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Os PROCONs estaduais são órgãos públicos de defesa dos consumidores, mas não
integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.
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Os PROCONs estaduais são órgãos públicos de defesa dos consumidores, mas não
integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. RESPOSTA INCORRETA
O PROCON integra o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Quanto à extensão dos efeitos da coisa julgada coletiva em relação aos autores
de ações judiciais individuais não suspensas, assinale a alternativa correta. *
Constitui ônus do réu da ação coletiva dar ciência inequívoca da propositura da ação
coletiva àqueles que propuseram ações individuais, a fim de que possam fazer a
opção pela continuidade do processo individual.
O réu da ação coletiva deve dar ciência aos interessados da existência da ação no
prazo de 90 dias, para que a parte autora individual peça a suspensão da ação
individual e se beneficie da decisão.
Proposta a ação coletiva, para que o autor individual possa ser beneficiado de sua
sentença favorável, é necessário requerer a suspensão da ação individual,
independentemente de intimação.
A ação individual cuja matéria for idêntica à ação coletiva poderá ter seu trâmite em
conjunto, podendo o autor individual optar pela decisão que lhe for mais favorável.
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Assim, a "opção" do autor individual não é a continuidade do processo (regra), mas pela
sua suspensão (faculdade)
CDC:
Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81,
não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada
erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não
beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no
prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva.
Art. 22 ( ...)
§ 1º O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais,
mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não
requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar
da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Constitui crime fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser
enganosa ou abusiva
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Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva.
RESPOSTA CORRETA, de acordo com o teor do art. 67 do CDC.
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O dinheiro de volta.
Não poderá trocar o produto, pois não viu seu vício na hora da compra.
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A Teoria da Perda de Uma Chance prevê a comprovação de evento certo e futuro para
obtenção do ganho da causa, mediante a juntada de documento probatório e demais
meios de provas que determinem a culpa do terceiro ou o agente causador do ato
ilícito.
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de uma chance
Referências:
GAGLIANO, Pablo Stolze &PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil Civil,
vol. III, - responsabilidade civil, São Paulo: Saraiva, 2008.
DIAS, Sergio Novais. Responsabilidade civil do advogado pela perda de uma chance. São
Paulo: Ltr, 1999.
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tu quoque.
surrectio.
exceptio doli.
supressio.
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B) Tu quoque (...) em síntese, a parte não pode exigir de outrem um comportamento que
ela própria não observou.
E) Duty to mitigate the loss (...) Trata o Enunciado n. 169 da III Jornada de Direito Civil do
tema relacionado: " Princípio da boa-fé objetiva deve levar o credor a evitar o agravamento
do próprio prejuízo".
Referência:
Direito Civil Sistematizado, 8ª edição, Cristiano Vieira Sobral Pinto, Editora Juspodvim
(2017)
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
O Código Civil (CC) determina que os contratantes são obrigados a guardar, assim na
conclusão do contrato como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
Com base nesse último princípio - boa-fé -, a doutrina dominante tem entendido que a
violação dos deveres anexos constitui espécie de inadimplemento, o qual depende de
comprovação de culpa do inadimplente.
A boa-fé constitui cláusula geral, que deve ser interpretada à luz do sistema do CC,
sem que se possam fazer conexões sistemáticas com outros estatutos normativos,
na medida em que parte majoritária da doutrina e o entendimento iterativo do
Superior Tribunal de Justiça não aceitam a aplicação da teoria do diálogo das fontes.
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A) ENUNCIADO 24 DA JDC 24 -
Art. 422: em virtude do princípio da boa-fé, positivado no art. 422 do novo Código Civil, a
violação dos deveres anexos constitui espécie de inadimplemento, independentemente de
culpa.
B)Enunciado n.º 169 da III Jornada de Direito Civil,: “O princípio da boa-fé objetiva deve
levar o credor a evitar o agravamento do próprio prejuízo”
C) Enunciado n.º 363 - Art. 422. Os princípios da probidade e da confiança são de ordem
pública, estando a parte lesada somente obrigada a demonstrar a existência da violação.
