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MATERIAL PARA TESTE DE ADMISSÃO DE PROFESSOR DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

Integração Social – Inclusão social é o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos
benefícios da vida em sociedade, provocada pelas diferenças de classe social, educação, idade,
deficiência, gênero, preconceito social ou preconceitos raciais. Inclusão social é oferecer
oportunidades iguais de acesso a bens e serviços a todos.

Objetivo da integração social:


 Promover o desenvolvimento do aluno quanto estudante profissional;
 Incentivar a formação ao longo da vida;
 Estimular o interesse pela formação pessoal e profissional;
 Promover o desenvolvimento de competência da cidadania;

TÓPICOS 10 ANO
Aprendizagem
O que é Aprendizagem?
Aprendizagem – É um processo, que implica alteração do comportamento, relativamente duradouro,
resultante de experiencia. A pessoa adquiri novos hábitos, competências, informações, que permitem
adaptar-se ao meio e as suas alterações. Ou seja, com aprendizagem, adquirimos ou modificamos os
nossos comportamento como resultado da experiencia de vida ou do estudo.

Estilo de aprendizagens
Os estilos de aprendizagem podem ser: auditivos, visuais e cinestésicos.

Um indivíduo pode carregar unicamente um estilo ou então uma mistura de estilos. Existem alguns
testes no mercado onde algumas perguntas são colocadas e que, conforme as respostas, direcionam o
estilo da pessoa.
Aprendizagem visuais - são aquelas pessoas que aprendem melhor ao ver, como por exemplo
assistindo um vídeo, vendo uma imagem, etc.
Aprendizagem auditiva - aprende melhor ouvindo, como por exemplo uma aula teórica de
um professor em uma sala de aula.
Aprendizagem cinestésica - aprendem melhor quando, por exemplo, assistem uma palestra mas
manipulam uma caneta, ou escrevem aquilo que escutam ou quando executam algo prático.

Os fatores da Aprendizagem
Inteligência – de forma geral podemos defini- la como a capacidade de qualquer ser de regular e de
ajustar o seu comportamento às circunstâncias internas e externas, aos problemas e desafios que o
meio lhe coloca. Por isso qualquer ser vivo possui essa capacidade.
Inteligência - capacidade para assimilar e compreender informações e conhecimentos; para
estabelecer relações entre vários desses conhecimentos; para criar e inventar coisas novas, com base
nas já conhecidas; para raciocinar com lógica na resolução de problemas.
Memoria - A retenção da aprendizagem é aspecto essencial à aprendizagem, pois quando a pessoa
precisar de um conhecimento ela deverá ser capaz de resgatá-los da memória, usando os
conhecimentos anteriormente adquiridos. No entanto, quem aprende está sujeito a esquecer o que
aprendeu. O esquecimento se dá por vários motivos: pela fragilidade ou deficiência na
aprendizagem, causada por estudo ineficiente, falta de atenção; pela tentativa de evocação do fato
memorizado através de um critério diferente do usado na fixação da aprendizagem; pelo desuso das
informações; por um componente emocional que não permite a memorização da informação ou a
'esconde' no subconsciente.

Processos da memória:
 Recepção e codificação da informação
 Armazenamento da Informação
 Recuperação da Informação
A partir desse processo podemos definir a Memoria – como um conjunto de processos e estruturas
que codifica, armazenam e recuperam informações e experiencias. A memória é a capacidade do
cérebro em armazenar, reter e recordar informações.

 Recepção e codificação da informação: é a primeira operação da memória, que prepara as


informações sensoriais para serem armazenadas no cérebro. Consiste na tradução de dados
num código, que pode ser acústico, visual ou semântico. Face à afirmação: “ O mar é Azul”
Podes codificar o seu conteúdo como uma imagem de sinais que são: (Código Visual), como
uma sequencia de som (Código Acústico), ou toma a consciência do significada da afirmação
e o que ela representa (Código semântico)
Depois de codificada, a informação é armazenada, durante um período variado de tempo. Como
veremos mais adiante.
Armazenamento da Informação
Uma das principais questões no estudo da memória é como e onde se processa o armazenamento das
informações recebidas. Passemos a um exemplo: Pedimos-te para recordares a tua última festa de
ano. És capaz de te lembrares de que estava presente? Do teu bolo de aniversário? De algumas
músicas que tocaram? Parece que algo no teu cérebro, a tua festa esta guardada, e armazenada e
quando queres a situação e recordada, mas não é assim que acontece. Não há um lugar no cérebro
onde se guarde um acontecimento, como se de um disco de DVD, se tratasse. Cada um dos
elementos que constituem a memória do teu aniversário esta registrado em varias areias cerebrais,
estão registado em diferentes códigos, contribuindo cada um deles para formar a recordação que
evocas.
Recuperação da Informação – Nesta etapa, recupera-se as informações, lembramo-nos, recordamo-
nos, lembramos de informações. Supões as seguintes perguntas:
 Qual o teu número de telefone?
 Quantos anos tem o teu pai?
 O que diz a lei de lavoissier?
A resposta as duas primeiras questões é: Podemos dizer automática. “ Sem pensar”. Quando tentas
recuperar as informações da última pergunta, talvez te apercebas melhor em que consiste o processo
de recuperação e a sua complexidade. Em primeiro lugar, tem de saber se aprendeste ou não a lei de
Lavoisier tentando designar essa informação a disciplina de química a determinada classe. - é o
reconhecimento, depois vamos procurar o conteúdo dessa lei da química – evocação. Para chegares
a resposta, seguintes estas ou outras pistas. Agora que já sabes o processo envolvido na memorização
importa esclarecer em relação aos tipos de memorias.

TIPOS DE MEMÓRIAS:
Memória Sensorial
As informações sensoriais provenientes dos estímulos, são armazenados por um curtíssimo espaço de
tempo, cerca de 0,25 segundo, na memória sensorial. É memória sensorial Visual que nos permite
percecionar o movimento continuo no ecrã de televisão, quando o que nele se projeta é uma sucessão
de imagens fixas.
É uma memória sensorial auditiva que nos permite compreender o que ouvimos. O discurso é uma
sucessão de palavras soltas que faz sentido pela recordação das palavras anteriores. Há tantos
registro sensoriais quanto ao sentidos.
Memória a curto prazo
A memória a curto prazo é atualmente considerada como o centro da consciência humana, na
medida em é nela, que se encontra os pensamentos, as informações e as experiências que em
determinado momento estamos a usamos. A sua função é armazenar temporariamente as
informações. Esta permanece nele por um período mais que na memória sensorial. Mesmo assim não
ultrapassa um ou poucos minutos.
O conteúdo da memória a curto prazo manter-se-á por mais tempo se houver repetição de
informação. Mas pode sofrer uma deterioração e desaparecer se houver interferência. Cabe a
memória a curto prazo, selecionar e enviar os conteúdos significativos para memoria ao longo prazo,
com vista a um registo mais permanente.
Memoria a longo prazo
O sistema da memória ao longo prazo conferi-nos a capacidade de recordar grande quantidade de
informações durante um período substancial – Horas, dias, semanas, anos, em alguns casos para
sempre. É nesta memória que se encontra armazenados materiais que resultam da aprendizagem.
Estes passaram pela memória a curto prazo, tendo sido sujeito a um processo de codificação.
Estamos continuamente a recuperar as informações da memória ao longo prazo. Sendo o processo de
recuperação administrado pelo sistema de memória a curto prazo. As vezes as tarefas são fáceis,
como dizer o nome da mãe ou do pai. Outras vezes recuperar recordações é mais difícil, dependendo
de condições fisiológicas como o estado de saúde ou cansaço. Outras vezes sem razões aparentes, a
pessoa não consegui lembrar- se, surgindo então o caso que os Psicólogos chama “ ponta da língua”
quando não conseguimos recuperar o nome de uma pessoa, ou uma palavra que temos certeza de
saber e que nos sentimos eminencia de lembrar
Motivação
É o fator de querer aprender. O interesse é a mola propulsora da aprendizagem. O indivíduo pode
querer aprender por vários motivos: para satisfazer a sua necessidade biológica de exercício físico e
liberar energia; por ser estimulada pelos órgãos dos sentidos, através de cores alegres; por sentir-se
inteligente e bem consigo mesmo ao resolver uma atividade mental; por sentir necessidade de
conquistar uma boa classificação na escola (status social e pessoal, admiração).
Depois de um dia de aula, apetece-me descansar. Se você prefere um sono pregador, vamos fazer
vou dançar com os amigos. Contudo vivo seja qual o meio escolhido, objetiva é descansar. De boa
moto, quando o leão espera, que as gazelas se aproximam para se lançar sobre elas e capturar a presa,
tem como objetivo à procura de alimento.
Se compararmos o segundo com o primeiro encontramos em alguma alimentação das condutas para
o objetivo, com vista a satisfação de necessidades: Repouso e alimento, respetivamente. Esses dois
exemplos não se pune comportamento motivado.
A palavra motivação vem do latim motivus, isto é, causa que nos faz mover. A motivação é uma
força interior, as vezes não consciente, que nos move, nos leva a ter determinada conduta dirigida
para alcançar um objetivo. Também existe motivação externa, quando nos prometem um prêmio para
atingirmos uma meta, a força reside mas no desejo de recebermos do que no interesse pela tarefa a
realizar.
A motivação interior é essencial para o sucesso na aprendizagem. A consciência estuda o interesse e
o desejo de aprender favorecem a aprendizagem e são fatores essenciais ao êxito. Este por sua vez
gera mais interesse, aprender, e aumenta a motivação para concretização dos objetivos que se
definiu. A motivação não é algo que se adquire e permanece inalterável pode desenvolver-se
rapidamente mas pode também desapareceu de um momento para o outro.
Um estudante motivado, encaram as tarefas escolares como opções de aprendizagem, utiliza esse
momento para aprender, a orientar a sua ação e o seu esforço para aquisição de novos
conhecimentos. O fato de realizar as tarefas que lhe são propostas, de estudante de saber que está a
par da matéria, da-lhe confiança em si próprio e essa confiança é essencial para se manter motivado e
enfrentar, de forma positiva, o processo de aprendizagem.

Concentração
Capacidade de fixar-se em um assunto/tarefa. Desta capacidade dependerá a facilidade maior ou
menor para aprender.
Quando estudamos, devemos estar totalmente concentrados podemos aproveitar ao máximo extremo
de estudo, já que aconteceu, com certeza, estar sentado à secretária, a estudar e, ao fim de meia hora
concluídos que Nem sabes o que estiveste a ler ou a fazer. Foi 6 hora perdida, apenas por que não
conseguir se concentrar-te. Uma preocupação ou, pelo contrário, um pensamento agradável são
suficientes para nos desconcentrarmos, isto é, não conseguimos focar o pensamento naquilo que
pretendemos,
Para o êxito de qualquer atividade, a concentração fundamental. Um jogador que não se concentra
durante o jogo, ou mesmo nos treinos, não conseguirá ganhar. O ator que se distrai no palco pode
levar a peça Ao fracasso. Com o estudo, acontece o mesmo. Para ter resultados positivos o aluno tem
que se concentrar.
Fatores que facilitam a concentração
Um bom ambiente de trabalho - relativamente ambiente de estudo. Devemos pensar em primeiro
lugar onde costumamos estudar, uma vez que em todos os locais têm condições adequadas. É
verdade que as pessoas são muito diferentes esta não será a matéria mais sensual, com certeza locais
mais perigosos do que outros.
Disposição psicológica para o estudo - se estiveres cansado com sono ou com alguma preocupação,
será difícil encontrar, deve dormir um o número de horas suficiente e não deixar que as preocupações
perturbem o teu rendimento escolar.
Compreensão das atitudes favorecem a concentração - em todas as ondas tudo definir os teus
objetivos, a ordem a seguir a realização da tarefa ou do trabalho e não te afastes dela.

