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Integração Social – Inclusão social é o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos
benefícios da vida em sociedade, provocada pelas diferenças de classe social, educação, idade,
deficiência, gênero, preconceito social ou preconceitos raciais. Inclusão social é oferecer
oportunidades iguais de acesso a bens e serviços a todos.
TÓPICOS 10 ANO
Aprendizagem
O que é Aprendizagem?
Aprendizagem – É um processo, que implica alteração do comportamento, relativamente duradouro,
resultante de experiencia. A pessoa adquiri novos hábitos, competências, informações, que permitem
adaptar-se ao meio e as suas alterações. Ou seja, com aprendizagem, adquirimos ou modificamos os
nossos comportamento como resultado da experiencia de vida ou do estudo.
Estilo de aprendizagens
Os estilos de aprendizagem podem ser: auditivos, visuais e cinestésicos.
Um indivíduo pode carregar unicamente um estilo ou então uma mistura de estilos. Existem alguns
testes no mercado onde algumas perguntas são colocadas e que, conforme as respostas, direcionam o
estilo da pessoa.
Aprendizagem visuais - são aquelas pessoas que aprendem melhor ao ver, como por exemplo
assistindo um vídeo, vendo uma imagem, etc.
Aprendizagem auditiva - aprende melhor ouvindo, como por exemplo uma aula teórica de
um professor em uma sala de aula.
Aprendizagem cinestésica - aprendem melhor quando, por exemplo, assistem uma palestra mas
manipulam uma caneta, ou escrevem aquilo que escutam ou quando executam algo prático.
Os fatores da Aprendizagem
Inteligência – de forma geral podemos defini- la como a capacidade de qualquer ser de regular e de
ajustar o seu comportamento às circunstâncias internas e externas, aos problemas e desafios que o
meio lhe coloca. Por isso qualquer ser vivo possui essa capacidade.
Inteligência - capacidade para assimilar e compreender informações e conhecimentos; para
estabelecer relações entre vários desses conhecimentos; para criar e inventar coisas novas, com base
nas já conhecidas; para raciocinar com lógica na resolução de problemas.
Memoria - A retenção da aprendizagem é aspecto essencial à aprendizagem, pois quando a pessoa
precisar de um conhecimento ela deverá ser capaz de resgatá-los da memória, usando os
conhecimentos anteriormente adquiridos. No entanto, quem aprende está sujeito a esquecer o que
aprendeu. O esquecimento se dá por vários motivos: pela fragilidade ou deficiência na
aprendizagem, causada por estudo ineficiente, falta de atenção; pela tentativa de evocação do fato
memorizado através de um critério diferente do usado na fixação da aprendizagem; pelo desuso das
informações; por um componente emocional que não permite a memorização da informação ou a
'esconde' no subconsciente.
Processos da memória:
Recepção e codificação da informação
Armazenamento da Informação
Recuperação da Informação
A partir desse processo podemos definir a Memoria – como um conjunto de processos e estruturas
que codifica, armazenam e recuperam informações e experiencias. A memória é a capacidade do
cérebro em armazenar, reter e recordar informações.
TIPOS DE MEMÓRIAS:
Memória Sensorial
As informações sensoriais provenientes dos estímulos, são armazenados por um curtíssimo espaço de
tempo, cerca de 0,25 segundo, na memória sensorial. É memória sensorial Visual que nos permite
percecionar o movimento continuo no ecrã de televisão, quando o que nele se projeta é uma sucessão
de imagens fixas.
É uma memória sensorial auditiva que nos permite compreender o que ouvimos. O discurso é uma
sucessão de palavras soltas que faz sentido pela recordação das palavras anteriores. Há tantos
registro sensoriais quanto ao sentidos.
Memória a curto prazo
A memória a curto prazo é atualmente considerada como o centro da consciência humana, na
medida em é nela, que se encontra os pensamentos, as informações e as experiências que em
determinado momento estamos a usamos. A sua função é armazenar temporariamente as
informações. Esta permanece nele por um período mais que na memória sensorial. Mesmo assim não
ultrapassa um ou poucos minutos.
O conteúdo da memória a curto prazo manter-se-á por mais tempo se houver repetição de
informação. Mas pode sofrer uma deterioração e desaparecer se houver interferência. Cabe a
memória a curto prazo, selecionar e enviar os conteúdos significativos para memoria ao longo prazo,
com vista a um registo mais permanente.
Memoria a longo prazo
O sistema da memória ao longo prazo conferi-nos a capacidade de recordar grande quantidade de
informações durante um período substancial – Horas, dias, semanas, anos, em alguns casos para
sempre. É nesta memória que se encontra armazenados materiais que resultam da aprendizagem.
Estes passaram pela memória a curto prazo, tendo sido sujeito a um processo de codificação.
Estamos continuamente a recuperar as informações da memória ao longo prazo. Sendo o processo de
recuperação administrado pelo sistema de memória a curto prazo. As vezes as tarefas são fáceis,
como dizer o nome da mãe ou do pai. Outras vezes recuperar recordações é mais difícil, dependendo
de condições fisiológicas como o estado de saúde ou cansaço. Outras vezes sem razões aparentes, a
pessoa não consegui lembrar- se, surgindo então o caso que os Psicólogos chama “ ponta da língua”
quando não conseguimos recuperar o nome de uma pessoa, ou uma palavra que temos certeza de
saber e que nos sentimos eminencia de lembrar
Motivação
É o fator de querer aprender. O interesse é a mola propulsora da aprendizagem. O indivíduo pode
querer aprender por vários motivos: para satisfazer a sua necessidade biológica de exercício físico e
liberar energia; por ser estimulada pelos órgãos dos sentidos, através de cores alegres; por sentir-se
inteligente e bem consigo mesmo ao resolver uma atividade mental; por sentir necessidade de
conquistar uma boa classificação na escola (status social e pessoal, admiração).
Depois de um dia de aula, apetece-me descansar. Se você prefere um sono pregador, vamos fazer
vou dançar com os amigos. Contudo vivo seja qual o meio escolhido, objetiva é descansar. De boa
moto, quando o leão espera, que as gazelas se aproximam para se lançar sobre elas e capturar a presa,
tem como objetivo à procura de alimento.
Se compararmos o segundo com o primeiro encontramos em alguma alimentação das condutas para
o objetivo, com vista a satisfação de necessidades: Repouso e alimento, respetivamente. Esses dois
exemplos não se pune comportamento motivado.
A palavra motivação vem do latim motivus, isto é, causa que nos faz mover. A motivação é uma
força interior, as vezes não consciente, que nos move, nos leva a ter determinada conduta dirigida
para alcançar um objetivo. Também existe motivação externa, quando nos prometem um prêmio para
atingirmos uma meta, a força reside mas no desejo de recebermos do que no interesse pela tarefa a
realizar.
