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Resumo
Este artigo traz uma reflexão pessoal, artística e acadêmica da autora, pautada em suas
experiências (BENJAMIN, 2012) na arte e na vida em diálogo com o referencial de
“experiência educativa de Klauss Vianna” (ALVARENGA, 2009), bem como na própria
narrativa de Klauss sobre seus princípios de trabalho (VIANNA, 1990). Relaciona-se ainda com
a ideia de Corporeidade (MERLEAY-PONTY, 1994), enquanto organização das percepções
acerca das experiências nos “entrelugares” do corpo (STRAZZACAPPA & MORANDI, 1996),
a qual, quando observada em estado de presença pode ser vista como caminho para o
delineamento de uma autoralidade que associa ideias dissociadas e as projeta em um “entre-
lugar” (SANTIAGO, 1978) expressivo/cênico.
1. Introdução:
1
(ALVARENGA, 2009)
2
(STRAZZACAPPA & MORANDI, 2006)
individualidade, nossas particularidades culturais e subjetivas, nossa própria “identidade
corporal”3.
Talvez por ser minha principal indagação momentânea esta busca de caminhos
que valorizem o que possa ser uma expressividade própria, relacionada à corporeidade4 do
indivíduo em sua totalidade, – o que vai além do domínio de linguagens e códigos estabelecidos
para suas relações socioculturais – , tenha sido tão latente em mim a autorreflexão e a tentativa
de compreensão do que me forma e ao mesmo tempo me inquieta e me leva à pesquisa e à
criação. Decidi então compartilhar uma tentativa de organização das minhas experiências,
muito longe da pretensão de querer transmitir algo que não é caminho delineado nem para mim,
mas sim enquanto uma narrativa5 que pode, em suas lacunas, calhar como parte de um
procedimento de autoconhecimento e investigação – primeiramente para mim enquanto artista-
pesquisadora, e, quiçá, um estímulo para outros colegas – , uma vez que permite que o
indivíduo, sujeito de suas experiências e organizador de suas percepções, forje diálogos entre
sua prática e alguns processos criativos e/ou metodológicos de pesquisa em arte.
3
(RODRIGUES, 1997)
4
(MERLEAU-PONTY, 1994)
5
Para Benjamin, a narrativa é o ato de transmitir a experiência (BENJAMIN, 2012, p. 213)
6
ALVARENGA, A. Klauss Vianna e o ensino da Dança: uma experiência educativa em movimento (1948 –
1990). Tese de doutorado. Belo Horizonte, FAE/UFMG, 2009.
7
Em “Sobre alguns temas para Baudelaire” (1989), Benjamin disserta sobre a vivência (Erlebnis) como um tipo
particular de experiência que se define por se formar a partir de “dados isolados” (Ver Benjamin, 1989, p. 105).
8
Em “Sobre alguns temas para Baudelaire” (1989), Benjamin disserta sobre a experiência (Erfahrung) distinta da
vivência, “formada por dados acumulados, e com frequência inconscientes, que afluem à memória”
(BENJAMIN, 1989, p. 105).
9
VIANNA, K. e CARVALHO, M. A. A Dança. São Paulo: Summus, 2005. ed. 7
movimento deste corpo em sua totalidade (GIL, 2005), sendo as formas ou linguagens cênicas
desencadeadas pelas necessidades expressivas e não previamente escolhidas.
Minha relação com meu corpo também se deu desta forma paradoxal. Ao mesmo
tempo em que me era incrustado um pudor tradicional às meninas, era-me permitido andar
descalça, jogar bola na rua e brincar com os carrinhos do meu irmão. Não havia uma
preocupação com a expressividade, mas com um treinamento que levaria à “saúde” pelo
10
Com base na ideia de Corporeidade de Merleau-Ponty (1994), aqui entenderemos esta como a organização
corpórea das percepções acerca das experiências.
11
A pós-disciplinaridade, termo que advém dos Estudos Culturais, dialoga com o pensamento pós-estruturalista,
faz alusão àquilo que, a partir de uma relação inter/transdisciplinar, transgrida a noção de disciplina a partir do
descentramento e da desconstrução destas forças disciplinares. A pós-disciplinaridade, segundo Marcos Aurélio
Santos Souza (2007, p.2), é uma das principais características do entre-lugar, uma vez que ele não nega, mas
representa um produto da diluição das estruturas disciplinares.