Gestão de Tempo
A gestão do tempo, a utilização racional do tempo em função de determinado objetivo no teu caso é
função do estudo. O sucesso escolar depende, em grande medida aproveitamento de tempo e de uma
boa planificação de atividades. Há Tempo Para Tudo o que é preciso é geri-lo bem. O segredo está
em uma classificação equilibrada de períodos de trabalho, divertimento. Podemos fazer uma
planificação a longo prazo Médio prazo e a curto prazo.
Planificação a longo prazo - no início de ano letivo deve definir objetivos para este ano. Tomar esta
decisão de fazer um horário com o espaço correspondente as aulas e as e outras atividades que
tenhas. Todas as cores diferentes para as diferentes atividades.
Planificação a médio e curto prazo - podemos fazer um plano A médio e a curto prazo como fazer
um plano para semana (médio prazo) e depois habituar- te planificar sempre os teus dias (curto
prazo). Essa panificação deve ser suficientemente flexível para inserires imprevistos que possam
surgir em qualquer altura.
Técnicas de Estudo - referem-se ao conjunto de metodologias para o aproveitamento eficiente do
estudo individual ou em equipe. As metodologias do estudo pretendem traçar métodos para a
aprendizagem satisfatória, em menos tempo, com esforço menor.
A leitura - que é um testemunho oral da palavra escrita de diversos idiomas, com a invenção da
imprensa, tornou-se uma atividade extremamente importante para a civilização, atendendo múltiplas
finalidades. A leitura é parte fundamental no processo educacional, resultando na construção do
indivíduo.
Qual a diferença entre ensino e aprendizado?
O ensino parece ser mais proposital, ou seja, para que se caracterize um processo de ensino é preciso
que exista algum tipo de planejamento no sentido de direcionar a pessoa ao aprendizado. Apesar de
ele estar implícito em muitas coisas é mais comum quando ele é planejado, provocado e direcionado
a um determinado objetivo.
Estamos a todo momento ensinando algo a alguma pessoa, seja de forma consciente ou não. Este é
um processo que faz parte da vida e as nossas experiências sempre são usadas de alguma forma para
promover este ensino.
O aprendizado por sua vez está mais relacionado com a pessoa que é alvo do aprendizado do que
quem ensina. Como já definido acima, nas situações do cotidiano é possível aprender, mas desde que
queiramos aprender.
Existe contudo situações onde nos dispomos a aprender alguma coisa, como acontece quando você
vai a escola ou participa de um curso ou treinamento qualquer. Nesses casos estamos nos abrindo a
mente para aprender.
Outra situação é aquele que ocorre no cotidiano onde aprendemos com o que vimos, ouvimos e até
com o que fazemos ou falamos. É um processo contínuo que não requer necessariamente uma pré-
disposição para aprender, basta viver.

TÉCNICA E INSTRUMENTO DE CANDIDATURA A UM EMPREGO

Curriculum Vitei
Hoje em dia as condições significa ficar preso na mesma atividade do resto da vida, uma vez que em
qualquer altura é possível fazer curso deformação em áreas diferentes ou de reconversão dentro da
mesma área, a escola do primeiro emprego não deixa de ser muito importante
O currículum Vitae (a palavra Latina que significa trajetória de vida) também abreviado para CV
ou a pena currículo é um documento que relata a trajetória Educacional e ou acadêmica e as
experiências profissionais de uma pessoa como forma de demonstrar as suas habilidades e as
competências. De um modo geral o currículo vitae tem como objetivo fornecer o perfil da pessoa
para um emprego, podendo também ser usado como instrumento de apoio em situações acadêmicas.
Aspeto importantes a ter em conta na elaboração de um curriculum vitei
O currículo deve pessoal, original, claro vigoroso realmente representativo da vida da pessoa em
questão. Deves explicar-te na sua elaboração, pois disso poder se ele chamar ou não para entrevista e
conseguir o posto de trabalho.
Embora, seja um documento apresentado de forma sintetizada, idealmente com duas páginas, exceto
caso pode ser mais minucioso. Uma apresentação cuidada em Portão, dá uma boa imagem do
candidato, por isso é desejável que seja escrito a máquina ou computador~.
O melhor para elaborar um currículo e se adapte ao requisito empregador explícito, ou
implicitamente. É por isso importante saber interpretar corretamente cada anúncio e sobretudo ler nas
entrelinhas, para assim elaborar um currículo mais adequado à situação, aspecto mais interessante do
teu percurso e experiência que se adequam ao perfil pretendido.
Erros comuns na elaboração do currículo
Elaborar um currículo-tipo e enviar ser o mesmo para todos os anúncios de emprego;
 Afirmar ser fluente no idioma, quando na verdade não é;
 Afirma ter concluído um curso quando nós mudarmos não terminou;
 Inventar ter concluído com uma nota superior;
 Aumentar experiência sinal e o tempo de serviço;
 Dizer ter feito trabalho voluntário o que sabe o que é valorizado pela empresa;
Quais os dados que devem constar no currículo
Identificação
 Nome;
 Número de Bilhete de Identificação;
 Naturalidade;
 Data de nascimento;
 Estado civil;
 Morada;
 Telefone;
 Email:;
Formação Acadêmica
 Nível de escolaridade;
 Formação profissional;
 Línguas faladas e escritas;
Experiencia Profissional
 Cargos ou funções desempenhadas;
 Locais educação das colocações;
Interesses pessoais
 Interesses profissionais e de lazer
Anexos
 Comprovativo de experiência profissional e de formação profissional realizadas

Tipos de Curriculum Vtei


Existem alguns tipos de currículo a saber: Modelo de currículo cronológico, funcional e modelo
europass.
Modelo de currículo cronológico - este formato de currículo apresenta cronologicamente, a
experiência profissional do candidato. Na apresentação normalmente coloca as experiências mais
antiga para a mais recente. Por enquanto se justifica a ordem inversa começar a experiência mais
recente as outras ocupações até chegar a mais antiga. Essa situação justifica-se sempre seja mais
relevante para a posição a que o candidato está a propor.
O currículo cronológico deve ser estruturado da seguinte maneira:
 Dados de identificação pessoal
 Formação profissional
 Formação acadêmica
 Experiência profissional
 Outras atividades e interesses
O currículo funcional deve ser estruturado da seguinte maneira:
o Contactos
o Experiência Pré-profissional e profissional
o Educação e qualificação
o Formação adicionais
o Interesses
o Dados pessoais

Modelo de currículo Europss


O Europass é um modelo europeu de apresentação de currículo. Foi criado no sentido de uniformizar
as formas de candidaturas, facilitar a mobilidade em toda a Europa, educativo e profissional. É
constituído por cinco grupos de informações, qualificações, e capacidade do candidato, transparente
e uniformizada, a apresentação da candidatura em um formato reconhecido em todo o espaço
europeu.
Apesar de ter sido criado em contexto europeu é para uma maior mobilidade nos países da União
Europeia, o Eurropass pô também ser usado para candidatura nos países, indireta o conjunto de
competência de cada candidato.

Estrutura do Eurropass currículo vitae


 Informações pessoais
 Descrição da formação acadêmica e profissional, por ordem cronológica
 Inventário pormenorizado das suas aptidões e competências pessoais adquiridas ao longo do
processo de formação, a carreira profissional ou ao longo da Vida, por ordem cronológica
 Inventário dos conhecimentos linguísticos

A CARTA DE APRESENTAÇÃO
Juntamente com o currículo a casa da apresentação é um dos primeiros elementos que empresa a que
candidatas tem sobre ti. Apresentação deverá ser breve e simples. O normal deve ser escrita à mão
mas hoje em dia já se utiliza o computador. Essa carta juntamente com o currículo, o empregador
acha Marque uma entrevista.
O que devemos ter atenção quando escrevemos uma carta de apresentação:
 Dirigir-se a pessoa certa
 Explicar as razões da candidatura- mostrar se entusiasmado é uma grande vantagem
 A carta colocando característica profissionais e pessoais que faça com que o leitor te
considero para a posição pretendida,
 Escreve sobre as tuas capacidades de aprendizagem, uma mensagem positivas sobre ti
mesmo;
 Seja objetivo e direto- a carta de apresentação é apenas uma página:
 Antes de vir a carta a mesma deve ser lida várias vezes para certificar existe erros
ortográficos e de que as informações foram colocadas e seguindo uma ordem lógica;
 A carta não pode passar de uma página e deve ser redigida em folha branca de papel A4;
 As informações contidas na carta deve permitir responder à seguinte questão: Quem sou? O
que quero? O que posso trazer a empresa?
 Finaliza a carta com alguma originalidade- evita frases feitas
A ENTREVISTA
Entrevista é outra das técnicas utilizadas pelos empregadores. No entanto, não há porque temer uma
entrevista. Ao contrário pensa que pode ser uma oportunidade de mostrar a pessoa que te está a
entrevistar as tuas qualidades a entrevista é uma conversa entre duas pessoas, definidos para a ambo.
Uma entrevista de emprego é uma simples conversa, vocês duas pessoas estavam frente a frente, para
descobrir o quê no perfil de cada um, interessa ao mundo

O TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO

Na vida de estudante existe muitas situações que nos obrigam consultados, diversas fontes de
informações. Por exemplo, quando temos de elaborar um trabalho sobre o tema ou quando
temos que fazer uma consulta mais simples, como por exemplo quando temos de elaborar
uma simples ficha de leitura.

É uma pesquisa em diversas fontes de informações com o objetivo de responder a uma


questão de aprofundar os conhecimentos sobre um assunto.

As fases do trabalho de investigação

A elaboração de trabalho escrito é uma oportunidade para o aluno adquirir hábitos de estudo
e de trabalho autônomo, utilizar criteriosamente as fontes de informações e as novas
tecnologias, promover a integração dos novos saberes e desenvolver a capacidade de
problematização e exercitar a sua capacidade argumentativaº

Para oportunidade ser aproveitada com sucesso os seus trabalhos tendo em conta sete etapas
diferentes são elas:
1. Escolhi o tema
2. Objetivo pretendo alcançar? Qual a ideia principal?
3. Investigação e consulta exploratória
4. Traçar um plano prévio
5. Fase de recolha e de sistematização dos dados
6. Traçar o plano definitivo
7. Redigir o trabalho

1. Escolhi o tema - a escolha do tema deve ser a principal preocupação do aluno para que o
trabalho possa ser um sucesso, é fundamental que o tema seja relevante no âmbito da
disciplina e que seja investigável, isto é, que seja fácil encontrar fontes de informação. O
tema do trabalho deve ser bem delimitado e bem compreendido, não poderás abordar um
tema demasiado vago ou cujo o climático Não entendi perfeitamente.

2. Objetivo pretendo alcançar? Qual a ideia principal? - uma vez escolhido o tema,
devemos colocar a questão, que objetivo pretendo alcançar? Este objetivo serão aqueles que
te vai orientar ao longo de todo o trabalho- não os perca de vista
3. Investigação e consulta exploratória - cumprindo os passos anteriores é autor de passar a
fase de investigação e da consulta. É uma fase muito importante o que permite ficar com uma
visão abrangente do tema e de possíveis ligações com outros temas. Vezes é nesta fase que
nos apercebemos que temos de repensar o nosso tema. Nesta fase são muito das fontes a que
podemos recorrer. Em primeiro lugar podemos consultar as enciclopédias e os dicionários, só
depois devemos recorrer a livros, jornais ou estudo mais específico do tema.
No caso de consulta dos livros, sobretudo os índices introduções e as conclusões. Os índios
porque nos dão uma visão geral, as introduções pupilos que indicam as perspetivas de
tratamento do tema, as conclusões porque nos dão as sínteses das ideias principais abordadas
na obra.

4. Traçar um plano prévio - depois de se ter realizado as principais consulta e depois de se


ter feito um levantamento sobre a bibliografia adequada estamos em condições para traçar um
plano prévio. Partindo do objetivo do trabalho, das ideias que queremos apresentar ver
informação que selecionamos, definir lemos a organização e estrutura provisória do trabalho.
Dizemos que um plano prévio, por que a medida que vamos pesquisando informações e
desenvolvendo o trabalho vamos obter mundo novas informações, adquirimos novos
conhecimentos e vão surgindo novas ideias que podem recomendar a alteração do plano
inicial

5. Fase de recolha e de sistematização dos dados - essa é uma fase muito importante. Não
basta recolher dados é muito importante sistematizar os mesmos, isto é, devemos os
organizar. Os dados devem ser organizados de forma coerente. Não misturar os assuntos
temas e autores.

