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e b o o k

Como estudar:

Política Internacional
para o Concur so de Admis são
à C a r r e i r a d e D i p l o m ata

Volume 1:
instituições e regimes
internacionais

Clipping CACD
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para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata?

índice
Palavras do Clipping 05
Palavras do professor 07
Semana 1: Organizações Internacionais: conceitos e origens 10
Semana 2: ONU: Estrutura e Características Gerais 11
Semana 3: ONU: Desafios Contemporâneos e Missões de Paz 12
Semana 4: Segurança Internacional: Não-proliferação 13
Semana 5: Terrorismo e Narcotráfico 14
Semana 6: Direitos Humanos 15

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índice
Semana 7: Meio Ambiente - parte 1 16
Semana 8: Meio Ambiente - parte 2 17
Semana 9: Comércio Internacional - parte 1: GATT 47 18
Semana 10: Comércio Internacional - parte 2: A Rodada do Uruguai 19
Semana 11: Comércio Internacional - parte 3: OMC e Rodada Doha 20
Semana 12: Teoria das Relações Internacionais - parte 1 21
Semana 1:3 Teorias das Relações Internacionais - parte 2 22
Semana 14: Teorias das Relações Internacionais - parte 3 23

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índice
Semana 15: Mercosul - parte 1 24
Semana 16: Mercosul - parte 2 25
Semana 17: Integração Latino-americana - parte 1 26
Semana 18: Integração Latino-americana - parte 2 27
Semana 19: Integrações Europeias - parte 1 28
Semana 20: Integrações Europeias - parte 2 29

Palavras finais 30

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Palavras do Clipping
O
objetivo deste ebook é fornecer ao candidato à carreira de até 2010, o candidato em posse desta Bibliografia Oficiosa pode
diplomata (CACD) um roteiro de leituras básicas para a avançar no cronograma em menos tempo e com a segurança de
preparação para o concurso da diplomacia. As leituras re- estar cobrindo os tópicos de maneira abrangente. Naturalmente,
comendadas neste ebook tem como base o tradicional cronograma aprofundamentos e leituras complementares são necessários. No
de Política Internacional, formulado pelo Curso Clio. Esse crono- entanto, a espinha dorsal do concurso de admissão da carreira di-
grama do Curso Clio ficou conhecido pelos candidatos à diploma- plomática e a porta de entrada para o concurso é a tradicional Bi-
cia como a Bibliografia Oficiosa, por representar um conjunto de bliografia Oficiosa que apresentamos neste ebook e sobre a qual o
leituras mais eficiente do que a própria bibliografia oficial indicada Professor de Política Internacional do Curso Clio, Tanguy Baghdadi
nos Editais mais antigos. fala neste vídeo aqui.

A Bibliografia Oficiosa apresentada neste ebook e elaborada pelo A melhor forma de se utilizar a bibliografia oficiosa é em conjunto
Curso Clio foi uma revolução em termos de preparação para o com as aulas especializadas dos professores do Curso Clio que a
concurso de admissão à carreira de diplomata e é, até hoje, com al- organizaram e que aperfeiçoam cuidadosa e constantemente essa
gumas variações, a porta de entrada para o concurso da diplomacia. compilação de textos. É altamente aconselhável ter acesso às aulas
para o acompanhamento das leituras. Nesse sentido, este ebook
Estrategicamente elaborada para cobrir de forma abrange o Edital se propõe a dar um direcionamento aos candidatos com base no
em um curto espaço de tempo, a Bibliografia Oficiosa tornou pos- cronograma clássico do Curso Clio, mas nunca de incentivar o au-
sível um estudo mais pragmático e eficiente dos tópicos do Edital, todidatismo e a dispensa de aulas especializadas.
como explicamos aqui.
O Clipping agradece ao Curso Clio e aos professores que elabora-
Ao invés de investir na volumosa e prolixa bibliografia que cons- ram a Bibliografia Oficiosa por apoiar esse projeto da coleção de
tava nos Editais do concurso de admissão à carreira de diplomata ebooks Como Estudar para o Concurso de Admissão à Carreira Di-

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plomática e assim, tornar possível a disponibilização gratuita desse


conteúdo altamente estratégico a qualquer pessoa que sonhe um dia
com a aprovação no concurso de admissão à carreira diplomática.

Por que este ebook está dividido em 2 volumes?

Ao contrário do ebook com o programa de História do Brasil, que


contém cerca de 20 semanas, este ebook com o programa de Polí-
tica Internacional é mais extenso e contém 40 semanas. Para fins
didáticos, o Curso Clio divide esse extenso programa em 2 mó-
dulos: o módulo azul e o módulo verde. Cada um desses módulos
apresenta unidade temática, o que permite que sejam estudados
em qualquer ordem. O módulo azul encerra a parte do programa
referente a instituições e regimes internacionais, ao passo que o
módulo verde aborda a história da política externa e o estágio atual
das relações bilaterais do Brasil. Dessa forma, o Clipping apresenta
o programa de Política Internacional em 2 volumes. O volume 1
corresponde ao módulo azul e o volume 2 corresponde ao módulo
verde do Curso Clio.