A motivação interior é essencial para o sucesso na aprendizagem. A consciência estuda o interesse e
o desejo de aprender favorecem a aprendizagem e são fatores essenciais ao êxito. Este por sua vez
gera mais interesse, aprender, e aumenta a motivação para concretização dos objetivos que se
definiu. A motivação não é algo que se adquire e permanece inalterável pode desenvolver-se
rapidamente mas pode também desapareceu de um momento para o outro.
Um estudante motivado, encaram as tarefas escolares como opções de aprendizagem, utiliza esse
momento para aprender, a orientar a sua ação e o seu esforço para aquisição de novos
conhecimentos. O fato de realizar as tarefas que lhe são propostas, de estudante de saber que está a
par da matéria, da-lhe confiança em si próprio e essa confiança é essencial para se manter motivado e
enfrentar, de forma positiva, o processo de aprendizagem.
Concentração
Capacidade de fixar-se em um assunto/tarefa. Desta capacidade dependerá a facilidade maior ou
menor para aprender.
Quando estudamos, devemos estar totalmente concentrados podemos aproveitar ao máximo extremo
de estudo, já que aconteceu, com certeza, estar sentado à secretária, a estudar e, ao fim de meia hora
concluídos que Nem sabes o que estiveste a ler ou a fazer. Foi 6 hora perdida, apenas por que não
conseguir se concentrar-te. Uma preocupação ou, pelo contrário, um pensamento agradável são
suficientes para nos desconcentrarmos, isto é, não conseguimos focar o pensamento naquilo que
pretendemos,
Para o êxito de qualquer atividade, a concentração fundamental. Um jogador que não se concentra
durante o jogo, ou mesmo nos treinos, não conseguirá ganhar. O ator que se distrai no palco pode
levar a peça Ao fracasso. Com o estudo, acontece o mesmo. Para ter resultados positivos o aluno tem
que se concentrar.
Fatores que facilitam a concentração
Um bom ambiente de trabalho - relativamente ambiente de estudo. Devemos pensar em primeiro
lugar onde costumamos estudar, uma vez que em todos os locais têm condições adequadas. É
verdade que as pessoas são muito diferentes esta não será a matéria mais sensual, com certeza locais
mais perigosos do que outros.
Disposição psicológica para o estudo - se estiveres cansado com sono ou com alguma preocupação,
será difícil encontrar, deve dormir um o número de horas suficiente e não deixar que as preocupações
perturbem o teu rendimento escolar.
Compreensão das atitudes favorecem a concentração - em todas as ondas tudo definir os teus
objetivos, a ordem a seguir a realização da tarefa ou do trabalho e não te afastes dela.
Gestão de Tempo
A gestão do tempo, a utilização racional do tempo em função de determinado objetivo no teu caso é
função do estudo. O sucesso escolar depende, em grande medida aproveitamento de tempo e de uma
boa planificação de atividades. Há Tempo Para Tudo o que é preciso é geri-lo bem. O segredo está
em uma classificação equilibrada de períodos de trabalho, divertimento. Podemos fazer uma
planificação a longo prazo Médio prazo e a curto prazo.
Planificação a longo prazo - no início de ano letivo deve definir objetivos para este ano. Tomar esta
decisão de fazer um horário com o espaço correspondente as aulas e as e outras atividades que
tenhas. Todas as cores diferentes para as diferentes atividades.
Planificação a médio e curto prazo - podemos fazer um plano A médio e a curto prazo como fazer
um plano para semana (médio prazo) e depois habituar- te planificar sempre os teus dias (curto
prazo). Essa panificação deve ser suficientemente flexível para inserires imprevistos que possam
surgir em qualquer altura.
Técnicas de Estudo - referem-se ao conjunto de metodologias para o aproveitamento eficiente do
estudo individual ou em equipe. As metodologias do estudo pretendem traçar métodos para a
aprendizagem satisfatória, em menos tempo, com esforço menor.
A leitura - que é um testemunho oral da palavra escrita de diversos idiomas, com a invenção da
imprensa, tornou-se uma atividade extremamente importante para a civilização, atendendo múltiplas
finalidades. A leitura é parte fundamental no processo educacional, resultando na construção do
indivíduo.
Qual a diferença entre ensino e aprendizado?
O ensino parece ser mais proposital, ou seja, para que se caracterize um processo de ensino é preciso
que exista algum tipo de planejamento no sentido de direcionar a pessoa ao aprendizado. Apesar de
ele estar implícito em muitas coisas é mais comum quando ele é planejado, provocado e direcionado
a um determinado objetivo.
Estamos a todo momento ensinando algo a alguma pessoa, seja de forma consciente ou não. Este é
um processo que faz parte da vida e as nossas experiências sempre são usadas de alguma forma para
promover este ensino.
O aprendizado por sua vez está mais relacionado com a pessoa que é alvo do aprendizado do que
quem ensina. Como já definido acima, nas situações do cotidiano é possível aprender, mas desde que
queiramos aprender.
Existe contudo situações onde nos dispomos a aprender alguma coisa, como acontece quando você
vai a escola ou participa de um curso ou treinamento qualquer. Nesses casos estamos nos abrindo a
mente para aprender.
Outra situação é aquele que ocorre no cotidiano onde aprendemos com o que vimos, ouvimos e até
com o que fazemos ou falamos. É um processo contínuo que não requer necessariamente uma pré-
disposição para aprender, basta viver.
Curriculum Vitei
Hoje em dia as condições significa ficar preso na mesma atividade do resto da vida, uma vez que em
qualquer altura é possível fazer curso deformação em áreas diferentes ou de reconversão dentro da
mesma área, a escola do primeiro emprego não deixa de ser muito importante
O currículum Vitae (a palavra Latina que significa trajetória de vida) também abreviado para CV
ou a pena currículo é um documento que relata a trajetória Educacional e ou acadêmica e as
experiências profissionais de uma pessoa como forma de demonstrar as suas habilidades e as
competências. De um modo geral o currículo vitae tem como objetivo fornecer o perfil da pessoa
para um emprego, podendo também ser usado como instrumento de apoio em situações acadêmicas.
Aspeto importantes a ter em conta na elaboração de um curriculum vitei
O currículo deve pessoal, original, claro vigoroso realmente representativo da vida da pessoa em
questão. Deves explicar-te na sua elaboração, pois disso poder se ele chamar ou não para entrevista e
conseguir o posto de trabalho.
Embora, seja um documento apresentado de forma sintetizada, idealmente com duas páginas, exceto
caso pode ser mais minucioso. Uma apresentação cuidada em Portão, dá uma boa imagem do
candidato, por isso é desejável que seja escrito a máquina ou computador~.
O melhor para elaborar um currículo e se adapte ao requisito empregador explícito, ou
implicitamente. É por isso importante saber interpretar corretamente cada anúncio e sobretudo ler nas
entrelinhas, para assim elaborar um currículo mais adequado à situação, aspecto mais interessante do
teu percurso e experiência que se adequam ao perfil pretendido.