6. Traçar o plano definitivo - recolhido e sistematizados dados, estamos em condições de


traçar um plano definitivo de trabalho. Este plano deve ser coerente e lógico e deve seguir
uma linha orientadora. Além disso, deve apresentar claramente três momentos fundamentais:
Introdução- onde deve ser levantada a questão a tratar e definir os objetivos do trabalho.
Desenvolvimento - é a parte central do trabalho.
Conclusão - momento de síntese em que se deve emitir opiniões pessoais e critica.

7. Redigir o trabalho - Neste ponto a que ter em conta o cuidado com a redação e também
com apresentação. Mesmo que o trabalho seja manuscrito, por isso, é a questão muito
importante, por isso:
Não devemos escrever texto muito compacto;
Devemos apresentar uma paginação correta;
Devemos respeitar sempre a sequência: Capa plano de trabalho, introdução,
desenvolvimento, conclusão bibliografia, anexo índice.
Elaborre uma capa cuidadosa onde contém: Nome do estabelecimento do ensino, ano letivo,
nome da disciplina, título do trabalho, o autor do trabalho.

TÓPICOS 11 ANO

A noção de trabalho e sua evolução histórica


A noção do trabalho tem assumido ao longo dos tempos diferentes significado quanto à sua natureza,
forma e valor. Da Pré- Historia â Antiguidade, da Idade Média a Idade Moderna, o trabalho, que é
essencialmente uma forma de relação entre o homem em sociedade e a natureza, viu a sua noção
evoluir de trabalho-Castigo para Trabalho-Realização.
Algumas definições de trabalho:
1. Trabalho – conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir
determinado fim.
2. Trabalho – é a essência do homem, na medida em que é a forma pela qual ele, se relaciona
com a natureza e a transforma em bens e confere valor. (Karl Marx)
3. Trabalho – com a palavra estamos a englobar toda a actividade realizada pelo mesmo
homem, tanto manual, como intelectual, independentemente das suas características e
circunstâncias, quer dizer, toda a actividade que se pode e deve reconhecer como trabalho, no
meio de todo a riqueza de actividade para as quais o homem tem capacidade e está
predisposto pelo próprio natureza, em virtude da sua humanidade. (Papa João Paulo II)
4. Trabalho – O trabalho é tomado como valor estrutural e estruturante da sociedade em que
vivemos. Está associado à criação de valores úteis e, por isso, sofre neste momento uma
grande mutação em relação às formas como é prestado e organizado. (M. Carvalho da Silva)

TIPOS DE TRABALHOS
1. Trabalho Transformador – Permite agir sobre a natureza e obter dela os bens necessários.
2. Trabalho Produção – Se define pela produção de bens e serviço.
3. Trabalho Relação - Estabelece relação entre os homens, fomentando contactos sociais e
troca de experiencia.
4. Trabalho Unidade – Está associado â criação de valores úteis.
Com base nesses tipos de trabalhos Podemos redefinir o trabalho como: Actividade humana com
a finalidade de produzir bens e serviços, e, por isso, com valores económicos.

TRABALHO DO HOMEM PRÉ- HISTÓRICO


A pré-história corresponde ao período da
história que antecede a invenção da escrita,
desde o começo dos tempos históricos
registrados até aproximadamente em 3 500
a.C.
Começa no tempo primordial, onde os homens viviam em comunidade. Esse trabalho era realizado
comunitariamente, ou seja, trabalho feito em comunidade, partilhado em família, consoante o sexo e
idade.
Divisão do trabalho - Consiste no trabalho realizado e desenvolvido de acordo com o sexo e idade
de cada individuo dentro da comunidade.
Divisão social do trabalho – Com o início do trabalho mercantil, houve a necessidade de dividir as
tarefas, pois cada um, começou a realizar aquilo que entendia melhor e a se especializar na mesma.
Surge nesse período novas atividade e o homem passou não apenas a trabalha para suprir as
necessidades imediatas, ele começou a trabalhar e armazenar alimentos para o futuro. Surgem as
profissões e a economia de trocas
ANTIGUIDADE: TRABALHO ESCRAVO
Idade Antiga ou Antiguidade, na periodização das
épocas históricas da humanidade, é o período que
se estende desde a invenção da escrita até a queda
do Império Romano do Ocidente

Era o trabalho desenvolvido em condições precárias, sem direito dos trabalhadores. Os escravos
eram uma ferramenta viva, visto como apenas instrumento de trabalho não com pessoa que tinham
valor e deveriam ser respeitadas e valorizadas. Não tinham um patrão Certo. Eles trabalhavam em
condições sub-humanas. Diante dessas condições os escravos mal se alimentavam, por isso não
tinham motivação e produziam pouco.
A Sociedade esclavagista começou a desmoronar-se, a partir das revoltas, e afirmação do discurso
cristão primordial, que defendia a igualdade perante Deus e da justiça social. A queda do Imperio
Romano do ocidente produzem alterações nas relações laborais.

As possíveis perguntas sobre o tema:


1. Como era considerado socialmente o trabalho?
2. Explica a seguinte afirmação: “O escravo era uma ferramenta viva”
3. Comenta a História do Rei Amador tendo em conta o que acabaste de ler.

IDADE MEDIA
A Idade Média é um período da história da Europa
entre os séculos V e XV. Inicia-se com a Queda do
Império Romano do Ocidente e termina durante a
transição para a Idade Moderna
FEUDALISMO – TRABALHO SERVIL OU SERVILISMO - Era o trabalho realizado no
sistema Feudal, em que os trabalhadores trabalhavam, sem direito e de forma hereditária, ou seja, o
pai é escravo o filho com certeza também será. Nesse sistema os trabalhadores tinham um patrão
específico. O Senhor tinha o direito absoluto sobre o escravo.
No final da idade Média o sistema de Servilismo começa a ceder e dar lugar a novas relações de
trabalho, devido ao renascimento comercial do seculo XII, ao ressurgimento da vida urbana, que leva
a uma fuga do campo para a cidade, e a falta de mão-de-obra fruto de elevada mortalidade causada
por doença epidémicas. (Doença contagiosa)
Corporações - Com o enfraquecimento de Servilismo, surgem as Corporações, associações de
artesão e de mercadores de uma determinada cidade com leis rígidas, e com a finalidade de regular as
actividades, a nível de horário de trabalho, qualidade de produto, controlar o mercado e manter o
monopólio das respetivas actividades.
Fim do sistema Feudal - O sistema Feudal que deu lugar as Corporações, foram eliminada no final
do século XVII, com a revolução francesa. Em termo simbólico, a Revolução Francesa, representa,
enquanto projeto de libertação, igualdade e fraternidade, o fim do feudalismo como sistema.

As possíveis perguntas sobre o tema:


1. O que entendes por Servilismo?
2. Por que razão no final da idade Média o servilismo deu lugar a novas relações de trabalho?
3. Diz o que entendes por corporações e trabalho corporativo?

Idade Moderna
A Idade Moderna é uma época da História que tem início em 1453 (tomada de Constantinopla
pelos turcos otomanos), indo até 1789 (início da Revolução Francesa). Principais características
no mundo ocidental: - Foi um período de transição do Feudalismo para o Capitalismo.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Revolução Industrial - Foi um período motivado pela revolução francesa, Um período de
grandes transformações, que tornou a europa em cidades abertamente industriais. Onde os
utensílios manuais e os dispositivos mecânicos simples foram substituídos por máquinas; as lojas
de artesão, pelas fábricas. O vapor e a eletricidade suplantaram as fontes tradicionais de energia.
Aos artesões, como as suas antigas ocupações se tornaram supérfluas, emigravam para as minas e
para as cidades fabris. Tornando-se os operários da nova era, enquanto uma classe profissional de
empreiteiros, financeiros e empresários., de cientistas, inventores e engenheiros se salientaram e
se expandiam rapidamente.
Trabalho assalariado – é uma forma de trabalho que surge com a revolução industrial, onde as
pessoas desempenhavam o trabalho em troca de Salários.
Capitalismo - é o sistema económico e social assente na propriedade privada dos meios de
produção (Fabricas; Maquinas; equipamentos), que constituem propriedade de uma minoria, os
capitalistas.
Objetivo do capitalismo - O sistema tinha como objetivo, geral lucros e acumulação de Capital.
Princípios de Capitalismo
 Existência de propriedade privadas;
 Acumulação de Capital;
 Mercado livre;
 O lucro como motor de tudo;
 Oposição entre o operário e Capitalista;
Capitalistas – Homens ricos que dominavam o sistema de comércio. Os capitalistas, com o
objetivo de conseguir lucros, contatavam mão-de-obra barata como: mulher e crianças.
Algumas mudanças que ocorreram, no conceito de trabalho, com a revolução industrial:
o O trabalho passa de manufatura à maquinofatura.
o O trabalho passa de artesão a operário.
o O trabalhador deixa de controlar o processo produtivo passa a vender a sua força de trabalho
em troca de um salário.
O surgimento do Direito dos trabalhadores:
O direito dos trabalhadores surgiu de alguns fatores a saber:
 As fabricas tornou –se um espaço com centena, e em alguns caso com milhares de
trabalhadores, laborando em condições muito precárias, sem higiene e segurança no local de
trabalho. Os trabalhadores descontentes com essa situação, começam os protestos, e houve
muitas revoltas que conduziu os operários a organizarem-se, com vista a lutar por melhores
conduções e melhores salários. Este movimento de contestação origina a criação de
Sindicatos. As críticas Sociais por causa desta situação de exploração abriga o estado a
intervir, através da criação de legislação para regulamentar o trabalho, que deu origem a
criação do Direito do trabalho.
As possíveis perguntas sobre o tema:
1. Que entende por Revolução industrial?
2. Explica significado do “trabalho assalariado”
3. Apresenta o objetivo do capitalismo.
4. Que mudanças ocorreram, no conceito de trabalho, com a revolução industrial?
5. Que razão ou razões determinaram, o surgimento do Direito dos trabalhadores?

1.1. TRABALHO, EMPREGO E DESEMPREGO


As novas tecnologias e seus efeitos no trabalho e emprego:
Tecnologias da informação e da comunicação (TIC) - são novos recursos usado nos sistemas de
trabalho desde última década do seculo passado e no início do novo milénio.
Efeitos de TIC no mundo de trabalho
Tecnologias da informação e da comunicação (TIC), trazem grandes alterações no mundo de
trabalho e emprego. O TIC trouxe impacto económico, social e humanos, justificam uma reflexão
sobre o sentido do desenvolvimento tecnológico das últimas décadas e a sua influência no perfil de
uma economia renovada e repleta de novos desafios para as gerações acuais e vindouras.
Hoje podemos dizer que as tecnologias estão presente em todos os domínios do trabalho, desde a
agricultura, passando pelo serviço, ate á medicina, nomeadamente em tecnologia de ponta
laboratorial, em assistência médica ao trabalho médico em consulta à distância, a telemedicina.
Tecnologias da informação e da comunicação (TIC), estão cada vez mais presente nas nossas vidas e
no sistema e organização do trabalho. Com a afirmação de uma economia cada vez menos na base de
base industrial e mais assento na multiplicação de serviço diversos, dá-se a terceirização da
economia. Contudo esse crescimento tem provocado uma profunda alteração no mundo laboral:
Muitas profissões têm desaparecidos outras têm surgido, Pessoas que perdem emprego e não se
adaptam a emprego com exigência diferente, os vínculos laboral ficam menos protegido, provocando
insegurança e assiste-se também a deslocação de empresas para países com menos custo associado a
mão-de-obra. Tudo isso provoca insegurança e precariedade no trabalho.