Equipe Clipping CACD

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O Mundo mudou, o concurso de admissão à carreira de diplo-
mata (CACD) também.
brasileiros fos sem capazes de reproduzir as ideias e conceitos da
política externa do Brasil. A inserção internacional do Brasil ga-
nhava tantas novidades que o tema parecia bastar à banca.
A prova de política internacional sempre teve um papel especial
no CACD. Nunca foi uma prova que tivesse como objetivo apenas A prova de 2016 consolidou um movimento que vinha sendo
testar conhecimentos, datas e números, ainda que alguns anos te- ensaiado há anos, e passou a cobrar uma abordagem contextual,
nham levado os candidatos ao desespero com a exigência de deta- não necessariamente olhando para o Brasil. Ressalvadas as espe-
lhes pouco usuais para uma prova tão sofisticada. A prova de política cificida-des demandadas pela prova, o conceito não deixa de fazer
internacional é, tradicionalmente, uma prova de discursos. Não é sentido: um diplomata tem que ser capaz de avaliar o mundo em
uma prova neutra, e nunca teve esta pretensão. É um conjunto de seus diferentes cenários, o que faz parte da própria formulação
questões que testa a capacidade de os candidatos interpretarem o das respostas brasileiras. Fica nítido que é isto que quer dos novos
discurso corrente da diplomacia brasileira, com suas prioridades e diplomatas o atual governo brasileiro, o que man tém coerência
argumentos. Não é difícil entender esta demanda: de forma sutil, o diante da proposta geral do concurso de política internacional.
CACD seleciona aqueles candidatos capa zes de internalizar o que Diante disso, o que estudar?
o ministério considera uma prioridade para a inserção brasileira
no mundo. Ninguém disse concordar. Mas sim estudar o discurso O que estudar?
nacional e ser capaz de reproduzi-lo e defende-lo. Quanto menos
trabalho o Instituto Rio Branco tiver para moldar seus diplomatas, O estudo de política internacional se sustenta em dois pilares.
mais garantida está a homogeneidade do corpo diplomático brasilei-
ro. A prova de Política Internacional tem este papel depurador. O primeiro pilar está presente nos 2 volumes deste ebook, com a
bibliografia fundamental para a preparação.
Ao longo dos doze anos do governo petista, estas premissas se
refletiam de forma muito clara nas pri oridades do concurso: o No primeiro volume deste ebook ebook, você vai encontrar os tex-
Ministério das Relações Exteriores esperava que os diplomatas tos basilares para a compreensão dos temas fundamentais exigidos

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Palavras do Professor

pelo concurso, como o funcionamento de organizações internacio- com a China ou as características mais importantes do Mercosul.
nais, os principais regimes internacionais, as principais integra- Os textos selecionados neste ebook apresentam-se como textos
ções regionais do mundo e as teorias de Relações Internacionais. basilares para o estudo de cada um destes temas, atualizados de
acordo com a necessidade e com a disponibilidade. É relevante
No segundo volume deste ebook, você vai encontrar a parte do notar que a política internacional se atualiza de forma muito mais
programa referente a história das rela ções exteriores do Brasil e rápida do que a capacidade de os autores produzirem textos que
o estágio atual das relações bilaterais são objeto do segundo volu- analisem ou descrevam os fatos contemporâneos.
me do ebook. O discurso da política externa brasileira é um tema
tradicionalíssimo da prova de Política Inter nacional, e não deve A seleção dos textos se preocupou com a facilidade de acesso, com
se descuidar nunca dos movimentos históricos que constroem a links de artigos e livros abertos, já que nem sempre encontrar ou
política externa brasileira atual. Este esforço de contextualização comprar os livros é tarefa simples. Há, no entanto, livros que não
das decisões atuais encontra subsídio nas obras: podem ser substituídos por nada que esteja disponível na internet.

• A História da Política Exterior do Brasil, de Amado Cervo e Isto nos leva ao segundo pilar, que você não encontra neste ebook:
Clodoaldo Bueno; as atualidades.
• Sessenta Anos de Política Externa, coletânea de textos que
abordam o período de 1930 a 1990, cobrado no concurso de for- É seguro dizer que uma parte importante daquilo que pode ser
ma recorrente. cobrado no próximo concurso ainda não aconteceu. A leitura de
jornais diariamente é algo que deve ser uma rotina dos CACDistas.
Ambos volumes trazem textos que passam por mudanças relati- A contribuição do Clipping CACD nesta tarefa é inestimável, por
vamente pequenas ao longo dos anos, porque compõem aquilo oferecer aquilo que é necessário: conhecimento atualizado, siste-
que o candidato deve saber a qualquer momento em que resolver matizado e diário. Nenhum aspirante à diplomacia pode se dar ao
prestar o CACD. Não importa o momento, alguém que queira luxo de não se atualizar a todo momento, sobretudo em um mo-
ser diplomata deve conhecer o histórico das rela ções brasileiras mento em que detalhes podem ser objeto de questões de prova.

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Palavras do Professor

Como se atualizar? Curiosidade

Nem toda notícia é importante. Seu tempo de estudos e escasso As últimas palavras deste prefácio dedicam-se ao papel da curio-
e você não pode desperdiça-lo com notícias que não são estrita- sidade nos estudos de política internacional. A leitura de textos e
mente necessários para o concurso ao qual você aspira. Para tal, notícias, recomendadas por este textos, remete a termos, concei-
é necessário treinar o olhar, para saber identificar quais notícias tos e fatos que, muitas vezes, desconhecemos. As facilidades na
ler até o fim e quais deixar passar. O Clipping CACD faz boa parte comunicação atual nos permitem uma pesquisa rápida e eficaz,
desse trabalho e triagem. Um ponto de partida relevante é saber de modo a dirimir determinadas dúvidas imediatas. Estas rápidas
que qualquer tema que esteja presente neste ebook é automatica- consultas otimizam os estudos e são um investimentos de tempo,
mente importante para as suas atualizações. É necessário ter em já que preenchem lacunas que poderiam aparecer em leituras de
mente que qualquer notícia que diga respeito ao Mercosul, às re- textos futuros. Podem fazer a diferença no futuro.
lações entre Brasil e Europa ou ao regime internacional de meio
ambiente, é de crucial importância para você. Bons estudos,