Erros comuns na elaboração do currículo
Elaborar um currículo-tipo e enviar ser o mesmo para todos os anúncios de emprego;
Afirmar ser fluente no idioma, quando na verdade não é;
Afirma ter concluído um curso quando nós mudarmos não terminou;
Inventar ter concluído com uma nota superior;
Aumentar experiência sinal e o tempo de serviço;
Dizer ter feito trabalho voluntário o que sabe o que é valorizado pela empresa;
Quais os dados que devem constar no currículo
Identificação
Nome;
Número de Bilhete de Identificação;
Naturalidade;
Data de nascimento;
Estado civil;
Morada;
Telefone;
Email:;
Formação Acadêmica
Nível de escolaridade;
Formação profissional;
Línguas faladas e escritas;
Experiencia Profissional
Cargos ou funções desempenhadas;
Locais educação das colocações;
Interesses pessoais
Interesses profissionais e de lazer
Anexos
Comprovativo de experiência profissional e de formação profissional realizadas
A CARTA DE APRESENTAÇÃO
Juntamente com o currículo a casa da apresentação é um dos primeiros elementos que empresa a que
candidatas tem sobre ti. Apresentação deverá ser breve e simples. O normal deve ser escrita à mão
mas hoje em dia já se utiliza o computador. Essa carta juntamente com o currículo, o empregador
acha Marque uma entrevista.
O que devemos ter atenção quando escrevemos uma carta de apresentação:
Dirigir-se a pessoa certa
Explicar as razões da candidatura- mostrar se entusiasmado é uma grande vantagem
A carta colocando característica profissionais e pessoais que faça com que o leitor te
considero para a posição pretendida,
Escreve sobre as tuas capacidades de aprendizagem, uma mensagem positivas sobre ti
mesmo;
Seja objetivo e direto- a carta de apresentação é apenas uma página:
Antes de vir a carta a mesma deve ser lida várias vezes para certificar existe erros
ortográficos e de que as informações foram colocadas e seguindo uma ordem lógica;
A carta não pode passar de uma página e deve ser redigida em folha branca de papel A4;
As informações contidas na carta deve permitir responder à seguinte questão: Quem sou? O
que quero? O que posso trazer a empresa?
Finaliza a carta com alguma originalidade- evita frases feitas
A ENTREVISTA
Entrevista é outra das técnicas utilizadas pelos empregadores. No entanto, não há porque temer uma
entrevista. Ao contrário pensa que pode ser uma oportunidade de mostrar a pessoa que te está a
entrevistar as tuas qualidades a entrevista é uma conversa entre duas pessoas, definidos para a ambo.
Uma entrevista de emprego é uma simples conversa, vocês duas pessoas estavam frente a frente, para
descobrir o quê no perfil de cada um, interessa ao mundo
O TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO
Na vida de estudante existe muitas situações que nos obrigam consultados, diversas fontes de
informações. Por exemplo, quando temos de elaborar um trabalho sobre o tema ou quando
temos que fazer uma consulta mais simples, como por exemplo quando temos de elaborar
uma simples ficha de leitura.
A elaboração de trabalho escrito é uma oportunidade para o aluno adquirir hábitos de estudo
e de trabalho autônomo, utilizar criteriosamente as fontes de informações e as novas
tecnologias, promover a integração dos novos saberes e desenvolver a capacidade de
problematização e exercitar a sua capacidade argumentativaº
Para oportunidade ser aproveitada com sucesso os seus trabalhos tendo em conta sete etapas
diferentes são elas:
1. Escolhi o tema
2. Objetivo pretendo alcançar? Qual a ideia principal?
3. Investigação e consulta exploratória
4. Traçar um plano prévio
5. Fase de recolha e de sistematização dos dados
6. Traçar o plano definitivo
7. Redigir o trabalho
1. Escolhi o tema - a escolha do tema deve ser a principal preocupação do aluno para que o
trabalho possa ser um sucesso, é fundamental que o tema seja relevante no âmbito da
disciplina e que seja investigável, isto é, que seja fácil encontrar fontes de informação. O
tema do trabalho deve ser bem delimitado e bem compreendido, não poderás abordar um
tema demasiado vago ou cujo o climático Não entendi perfeitamente.
2. Objetivo pretendo alcançar? Qual a ideia principal? - uma vez escolhido o tema,
devemos colocar a questão, que objetivo pretendo alcançar? Este objetivo serão aqueles que
te vai orientar ao longo de todo o trabalho- não os perca de vista
3. Investigação e consulta exploratória - cumprindo os passos anteriores é autor de passar a
fase de investigação e da consulta. É uma fase muito importante o que permite ficar com uma
visão abrangente do tema e de possíveis ligações com outros temas. Vezes é nesta fase que
nos apercebemos que temos de repensar o nosso tema. Nesta fase são muito das fontes a que
podemos recorrer. Em primeiro lugar podemos consultar as enciclopédias e os dicionários, só
depois devemos recorrer a livros, jornais ou estudo mais específico do tema.
No caso de consulta dos livros, sobretudo os índices introduções e as conclusões. Os índios
porque nos dão uma visão geral, as introduções pupilos que indicam as perspetivas de
tratamento do tema, as conclusões porque nos dão as sínteses das ideias principais abordadas
na obra.
5. Fase de recolha e de sistematização dos dados - essa é uma fase muito importante. Não
basta recolher dados é muito importante sistematizar os mesmos, isto é, devemos os
organizar. Os dados devem ser organizados de forma coerente. Não misturar os assuntos
temas e autores.
7. Redigir o trabalho - Neste ponto a que ter em conta o cuidado com a redação e também
com apresentação. Mesmo que o trabalho seja manuscrito, por isso, é a questão muito
importante, por isso:
Não devemos escrever texto muito compacto;
Devemos apresentar uma paginação correta;
Devemos respeitar sempre a sequência: Capa plano de trabalho, introdução,
desenvolvimento, conclusão bibliografia, anexo índice.
Elaborre uma capa cuidadosa onde contém: Nome do estabelecimento do ensino, ano letivo,
nome da disciplina, título do trabalho, o autor do trabalho.
TÓPICOS 11 ANO
TIPOS DE TRABALHOS
1. Trabalho Transformador – Permite agir sobre a natureza e obter dela os bens necessários.
2. Trabalho Produção – Se define pela produção de bens e serviço.
3. Trabalho Relação - Estabelece relação entre os homens, fomentando contactos sociais e
troca de experiencia.
4. Trabalho Unidade – Está associado â criação de valores úteis.
Com base nesses tipos de trabalhos Podemos redefinir o trabalho como: Actividade humana com
a finalidade de produzir bens e serviços, e, por isso, com valores económicos.
