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Introducao

A memória é a capacidade que uma pessoa tem de gravar e deixar um registro de suas
experiências e aprendizados. É o nosso arquivo vital que pode ser acessado a qualquer momento.
É um conceito essencial na nossa vida, já que nos permite desenvolver a nossa cultura ao longo
do tempo.

Através dela tomamos decisões, aprendemos e revivemos momentos. Durante toda a nossa vida
passamos por um processo de idas e vindas ao passado. Conforme vamos ficando mais velhos
perdemos essa capacidade de recorrer a nossa memória e acessar as nossas lembranças.

A memória tem um papel fundamental na aprendizagem, pois permite o reaproveitamento das


experiências do passado e do presente e ajuda a garantir a continuidade do aprendizado. 

Assim prteende-se com o presente trabalho debrucara acreca da importancia da memoria para a
aprendizagem. O trabalho encontra-0se estrutirado da seguinte forma: intriducao, objectivos,
metodologia, desenvolviemto, conclusao e rferencias bibliograficas.

Objectivos

Geral

 Comprender a importancia d memoria na aprendizagem

Especificos

 Desrever os tipos e fases da memoria


 Explucar a inmportancia da memotia na aprendizagem
 Identificar estrategias que visam melhora a capacidade de memoria dos alunos

Metodologia

Para aamterializaco do trabalho baseou-se no metodo de consultas bbliografiucas que consitiu


na colecta de informacoes que versao sobre a atematica em obras dispniveis fisicas e virtuuas
citadas n text e nas referncias bibliograficas, amalise de informacoes no sentifo de colocar o
nosso ponto de viusta tendo culminado com a compilacao e producao do trabalho.
Apresndizagem

Aprendizagem é uma modificação relativamente estável do comportamento ou do conhecimento,


que resulta do exercício, experiência, treino ou estudo. É um processo que, envolvendo processos
cognitivos, motivacionais e emocionais, manifesta-se em comportamentos.

Segundo Campos (1986, p.30) “A aprendizagem pode ser definida como uma modificação
sistemática do comportamento, por efeito da prática ou da experiência, com um sentido de
progressiva adaptação ou ajustamento.”

Portanto percebe-se que a aprendizagem é uma capacidade que pomos em acção


quotidianamente para dar respostas adaptadas às solicitações e desafios que se nos colocam
devido às nossas interacções com o meio

Memoria

Segundo Sternberg (2000) a memória é o meio pelo qual se recorre às suas experiências
passadas, a fim de usar essa informação no presente.

A Memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar as informações disponíveis. Para


Lent (2001), há uma sequência de eventos nos processos mnemónicos, o primeiro é a aquisição
da informação, segue-se o armazenamento e por último a recuperação da informação através da
recordação.

Portanto percebe-se que a memória é a capacidade de adquirir, armazenar e


recuperar informações disponíveis no cérebro.

Tipos de memoria

Memória de curto prazo

A memória de curto prazo é reversível e temporária, por exemplo um impulso eletro-químico


gerando um impulso sinapse, que pode manter vivo um traço da memória por um período de
tempo limitado, isto é, depois de passado certo período, acredita-se que esta informação
desvanece-se. A memória de curto prazo pouco importa para a aprendizagem.
A decisão final em relação a que informação é selecionada para processamento adicional,
relaciona-se com a pertinência ou a relevância da informação para a presente tarefa. Podemos
manter a informação na MCP somente enquanto direcionarmos atenção a ela.

A informação esta na memória de curta duração e permanece lá ate que a atenção julgue se essa é
ou não uma informação relevante. Caso a informação seja considerada significativa, será
arquivada na memória de longo prazo, podendo ser utilizada logo que necessária. Caso essa
informação seja considerada irrelevante, a atenção será desfocalizada e, automaticamente,
perdida ( esquecida da memória de curta duração).

