O documento discute as ideias de Marx sobre trabalho. Para Marx, o trabalho é a atividade vital através da qual o homem se apropria da natureza para além da mera sobrevivência, desenvolvendo novas habilidades e necessidades. No entanto, sob o capitalismo, o trabalho se torna alienante, pois o trabalhador é separado dos produtos de seu trabalho e torna-se uma mercadoria com valor inferior ao que produz.
O documento discute as ideias de Marx sobre trabalho. Para Marx, o trabalho é a atividade vital através da qual o homem se apropria da natureza para além da mera sobrevivência, desenvolvendo novas habilidades e necessidades. No entanto, sob o capitalismo, o trabalho se torna alienante, pois o trabalhador é separado dos produtos de seu trabalho e torna-se uma mercadoria com valor inferior ao que produz.
O documento discute as ideias de Marx sobre trabalho. Para Marx, o trabalho é a atividade vital através da qual o homem se apropria da natureza para além da mera sobrevivência, desenvolvendo novas habilidades e necessidades. No entanto, sob o capitalismo, o trabalho se torna alienante, pois o trabalhador é separado dos produtos de seu trabalho e torna-se uma mercadoria com valor inferior ao que produz.
Aluno: Srgio Alexandre Alves Fernandes Fichamento do texto: Sobre a Categoria trabalho em Marx. Baseado In: O complexo categorial da atividade humana na obra marxiana. Eliane Vilassanti. No texto o autor retoma o pensamento de Marx contrapondo Hegel ao tomar como mtodo o materialismo histrico ao contrrio do idealismo hegeliano e ao considerar que a objetividade do homem que se manifesta no mundo e no a conscincia. O homem, a partir das necessidades dos objetos fora de si e ao mesmo tempo sendo objeto para um terceiro, objetiva a realidade ao contrrio de Hegel que centra a questo na conscincia, Marx toma em anlise a questo da fome, como exemplo desta afirmao. Para Marx a fome um carecimento, uma necessidade natural que o homem a precisar a natureza fora de si, para satisfazer-se. Nesse sentido, para Marx a atividade material que produz as ideias, a realizao do que o abstrato, a prpria conscincia, atravs da sua relao com a linguagem. Pelo ato de buscar o alimento para satisfazer a fome o homem utiliza-se da linguagem e subjetiva a prpria realidade objetiva. Ao contrrio dos animais, o homem emprega sua vontade prpria e atravs de sua conscincia produz os seus prprios meios de vida. Mais do que atender aos seus instintos, ele [o homem] media sua satisfao atravs do trabalho, criando um mundo de objetividades e ao fazer isso se distancia do que faz no se misturando ao produto de seu trabalho. Os animais, no pensam, no planejam sua atividade, agem unicamente guiados pelos seus instintos apenas para sobreviver e procriar, e portanto neles no h transformao do objeto nem de si prprios. No trabalho h criatividade, cultura e histria. Ao transformar a natureza o homem opera com a matria distinta de seu corpo orgnico e expande a natureza ao infinito como um segundo corpo. Para o autor, Marx denomina trabalho como atividade vital dos homens, portanto, uma categoria antropolgica, cujo par ontolgico carncia / atividade conduz produo da vida material para alm da necessidade imediata. Ele alcana um distanciamento da conscincia terica ao ver a si mesmo no que criou. O homem produz para si e para o outro o que o coloca como um ser genrico, de trocas. Do excedente de sua produo o homem passa da prpria necessidade saciada a outras e como consequncia e vai adquirindo novas habilidades que lhe atendam as novas necessidades criadas. A produo cria tanto as novas necessidades como tambm cria o outro sujeito, cria o objeto para o sujeito e esse para o objeto. Do objeto de consumo ao modo de consumo, objetiva e subjetivamente, a produo cria o consumidor. O ser social e da linguagem, relao sujeito-objeto e sujeito-sujeito mediada pela linguagem, promovendo as trocas, produo coletiva e o intercmbio com os outros homens atravs do trabalho. o trabalho, atividade sensvel, que permite ao homem apropriar-se da natureza. E na interao com os objetos produzidos pelo trabalho que seus sentidos ganham configurao, se desenvolvem, numa relao mediada que lhe concede sensibilidade ou objetividade humana. J na segunda parte do texto autor fala da questo do trabalho alienao. Neste, as ideias de Marx relacionam a economia poltica e a condio do trabalhador enquanto mera mercadoria com valor inferior ao ele prprio produz. na sociedade dividida em em classes: proprietrios e trabalhadores sem propriedade que o trabalhador sem posses passa a trabalhar apenas para no sucumbir fome, passa a ser uma mercadoria, na medida em que vende sua fora de trabalho satisfazer as necessidades mais bsicas e esse trabalho alienado ou trabalho alienao no se caracteriza como o trabalho em que homem se transforma e se completa na atividade sensvel, mas ao contrrio, coisifica o homem, na media em que o separa do produto que ele prprio produz e que na maioria das vezes no pode nem mesmo consumir. Este trabalho alienao pode ser retratado como um poder do objeto sobre o sujeito, pois quanto mais o trabalhador o produz, tanto menos consegue consumir; quanto mais valore cria, menos valor e dignidade possui com a sua produo.