Tipos de sector de trabalho:


Sector Primário – Actividade ligada a meio natural, em que se obtém produto do mar, do solo, bem
como a pecuária, a casa e industria transformadora.
Sector Secundário - Abrange as actividade transformadoras, especialmente as industrias, sector de
energia, construção civil e obras Públicas.
Sector Terciário – Actividade que proporcionam serviços essenciais ao sector secundário, e aos
cidadãos. Temos nesse sector, actividade de transporte, o comércio, a educação, a saúde as finanças.
Nova economia
Consiste na atualização dos trabalhadores com novos conhecimentos e competência, o que
pressupões formação ao longo de toda a vida, de modo a que, pelas atualizações constante, consiga
responder as exigências de uma economia de base tecnológica.

As possíveis perguntas sobre o tema:


 O que são o TIC?
 Quais os efeitos de TIC no mundo de trabalho?
 Dá exemplo de utilização do TIC na agricultura, serviço e medicina.
 O que é terciarização da economia?
 Quais os fatores que levaram a precarização do trabalho.
 Em que consiste a “ Nova economia”

Desemprego e forma de combate


O desemprego, é hoje um fenómeno mundial, que atingiu mas de 40 milhos de pessoas nos países
desenvolvidos e industrializados em 2006, afetando em todo mundo cerca de 800 milhões de
pessoas. No caso de são tome segundo os dados de Instituto Nacional de Estatística, em 2006 mais
de 20% da população, afetando na sua maioria as mulheres.
Como forma de combater o desemprego, são posta em ação várias medidas, a saber:
 Reforço do ensino profissional com vista a qualificar os jovens para a vida actica, com
enfase nas Tecnologias da informação e da comunicação (TIC),
 Criação de cursos profissionais, como medida de reforço da formação inicial dos jovens, de
forma a combater o desembargo;
 Em relação ao desemprego feminino, são tomadas medidas de combate à descriminação.

As possíveis perguntas sobre o tema:


 Quem é mais afetado pelo desemprego, homem ou mulher?
 Que medida deve ser tomada para reduzir o desemprego?
 Em que consiste a formação ao longo da vida?
 Pensas que o curso profissional são um contributo válido para combater o desemprego?
EMPREENDEDORISMO E FORMAÇÃO
O empreendedorismo surge com o objetivo de responder uma necessidade, que podem ser no
âmbito de desemprego; satisfação pessoal e profissional.
Empreendedorismo - Na atualidade o conceito refere-se fundamentalmente a uma qualidade
individual relativa à capacidade de inovar, motivar e criar. O empreendedor seria o realizador dos
projetos em que poucos acreditavam, que aceitavam, que aceita correr riscos que mais ninguém
queria aceitar. Ele procura desenvolver uma atitude inovadora ou atenta e disponível para inovar.
Trabalho e Formação
Atualmente as necessidade de aprender e de se formar não se restringem a um determinado período
da nossa vida, pelo contrário, a aquisição de conhecimento e competência é um processo que se
mantêm ao longo de toda a nossa vida. O mundo esta em constante mudanças, a realidade
rapidamente se transforma, também os nossos conhecimentos ficam desajustado e desatualizado em
relação à realidade que todos os dias de modifica, sob o impulso de ciência, das tecnologias de
informação, das pressões da globalização.
O êxito de um individuo na atual sociedade de conhecimento requer a sua capacidade de continuar a
apreender de diferentes maneiras ao longo da sua vida, bem como de adaptar-se rápido e eficazmente
a novos contextos de natureza social e profissional.

A GLOBALIZAÇÃO
A CULTURA GLOBAL OU A GLOBALIZAÇÃO DAS CULTURAS

Mundialização - traduz a ideia da instantaneidade das gigantescas transferências de capitais entre praças
financeiras através das modernas tecnologias (informática, satélites, Internet).

Globalização - O termo surge para designar o sistema global de comunicações então em expansão -surge
como o aperfeiçoamento da intensidade daqueles fluxos de produção e de informação e o encurtamento ou
compressão das distâncias-tempo.

Globalização - A globalização é um processo internacional, de integração econômica, social,


cultural e política, entre as nações, que teria sido impulsionado pela redução de custos dos meios de
transporte. Globalização é a designação corrente dada a esta crescente interdependência entre sociedades
do mundo.

GLOBALIZAR:
DA NECESSIDADE DE HARMONIZAR O LOCAL COM O GLOBAL
De modo geral, globalização é um processo social que abrange todos os países e as pessoas. Através
desse processo as pessoas, as empresas e os governos, trocar, partilham ideias e culturas e realizam
transações financeiras e comerciais, constituindo progressivamente o que se pode considerar um
modo de viver e de pensar por características globais, e uma rede de conexão reais e-virtuais que
deixam as distâncias cada vez mais curtas. Sem uma definição que se pode dizer universalmente
aceitável, a globalização é vista como um fenômeno complexo, interligam aspetos políticos,
econômico, sociais, religiosos, pinturas e científicos, a necessidade de melhor entender as grandes
transformações que estão a chegar e cujos efeitos afetaram as sociedades humanas a todos os níveis.
O aspecto mais visível da globalização expressa-se nas mudanças econômicas possibilitados pelas
inovações tecnológicas, mas a transformação dos aspetos socioculturais é também é vidente. A ideia
global, tem a tendência confronto ou de harmonização do local ao global. Podemos perceber essa
harmonização considerar alguns efeitos da globalização tais como:
 As indústrias de telecomunicações;
 A mobilidade de bens e pessoas é maior;
 A tendência para diminuição de número de língua
 A desigual repartição dos recursos naturais e da distribuição da população
 Ascensão do Turismo a primeira indústria Nacional muitos países
 O crescimento do comércio internacional
 A crescente polarização do mercado planetário, em três blocos regional, (União Europeia,
Nafta- Acordo de Comércio
 Livre da América do Norte - e países da Ásia Oriental).
 O aumento do fosso entre ricos e pobres

GLOBALIZAR:
IDEIA GLOBAL
A IDEIA GLOBAL Um termo criado pelo filosofo Canadense (Herbert Marshall). Ele tinha o
objetivo de indica que as novas tecnologias eletrônicas tendem a encurtar distancias e progresso
tecnológicos tende a reduzir todo o planeta a mesma situação que ocorre em uma aldeia: um mundo
em que todos estariam, de certa forma interligados.

GLOBALIZAR:
ETAPAS E ASPETO DA GLOBALIZAÇÃO
O século 14 e 16 surgem os precursores da globalização.
1ª Portugal E Espanha depois, e através da descoberta marítima, chegaram todos os cantos do mundo
e estabeleceram trocas comerciais e contatos com civilizacionais culturais e religiosos.
2ª No século 18, com a segunda industrialização, revolucionaram as relações entre os estados e todas
as atividades humanas, novos meios de transportes e novas tecnologias têm, a partir deste período,
um desenvolvimento nunca visto é também nesse período que tem iniciado o sistema econômico que
conhecemos como capitalismo.
3ª No século 20 vemos nascer instituições de caráter mundial com um poder político por vezes
superior ao dos próprios. Estados Unidas São um exemplo de como todas as nações do planeta
acordaram em debate e tentar resolver, de modo comum, os problemas da Integração política e da
redução das desigualdades de riqueza a nível internacional.
4º N o fina de década de oitenta, há um conjunto de factores que vão provocar uma total
transformação no panorama político-económico mundial. A chegada de um político assente na
transparência e na reestruturação, desencadeia um processo de desagregação da guerra fria. À
desintegração da União Soviética e ao desmoronar do comunismo na Europa de leste com a queda do
murro de Berlim sucede a generalização do sistema politico e económico neoliberal, que vai
dominar, uma escala planetária, os modos de produção e de consumir, bem como as estratégias
económicas e financeiras. Finda a divisão do mundo em economia de mercado e economia de
direção central, finda a bipolarização que havia Imperado no planeta durante quarenta anos, a nova
ondem mundial, que mais parece uma desordem mundial- aparece com as seguintes características
fundamentais:
 Afirmação dos estados unidos como única potencia superpotência militar e com poder de
decisão global.
 Internacionalização e globalização dos mercados e formação de megablocos económicos;
 Mudanças económicas nos ex-países socialistas;
 Novos fluxos migratórios;
 Debates de novos temas, sobretudo direitos humanos e meio ambiente;
 Desenvolvimento tecnológicos dos meios de comunicação e da internet;
 Explosão de conflito com raiz em fundamentalismos religiosos, étnicos e nacionalista;

As possíveis perguntas sobre o tema

1. Quais são as principais etapas da globalização?


2. Em que consiste a nova ondem mundial?

O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS


Organizações internacionais – São associações voluntárias de estados, constituída por um tratado
internacional e que se concretiza numa entidade de caracter estável, dotada de personalidade jurídica,
de um ordenamento jurídico próprio e de órgãos próprios através dos quais prossegue fins comuns
aos membros, mediante a realização de certas funções e de exercícios dos poderes necessário que, no
respetivo pato constitutivo lhe tenham sido conferido.
Organizações internacionais:
 São associações de natureza intergovernamental:
 Resultam da expressão da vontade dos estados que os constituem e delas fazem parte;
 São associações de estados, constituída por um tratado;
 Possuem órgão próprios, permanentes e prosseguem objetivos comuns;
 E Ter personalidade jurídicas, isto é, são titulares de direitos e deveres de ordem
internacionais;
 Possuem alguma autonomia, uma vez que os seus atos não se confundem com os dos seus
membros;
Razões que determinam que uma Organização internacional não seja um estado, é porque a sua
existência está subordinado a três condições:
1. Um território, ou área geográfica sobre o qual se exerce uma autoridade soberana;
2. Uma população que é a comunidade humana que vive neste território;
3. Um governo detentor de poder politico;

As possíveis perguntas sobre o tema:


 Enumera as características de uma organização internacional.
 Que razões determinam que uma Organização internacional não seja um estado?

A EMERGÊNCIA DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS


CONCEITO DE ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL

Organização internacionais governamentais


Organização internacionais governamentais - São associações com alguma relação com o estado.
Elas trabalham em áreas diferente de intervenção. Elas têm objetivo no geral de promover as
mudanças sociais.
AS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS DE ÂMBITO MUNDIAL:
ONU - Organização das Nações Unidas
Foi criada pelos países vencedores da Segunda Guerra Mundial e tem como principal objetivo
manter a paz e a segurança internacionais. Proíbe o uso unilateral da força, prevendo contudo sua
utilização - individual ou coletiva - para defender o interesse comum dos seus países-membros. Seu
principal objetivo é manter a segurança internacional e pode intervir nos conflitos não só para
restaurar a paz, mas também para prevenir possíveis enfrentamentos. Também incentiva as relações
amistosas entre seus membros e a cooperação internacional.
 PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento;
 UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância;
 PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente;
 ACNUR – Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados;
 UNFPA – Fundo de População das Nações Unidas;
 UN-Habitat – Programa das Nações Unidas para Assentamentos Urbanos;
 UNIFEM – Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para Mulher;
 UNAIDS – Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids;
 UNODC – Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime;
 UNRWA – Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos

