Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Indústria nacional
de café quer
parar de
vender
commodity para www.embalagemmarca.com.br
ganhar mais
6
Reportagem
Entrevista: redacao@embalagemmarca.com.br
sidney porto Flávio Palhares
Executivo do Popai flavio@embalagemmarca.com.br
Guilherme Kamio
aborda o risco que guma@embalagemmarca.com.br
empresas correm ao Leandro Haberli
adotar a política de leandro@embalagemmarca.com.br
10 16
capa: café Carlos Gustavo Curado
processos arte@embalagemmarca.com.br
Indústria investe cada Reduzir desperdícios –
vez mais em embala- Administração
inclusive na linha de Marcos Palhares (Diretor de Marketing)
gem para expandir o embalagem – pode ser Eunice Fruet (Diretora Financeira)
mercado interno e a saída para garantir Departamento Comercial
agregar valor às maiores margens comercial@embalagemmarca.com.br
exportações brasileiras Wagner Ferreira
Circulação e Assinaturas
20
Marcella de Freitas Monteiro
impressão
assinaturas@embalagemmarca.com.br
Heidelberg promove Assinatura anual: R$ 60,00
networking de gráficas Público-Alvo
brasileiras com europé- EmbalagemMarca é dirigida a profissionais
ias e apresenta novi- que ocupam cargos técnicos, de direção,
gerência e supervisão em empresas fornece
dades doras, convertedoras e usuárias de embala
gens para alimentos, bebidas, cosméticos,
medicamentos, materiais de limpeza e home
service, bem como prestadores de serviços
relacionados com a cadeia de embalagem.
14 design
Projeto em Santa
Catarina une acadêmi-
Filiada ao
24
para ajudar, na Dixie-Toga e Huhtamaki
prática, pequenos formam parceria e Impressa em papel da Ripasa – 0800-113257
empresários anunciam construção Image Art 145 g/m2 (capa)
produtos através
do design
Impressão: Congraf – (11) 5563-3466
fotos: studio ag
Reformulação ex
Para deslanchar, café nacional investe em embalagem
Por Leandro Haberli
C
omo outros produtos que histo dólares, do mercado internacional de café
ricamente integraram a pauta beneficiado, segundo o Sindicato da Indús
de exportações brasileira, o tria do Café do Estado de São Paulo. Inter
café por muito tempo incorpo namente, o consumo anual per capita da
rou um modelo de mercado pouco inclina bebida, que já havia beirado os 6 quilos na
do aos consumidores internos: os melhores década de 60, vem recuperando os índices
grãos acabavam parando nas prateleiras lá áureos, tendo saltado de 3,39 quilos, em
de fora, e só o remanescente da produção 1996, para os 5,02 atuais, de acordo com a
nacional abastecia os pontos-de-venda e os Associação Brasileira da Indústria de Café
apreciadores locais. Contrariando essa tra (Abic).
dição, evocada por um período em que o
produto representava mais de 50% de tudo Preservação de aromas
que o país exportava, o mercado brasileiro De todo modo, as oportunidades de cresci
de cafés tem vivido nos últimos anos um mento do café brasileiro no mercado exter
processo de renovação peculiar de setores no e as perspectivas de expansão do consu
resguardados por um consumo interno mo do produto pelos próprios brasileiros
vigoroso. lastreiam o pique dos empresários do setor
Tendo sido em grande parte adquiridas de investir em novas tecnologias de acondi
por grupos com atuação global, as marcas cionamento, além de dar ares mais moder
nacionais mais conhecidas investem sem nos ou sofisticados ao design das embala
parar em segmentação, ao mesmo tempo gens. Nesse processo de renovação, pesam
em que lutam para se diferenciar dos con bastante, além da diferenciação visual, a
correntes e galgar participação em um mer preservação de aromas e a extensão do shelf
cado que movimenta mais de 3 bilhões de life dos cafés. Particularmente por estes últi
reais/ano. Além de investir em grãos que mos gargalos, a solução de embalagem
não deixam a dever aos embarcados para o
exterior, e de oferecer blends celebrados
pelos entendidos no assunto, as torrefado
ras buscam, num momento de transição de
governo e de renovação do compromisso
exportador do país, fortalecer lá fora as
vendas de café com valor verdadeiramente
agregado. Ou seja, torrado, moído e previa
mente acondicionado por empresas nacio
nais ou aqui instaladas.