12
(FÉRAL, 2008)
esporte, que meu pai sempre valorizou. Isso estava em minha educação de forma paralela à
formação cognitiva, sem se relacionar diretamente com ela. Apesar da criação conservadora,
nunca me foi imposto que, por ser menina, deveria dançar e me disciplinar por uma técnica, o
que era muito comum às meninas da minha geração.
Mas minha relação com a arte sempre foi intensa, mesmo que inicialmente
“instintiva”. Sendo avó, tia e mãe educadoras, aprendi a ler cedo, e dentre minhas “brincadeiras”
preferidas estavam a leitura e os livros de figuras, e posteriormente a escrita de poemas infantis
e desenhos, veículos que encontrei para minha expressividade. Comecei a estudar música
influenciada por uma prima. Tocava piano clássico, mas meu corpo todo sentia necessidade de
se mexer diante de algumas canções e, após algumas tentativas que não me estimularam a
princípio, fui para uma aula de “lambada”, ritmo da moda naquele momento, por influência de
colegas de sala, que no semestre seguinte abandonaram a aula. Para mim foi um encontro. Eu
nunca mais deixei a dança. Do modismo da lambada fui para as aulas de Jazz infantil, e aos 9
anos de idade no Balé Clássico.
A formação na técnica clássica que tive, além de tradicional, possuía seus limites
por ser feita em uma escola do interior do estado. Acredito que aí esteja um outro paradoxo.
Pois, ao mesmo tempo que eu seguia uma repetição de práticas que se baseavam em cópias de
discursos prévios, a limitação da informação e de recursos da escola fazia com que minha
mestra, dedicada e amorosa, buscasse estímulos para manter as aulas atraentes e lúdicas, e os
alunos fiéis (e isso foi o que ela mesma me disse anos depois). Misturava linguagens, estilos de
dança diversos e incorporava temáticas das mais variadas possíveis às aulas. E embora eu saiba
que mais adiante, ando queríamos avanças nos estudos, esta limitação acabava por prejudicar
de alguma forma um desenvolvimento técnico, reconheço que, intencionalmente ou não, foi
uma prática que permitiu a nós enquanto crianças experimentarmos outras possibilidades
corporais e a criatividade.
Talvez por isso, e por não me encaixar nos estereótipos de bailarinas clássicas,
não pensava em me profissionalizar. Queria experimentar as diversas possibilidades de dançar,
por curiosidade, mesmo que ainda de uma forma compartimentada, aparentemente dissociada
em técnicas e estilos. O “improviso” da minha primeira professora de balé me levou ao interesse
de conhecer mais do Jazz Dance que eu já praticava, além do sapateado americano e, já na
adolescência, da Dança do Ventre. Mas não via relações estre estas linguagens. Eram
professoras diferentes, ritmos diferentes, modos de “estar em cena” dissociados naquele meu
ver ainda despretensioso e quase infantil.
Até que uma outra mestra cruzou meu caminho, já com uma visão mais
acadêmica de dança e um pensamento mais contemporâneo do corpo, e me abriu para novas
percepções corpóreas. Eu, que já estudava Jornalismo na época e ensinava dança para crianças
me vi diante de um mundo aberto a possibilidades expressivas de corpos diversos, como o meu
corpo que aparentemente não se encaixava na padronização do que seria Dança, a qual me foi
mostrada durante toda a vida. Foi esta mestra que me apresentou o livro “A Dança”, único
registro da grandiosa contribuição às artes do corpo deixada Klauss Vianna, e tornou de meu
conhecimento a existência de uma graduação superior em Dança.
