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Índice
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CAPITULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................2

1.1. Objetivos.....................................................................................................................2

1.1.1.Objectivo Geral:.......................................................................................................2

1.1.2.Objectivos Específicos:............................................................................................2

1.2.Metodologia.................................................................................................................2

CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................3

2.1. Conceitos da memória................................................................................................3

2.2. Tipos de memória.......................................................................................................3

2.2.1. Memória sensorial...................................................................................................3

2.2.2. Memória de curto prazo...........................................................................................3

2.2.3. Memória de longo prazo..........................................................................................4

2.3. Medidas da memória..................................................................................................4

2.4. Características da memória em consonância com as faixas etárias de.......................4

2.5. Perturbações da memória...........................................................................................5

2.5.1. Amnésias.................................................................................................................6

2.5.1.1. Tipos de Amnésias...............................................................................................6

2.5.1.1.1. Amnésia de Fixação ou Memorização..............................................................6

2.5.1.1.2. Amnésias de evocação ou de rememorização...................................................6

2.5.1.1.3. Amnésias sensório-motor..................................................................................6

CAPITULO III: Nesta etapa estão arrolados as notas conclusivas e por fim a
bibliografia........................................................................................................................7

3.1. Considerações finais...................................................................................................8

3.2. Referências bibliográficas..........................................................................................8


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CAPITULO I: INTRODUÇÃO

O presente trabalho surge no âmbito do cumprimento das actividades curriculares da


cadeira de Psicologia Geral, cujo tema é memória. Uma das funções primordiais do
sistema escolar é a transmissão e aquisição de conhecimentos e valores. Tanto os pais
como a sociedade em geral esperam que os alunos na escola aprendam alguma coisa do
que é ensinado e que sejam capazes de recordar mais tarde uma parte significativa do
que aprenderam. Neste sentido a escola tem ainda por função avaliar de forma precisa a
extensão e o tipo de conhecimentos adquiridos e que são objecto de recordação. Para
melhor se compreender cientificamente a memória humana têm sido adoptadas
diferentes perspectivas. As perspectivas mais frequentes podem designar-se por
perspectiva estrutural e a perspectiva processual. Segundo a perspectiva estrutural, a
memória seria constituída por vários sistemas responsáveis pelo armazenamento e
retenção da informação quer a curto prazo quer a longo prazo. Segundo a perspectiva
processual, a informação daria entrada na memória (aquisição), permanecia lá durante
um certo tempo (retenção) e por fim seria usada ou recordada (recordação).

1.1. Objetivos

1.1.1.Objectivo Geral:

Compreender o papel da memória no processo de ensino-aprendizagem.

1.1.2.Objectivos Específicos:

 Conceituar a memória
 Identificar e descrever os tipos de memória;
 Indicar e descrever as medidas e as principais perturbações de memória.

1.2.Metodologia

Para a materialização deste trabalho recorreu-se à pesquisa bibliográfica que consistiu


na selecção de obras que melhor abordam o tema, seguida de leitura crítica das mesmas
e posterior compilação dos dados julgados pertinentes pelo grupo, debates no seio do
grupo. De salientar que as obras consultadas encontram-se listadas em bibliografia no
final do trabalho.
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CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Conceitos da memória

A memória é o meio pelo qual mantemos e acessamos nossas experiencias passadas


para usar a informação no presente (Tulving e Craik, 2000 citado em Sternberg, 2008).

Por memória entende-se a capacidade do indivíduo reter e conservar a experiência


anterior (informação) e manifestá-la através de hábitos ou lembranças. Na memorização
da informação ocorrem três aspectos fundamentais: a codificação, o armazenamento e a
recuperação (ALÍPIO & VALE, 2010).

A codificação representa o momento inicial em que a informação é preparada para ser


armazenada. Depois da codificação a informação é armazenada. Segundo o modelo de
memória Atkinson-Shiffrin, a informação que chega ao indivíduo através dos órgãos
sensoriais (audição, visão e outros) primeiramente é codificada e é retida
momentaneamente por um sistema designado de memória sensorial (ALÍPIO & VALE,
2010).

2.2. Tipos de memória

2.2.1. Memória sensorial

A memória sensorial é aquela que capta a informação que nos chega pelos sentidos.
Mesmo quando não estamos prestando atenção, nossos sentidos estão sendo
bombardeados continuamente por grande volume de informações visuais, auditivas,
tácteis etc., mantendo-se após o seu aparecimento por um curtíssimo especo de tempo.
A memória sensorial apenas recolhe a informação e, logo, transfere para o segundo
sistema de memória designado de memória a curto prazo (COÊLHO, 2010).