D) Enuciado nº 361 - Arts. 421, 422 e 475. O adimplemento substancial decorre dos
princípios gerais contratuais, de modo a fazer preponderar a função social do contrato e o
princípio da boa-fé objetiva, balizando a aplicação do art. 475.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Patricinha está certa, pois o CDC prevê sete dias a contar da aquisição do produto,
em qualquer situação, para exercer o direito de arrependimento.
Manelão está certo, por não existir a figura do direito de arrependimento se o produto
não é defeituoso ou não apresenta vício de qualidade.
Patricinha está certa, por estar no prazo de reflexão, mas Manelão pode impor multa
compensatória em razão da devolução imotivada.
Patricinha está certa, pois o prazo de garantia do vestido é de pelo menos 90 dias,
por sua natureza de bem durável.
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CDC, Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua
assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de
fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial,
especialmente por telefone ou a domicílio.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
a fixação do valor devido a título de indenização por danos morais deve considerar o
método trifásico, que conjuga os critérios da valorização das circunstâncias do caso
e do interesse jurídico lesado, minimiza eventual arbitrariedade ao se adotar critérios
unicamente subjetivos do julgador, bem como considera a tarifação do dano.
a pessoa jurídica de direito público pode ser titular de direito à indenização por dano
moral relacionado à ofensa de sua honra ou imagem.
a pessoa jurídica não pode sofrer dano moral, mesmo que demonstrada ofensa à sua
honra objetiva.
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Tese 10 da Edição 145 da Jurisprudência em Teses do STJ: 10) A pessoa jurídica pode
sofrer dano moral, desde que demonstrada ofensa à sua honra objetiva.
No mesmo sentido, Súmula 227, STJ: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Paula adquiriu um automóvel luxuoso e exclusivo, contudo ele veio com defeito
grave no sistema eletrônico. O vício veio da fábrica e não poderia ser
consertado, diante da sofisticação do sistema de computadores utilizado no
automóvel. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, Paula deverá
receber: *
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Rafael comprou um vídeo game. Ao instalar o produto em sua casa, percebe que
um dos controles do aparelho não está funcionando, mas que o restante está em
perfeito estado. O que pode Rafael fazer? *
Poderá reclamar na loja ou com o fabricante do produto, que terão 30 dias para sanar
o vício apresentado.
Poderá reclamar apenas com o fabricante que tem como única alternativa conceder o
abatimento no preço do produto.
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Poderá reclamar na loja ou com o fabricante do produto, que terão 30 dias para sanar o
vício apresentado.
RESPOSTA CORRETA
O prazo para conserto do fornecedor é de 30 dias de acordo com o CDC.
Poderá reclamar apenas com o fabricante que tem como única alternativa conceder o
abatimento no preço do produto.
RESPOSTA INCORRETA
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem
solidariamente pelos vícios de qualidade ou de quantidade que os tornem impróprios ou
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por
aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da
embalagem, da rotulagem ou da mensagem publicitária, respeitadas as variações
decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes
viciadas.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
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A reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros devidamente capacitados, por
conta e risco do fornecedor.
RESPOSTA CORRETA
Terceiros podem executar o serviço, desde que o fornecedor se responsabilize.
A reexecução dos serviços, com custo adicional é uma das alternativas do consumidor
lesado numa prestação de serviços.
RESPOSTA INCORRETA
Redação do art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os
tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles
decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou da mensagem
publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - a
reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
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prazo tanto para produtos duráveis quanto para os não duráveis, diferentemente do que
ocorre em relação aos vícios ocultos.
RESPOSTA INCORRETA
O prazo de produtos duráveis e não duráveis é diferente.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
A prescrição não ocorreu, pois prescreve em 5 anos a pretensão, a reparação por fato
do serviço, contados do conhecimento do dano e de sua autoria.
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A prescrição não ocorreu, pois prescreve em 5 anos a pretensão, a reparação por fato do
serviço, contados do conhecimento do dano e de sua autoria.
RESPOSTA CORRETA
A prescrição ocorre em cinco anos.
A prescrição não ocorreu, só prescreve em cinco anos a pretensão, a reparação por vício
do serviço, contados da realização do negócio.