Um exemplo de memória de curto prazo é a memória que utilizamos para recordar uma lista de
nomes que alguém nos da para memorizarmos e a dizermos após a memorização e a esquecemos
logo em seguida.

 Memória de longo prazo

A memória permanente, ou memória de longo prazo, depende de transformações na estrutura


química ou física dos neurônios.

sistema de memória que retém informação e experiência, considerada como sendo vasta em
capacidade e ilimitada em duração. Espaço de armazenagem para informações muito bem
aprendidas.

Quando dizemos que uma pessoa realmente aprendeu alguma coisa, queremos dizer que essa
pessoa, de alguma maneira processou a informação na MCP e a transferir para a MLP, ou seja,
programar planos motores para ação na MCP e armazenar na MLP para uma execução posterior.

Aparentemente as mudanças sinápticas têm uma importância primordial nos estímulos que levam
aos mecanismos de lembranças como imagens, odores, sons, que, avulsos parecem ter uma
localização definida, parecendo ser de certa forma blocos desconexos, que ao serem ativados
montam a lembrança do evento que é novamente sentida pelo indivíduo, como por exemplo, a
lembrança da confecção de um bolo pela avó pela associação da lembrança de um determinado
odor.

A aprendizagem de habilidades motoras é caracterizada pela modificação sistematizado


comportamento, por efeito da prática ou experiência adquirida pelo individuo. A aprendizagem
motora se dá, sob as diferentes necessidades do indivíduo, da memorização , do desejo de
aprender e da sua memória , ou seja , da sua capacidade de armazenar informações adquiridas
anteriormente , decorrente das atividades dos vários estágios de processamento de informações .

Este processamento de informações é composto pelos seguintes estágios : estagio perceptivo ,


que detecta e identifica o estímulo; estagio de decisão , seleciona a resposta ; estagio efetor ,
onde há a programação e a organização da resposta e é iniciada a ação.

Podemos utilizar como exemplo, a situação em que encontra-se o goleiro de futebol no instante
da cobrança de um falta . Quando o jogador bate a falta , o goleiro percebe, através da visão,que
a bola está em movimento e identifica a direção da bola . Então decide para que lado ele vai se
locomover é só a partir daí que ele vai executar a resposta selecionada.

Fases do processo de memorização

Cinco é o número de estágios para que o processo de memorização seja bem sucedido, são eles:

 Captação: se dá quando recebemos a informação, seja por qualquer dos nossos cincos
sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar);
 Fixação: o êxito ou não para gravar as coisas em nossa memória dependerá de qual
memória utilizamos, a de curto ou longo prazo, e também da qualidade do
armazenamento das informações que recebemos;
 Manutenção: após fixar ou gravar as informações em nosso neurônios é a hora de
assegurarmos que tudo o que foi registrado não fique perdido entre os mais de dez
milhões de neurônios que temos. Quase todas as informações consideradas inúteis pelo
cérebro são descartadas.
 Recuperação: é localizar e assessar à informação, resgatando o conteúdo que
necessitamos. A conhecida frase “deu branco”, significa que ocorreu algum problema na
hora de tentar recuperar uma informação específica.
 Transmissão: é a capacidade de repassarmos o conteúdo memorizado.

O esquecimento
A memória é seletiva e limitada na sua capacidade de armazenamento. Por isso, o esquecimento
é condição essencial ao normal funcionamento da memória. Podemos definir esquecimento como
a incapacidade de recordar, de recuperar dados, informações, experiências que foram
memorizadas no passado. O esquecimento pode ser provisório ou definitivo. O esquecimento é
essencial pois só continuamos, ao longo de toda a vida a memorizar informação, porque
conseguimos esquecer outra. O esquecimento tem uma função seletiva e adaptativa, já que
despreza a informação inútil e desnecessária e os conteúdos conflituosos, impedindo um excesso
de informação acumulada no cérebro que bloquearia a captação de novas informações. O
esquecimento está, normalmente, mais relacionado com a memória a longo prazo uma vez que,
na memória a curto prazo, o tempo de retenção da informação é demasiado curto e passa para a
memória a longo prazo ou é apagada. Segundo Izquierdo (2006), esquecemos a maior parte das
informações que chegam até nós.

