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NOÇÕES DE ORATÓRIA

Profa. M.Sc. Luciene de Andrade Bianchi Lopes


Bebedouro, 27 de setembro de 2008.

LUCIENE DE ANDRADE BIANCHI LOPES


• Formação Acadêmica

– Mestrado em Engenharia de Produção


• Universidade Federal de São Carlos
– Pós-graduação em Administração Rural
• Universidade Federal de Lavras
– Pós-graduação em Informática aplicada ao Agronegócio
• Universidade Federal de Lavras
- Graduação em Engenharia Agronômica
• Universidade Federal de Lavras

• Experiência Profissional

 Gestão do agronegócio
- Produção, Comercialização, Consultorias e RTs.

 Docência
 Graduação: Faculdade Eduvale (Olímpia) e Faculdades Integradas Fafibe ( Bebedouro)
 Cursos de pós-graduação (Moura Lacerda, FACAB, Anhanguera, Fafibe e Eduvale)
 Cursos técnicos e de extensão
 Palestras.

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PENSA-SE

70% Passado
25% Futuro
5% Presente

INTRODUÇÃO
Falar em público é necessidade crescente
em vários setores;
Os melhores resultados dependem da
eficácia da comunicação;
Ascensão profissional pode depender do
saber falar em público;
A boa comunicação depende de aspectos
técnicos e físicos.
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CONHECIMENTOS DE
ORATÓRIA CONTRIBUEM PARA:
• Liderar projetos, congressos e reuniões;
• Aprender a improvisar;
• Melhorar a dicção;
• Apresentar seminários e workshops com
didática e dinamismo;
• Eliminar o "branco" e cacoetes;
• Adquirir poder de persuasão;
• Desenvolver marketing pessoal e profissional;
• Convencer públicos difíceis.
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COMUNICAÇÃO

• Do latim communicatio que vem de


communis = comum (significa a ação de
tornar algo comum a muitos);

• É a troca de informações entre um


transmissor e um receptor e a percepção do
significado entre os indivíduos envolvidos.
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COMUNICAÇÃO

• Falar bem e ouvir melhor;

• Os executivos consomem
60% do seu tempo em
conversas, reuniões,
telefonemas e palestras.
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TIPOS DE COMUNICAÇÃO
Verbal: é o tipo mais usado
• Oral: instruções, entrevistas e informações
• Escrita: relatórios, procedimentos, normas
Não-verbal: remete ao comportamento
social dos seres humanos (andar, sentar,
falar ou calar, corte de cabelo, trajes,
expressões fisionômicas e outros gestos).

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ORATÓRIA
É a arte do discurso público em tempo
real;

É A ARTE DAS PALAVRAS;

• No discurso oratório é marcante a


característica performática. Por isso, não
basta que ele tenha sido bem planejado,
bem redigido, tem de ser bem emitido. 9

ORATÓRIA E SUA ORIGEM

• Sicília: séc. V a.C. por meio de Corax e seu discípulo


Tisias;
• Atenas: local onde a arte da oratória se desenvolveu;
• Gregos: prática de leituras em público, improvisações,
debates para o exercício do poder argumentativo e
comentários sobre obras dos grandes poetas gregos;
• Com o passar do tempo, imputaram sentido pejorativo
à essa arte;
• Hoje: mundo globalizado pela comunicação enfatiza os
aspectos positivos da oratória. 10
COMO VOCÊ SE
COMUNICA?

Palavra: 7%
Corpo: 55%
Voz: 38%

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ORADOR
Aspectos físicos: expressão corporal,
vestimenta, voz;

Aspectos psicológicos: medo de falar


em público, “branco”, cacoetes;

Aspectos intelectuais: conhecimento do


assunto, segurança.
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ASPECTOS FÍSICOS
• Expressão corporal: o corpo fala
durante a comunicação;
• Gesto (junto com as palavras);
• Postura;
• Cabeça (semblante e olhos);
• Tronco;
• Mãos;
• Pernas. 13

COMUNICAÇÃO VISUAL
• Fornece indícios para o sucesso da
expressão verbal;
• Retorno da mensagem através dos
ouvintes;
• Valoriza a presença de cada participante
da platéia;
• Todos os ouvintes precisam ser
visualizados pelo apresentador, caso
contrário, sentir-se-ão marginalizados
pelo ambiente. 14
ASPECTOS FÍSICOS
• Vestimenta:
 Oportuna;
 Simples;
 Elegante.
• Acessórios: poucos e de bom gosto;
• Sapatos: fechados e de cores sóbrias;
• Cabelo, barba e unhas.
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ASPECTOS FÍSICOS
 VOZ
É um elemento de fundamental importância, por
meio dela observamos as emoções, sensações e
intenções.