Estando em jogo a ampliação do merca
do interno, ou o fortalecimento da presença
do café brasileiro nas prateleiras do mundo,
o que se constata é que a embalagem surge
como pedra de toque para que esse merca
do deslanche definitivamente. Basta dizer
que, mesmo sendo, a exemplo do que ocor
re há mais de um século e meio, o maior
exportador de grão verde do mundo, o Bra
sil detém apenas 0,4%, ou 4,4 milhões de
divulgação
vidro e as latas metálicas, muitas empresas
dão preferência a essa solução, principal
mente para embarques ao exterior.
A Cia. Iguaçu de Café Solúvel, por
exemplo, colocou recentemente no mercado
sua versão premium, em potes de vidro da
Cisper. Afora a diferenciação garantida por
um processo de fabricação a frio, o produto
é coberto por rótulos termoencolhíveis, for
Associação Brasileira da
necidos pela Sleever International. “O con
Indústria do Café sumidor brasileiro de cafés está ficando mais Cresce participação de sleevers
(21) 2516-8596 exigente”, diz Rodolpho Takahashi, diretor nos cafés solúveis premium
www.abic.com.br
vice-presidente da Iguaçu. “As embalagens
Café Cacique de cafés precisam acompanhar
(011) 4195-2511 esse novo modelo de mercado.”
www.cafecacique.com.br
Sem dúvida já não prevalece
Cia Iguaçu de Café Solúvel no Brasil a velha idéia, que por
(11) 3145-1445 muitos anos por aqui circulou, de
www.igacu.com.br
que café é café, e pronto. O pró
Cisper prio incremento das versões pre
(11) 6542-8000
mium, que também compreen
www.cisper.com.br
dem os cada vez mais procura
Diadema Embalagens dos cafés orgânicos e descafeina
(11) 4066–7833
dircomercial@embdiadema.com.br
dos, é prova de que as empresas
se voltam progressivamente para
Fabrima as complexidades e as margens
(11) 6465-2511
www.fabrima.com.br
cada vez mais animadoras do
mercado brasileiro. Concomitan
Indexflex temente, o país precisa desincor
(11) 5685-6155
indexflex@indexflex.com.br porar o coadjuvante papel de
vendedor de commodity, e se
Masipack tornar nesse setor um exportador
(11) 4178-8099
www.masipack.com.br de produtos acabados, fortale
cendo a ainda carente marca Bra
Sindicato da Indústria do Café sil. É claro que isso envolve
do Estado de São Paulo
(11) 3258-7466 muita negociação e diplomacia,
www.sindicafesp.com.br além de um marketing contun
dente. Mas, no que depender das
Sleever International
(11) 5641-3356 embalagens, o sucesso parece
www.sleever.com cada vez mais garantido.
design
Iniciativa modelo
Grupo cria embalagens vendedoras para pequenos empresários de SC
T
udo começou com um edital atendidas. “Um aspecto interessante deste
da Funcitec – Fundação de trabalho é o apoio à comunidade, aos pro
Ciência e Tecnologia de Santa dutores, que têm carência de informações e
Catarina, cujo intuito era não sabem a quem recorrer”, diz Lia Krü
fomentar o desenvolvimento econômico e ken Pereira, engenheira de alimentos e uma
social no interior do Estado. Propostas de das coordenadoras do projeto. “A questão
diversas áreas foram analisadas. Entre elas, econômica era importante, mas o lado
uma destinada a promover o design de social também foi muito considerado”,
embalagens para valorizar os produtos continua ela. “Melhorando as embalagens,
regionais, apresentada pelo NVP – Núcleo a expectativa é que as vendas aumentem, a
de Valorização de Produtos, formado por renda dos produtores melhore e os incenti
profissionais advindos de áreas como enge vos para que essas pessoas abandonem a
nharia de alimentos, design, tecnologia de área rural diminuam.”
informação e engenharia agronômica.
