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Grad Unidade XIII - Dormência e Germinação PDF
Grad Unidade XIII - Dormência e Germinação PDF
• Em muitos casos, uma semente viável poderá não • A dormência, também maximiza a
germinar mesmo que as condições ambientais possibilidade de sobrevivência da plântula,
sejam adequadas. evitando que a germinação ocorra sob
condições ambientais desfavoráveis.
• Fenômeno denominado de DORMÊNCIA DE
SEMENTES. • A dormência pode ocorrer também em gemas
da parte aérea e de órgãos subterrâneos, sendo
• A dormência de sementes introduz um importante para sincronizar tanto o
retardamento temporal no processo de crescimento como a floração entre os
germinação que garantirá o tempo requerido indivíduos de uma população.
para que ocorra a dispersão da semente por uma
maior distância geográfica.
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Pericarpo/testa
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Cotilédone: • gimnosperma
• dicotiledônea não endospérmica tecido de
reserva, que
Cotilédone envolve e
Testa
(2n) protege o (interna e
embrião. externa) radícula
testa
Embrião: Megagametófito
eixo (n)
Megagametófito:
embrionário,
radícula cotilédones tecido haplóide
primórdios
de reserva das
Eixo foliares e 2
embrio- gimnospermas,
cotilédones.
nário funcionalmente
primeiras similar ao
folhas
endosperma das
angiospermas.
Semente de feijão Semente de gimnosperma
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2.3. Órgãos subterrâneos gemíferos que São geralmente produzidos pelas plantas
entram em dormência: cujas partes aéreas morrem a cada ano (plantas
vivazes), com a aproximação do inverno ou da
• Rizomas (banana, gengibre, bambu); estação seca e servem como local de
• Tubérculos (batata-inglesa); armazenamento de reservas.
• Bulbos (cebola, alho);
• bulbos sólidos (trevo, crocus, açafrão); Algumas estruturas gemíferas como os
• xilopódios (pau-santo, piqui, angelim); bulbos, bulbos sólidos e xilopódios são
• raízes modificadas (mandioca, batata-doce e encontradas em espécies do cerrado e são típicas
vários inhames das zonas tropicais). de comunidades de gramíneas.
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Em laboratório:
• Este tipo de dormência ocorre devido à presença
de inibidores (ABA) ou a ausência de ESCARIFICAÇÃO: QUÍMICA (Uso de álcool, ácidos fortes,
promotores (GA) do crescimento no embrião. A água quente) E POR ABRASÃO (Uso de lima ou lixa de ferro);
quebra da dormência é frequentemente
associada à queda da relação ABA/GA. IMPACTAÇÃO.
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Na natureza, ocorre pelos mesmos processos, Obs 1: Sementes com dois tipos de dormência.
entretanto eles são mais lentos:
P. ex.: A leguminosa forrageira anual Stylosanthes
humilis (ocorrência natural no México, na América
ESCARIFICAÇÃO:
Central, Venezuela, África do Sul e regiões Nordeste e
• Através da ação de microorganismos, fungos e
ácidos fracos do solo; Central do Brasil) apresenta sementes com dormência
• Através da ação dos ácidos do trato digestivo de tegumentar e fisiológica (pós-maturação do embrião).
animais; Uma característica evolutiva e ecológica muito
• Através da alternância de temperatura diurna e importante para a adaptação das espécies do gênero
noturna.
Stylosanthes.
IMPACTAÇÃO:
• As sementes são arrastadas pelas correntezas de Obs 2: Dormência primária e secundária.
rios ou da chuva, juntamente com os cascalhos.
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• A queda de folhas;
• O decréscimo na atividade do câmbio vascular;
• O aumento na severidade das condições
ambientais (frio ou seca).
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5. Fatores que afetam a germinação De um modo geral a umidade parece ser o fator
5.1. Longevidade de sementes mais crítico.
• As sementes perdem a viabilidade com o tempo e varia
amplamente entre as espécies; P. ex: Aumento do teor de água da semente de 5
para 10%, reduz a viabilidade muito mais do que
• Em laboratório, os fatores mais importantes na proteção
de sementes estocadas são: o aumento da temperatura de 20 para 40 ºC.