Era o trabalho desenvolvido em condições precárias, sem direito dos trabalhadores. Os escravos
eram uma ferramenta viva, visto como apenas instrumento de trabalho não com pessoa que tinham
valor e deveriam ser respeitadas e valorizadas. Não tinham um patrão Certo. Eles trabalhavam em
condições sub-humanas. Diante dessas condições os escravos mal se alimentavam, por isso não
tinham motivação e produziam pouco.
A Sociedade esclavagista começou a desmoronar-se, a partir das revoltas, e afirmação do discurso
cristão primordial, que defendia a igualdade perante Deus e da justiça social. A queda do Imperio
Romano do ocidente produzem alterações nas relações laborais.
IDADE MEDIA
A Idade Média é um período da história da Europa
entre os séculos V e XV. Inicia-se com a Queda do
Império Romano do Ocidente e termina durante a
transição para a Idade Moderna
FEUDALISMO – TRABALHO SERVIL OU SERVILISMO - Era o trabalho realizado no
sistema Feudal, em que os trabalhadores trabalhavam, sem direito e de forma hereditária, ou seja, o
pai é escravo o filho com certeza também será. Nesse sistema os trabalhadores tinham um patrão
específico. O Senhor tinha o direito absoluto sobre o escravo.
No final da idade Média o sistema de Servilismo começa a ceder e dar lugar a novas relações de
trabalho, devido ao renascimento comercial do seculo XII, ao ressurgimento da vida urbana, que leva
a uma fuga do campo para a cidade, e a falta de mão-de-obra fruto de elevada mortalidade causada
por doença epidémicas. (Doença contagiosa)
Corporações - Com o enfraquecimento de Servilismo, surgem as Corporações, associações de
artesão e de mercadores de uma determinada cidade com leis rígidas, e com a finalidade de regular as
actividades, a nível de horário de trabalho, qualidade de produto, controlar o mercado e manter o
monopólio das respetivas actividades.
Fim do sistema Feudal - O sistema Feudal que deu lugar as Corporações, foram eliminada no final
do século XVII, com a revolução francesa. Em termo simbólico, a Revolução Francesa, representa,
enquanto projeto de libertação, igualdade e fraternidade, o fim do feudalismo como sistema.
Idade Moderna
A Idade Moderna é uma época da História que tem início em 1453 (tomada de Constantinopla
pelos turcos otomanos), indo até 1789 (início da Revolução Francesa). Principais características
no mundo ocidental: - Foi um período de transição do Feudalismo para o Capitalismo.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Revolução Industrial - Foi um período motivado pela revolução francesa, Um período de
grandes transformações, que tornou a europa em cidades abertamente industriais. Onde os
utensílios manuais e os dispositivos mecânicos simples foram substituídos por máquinas; as lojas
de artesão, pelas fábricas. O vapor e a eletricidade suplantaram as fontes tradicionais de energia.
Aos artesões, como as suas antigas ocupações se tornaram supérfluas, emigravam para as minas e
para as cidades fabris. Tornando-se os operários da nova era, enquanto uma classe profissional de
empreiteiros, financeiros e empresários., de cientistas, inventores e engenheiros se salientaram e
se expandiam rapidamente.
Trabalho assalariado – é uma forma de trabalho que surge com a revolução industrial, onde as
pessoas desempenhavam o trabalho em troca de Salários.
Capitalismo - é o sistema económico e social assente na propriedade privada dos meios de
produção (Fabricas; Maquinas; equipamentos), que constituem propriedade de uma minoria, os
capitalistas.
Objetivo do capitalismo - O sistema tinha como objetivo, geral lucros e acumulação de Capital.
Princípios de Capitalismo
Existência de propriedade privadas;
Acumulação de Capital;
Mercado livre;
O lucro como motor de tudo;
Oposição entre o operário e Capitalista;
Capitalistas – Homens ricos que dominavam o sistema de comércio. Os capitalistas, com o
objetivo de conseguir lucros, contatavam mão-de-obra barata como: mulher e crianças.
Algumas mudanças que ocorreram, no conceito de trabalho, com a revolução industrial:
o O trabalho passa de manufatura à maquinofatura.
o O trabalho passa de artesão a operário.
o O trabalhador deixa de controlar o processo produtivo passa a vender a sua força de trabalho
em troca de um salário.
O surgimento do Direito dos trabalhadores:
O direito dos trabalhadores surgiu de alguns fatores a saber:
As fabricas tornou –se um espaço com centena, e em alguns caso com milhares de
trabalhadores, laborando em condições muito precárias, sem higiene e segurança no local de
trabalho. Os trabalhadores descontentes com essa situação, começam os protestos, e houve
muitas revoltas que conduziu os operários a organizarem-se, com vista a lutar por melhores
conduções e melhores salários. Este movimento de contestação origina a criação de
Sindicatos. As críticas Sociais por causa desta situação de exploração abriga o estado a
intervir, através da criação de legislação para regulamentar o trabalho, que deu origem a
criação do Direito do trabalho.
As possíveis perguntas sobre o tema:
1. Que entende por Revolução industrial?
2. Explica significado do “trabalho assalariado”
3. Apresenta o objetivo do capitalismo.
4. Que mudanças ocorreram, no conceito de trabalho, com a revolução industrial?
5. Que razão ou razões determinaram, o surgimento do Direito dos trabalhadores?
A GLOBALIZAÇÃO
A CULTURA GLOBAL OU A GLOBALIZAÇÃO DAS CULTURAS
Mundialização - traduz a ideia da instantaneidade das gigantescas transferências de capitais entre praças
financeiras através das modernas tecnologias (informática, satélites, Internet).
Globalização - O termo surge para designar o sistema global de comunicações então em expansão -surge
como o aperfeiçoamento da intensidade daqueles fluxos de produção e de informação e o encurtamento ou
compressão das distâncias-tempo.
GLOBALIZAR:
DA NECESSIDADE DE HARMONIZAR O LOCAL COM O GLOBAL
De modo geral, globalização é um processo social que abrange todos os países e as pessoas. Através
desse processo as pessoas, as empresas e os governos, trocar, partilham ideias e culturas e realizam
transações financeiras e comerciais, constituindo progressivamente o que se pode considerar um
modo de viver e de pensar por características globais, e uma rede de conexão reais e-virtuais que
deixam as distâncias cada vez mais curtas. Sem uma definição que se pode dizer universalmente
aceitável, a globalização é vista como um fenômeno complexo, interligam aspetos políticos,
econômico, sociais, religiosos, pinturas e científicos, a necessidade de melhor entender as grandes
transformações que estão a chegar e cujos efeitos afetaram as sociedades humanas a todos os níveis.
O aspecto mais visível da globalização expressa-se nas mudanças econômicas possibilitados pelas
inovações tecnológicas, mas a transformação dos aspetos socioculturais é também é vidente. A ideia
global, tem a tendência confronto ou de harmonização do local ao global. Podemos perceber essa
harmonização considerar alguns efeitos da globalização tais como:
As indústrias de telecomunicações;
A mobilidade de bens e pessoas é maior;
A tendência para diminuição de número de língua
A desigual repartição dos recursos naturais e da distribuição da população
Ascensão do Turismo a primeira indústria Nacional muitos países
O crescimento do comércio internacional
A crescente polarização do mercado planetário, em três blocos regional, (União Europeia,
Nafta- Acordo de Comércio
Livre da América do Norte - e países da Ásia Oriental).