• Determina a personalidade de quem fala;


• Respiração;
• Dicção (pronúncia dos sons das palavras);
• Velocidade;
• Expressividade da fala;
• Intensidade (voz defeituosa produz mensagem distorcida);
• Base da educação vocal: RESPIRAÇÃO (aumenta o fôlego
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e o alcance da voz).

EXERCÍCIOS
ARTICULATÓRIOS

• PA TA KA PRA TRA KRA PLA TLA KLA


• PE TE KE PRE TRE KRE PLE TLE KLE
• PI TI KI PRI TRI KRI PLI TLI KLI
• PO TO KO PRO TRO KRO PLO TLO KLO
• PU TU KU PRU TRU KRU PLU TLU KLU

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EXERCÍCIOS
ARTICULATÓRIOS

• BA DA GA BRA DRA GRA BLA DLA GLA


• BE DE GUE BRE DRE GRE BLE DLE GLE
• BI DI GUI BRI DRI GRI BLI DLI GLI
• BO DO GO BRO DRO GRO BLO DLO GLO
• BU DU GU BRU DRU GRU BLU DLU GLU

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EXERCÍCIOS PARA VOZ


E DICÇÃO
• Comprei poucas capas pretas práticas perto
da praça Petrópolis.
• Paralelepípedos pretos pontilham pelas
portadas.
• Traguei três tragos torvos na Taverna do Tigre.
• Chove a chuva chata.
• Trágica e tétrica tragédia lúgubre repercute por
bairros inteiros, provocando terror.
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CUIDADOS COM A VOZ
• Água;
• Maçã;
• Cravo, gengibre, romã;
• Poupá-la quando puder;
• Evitar cigarros e bebidas;
• Evitar gritos e tons altos demais;
• Exercícios freqüentes;
• Auxílio de um fonoaudiólogo.
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OS GESTOS COMUNICAM:

• Não coloque as mãos nas costas;


• Não cruze os braços;
• Não coloque as mãos nos bolsos;
• Faça gestos coerentes;
• Cuidado com a interpretação dos gestos;
• Não seja severo ao gesticular;
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EXEMPLOS DE COMUNICAÇÃO
ATRAVÉS DOS GESTOS
• Coçar a Cabeça = dificuldade de se
comunicar ou resolver questões.
• Mãos no peito = narcisismo, defender
seus direitos...
• Levantar o indicador = desejo de se
comunicar e dar o melhor de si.
• Coçar a Orelha = insatisfação pessoal e
carência afetiva.
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EXEMPLOS DE COMUNICAÇÃO
ATRAVÉS DOS GESTOS

• Puxar a ponta do bigode = insatisfação;


busca do eu; estimula a imaginação.
• Tocar as mãos com a ponta dos dedos =
caráter doce, terno, romântico.
• Gestos largos e agitados = ansiedade;
confusão interior; tendência a histeria.
• Ausência de gestos = insensíveis, apáticos,
pouca disponibilidade.
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APRENDE-SE
11% OUVINDO
83% VENDO

LEMBRA-SE:
F20% DO QUE SE OUVE
F 50% DO QUE SE VÊ E OUVE
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INTERAÇÃO ENTRE
LINGUAGEM E GESTUAL

• Reforço (redundância);
• Complementação: o discurso lingüístico
se completa com o entoativo e o
gestual;
• Ênfase (ex: pronúncia silábica de
palavra que se deseja destacar).
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ASPECTOS PSICOLÓGICOS

• Medo de falar em público;


• Ocorrência de “branco”;
• Cacoetes

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OS MAIORES MEDOS DA
HUMANIDADE
8) Viagem aérea 18%
1) Falar em público 41% 9) Solidão 18%
2) Medo de altura 32% 10) Cachorro 11%
3) Insetos 22% 11) Dirigir ou andar de
4) Problemas financeiros carro 9%
22% 12) Escuridão 8%
5) Águas profundas 22% 13) Elevadores 8%
6) Doença 22% 14) Escada rolante 5%
7) Morte 19%
Fonte: A arte de pregar – Robson Marinho
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MEDO DE FALAR EM
PÚBLICO
• Do latim metu - sentimento de grande inquietação
ante a noção de um perigo real ou imaginário;
Na oratória: sensação de que se vai esquecer
daquilo que se tem de falar, de não agradar ao
público, de dizer coisas banais;
Sintomas: coração dispara, respiração torna-se
ofegante, ondas de calor percorrem o corpo
todo, as mãos tremem, a voz fica embasbacada,
sudorese.
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RECOMENDAÇÕES PARA O
CONTROLE DO MEDO DE
FALAR EM PÚBLICO

• Quando o medo aparecer,


encare-o normalmente;
• Controle seu nervosismo;
• Tenha uma atitude correta;
• Antes de pensar como, saiba
o que falar;
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RECOMENDAÇÕES PARA O
CONTROLE DO MEDO DE
FALAR EM PÚBLICO

• Não pinte o diabo mais feio do que é;


• Não adquira vícios;
• Chame sua voz com a respiração;
• A prática irá proporcionar-lhe o reflexo.