2.2.2. Memória de curto prazo

A memória de curto prazo (MCP), também denominada de memória de trabalho,


serve como um depósito temporário para pequenas quantidades de informações. Além
disso, é “a cabine de comando da qual se distribuem os recursos cognitivos, sempre
limitados, da mente humana para executar as múltiplas tarefas com que se depara. A
menos que a informação seja importante, ela logo sai deste depósito e pode se perder
temporariamente ou para sempre. Desse modo, selecciona material para manter,
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momentaneamente, em seu próprio depósito, transfere experiências para a memória de


longo prazo e recupera dados dos vários sistemas de memória (Idem).

2.2.3. Memória de longo prazo

A memória de longo prazo (MLP) organiza e mantém disponível a informação durante


períodos mais longos. Caracteriza-se por não possuir limites nem em sua duração nem
em sua capacidade.

O mais acertado é dizer que as recordações de longo prazo são relativamente


permanentes ou de longa duração. À medida que se formam novas recordações, aquelas
mais antigas se actualizam, mudam, perdem-se ou são revisadas. A essa actualização de
recordações se dá o nome de processamento construtivo (COÊLHO, 2010).

2.3. Medidas da memória

Alípio & Vale (2010), dizem existir duas medidas fundamentais da memória: a
recordação e o reconhecimento:
 Recordação: é a capacidade de um indivíduo lembrar-se da informação
desejada quando intimado por um material associado denominado sinal,
sondagem, indicador, ou instigação. Existem vários tipos de exercícios para
recordação, alguns dos quais são:
i) Os exercícios de recordação seriada, que consistem em lembrar a informação
de uma forma ordenada. Neste sentido o indivíduo vai relatando
parcialmente o que ouviu ou que viu; e
ii) O sistema de reconhecimento não seriado, que consiste em lembrar a
informação sem qualquer ordem.
 Reconhecimento: consiste na capacidade do indivíduo comparar a informação
dada com a que está armazenada na memória para ver se combinam. A
capacidade de reconhecer uma informação é feita através de perguntas de
verdadeiro ou falso.

2.4. Características da memória em consonância com as faixas etárias de


desenvolvimento humano

Segundo Rodrigues & Bila (s/d), a memória da criança, tal como de outros processos
psíquicos tem características específicas, consoante faixas etárias:
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 A faixa etária dos 3 aos 6 anos: caracteriza-se por uma memória


essencialmente involuntária. A criança fixa factos e acontecimentos
acentuadamente emocionais, aquilo que lhe causa prazer, alegria, o colorido e
contrastante. Daí que os educadores infantis tenham que apresentar os conteúdos
de maneira interessante, usar meios didácticos de diferentes formas, tamanhos e
cores, criem vivências emocionais agradáveis na aprendizagem.
 A faixa etária dos 6 aos 10 anos: possuem uma memória involuntária e
voluntária ao mesmo nível. Os alunos devem ser informados sobre a importância
dos conteúdos a serem tratados. Os conteúdos devem ser apresentados de forma
interessante, promovendo a participação activa do aluno na elaboração dos
conteúdos, num ambiente de vivências emocionais agradáveis ao mesmo tempo
que se devem colocar actividades de consolidação da matéria nas aulas através
de exercícios, trabalhos de casa.
 Os adolescentes: Os adolescentes e adultos passam a fixar informações de
forma predominantemente voluntária. O professor deve colocar de forma clara a
importância dos conteúdos a serem tratados para que os adolescentes e adultos
se esforcem intencionalmente em fixar as informações.
2.5. Perturbações da memória

A memória como qualquer outro processo cognitivo está sujeita a algumas perturbações
no seu funcionamento que podem ser de ordem anatómica ou fisiológicas. Existem
várias doenças causadas por disfunção do processo de memorização que, talvez mesmo
os tenha presenciado em pessoas mas que não sabia explicá-las. Vamos falar de algumas
delas. Vamos apenas mencionar a essência dessas perturbações e não exatamente o
mecanismo fisiológico que as determina (ALÍPIO & VALE, 2010).

Esquecer faz parte do processo de memorização. Não é possível lembrar-se de tudo e


podemos dizer também que se fossemos armazenar toda a informação que recebemos do
mundo exterior precisaríamos de um cérebro maior. Por isso, podemos dizer que o
esquecimento é uma função necessária da memorização (idem).