Acredito que isso se deva a alguns fatores: o primeiro seria o próprio momento
pelo qual a dança brasileira passava de um modo geral, ainda se a brindo a concepções pós-
modernas de dança e a um pensamento contemporâneo sobre o corpo, os quais já pulsavam há
alguns anos nas poucas graduações em dança já existentes no país; outro seria a própria
13
(VIANNA e CARVALHO, 2005, p.34)
estruturação inicial de um curso de graduação da área de artes, com verbas restritas, ausência
de espaço físico e de número professores suficientes para suprirem as cadeiras das disciplinas
e realizarem projetos com os alunos do curso; e, por fim, nossa imaturidade e resistência,
inerentes à maior parte dos ingressantes naquela turma até mesmo pela pouca idade, e por ainda
termos, em nossa maioria, o contato simplório com o que ainda era mais popularmente
difundido sobre dança e corpo no interior do Brasil no fim do século passado – técnicas, estilos
e formas já codificados, e o dualismo físico-expressivo14. Concordo com Klauss Vianna que “o
homem é síntese do universo”15.
A princípio, esta foi uma reflexão teórica acerca das relações do artista e da obra
com os elementos cênicos ao longo das décadas. Mas após me formar, mudei-me para Campinas
a trabalho, onde tive a oportunidade de continuar também os estudos como aluna especial da
pós-graduação em Artes da Unicamp, e o confronto entre minhas experiências de até então com
as novas experiências artísticas na universidade e em grupos de dança dos quais participei me
fizeram perceber que tudo isso diz respeito a uma forma de fazer arte que valoriza o corpo do
artista e suas relações com o espaço e com o outro muito mais do que a definições de disciplinas
artísticas – e inevitavelmente este olhar pós-moderno sobre a criação artística teve influência
de Klauss Vianna, uma vez que meus professores na Unicamp tiveram, de algum modo contato
com Klauss, seja como alunos, seja como colegas ou contemporâneos de profissão.
14
O pensamento dualista, característica do pensamento cartesiano, propõe a ideia de que corpo e mente são
substâncias distintas em suas atividades e funções. A ideia aparece na filosofia ocidental já nos escritos de Platão,
e de Aristóteles, que afirmam, por diferentes razões, que a inteligência do Homem não pode ser assimilada ao
seu corpo, nem entendida como uma realidade física. Porém com a assimilação do espírito, enquanto substância
imaterial, à mente por René Descartes, é que se formulou a problemática corpo-espírito do que foi reconhecido
como Dualismo pelo pensamento moderno.
15
(VIANNA e CARVALHO, 2005, p.117)
16
(VIANNA e CARVALHO, 2005, p.93)
Já lecionando na educação básica formal e cursando uma especialização em Arte
e Educação, revisitei o livro “A Dança” pela quarta ou quinta vez no ano de 2010. Para mim,
eu estava “desempenhando um outro papel”, vivenciando uma nova experiência e com um outro
foco de pesquisa: a educação em arte, e não mais a concepção de espetáculos. Porém, como cita
Alvarenga (2009),
17
(ALVARENGA, 2009, p.21)
18
(BENJAMIN, 2012, p. 233)
desenvolvimento de uma consciência corporal – isto é, das capacidades de descoberta, criação
e ensino de movimentos – , auxiliou-me neste processo.
Foi então que me vi em minhas aulas de Pilates, nas quais já utilizamos muito
de metáforas e imagens19 para facilitar a compreensão dos alunos, falando também de
“espirais”, “direções ósseas”, “oposições”, “espaços articulares”. No meu corpo, alguns
conhecimentos não mais se dissociavam, mas livremente me traziam associações entre
princípios de movimento da dança e de práticas corporais, herdados, dentre outros referenciais,
de Klauss Vianna. E isso ocorria involuntariamente, tanto que só fui pensar sobre esta
associação e apropriação de termos mais recentemente, quando revisitei Klauss.
Tenho para mim, então, que Klauss Vianna é mais que uma referência técnica,
mas um “discurso instaurado”20, reminiscente nos trabalhos e falas de grande parte dos artistas
cênicos de nossa geração, tendo eles tido acesso diretamente ou não ao livro ou aos discípulos
de Klauss. É uma narrativa que se transmite por relatos e práticas, e que permite sua relação
com trabalhos corporais diversos, talvez por ser algo inacabado21 – como mencionado no
capítulo introdutório do livro “A Dança”– , isto é, como toda narrativa, apresenta lacunas para
interpretações e complementações subjetivas.