UNESCO - Organização das Nações Unidas para educação, ciência e cultura - Foi criada em
1945 pela Conferência de Londres e tem como objetivo contribuir para a paz através da educação, da
ciência e da cultura. Visa eliminar o analfabetismo e melhorar o ensino básico, além de promover
publicações de livros e revistas, e realizar debates científicos. Desde 1960, atua também na
preservação e restauração de espaços de valor cultural e histórico.
OCDE - Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico - É um fórum
internacional que articula políticas públicas entre os países mais ricos do mundo. Fundada em 1961,
substituiu a Organização Europeia para a Cooperação Econômica, criada em 1948, no quadro do
Plano Marshall. Sua ação, além do terreno econômico, abrange a área das políticas sociais de
educação, saúde, emprego e renda.
OMS - Organização Mundial da Saúde - É uma agência especializada em saúde, fundada em 7 de
abril de 1948 e subordinada à ONU. Sua sede é em Genebra, na Suíça. Tem como objetivo
principal o alcance do maior grau possível de saúde por todos os povos. Para tanto, elabora
estudos sobre combate de epidemias, além de normas internacionais para produtos alimentícios e
farmacêuticos. Também coordena questões sanitárias internacionais e tenta conseguir avanços nas
áreas de nutrição, higiene, habitação, saneamento básico, etc.
OEA - Organização dos Estados Americanos - Criada em 1948, com sede em Washington (EUA),
seus membros são as 35 nações independentes do continente americano. Seu objetivo é o de
fortalecer a cooperação, garantir a paz e a segurança na América e promover a democracia.
OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte - Foi criada em 1949, no quadro da Guerra
Fria, como uma aliança militar das potências ocidentais em oposição aos países do bloco socialista.
Formada inicialmente por EUA, Canadá, Bélgica, Dinamarca, França, Holanda, Islândia, Itália,
Luxemburgo, Noruega, Portugal e Reino Unido, a OTAN recebeu a adesão da Grécia e da Turquia
(1952), da Alemanha (1955) e da Espanha (1982).
BIRD - Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento - Com o objetivo de
conceder empréstimos aos países membros, o BIRD, também conhecido como Banco Mundial,
oferece financiamento e assistência técnica aos países menos avançados, a fim de promover seu
crescimento econômico. É formado por 185 países-membros e iniciou suas atividades auxiliando na
reconstrução da Europa e da Ásia após a Segunda Guerra Mundial.
FMI - Fundo Monetário Internacional - Criado para promover a estabilidade monetária e
financeira no mundo, oferece empréstimos a juros baixos para países em dificuldades financeiras.
Em troca, exige desses países que se comprometam na perseguição de metas macroeconômicas,
como equilíbrio fiscal, reforma tributária, desregulamentação, privatização e concentração de gastos
públicos em educação, saúde e infraestrutura.
OMC - Organização Mundial do Comércio - Trata das regras do comércio entre as nações. Seus
membros negociam e formulam acordos que, depois, são ratificados pelos parlamentos de cada um
dos países-membros. Tem como objetivo desenvolver a produção e o comércio de bens e serviços
entre países-membros, além de aumentar o nível de qualidade de vida nesses mesmos países.
OIT - Organização Internacional do Trabalho - Tem representação paritária de governos dos seus
182 Estados-membros e de organizações de empregadores e de trabalhadores. Com sede em
Genebra, Suíça, a OIT possui uma rede de escritórios em todos os continentes. Busca congregar seus
membros em torno dos seguintes objetivos comuns: pleno emprego, proteção no ambiente de
trabalho, remuneração digna, formação profissional, aumento do nível de vida, possibilidade de
negociação coletiva de contratos de trabalho, etc

A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)


ONU é a sigla para Organização das Nações Unidas, que é uma organização internacional com o
objetivo de facilitar a cooperação em termos de direito e segurança internacional,
desenvolvimento econômico, progresso social, direitos humanos e da paz mundial.
Criação da organização das Nações unidas (ONU)
A ONU foi fundada em 1945, logo após a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de deter as
guerras entre os países e para facilitar diálogo entre os mesmos.

Membros da organização das Nações unidas (ONU)


A ONU é formada por 192 estados-membros, incluindo quase todos os soberanos do mundo, e está
dividida em diversas instâncias administrativas:

Que órgãos compõem a ONU ou Organizações especializadas na ONU


 Assembleia Geral;
 Conselho de Segurança;
 Conselho Econômico e Social;
 Conselho de Tutela;
 Secretariado;
 Tribunal Internacional de Justiça, que é o órgão judicial principal;
 Assembleia Geral – órgão deliberativo máximo que tem como atribuições
principais discutir, iniciar estudos e deliberar sobre qualquer questão que afete a
paz e segurança em qualquer âmbito, exceto quando a mesma estiver sendo
debatida pelo Conselho de Segurança; receber e apreciar os relatórios do Conselho
de Segurança e demais órgãos da ONU e eleger membros do Conselho de
Segurança, do Conselho Econômico e Social e do Conselho de Tutela.

 Conselho de Segurança – embora outros conselhos possam deliberar sobre


questões de segurança, este é o único que toma as decisões que os países membros
são obrigados a cumprir. Ele foi criado para manter a paz e a segurança
internacionais, além de examinar qualquer situação que possa provocar atritos
entre países e recomendar soluções ou condições para a solução.

 Conselho Econômico e Social (ECOSOC) – coordena o trabalho econômico e


social da ONU e das demais instituições integrantes, além de formular
recomendações relacionadas a diversos setores como direitos humanos, economia,
industrialização, recursos naturais e etc.

 Conselho de Tutela – esse conselho foi criado com o propósito de auxiliar os


territórios sob tutela da ONU a constituir governos próprios e, após anos de
atuação, foi extinto em 1994 quando Palau (no Pacífico), o último território sob
tutela da ONU, tornou-se um Estado soberano.

 Corte Internacional de Justiça (Tribunal de Haia) – órgão jurídico máximo da


ONU que através de convenções ou costumes internacionais, princípios gerais de
direito reconhecidos pelas nações civilizadas, jurisprudência e pareceres ou
mesmo através de acordos; tem o poder de decisão sobre qualquer litígio
internacional, seja ele parte integrante de seu estatuto ou solicitado por qualquer
país membro ou não membro (apenas países, não indivíduos), desde que, no
último caso, obedeça alguns critérios.

 Secretariado – presta serviços a outros órgãos da ONU e administra os programas


e políticas que elaboram, além de chamar a atenção do Conselho de Segurança
sobre qualquer assunto a ele pertinente.

Além das instâncias administrativas, a ONU também é formada por um grande sistema,
chamado Sistema das Nações Unidas, formado pela:

SISTEMA DAS NAÇÕES UNIDAS:


 Organização Mundial de Saúde (OMS) - é uma agência especializada em saúde,
fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas. ...
Segundo sua constituição, a OMS tem por objetivo desenvolver ao máximo
possível o nível de saúde de todos os povos.

 Programa Alimentar Mundial (PAM) - agência das Nações Unidas responsável


pela ajuda alimentar e a maior organização humanitária do mundo. Fundado em
1963, o PAM assiste em média 90 milhões de pessoas por ano, incluindo 56
milhões de crianças em mais de 80 países. O programa tem como Objetivo:
Erradicar a fome e ajudar os destituídos a saírem da pobreza. A assistência do
PAM visa os mais carenciados como crianças malnutridas, crianças em idade
escolar, órfãos, vítimas de desastres naturais e conflitos armados.

 Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) - é uma agência das
Nações Unidas que tem como objetivo promover a defesa dos direitos das
crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu
desenvolvimento.

A ONU é financiada por contribuições de todos os seus Estados membros, e tem seis
idiomas oficiais: Árabe, Chinês, Inglês, Francês, Russo e Espanhol.

Objetivos da ONU para o desenvolvimento do milénio

Em setembro de 2000, refletindo e baseando-se na década das grandes conferências e


encontros das Nações Unidas, os líderes mundiais se reuniram na sede das Nações
Unidas, em Nova York, para adotar a Declaração do Milênio da ONU.

OBJECTIVO 1: Reduzir a pobreza extrema e a fome


OBJECTIVO 2: Alcançar o ensino primário universal
OBJECTIVO 3: Promover a igualdade de género e o empoderamento das mulheres
OBJECTIVO 4: Reduzir a mortalidade infantil
OBJECTIVO 5: Melhorar a saúde materna
OBJECTIVO 6: Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças
OBJECTIVO 7: Garantir a sustentabilidade ambiental
OBJECTIVO 8: Criar uma parceria mundial para o desenvolvimento

Novos Objetivo de desenvolvimento sustentável da ONU

Entre os dias 25 e 27 de setembro de 2015, mais de 150 líderes múndias estarão na sede
da ONU, em Nova York, para adotar formalmente uma nova agenda de desenvolvimento
sustentável. Esta agenda é formado pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS), que devem ser implementados por todos os países do mundo durante os próximos
15 anos, até 2030.

 Objetivo 1: Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares


 Objetivo 2: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da
nutrição e promover a agricultura sustentável
 Objetivo 3: Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em
todas as idades
 Objetivo 4: Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover
oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos
 Objetivo 6: Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e
saneamento para todos.
 Objetivo 7: Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço
acessível à energia para todos
 Objetivo 8: Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e
sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos
 Objetivo 9: Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização
inclusiva e sustentável e fomentar a inovação
 Objetivo 10: Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles
 Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros,
resilientes e sustentáveis
 Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis
 Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus
impactos
 Objetivo 14. Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos
marinhos para o desenvolvimento sustentável
 Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas
terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter
e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade
 Objetivo 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento
sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições
eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis
 Objetivo 17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global
para o desenvolvimento sustentável

As possíveis perguntas sobre o tema:


 Apresenta o contexto em que nasce a ONU?
 Que órgãos compõem a ONU?
 Descreve os objetivos principais da ONU?
 Qual a natureza das organizações que especializadas coordenadas pela ONU?
 Indique e pouco caracterizar duas organizações especializada da ONU.
 Que objetivos estabeleceu a ONU para o desenvolvimento do milênio?
 Que objetivos estabeleceu a ONU para o desenvolvimento sustentável?
.
AS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS DE CARACTER RELIGIOSO
São organização, que emergem como resposta à globalização crescente, essencialmente desde final
da dos anos 80. Elas têm um contacto muito mais próximo com as realidades locais. Elas têm
interesse comum, e procuram resolver problemas específicos, intervém em conflitos locais que não
envolvem actos global.

TÓPICOS 12 ANO

A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE


Durante cinco séculos o Povo São-tomense travou contra a dominação colonial, um combate difícil e heróico,
pela libertação da sua Pátria ocupada, pela conquista da Soberania e Independência Nacional, pela restauração
dos seus direitos usurpados e pela reafirmação da sua dignidade humana e personalidade africana.
A 12 de Julho de 1975, sob a esclarecida direcção do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe
(MLSTP), o Povo São-tomense alcançou a sua Independência Nacional e proclamou perante a África e a
Humanidade inteira a República Democrática de São Tomé e Príncipe. Essa vitória, a maior da nossa história,
só foi possível graças aos sacrifícios e à determinação de valorosos e heróicos filhos de São Tomé e Príncipe
que, durante séculos, sempre resistiram à presença colonial, e em 1960 se organizaram em CLSTP e mais
tarde, 1972, em MLSTP, até atingir o supremo objectivo da libertação nacional.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - é o conjunto de leis, normas e regras de um país ou de uma
instituição. A Constituição regula e organiza o funcionamento do Estado. É a lei máxima que limita
poderes e define os direitos e deveres dos cidadãos.
Nos países democráticos, a Constituição é elaborada por uma Assembleia Constituinte (pertencente
ao poder legislativo), eleita pelo povo. A Constituição pode receber emendas e reformas, porém elas
possuem também as cláusulas pétreas (conteúdos que não podem ser abolidos).
A República Democrática de São Tomé e Príncipe é um Estado soberano e independente, empenhado na
construção de uma sociedade livre, justa e solidária, na defesa dos Direitos do Homem e na solidariedade
activa entre todos os homens e todos os povos.

FORMAS DE ESTADO, FORMA DE GOVERNO E SISTEMA DE GOVERNO


FORMA DE ESTADO:
Estado - Estado é a instituição por excelência que organiza e governa um povo, soberanamente, em
determinado território.
Forma de estado - é a maneira que o poder político é distribuído no estado.
Estado unitário - é formado por um único Estado, existindo uma unidade do poder político interno,
cujo exercício ocorre de forma centralizada; qualquer grau de descentralização depende da
concordância do poder central - ex.: Brasil-Império, Itália, França e Portugal.
Estado Federativo - Federalismo ou federação é um tipo de sistema político no qual vários grupos,
estados e províncias se unem para formar uma organização mais ampla, conservando a autonomia de
cada um dos grupos.
Regional-
O que quer dizer a frase “Estado laico” - Um estado laico é a designação de um estado onde existe
a separação entre o estado e a igreja. O laicismo indica que as decisões políticas tomadas não devem
ser influenciadas pela religião.

FORMAS DE GOVERNO
Forma de Governo pode ser Monarquia ou República;

1. Forma de governo - Conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado
se organiza a fim de exercer o seu poder sobre a sociedade, bem como as relações
entre os detentores do poder e demais membros da sociedade.