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RECOMENDAÇÕES PARA O
CONTROLE DO MEDO DE
FALAR EM PÚBLICO
• Vá para o evento com o máximo de
informações possíveis;
• Faça um roteiro e procure segui-lo;
• Cheque tudo quantas vezes achar necessário;
• Simule uma apresentação em frente ao
espelho ou diante dos familiares;
• Tenha consciência de que é impossível
agradar a todos que irão ouvi-lo;
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RECOMENDAÇÕES PARA O
CONTROLE DO MEDO DE
FALAR EM PÚBLICO

• Antes de entrar em cena, procure relaxar.


Você pode ouvir música, fazer exercícios
respiratórios, rezar, meditar;
• Faça exercícios regularmente (endorfinas);
• Em caso de traumas, procure ajuda
profissional.

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OCORRÊNCIA DE
“BRANCO”

 Motivos:

• Excesso de nervosismo;
• Falta de conhecimento profundo sobre o
assunto;
• Despreparo na ordenação das partes da
apresentação.
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O QUE FAZER NA
OCORRÊNCIA DE “BRANCO”

• Repita as últimas informações, se


possível, com outras palavras para
ganhar tempo e se lembrar;
• Não toque mais no ponto esquecido;
• Mantenha sempre a calma e a
tranqüilidade.

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CACOETES
• Cacoetes lingüísticos: são palavras ou partículas
usadas com muita insistência para encerrar a frase ou
para continuá-la;
• Exemplos: Tá? Né? Entende? Sabe? Percebe? Uai...
Há quem abuse de: a gente isso, a gente aquilo, a
gente chegou, a gente pediu, etc.
• Evite: a nível de, enquanto que, de repente, etc.
• Se você tem cacoetes trate logo de eliminá-los pois,
além de desviar a atenção prejudicando a
comunicação, funciona como um marketing negativo.
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ASPECTOS INTELECTUAIS

• Conhecimento do assunto;
• Segurança

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CONHECIMENTO DO
ASSUNTO
 VOCABULÁRIO IDEAL SIMPLES E RICO

 Como consegui-lo? * Leitura vigiada;


* Ouvir com atenção;
* Praticar.

• Vocabulário indesejável: sofisticado; pobre;


técnico ou profissional;
• Dica valiosa: estude o máximo possível antes
da sua apresentação.
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QUALIDADES DO ORADOR PARA


AJUDÁ-LO A FALAR MELHOR

• Memória;
• Habilidade;
• Inspiração;
• Criatividade;
• Entusiasmo;
• Determinação;
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QUALIDADES DO ORADOR PARA
AJUDÁ-LO A FALAR MELHOR

• Observação;
• Teatralização;
• Síntese;
• Ritmo;
• Voz;
• Vocabulário.
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QUALIDADES DO ORADOR PARA


AJUDÁ-LO A FALAR MELHOR

• Expressão corporal;
• Naturalidade;
• Conhecimento.

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DEFEITOS QUE DEVEM
SER EVITADOS
• Titubeio;
• Velocidade inadequada de entonação;
• Pronunciar expressões cuja única função
é preencher a lacuna de um titubeio;
• Má dicção;
• Pausas de pronúncia que não coincidem
com pausas sintáticas ( ex: pausa
provocada por falta de ar);
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DEFEITOS QUE DEVEM


SER EVITADOS
• Problemas de qualidade da voz: fanhosa,
aguda, grave, volume;
• Uso de palavras conotadas pejorativamente
pela platéia;
• Predomínio dos recursos de entoação e
gesticulação. É o código lingüístico que deve
predominar.

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OS SETE PECADOS DO
ORADOR

1) Pedir desculpas à audiência;


2) Contar piadas;
3) Utilizar palavras vazias, sem objetividade;
4) Fazer perguntas aos ouvintes no início
da fala;

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OS SETE PECADOS DO
ORADOR

5) Opinar sobre um assunto polêmico;


6) Utilizar chavões ou frases vulgares;
7) Repetição excessiva de termos ou sílabas
viciosos.

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DISCURSO
Quando?

 Onde?

Por quê?

Para quem?
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CONHECER O PÚBLICO

• Idade;
• Sexo;
• Nível sociocultural;
• Expectativa em relação ao assunto;
• Conhecimento do assunto.

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FORMAS DE DISCURSO

Improvisado
(espontâneo ou mandado);

 Preparado: preparo, memorização e


apresentação.