RESPOSTA INCORRETA
Prescreve em cinco anos a pretensão, a reparação do dano, não vício.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
José adquiriu uma cafeteira para seu restaurante e o fabricante exigiu, para
efeito de manutenção da garantia contratual, que a instalação fosse feita por um
funcionário seu. Passados quinze dias a cafeteira foi instalada. Ao usá-la, José
percebeu que não funcionava como deveria. Que direito tem José? *
José tem noventa dias para reclamar do defeito do produto, contados da data da
compra, sob pena de caducidade.
José tem noventa dias para reclamar o conserto do vício do produto, contados da
data do serviço de instalação, sob pena de decadência.
Cinquenta dias para reclamar do defeito do produto, por ser de fácil constatação,
contados da data da compra, sob pena de decadência.
Cinquenta dias para reclamar do vício do produto, contados da data da compra, sob
pena de prescrição.
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José tem noventa dias para reclamar do defeito do produto, contados da data da compra,
sob pena de caducidade.
RESPOSTA INCORRETA
O prazo de noventa dias é para vício e não para defeito.
José tem noventa dias para reclamar o conserto do vício do produto, contados da data do
serviço de instalação, sob pena de decadência.
RESPOSTA CORRETA
O prazo do CDC é de noventa dias para decadência de vício a contar da efetiva entrega do
produto.
Noventa dias para reclamar o conserto do vício do produto, contados da data do serviço
de instalação, sob pena de prescrição.
RESPOSTA INCORRETA
A alegação de vício é de decadência.
Cinquenta dias para reclamar do defeito do produto, por ser de fácil constatação,
contados da data da compra, sob pena de decadência.
RESPOSTA INCORRETA
O prazo de cinquenta dias não existe. Defeito de produto é prescrição e não decadência e
neste caso o prazo é de cinco anos.
Cinquenta dias para reclamar do vício do produto, contados da data da compra, sob pena
de prescrição.
RESPOSTA INCORRETA
O direito de reclamar de vício é decadência.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
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O prazo de 5 (cinco) anos para o ajuizamento da ação popular não se aplica às ações
coletivas de consumo. STJ. 3ª Turma. REsp 1.736.091-PE, Rel. Min. Nancy Andrighi,
julgado em 14/05/2019 (Info 648). Obs: há inúmeros julgados em sentido contrário:
Inexistindo a previsão de prazo prescricional específico na Lei nº 7.347/85, aplica-se à
Ação Civil Pública, por analogia, a prescrição quinquenal instituída pelo art. 21 da Lei nº
4.717/65. STJ. 1ª Turma. AgInt no AREsp 814391/RN, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia
Filho, julgado em 27/05/2019. STJ. 2ª Turma. REsp 1660385/RJ, Rel. Min. Herman
Benjamin, julgado em 05/10/2017. STJ. 3ª Turma. REsp 1473846/SP, Rel. Min. Ricardo
Villas Bôas Cueva, julgado em 21/02/2017.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Assinale a opção correta com relação ao que dispõe o CDC acerca do vício do
produto bem como da prescrição e da decadência. *
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As questões:
O prazo prescricional determinado para reclamação contra vício oculto inicia-se no
momento em que ficar evidenciado o defeito.
Errado porque o prazo é Decadencial.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Prescreve em três anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do
produto ou do serviço.
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§ 2° Obstam a decadência:
II - (Vetado).
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
3 (três) – 30 (trinta).
3 (três) – 90 (noventa).
5 (cinco) – 90 (noventa).
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Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato
do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do
prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Não assiste razão à procedência do pedido de João quanto à cobrança indevida, somente
em relação ao dano moral, como não assiste direito à empresa em cobrar 10% de João,
mas assiste direito em cobrar a dívida.
Rui Costa deve para a Lavanderia que se localiza ao lado de seu edifício. Quando
sai de casa costuma se disfarçar para que o dono não o veja e não possa assim
cobrar a dívida. O dono da Lavanderia sabendo que tão cedo não irá receber seu
dinheiro, manda fazer uma faixa com letras vermelhas que diz: Aqui neste
edifício mora um caloteiro, sem-vergonha, que se chama Rui Costa! E pendura a
faixa no poste de luz em frente do Edifício de Costa. Consoante os termos do
Código de Defesa do Consumidor, tal cobrança seria: *
Coação física.
