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MINISTÉRIO DA SAÚDE

IMPLANTAÇÃO DO DECRETO 7.508/11


E APRIMORAMENTO DO PACTO PELA
SAÚDE
Decreto 7.508/11

Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para


dispor sobre
 a organização do Sistema Único de Saúde – SUS
 o planejamento da saúde,
 a assistência à saúde e
 a articulação interfederativa e dá outras providências.
Decreto 7.508/11
Capítulo I – das disposições preliminares - ( Art. 1ºe Art. 2º)
Capítulo II – da Organização do SUS - ( Art. 3º ao Art. 14 )
Seção I – das Regiões de Saúde
Seção II – da hierarquização
Capítulo III - do Planejamento da Saúde - ( Art. 15 ao Art. 19)
Capítulo IV – da Assistência à Saúde - ( Art. 20 a Art. 29 )
Seção I – da RENASES
Seção II – da RENAME
Capítulo V – da Articulação Interfederativa - ( Art. 30 ao Art. 41)
Seção I – das Comissões Intergestores
Seção II – do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde
Capítulo VI – das disposições finais - (Art. 42 ao Art. 45)
O Decreto 7.508/11 preenche uma lacuna no
arcabouço jurídico do SUS, ao regulamentar a
Lei 8.080, dispondo sobre a organização do
SUS, o planejamento da saúde, a assistência à
saúde e a articulação interfederativa,
possibilitando o aprimoramento do Pacto
pela Saúde e contribuindo na garantia do
direito à saúde a todos os cidadãos brasileiros
Operacionalização do Decreto 7.508/2011

Diretrizes para a organização das regiões de


saúde;
Normas e fluxos do COAP;
Diretrizes para a elaboração da RENASES;
Diretrizes para a elaboração da RENAME;
Diretrizes para o planejamento do SUS.
Regiões de Saúde:
 Integram os componentes estratégicos de
governança: a CIT no âmbito nacional, a CIB, no
âmbito estadual, e as CIR, no âmbito das Regiões de
Saúde.
 As CIRs substituirão os atuais Colegiados de Gestão
Regional (CGR).
 Para implantação das Regiões de Saúde, as
Secretarias Estaduais e os COSEMS conformarão as
suas regiões de saúde com base no disposto nos
art. 4º à 6º do Decreto 7508/2011 e resolução
tripartite.
Aprimoramento:

O Pacto em Defesa do SUS e o Pacto de Gestão serão


incorporados prioritariamente nas partes I e II do contrato.

O Pacto pela Vida

 As prioridades do PACTO PELA VIDA e seus objetivos para


2012 serão incorporadas no contrato a partir das diretrizes
estabelecidas no Plano Nacional de Saúde

 As diretrizes nacionais do Plano Nacional de Saúde 2012-


2015 serão base para a definição das prioridades previstas
na parte II do COAP.
Qualificação do Planejamento e da Programação:

Definição atual:
A PPI é definida e quantificada, com o planejamento, as ações
de saúde para a população residente em cada território e
efetuados os pactos para garantia de acesso da população aos
serviços de saúde, organizando os fluxos de referenciamento.

Aprimoramento:
Inicialmente, a PPI e as programações atuais (atenção básica e
vigilância em saúde) serão utilizadas, em caráter transitório,
como referência para a Programação Geral de Ações e Serviços
de Saúde – PGASS que consta no anexo II, parte II do COAP.
Qualificação do Planejamento e da Programação:

Aprimoramento:

A PGASS contemplará, em segundo momento, a totalidade das


ações de assistência à saúde (da atenção básica e especializada),
de promoção, de vigilância (sanitária, epidemiológica e
ambiental), de assistência farmacêutica, constantes da RENASES
e RENAME a serem realizadas na região a partir das prioridades
definidas no planejamento regional integrado.
Qualificação do Planejamento e da Programação
Definição atual
• O PDR expressa o planejamento regional da saúde. Contém o
desenho final do processo de identificação e reconhecimento
das regiões de saúde e os desenhos das redes regionalizadas
de atenção à saúde.
Aprimoramento
• O planejamento da saúde em âmbito estadual deve ser
realizado de maneira regionalizada, de modo que o Plano
Estadual expressará o desenho das regiões e das redes de
atenção à saúde, organizadas no território das regiões e entre
estas.
• O produto do planejamento regional integrará o Plano
Estadual de Saúde e o Contrato Organizativo de Ação Pública.
RENAME
Aprimoramento de acordo com resolução CIT pactuada em
29/09/2011

1. Definição das Relações conforme aprovado na diretriz:


I - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Básico;
II - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Estratégico;
III - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Especializado
IV - Relação Nacional de Insumos Farmacêuticos; e
V - Relação Nacional de Medicamentos de Uso Hospitalar.