19
(FRANKLIN, 1996 e 1996)
20
(FOUCAULT, 2006, p. 22)
21
(VIANNA e CARVALHO, 2005, p.9)
22
(SANTIAGO, 1978 apud. MESQUITA, 2015)
suas existências, e que na contemporaneidade podem se relacionar de forma ainda mais intensa,
permeando-se e diluindo as fronteiras entre elas existentes.
Meu trabalho com os atores modificava minhas aulas com os bailarinos no dia
seguinte. Ao mesmo tempo, essas aulas influenciavam a coreografia que faria para o
teatro mais tarde. O teatro a noite, modificava a Dança de dia. E tudo se juntava numa
coisa só (...) 23.
Porém, quando ele diz que, desde que trabalhou desta forma, com Teatro e Dança
simultaneamente, e que observou a influência de um trabalho sobre outro, passou a olhar para
a arte “sem preconceitos”25, vejo o impulso para o que, ao meu ver, de mais valioso Klauss
Vianna desenvolveu: a possibilidade de todos os corpos se autoconhecerem e criarem,
independentedemente de uma linguagem artística e, muito menos, de uma técnica específica.
23
(VIANNA e CARVALHO, 2005, p.33)
24
(STRAZZACAPPA & MORANDI, 2006)
25
(VIANNA e CARVALHO, 2005, p.33)
.
26
(GIL, 2005, p. 49)
educadora, questionei o lugar da coreografia enquanto criação, que poderia propiciar autonomia
corporal e a autoralidade dos alunos, com base em suas próprias corporeidades. E, mais
recentemente, aconteceram quando, observando na atualidade a diluição de fronteiras
disciplinares entre artes cênicas em alguns trabalhos de dança, quis refletir sobre o que nos
atravessa enquanto percepção de realidade e como isso pode se tornar uma cena autoral sem
definições prévias de linguagens.
E é assim que no momento, não me vendo mais dissociada se pesquisadora ou
artista, observo este acontecer por meio de uma inquietação na busca de compreender e delinear
mecanismos práticos que possam propiciar uma expressividade individual, sem preconceitos
ou pré-estabelecimentos técnicos ou de linguagens, mas que permitam que o indivíduo tenha
no reconhecimento sua corporeidade o caminho para a realização do movimento autoral. É um
questionamento sobre modos de fazer, ciente de que nossa subjetividade se constrói
constantemente pela forma como organizamos as percepções destes afetos. E é ela que o corpo
“subjétil”27 do artista expressa como autoralidade.
Não é possível haver autoralidade sem subjetividade, assim como acredito que
nenhuma autoria se faz em tábula rasa. Todo artista-pesquisador, como todo ser humano, possui
referenciais narrativos e vivências pessoais – o que no caso do artista também engloba vivências
técnicas – as quais vão influenciar sua experiência de criação. Porém é a subjetividade que dá
à expressividade a característica de ser projeção do individual, uma vez que permite ao artista-
sujeito organizar suas percepções e suas escolhas expressivas de linguagem com propriedade
original.
Penso que a reflexão sobre a própria experiência, em forma de narrativa, possa
ser importante instrumento metodológico nas pesquisas em arte, principalmente aquelas que
possuem caráter prático, uma vez que permite ao artista-pesquisador um distanciamento da
própria corporeidade, e uma compreensão dissociada que auxilia na associação de ideias. É
como se olhasse a própria vida e o próprio trabalho do seu exterior, mas em diálogo com seu
interior pela subjetividade. E este olhar só é possível quando se olha também, e sobretudo, para
o outro, para o espaço ao redor e para quem o ocupa. Olhar o outro é enxergar nós mesmos a
distância.