Contudo existem casos em que o esquecimento é bastante acentuado e toma forma de


doença. De entre as várias doenças da memória se destacam: as amnésias, hipermnésias
e paramnésias. Estas doenças relacionam-se diretamente com o processo de
funcionamento da memória (idem).
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2.5.1. Amnésias

Ocorrem quando um individuo perde total ou parcialmente a função mnémica e o


individuo não é capaz de fixar nem reproduzir o passado no presente. O individuo não
se lembra praticamente o que aconteceu antes e não é capaz de explicar nenhum evento
relacionado com o que viu no passado. Este tipo de perturbação pode ser causada pelo
cansaço excessivo, consumo excessivo de drogas ou emoções violentas (ALÍPIO &
VALE, 2010).

2.5.1.1. Tipos de Amnésias

Segundo Alípio e Vale os tipos de amnésias podem ser:

2.5.1.1.1. Amnésia de Fixação ou Memorização

Este tipo de amnésias ocorrem quando o indivíduo tem incapacidade de adquirir novas
lembranças e apenas só se lembra de eventos recentes e não é capaz de reproduzir as
passadas. As emoções violentas, choque na cabeça, paralisia geral, fadiga acentuada são
causas fundamentais desta doença.

2.5.1.1.2. Amnésias de evocação ou de rememorização

Este tipo de amnésias podem ser lacunar ou selectiva.

As amnésias lacunares têm incidências sobre as lembranças de um determinado


período da vida. Um mineiro durante o trabalho sofre um choque na cabeça. Feito o
tratamento esquece a sua juventude no ensino primário.

As amnésias selectivas são aquelas que têm origem sobre uma forte carga selectiva um
jovem que mata a sua mãe usando uma arma porque esta maltratava e enganava o pai. O
jovem perdeu o amor pela mãe.

2.5.1.1.3. Amnésias sensório-motor

A palavra sensório-motora relaciona-se com a actividade motora do indivíduo, os


gestos, a articulação das palavras, o manuseamento dos objectos, etc. As amnésias
sensório-motoras podem ser:
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 Apraxias – esquecimento de gestos necessários para realizar um determinado


trabalho;
 Afazias – incapacidade de articular as palavras, o indivíduo fica inibido de
falar;
 Agrafias – o esquecimento da palavra escrita, o indivíduo não consegue
escrever mesmo que tenha aprendido antes. Pode ainda saber desenhar as letras
mas não sabe que sentido têm;
 Agnosias – esquecimento do significado das coisas ou objectos. As agnosias
podem ser tácteis, gustativas, auditivas ou visuais.

i) Na agnosia Visual o doente vê os objectos mas não os reconhece. Os doentes


com esta agnosia sofrem de cegueira psíquica.
ii) Na Agnosia Auditiva o doente sofre de surdez psíquica, ele ouve
perfeitamente os sons mas é incapaz de reconhece-los.
iii) Na Agnosia Gustativa o doente é Incapaz de reconhecer o sabor dos
alimentos.

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CAPITULO III: Nesta etapa estão arrolados as notas conclusivas e por fim a
bibliografia

3.1. Considerações finais

Finda realização do presente trabalho tendo os aspectos observados, o grupo concluiu


que a memória humana, apesar de limitada e deficiente, é capaz de grandes proezas,
retendo e tornando disponível enormes quantidades de conhecimento e informação. Mas
para que tal aconteça, é preciso que o aprendiz seja capaz de aplicar técnicas de
codificação, retenção e recordação eficazes e produtivas e desenvolver o esforço
necessário para atingir objectivos elevados. Por sua vez é necessário que os agentes de
ensino estabeleçam critérios elevados de aprendizagem e de realização escolar para a
disciplina ou curso que ministram. A prática e o treino frequentes de uma matéria,
disciplina ou curso, aliado a critérios de realização elevados e ao uso periódico de
momentos de avaliação de conhecimentos produz aquilo a que se chama uma super-
aprendizagem. Os conhecimentos escolares adquiridos nestas condições são mais
resistentes ao efeito inexorável do esquecimento.
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3.2. Referências bibliográficas

1. Alípio, J. Costa & Vale, Manuel Magiricão (2010). Psicologia Geral.


2. Coêlho, T. Ascendina de Miranda (2010). Psicologia da aprendizagem. 2ª Ed.
Universidade de Pernambuco.
3. Rodrigues, A & Bila, L. V. Módulo de Psicologia de Desenvolvimento e de
Aprendizagem. S/d.
4. Sternberg, Robert J. (2008).Psicologia Cognitiva, 4ª Edição, São Paulo.

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