O projeto previa o trabalho com peque Antes e depois do NVP
nos produtores no município de Mafra
(SC), para desenvolver melhores embala
gens que aumentassem as chances de
sucesso de seus produtos nas gôndolas.
Emb al ag
emMarc a acompanhou a apre
sentação das embalagens redesenhadas, em O mel, antes acondicionado
dezembro de 2002, na sede do Instituto em embalagem plástica, foi
colocado em potes standard
CEPA/SC – Instituto de Planejamento e
de vidro, para facilitar as
Economia Agrícola de Santa Catarina, uma exportações. Rótulo e con-
das entidades apoiadoras do NVP (junto tra-rótulo são auto-adesivos. O mesmo sistema
com a Funcitec a Faculdade Barddal de de embalagem foi utilizado para as conservas,
onde a maior mudança foi no
Artes Aplicadas). Na semana anterior, os aspecto gráfico. O frango colo
produtores já haviam visto e aprovado as nial manteve a embalagem
mudanças. plástica flexível, mas o saco de
PEBD ficou mais justo, com
rótulo impresso na própria
Atividade de fomento embalagem. Os biscoitos tive
“É importante ressaltar que o envolvimen ram uma mudança mais radi
cal, apesar da simplicidade da
to de uma instituição acadêmica atende à
nova solução. Foi adicionada
determinação de que não fosse desenvolvi uma cinta de papel-cartão que
da uma simples consultoria técnica, mas faz com que a embalagem
uma atividade de fomento”, diz o professor fique em pé na gôndola.
O que norteou o redesenho foi a neces “Existem normas rigorosas sobre o que NVP
(48) 9104-6916 (Profa. Lia)
sidade de que se ressaltasse a boa qualida deve aparecer nos rótulos, mas a falta de (48) 9971-1003 (Prof. Merino)
de dos produtos. “As embalagens não tra informações faz com que muitos produto nvp@barddal.com.br
duziam o cuidado e a tecnologia com que res menores não as respeitem”, alerta ela.
os produtores trabalham”, explica Merino.
“Os apicultores da região, por exemplo, Prova de fogo
têm processos produtivos super avançados, Ainda que o projeto já possa ser considera
que fazem do mel de Santa Catarina um do um sucesso, a prova de fogo das novas
dos melhores do mundo”, completa a embalagens deve ocorrer em janeiro, para
engenheira de alimentos, contando que a quando estão programados testes em super
embalagem anterior, pobre, não transmitia mercados. O que se quer observar é se, com
essa realidade. A solução encontrada foi as mudanças, terá sido possível agregar
valorizar o aspecto colonial, rural, familiar valor aos produtos, gerando margens maio
e caseiro dos produtos, remetendo à sua res e valorizando a produção regional.
seriedade e tradição (ver quadro). Os profissionais do NVP fazem, contu
A equipe preocupou-se com a viabilida do, uma ressalva: a embalagem não foi o
de econômica das novas embalagens. único problema identificado nos trabalhos
“Tudo foi pensado de forma a assegurar de pesquisa. Os produtores devem estar
que os produtores tivessem fácil acesso aos atentos a outros aspectos de seus negócios
fornecedores, e que não houvesse elevação que, por estarem fora do escopo do projeto,
significativa dos custos”, explica Lia. Mes não foram atacados de frente nesse momen
mo assim, as novas embalagens represen to. Porém, o NVP tomou o cuidado de pro
tam uma melhora significativa do ponto de duzir uma lista de recomendações. Afinal,
vista do apelo visual. Outra questão abor como lembra Merino, o design não é uma
dada pelo NVP foi a parte de requisitos atividade isolada, e deve coadunar-se com
legais para a rotulagem dos produtos. outras ações da empresa.