2. Forma de governo - Em ciência política, chama-se forma de governo o conjunto de


instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza a fim de exercer o seu
poder sobre a sociedade

2.1 - Monarquia
O cargo de chefe é vitalício, hereditário e sem responsabilidade. Assim, todo o poder
político está concentrada nas mãos de uma só pessoa, que o exerce através de si ou de
delegações. Ou seja, é um Estado dirigido, comandado, administrado por uma só pessoa
conforme sua arbitrariedade, independendo da vontade da população de querê-lo ou não
como monarca.

2.2 - República
Nesta forma de governo, o povo tem o direito (as vezes o dever), de escolher seus
governantes, participando da administração de forma direta ou indireta, dependendo do
sistema de governo. Os governantes, escolhidos pelo povo administram o Estado visando
o bem comum.

3. SISTEMAS DE GOVERNO
Sistema de Governo pode ser Presidencialismo ou Parlamentarismo

Sistema de Governo - Em ciência política, o sistema de governo é o modo pelo qual


os poderes se relacionam, especialmente o executivo e o legislativo.

3.1.Presidencialismo - Modelo de sistema em que há concentração do chefe de governo e


o chefe de Estado na figura de uma só pessoa, o Presidente, mas não deve jamais ser
confundido com monarquia ou algo do gênero, pois neste sistema os governantes devem
ser escolhidos pelo povo, pressupondo assim, a democracia.
 Divisão orgânica dos poderes;
 Independência entre os poderes;
 Harmonia entre os poderes;
 Eleições diretas pelo povo, exceto em casos excecionais.

3.2.Parlamentarismo - Os parlamentares, assim como no presidencialismo, são


escolhidos pela população, no entanto, neste sistema de governo há diferença entre chefe
de governo (administra o pais) e chefe de Estado (relações externas e forças armadas).
 Divisão orgânica dos poderes;
 Interdependência entre legislativo e executivo;
 Descentralização de chefia de governo e chefia de Estado numa só pessoa;
 Parlamento escolhe o chefe de Estado;
 Dissolução do parlamento com convocação de novas eleições gerais, por
injunção do Chefe de Estado;

3.3. Semipresidencialismo - é um sistema de governo em que o presidente partilha o
poder executivo com um primeiro-ministro e um gabinete, sendo os dois últimos
responsáveis perante a legislatura de um Estado.

REGIME DE GOVERNO
Regime de Governo pode ser Autocrático ou Democrático.

Regime de Governo é definido pela forma como se administra uma nação, divide-se
em: Democracia e Autoritarismo. Há outras classificações que incluem o totalitarismo
e a ditadura. Mas aquelas são as mais cobradas e provas
4.1 - Democracia
Regime democrático pode ser entendido como aquele em que o poder é emanado do
povo, um regime que proporciona voz e ação à população através na criação de leis,
fiscalização (remédios constitucionais), escolha dos representantes, direta ou
indiretamente e etc.

4.2 - Autocrático
Trata-se de um governo autoritário, de poder absoluto, que governa conforme sua
arbitrariedade todos os níveis governamentais. Neste sistema, antagônico em relação à
Democracia, a gestão é exercida através do soberano ou de delegações arbitrárias feitas
pelo mesmo.

REPÚBLICAS E MONARQUIA

República: Regime político em que o chefe do Estado é eleito, direta ou indiretamente. O poder
pode ser concentrado em sua pessoa, ou caber a uma Assembleia o papel preponderante; entretanto, é
preciso observar que a forma republicana de governo não precisa ser fatalmente democrática.
República Aristocrática: É aquela na qual exerce o governo uma representação na minoria
imperante, que por algum motivo (cultura, patriotismo, riqueza, etc.) é considerada a mais notável.
Este regime republicano afasta-se da representação popular, aproximando-se mais da ditadura e
constituindo uma oligarquia. Foi posto em prática em Esparta, Atenas e Roma, onde poderes eram
conferidos aos governantes, embora temporariamente havia eleição.
• República Democrática: É a república em que o poder, em esferas essenciais do Estado, pertence
ao povo ou a um Parlamento que o represente. A república democrática decorre, assim, do princípio
da soberania popular. O povo é aqui o partícipe principal dos poderes do Estado. Mas só parte de
cidadania provoca, sem dúvida, seleção do corpo de eleitores. E a qualidade de cidadão, que depende
de vários requisitos e que varia segundo as legislações, restringe consideravelmente a massa votante.
Além disso, se todos os cidadãos gozam de iguais direitos políticos, poucos são os que governam
realmente, sobretudo onde, por força da divisão partidária, nem mesmo a maioria absoluta chega a
governar. Oriundas do sistema de ideias da Reforma e das lutas constitucionais americanas e
francesas, alastraram-se as repúblicas democráticas no mundo moderno, ganhando cada vez maior
extensão. Dentre elas, podemos distinguir:
a) Democracias Diretas – Nestas formas, o povo, diretamente, examina e decide o que se põe em
votação. Nas assembleias populares, reside a soberania do Estado.
b) Democracias indiretas ou Representativas – Nestas formas, os poderes públicos são integrados
por órgãos representantes do povo. A separação de poderes pode aqui funcionar melhor que nas
monarquias constitucionais, em que há dois órgãos supremos – rei e povo – não se achando tão
exposto o regime à intervenção pessoal do chefe do governo quanto a monarquia.
• República Federal: É a que duas esferas de direito público, a provincial e a nacional. Por exemplo:
os E.U.A., o Brasil, a Argentina, a Venezuela, a Suíça… A U.R.S.S. é também, talvez, um Estado
Federal (sui generis).
• República Federativa: É a república em que se inserem obviamente princípios descentralizadores.
A República Federativa do Brasil, aludida pela Emenda Constitucional nº 1, de 17/10/1969, deu ao
Estado federal brasileiro, tanto pelo espírito, como pela terra expressa da Constituição, então
aprovada, uma natural ênfase ao governo central, dentro da tendência atual de fortalecimento, no
mundo, do Estado federal contemporâneo.
• República Oligárquica: É a república governada por um pequeno grupo de pessoas integrantes da
mesma família, classe ou grupo, permanecendo o poder nas mãos desses poucos.
• República Parlamentar: É a república de feição parlamentarista. Seu exemplo clássico é o da
França, após o período libertário da Revolução. Sob a Segunda República, conheceu a França o
governo parlamentar, de incentivo e aperfeiçoamento. Da República Francesa, o parlamentarismo
irradiou-se para inúmeras outras repúblicas, passando a adotar o regime parlamentar.
• República Popular: É a que visa a estabelecer a ditadura do proletariado, na base da revolução
comunista. Enquanto a República Popular da Albânia se mantém fiel ao stalinismo e vê com bons
olhos a intransigência revolucionária da China, a República Popular da Polônia ostenta maior
influência das democracias ocidentais. Apesar de “a política do Estado de democracia popular ter por
fim a liquidação da exploração do homem e a edificação do socialismo”, como proclama a
Constituição da República Popular romena de 1.952, a da República Socialista Tchecoslovaquia, ao
lado da propriedade social dos meios de produção, constituída pelo Estado e peças de propriedades
cooperativas, admite a propriedade pessoal das casas, dos jardins, familiares, etc.
• República Presidencial: É o tipo de república que pode ser encarada como adaptação da
monarquia ao governo republicano, desde que dá indiscutível prestígio e poder ao presidente da
República. Dentro do sistema, o presidente, eleito direta ou indiretamente pelo voto, passa a ficar,
quanto à origem, no mesmo pé de igualdade que o Congresso. Irrevogável em seu mandato, é ele que
imprime pessoalmente orientação à política. Dentro de suas prerrogativas, de preeminência
incomparável, é um verdadeiro ditador em estado latente, a impor sempre ao governo a sua própria
personalidade.
• República Teocrática: A expressão república teocrática é imprópria, de vez que a teocracia é uma
forma de governo exercido em nome de uma entidade sobrenatural, e por isso desempenhado por
sacerdotes que representam deuses ou um Deus na terra. A teocracia designa o Estado em que Deus é
considerado como o verdadeiro soberano, e as leis fundamentais como mandamentos divinos, sendo
a soberania exercida por homens relacionados diretamente com Deus: Profetas, sacerdotes ou reis,
considerados como representantes diretos da divindade.
• República Unitária: É a república que se subordina a uma só esfera de direito público. Por
exemplo: França, Portugal… Pode-se, assim, distinguir uma república unitária de outra, composta ou
complexa, pelo fato de se apresentar simples em sua estrutura. A república que é o resultado da
íntima união de vários ordenamentos jurídicos estatais dá lugar ao Estado de Estados ou à República
Federal. A república unitária tem uma estrutura interna que a tipifica: integra-se por um único centro
decisório constituinte e legislativo, e um único centro de impulsão política e um só conjunto de
instituições de governo. A denominação de república simples ou unitária explica-se por ser o poder
dessa forma política uno em sua estrutura, em seu elemento humano e em seus limites territoriais.
Enquanto a república monocrática pressupõe concentração de poder em uma ou em poucas mãos, a
república unitária não é incompatível com a separação de poderes e com a existência mesmo de uma
pluralidade de órgãos. A república autocrática nada tem que ver com a simplicidade ou
complexidade do Estado, o que lhe interessa é a extensão do poder sobre os indivíduos e a
coletividade. A república unitária centralizada corporificou-se com a Revolução Francesa. A unidade
e a indivisibilidade da nação soberana importaram certamente no cancelamento dos corpos
intermediários.
CONCEITO GERAL DE MONARQUIA
A Monarquia - é a forma típica de governo de indivíduos, portanto o poder supremo está nas mãos
de uma só pessoa física, o Monarca ou Rei.
A Monarquia é uma forma de governo que já foi adotada, há muitos séculos, por quase todos os
Estados do mundo. Com o passar dos séculos ela foi sendo gradativamente enfraquecida e
abandonada. Quando nasce o Estado Moderno a necessidade de governos fortes favorece o
ressurgimento da Monarquia, não sujeita a limitações jurídicas, onde aparece a Monarquia Absoluta.
Aos poucos, vai crescendo a resistência ao Absolutismo e, já a partir do  final do século XVIII,
surgem as Monarquias Constitucionais. O rei continua governando, mas está sujeito a limitações
jurídicas, estabelecidas na Constituição, surge ainda outra limitação ao poder do Monarca, com a
adoção do parlamentarismo pelos Estados Monárquicos, assim o Monarca não mais governa, se
mantendo apenas como chefe do Estado, tendo somente as atribuições de representação, não de
governo, pois o mesmo passa a ser exercido por um gabinete de Ministros.
A antiga noção de Monarquia afirmava que o poder do Monarca era absoluto. Por vezes afirma que o
Monarca era responsável somente perante Deus. Doutrina esta que ficou conhecida como “Direito
Divino”.
A forma Monárquica não se refere apenas aos soberanos coroados, nela se enquadram os consulados
e as ditaduras (governo de uma só pessoa).

Tipos de Monarquia:
• Monarquia Absoluta: é a Monarquia em que o Monarca se situa acima da lei, todo poder se
concentra nele. Não tendo que prestar contas dos seus atos, o Monarca age por seu livre e próprio
arbítrio. Dizendo-se representante ou descendentes dos deuses temos como exemplo de Monarca
Absoluto: o Faraó do Egito, o Tzar da Rússia, o Sutão da Túrquia, e o Imperador da China entre
outros.
As Monarquias também pode ser Limitadas onde o poder central se reparte, três são os tipos de
Monarquias Limitadas:
• Monarquia de Estamentos, ou de Braços, onde o rei descentraliza certas funções que são
delegadas a elementos reunidos em cortes.Esta forma é antiga e típica do regimento feudal, como
exemplos temos: a Suécia e o Mecklemburgo, perdurado até 1918.
• Monarquia Constitucional o Rei exerce apenas o poder executivo paralelo dos poderes
legislativos e judiciário, temos com exemplo: a Bélgica, Holanda, Suécia e o Brasil Imperial.
• Monarquia Parlamentar o Rei não exerce a função do governo. É um conselho de ministros que
exerce o poder executivo, responsável perante o parlamento. Ao Rei atribui o poder moderador com
ascendência moral sobre o povo sendo ele, um símbolo vivo da Nação não tendo participação ativa
na máquina Estatal.
Características da Monarquia:
Vitaliciedade: o Monarca tem o poder de governar enquanto viver ou enquanto tiver condições para
continuar governando.
Hereditariedade: quando morre o Monarca ou deixa o governo por qualquer outra razão é
imediatamente substituído pelo herdeiro da coroa.
Irresponsabilidade: o Rei não tem responsabilidade política, não deve explicações ao povo ou a
qualquer orgão.

