicos e privados.


RESPOSTA INCORRETA
O artigo 4 do CDC, inciso VII dirige a racionalização e melhoria aos serviços públicos (e
não privados).

Ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor por iniciativa


indireta e primária.
RESPOSTA INCORRETA
Artigo 4, II do CDC - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o
consumidor por iniciativa DIRETA.

Respeito à dignidade do consumidor, saúde e realidade setorial-econômica.


RESPOSTA INCORRETA
É um objetivo da PNRC (artigo 4 caput) e não princípio.

Compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento


social e cultural, para viabilização dos princípios referentes à ordem econômica.
RESPOSTA INCORRETA
Artigo 4, III do CDC coloca a harmonização dos interesses dos participantes das relações
de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de
desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais
se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na
boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores.

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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor

Segundo o artigo 5° do CDC: Para a execução da Política Nacional das Relações


de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos: *

Manutenção de assistência jurídica, integral e de baixo custo para o consumidor


carente.

Criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores


vítimas de infrações penais de consumo.

Instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito da


Secretaria Nacional de Direito Econômico.

Concessão de estímulos à criação e o desenvolvimento de empresas privadas


especializadas em Defesa do Consumidor.

Criação de Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo referentes a


grandes corporações.

Este formulário foi criado em Escola Magsul Júnior de Ensino Fundamental.

Formulários

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 63/63

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