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APRESENTAÇÃO DECORADA

 Vantagens:

• Segurança;
• Permite fazer correções;
• Cálculo da duração;
• Gesticulação.
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APRESENTAÇÃO DECORADA

 Desvantagens:

• Esquecimento;
• Artificialismo;
• Apatia às circunstâncias;
• Ausência de criatividade.

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APRESENTAÇÃO PREPARADA
 Vantagens:

• Permite fazer correções;


• Cálculo da duração;
• Gesticulação;
• Maior segurança;
• Naturalidade;
• Criatividade.
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AMBIENTE FÍSICO
• Tornar o local mais confortável para os ouvintes
(quando o apresentador puder interferir na escolha
e/ou arrumação do espaço físico da
apresentação);
• Visitar o local com antecedência
(para verificar arrumação, som, iluminação,
interruptores, disposição das cadeiras,
equipamento audiovisual, pois evita transtornos na
apresentação)
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FORMAS DE CONQUISTAR
A ATENÇÃO

 Demonstrar claramente a utilidade e a


relevância da matéria;
 Fornecer exemplos práticos;
 Falar com emoção.

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FASES DA
APRESENTAÇÃO

Preparação;

Recursos;

Transmissão.

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PREPARAÇÃO

É a fase que determina o sucesso ou


não de uma apresentação em público e,
por isso, deve ser rigorosa.

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FASES DA PREPARAÇÃO
 Definição clara do assunto;
 Intenção da apresentação;
 Análise da audiência;
 Esboço da apresentação (roteiro);
 Antecipação a perguntas / dúvidas;
 Planejamento adequado do tempo;
 Estado de atenção da platéia;
 Planejamento dos recursos a serem utilizados;
 Interrupções convenientes.
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RECURSOS

O uso de equipamentos;

Adisposição de recursos;

Material para distribuição e/ou


conhecimento.
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CUIDADOS ESPECIAIS NA
APRESENTAÇÃO
Microfone;
Retroprojetor;
Vídeo;
Apresentação em Power Point;
Marcador;
Vocabulário adequado ao público;
Água.
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TRANSMISSÃO

Adotar postura descontraída;


Movimentar-se / andar;
Utilizar gesticulação adequada;
Ter cuidado com o olhar;
Dar exemplos, ilustrar;
Ser natural, ser você mesmo.
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OUVINTES QUE ATRAPALHAM A
APRESENTAÇÃO
 Olhe na direção de quem conversa;
 Fale um pouco mais baixo para que a voz do
ouvinte se sobressaia;
 Cale-se;
 Mande-o calar;
 Retire-o da sala (CUIDADO!)
 Faça uma pergunta simples ao ouvinte e
envolva-o com o tema. 61

DICAS PARA FALAR BEM


EM PÚBLICO

Prepare-se para falar;


A naturalidade pode ser considerada a
melhor regra da boa comunicação;
Não confie na memória, leve um roteiro
como apoio;
Use uma linguagem correta;
Saiba quem são os ouvintes;
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DICAS PARA FALAR BEM
EM PÚBLICO

Tenha começo, meio e fim;


Tenha uma postura correta;
Seja bem-humorado;
Use recursos audiovisuais;
Fale com emoção.
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ENTREVISTA

Uma grande oportunidade para a


utilização de seus conhecimentos
de oratória
ENTREVISTA

Pontualidade;
Vestimenta;
Cumprimento;
Postura;
Vocabulário;
Conhecimento.
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CURRICULUM VITAE
• É um documento escrito no qual constam os
principais dados pessoais de um indivíduo, o
resumo de sua vida escolar e sua experiência
profissional.
• Essa expressão vem do latim e significa,
literalmente “resumo da vida”.
• Esse documento, que descreve o resumo da
vida de um indivíduo, também pode ser
chamado de currículo ou simplesmente
indicado pelas suas iniciais CV. 66
PARA QUE SERVE UM CV?
• Muitas empresas, principalmente as maiores,
não tem condições de entrevistar todos os
candidatos a vagas de emprego, estágio, ou
mesmo, bolsas de pesquisa.
• Assim, os CV servem para que essas
empresas possam avaliar, de forma rápida e
eficiente, os candidatos e, assim, selecionar
os mais indicados para uma entrevista
presencial, que irá decidir quem fica com a
vaga. 67

ELABORAÇÃO DO CV

• Os currículos devem informar os dados


pessoais do indivíduo, seus objetivos,
qualificações e histórico profissionais,
formação acadêmica e cursos
complementares.

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TIPOS BÁSICOS DE CV

• Para pessoas sem experiência profissional;


• Para pessoas com experiência profissional;
• Acadêmico.

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EXEMPLOS DE
CURRICULUM VITAE

70
OBRIGADA PELA
ATENÇÃO.

ATÉ A PRÓXIMA . . .

Contato:
bianchilopes@uol.com.br

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