REGIMES POLÍTICOS
Regime político - na ciência política, é o nome que se dá ao conjunto de instituições políticas por
meio das quais um Estado se organiza de maneira a exercer o seu poder sobre a sociedade.

DEMOCRACIA ATENIENSE:
Democracia Ateniense - foi uma forma de governo que surgiu na Grécia em meados do séc. V a.C.
A experiência democrática ateniense dava-se em todo território da Ática de forma direta, contudo,
envolvia pequena parcela da população. Tinham o direito de participar homens com terras, maiores
de 18 anos e filho de pai ateniense, e a partir de 451 a.C., aqueles que fossem filhos de pai e mãe
atenienses. Escravos, mulheres e estrangeiros não poderiam participar nas instituições democráticas.
Em geral, acredita-se que apenas 30% da população adulta de Atenas era elegível para participar do
processo eleitoral

O Nascimento dos ideais Democráticos - Mediterrâneo, desenvolveu-se o Extraordinária


civilização grega, criador de regime político democrático nomeadamente em Atenas, o o qual, é bom
com muitas limitações e imperfeições, serviu de base aos modelos democráticos da atualidade.

A GÉNESE: REVOLUÇÃO FRANCESA


Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o
fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus
direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou
significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio
social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. Os
ideais políticos (principalmente iluministas) presentes na França antes da Revolução Francesa
também influenciaram a independência  de alguns países da América Espanhola.
Revolução Francesa é o marco do advento da sociedade burguesa e capitalista na história da França.
A sua característica essencial consiste em ter realizado a unidade nacional do país através da
destruição do regime senhorial e das ordens feudais privilegiadas; e abolir por todo o lado resto das
instituições da Idade Média e conduzir ao estabelecimento de uma democracia liberal.
Revolução Francesa marcou o fim da Idade Moderna e foi um movimento social e político que
ocorreu na França em 1789 e derrubou o Antigo Regime, abrindo o caminho para uma sociedade
moderna com a criação do Estado democrático. Além disso, acabou influenciando diversos lugares
no mundo, com os seus ideais de “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” (Liberté, Egalité, Fraternité).
O período em que ocorreu a revolução, era bastante conturbado para o país. Regido por um regime
absolutista, os franceses se viam obrigados a pagarem impostos extremamente caros, para sustentar
os luxos da nobreza. Sob influência dos Iluministas¹ o terceiro estado se levantou contra a opressão
do absolutismo.
Os ideais percorreram a Europa, atravessaram o oceano e chegaram a América Latina, a qual
influenciou o movimento da Inconfidência Mineira. Pelo seu caráter difusor é que a Revolução
Francesa foi e é considerada o acontecimento que marca a passagem para a Idade Contemporânea.

CONTEXTUALIZAÇÃO POLITICA, SOCIAL E ECONÓMICA DE SÃO TOMÉ E


PRÍNCIPE
Ate 1953 dão-se diverso confrontos sociais de menores importância, contudo nesse ano aconteceram
momentos tristes que ficarão marcados em sangues, nas narrativas da história do pais. Esse
acontecimento triste foi denominado de Massacre de Batebá. No cerne da questão é apontada a
desmedida ambição do Governador-geral Carlos Gorgulho, que se lançou num vasto programa de
construções e melhoramentos públicos, recorrendo a rusgas constantes nas povoações nativas por
forma a angariar mão-de-obra barata ou gratuita. Terão sido o governador e o seu grupo a forjar a
história de uma conspiração de africanos contra os portugueses, que desencadeou a violenta
repressão de 3 de fevereiro de 1953, em que pereceram mais de um milhar de pessoas.
Em 1960, por influência do processo de descolonização no continente africano, surgiu um grupo
nacionalista opositor ao domínio ditatorial português. Em 1972, o grupo dá origem ao MLSTP
(Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe), de orientação marxista.

A independência e nova organização do estado


A 21 de Dezembro de 1974 foi assinada uma acta de transmissão de poderes do Estado Português
para o Governo de São Tomé e Príncipe, no salão de honra do Palácio do Governador. Assim, em 12
de Julho de 1975, após cerca de 500 anos de controlo de Portugal, o arquipélago é descolonizado,
como consequência da Revolução dos Cravos em Portugal, um ano antes.
Após a independência, foi implantado um regime socialista de partido único sob a alçada do MLSTP.
Dez anos após a independência (1985), inicia-se a abertura econômica do país. Em 1990, iniciou-se a
transição para a democracia com a adoção de uma nova Constituição, que institui o
pluripartidarismo.
No ano seguinte, as eleições legislativas apresentam o PCD-GR (Partido de Convergência
Democrática - Grupo de Reflexão) como grande vencedor, ao conquistar a maioria das cadeiras. A
eleição para presidente contou com a participação de Miguel dos Anjos Trovoada, ex-primeiro-
ministro do país que estava exilado desde 1978. Sem adversários, Trovoada foi eleito para o cargo.
Em 1995, é instituído um governo local na ilha do Príncipe, com a participação de cinco membros.
Nas eleições parlamentares de 1998, o MLSTP incorpora em seu nome PSD (Partido Social
Democrata) e conquista a maioria no Parlamento, o que tornou possível ao partido indicar o
primeiro-ministro.
Os Novos Modelos Económicos.
A estrutura econômica e social de São Tomé e príncipe no limite da Independência era um exemplo
típico de Economia extrovertida baseada na exploração colonial, como vem demonstrando na
pesquisa de Armando Castro mais de 99% da produção rica- cacau, café- pertence às empresas
almofadas em companhias, sendo que as primeiras quatro controlavam cerca de 30% da produção
dos produtos coloniais, enquanto aqui os originais, quer dizer mais de 31000 pessoa dispunha de
restaurante ou seja 7%.
Após a independência em 1975, São Tomé e Príncipe tornou- se um Estado de partido único
socialista. O regime nacionalizou as plantações de cacau e toda a economia. Como o país carecia de
pessoas adequadamente formadas, dentro de poucos anos a economia local se arruinou

 O quadro econômico era Deveras desolador na véspera da Independência:


 Sob ponto de vista externo, uma balança de pagamento que indicavam uma entrada nula de
capitais para as plantações
 Pouco investimento interno nos transporte entre as ilhas param o transporte de produção, bem
como para aquisição de máquinas agrícolas
 Dependência Econômica a muda em relação a Portugal, que revelava que a atividade
produtiva era limitada assim que escolher os produtos agrícolas ricos,
 Importação de produtos manufaturados e quase toda a produção alimentares destinados ao
consumo
 Baixo rendimento familiar de possuidores de glebas
 Deficiente organização financeira com fraco incentivo à formação de poupanças e
investimentos
 Formas de colocação das poupanças e de orientação dos investimentos Sem Reflexo válidos
na capacidade produtiva.
A 8 de setembro de 1937 o Escudo santamente foi substituído pela dobra- o seu câmbio passou a ser
fixado como base os direitos especiais de saque do fundo monetário internacional de acordo com a
lei que criou o BNSTP

PROCESSO ELEITORAL
Eleição - é todo processo pelo qual um grupo designa um ou mais de um de seus integrantes para
ocupar um cargo por meio de votação.
Sistema Eleitoral - Um sistema de votação ou sistema eleitoral é o meio de escolha entre um certo
número de opções, baseado na entrada de um certo número de votos.

Conceito
Conceito de sistema eleitoral ou sistema eleitoral - é a estrutura composta pelas normativas e pelos
processos que, estipulados pela lei, permitem que os cidadãos intervenham nas decisões políticas
através do voto.

Fase de sistema eleitoral


Dessa forma as fases do processo eleitoral são:

 Registro de candidatos;
 Cadastro de eleitores;
 Logística eleitoral e preparação das eleições;
 Votação;
 Prestação de contas;
 Totalização dos resultados das eleições;
 Divulgação dos resultados das eleições;
 Diplomação dos candidatos eleitos.

Votação - Essa é a fase mais conhecida pela população em geral por ser a que mais
envolve e mobiliza os eleitores. É o momento em que os representantes são realmente
escolhidos.

Votação - é um processo de decisão no qual os votantes expressam a sua opinião por


meio de um voto de maneira predeterminada. Os votos são processados e a decisão é
tomada segundo alguma regra particular.

INTEGRAÇÃO NO ESPAÇO AFRICANO E NO ESPAÇO EUROPEU


A UNIÃO AFRICANA
União Africana (UA) - é a organização internacional que promove a integração entre os países do
continente africano nos mais diferentes aspectos. Fundada em 2002 e sucessora da Organização da
Unidade Africana, criada em 1963, é baseada no modelo da União Europeia (mas atualmente com
atuação mais próxima a da Comunidade das Nações), ajuda na promoção da democracia, direitos
humanos e desenvolvimento econômico em África, especialmente no aumento dos investimentos
estrangeiros por meio do programa Nova Parceria para o Desenvolvimento da África. Seu primeiro
presidente foi o sul-africano Thabo Mbeki.

Órgão da União Africana:


A Assembleia da União Africana - é formada pelos chefes de estado e de governo dos países
membros, ou seus representantes devidamente acreditados; é o órgão supremo da União.

A UNIÃO EUROPEIA
A União Europeia (UE) é um bloco econômico criado em 1992 para estabelecer uma cooperação
econômica e política entre os países europeus. É um dos exemplos de blocos mais avançados
apresentando uma integração econômica, social e política, moeda comum, livre circulação de
pessoas e funcionamento de um Parlamento Europeu formado por deputados dos países membros e
eleitos pelos cidadãos.
Atualmente são 28 países membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia,
Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda,
Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido,
República Tcheca, Romênia e Suécia. O Reino Unido por meio de um plebiscito em junho de 2016
decretou a saída no bloco econômico. Porém, a saída do país ainda não foi oficializada.
A organização que foi essencial para a integração da Europa e a criação da União Europeia foi a
Comunidade Econômica Europeia (CEE), ou, também conhecida como Mercado Comum Europeu
(MCE). A CEE foi criada em 1957 e foi formada nessa época apenas pela: Alemanha, Bélgica,
França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Esta organização também era chamada de “Europa dos
6”.
O contexto de criação da CEE foi na Guerra Fria, momento em que o mundo vivia a bipolarização
entre os norte-americanos e soviéticos. Como forma de buscar uma aliança para fortalecer as
comunidades europeias com uma recuperação economicamente e enfrentar o avanço da influência
norte-americana, os europeus objetivaram criar vínculos para integração econômicaOutro fato
importante para entender a criação do bloco econômico é que nesta época a Europa buscava se
reconstruir dos danos da Segunda Guerra Mundial e, bem como, de prosperar a paz. Dessa forma,
outra intenção foi construir uma força militar e de segurança.
A proposta da CEE foi incentivar a cooperação econômica tornando os seus membros dependentes,
mantendo uma relação de mercado comum entre os países. Na década de 80 outros países integraram
a CEE como a: Inglaterra, Grécia, Espanha, Dinamarca, Irlanda e Portugal. Com a adesão destes
países, a comunidade europeia se chamaria de “Europa dos 12”.
A criação da União Europeia veio apenas em 1992, na cidade de Maastricht na Holanda, quando os
países da CEE se reuniram e assinaram o chamado Tratado de Maastricht. Este tratado, que entrou
em vigor apenas em 1993, propôs uma integração e cooperação econômica, buscando harmonizar os
preços e as taxas de importação.
Em 1999 foi projetada na UE a criação de um banco central e da moeda única, o Euro. Esta nova
moeda foi capaz de gerar profundas mudanças no cenário geopolítico e pode dar condições de
fortalecer a economia e influência da UE para competir com o dólar norte-americano.
E ainda, também se iniciou políticas comuns de defesa, cidadania e de proteção ao meio ambiente,
tendo uma preocupação com as mudanças climáticas e ajuda humanitária e proteção civil.
Com a UE permitiu-se a livre circulação de mercadorias, serviços e pessoas por meio da eliminação
dos controles das fronteiras entre os países da UE, abolindo barreiras físicas, jurídicas e burocráticas.
A União Europeia torna a Europa praticamente como se fosse um país único.