O aumento do fosso entre ricos e pobres
GLOBALIZAR:
IDEIA GLOBAL
A IDEIA GLOBAL Um termo criado pelo filosofo Canadense (Herbert Marshall). Ele tinha o
objetivo de indica que as novas tecnologias eletrônicas tendem a encurtar distancias e progresso
tecnológicos tende a reduzir todo o planeta a mesma situação que ocorre em uma aldeia: um mundo
em que todos estariam, de certa forma interligados.
GLOBALIZAR:
ETAPAS E ASPETO DA GLOBALIZAÇÃO
O século 14 e 16 surgem os precursores da globalização.
1ª Portugal E Espanha depois, e através da descoberta marítima, chegaram todos os cantos do mundo
e estabeleceram trocas comerciais e contatos com civilizacionais culturais e religiosos.
2ª No século 18, com a segunda industrialização, revolucionaram as relações entre os estados e todas
as atividades humanas, novos meios de transportes e novas tecnologias têm, a partir deste período,
um desenvolvimento nunca visto é também nesse período que tem iniciado o sistema econômico que
conhecemos como capitalismo.
3ª No século 20 vemos nascer instituições de caráter mundial com um poder político por vezes
superior ao dos próprios. Estados Unidas São um exemplo de como todas as nações do planeta
acordaram em debate e tentar resolver, de modo comum, os problemas da Integração política e da
redução das desigualdades de riqueza a nível internacional.
4º N o fina de década de oitenta, há um conjunto de factores que vão provocar uma total
transformação no panorama político-económico mundial. A chegada de um político assente na
transparência e na reestruturação, desencadeia um processo de desagregação da guerra fria. À
desintegração da União Soviética e ao desmoronar do comunismo na Europa de leste com a queda do
murro de Berlim sucede a generalização do sistema politico e económico neoliberal, que vai
dominar, uma escala planetária, os modos de produção e de consumir, bem como as estratégias
económicas e financeiras. Finda a divisão do mundo em economia de mercado e economia de
direção central, finda a bipolarização que havia Imperado no planeta durante quarenta anos, a nova
ondem mundial, que mais parece uma desordem mundial- aparece com as seguintes características
fundamentais:
Afirmação dos estados unidos como única potencia superpotência militar e com poder de
decisão global.
Internacionalização e globalização dos mercados e formação de megablocos económicos;
Mudanças económicas nos ex-países socialistas;
Novos fluxos migratórios;
Debates de novos temas, sobretudo direitos humanos e meio ambiente;
Desenvolvimento tecnológicos dos meios de comunicação e da internet;
Explosão de conflito com raiz em fundamentalismos religiosos, étnicos e nacionalista;
UNESCO - Organização das Nações Unidas para educação, ciência e cultura - Foi criada em
1945 pela Conferência de Londres e tem como objetivo contribuir para a paz através da educação, da
ciência e da cultura. Visa eliminar o analfabetismo e melhorar o ensino básico, além de promover
publicações de livros e revistas, e realizar debates científicos. Desde 1960, atua também na
preservação e restauração de espaços de valor cultural e histórico.
OCDE - Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico - É um fórum
internacional que articula políticas públicas entre os países mais ricos do mundo. Fundada em 1961,
substituiu a Organização Europeia para a Cooperação Econômica, criada em 1948, no quadro do
Plano Marshall. Sua ação, além do terreno econômico, abrange a área das políticas sociais de
educação, saúde, emprego e renda.
OMS - Organização Mundial da Saúde - É uma agência especializada em saúde, fundada em 7 de
abril de 1948 e subordinada à ONU. Sua sede é em Genebra, na Suíça. Tem como objetivo
principal o alcance do maior grau possível de saúde por todos os povos. Para tanto, elabora
estudos sobre combate de epidemias, além de normas internacionais para produtos alimentícios e
farmacêuticos. Também coordena questões sanitárias internacionais e tenta conseguir avanços nas
áreas de nutrição, higiene, habitação, saneamento básico, etc.
OEA - Organização dos Estados Americanos - Criada em 1948, com sede em Washington (EUA),
seus membros são as 35 nações independentes do continente americano. Seu objetivo é o de
fortalecer a cooperação, garantir a paz e a segurança na América e promover a democracia.
OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte - Foi criada em 1949, no quadro da Guerra
Fria, como uma aliança militar das potências ocidentais em oposição aos países do bloco socialista.
Formada inicialmente por EUA, Canadá, Bélgica, Dinamarca, França, Holanda, Islândia, Itália,
Luxemburgo, Noruega, Portugal e Reino Unido, a OTAN recebeu a adesão da Grécia e da Turquia
(1952), da Alemanha (1955) e da Espanha (1982).
BIRD - Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento - Com o objetivo de
conceder empréstimos aos países membros, o BIRD, também conhecido como Banco Mundial,
oferece financiamento e assistência técnica aos países menos avançados, a fim de promover seu
crescimento econômico. É formado por 185 países-membros e iniciou suas atividades auxiliando na
reconstrução da Europa e da Ásia após a Segunda Guerra Mundial.
FMI - Fundo Monetário Internacional - Criado para promover a estabilidade monetária e
financeira no mundo, oferece empréstimos a juros baixos para países em dificuldades financeiras.
Em troca, exige desses países que se comprometam na perseguição de metas macroeconômicas,
como equilíbrio fiscal, reforma tributária, desregulamentação, privatização e concentração de gastos
públicos em educação, saúde e infraestrutura.
OMC - Organização Mundial do Comércio - Trata das regras do comércio entre as nações. Seus
membros negociam e formulam acordos que, depois, são ratificados pelos parlamentos de cada um
dos países-membros. Tem como objetivo desenvolver a produção e o comércio de bens e serviços
entre países-membros, além de aumentar o nível de qualidade de vida nesses mesmos países.
OIT - Organização Internacional do Trabalho - Tem representação paritária de governos dos seus
182 Estados-membros e de organizações de empregadores e de trabalhadores. Com sede em
Genebra, Suíça, a OIT possui uma rede de escritórios em todos os continentes. Busca congregar seus
membros em torno dos seguintes objetivos comuns: pleno emprego, proteção no ambiente de
trabalho, remuneração digna, formação profissional, aumento do nível de vida, possibilidade de
negociação coletiva de contratos de trabalho, etc
Além das instâncias administrativas, a ONU também é formada por um grande sistema,
chamado Sistema das Nações Unidas, formado pela:
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) - é uma agência das
Nações Unidas que tem como objetivo promover a defesa dos direitos das
crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu
desenvolvimento.
