O documento apresenta o manifesto do figurismo, uma entidade abstrata que promove a carnavalização de valores para gerar um colapso ou "vórtice", após o qual um novo modo de encarar a realidade é estabelecido. Aqueles possuídos pelo figurismo devem absorver todos os elementos culturais possíveis e sugerir novas realidades até alcançar o vórtice, ignorando a oposição de moralistas e marxianos, cuja realidade depende apenas da crença nelas.
Descrição original:
O MANIFESTO DO FIGURISMO
Um espectro ronda o pensamento realista, o espectro do figurismo. Entendemos por figurismo a entidade abstrata carnavalizante só sensível por suas realizações. Na verdade ela nem poderia possuir nome, a chamamos de figurismo por puro figurismo.
O caráter destruidor do figurismo só permite a sua utilização enquanto método, não pode ser um objetivo final, o ser humano não suportaria viver sob o figurismo pleno, o meta figurismo. Mesmo assim existem pessoas que são constantemente possuídas pela entidade. Estas pessoas (as figuras) podem viver situações em que o figurismo se manifeste a tal ponto de gerar um colapso, um vórtice, pela carnavalização de todos os valores.
Quando um grupo passa pelo vórtice nunca mais é o mesmo. Passado o distúrbio se passa a encarar a realidade de outro modo, agora que tem acesso às forças abissais do inconsciente. Sendo assim, cabe às figuras, durante o vórtice, lançar as bases de uma nova moral. Nem imoral, nem amoral ? HUMURAL.
Aquele que deseja o vórtice não deve temer as variadas formas de reação realista, principalmente as geradas por dois dos nossos maiores inimigos históricos: os moralistas e os marxianos. Os últimos (os marxianos) se recuperam de recente desabamento ? por um tempo não vão gerar problemas ? já os moralistas possuem armas perigosas dentre as quais a que mais se destaca é a antimatéria, quem por ela é atingido imediatamente é transportado para o além. No além são obrigados a adorar e obedecer eternamente o Grande Pai, caso seja um desobediente é exilado para um outro reino onde sofre as torturas do fogo.
A figura deve absorver todos os elementos culturais possíveis no processo de carnavalização. Devora-me ou decifro-te, eis a questão.
A realidade de moralistas e marxianos só existe para quem nelas acredita, a matéria é a alegoria do pensamento. Se a mente constrói a realidade, só a UTOPIA é possível. O que os realistas fazem é apresentar a sua realidade como a única visão do sonho.
Desejam fazer nossa imagem sua semelhança.
O que fazer então? Sugerir, sugerir realidades até o limite. Até o vórtice.
O documento apresenta o manifesto do figurismo, uma entidade abstrata que promove a carnavalização de valores para gerar um colapso ou "vórtice", após o qual um novo modo de encarar a realidade é estabelecido. Aqueles possuídos pelo figurismo devem absorver todos os elementos culturais possíveis e sugerir novas realidades até alcançar o vórtice, ignorando a oposição de moralistas e marxianos, cuja realidade depende apenas da crença nelas.
O documento apresenta o manifesto do figurismo, uma entidade abstrata que promove a carnavalização de valores para gerar um colapso ou "vórtice", após o qual um novo modo de encarar a realidade é estabelecido. Aqueles possuídos pelo figurismo devem absorver todos os elementos culturais possíveis e sugerir novas realidades até alcançar o vórtice, ignorando a oposição de moralistas e marxianos, cuja realidade depende apenas da crença nelas.
fundamental para quem almeja uma revoluo real. O MANIFESTO DO FIGURISMO Um espectro ronda o pensamento realista, o espectro do figurismo. Entendemos por figurismo a entidade abstrata carnavalizante s sensvel por suas realizaes. Na verdade ela nem poderia possuir nome, a chamamos de figurismo por puro figurismo. O carter destruidor do figurismo s permite a sua utilizao enquanto mtodo, no pode ser um objetivo final, o ser humano no suportaria viver sob o figurismo pleno, o meta figurismo. Mesmo assim existem pessoas que so constantemente possudas pela entidade. Estas pessoas (as figuras) podem viver situaes em que o figurismo se manifeste a tal ponto de gerar um colapso, um vrtice, pela carnavalizao de todos os valores. Quando um grupo passa pelo vrtice nunca mais o mesmo. Passado o distrbio se passa a encarar a realidade de outro modo, agora que tem acesso s foras abissais do inconsciente. Sendo assim, cabe s figuras, durante o vrtice, lanar as bases de uma nova moral. Nem imoral, nem amoral ? HUMURAL. Aquele que deseja o vrtice no deve temer as variadas formas de reao realista, principalmente as geradas por dois dos nossos maiores inimigos histricos: os moralistas e os marxianos. Os ltimos (os marxianos) se recuperam de recente desabamento ? por um tempo no vo gerar problemas ? j os moralistas possuem armas perigosas dentre as quais a que mais se destaca a antimatria, quem por ela atingido imediatamente transportado para o alm. No alm so obrigados a adorar e obedecer eternamente o Grande Pai, caso seja um desobediente exilado para um outro reino onde sofre as torturas do fogo. A figura deve absorver todos os elementos culturais possveis no processo de carnavalizao. Devora-me ou decifro-te, eis a questo. A realidade de moralistas e marxianos s existe para quem nelas acredita, a matria a alegoria do pensamento. Se a mente constri a realidade, s a UTOPIA possvel. O que os realistas fazem apresentar a sua realidade como a nica viso do sonho. Desejam fazer nossa imagem sua semelhana. O que fazer ento? Sugerir, sugerir realidades at o limite. At o vrtice.