Prazos:
a) Envio de minuta das Relações ao GT de C&T da CIT dia 22/11
b) Pactuação na CIT de dezembro/2012
Relação Nacional das Ações e Serviços de Saúde - RENASES
Situação atual:
• Indefinições e conflitos quanto ao padrão de integralidade do SUS =>
“judicialização”
• Instrumento de informação (Tabela Unificada) representando a listagem de
ações garantidas pelo SUS - relação de procedimentos construídos com base
na lógica de remuneração de serviços por procedimentos

Aprimoramento:
Etapa I
• Primeira versão da RENASES apresentada na CIT Dezembro – ações ao
tempo do Decreto 7508;
Etapa II
• Utilização da RENASES como orientadora para o processo de planejamento e
da Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde.
Parte I
Das Responsabilidades Organizativas

Padrão nacional contendo os fundamentos organizativos


que se traduzem como a unicidade conceitual do SUS e
compromissos interfederativos.
PARTE I: DAS RESPONSABILIDADES ORGANIZATIVAS
COAP REFERÊNCIAS
Gestão centrada no cidadão Pacto de Gestão/TCG
Ações e serviços de saúde na região Diretrizes para construção RENASES e
RENAME
Articulação federativa Decreto 7508 /11
Acesso ordenado e a regulação Portaria 1559/08 , Decreto 7508, /11; TCG
Rede de atenção à saúde Portaria 4279/10
Planejamento integrado e a Decreto 7508 /11 e resolução sobre
programação geral das ações e serviços planejamento
Gestão do trabalho e educação Pacto de Gestão/TCG, Protocolos da Mesa
de negociação
Financiamento Portaria GM 399 e Portaria 204/07
Monitoramento, avaliação de Pacto de Gestão/TCG
desempenho e auditoria
Medidas de aperfeiçoamento do SUS Decreto 7508/11
Parte II
Das Responsabilidades Executivas

Objetivos plurianuais e metas regionais anuais

 indicadores e forma de avaliação

 Prazo de execução
PARTE II – RESPONSABILIDADES EXECUTIVAS E ANEXOS
COAP REFERÊNCIA
Objetivos regionais plurianuais • Diretrizes do Plano Nacional de Saúde,
pacto pela saúde e diretrizes para
implantação do decreto 7508/2011
• Diretrizes estadual e municipal
• Planejamento Regional Integrado

Metas e Indicadores • Diretrizes do Plano Nacional de Saúde,


pacto pela saúde, políticas prioritárias e
indicador de desempenho do SUS
• Planejamento Regional Integrado

• Metas que visam o fortalecimento das


regiões de saúde, o planejamento, a
construção das bases do financiamento, a
programação geral de ações e serviços de
saúde, a regulação, etc
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PARTE II – RESPONSABILIDADES EXECUTIVAS E ANEXOS
COAP REFERÊNCIAS
Anexo I – Mapa da Saúde • CNES, Regiões de Saúde, Decreto
7508/11, Indicadores (IDSUS) e
outros
Anexo II – Programação Geral de • PPI e programações atuais
Ações e Serviços de Saúde • Mapa de metas (investimentos já
previstos na região)

• Programação geral de ações e


serviços de saúde de acordo com as
prioridades do Planejamento
Regional Integrado e a RENASES e a
RENAME

• Mapa de metas (novos


investimentos)
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PARTE II – RESPONSABILIDADES EXECUTIVAS E ANEXOS
COAP REFERÊNCIAS
Anexo III - Relação dos serviços de saúde • Referências pactuadas
em cada esfera de governo e as
respectivas responsabilidades pelo • PCEP
referenciamento do usuário, respeita a
direção única em cada esfera de governo,
nos termos da Lei 8080/90.

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Parte III
Das Responsabilidades Orçamentárias e
Financeiras
PARTE III – RESPONSABILIDADES ORÇAMENTÁRIAS E FINANCEIRAS
COAP REFERÊNCIA
As responsabilidades dos entes • Explicitação das regras de financiamento pelos três
pelo financiamento da região entes, com recursos dos três entes organizados em
blocos de financiamento, Prt 399/2006
• Recurso Federal – Prt 204/2007: revisão dos blocos
de financiamento.
Os planos de custeio e o de • PPI, PDR, Planilha financeira que trata aplicação de
investimentos globais (definição de cada ente
valores dos recursos a serem • De acordo com a RENASES e RENAME e Programação
aplicados pelos entes) Geral de Ações e Serviços de Saúde

As formas de incentivos • Incentivos das políticas nacionais e estaduais


• Criação de incentivo de desempenho do COAP no
bloco de gestão (recursos da unificação dos
incentivos existentes + recursos novos)

O cronograma anual de • Cronogramas estabelecidos em Portaria Ministerial e


desembolso. pactuados na CIT e CIB
(previsão de transferências de
recursos entre entes federados) 21
Parte IV
Do Monitoramento e Avaliação de
Desempenho e Auditoria
Parte IV - Do Monitoramento e Avaliação de Desempenho e
Auditoria
COAP REFERÊNCIA
Monitoramento • Relatório de Gestão Anual, SARGSUS
• Desenvolvimento da gestão do contrato entre as
três esferas de governo
• Aprimoramento dos sistemas de informação como
meta na parte II do COAP
• Mapa da Saúde
Auditoria • Definição do papel do SNA e suas competências
de controle interno
• Revisão do Decreto 1651/95
Avaliação de Desempenho • Metas e indicadores da Parte II do COAP:
• Indicador Desempenho do SUS – IDSUS
• Programa Nacional de Melhoria de Acesso e
Qualidade da Atenção Básica – PMAQ
• Índice de desempenho do COAP 23
Diretrizes
Políticas de Saúde
Nacionais do Dispositivos do
prioritárias
Plano Nacional de Decreto 7508
aprovadas em 2011
Pacto pela Saúde

Saúde

Regiões, mapa,
planejamento,
METAS RENAME, RENASES,
regulação

As bases para o
novo
Indicador de Desempenho do SUS Financiamento

COAP

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