A ONU é financiada por contribuições de todos os seus Estados membros, e tem seis
idiomas oficiais: Árabe, Chinês, Inglês, Francês, Russo e Espanhol.
Entre os dias 25 e 27 de setembro de 2015, mais de 150 líderes múndias estarão na sede
da ONU, em Nova York, para adotar formalmente uma nova agenda de desenvolvimento
sustentável. Esta agenda é formado pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS), que devem ser implementados por todos os países do mundo durante os próximos
15 anos, até 2030.
TÓPICOS 12 ANO
FORMAS DE GOVERNO
Forma de Governo pode ser Monarquia ou República;
1. Forma de governo - Conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado
se organiza a fim de exercer o seu poder sobre a sociedade, bem como as relações
entre os detentores do poder e demais membros da sociedade.
2.1 - Monarquia
O cargo de chefe é vitalício, hereditário e sem responsabilidade. Assim, todo o poder
político está concentrada nas mãos de uma só pessoa, que o exerce através de si ou de
delegações. Ou seja, é um Estado dirigido, comandado, administrado por uma só pessoa
conforme sua arbitrariedade, independendo da vontade da população de querê-lo ou não
como monarca.
2.2 - República
Nesta forma de governo, o povo tem o direito (as vezes o dever), de escolher seus
governantes, participando da administração de forma direta ou indireta, dependendo do
sistema de governo. Os governantes, escolhidos pelo povo administram o Estado visando
o bem comum.
3. SISTEMAS DE GOVERNO
Sistema de Governo pode ser Presidencialismo ou Parlamentarismo
REGIME DE GOVERNO
Regime de Governo pode ser Autocrático ou Democrático.
Regime de Governo é definido pela forma como se administra uma nação, divide-se
em: Democracia e Autoritarismo. Há outras classificações que incluem o totalitarismo
e a ditadura. Mas aquelas são as mais cobradas e provas
4.1 - Democracia
Regime democrático pode ser entendido como aquele em que o poder é emanado do
povo, um regime que proporciona voz e ação à população através na criação de leis,
fiscalização (remédios constitucionais), escolha dos representantes, direta ou
indiretamente e etc.
4.2 - Autocrático
Trata-se de um governo autoritário, de poder absoluto, que governa conforme sua
arbitrariedade todos os níveis governamentais. Neste sistema, antagônico em relação à
Democracia, a gestão é exercida através do soberano ou de delegações arbitrárias feitas
pelo mesmo.
REPÚBLICAS E MONARQUIA
República: Regime político em que o chefe do Estado é eleito, direta ou indiretamente. O poder
pode ser concentrado em sua pessoa, ou caber a uma Assembleia o papel preponderante; entretanto, é
preciso observar que a forma republicana de governo não precisa ser fatalmente democrática.
República Aristocrática: É aquela na qual exerce o governo uma representação na minoria
imperante, que por algum motivo (cultura, patriotismo, riqueza, etc.) é considerada a mais notável.
Este regime republicano afasta-se da representação popular, aproximando-se mais da ditadura e
constituindo uma oligarquia. Foi posto em prática em Esparta, Atenas e Roma, onde poderes eram
conferidos aos governantes, embora temporariamente havia eleição.
• República Democrática: É a república em que o poder, em esferas essenciais do Estado, pertence
ao povo ou a um Parlamento que o represente. A república democrática decorre, assim, do princípio
da soberania popular. O povo é aqui o partícipe principal dos poderes do Estado. Mas só parte de
cidadania provoca, sem dúvida, seleção do corpo de eleitores. E a qualidade de cidadão, que depende
de vários requisitos e que varia segundo as legislações, restringe consideravelmente a massa votante.
Além disso, se todos os cidadãos gozam de iguais direitos políticos, poucos são os que governam
realmente, sobretudo onde, por força da divisão partidária, nem mesmo a maioria absoluta chega a
governar. Oriundas do sistema de ideias da Reforma e das lutas constitucionais americanas e
francesas, alastraram-se as repúblicas democráticas no mundo moderno, ganhando cada vez maior
extensão. Dentre elas, podemos distinguir:
a) Democracias Diretas – Nestas formas, o povo, diretamente, examina e decide o que se põe em
votação. Nas assembleias populares, reside a soberania do Estado.
b) Democracias indiretas ou Representativas – Nestas formas, os poderes públicos são integrados
por órgãos representantes do povo. A separação de poderes pode aqui funcionar melhor que nas
monarquias constitucionais, em que há dois órgãos supremos – rei e povo – não se achando tão
exposto o regime à intervenção pessoal do chefe do governo quanto a monarquia.
• República Federal: É a que duas esferas de direito público, a provincial e a nacional. Por exemplo:
os E.U.A., o Brasil, a Argentina, a Venezuela, a Suíça… A U.R.S.S. é também, talvez, um Estado
Federal (sui generis).
• República Federativa: É a república em que se inserem obviamente princípios descentralizadores.
A República Federativa do Brasil, aludida pela Emenda Constitucional nº 1, de 17/10/1969, deu ao
Estado federal brasileiro, tanto pelo espírito, como pela terra expressa da Constituição, então
aprovada, uma natural ênfase ao governo central, dentro da tendência atual de fortalecimento, no
mundo, do Estado federal contemporâneo.
• República Oligárquica: É a república governada por um pequeno grupo de pessoas integrantes da
mesma família, classe ou grupo, permanecendo o poder nas mãos desses poucos.
• República Parlamentar: É a república de feição parlamentarista. Seu exemplo clássico é o da
França, após o período libertário da Revolução. Sob a Segunda República, conheceu a França o
governo parlamentar, de incentivo e aperfeiçoamento. Da República Francesa, o parlamentarismo
irradiou-se para inúmeras outras repúblicas, passando a adotar o regime parlamentar.
• República Popular: É a que visa a estabelecer a ditadura do proletariado, na base da revolução
comunista. Enquanto a República Popular da Albânia se mantém fiel ao stalinismo e vê com bons
olhos a intransigência revolucionária da China, a República Popular da Polônia ostenta maior
influência das democracias ocidentais. Apesar de “a política do Estado de democracia popular ter por
fim a liquidação da exploração do homem e a edificação do socialismo”, como proclama a
Constituição da República Popular romena de 1.952, a da República Socialista Tchecoslovaquia, ao
lado da propriedade social dos meios de produção, constituída pelo Estado e peças de propriedades
cooperativas, admite a propriedade pessoal das casas, dos jardins, familiares, etc.
• República Presidencial: É o tipo de república que pode ser encarada como adaptação da
monarquia ao governo republicano, desde que dá indiscutível prestígio e poder ao presidente da
República. Dentro do sistema, o presidente, eleito direta ou indiretamente pelo voto, passa a ficar,
quanto à origem, no mesmo pé de igualdade que o Congresso. Irrevogável em seu mandato, é ele que
imprime pessoalmente orientação à política. Dentro de suas prerrogativas, de preeminência
incomparável, é um verdadeiro ditador em estado latente, a impor sempre ao governo a sua própria
personalidade.