No entanto os temas deste ebook não esgotam os temas possíveis,


apenas os reafirmam. Parte da preparação se dá com o olhar vol-
tado para o retrovisor: temas cobrados em concursos dos últimos
anos devem ser incluídos no radar. É verdade que isto cria um Tanguy Baghdadi
volume imenso de temas a estudar cotidianamente, associado aos Professor de Política Internacional e
estudos básicos de cada tema. Mas é esta atualização que a banca Coordenador do Curso Clio Co-fundador
exige de futuros diplomatas. do Petit Journal

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Semana 1
Organizações Internacionais:
conceitos e origens

Esta semana tem por objetivo apresentar os conceitos fundamen-


tais concernentes às organizações internacionais e a origem das
principais organizações que visam à garantia da paz e da segurança
internacionais. Serão abordadas a origem da Liga das Nações e as
razões de sua descontinuidade. O contexto de criação da Organiza-
ção das Nações Unidas também será objeto de estudo.
Leitura obrigatória:
Objetivos
Compreender quais são os incentivos para a criação de organiza- SEINTENFUS, Ricardo.
ções internacionais e quais foram as particularidades históricas da Manual das Organizações
primeira tentativa de estabilizar o mundo por meio de OI’s. Co- Internacionais. Porto
nhecer as diferenças entre organizações internacionais e institui- Alegre: Livraria do
ções internacionais; compreender os motivos do fracasso da Liga Advogado Ed., 2005.
das Nações; elencar a herança deixada pela Liga para a construção Capítulo 6
da ONU.
Leitura
Pontos do Edital abordados complementar
16.1 O multilateralismo de dimensão universal: a ONU; as Confe-
rências Internacionais; os órgãos multilaterais. Learning about the League
16.11 A reforma das Nações Unidas.
UNOG. Historical Overview
os the League os Nations

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Semana 2
ONU: Estrutura e Características Gerais

Ao longo desta semana, o candidato entenderá as características


fundamentais da ONU, com a apresentação do percursos histórico
da sua criação, seus órgãos principais, forma de atuação e desafios
históricos

Objetivos
Compreender o modo de funcionamento da ONU, bem como sua Leitura obrigatória::
concepção geral acerca de paz e segurança, bem como desenvol-
vimento humano. Entender a dinâmica de funcionamento da As- SEITENFUS, Ricardo.
sembleia Geral e do Conselho de Segurança, com foco na capacida- Manual das Organizações
de de ambas tomarem decisões; estudar acerca da Resolução 377; e Internacionais. Porto
apresentação dos objetivos fundamentais do Conselho Econômico Alegre: Livraria do
e Social, Corte Internacional de Justiça e Conselho de Tutela Advogado Ed., 2005.
Capítulo 5 (pp. 125 a 158)
Pontos do Edital abordados
16.1 O multilateralismo de dimensão universal: a ONU; as Confe- ABC das Nações Unidas
rências Internacionais; os órgãos multilaterais.
16.11 A reforma das Nações Unidas. Leitura
complementar:

Organograma das Nações


Unidas

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Semana 3
ONU: Desafios Contemporâneos Pontos do Edital abordados
e Missões de Paz 16 A agenda internacional e o Brasil:
16.1 O multilateralismo de dimensão universal: a ONU; as
Neste semana o candidato compreenderá que o fim da Guerra Fria Conferências Internacionais; os órgãos multilaterais.
trouxe novos desafios para as relações internacionais. Em um am- 16.11 A reforma das Nações Unidas.
biente outrora dominado pela bipolaridade, fortemente dominado
por temas de segurança internacional, a redução das ameaças de
eclosão de uma guerra nuclear trouxe novos prognósticos. O tra-
tamento de temas sociais, os chamados global commons e a cres- Leitura Leitura
cente valorização dos indivíduos no cenário internacional trouxe obrigatória: complementar:
mudanças para a atuação das Nações Unidas em uma gama variada
de temas, incluindo segurança internacional. Nesta semana, serão Fontoura, Paulo Roberto UN DPKO/DFS Civil
abordadas tais mudanças, bem como o histórico das operações de Campos Tarrisse da. O Affairs Handbook, Cap. 1
paz das Nações Unidas até os dias atuais. Brasil e as Operações de
Manutenção da Paz das Fukuyama, Francis. End
Objetivos Nações – Brasília : FUNAG, of History?
Vislumbrar a mudança no pensamento corrente nas Nações Unidas 1999. Cap I, II e IV.
ao longo dos anos 1990 e seu impacto para a segurança internacio- Valle, Valeria Marina. A
nal. Conhecer os principais temas que ascenderam a sua posição Diniz, Eugênio. O Brasil Reforma do Conselho de
de destaque no cenário internacional, as teorias que embasaram e as Operações de Paz. Segurança da ONU: Uma
a mudança de pensamento, a evolução no formato das operações In Altemani, Henrique análise sobre a posição
de paz e o atual contexto de garantia da estabilidade internacional, e Lessa, Antonio Carlos. brasileira e suas reper-
por meio da ONU. Relações Internacionais cussões. Reformas da
do Brasil, temas e ONU, Cadernos Adenauer,
agendas. São Paulo: ano VI, nº 1, 2005.
Saraiva, 2006
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Semana 4
Segurança Internacional: Não-proliferação

Nesta semana, o candidato conhecerá os principais debates con-


ceituais e a evolução histórica da temática nuclear regime, par-
tindo do Projeto Manhattan até os debates contemporâneos so-
bre desarmamento.
Leitura obrigatória:
Objetivos
Compreender o dilema nuclear e o alcance dos tratados que HAK NETO, Ibrahim Abdul.
versam sobre a temática nuclear. Entender as dificuldades en- Armas de destruição em massa
volvidas na aplicação das principais metas deste regime interna- no século XX: novas regras para
cional, quais sejam o desarmamento, a não-proliferação e o uso um novo jogo – o paradigma da
pacífico da energia nuclear. iniciativa de segurança contra
a proliferação. Brasília: Funag,
Pontos do Edital abordados 2011. Cap. 2 e 4
16 A agenda internacional e o Brasil:
16.8 Desarmamento e não-proliferação. BAGHDADI, Tanguy. O Regime
de Não-Proliferação Nuclear.