-As principais etapas da construção da União Europeia


Tratado de Roma: a Comunidade Econômica Européia foi criada, ficou conhecida como Europa dos
6. Formada por França, Alemanha Ocidental, Itália, Bélgica, Países Baixos e Lexemburgo.
Objetivo Inicial: Recuperar a Economia e a Política destruída pela 2ª GM, ao mesmo tempo
acompanhar o avanço tecnológico e econômico dos EUA.
1968: Suspensão da tarifa aduaneira, mas continuou uma série de tarifas que impediram a
implantação do Mercado comum (Nesta época).
1986: O Ato Único foi assinado, complementou o Tratado de Roma, definiu os objetivos para a
integração dos países membros.
1991: Tratado de Maastricht foi assinado, definiu a integração oficial do bloco, começou-se a usar o
Termo UE (União Europeia). Neste mesmo ano começou a se fazer a União Monetária (Euro) mas
houve países que não cederam a moeda (Reino unido, Dinamarca e Suécia)
OBS: Política Externa e de Segurança Comum, este acordo fez parte do tratado de Maastricht mas
não andou a diante, pois a Política Externa seria um posicionamento sobre algum fato em que todos
os membros da união defende (mas podemos ver que há divergências de ideias, por exemplo,
Imigrantes, há países que apoiam e outros que barram criando fronteiras) e a Segurança Comum não
andou em frente pois já existia a OTAN, e os Estados unidos não ia permitir que a UE crie um
Sistema de defesa que possívelmente poderia ultrapassar o seu poderio Bélico e ao mesmo tempo
criasse atritos entre os exércitos da UE e OTAN.
1993: Livre circulação de pessoas, mercadorias, serviços e capitais.1995: Convenção de Schengen,
acordo prevê a suspensão gradativa do controle das fronteiras (Entre os países membros)2000:
Tratado de Nice, introduziu os direitos de cidadania em todos os países da UE2009: Tratado de
Lisboa, deu mais poderes ao parlamento europeu, alcançando como decisório da Comissão europeia
(Braço executivo do Bloco)
- Impulso Iniciais da construção do projeto.
A União Europeia é o maior bloco econômico do mundo, conhecido pela livre circulação de bens,
pessoas e mercadorias e pela adoção de uma moeda única: o euro. A origem data, oficialmente, o dia
07 de Fevereiro de 1992, mas sua criação esteve intimamente ligada a processos anteriores de criação
de um grande bloco econômico europeu.
1º Estágio: Benelux
O Benelux foi um bloco criado ainda durante a Segunda Guerra Mundial e recebeu esse nome por
conta das iniciais dos países integrantes: Bélgica (Be), Holanda (Ne), do Inglês “Netherland”, e
Luxemburgo (Lux). O objetivo desse bloco era integrar esses três países em um mercado comum e
único, com a redução das tarifas aduaneiras. Apesar da existência da atual União Europeia, o
Benelux ainda existe com o nome de “União Benelux”.
2º Estágio: CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço)
Muitos autores, economistas e cientistas políticos não consideram o Benelux como a origem da UE,
mas sim a CECA. Criada em 1952, ela era composta pelos países do Benelux juntamente à França,
Itália e Alemanha Ocidental. Por conta disso, também era chamada de Europa dos Seis.

A criação da CECA esteve diretamente ligada ao Plano Schuman, que foi um planejamento
econômico do governo francês para integrar a produção siderúrgica dos seis países em questão. O
objetivo maior era estabelecer um acordo com a Alemanha Ocidental para que ambas
compartilhassem a produção de carvão mineral e minério de ferro na região da Alsácia-Lorena
(França) e de Sarre (Alemanha). Tais regiões encontram-se na fronteira dos dois países e foram
historicamente envolvidas por disputas territoriais entre as duas nações.
Diante disso, a CECA se caracterizou por uma integração do mercado siderúrgico, objetivando uma
maior integração industrial envolvendo os seis paí3º Estágio: Mercado Comum Europeu (MCE) ou
Comunidade Econômica Europeia (CEE).
Com a fragmentação da Europa em vários Estados, os países-membros da CECA reconheciam que
era necessário ampliar o mercado consumidor interno e acelerar o desenvolvimento de sua produção
industrial. Em vista disso, foi criado em 1957, com o Tratado de Roma, o Mercado Comum Europeu,
que também é chamado de Comunidade Econômica Europeia.
Além dos países da antiga CECA, integravam o bloco econômico os seguintes países: Inglaterra,
Irlanda e Dinamarca, a partir de 1973; Grécia, a partir de 1981; Espanha e Portugal, a partir de 1986.
Era a Europa dos 12.
A CEE era caracterizada pela proposta do estabelecimento de uma livre circulação de mercadorias,
serviços e capitais. Além disso, foi pela primeira vez colocada em um bloco econômico a
possibilidade de permissão à livre movimentação de pessoas entre os países-membros.
Com o final da Guerra Fria, em 1989, a Alemanha Oriental também foi incorporada ao MCE.
4º estágio: O Tratado de Maastricht
Somente após a criação da União Europeia, em 1991, com o Tratado de Maastricht, que todos os
objetivos do Mercado Comum Europeu puderam ser alcançados, com o estabelecimento da livre
circulação de pessoas, mercadorias, bens e serviços entre os países-membros.

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Em 1995, mais três países integraram a UE: Suécia, Finlândia e Áustria. Tratava-se, a partir de então,
da Europa dos 15.
Em 2004, integraram o bloco as ilhas de Malta e Chipre. Além disso, alguns países do antigo bloco
socialista soviético também ingressaram na UE (Polônia, Hungria, República Tcheca, Eslováquia,
Eslovênia e Bulgária) e três antigos países da União Soviética (Estônia, Letônia e Lituânia). Em
2007, Bulgária e Romênia também aderiram ao bloco, que passou a ser a Europa dos 27.

Mapa com os países que atualmente compõem a Europa dos 27


No dia 1 de julho de 2013, a Croácia também foi integrada à União Europeia, tornando-se a Europa
dos 28. O país da Península Balcânica, que antes fazia parte da extinta Iugoslávia, havia um pedido
de integração em tramitação desde o ano de 2003, completando, portanto, dez anos de negociações
antes de sua total adesão. Espera-se que em breve os croatas adotem o euro como a sua única moeda.

A criação do euro
O euro foi criado durante o Tratado de Maastricht, em 1991. Entretanto, seu uso inicial era somente
para trocas cambiais entre os países da UE, pois os governos dos países, bem como a população
europeia como um todo, preferiam a manutenção de suas moedas nacionais. A partir de 2002 que o
Euro foi colocado em circulação, porém, alguns países, como Dinamarca e Inglaterra, preferiram
manter suas moedas nacionais, outros foram adotando o euro de forma gradativa.

O euro demonstrou um rápido crescimento e passou a ser um grande rival do dólar, que,
no entanto, continua a ser a principal moeda utilizada em políticas financeiras
internacionais.

A questão turca

A Turquia, desde o final da década de 1990, encontra-se na fila de espera para uma
possível aprovação de sua entrada no bloco europeu. Entretanto, existem alguns fatores
que dificultam a sua adesão.
Primeiramente, existe um grande risco geopolítico, uma vez que parte do território turco
compõe o Oriente Médio. Por conta dos atentados frequentemente praticados na região,
por conta da grande instabilidade política, existe um temor dos países europeus, que veem
na Turquia uma possível porta de entrada para grupos terroristas na Europa.

Em segundo lugar, há também as diferenças culturais e religiosas, as quais poderiam


desencadear grandes movimentos de xenofobia e intolerância religiosa no continente
europeu, uma vez que a maior parte da população turca é islâmica.

Em relação a esse último fato, o ex-ministro turco Abdullah Gul declarou que a Europa
deveria provar que não era apenas um “clube cristão”. Além disso, a Turquia argumenta
que, mesmo com a população predominantemente islâmica, possui um estado
inteiramente laico.

A perspectiva é que as negociações prossigam até 2015. Outros países que aguardam
aprovação são Ucrânia e Macedônia.

-
Da Europa dos Seis à Europa dos vinte e sete.

Da Europa dos seis à Europa dos vinte e sete


 Após a sua fundação, o primeiro alargamento ocorreu em 1973, com a entrada da
Dinamarca,Irlanda e Reino Unido. Devido ao facto de terem passado a existir regiões
com baixos índices de desenvolvimento, foram criados programas especiais para o
financiamento de projectos dessas regiões com vista à recuperação dos seus indicados de
desenvolvimento.
 Em 1974, realizaram-se as primeiras eleições para o parlamento Europeu, por sifrágio
universal directo, o que moblizou muitos cidadãos para a discussão das questões
Europeias.
 Na década de 80 ocorreram mais adesões. Em 1981 entrou a grécia e, em 1986, foi a vez
a de Portugal e Espanha. Também nesse ano, foi assinado o Acto Único Europeu que
estabelecia os primeiros passos para a concretização do mercado interno.
 Em Dezembro de 1991, em Maastricht, o conselho Europeu, constituído pelos chefes de
estado e de Governo, assinou o novo tratado da União Europeia, dando origem à União
Europeia(UE).
 Em 1995, acompanhando uma nova dinâmica que contrariava o europessismo, aderiram
mais três países: Áustria , Finlândia e Suécia.
 Também em 1999, entrou em vigor o Tratado de Amesterdão que alterou os
tratados existentes.
 Na sequência da queda do Muro de Berlin (1989) e da dissolução da União Soviética
(1992) , novas adesões surgiram e o alargamento da União a toda a Europa  começou a
tornar-se realidade. O tratado de Nice , assinado em 2001 com  entrada em vigor em
2003, viria adaptat as instituições para garantir o êxito do alargamento que iria ocorrer em
2004, onde se passaria para 25 estados-menbros. Com efeito, em 2004, registar-se-ia a
entrada da Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa, Eslováquia, Hungria,
Eslovénia, Malta e Chipre. Finalmente, com as adesões da Bulgária e da Roménia, em
2007, a Europa passou a contar com 27 Estados-menbros. No final deste ano seria
assinado o Tratado de Lisboa, que entraria em vigor em 2009. Um dos objectivos
fundamentais deste documento teria a ver com o desenvolvimento da democracia no seio
da União, dando assim resposta a uma preocupação várias vezes manifestada pelos
cidadãos Europeus; por outro lado, pretendia-se dotar as instituições da União de uma
maior eficácia na sua actuação, perante os novos desafios que a globalização vem
colocando.

- A cidadania Europeia: Um espaço de cidadania complementar e reforçada.

Transcrição de União Europeia: Um espaço de Cidadania Complementar e Reforç


União Europeia: Um espaço de Cidadania Complementar e Reforçada
Promove:
uma ideia de uma identidade europeia;
Reforça:
os laços entre os cidadãos da europa
É considerado cidadão da UE qualquer pessoa que tenha nacionalidade de Estado
Membro.
O cidadão aumentou o seu Reprotório
de Direitos assim como fortaleceu
aqueles que já possuía.
A cidadania europeia complementa
a cidadania nacional.
Torna possível o processo de construção Europeia.
Mais importante para os cidadãos ao incentivar a sua participação.
É um elemento vital no
desenvolvimento
do Projecto Europeu
Trabalho realizado por :
Fabiana Ferreira nº10
Isabel Muiambo nº11

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