Eliminando vazame
Rever processos produtivos pode ajudar no combate ao desperdício
Marcos Palhares (*)
U
ma das “máximas” dos negó desperdício conseguiram economizar, em
cios é que o aumento nas mar média, o equivalente a 1% de seu fatura
gens de lucro pode ser conse mento bruto. Acreditando que esse núme
guido de duas maneiras: com o ro pode – no mínimo – se repetir em nosso
aumento da receita ou com a redução dos país, Emb al
ag
emMarc a decidiu abordar
custos. Por repetitivo que isso possa pare o assunto como sugestão para que as
cer, o fato é que nem sempre o óbvio é empresas analisem suas embalagens e pro
seguido à risca. Num momento em que cessos produtivos, buscando identificar
parece difícil, se não impossível, para a possíveis pontos de desperdício.
maioria das empresas repassar aumentos Em primeiro lugar, há que se pensar
para os preços, o outro braço da equação quais são as possíveis perdas, tanto na
merece toda a atenção. linha produtiva quanto nas práticas admi
Estudos do DTI - Departament of Tra nistrativas. Exemplos de possíveis gastos
de and Industry, o equivalente britânico desnecessários são o consumo excessivo
do nosso Ministério do Desenvolvimento, de energia (o recente racionamento ensi
Indústria e Comércio, mostram que, no nou muitas empresas que reduzir é quase
Reino Unido, empresas que combateram o sempre possível) e de matérias-primas.
Na medida certa
Com novos equipamentos, Kaiser otimiza precisão de enchimento
Por Leandro Haberli
N
esses tempos em que conten Ante o progressivo prejuízo causado
ção de despesa se tornou uma pelo desperdício em escala global, não é
regra basilar em qualquer difícil entender a razão disso. Mas há setores
manual de sobrevivência de onde a preocupação com as perdas parece
mercado, a aquisição de bens duráveis é um ter origens mais antigas. É o caso do merca
daqueles passos que só pode ser dado tendo do cervejeiro. Ainda em busca de uma técni
em vista uma idéia clara dos benefícios que ca mais apropriada, os primeiros fabricantes
se obterá em troca. Como bem sabem os da bebida no Brasil fechavam as garrafas
players do mercado de equipamentos, antes com rolhas, que eram presas ao pescoço da
de assinar um complexo contrato de finan embalagem por um barbante. A improvisa
ciamento de uma máquina fabril, as empre ção, responsável pela antiga expressão “cer
sas se mostram cada vez mais criteriosas. A veja-barbante”, visava evitar que o gás car
novidade que começa a ganhar força é que, bônico expelido fizesse a cerveja estourar,
entre as vantagens esperadas de um novo desperdiçando parte da produção.
equipamento, a promessa de diminuição de Hoje os problemas de desperdício
perdas pode fazer toda a diferença. enfrentados pelos fabricantes de cerveja já
não decorrem de pura falta de conhecimen retornáveis com mais de 15 empresas, entre
to técnico. Mas embalagens fora do padrão cervejeiros e tubaineiros”, segue Magon.