O outro nos estimula a autorreflexão, e por ela é possível organizar as
percepções, compreender o que parecia incompreensível e encontrar associações perceptíveis
27
Renato Ferracini propõe a ideia de um corpo-sujeito que, em criação, projeta no espaço uma percepção maior,
formada por micropercepções (MERLEAU-PONTY, 1994), fazendo a analogia a um projétil na terminologia
“corpo-subjetil” (sujeito projétil). (FERRACINI, 2007)
apenas por meio deste mergulho distante e profundo na própria existência. Associações estas
que são importantes tanto na descoberta de caminhos para questões do cotidiano, quanto nos
processos criativos, principalmente aqueles que têm como foco a pesquisa e criação pautadas
em uma expressividade própria, pessoal, na autoralidade.
28
(ALVARENGA, 2009)
29
(FÉRAL, 2008, p. 200)
30
(LIMA e BATISTA, 2013, p. 467)
31
(BENJAMIN, 2012, p. 219)
32
(VIANNA e CARVALHO, 2005, p.100)
experimentações. Ele é artesania. É por si só experiência, e é o que fica de reminiscência33
enquanto aprendizado para o aluno ou para o artista-pesquisador. É nos processos que
refletimos sobre a feitura, dissociamos e associamos experiências. E dissociar é preciso para a
compreensão, da arte e da vida. “A dissociação torna-se útil para a associação”34.
Dissociar permite vivenciar particularidades de linguagens, permite olhar com
distanciamento, permite conhecer o corpo inteiramente. Dissociar é criar espaços para relações
que se estabelecem espontaneamente na artesania do processos investigativo e criativo. E os
espaços deixam fluir estas relações, as associações, as ideias não preconceituosas. Deixam
aberturas para interpretações e prolongamentos das percepções corporais. O artista-pesquisador
contemporâneo, atue ele na investigação de movimentos ou de dados conceituais, procura na
dissociação encontrar caminhos para associações que não pretendem ser verdades absolutas,
mas, nas frestas e vãos de sua obra, permitir fluir o movimento do universo.
E os espaços, também vistos como inacabamentos, são lacunas para
apropriações, interpretações, variações. O inacabamento de Klauss é um inacabamento
narrativo de uma experiência, que o fez compreendido como “experiência educativa” por
Alvarenga (2009), e é um mesmo inacabamento que certas obras contemporâneas apresentam
hoje, oferecendo-nos lacunas para a fruição individual. É o inacabamento performativo de estar
sempre em processo de (re)criação cênica, pelo artista e/ou pelo espectador, pelo indivíduo. É
o inacabamento do corpo vivo e expressivo, em constante experiência no mundo e na arte.
Compreendo-me melhor observando corporeidades (minha e do outro),
refletindo sobre elas com base em um referencial que é sólido e dotado de todo o sentido para
mim. Klauss Vianna não propõe um trajeto fechado, mas com certeza suas proposições são
caminhos para o encontro com o que há de mais verdadeiro em nós. E isso é extremamente
revelador e estimulador da compreensão de nosso fazer artístico, a cena e na academia, na pós-
modernidade. É na busca da criação de espaços em nós mesmos e pela reflexão sobre o humano,
que encontramos caminhos para o conhecimento profundo de nossas práticas. Dissociar para
associar: na pesquisa, na arte e na vida.
33
(BENJAMIN, 2012, p. 233)
34
(VIANNA e CARVALHO, 2005, p.137)
5. Referências Bibliográficas
FÉRAL, Josette. Por uma poética da performatividade: o teatro performativo. São Paulo:
Revista Sala Preta, n. 8, ECA/USP, 2008, p. 197-209. Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/57370/60352>. Acesso em:
junho/2016.
FERRACINI, Renato. O corpo-subjétil e as micropercepções - um espaço tempo
elementar. In: MEDEIROS, M.B.; MONTEIRO, M. E. M.; MATSUMOTO, R. K. (Org.).
Tempo e performance. Brasília, Editora da Pós-Graduação em Arte da Universidade de
Brasília, 2007.
FOULCAULT, Michel. O que é um autor. Lisboa: Veja, 2006
SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Perspectiva, 1978.
SOUZA. Marcos Aurélio Santos. O Entre-Lugar e os Estudos Culturais. Cascavel: Revista
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NTRE%20LUGAR%20E%20OS%20ESTUDOS%20CULTURAIS.pdf. Acesso em:
junho/2016.