Constrangedora da moral.
Ameaçadora.
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Trata-se de conduta não permitida por lei. Não há previsão legal nesse sentido.
A coação física exige a presença de uma ação direta do agente sobre o coagido.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
O consumidor que for cobrado em quantia devida, deve receber o valor em dobro.
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O consumidor que for cobrado em quantia devida, deve receber o valor em dobro.
RESPOSTA INCORRETA
O consumidor cobrado em quantia devida não deve receber o dobro, a menos que a
cobrança seja indevida.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Deverá pagar a dívida para não comprometer seu relacionamento com o banco.
Acionar o banco por cobrança indevida com repetição de indébito com fundamento
no Parágrafo Único do artigo 42.
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Acionar o banco por cobrança indevida com repetição de indébito com fundamento no
Parágrafo Único do artigo 42.
RESPOSTA CORRETA
O banco violou outras determinações do CDC, mas quanto à cobrança da dívida, esta foi
indevida o que faz nascer o direito em Jorge de entrar com uma ação de cobrança
indevida com repetição de indébito.
Não poderá fazer nada a respeito da dívida, somente exigir o cancelamento do seguro.
RESPOSTA INCORRETA
Não deverá pagar por um serviço que não solicitou, prática vedada pelo direito do
consumidor.
Deverá pagar a dívida para não comprometer seu relacionamento com o banco.
RESPOSTA INCORRETA
Não deverá pagar por um serviço que não solicitou, prática abusiva vedada pelo direito do
consumidor.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Errado
Certo
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EXCEÇÕES: Existem duas exceções em que NÃO haverá indenização por danos morais
mesmo não tendo havido a prévia comunicação do devedor:
1) Se o devedor já possuía inscrição negativa no banco de dados e foi realizada uma nova
inscrição sem a sua notificação. S. 385, STJ: Da anotação irregular em cadastro de
proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral quando preexistente legítima
inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
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CORRETO: A Súmula 385/STJ diz que exatamente que "Da anotação irregular em cadastro
de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente
legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento".
Mas cuidado, porque o próprio STJ, recentemente, entendeu que "Admite-se a
flexibilização da orientação contida na súmula 385/STJ para reconhecer o dano moral
decorrente da inscrição indevida do nome do consumidor em cadastro restritivo, ainda
que não tenha havido o trânsito em julgado das outras demandas em que se apontava a
irregularidade das anotações preexistentes, desde que haja nos autos elementos aptos a
demonstrar a verossimilhança das alegações". STJ. 3ª Turma. REsp 1.704.002-SP, Rel.
Min. Nancy Andrighi, julgado em 11/02/2020 (Info 665). Em outras palavras, se o
consumidor conseguir demonstrar que a primeira inscrição é aparentemente indevida, ele
terá direito à indenização pelo fato de a segunda inscrição ter sido feita sem prévia
comunicação.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
havendo inexatidão nos dados e cadastros, o consumidor poderá exigir sua correção,
a qual se efetuará no prazo mínimo de trinta dias.
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RESPOSTA CORRETA Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá
acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de
consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.
Art. 43.§ 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros,
poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de 5 dias úteis,
comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 39/63
25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá
exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias corridos,
comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.
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Lei 8.078/90
Art. 43. § 6 Todas as informações de que trata o caput deste artigo devem ser
disponibilizadas em formatos acessíveis, inclusive para a pessoa com deficiência,
mediante solicitação do consumidor.
Art. 43. § 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros,
poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis,
comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.
Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações
existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados
sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfT-sv2gdCDv2d91xSfkCsbbC2NXZTJk3ZUjHN7qlmvcLpw9w/viewscore?viewscore=AE0zAgB7Wi… 40/63
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Apenas II e III.
Apenas I e IV.
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Item I: Incorreta. Art. 43, §1º, do CDC: Os cadastros e dados de consumidores devem ser
objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter
informações negativas referentes a período superior a cinco anos.
