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Apostila Bloco K Rev02.2014 PDF
Apostila Bloco K Rev02.2014 PDF
Índice
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................... 1
2.4. O Que deve ser feito nas fichas técnicas para o BLOCO K? ...............................12
2.14. Registro K250: Industrialização Efetuada Por Terceiros – Itens Produzidos ..19
No inicio da sua existência este livro tinha um único objetivo, informar para o fisco federal e
estadual as movimentações de estoque, á arvore de produtos e controlar o custo médio das mercadorias
e dos produtos. Com estas informações, seria caracterizada ou não a industrialização e se verificava o
correto calculo do custo médio. Acontece que com o passar dos anos, o livro modelo 3 foi substituído
pela famosa ficha kardex ou por fichas de controle de estoque que deveriam ser encadernadas e
autenticada nos respectivo posto fiscal de jurisdição da empresa. Posteriormente, foi facultada as
empresas a escrituração de relatórios gerados pela empresa, desde que demostrasse todas as
movimentações que interessavam ao controle do fisco.
O Bloco K nada mais é do que a digitalização do livro de controle da produção e estoque, através
do qual organizações industriais e atacadistas deverão apresentar seus estoques e sua produção no SPED
Fiscal.
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• Promover à integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das informações
contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais.
• Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos
processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o
cruzamento de dados e auditoria eletrônica.
1.3. Premissas
• Propiciar melhor ambiente de negócios para as empresas no País;
• Documento oficial é o documento eletrônico com validade jurídica para todos os fins;
• Criar na legislação comercial e fiscal a figura jurídica da Escrituração Digital e da Nota Fiscal
Eletrônica;
• Manutenção da responsabilidade legal pela guarda dos arquivos eletrônicos da Escrituração Digital
pelo contribuinte;
• Disponibilizar aplicativos para emissão e transmissão da Escrituração Digital e da NF-e para uso
opcional pelo contribuinte.
• Eliminação do papel;
• Redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais nas instalações do contribuinte;
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• Simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da administração tributária
(comércio exterior, regimes especiais e trânsito entre unidades da federação);
• Aumento da produtividade do auditor através da eliminação dos passos para coleta dos arquivos;
Alterada o Ajuste SINIEF 02/09, que dispõe sobre a escrituração Fiscal Digital – EFD.
Altera o Ajuste SINIEF 02/09, que dispõe sobre a Escrituração Fiscal Digital - EFD.
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AJUSTE
Cláusula primeira. Fica alterado o § 7º da Cláusula terceira do Ajuste SINIEF 02/2009, com a
redação que se segue:
Cláusula segunda. Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União.
Com o passar dos anos, o chamado Livro Modelo 3 foi substituído pela famosa ficha Kardex ou
por fichas de controle de estoque que deveriam ser encadernadas e autenticadas no respectivo posto
fiscal de jurisdição da empresa.
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relacionados, como IPI, ICMS, PIS e Cofins, como na apuração do IRPJ e da CSLL, quer no controle da
dedutibilidade do custo (estoque), quer no controle dos preços de transferência. Há ainda implicações
para o cumprimento de outras obrigações acessórias, como a demonstração do cálculo do conteúdo de
importação, apresentado na Ficha de Controle de Importação – FCI.
Portanto a data inicial constante do registro 0000 deve ser sempre o primeiro dia do mês ou
outro, se for início das atividades, ou de qualquer outro evento que altere a forma e período de
escrituração fiscal do estabelecimento.
A data final constante do mesmo registro deve ser o último dia do mesmo mês informado na data
inicial ou a data de encerramento das atividades ou de qualquer outro fato determinante para
paralisação das atividades daquele estabelecimento.
Os prazos para a transmissão dos arquivos são definidos por legislação estadual.
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1.9. Certificado digital.
Poderão assinar a EFD-ICMS/IPI, com certificados digitais do tipo A1 ou A3:
3. A pessoa jurídica ou a pessoa física com procuração eletrônica cadastrada no site da RFB, por
estabelecimento.
4. No caso de sucessão, a EFD-ICMS/IPI pode ser assinada com certificado digital da sucessora se
o CNPJ da sucedida estiver extinto no cadastro CNPJ da RFB por um dos seguintes eventos: incorporação,
fusão ou cisão total e se a EFD-ICMS/IPI referir-se a período de apuração anterior ao da data da sucessão.
1. Login com certificado digital de pessoa jurídica ou pessoa física (produtor rural);
1. https://cav.receita.fazenda.gov.br/scripts/CAV/login/login.asp
3. Na opção “Alterar perfil de acesso”, selecionar “CNPJ matriz atuando como CNPJ filial” e
alterar;
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2. Blocos e Tabelas
Entre o registro inicial e o registro final, o arquivo digital e gerado por blocos, cada qual com um
registro de abertura, com os registros de dados e com um registro de encerramento, referindo-se cada
um deles a um agrupamento de documentos e de outras informações.