Leitura complementar:

DUARTE, Sérgio. A VIII


Conferência de Exame do TNP:
histórico e perspectivas. Política
Externa, vol. 19, nº 1, junho-
agosto, 2010. Pág. 79 a 92.
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Semana 5
Terrorismo e Narcotráfico tender os principais fatos que levaram à ascensão dos temas do
terrorismo e do narcotráfico ao longo das últimas décadas; o
Ao longo desta semana, o candidato será apresentado aos regi- posicionamento da ONU e de instituições regionais acerca dos
mes de combate ao terrorismo e ao narcotráfico, bem como ao temas; possibilidade de uso da força na solução de desafios em
cenário político contemporâneo relacionado aos dois temas. Se, ambos os temas; posição política de países específicos diante de
durante décadas, a grande ameaça à segurança internacional era ambos os assuntos.
a possibilidade de um conflito nuclear, o terrorismo e o narco-
tráfico se consolidaram, pouco a pouco como um problema para Pontos do Edital abordados:
a estabilidade internacional. O primeiro ganhou muita força e 16 A agenda internacional e o Brasil:
relevância nos anos 1990 e passou a ser objeto de atenção ainda 16.9 Terrorismo
mais após os atentados de 11/09/2001. Já o segundo ganhou im- 16.10 Narcotráfico
portância nos anos 1980 com aa política de combate às drogas
dos Estados Unidos e é, hoje, objeto de debates internacionais.
Em comum, ambos os temas suscitam embates, uma vez que Leitura obrigatória:
lidam com atores não estatais.
CUNHA, Ciro Leal M. da. Ter-
Objetivos: rorismo internacional e a polí-
Conhecer a evolução histórica de terrorismo e narcotráfico e tica externa brasileira após o 11
suas respectivas formas de combate por meio do sistema inter- de setembro. Brasília: Fundação
nacional; apresentação das normas acerca do tema e sua evolu- Alexandre de Gusmão, 2009.
ção histórica; conhecer a opinião do Brasil sobre o tema. En-
SILVA, Luiza Lopes da. A ques-
tão das drogas nas relações inter-
nacionais : uma perspectiva bra-
sileira - Brasília: FUNAG, 2013.
Cap. 5, 6, 7 e 9. – Disponível em
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Leitura obrigatória:

Semana 6 CANÇADO TRINDADE,


Antonio Augusto. O Legado da
Declaração Universal de Direitos
Humanos e sua trajetória ao
Direitos Humanos longo das últimas décadas. In.
GIOVANETTI, Andrea (org.). Os
Nesta semana, o candidato abordará a evolução das regras relati- 60 anos da Declaração Universal
vas aos direitos humanos, a mudança na concepção ao longo das dos direitos humanos: conquistas
últimas décadas, a extinção da Comissão de Direitos Humanos e do Brasil. Funag, 2009 pp. 13-46
criação do Conselho de Direitos Humanos e a posição do Brasil
na matéria. Desde a criação do regime de Direitos Humanos, ele VELASCO JR. Paulo Afonso.
passou por inúmeras mudanças, tanto nas suas normas quanto A evolução dos mecanismos
nas formas de verificação. extraconvencionais de controle na
Comissão de Direitos Humanos:
Objetivos: o caso do grupo de trabalho sobre
Compreender a evolução histórica dos direitos humanos até os prisões arbitrárias. Dissertação de
dias atuais, conhecendo os principais mecanismos e constrangi- mestrado.
mentos políticos e técnicos. Conhecer a atual estrutura de pro-
moção dos direitos humanos, os objetivos da reforma promo- Leitura complementar:
vidas na última década, os principais debates contemporâneos
acerca do tema e o discurso brasileiro acerca deste regime. Declaração Universal de Direitos
Humanos (1948)
Pontos do Edital abordados:
16 A agenda internacional e o Brasil: ALVES, Lindgren. A Declaração
16.5 Direitos Humanos. Universal dos Direitos Humanos
no Discurso Brasileiro. In.
GIOVANETTI, Andrea (org.). Os
60 anos da Declaração Universal
dos direitos humanos: conquistas
do Brasil. Funag, 2009 pp. 63-96
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Semana 7
Meio Ambiente - parte 1

O regime internacional de meio-ambiente teve origem nos anos


1940 e passou por grande evolução até hoje. Nesta semana, o
candidato abordará os debates conceituais dos anos 1960 e 1970,
até a consolidação do conceito de Desenvolvimento Sustentável,
no fim dos anos 1980.