Item II: Incorreta. Art. 43, §3º, do CDC: O consumidor, sempre que encontrar inexatidão
nos seus dados e cadastros, poderá exigir a sua imediata correção, devendo o arquivista,
no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das
informações incorretas.
Item III: Correta. Art. 43, §4º, do CDC: Os bancos de dados e cadastros relativos a
consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados
entidades de caráter público.
Item IV: Correta. Art. 43, §5º, do CDC: Consumada a prescrição relativa à cobrança de
débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao
Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito
junto aos fornecedores
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Complete o Art. 63 do CDC, que diz: "Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a
nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros,
recipientes ou publicidade terá a pena de": *
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Na ação coletiva para defesa de direitos difusos, os efeitos erga omnes da coisa
julgada decorrem da natureza transindividual e indivisível do direito material tutelado,
enquanto na ação coletiva para defesa de direitos individuais homogêneos, o regime
de extensão subjetiva do julgado encontra fundamento na presunção legal da
“representatividade adequada” do autor coletivo, para a defesa dos interesses dos
indivíduos que não integraram a relação jurídica processual.
Em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público, tendo como escopo a
responsabilização do réu por danos ambientais, havendo condenação em dinheiro e
determinação de reversão residual da indenização para o Fundo de Defesa de Direitos
Difusos, a coisa julgada in utilibus formada nessa ação aproveita de maneira
uniforme os indivíduos que experimentaram danos pessoais em decorrência da lesão
ao meio ambiente, o que enseja a liquidação e a execução da sentença, sendo
desnecessária nova sentença condenatória em processo de conhecimento individual.
Feedback
Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico
fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art.
81;
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Assinale a opção correta, após a análise das afirmativas abaixo: I – Nas ações
coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa
julgada erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por
insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar
outra ação, com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova, na hipótese do
art. 81, inc. I, da Lei n. 8078-90, ou seja, de interesses ou direitos difusos. II – Nas
ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará
coisa julgada ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe,
salvo improcedência por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer
legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento, valendo-se de
nova prova, na hipótese do art. 81, inc. II, da Lei n. 8078-90, ou seja, de interesses
ou direitos coletivos. III – Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa
do Consumidor, a sentença fará coisa julgada erga omnes, apenas no caso de
procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, que
tenham intervindo no processo correlato à ação coletiva, na hipótese do inciso
III, do parágrafo único do art. 81, da Lei n. 8078-90, ou seja, de interesses ou
direitos individuais homogêneos. IV – As ações coletivas, previstas nos incisos I e
II, do parágrafo único do art. 81, da Lei n. 8078-90, relativas a interesses ou
direitos difusos e coletivos não induzem litispendência para as ações individuais,
mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os
incisos II e III do art. 103, da Lei n. 8078-90, beneficiarão os autores das ações
individuais, se não for requerida a suspensão dessas no prazo de trinta dias, a
contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva. V – Os efeitos da
coisa julgada das ações coletivas, segundo a Lei da Ação Civil Pública, não
prejudicarão as ações de indenização por danos pessoalmente sofridos,
propostas individualmente ou na forma prevista no CDC, mas se procedente o
pedido, não beneficiarão as vítimas e seus sucessores. *
Feedback
A afirmativa I está correta, pois em conformidade com o inc. I do art. 103 do CDC, veja-se:
"Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este Código, a sentença fará coisa julgada: I -
erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
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hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico
fundamento, valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art.
81;"
A afirmativa II está certa, porque de acordo com o art. 103, II, do CDC, observe-se: " Art.
103. Nas ações coletivas de que trata este Código, a sentença fará coisa julgada: II - ultra
partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por
insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior (hipótese em que qualquer
legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento, valendo-se de nova
prova), quando se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do artigo 81;"
A afirmativa III está incorreta, na medida em que para que sejam beneficiadas todas as
vítimas e seus sucessores, que tenham intervindo nas ações individuais (que são
correlatas às ações coletivas), é necessário que seja requerida a suspensão da ação
individual no prazo de 30 dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação
coletiva. A base legal da afirmativa são os arts. 103, III, e 104, ambos do CDC, os quais
seguem transcritos: "Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este Código, a sentença
fará coisa julgada: III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para
beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único
do artigo 81." "Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II do parágrafo único
do artigo 81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da
coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior
não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no
prazo de 30 (trinta) dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva."
