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MEMÓRIA
Introdução - Caracterização da memória
Processamento Automático:
Exemplo:
Processamento com Esforço:
Efeito de proximidade na fila: quando somos os próximos da fila, focamos nossa própria
performance;
Se nossa consciência diminui antes de termos processado a informação, tudo é perdido.
(SONO – segundos antes e hora antes)
Informação gravada em fita e tocada durante o sono, é registrada pelos ouvidos, mas
não é lembrada. Sem a oportunidade de ensaiá-la, a “aprendizagem durante o sono”
não ocorre.
O que codificamos
Codificando o sentido
Quando processamos informação verbal para armazenamento, nós geralmente codificamos seu
sentido associando-a, por exemplo, com o que já sabemos ou com nossas suposições.
Nós tendemos a lembrar coisas não exatamente como elas aconteceram. Na verdade, nós
lembramos aquilo o que nós codificamos. Dessa forma, quando ouvimos ou lemos sobre uma
situação, nossas mentes constroem um modelo sobre ela.
Nós não lembramos literalmente do texto, das falas, mas de um modelo mental que construímos
a partir dele.
Ou seja, você terá mais lucro se levar algum tempo buscando um sentido pessoal naquilo que
está estudando. Informação considerada “muito relevante” para mim ficará mais bem
processada e acessível.
Codificando Imagens
Nós nos lembramos melhor de palavras que conduzem à elaboração de imagens mentais do que
de palavras abstratas, com pouca conexão visual.
A memória para nomes concretos é auxiliada pela codificação tanto semântica quanto visual.
Graças à durabilidade da maior parte de nossas imagens vívidas, nós recordamos nossas
experiências com flashes mentais dos melhores e piores momentos. Assim, o melhor momento
de prazer e alegria e o pior momento de dor e frustração, em geral, colorem nossas memórias
mais que a sua duração.
Retrospectiva otimista: pessoas tendem a recordar eventos como férias no campo mais
positivamente do que de fato o foram quando os estavam vivenciando. Uma visita à Disney é
lembrada menos pelo calor e filas intermináveis, que pelos brinquedos, passeios e comida.
Todos nós podemos nos lembrar com mais clareza de informações quando somos capazes de
organizá-las em um arranjo com mais significado pessoal.
Hierarquias
Quando organizadas em grupos, a recordação das palavras é de duas a três vezes melhor. Esses
resultados mostram os benefícios de organizar o que se estuda – de dar atenção especial a frases
em destaque, cabeçalhos, apresentações prévias, revisões de parágrafos e questões de
verificação. Se você puder hierarquizar os conceitos de um capítulo de acordo com sua
organização geral, é provável que você se lembre deles de modo mais eficaz na hora de um
teste. Ler e criar notas marcando partes do texto – um tipo de organização hierárquica – pode
se mostrar proveitoso.
Aula 7
MEMÓRIA SENSORIAL
Memória de Trabalho:
Acredita-se que um aumento do potencial de disparos das sinapses após uma estimulação
rápida e breve seja a base neural do aprendizado e da memória (chamado POTENCIAÇÃO DE
LONGO PRAZO).
- Com os disparos neurais repetidos, os genes da célula nervosa produzem proteínas que
fortalecem a SINAPSE, possibilitando a PLP. ESTRATÉGIA: estímulo à produção de proteína
CREB.
- Vítimas de amnésia, assim como pessoas com lesão cerebral, não podem conscientemente
declarar os novos aprendizados, mas têm capacidade inconsciente de aprender. Conseguem
aprender como fazer alguma coisa – a chamada memória implícita (memória não declarativa).
Mas podem não saber e afirmar que sabem (memória explícita).
- O hipocampo é lateralizado (temos dois deles, cada um exatamente acima de cada ouvido e
cerca de três centímetros para dentro). Lesões no hipocampo esquerdo comprometem a
capacidade de lembrar de informações verbais, mas não de recuperar memórias visuais de
desenhos e locais. Lesões no hipocampo direito provoca o problema inverso.
- O hipocampo é ativado durante o sono de ondas lentas, quando as memórias são processadas
para serem recuperadas mais tarde. Quanto maior a atividade do hipocampo durante o sono
após uma atividade de treinamento, melhor será a memória do dia seguinte.
-
- O cerebelo desempenha um papel essencial na formação e no armazenamento das memórias
implícitas criadas pelo condicionamento clássico.
- Com o cerebelo lesionado, as pessoas não podem desenvolver certos reflexos condicionados.
A memória de longo prazo é a que retém de forma definitiva a informação, permitindo sua
recuperação ou evocação. Nela estão contidos todos os nossos dados autobiográficos e todo
nosso conhecimento. Sua capacidade é praticamente ilimitada.
Você tem memória para tudo. No seu cérebro, hipocampo e amídala coordenam 5 jeitos de
gravar informações:
1. MEMÓRIA PROCESSUAL
É a memória que dá novas habilidades ao corpo, como andar de bicicleta e dirigir. É tão simples
que até os invertebrados têm.
2. MEMÓRIA EPISÓDICA
Os acontecimentos da sua vida, como o primeiro beijo, uma viagem ou o dia do seu casamento,
fazem parte desta memória.
3. MEMÓRIA VISUAL
Serve para registrar rostos, formas de objetos e lugares onde você esteve. É graças a ela que
você pensa na imagem de um cachorro quando alguém diz "cachorro".
4. MEMÓRIA TOPOCINÉTICA
É o seu GPS natural. Registra seus movimentos e a posição do corpo no espaço. Você sabe o
caminho de casa e memoriza instruções de direção por causa dela.
5. MEMÓRIA SEMÂNTICA
O que você aprendeu na escola, as palavras, os raciocínios e o sentido das coisas são gravados
por ela. Geralmente exige que as informações sejam repetidas várias vezes.
- Priming (pré-ativação) processo que desperta as associaões que ativam uma recuperação
mnemônica. É a memória desmemoriada, uma lembrança invisível, não explícita.
- Colocar-se de volta no lugar onde aconteceu alguma coisa pode ajudar a ativar a recuperação
de uma lembrança.
- Às vezes, estar em um contexto semelhante a outro onde estivemos antes pode deflagrar
uma experiência de DEJÀ VU (JÁ VISTO). A situação atual pode estar carregada de pistas que,
inconscientemente, recuperam uma experiência parecida anterior.
ESQUECIMENTO