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1. Descreva a memória.
A memória é uma capacidade que os seres vivos possuem para adquirir, armazenar e evocar
informações. Desempenha um papel fundamental na nossa existência e é essencial para a nossa
identidade pessoal e funcionamento diário.
De acordo com Hering a memória atua como uma força que reúne os inúmeros eventos e
experiências da vida em um todo. Sem a memória, nossa consciência seria fragmentada em
diversos pedaços quanto os segundos já vividos. Isto significa que a memória permite criar uma
narrativa contínua da nossa vida, ligando o passado, o presente e o futuro.
A memória é considerada um dos processos psicológicos mais importantes, pois não molda
apenas a nossa identidade pessoal, mas desempenha também um papel fundamental na nossa
vida diária. Está intimamente ligada a outras funções, como a função executiva (responsável pelo
planeamento e tomada de decisões) e à aprendizagem. A memória permite que os seres humanos
registem os acontecimentos das suas vidas, bem como as informações e habilidades adquiridas
por meio das experiências. É essencial para a construção e aprimoramento de competências, bem
como para a retenção de informações. Esta ainda é essencial para a perceção da continuidade
temporal. Ela permite fazer referência ao passado, ao presente e até mesmo ao futuro. Sem
memória, não seríamos capazes de recordar eventos passados ou fazer planos para o futuro.
Em resumo, a memória desempenha um papel central em nossa vida, permitindo-nos lembrar do
passado, aprender com ele, organizar nossas experiências e construir a nossa existência. É um
processo complexo e vital que molda nossa identidade e nosso funcionamento diário.
Memória Imediata: Também chamada de memória ultrarrápida ou de curto prazo. Esta memória
retém informações por um curto período, geralmente de alguns minutos a poucas horas. É
suscetível a interferências externas e tem uma capacidade de retenção limitada.
Memória Evocativa: Esta memória é mais duradoura do que a memória imediata e pode reter
informações por várias semanas. As informações retidas geralmente são de grande interesse para
a pessoa, e o interesse desempenha um papel importante na retenção.
Memória de Longo Prazo: Esta é a forma de memória que pode armazenar informações de toda a
vida. Os eventos da infância são frequentemente os últimos a serem esquecidos. A emoção
desempenha um papel fundamental na formação dessa memória, devido à liberação de
neurotransmissores no cérebro.
Memória Episódica: É uma subcategoria da memória de longo prazo que se refere à capacidade de
lembrarmo-nos de eventos específicos e experiências pessoais. É a memória usada para recordar
acontecimentos passados, como aniversários ou viagens.
Memória Genérica (ou Semântica): Outra subcategoria da memória a longo prazo, a memória
genérica armazena informações gerais e conhecimento de senso comum, como fatos, conceitos e
significados. Inclui informações como quantos meses têm um ano, quantas horas tem um dia, etc.
Memória de Trabalho: Embora não seja mencionada explicitamente a meu ver, a memória de
trabalho é discutida como um sistema que guarda informações sobre as quais a pessoa está a
trabalhar no presente. É uma forma de memória de curto prazo e é essencial para a realização de
tarefas cognitivas complexas.
Memória Implícita: Também chamada de memória não consciente, é um tipo de memória que
influencia o comportamento e as respostas emocionais sem que a pessoa esteja conscientemente
disso.
Estas são as diferentes categorias de memória mencionadas no material que foi fornecido, com
base nas propostas de diversos autores e nas características de retenção e natureza da memória.
3. Quais as fases da memória?
A memória tem 4 fases, sendo estas:
As falhas de memória podem ocorrer em qualquer uma das fases do processo de memória, ou
seja, na aquisição/atenção, compreensão/codificação, armazenamento ou recuperação da
informação. Portanto, os problemas em qualquer umas dessas etapas podem levar a dificuldades
de memória.
Nem todos os temas tem interesse, acabando este por desempenhar um papel crucial na
memorização. Pois este é cultivado através da concentração e do envolvimento ativo no assunto.
Quando algo é percebido como interessante, é mais provável que seja lembrado.
Cada pessoa possui uma capacidade de memória natural, que pode variar de indivíduo para
indivíduo. Esta capacidade está relacionada com o uso e o trabalho mental ao longo da vida. O
aumento da memória natural pode ser alcançado através do estudo e da aplicação dos conteúdos
aprendidos.
Portanto, a memorização envolve a aplicação da concentração, observação, atenção e interesse
para registar informações na memória de forma eficaz, permitindo que essas informações possam
ser lembradas e evocadas quando necessário.
Resumindo, a atenção é um processo complexo que pode ser direcionado de forma voluntária ou
ser despertado involuntariamente por estímulos externos. Ambos os tipos de atenção
desempenham papéis importantes na perceção e na interação com o ambiente.