Os registros de cada bloco são compostos de campos que devem ser apresentados de forma
sequencial e conforme estabelecido pelo layout dos respectivos registros.
H Inventário Físico
1 Outras Informações
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2.1. Cadastro dos Produtos
O cadastro dos produtos é a origem de todas as movimentações que ocorrem na empresa. É nele
que se registram todos os produtos transacionados, bem como as suas características, necessárias para
a transformação do produto final e comercialização.
a) O código utilizado não pode ser duplicado ou atribuído a itens (produto ou serviço) diferentes.
Os produtos e serviços que sofrerem alterações em suas características básicas deverão ser identificados
com códigos diferentes.
b) Não é permitida a reutilização de código que tenha sido atribuído para qualquer produto
anteriormente.
c) O código de item/produto a ser informado no Inventário deverá ser aquele utilizado no mês
inventariado.
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2- que discriminem por gênero a aquisição de bens para o "ativo fixo" (e sua baixa);
01 - Matéria – Prima
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo;
04 - Produto Acabado;
05 - Subproduto;
06 – Produto Intermediário;
08 – Ativo Imobilizado;
09 – Serviços;
10 – Outros Insumos;
11 - Outras
Informar o tipo do item aplicável no cadastro dos produtos . Nas situações de um mesmo código
de item possuir mais de um tipo de item (destinação), deve ser informado o tipo de maior relevância.
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produto em processo é caracterizado como retorno de produção quando é resultante de uma fase de
produção e é destinado, rotineira e exclusivamente, a uma fase de produção anterior à qual o mesmo foi
gerado
06 – Produto Intermediário: Aquele que, embora não se integrando ao novo produto, for
consumido no processo de industrialização;
07 – Material de uso e consumo – Corresponde a materiais que são consumidos no processo de
produção, mas não mensurados diariamente no produto em fabricação. Normalmente, são custos
relacionados com os Centros de Custos requisitantes e não dos produtos em fabricação. Correspondente
a alvejantes, estopas etc...
Este registro somente deve existir quando o conteúdo do campo 7 - TIPO_ITEM do Registro 0200
for igual a 03 (produto em processo) ou 04 (produto acabado).
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A unidade de medida é, obrigatoriamente, a de controle de estoque constante no registro 0200 –
campo UNID_INV. Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo campo COD_ITEM do
Registro 0200 e o mesmo Whitestrips - Oral Bcampo COD_ITEM_COMP.
Campo 02 – Validações:
Campo 03 – Preenchimento: deverá ser preenchido tendo como base a quantidade bruta de
insumo a ser consumida por unidade do item composto, considerando-se apenas a perda normal do
processo industrial;
A Ficha técnica é também um elemento que gera a integração, uma vez que suas informações
são compartilhadas com quase todos os demais departamentos da empresa. Logo, a forma como é
gerenciada, controlada e estruturada pode diretamente influenciar no consumo das matérias-primas e
materiais.
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2.4. O Que deve ser feito nas fichas técnicas para o BLOCO K?
Para a geração correta das informações no registro 0210 e necessário efetuar uma revisão das
fichas técnicas:
• Verificar se a codificação, descrição das matérias – primas correspondem com o que esta cadastrado
no registro 0200 do cadastro dos itens.
• Verificar que se as quantidades mencionadas nas fichas permanecem a mesma para o processo de
produção, e normal que com o tempo ocorra algumas alterações de matéria prima ou matéria
alterando assim quantidades consumidas nas fichas técnicas.
• Verificar se há identificação de perdas e quebras normal para se fabricar cada unidade de produto
acabado. Normalmente esta informação não contém na ficha técnica, pois elas ocorrem no processo
de industrialização, porém e necessário informa-las no processo de cada item de matéria prima ou
materiais.
Nos documentos eletrônicos de emissão própria, quando a unidade comercial for diferente da
unidade do inventário, este registro deverá ser informado.
Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo conteúdo no campo NID_CONV.
Campo 02 - Validação: o valor informado no campo deve existir no campo UNID do registro 0190.
Campo 03 - Validação: o valor informado no campo deve ser maior que “0” (zero).
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Nos sistema ERP esta informações e alterada dentro do cadastro do produto.
Os Critérios e práticas para a avaliação e apresentação dos estoques são estabelecidas pela
NBC (Norma Brasileira de Contabilidade) 16 – Estoque para as EGP (Empresas de Grande Porte) e pela
NBC 1000 – Seção 13 – Estoques para as PME ( Empresas de Médio e Pequeno Porte).
Os estoques tem que demostrar os bens e direitos que sejam propriedade da entidade querem
esteja em seu poder ou em poder de terceiros. Desta forma, na determinação de integrar ou não um
elemento a conta de estoque no balanço patrimonial da entidade, o importante não e sua pose e sim o
direito á sai propriedade ou condições tais de controle e responsabilidade que caracterizem a existência
do ativo.