A afirmativa IV está incorreta, visto que contraria o teor do art. 104, parte final, do CDC, o
qual afirma que para serem beneficiados os autores das ações individuais, deve ser
requerida a suspensão da ação em 30 dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento
da ação coletiva. "Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II do parágrafo
único do artigo 81, não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos
da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo
anterior não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua
suspensão no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da
ação coletiva."
A afirmativa V está errada, uma vez que, sendo procedente o pedido, beneficiarão as
vítimas e seus sucessores, como facilmente se vê no § 3º do art. 103 do CDC. "Art. 103. §
3º Os efeitos da coisa julgada de que cuida o artigo 16, combinado com o artigo 13 da Lei
nº. 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicialidade das ações de indenização por
danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste
Código, mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que
poderão proceder à liquidação e à execução, nos termos dos artigos 96 a 99."
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Na ação coletiva para proteção de direitos difusos, a sentença fará coisa julgada erga
omnes. Todavia, se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
qualquer legitimado poderá renovar a ação, com idêntico fundamento.
Feedback
- Na ação coletiva para proteção de direitos difusos, a sentença fará coisa julgada erga
omnes. Todavia, se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
qualquer legitimado poderá renovar a ação, com idêntico fundamento.
Justificativa:
Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:
I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas,
hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico
fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art.
81;
2.1 Os interessados que não tiveram intervindo no processo coletivo como litisconsortes
(Art. 94 do CDC) poderão propor ação de indenização a título individual;
2.2 Não cabe propositura de nova ação coletiva mesmo que por outro legitimado coletivo;
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
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Gabarito - Trata-se de direito individual homogêneo, conforme art. 81, III do CDC. Além
disso, João ou seus sucessores possuem legitimidade (art. 97 do CDC).
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
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O MP possui sim legitimidade para a tutela coletiva, basta visualizar o rol de legitimados
do art. 82 do CDC.
O prazo de trinta dias aplica-se apenas aos vícios de qualidade e quantidade do produto
ou decorrente de disparidade com a oferta ou publicidade. Não se aplica aos vícios de
qualidade do serviço. Observação: Embora o art. 18 diga expressamente que os
fornecedores respondem pelos vícios de qualidade ou quantidade dos produtos, a
doutrina de forma unânime explica que na verdade, o art. 18 quis se referir apenas aos
vícios de qualidade do produto pois nos artigos seguintes tratou dos vícios de quantidade
do produto (Art. 19, CDC) e vícios na qualidade do serviço. Esse tópico merece muita
atenção!!!,
Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do
produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo
líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou
de mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua
escolha: (....)
Nas ações coletivas a sentença será genérica, por disposição expressa do art. 95 do CDC.
A isenção a que se refere o CDC é apenas para a ação coletiva, como se vê pelo art. 87 do
CDC.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Considere as vítimas dos seguintes eventos: (i) Jair sofreu uma forte intoxicação
pelo consumo de água contaminada fornecida pelo serviço público de
saneamento. (ii) Rita foi vítima de uma propaganda enganosa veiculada na
televisão aberta. (iii) Renato foi vítima de um naufrágio de um transatlântico na
costa do país. Houve, respectivamente, violação aos direitos *
Feedback
(i) Jair sofreu uma forte intoxicação pelo consumo de água contaminada fornecida pelo
serviço público de saneamento. COLETIVO. Vejamos:
(ii) Rita foi vítima de uma propaganda enganosa veiculada na televisão aberta DIFUSO.
Todos os consumidores serão os beneficiários, uma vez que são pessoas indeterminadas
que, por circunstâncias de tempo e lugar estão expostas a uma prática ilegal.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
a hipótese (i) se refere a direito difuso e os itens (ii) e (iii) referem-se a direitos
individuais homogêneos.
o item (i) é classificado como direito coletivo em sentido estrito, o item (ii) como
individual homogêneo e o (iii) difuso.
o item (i) é classificado como difuso, o item (ii) como individual homogêneo e o (iii)
direito coletivo em sentido estrito.