continuam sendo um obstáculo. “As garra Para alcançar níveis de desvio-padrão acei
fas de 600ml não são as melhores embala táveis, a Kaiser vem investindo em novas
gens no que diz respeito a estabilidade gerações de máquinas enchedoras e de
dimensional”, aponta Osvaldo Magon Jr., dosagem. Nas linhas de envase de latas de
gerente de packaging da Kaiser. alumínio, o gerente de packaging da empre
Kaiser
sa diz que 80% da produção já são dosados
www.kaiser.com.br Desperdício e risco de imagem em enchedoras eletrônicas, mais precisas
0800324567 As diferenças de tamanho podem afetar a que as mecânicas.
Krones precisão de enchimento dos cascos. Quan Boa parte desses equipamentos foi forne
www.krones.com.br do isso acontece, de duas, uma: ou o fabri cida pela Krones, que acaba de implantar
(11) 4075-9504 cante contabiliza perdas, que em linhas uma nova dosadora, modelo AVC, na linha
responsáveis por dezenas de milhões de de garrafas da fábrica de Jacareí (SP), de
unidades podem significar muito no balan onde saem 50 milhões de cascos e 70 milhões
ço do mês; ou o cliente percebe que está de latas de cerveja por mês. “É difícil precisar
comprando menos quantidade que a de quanto um único equipamento melhora nossa
direito. “Há garrafas em que, para o consu precisão de enchimento”, conta o gerente de
midor ter a percepção de que ela está cheia, packaging da Kaiser. “Mas com o erro de
é preciso haver no mínimo 625ml de cerve enchimento beirando a taxa de dez garrafas
ja”, exemplifica o gerente da Kaiser. por milhão, temos certeza de que o investi
Tamanha variação tem motivo. “Com mento nas dosadoras vem sendo muito com
partilhamos nosso parque de embalagens pensador”, conclui.
Excursão high-tech
Heidelberg apresenta novas tecnologias a brasileiros na Europa
U
ma das conseqüências mais cla los”, ministrada pelo responsável mundial
ras da globalização econômica da Heidelberg para esse segmento, Friedolin
é a aproximação e a padroniza Leis, e conheceu gráficas européias, como a
ção de técnicas e tecnologias de Edelmann, uma das cinco maiores fabrican
processo. Esse fator vem fazendo com que, tes de caixas para cosméticos do mundo.
de modo progressivo, empresas multinacio
nais dos mais variados setores venham pro Tendências antecipadas
porcionando aos clientes brasileiros, através Outro destaque do Tech Tour foi a participa
de turnês técnicas, oportunidades para enri ção dos brasileiros no “Inforum Special
quecerem seus conhecimentos através de Effects”, evento internacional que, em duas
apresentações em primeira mão de novida semanas, recebeu mais de 700 gráficos de
des tecnológicas e do networking com pro todo o mundo na fábrica em Wiesloch. Espe
fissionais de outros países. cialistas da Heidelberg enfatizaram as novas
Na área de impressão, vale destacar o oportunidades oferecidas pelo offset com
mais recente Tech Tour organizado pela acabamento de alta qualidade na área de
Heidelberg, tradicional fabricante de equi embalagens e rótulos. Em ambientes distin
pamentos da área, no final do ano passado. tos, foram apresentadas soluções com
A empresa levou profissionais de mais de impressoras da linha Speedmaster CD 74 –
vinte gráficas brasileiras do setor de emba uma 6 cores com verniz e saída prolongada,
lagens e rótulos para a Alemanha e a Suíça. imprimindo e envernizando através das tec
Em uma semana os viajantes puderam nologias UV e híbrida, e outra com dois cas
conhecer a fábrica da Heidelberg em Wies telos de verniz para aplicações com vernizes
loch e visitar as instalações da Print Media pigmentados ou metalizados. Também foi
Academy da Heidelberg na cidade-sede mostrada a nova Speedmaster CD 102 Duo
homônima da empresa, ambas na Alema Press, a primeira máquina com unidades de
nha, e conhecer a fábrica da Gallus, tradicio verniz colocadas também antes dos castelos
nal fabricante de máquinas para etiquetas de impressão flexográfica, para produção e
auto-adesivas, em St. Gallen, na Suíça. O revestimento de alta qualidade em linha.