Objetivos:
Apresentar os principais debates históricos sobre o regime de
meio-ambiente; conhecer o reflexo dos embates norte-sul nos
debates ambientais, bem como o impacto desta dialética para
os conceitos consolidados atualmente. Conhecer os debates que
trarão reflexos para a realização da Rio-92, decisiva para a atual
conformação dos regimes de combate às mudanças climáticas e Leitura obrigatória:
proteção da biodiversidade.
Declaração de Estocolmo
Pontos do Edital abordados: (1972)
16 A agenda internacional e o Brasil:
16.4 Meio ambiente. LAGO, André Correa
do. Estocolmo, Rio,
Joanesburgo o Brasil e as
três conferências ambientais
das Nações Unidas. pp 23-51

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Semana 8
Leitura Obrigatória:

Meio Ambiente - parte 2 FIGUEIREDO MACHADO,


Luiz Alberto. A Conferência de
Nesta semana, o candidato abordará os debates contemporâneos Cancun e a luta internacional
que perpassam as negociações relativas a mudanças climáticas e contra a mudança do clima.
proteção da biodiversidade. As relações internacionais apresen- Política Externa, vol. 19, nº 4,
taram evolução no tocante à preservação ambiental, sobretudo março-maio, 2011.
após a realização da Rio-92 e a criação do Protocolo de Quioto.
Entender essa evolução é fundamental. CAPOBIANCO, João Paulo
Ribeiro. Do Rio a Copenhague,
Objetivos: sem escala em Kyoto. Política
Conhecer a evolução política e normativa das negociações am- Externa, vol. 18, nº 4, março-
bientais, com ênfase na posição brasileira sobre a matéria. En- maio, 2010. Pág. 37 a 42.
tender as variáveis políticas envolvidas no processo de negocia-
ção de uma substituição do Protocolo de Quioto por acordos Leitura complementar:
capazes de impedir os avanços do aquecimento global nos anos
vindouros. RIBEIRO, Wagner Costa. A
ordem ambiental internacional.
Pontos do Edital abordados: Editora Contexto, 2001. Pp. 58-
16 A agenda internacional e o Brasil: 91; 97-103; 107-132.
16.4 Meio ambiente.
PEÑA, Felix. Um desafio para
a governabilidade global:
reflexões sobre a Conferência de
Copenhague. Política Externa,
vol. 18, nº 4, março-maio, 2010.
Pág. 43 a 46.
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Semana 9
Comércio Internacional - parte 1: GATT 47 Pontos do Edital abordados:
16 A agenda internacional e o Brasil:
O comércio é um dos pilares fundamentais das relações inter- 16.6 Comércio internacional e Organização Mundial do
nacionais, pela sua relação direta com o crescimento econômico Comércio (OMC).
e indireta com a paz e estabilidade. Nesta semana, o candidato
abordará as origens do regime de comércio internacional, com
a criação de rodadas de negociações, a primeira tentativa de
construir uma organização internacional, a OIC, os princípios
de regem o comércio internacional sob a égide do GATT 47 e a
evolução temática do comércio internacional.

Objetivos:
Conhecer as bases históricas e principiológicas sobre as quais se
assentam as negociações comerciais internacionais, bem como
o posicionamento político dos atores sobre os temas a serem Leitura obrigatória:
negociados no âmbito comercial. Conhecer os desafios funda-
mentais envolvidos nas negociações comerciais, incluindo a ne- MESQUITA, Paulo
cessidade de consolidação institucional; Conhecer os termos do Estivallet de. A Organização
debate norte-sul aplicados ao comércio internacional; delimitar Multilateral de Comércio.
os princípios que regem o comércio internacional desde os anos FUNAG, Brasília, 2013. Pp.
1940 até hoje, com atenção às suas implicações práticas. 17-46

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Semana 10
Comércio Internacional - parte 2: A Rodada Pontos do Edital abordados:
do Uruguai 16 A agenda internacional e o Brasil:
16.6 Comércio internacional e Organização Mundial do
A evolução dos temas do comércio internacional e a necessidade Comércio (OMC).
de maior segurança nas trocas entre os países renovou a neces-
sidade por uma reforma no regime de comércio mundial. Nesse
contexto, foi lançada a Rodada do Uruguai, que durou entre
1986 e 1994, com o objetivo de debater os temas mais relevantes Leitura obrigatória:
do comércio internacional, incluindo temas antes marginaliza-
dos, como os novos temas e a agricultura. A finalização desta LAMPREA, Luiz Felipe Palmeira.
rodada nos legou a criação da OMC. Ao final deste semana, o Resultados da Rodada do Uruguai:
candidato deve a conhecer os termos negociadores da rodada e uma tentativa de síntese. Estudos
seus principais resultados. Avançados 9. 1995

Objetivos Leitura complementar:


Apresentar a origem do atual sistema de negociação comercial,
com o fortalecimento dos temas que seguem centrais na agenda JAKOBSEN, Kjeld. Comércio
contemporânea, como agricultura e novos temas. Conhecer os Internacional e Desenvolvimento:
principais atores das negociações que levaram à criação da OMC Do Gatt à OMC, discurso e Prática.
e os principais acordos decorrentes da Rodada do Uruguai. São Paulo: Ed. Fundação Perseu
Abramo, 2005. Capítulo 4

HERZ, Monica e HOFFMAN,


Andrea. Organizações
Internacionais: História e Práticas.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Pp.
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Semana 11
Leitura obrigatória:

Comércio Internacional - parte 3: AZEVEDO, Roberto. A OMC


OMC e Rodada Doha e a Conferência de Bali.
Revista Política Externa. Vol
A Rodada do Desenvolvimento, lançada em 2001, traz um man- 22, n 3 2014.
dato negociador amplo, com intrincados interesses por parte de
diversos grupos de estados. Esta semana aborda a dinâmica das CESAR, Susan Elizabeth
negociações desta rodada, tendo em vista a evolução ao longo de Martins e SATO, Eiiti.
suas conferências ministeriais. A Rodada Doha, as
mudanças no regime do
Objetivos comércio internacional e a
Conhecer os principais temas envolvidos nas negociações, com política comercial brasileira.
suas principais dificuldades, tomando por base seus atores e Rev. bras. Polít. Int. [online].
motivos da demora no encerramento da Rodada, que deveria ter 2012, vol.55, n.1, pp. 174-
sido finalizada em 2005. Conhecer os debates políticos e técni- 193.
cos das conferências ministeriais envolvidas na Rodada Doha,
passando pela Mini Ministerial de 2008. Leitura
complementar
Pontos do Edital abordados:
16 A agenda internacional e o Brasil: VEIGA, João Paulo Cândia.
16.6 Comércio internacional e Organização Mundial do As negociações comerciais
Comércio (OMC). no governo Lula. RBCE, nº
83, abril-junho, 2005.

PONTES, Vol. 4, nº 4, Ago-


Dez 2008. Rodada Doha:
chegamos muito perto, mas
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Leitura Obrigatória

Semana 12 NOGUEIRA, João Pones e


MESSARI, Nizar. Teorias das
Relações Internacionais -
correntes e debates, Rio de
Teoria das Relações Internacionais - parte 1 Janeiro” Elsevier, 2005 - “O
realismo”, p. 20-42
O estudo das relações internacionais evoluiu significativamen-
te ao longo do Século XX e passou ater maior ressonância no NOGUEIRA, João Pones e
Brasil nos primeiros anos do século XXI, com reflexo nos temas MESSARI, Nizar. Teorias das
cobrados do CACD. Nesta semana, o candidato abordará concei- Relações Internacionais -
tos básicos das teorias de Relações Internacionais, bem como os correntes e debates, Rio de
fundamentos do liberalismo, basilares para os primeiros estu- Janeiro” Elsevier, 2005 - “O
dos da área. liberalismo”, p. 57-74

Objetivos Leitura Complementar


Conhecer os principais conceitos e dilemas das relações Inter-
nacionais, como soberania, anarquia, conflito e cooperação. En- MORGENTHAU, Hans J., A
tender por meio do pensamento de autores como Immanuel Política entre as Nações. A luta
Kant, Edward Carr e Woodrow Wilson, esta aula tem por obje- pelo poder e pela paz. São Paulo,
tivo demonstrar o Primeiro Debate das Relações Internacionais, Editora Universidade de Brasília,
com o desenvolvimento das ideias liberais. IPRI, 2003 (caps.1,3,4,5,6)

Pontos do Edital abordados: CARR, Edward H. 1919-39:


1 Relações internacionais: conceitos básicos, atores, processos, Vinte anos de crise, uma
instituições e principais paradigmas teóricos. introdução ao estudo das
relações internacionais. Editora
Universidade de Brasília,
Instituto de Pesquisa de Relações
Internacionais, Imprensa Oficial
do Estado de São Paulo. z-.
21 | www.clippingcacd.com.br edição setembro, 2001 Cap. 2
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Semana 13
Teorias das Relações Internacionais - Leitura obrigatória: Leitura
parte 2 complementar:
NOGUEIRA, João Pones e
A consolidação do realismo nas relações internacionais trouxe MESSARI, Nizar. Teorias WALTZ, Kenneth. Man, the
consequências importantes, como a ascensão de um debate me- das Relações Internacionais State, and War, New York:
todológico entre duas correntes realistas. Nesta semana, serão - correntes e debates, Rio Columbia University Press,
abordados os termos do segundo debate das relações internacio- de Janeiro” Elsevier, 2005 - cap. 1
nais, bem como seus desdobramentos até os anos 1980. “O realismo”, p. 20-42
NYE, Joseph Nye e
Objetivos: NOGUEIRA, João Pones e KEOHANE, Robert.
Conhecer o desenvolvimento dos debates teóricos entre Rea- MESSARI, Nizar. Teorias “Realism and Complex
listas e Neorealistas e a estruturação de um grupo neo-liberal, das Relações Internacionais Interdependence”. In:
nos anos 1970. Abordar a consolidação das ideias realistas, com - correntes e debates, Rio Andrew Linklater (ed.)
a apresentação da teorização de Hans Morgenthau; Apresenta- de Janeiro” Elsevier, 2005 - International Rela-tions
ção das críticas formuladas por Kenneth Waltz; Estruturação do “O liberalismo”, p. 57-74 - critical concepts in
debate neo-neo, com a ascensão das ideias de interdependência Political Science, London:”
complexa. JAKSON, Sobert e Routledge, 2001, p. 718-31
SORENSEN, Georg.
Pontos do Edital abordados: Introdução às Relações WALTZ, Kenneth. Theory
1 Relações internacionais: conceitos básicos, atores, processos, Internacionais. Zahar, 2003 of International Politics,
instituições e principais paradigmas teóricos. Reading: Addison Wesley,
1979, cap. 5 e 6

KEOHANE, Robert. After


Hegemony, Princeton:
Princeton University Press,
22 | www.clippingcacd.com.br 1984, p. 5-17
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Semana 14
Teorias das Relações Internacionais - Pontos do Edital abordados:
parte 3 1 Relações internacionais: conceitos básicos, atores, processos,
instituições e principais paradigmas teóricos.
Os anos 1980 e 1990 trouxeram transformações relevantes para
a realidade internacional, com impactos sobre o pensamento te-
órico da área. A retomada da Guerra Fria, e o seu fim levaram o
campo das Relações Internacionais a vislumbrar a participação
de outros atores e perspectivas. Nesta semana, serão abordados
os debates contemporâneos das relações internacionais, pas-
sando por abordagens como construtivismo e pós-modernismo

Objetivos:
Mapear o cenário atual do pensamento acerca das relações inter- Leitura obrigatória:
nacionais, tendo como foco o questionamento dos paradigmas
tradicionais. Compreender o espaço histórico e teórico para o WENDT, Alexander. Anarchy
surgimento de conceitos como construção social da realidade e is what States Make of it:
intersubjetividade, bem como demonstrar a aplicação de ideias The Social Construction of
marxistas, pós-modernas e pós-colonialistas ao pensamento das Power Politics. International
relações internacionais contemporâneas. Organization, Vol. 46, No. 2.
(Spring, 1992), pp. 391-425.