Feedback
Analisemos conforme os dizeres constantes no artigo 81, do CDC, analisando item por
item:
(i) a construção de uma empresa de rejeitos de minério de ferro ao lado de um rio que tem
nascente no Município, em área considerada de proteção ambiental; => Neste caso, tem-
se que o rio nasce no município, mas eventualmente não fica limitado ao município, logo,
estamos diante de um INTERESSE E DIREITO DIFUSO (sentido lato sensu), com
aplicabilidade do inciso I, do parágrafo único do artigo 81, do CDC, e, os eventualmente
atingidos são de natureza indivisível, do qual seus titulares são pessoas indeterminadas
(em caso de rompimento da barragem, igual Mariana/MG e Brumadinho/MG, os possíveis
atingidos não são apenas as pessoas de um único município) ligadas por circunstância
de fato (construção de uma empresa de rejeitos de minério de ferro ao lado de um rio que
tem nascente no Município, em área considerada de proteção ambiental).
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Feedback
Item correto (MP SP 2019): A respeito da convenção coletiva de consumo, pode regular as
relações de consumo, envolvendo condições relativas ao preço, à qualidade, à quantidade,
à garantia e características de produtos e serviços.
Item correto (MP SP 2019): A respeito da convenção coletiva de consumo, pode ser
firmada entre as entidades civis de consumidores e as associações de fornecedores ou
sindicatos de categoria econômica.
Comentário: A Convenção Coletiva de Consumo pode ser firmada entre as entidades civis
de consumidores e as associações de fornecedores ou sindicatos de categoria
econômica (caput do art. 107, do CDC).
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Item correto (MP SP 2019): A respeito da convenção coletiva de consumo, pode dispor
sobre a forma de reclamação e de composição do conflito de consumo.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
Assinale a alternativa que apresenta o teor do artigo 4º do CDC, que prevê que o
legislador consumerista determine qual o escopo da Política Nacional das
Relações de Consumo. *
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, sem contudo interferir no interesse econômico dos
fornecedores.
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo a proteção dos
interesses econômicos dos consumidores, mas não se compromete com a melhoria
da sua qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de
consumo.
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, contudo não é de sua
competência a proteção da saúde e da segurança, os interesses econômicos, a
melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das
relações de consumo.
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, sua saúde e sua
segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade
de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo.
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores e dos fornecedores, o respeito à sua dignidade, sua
saúde e sua segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua
qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo.
Feedback
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, sua saúde e sua segurança,
a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem
como a transparência e a harmonia das relações de consumo.
RESPOSTA CORRETA
Teor do caput do artigo 4º: A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo
o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, sua
saúde e sua segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua
qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo.
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, sem contudo interferir no interesse econômico dos
fornecedores.
RESPOSTA INCORRETA
O artigo 4º remete que deve-se ter proteção dos consumidores quanto aos seus
interesses econômicos.
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo a proteção dos interesses
econômicos dos consumidores, mas não se compromete com a melhoria da sua
qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo.
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25/11/2021 12:06 Avaliação de aprendizagem - 2 Bim Consumidor
RESPOSTA INCORRETA
O artigo 4 é bem claro quanto a melhoria na qualidade de vida: "... a melhoria da sua
qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo."
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, contudo não é de sua
competência a proteção da saúde e da segurança, os interesses econômicos, a melhoria
da sua qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de
consumo.
RESPOSTA INCORRETA
Veja o que diz o trecho do artigo 4º "...sua saúde e sua segurança, a proteção de seus
interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e
a harmonia das relações de consumo."
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores e dos fornecedores, o respeito à sua dignidade, sua
saúde e sua segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua
qualidade de vida, bem como a transparência e a harmonia das relações de consumo.
RESPOSTA INCORRETA
O artigo 4º somente se refere ao consumidor. "A Política Nacional das Relações de
Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores..."
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