grupo também compareceu à palestra “O De acordo com um dos participantes do
Mercado Mundial de Embalagens e Rótu grupo, além da troca de experiências da
observação do confronto com a rea
Speedmaster
lidade brasileira, o Tech Tour serviu
CD 102 ganhou
novidades para para verificar in loco os procedimen
revestimentos tos e as tendências seguidas por grá
ficas internacionais, que utilizam os
mais avançados recursos tecnológi
cos com ênfase na alta produtivida
Heidelberg
de. “As boas gráficas brasileiras no (11) 3746-4450
segmento, em se tratando de tecnolo www.heidelberg.com.br
gia e organização, se aproximam
muito da realidade das gráficas euro
péias, exceto pela diferença dos cus
tos de mão-de-obra”, diz Roland
Krapp, Gerente de Soluções Planas
da Heidelberg do Brasil.
congraf
Desenvolvimento
da Congraf em
Plotter Marbach
T
udo começou quando, em 1972, o
amor pela profissão gráfica tornou-
se um empreendimento. Da busca,
na Alemanha, por equipamentos
gráficos de ponta à implanta
ção da pré-impressão dentro da
gráfica, inovar sempre foi a
vocação da Congraf, que ago
Janela de ra revoluciona mais uma vez,
Acetato com o Computer To Plate (CTP),
que elimina o fotolito, aumenta a
velocidade e a qualidade final dos
trabalhos. Não interessa quem che
gou primeiro. Revolucionar para a
Congraf é a busca constante pela
evolução das artes gráficas, reve
lando uma inquietação criativa e a
busca constante por mudanças.
O resultado desta revolução está loca
lizado na zona sul de São Paulo, num
parque gráfico de 4 mil m2 de área
construída. São os últimos avanços
em equipamentos de pré-impressão,
impressão e acabamento tornando
realidade os maiores desafios em pro
Hot jetos gráficos.
Stamping
Tecnologia,
Criatividade,
Perolizado Qualidade,
Atendimento Personal
Setor Farmacêutico Promocionais izado,
Bons Preços
estratégia
Risonho horizonte
Dixie-Toga e Huhtamaki se unem para fabricar tubos dentais no país
S
e a saúde bucal da população
studio ag
Em 2004, 15 milhões de
dependesse da movimentação dólares de laminados
dos fornecedores de embala produzidos na nova
gens para o mercado de oral fábrica brasileira
deverão ser exportados
care, os dentistas do país registrariam muito
menos tratamentos de canal ou extrações
precoces. Ao largo de exageros, tal compa
ração destaca um movimento irrefutável: os
produtos voltados a garantir o sorriso de
seus consumidores abrem cada vez mais
oportunidades para a cadeia de embalagem.
Prova desse risonho horizonte de pers
pectivas é o mercado de cremes dentais.
Desde a saída de cena dos antigos tubos
metálicos, que no Brasil dominaram o acon
dicionamento dessa categoria por anos, tal
setor protagoniza uma movimentação cres
cente na parte de embalagens. Uma das evi
dências desse agito foi o anúncio, feito em
dezembro último, da construção da primeira
fábrica brasileira de laminados de polietileno
e alumínio para tubos de pasta dental. A idéia é começar a produção no final de
A planta industrial será feita pela brasilei 2003. A brevidade se justifica em parte pela
ra Dixie-Toga em parceria com a finlandesa magnitude do mercado de embalagens para
Huhtamaki. A união não espantou o merca creme dental. Segundo a Dixie-Toga, que
do, já que correntemente os laminados utili fornece para fabricantes como Colgate Pal
zados pela Dixie-Toga, empresa que domina molive e Unilever, o país importa hoje 20
esse mercado no Brasil e busca expandir o milhões de dólares desse tipo de laminado
fornecimento de tubos para outros países, por ano. “Será importante para a balança
são importados da própria Huhtamaki. O comercial brasileira a nacionalização dos
custo anunciado da fábrica brasileira, 12 laminados”, declarou Walter Schalka, CEO
milhões de dólares, será repartido de forma da Dixie-Toga. “Vamos passar de importa
equânime entre as companhias. dores para exportadores em curto prazo.”