• República Teocrática: A expressão república teocrática é imprópria, de vez que a teocracia é uma
forma de governo exercido em nome de uma entidade sobrenatural, e por isso desempenhado por
sacerdotes que representam deuses ou um Deus na terra. A teocracia designa o Estado em que Deus é
considerado como o verdadeiro soberano, e as leis fundamentais como mandamentos divinos, sendo
a soberania exercida por homens relacionados diretamente com Deus: Profetas, sacerdotes ou reis,
considerados como representantes diretos da divindade.
• República Unitária: É a república que se subordina a uma só esfera de direito público. Por
exemplo: França, Portugal… Pode-se, assim, distinguir uma república unitária de outra, composta ou
complexa, pelo fato de se apresentar simples em sua estrutura. A república que é o resultado da
íntima união de vários ordenamentos jurídicos estatais dá lugar ao Estado de Estados ou à República
Federal. A república unitária tem uma estrutura interna que a tipifica: integra-se por um único centro
decisório constituinte e legislativo, e um único centro de impulsão política e um só conjunto de
instituições de governo. A denominação de república simples ou unitária explica-se por ser o poder
dessa forma política uno em sua estrutura, em seu elemento humano e em seus limites territoriais.
Enquanto a república monocrática pressupõe concentração de poder em uma ou em poucas mãos, a
república unitária não é incompatível com a separação de poderes e com a existência mesmo de uma
pluralidade de órgãos. A república autocrática nada tem que ver com a simplicidade ou
complexidade do Estado, o que lhe interessa é a extensão do poder sobre os indivíduos e a
coletividade. A república unitária centralizada corporificou-se com a Revolução Francesa. A unidade
e a indivisibilidade da nação soberana importaram certamente no cancelamento dos corpos
intermediários.
CONCEITO GERAL DE MONARQUIA
A Monarquia - é a forma típica de governo de indivíduos, portanto o poder supremo está nas mãos
de uma só pessoa física, o Monarca ou Rei.
A Monarquia é uma forma de governo que já foi adotada, há muitos séculos, por quase todos os
Estados do mundo. Com o passar dos séculos ela foi sendo gradativamente enfraquecida e
abandonada. Quando nasce o Estado Moderno a necessidade de governos fortes favorece o
ressurgimento da Monarquia, não sujeita a limitações jurídicas, onde aparece a Monarquia Absoluta.
Aos poucos, vai crescendo a resistência ao Absolutismo e, já a partir do final do século XVIII,
surgem as Monarquias Constitucionais. O rei continua governando, mas está sujeito a limitações
jurídicas, estabelecidas na Constituição, surge ainda outra limitação ao poder do Monarca, com a
adoção do parlamentarismo pelos Estados Monárquicos, assim o Monarca não mais governa, se
mantendo apenas como chefe do Estado, tendo somente as atribuições de representação, não de
governo, pois o mesmo passa a ser exercido por um gabinete de Ministros.
A antiga noção de Monarquia afirmava que o poder do Monarca era absoluto. Por vezes afirma que o
Monarca era responsável somente perante Deus. Doutrina esta que ficou conhecida como “Direito
Divino”.
A forma Monárquica não se refere apenas aos soberanos coroados, nela se enquadram os consulados
e as ditaduras (governo de uma só pessoa).
Tipos de Monarquia:
• Monarquia Absoluta: é a Monarquia em que o Monarca se situa acima da lei, todo poder se
concentra nele. Não tendo que prestar contas dos seus atos, o Monarca age por seu livre e próprio
arbítrio. Dizendo-se representante ou descendentes dos deuses temos como exemplo de Monarca
Absoluto: o Faraó do Egito, o Tzar da Rússia, o Sutão da Túrquia, e o Imperador da China entre
outros.
As Monarquias também pode ser Limitadas onde o poder central se reparte, três são os tipos de
Monarquias Limitadas:
• Monarquia de Estamentos, ou de Braços, onde o rei descentraliza certas funções que são
delegadas a elementos reunidos em cortes.Esta forma é antiga e típica do regimento feudal, como
exemplos temos: a Suécia e o Mecklemburgo, perdurado até 1918.
• Monarquia Constitucional o Rei exerce apenas o poder executivo paralelo dos poderes
legislativos e judiciário, temos com exemplo: a Bélgica, Holanda, Suécia e o Brasil Imperial.
• Monarquia Parlamentar o Rei não exerce a função do governo. É um conselho de ministros que
exerce o poder executivo, responsável perante o parlamento. Ao Rei atribui o poder moderador com
ascendência moral sobre o povo sendo ele, um símbolo vivo da Nação não tendo participação ativa
na máquina Estatal.
Características da Monarquia:
Vitaliciedade: o Monarca tem o poder de governar enquanto viver ou enquanto tiver condições para
continuar governando.
Hereditariedade: quando morre o Monarca ou deixa o governo por qualquer outra razão é
imediatamente substituído pelo herdeiro da coroa.
Irresponsabilidade: o Rei não tem responsabilidade política, não deve explicações ao povo ou a
qualquer orgão.
REGIMES POLÍTICOS
Regime político - na ciência política, é o nome que se dá ao conjunto de instituições políticas por
meio das quais um Estado se organiza de maneira a exercer o seu poder sobre a sociedade.
DEMOCRACIA ATENIENSE:
Democracia Ateniense - foi uma forma de governo que surgiu na Grécia em meados do séc. V a.C.
A experiência democrática ateniense dava-se em todo território da Ática de forma direta, contudo,
envolvia pequena parcela da população. Tinham o direito de participar homens com terras, maiores
de 18 anos e filho de pai ateniense, e a partir de 451 a.C., aqueles que fossem filhos de pai e mãe
atenienses. Escravos, mulheres e estrangeiros não poderiam participar nas instituições democráticas.
Em geral, acredita-se que apenas 30% da população adulta de Atenas era elegível para participar do
processo eleitoral
PROCESSO ELEITORAL
Eleição - é todo processo pelo qual um grupo designa um ou mais de um de seus integrantes para
ocupar um cargo por meio de votação.
Sistema Eleitoral - Um sistema de votação ou sistema eleitoral é o meio de escolha entre um certo
número de opções, baseado na entrada de um certo número de votos.
Conceito
Conceito de sistema eleitoral ou sistema eleitoral - é a estrutura composta pelas normativas e pelos
processos que, estipulados pela lei, permitem que os cidadãos intervenham nas decisões políticas
através do voto.
Registro de candidatos;
Cadastro de eleitores;
Logística eleitoral e preparação das eleições;
Votação;
Prestação de contas;
Totalização dos resultados das eleições;
Divulgação dos resultados das eleições;
Diplomação dos candidatos eleitos.
