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Graduando em Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades, IHAC, UFBA.
estatsticas: mulheres negras recebem menos tempo de atendimento mdico do que mulheres
brancas e compem 60% da mortalidade materna no Brasil (MORAES, 2015.), isso s no
sistema publico de sade, no particular sabemos que a realidade das mulheres pretas tambm
bem precria. Um documentrio que trs a tona uma realidade obsttrica, j de muito
valor, mas um que traga a tona a realidade obsttrica, tambm da mulher preta, seria
sensacional!
rica de Paula, roteirista do filme doula e educadora perinatal e Eduardo Chaveut,
diretor do filme, produtor audiovisual. Em entrevista a revista Pais&Filhos eles disseram
que a ideia de fazer o longa surgiu quando perceberam a carncia de informaes sobre o
assunto parto e nascimento.Eles disseram na entrevista que o objetivo deles com o filme
conscientizar todos sobre a importncia de um parto mais humanizado.
Lendo diversos textos, resenhas e comentrios sobre o filme, observei que vrias mes
aps assisti-lo ficaram apreensivas sobre o fato de j terem feito o parto cesreo e sempre
concluem dizendo que optaro pelo parto natural e mais humanizado possvel em uma
prxima gravidez. Tiro como concluso do filme e de todo a bagagem literria que fui
absorvendo ao longo da construo da resenha de que a prtica extremamente capitalista,
como todas as praticas feitas pelo capital, invasiva e traumatizante, mexendo muito com a
sade mental das mes a curto e longo prazo e assim atingindo tambm o beb.
REFERNCIAS