Em 2004, a Dixie-Toga pretende vender
Tecnologia e know-how lá fora 15 milhões de dólares do material,
“O que a Dixie-Toga trará de mais impor principalmente para países da América do
tante para essa parceria é seu extensivo Sul. Além de contrariar a idéia de que os
conhecimento dos mercados do Brasil e da cremes dentais não comportam busca por
Dixie-Toga
América Latina”, observa Mark Staton, (11) 6982-9497 diferenciação nas gôndolas, a primeira fábri
vice-presidente executivo da Divisão Amé www.dixietoga.com.br ca brasileira de laminados para tubos den
ricas da Huhtamaki. “O know-how da Huhtamaki
tais, que será erguida em Natal (RN), mos
Dixie-Toga e nossa tecnologia de ponta (41) 661-1260 tra que não só os itens segmentados do
resultarão num tecnicamente superior port www.huhtamaki.com.br mercado de higiene bucal, como os enxa
fólio de materiais de embalagem para o guatórios, por exemplo, indiciam um futuro
mercado de oral care”, ele considera. sorridente para a cadeia de embalagem.
Franquia de caixas
A Caixasnet (www.caixasnet.com.br),
loja virtual de embalagens padroni-
zadas de papelão ondulado para
pronta entrega, inaugura em janeiro
a sua segunda loja real, no bairro
paulistano do Itaim Bibi (Av. Presi-
dente Juscelino Kubitscheck, 315).
Tecnologia nórdica
A Communicator, impressora como balanças digitais e equi
por termo-transferência para fil pamentos de dosagem, entre
mes flexíveis da dinamarquesa outros. Ela apresenta tela touch-
Easyprint é a novidade que a screen, um software de design
Sunnyvale está lançando no integrado, capacidade de impri
Brasil. Trata-se de uma impres mir em 300dpi e 68 MB de
sora de altíssima velocidade memória interna, expansível
que alcança até 1500 mm/s, em através de Flash Card. Ademais,
aplicações intermitentes ou con possui capacidade para até
tínuas. Sua aplicação industrial 1200m de ribbon, diminuindo
se dá em ambiente Windows, o paradas de set up.
que possibilita sua conexão em (11) 3048-0127
rede com outros equipamentos www.sunnyvale.com.br
Do caos à estabilidade
A história da logomarca da gigante tério. A partir do crescimento da finais, a 3M resolveu se modernizar
americana Minnesota Mining & empresa e de sua internacionalização, radicalmente. A agência americana de
Manufacturing, a conhecida 3M, rela logos mais organizados foram criados, design Siegel & Gale foi contratada e
ta bem a evolução da preocupação mas as variações ainda pululavam. Na estudou a empresa, definiu um longo
das grandes companhias com sua década de 70, com a grande diversifi plano de branding e criou, em 1978,
marca. No início, diversos logos eram cação de suas atividades e uma maior um logotipo que agradou em cheio –
criados e abandonados sem muito cri presença junto aos consumidores tanto que ele é mantido até hoje.
O pulo da bota
Introduzidas durante o século passado, as tecnolo d’água, produto inédito no mercado, que caiu no
gias de moldagem industrial de plásticos fizeram gosto popular. O nome Timberland veio em 1973,
prosperar não só novas embalagens, mas também como marca das originais botas de couro “water
uma série de outros produtos que viraram referên proof”. Devido ao sucesso do calçado, acabou
cia e, conseqüentemente, marcas. Vem da grife ame virando nome da companhia, e, hoje, é marca guar
ricana Timberland um desses casos. A virada na da-chuva para diversos itens de vestuário.
história da empresa se deu em meados dos anos 60,
quando seu fundador, Nathan Swartz, teve a idéia
de usar a injeção para fabricar botas, unindo sola
dos às partes superiores de couro sem costuras.
Assim, lançou as primeiras botas totalmente à prova