Importancia da memoria na aprendizagem

A memória e a aprendizagem estão intimamente relacionadas, são processos complementares.


Sem memória os processos de aprendizagem estavam sempre a iniciar-se, pondo em causa todo o
processo de adaptação do ser humano, pois é a partir de aprendizagens retidas que se processam
novas aprendizagens. Por isso, a memória é fundamental ao permitir que as aprendizagens se
mantenham e possam ser utilizadas quando necessário.

Aprendizagem e memória são conceitos fundamentais para a noção da individualidade. A forma


peculiar de nós pensarmos, sentirmos e agirmos depende do que aprendemos e armazenamos na
nossa memória durante a nossa vida. Cada indivíduo vive experiências distintas, por isso as
pessoas terão, forçosamente, memórias e histórias diversas para contar, bem como mentes
singulares para assimilar novos conhecimentos.

Para Cardoso (2006) a memória é uma faculdade cognitiva extremamente importante porque
forma a base para a aprendizagem. Assim a memória envolve um complexo mecanismo que
abrange o arquivo e a recuperação de experiências, portanto está intimamente associada à
aprendizagem.

Considerando-se que a aprendizagem envolve a função intelectual do ser humano, e que esta só é
possível a partir das informações que temos registadas na memória, ou seja informações
memorizadas, podemos dizer que os processos de memorização trazem influências diretas na
aprendizagem.

Aprender envolve o raciocínio, que nada mais é do que comparar informações que temos na
memória. Podemos dizer que existe diferença entre: aprender e lembrar, sendo que ambas as
habilidades são complementares e essenciais para o desenvolvimento de um processo de
aquisição de novos conhecimentos. Pode afirmar-se que não há aprendizagem sem memória: é
graças à memória e aos processos mnésicos que retemos o que aprendemos.

Estrategias que visam melhora a capacidade de memoria dos alunos

(xxx), apresenta sete passos para ensinar nossos alunos e ajudá-los a guardar na memória o que
ensinamos.

1. Atingir: envolver os alunos no processo de aprendizagem, tornando-os protagonistas.


Basear a aprendizagem em problemas e usar estratégias colaborativas e cooperativas.
Lembrar de considerar a atenção, os estilos de aprendizagem, a motivação e o
significado, além de utilizar estratégias que envolvam diversos estímulos sensoriais.
2. Refletir: dar tempo aos alunos para relacionar o novo aprendizado com o que já sabem.
Deixar o aluno participar, dar exemplos, contar suas histórias. Existem estratégias para
garantir que todos relacionem o novo conceito com seu conhecimento prévio, como, por
exemplo, colocá-los em duplas ou em grupos para que discutam o que foi aprendido.
3. Recodificar: a recodificação é um passo imperativo para que os alunos se apropriem das
informações recebidas. Fazer resenhas, resumos, anotações, mapas conceituais, desenhos,
esquemas sobre o que foi visto é essencial, pois o material autogerado é bem melhor
lembrado. O registro personalizado desencadeia um melhor entendimento conceitual.
4. Reforçar: a partir do processo de recodificar o professor observa se os conceitos
aprendidos pelos alunos correspondem ao que foi ensinado e, a partir daí, pode dar
feedbacks, momento em que esses conceitos serão aperfeiçoados. Essa fase dá a chance
ao professor de ajustar concepções antes de elas serem armazenadas na memória de longo
prazo.
5. Treinar: treinar de diferentes maneiras, utilizando a aplicação, análise, a pratica mental,
os pares educativos, a música, a personalização, a dança, os poemas e a criação, entre
outras estratégias. A lição de casa pode ser utilizada como treinamento, assim como
projetos “mão na massa”. O treinamento é a oportunidade de utilizar o conhecimento e
entendimento confrontando os alunos com situações-problema imprevistas ou incomuns.
O treinamento consolida a retenção do conceito na memória de longa duração.
6. Rever: a revisão torna possível resgatar a informação da memória de longa duração e
manipulá-la na memória de trabalho. A revisão consiste em preparar nossos alunos para
avaliar a aprendizagem. As revisões podem ser realizadas individualmente e em grupos –
e existem formas criativas de realizá-las!
7. Recuperar: o tipo de avaliação pode afetar a facilidade ou dificuldade de recuperar
algumas informações armazenadas. O processo de recuperação pode ser desencadeado
por técnicas especificas. O estresse pode inibir a capacidade de acessar essa memória.
Existem formas variadas de testar seus alunos, avaliá-los em dupla ou individualmente,
deixar que preparem tábuas de consulta, proporcionar formas diversas de resgatar a
informação através de trabalhos, provas e projetos.