Votação - Essa é a fase mais conhecida pela população em geral por ser a que mais
envolve e mobiliza os eleitores. É o momento em que os representantes são realmente
escolhidos.
A UNIÃO EUROPEIA
A União Europeia (UE) é um bloco econômico criado em 1992 para estabelecer uma cooperação
econômica e política entre os países europeus. É um dos exemplos de blocos mais avançados
apresentando uma integração econômica, social e política, moeda comum, livre circulação de
pessoas e funcionamento de um Parlamento Europeu formado por deputados dos países membros e
eleitos pelos cidadãos.
Atualmente são 28 países membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia,
Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda,
Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido,
República Tcheca, Romênia e Suécia. O Reino Unido por meio de um plebiscito em junho de 2016
decretou a saída no bloco econômico. Porém, a saída do país ainda não foi oficializada.
A organização que foi essencial para a integração da Europa e a criação da União Europeia foi a
Comunidade Econômica Europeia (CEE), ou, também conhecida como Mercado Comum Europeu
(MCE). A CEE foi criada em 1957 e foi formada nessa época apenas pela: Alemanha, Bélgica,
França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Esta organização também era chamada de “Europa dos
6”.
O contexto de criação da CEE foi na Guerra Fria, momento em que o mundo vivia a bipolarização
entre os norte-americanos e soviéticos. Como forma de buscar uma aliança para fortalecer as
comunidades europeias com uma recuperação economicamente e enfrentar o avanço da influência
norte-americana, os europeus objetivaram criar vínculos para integração econômicaOutro fato
importante para entender a criação do bloco econômico é que nesta época a Europa buscava se
reconstruir dos danos da Segunda Guerra Mundial e, bem como, de prosperar a paz. Dessa forma,
outra intenção foi construir uma força militar e de segurança.
A proposta da CEE foi incentivar a cooperação econômica tornando os seus membros dependentes,
mantendo uma relação de mercado comum entre os países. Na década de 80 outros países integraram
a CEE como a: Inglaterra, Grécia, Espanha, Dinamarca, Irlanda e Portugal. Com a adesão destes
países, a comunidade europeia se chamaria de “Europa dos 12”.
A criação da União Europeia veio apenas em 1992, na cidade de Maastricht na Holanda, quando os
países da CEE se reuniram e assinaram o chamado Tratado de Maastricht. Este tratado, que entrou
em vigor apenas em 1993, propôs uma integração e cooperação econômica, buscando harmonizar os
preços e as taxas de importação.
Em 1999 foi projetada na UE a criação de um banco central e da moeda única, o Euro. Esta nova
moeda foi capaz de gerar profundas mudanças no cenário geopolítico e pode dar condições de
fortalecer a economia e influência da UE para competir com o dólar norte-americano.
E ainda, também se iniciou políticas comuns de defesa, cidadania e de proteção ao meio ambiente,
tendo uma preocupação com as mudanças climáticas e ajuda humanitária e proteção civil.
Com a UE permitiu-se a livre circulação de mercadorias, serviços e pessoas por meio da eliminação
dos controles das fronteiras entre os países da UE, abolindo barreiras físicas, jurídicas e burocráticas.
A União Europeia torna a Europa praticamente como se fosse um país único.
A criação da CECA esteve diretamente ligada ao Plano Schuman, que foi um planejamento
econômico do governo francês para integrar a produção siderúrgica dos seis países em questão. O
objetivo maior era estabelecer um acordo com a Alemanha Ocidental para que ambas
compartilhassem a produção de carvão mineral e minério de ferro na região da Alsácia-Lorena
(França) e de Sarre (Alemanha). Tais regiões encontram-se na fronteira dos dois países e foram
historicamente envolvidas por disputas territoriais entre as duas nações.
Diante disso, a CECA se caracterizou por uma integração do mercado siderúrgico, objetivando uma
maior integração industrial envolvendo os seis paí3º Estágio: Mercado Comum Europeu (MCE) ou
Comunidade Econômica Europeia (CEE).
Com a fragmentação da Europa em vários Estados, os países-membros da CECA reconheciam que
era necessário ampliar o mercado consumidor interno e acelerar o desenvolvimento de sua produção
industrial. Em vista disso, foi criado em 1957, com o Tratado de Roma, o Mercado Comum Europeu,
que também é chamado de Comunidade Econômica Europeia.
Além dos países da antiga CECA, integravam o bloco econômico os seguintes países: Inglaterra,
Irlanda e Dinamarca, a partir de 1973; Grécia, a partir de 1981; Espanha e Portugal, a partir de 1986.
Era a Europa dos 12.
A CEE era caracterizada pela proposta do estabelecimento de uma livre circulação de mercadorias,
serviços e capitais. Além disso, foi pela primeira vez colocada em um bloco econômico a
possibilidade de permissão à livre movimentação de pessoas entre os países-membros.
Com o final da Guerra Fria, em 1989, a Alemanha Oriental também foi incorporada ao MCE.
4º estágio: O Tratado de Maastricht
Somente após a criação da União Europeia, em 1991, com o Tratado de Maastricht, que todos os
objetivos do Mercado Comum Europeu puderam ser alcançados, com o estabelecimento da livre
circulação de pessoas, mercadorias, bens e serviços entre os países-membros.
A criação do euro
O euro foi criado durante o Tratado de Maastricht, em 1991. Entretanto, seu uso inicial era somente
para trocas cambiais entre os países da UE, pois os governos dos países, bem como a população
europeia como um todo, preferiam a manutenção de suas moedas nacionais. A partir de 2002 que o
Euro foi colocado em circulação, porém, alguns países, como Dinamarca e Inglaterra, preferiram
manter suas moedas nacionais, outros foram adotando o euro de forma gradativa.
O euro demonstrou um rápido crescimento e passou a ser um grande rival do dólar, que,
no entanto, continua a ser a principal moeda utilizada em políticas financeiras
internacionais.
A questão turca
A Turquia, desde o final da década de 1990, encontra-se na fila de espera para uma
possível aprovação de sua entrada no bloco europeu. Entretanto, existem alguns fatores
que dificultam a sua adesão.
Primeiramente, existe um grande risco geopolítico, uma vez que parte do território turco
compõe o Oriente Médio. Por conta dos atentados frequentemente praticados na região,
por conta da grande instabilidade política, existe um temor dos países europeus, que veem
na Turquia uma possível porta de entrada para grupos terroristas na Europa.
Em relação a esse último fato, o ex-ministro turco Abdullah Gul declarou que a Europa
deveria provar que não era apenas um “clube cristão”. Além disso, a Turquia argumenta
que, mesmo com a população predominantemente islâmica, possui um estado
inteiramente laico.
A perspectiva é que as negociações prossigam até 2015. Outros países que aguardam
aprovação são Ucrânia e Macedônia.
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Da Europa dos Seis à Europa dos vinte e sete.