• Matéria – prima;
• Produtos acabados;
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Validação: se preenchido com ”1” (um), devem ser informados os registros K001 e K990
(encerramento do bloco), significando que não há informação do controle da produção e do estoque. Se
preenchido com ”0” (zero), então deve ser informado pelo menos um registro K100 e seus respectivos
registros filhos, além do registro K990 (encerramento do bloco).
As chaves deste registro são os campos: DT_EST, COD_ITEM, IND_EST e COD_PART (este, quando
houver).
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Campo 01 - Valor Válido: [K200]
Campo 02 – Validação: a data do estoque deve ser igual à data final do período de apuração –
campo DT_FIN do Registro K100.
Campo 03 – Validação: o código do item deverá existir no campo COD_ITEM do Registro 0200.
Campo 05 - Valores Válidos: [0, 1, 2] Validação: se preenchido com valor ‘1’ (posse de terceiros)
ou ‘2’ (propriedade de terceiros), o campo COD_PART será obrigatório.
Campo 06 – Preenchimento: obrigatório quando o IND_EST for “1” ou “2”. Validação: o valor
fornecido deve constar no campo COD_PART do registro 0150.
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Campo 01 - Valor Válido: [K220]
Campo 02: Validação: a data deve estar compreendida no período informado nos campos DT_INI
e DT_FIN do Registro K100.
Campo 03: Validação: o código do item de origem deverá existir no campo COD_ITEM do Registro
0200.
Campo 04: Validação: o código do item de destino deverá existir no campo COD_ITEM do
Registro 0200. O valor informado deve ser diferente do COD_ITEM_ORI.
Deverá existir mesmo que a quantidade de produção acabada seja igual a zero, nas situações em
que exista o consumo de item componente/insumo no registro filho K235. Nessa situação a produção
ficou em elaboração. Essa produção em elaboração não é quantificada, uma vez que a matéria não é
mais um insumo e nem é ainda um produto resultante.
Quando houver identificação da ordem de produção, a chave deste registro são os campos:
COD_DOC_OP e COD_ITEM.
Nos casos em que a ordem de produção não for identificada, o campo chave passa a ser
COD_ITEM.
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Campo 01 - Valor Válido: [K230]
Campo 02 - Preenchimento: a data de início deverá ser informada se existir ordem de produção,
ainda que iniciada em período de apuração cujo registro K100 correspondente esteja em um arquivo
relativo a um mês anterior. Validação: obrigatório se informado o campo COD_DOC_OP. O valor
informado deve ser menor ou igual a DT_FIN do registro 0000.
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Campo 02 - Validação: a data deve estar compreendida no período da ordem de produção, se
existente, campos
Campo 03 – Validações:
Validação: o código do insumo substituído deve existir no Registro 0210 para o mesmo produto
resultante – K230/0200.
O contribuinte deve verificar o limite de tolerância para as quebras ocorridas durante o processo
industrial. Sobre o aspecto, a coordenação do Sistema de Tributação do Ministério da Fazenda vem
sustentando reiteradamente que o referido limite deve ser previamente estabelecido pela autoridade
fiscal, para cada empresa, atendendo as condições peculiares do estabelecimento, como se verifica, no
regulamento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) . Define o artigo 255 do RIPI/2012 que o
contribuinte poderá manter e utilizar o crédito do imposto relativo a matéria – prima, produtos
intermediários e material de embalagem que tenham sido objeto de quebras ocorridas durante o
processo de industrialização, quando comprovado.
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O contribuinte poderá efetuar a baixa do estoque de produtos comprovadamente desaparecidos
em virtude de furto ou roubo, desde que estes estejam relacionados em documento fornecido por
autoridade policial competente (Parecer Normativo CST nº 112/1971). Nas mencionadas ocorrências o
contribuinte deverá estornar o crédito do imposto relativo aos insumos empregados na fabricação dos
produtos que tenham sido objeto de furto ou roubo (artigo 193, IV do RIPI).
Campo 02 - Validação: a data deve estar compreendida no período informado nos campos
DT_INI e DT_FIN do Registro K100
Campo 03 – Validações:
Campo 02 - Validação: a data deve estar compreendida no período informado nos campos
DT_INI e DT_FIN do Registro K100.
Campo 03 – Validações:
Validação: o código do insumo substituído deve existir no Registro 0210 para o mesmo produto
resultante – K250/0200.
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Campo 02 - Preenchimento: a quantidade de linhas a ser informada deve considerar também os
próprios registros de abertura e encerramento do bloco.
A opção somente será disponibilizada quando a EFD-ICMS/IPI a ser alterada estiver aberta no
PVA-EFDICMS/IPI.
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