Assim podemos ensinar e avaliar de forma a garantir a aprendizagem. Saber como funciona o
cérebro no processo de consolidação de memória e aprendizagem, além de trocar experiências
com outros professores sobre estratégias diferenciadas, ajudam muito
Conclusao

A memória de curto prazo é reversível e temporária, isto é, depois de passado certo período,
acredita-se que esta informação desvanece-se. A memória de curto prazo pouco importa para a
aprendizagem.

A memoria a longoprazo retém informação e experiência, considerada como sendo vasta em


capacidade e ilimitada em duração.

Existem cinco (5) estágios para que o processo de memorização seja bem sucedido que
são:captação, fixação, manutenção, recuperação e transmissão.

Aprender algo é um processo ativo que resulta em mudanças na atividade cerebral. Quanto mais
aprendemos sobre algo mais ele permance na memória. Nossa identidade pessoal é fruto de tudo
o que aprendemos e das nossas recordações. Isso é o que nos faz inteligentes e capazes de
transmitir nossos conhecimentos, hábitos e cultura.

A memória e a aprendizagem estão intimamente relacionadas, são processos complementares.


Sem memória os processos de aprendizagem estavam sempre a iniciar-se, pondo em causa todo o
processo de adaptação do ser humano, pois é a partir de aprendizagens retidas que se processam
novas aprendizagens. Por isso, a memória é fundamental ao permitir que as aprendizagens se
mantenham e possam ser utilizadas quando necessário.

Na maioria das vezes, memória e aprendizagem caminham de mãos dadas. Aprendemos algo


quando mudamos o conteúdo da nossa memória. Se não fôssemos capazes de memorizar, tudo o
que aprendemos seria perdido e nunca aprenderíamos com as nossas experiências passadas.
Bibliografia

ALBUQUERQUE, Emanuel Pedro Viana. Memória Implícita e Processamento. Centro de


Estudos em Educação e Psicologia, Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho,
2001 (1ª edição).

CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1982.

GLEITMAN, Henry; FRIDLUND, Alan J.; REISBERG Daniel. Psicologia. Fundação Clouste
Gulbenkian, 2011 (9º edição).

IZQUIERDO, I.; BEVILAQUA, L. R. M.; CAMMAROTA, M. – A arte de esquecer. Estudos


Avançados, São Paulo, 2006.

IZEQUIERDO, I. – A arte de esquecer . Vieira e Lent, Rio de Janeiro, 2007 (3ª edição)

LA ROSA, Jorge. Psicologia e educação: o significado do aprender. Porto Alegre: Edipucrs,


2001.

LENT R. Cem bilhões de neurónios: os conceitos fundamentais da neurociência. Editora


Atheneu. São Paulo, 2001.

STERNBERG, R. J. – Psicologia Cognitiva. Artmed, Porto Alegre, 2008( 4ª edição).

CASTRO, Elisa. Memória e aprendizagem: aquisição e retenção de saberes. Braga, 2004/2005.

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