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5.2. ÁGUA
A absorção de água em sementes é controlada pela:
• Permeabilidade do tegumento;
Embebição
Embebição
protrusão da radícula
(final da germinação)
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Embebição Embebição
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5.5. LUZ
As sementes podem ser classificadas em três
categorias, dependendo de suas respostas à luz. Sendo Obs 1: Estas categorias não são absolutas, podendo
um fator ecológico importante: ocorrer mudanças com o tempo ou quando as
sementes entram em dormência secundária;
1. Fotoblásticas positivas – Sementes em que a luz
estimula o processo de germinação; Obs 2: Em geral, sementes secas não apresentam
sensibilidade à luz, sugerindo que mudanças
2. Fotoblásticas negativas – Sementes em que a luz bioquímicas podem estar envolvidas na resposta
inibe o processo de germinação; fotoblástica.
3. Fotoblásticas neutras – Sementes que germinam
tanto na luz como no escuro, incluem a maioria das
espécies cultivadas.
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Padrão de consumo de oxigênio pelo embrião (A) e Respiração durante a germinação de sementes
pelos tecidos de reserva (B) de sementes durante o (Embrião)
A B (Tecido de reserva)
processo de germinação (Bewley & Black, 1994).
Consumo de O2
Emergência Emergência
(Embrião) (Tecido de reserva) da radícula da radícula
Tempo de embebição
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Consumo de O2
Emergência Emergência
Consumo de O2 da radícula
Emergência da radícula
Emergência
da radícula da radícula
Tempo de embebição
Entre as fases II e III, a germinação é completada com a
Tempo de embebição
emergência da radícula.
Fase II – É caracterizada por uma estabilização na Fase III – Observa-se um segundo aumento na taxa de
respiração com o consumo de O2 aumentando respiração. No embrião, este aumento é atribuído às novas
somente lentamente. Ocorre pouco aumento nas mitocôndrias sintetizadas nas células do eixo embrionário em
enzimas envolvidas na respiração ou no número de crescimento. Nos tecidos de reserva, há também aumento no
mitocôndrias, durante esta fase. número de mitocôndrias, em associação com a degradação e
mobilização de reservas.
A (Embrião) B
6.2. Degradação e mobilização de reservas
(Tecido de reserva)
Emergência
da radícula
Emergência
da radícula (endosperma ou cotilédones) perdem massa
rapidamente, enquanto o material proveniente
da degradação das reservas é transportado para
o eixo embrionário e dividido entre as diversas
partes da nova planta (raiz e parte aérea).
Tempo de embebição
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CEREAIS
Cevada 12 3 76 Endosperma
Milho 10 5 80 Endosperma
MS total
Aveia 13 8 66 Endosperma
Centeio 12 2 76 Endosperma
Trigo 12 2 75 Endosperma
LEGUMES
Ervilha 25 6 52 Cotilédones
Soja 37 17 26 Cotilédones
Amendoim 31 48 12 Cotilédones
OUTRAS
Mamona 18 64 Desprezível Endosperma
Pinheiro 35 48 6 Megagametófito
Mudanças na matéria seca dos órgãos de milho cv. Maya durante o 1 Em cereais, os lipídios se acumulam no escutelo, um tecido do embrião.
desenvolvimento inicial da plântula (Metivier e Monteiro, 1980). 2 Principalmente amido. (Bewley & Black, 1994).
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PEPTÍDEOS ⇒ AMINOÁCIDOS
PEPTIDASES
(Eixo embrionário)
Girassol 6 4 26 64 0
Milho 12 2 24 61 <1
Soja 11 3 22 54 8
Canola 5 2 55 25 12
Algodão 27 3 17 52 0
Amendoim 12 2 50 31 0
Gordura 29 13 43 10 0,5
animal Loacalização da lipase em sementes:
Endospérmicas: oleossomo;
Cotiledonária: glioxissomo.
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(Bewley & Black, 1994) Ácido fítico – principal reserva de P, que se acumula formando uma
mistura de sais (FITINA), a qual também é a principal fonte de
macronutrientes catiônicos (K+, Ca2+, Mg2+) em sementes.
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