Leitura complementar:

COX, Robert W. Social Forces,


state and world order: Beyond
International Relations
23 | www.clippingcacd.com.br Theory.
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Semana 15
Mercosul - parte 1

A integração entre 5 dos 12 integrantes da América do Sul é uma


das prioridades da política externa brasileira, o que se reflete na
incidência deste tema nas provas do CACD. Nesta semana, o
candidato abordará a origem histórica da integração mercosuli-
na, bem como sua evolução normativa e institucional. Leitura obrigatória:

Objetivos: VAZ, Alcides da Costa.


Conhecer as motivações de criação do bloco, suas características Cooperação, integração e processo
fundamentais e sua evolução histórica. Compreender o ama- negociador: a construção do
durecimento das relações entre Brasil e Argentina no período Mercosul. Brasília: IBRI, 2002.
pós-redemocratização, a construção de entendimentos institu- Capítulos 2 e 3.
cionais, que passaram a vincular também Paraguai, Uruguai e
Venezuela e os protocolos que complementaram a construção ARSLANIAN. Regis Percy. “O
do bloco. Mercosul, do Tratado de Assunção
até hoje”. In A América do Sul
Pontos do Edital abordados: e a integração regional. Brasília :
3 O Brasil e a América do Sul. FUNAG, 2012 pp. 85-92
3.2 O MERCOSUL: origens do processo de integração no
Cone Sul Leitura complementar:

BAUMANN, Renato. Mercosul:


Origens, ganhos, desencontros e
perspectivas. In: (org.) Mercosul –
Avanços e desafios da integração.
24 | www.clippingcacd.com.br Brasília: Ipea, 2001.
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Semana 16
Mercosul - parte 2

Esta semana o candidato conhecerá os fatores que motivaram a


crise do bloco mercosulino, a partir de 1999, e as soluções políticas
e institucionais encontradas pelo bloco, até o momento presente.

Objetivos Gerais: Leitura obrigatória:


Compreender os fatores que levaram à crise comercial e insti-
tucional do bloco, no fim do século passado, e o processo de re- MENEZES, Alfredo da Motta e
construção do bloco, com a adição de um largo grupo de novos PENNA FILHO, Pio. Integração
temas, incluindo ênfase social, e novas instituições, que dêem Regional: os blocos econômicos
maior sustentação ao Mercosul. nas relações internacionais. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.
Objetivos Específicos:
Apresentar o impacto da crise no volume de comércio e na di- ALMEIDA, Paulo Roberto de. O
mensão política do Mercosul; delinear o novo perfil de integração desenvolvimento do Mercosul:
buscado pelo bloco; mapear o horizonte de novas adesões; definir progressos e limitações. 2011.
o papel dos cidadãos na evolução do processo integrador; localizar
o Mercosul em meio ao cenário econômico internacional. Leitura Complementar:

Pontos do Edital abordados: A Dimensão Social do Mercosul


3 O Brasil e a América do Sul.
3.2 O MERCOSUL: origens do processo de integração no SOARES DE LIMA, Mª Regina. A
Cone Sul adesão da Venezuela ao Mercosul.
Política Externa, v. 18, nº 2, Set.-
Nov. 2009, p. 203 a 215
25 | www.clippingcacd.com.br
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Semana 17
Integração Latino-americana - parte 1 3.5 A União Sul-Americana de Nações: objetivos e estrutura.
3.6 O Conselho de Defesa da América do Sul
A construção de uma identidade latino-americana é um desa-
fio que data de décadas, e que envolve todos os países da re-
gião. Esta semana trata das primeiras tentativas de consolidação Leitura obrigatória:
de uma integração latino-americana, desde os anos 1960, com
seus diferentes níveis de êxito. Nesta semana, cabe ao candidato BARRAL, Welber e BOHRER,
compreender a posição do Brasil acerca da matéria, chegando ao Carolina Pancotto. Integração
aggiornamento da diplomacia nacional, que passa a vislumbrar latino-americana: 50 anos da
a América do Sul como espaço natural de integração. alalc /aladi In Integração Latino-
Americana: 50 anos da ALALC/
Objetivos: ALADI. Funag, 2010
Apresentar as principais iniciativas políticas e comerciais de in-
tegração na região, relacionando-as com a posição brasileira so- Leitura complementar:
bre o tema. Conhecer iniciativas como a ALALC, ALADI, Pacto
Andino, Grupo do Rio e ALCSA, tendo em vista os diferentes VIDIGAL, Carlos Eduardo.
momentos passados pela política externa brasileira. “A Integração Sul-Americana
como um projeto brasileiro:
Pontos do Edital abordados: de Uruguaiana às Malvinas” .
3 O Brasil e a América do Sul. Brasília : FUNAG, 2012 pp. 63-78
3.1 Integração na América do Sul.
3.3 Objetivos, características e estágio atual de integração. GUIMARÃES, Samuel Pinheiro.
3.4 A Iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional “A perspectiva brasileira da
Sul-Americana (IIRSA). integração sul-americana. In A
América do Sul e a integração
regional” . Brasília : FUNAG,
26 | www.clippingcacd.com.br 2012 pp. 93-96
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Semana 18
Integração Latino-americana - parte 2 3.5 A União Sul-Americana de Nações: objetivos e estrutura.
3.6 O Conselho de Defesa da América do Sul
A partir dos anos 1990, a integração da América do Sul passou
a ser uma prioridade para a política externa brasileira, em suas
vertentes política, econômica e infraestrutural. Nesta semana, o
candidato abordará a evolução das propostas brasileiras na bus-
ca pela união dos países da América do Sul, bem como sua volta
a um enfoque latino-americano, com a realização da I CALC,
em 2008 e criação da CELAC. Leitura obrigatória:

Objetivos: SIMÕES, Antonio José Ferreira.


Compreender no que consistem as iniciativas de integração re- Integração: sonho e Realidade na
gional das quais participa o Brasil; mapear o discurso diplomáti- América do Sul. FUNAG, 2011
co brasileiro, que ajusta seu campo de atuação entre América do pp. 39-64
Sul e América Latina. Conhecer as especificidades de iniciativas
como IIRSA, CASA, Unasul, Conselho Sul-Americano de Defe- GONÇALVES, Felipe Teixeira.
sa, CALC e CELAC. A CELAC, o SELA e a agenda
do Brasil para América Latina e
Pontos do Edital abordados: Caribe. IPEA 2011
3 O Brasil e a América do Sul.
3.1 Integração na América do Sul. Leitura complementar:
3.3 Objetivos, características e estágio atual de integração.
3.4 A Iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional SANTOS, Luís Cláudio Villafañe
Sul-Americana (IIRSA). G. A América do Sul no Discurso
Diplomático Brasileiro. FUNAG,
2014. Cap 113-198
27 | www.clippingcacd.com.br
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Semana 19
Integrações Europeias - parte 1
Leitura obrigatória:
Nenhuma região possui um sistema de integração tão simbólico
e avançado quanto a Europa, mesmo que isso não signifique a LESSA, Antonio Carlos. A
ausência de desafios no processo integrador. Nesta semana, o construção da Europa: a última
candidato tem por objetivo abordar o processo de criação de utopia das relações internacionais.
uma ideia de Europa integrada, em contraponto às tensões, que Brasília: IBRI, 2003.
fizeram do continente o cenário principal de duas guerras mun-
diais, chegando até o início dos anos 1990, com a criação da MENEZES, Alfredo da Motta e
União Europeia. PENNA FILHO, Pio. Integração
Regional: os blocos econômicos
Objetivos: nas relações internacionais. Rio de
Localizar as condições de criação e consolidação da integração Janeiro: Elsevier, 2006. Capítulo 2
europeia, desde os anos 1940, abordando as dificuldades de cada
uma das fases negociadoras, a ampliação do espectro de estados Leitura complementar:
participantes da integração e as condições políticas e econô-
micas que levaram à criação da União Europeia. Conhecer as KLINGL, Bernard. A Evolução
iniciativas que representam a evolução do processo integrador do processo de retomada de
na Europa, como OECE, Tratado de Paris, Tratados de Roma, decisão na União Europeia e sua
criação da PAC, consolidação do Parlamento Europeu, Ato Úni- repercussão para o Brasil. Brasília:
co Europeu e Tratado de Maastricht. Funag, 2014 cap. 2 e 3

Pontos do Edital abordados: PFETSCH, Frank. A União


10 A União Europeia e o Brasil. Européia: história, instituições,
processos. Brasília: Editora UnB,
2002.Capítulos 1 (pp. 28 a 60) e 5
28 | www.clippingcacd.com.br (pp. 175 a 191).
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Semana 20
Leitura obrigatória:

Integrações Europeias - parte 2 COSTA, Francisco Seixas da. Um


tratado para a Europa. Política
Nesta semana, o candidato tem por objetivo apresentar a evo- Externa, v. 16, nº 4, Março - Maio
lução da integração europeia após a criação da União Europeia, 2008. (pp. 65 a 74).
enfatizando suas inovações e particularidades políticas, históri-
cas e institucionais. MARTINS, Guilherme d´Oliveira.
Os novíssimos desafios do Tratado
Objetivos: de Lisboa. Política Externa, vol. 19,
Conhecer o atual desenho de integração na Europa, com seus nº 1, junho-agosto, 2010.
desafios e crises e seu desenho institucional, abordando as mu-
danças instituídas pelo bloco ao longo das últimas décadas. O seu guia do Tratado de Lisboa.
Compreender a atual configuração do bloco, com seus 28 in-
tegrantes; apresentar o contexto da apresentação de propostas Leitura complementar:
como o Tratado Constitucional Europeu e Tratado de Lisboa;
abordar as negociações em torno da livre-circulação de pessoas SOARES, Antonio Goucha. A União
e adoção de uma moeda comum; delimitação das políticas ado- Europeia como potência global?
tadas pela União Europeia em um contexto de crise econômica As alterações do Tratado de Lisboa
mundial. na política externa e de defesa.
Rev. bras. polít. int. [online]. 2011,
Pontos do Edital abordados: vol.54, n.1, pp. 87-104
10 A União Europeia e o Brasil.
VILÃO, Ana Laura e TAIAR,
Rogério. Avanços e retrocessos da
União Européia pós-Tratado de
Lisboa. Política Externa, v. 17, nº 3,
Dez..- Fev. 2008/2009, p. 91 a 101
29 | www.clippingcacd.com.br
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