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Lei nº 8.080/90 e Modificações


1 - Disposições Gerais do SUS

Profª Natale Souza

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Disposições Gerais do SUS (arts. 1º a 4º)


A Lei 8.080/90 dispõe sobre as condições para:

a promoção; a proteção;

a organização e o
a recuperação da saúde; funcionamento
dos serviços correspondentes;

e dá outras providências.

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Saúde Direito fundamental

[
• condições indispensáveis ao seu pleno exercício;
Estado • redução de riscos de doenças e de outros agravos;
• acesso universal e igualitário às ações e aos serviços;
• promoção, proteção e recuperação.

não exclui o das das e da


Dever
pessoas, da família empresas sociedade.

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Determinantes e condicionantes

alimentação; atividade física; trabalho;

meio ambiente; renda; transporte, lazer;

moradia, acesso aos bens e aos


educação;
saneamento; serviços essenciais.

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Saúde

conjunto de ações
e serviços de saúde

federais; estaduais; municipais.

Iniciativa caráter
privada complementar.

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é o conjunto de ações e de serviços federais;


de saúde, prestados por órgãos
SUS e instituições de administração estaduais;
direta e indireta e das fundações
mantidas pelo Poder Público. municipais.

Também fazem parte do SUS as instituições públicas federais,


estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de
insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados e de
equipamentos para saúde.

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Lei nº 8.080/90 e Modificações


2 - Objetivos e Atribuições do SUS

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Objetivos e Atribuições do SUS (arts. 5º a 6º)


identificar os fatores condicionantes e
e divulgar determinantes da saúde;
Objetivos do SUS

e promover, nos campos econômico e


formular a
social, a observância do disposto no §
política de saúde
1° do art. 2° dessa lei (dever do Estado);

ações de promoção, proteção e


Promover a recuperação da saúde → integração das
assistência às ações assistenciais e das atividades
pessoas preventivas.

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Vamos detalhar esses objetivos:

• Identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da


saúde.
A identificação e a divulgação desses fatores são indispensáveis para o
planejamento das ações de saúde no SUS.

• Formular a política de saúde.


Essa política é destinada a promover, nos campos econômico e social, a
redução de riscos de doenças e de outros agravos e estabelecer condições
que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a
sua promoção, proteção e recuperação.

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Vamos detalhar esses objetivos:

• Implementar ações assistenciais e preventivas.


Assistir as pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, com a realização integrada de ações assistenciais e
atividades preventivas.

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Ressaltamos que o SUS é um sistema de saúde universal complexo,


que tem um campo de atuação muito amplo para garantir atendimento
integral ao usuário de saúde (Lei nº 8.080/90, art. 6°). Nesse sentido, estão
incluídos no campo de atuação do SUS:

I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

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II - a participação na formulação da política e na execução de ações


de saneamento básico;

III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido


o do trabalho;

VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos,


imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a
participação na sua produção;

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VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de


interesse para a saúde;

VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para


consumo humano;

IX - a participação no controle e na fiscalização da produção,


transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos,
tóxicos e radioativos;

X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento


científico e tecnológico;

XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

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Em resumo, estão incluídas, no campo de atuação do SUS, as seguintes


ações:

vigilância saúde do
vigilância sanitária;
epidemiológica; trabalhador;

assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

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Em resumo, estão incluídas, no campo de atuação do SUS, as seguintes


ações:
fiscalização de serviços, de produtos e
de substâncias;
saneamento básico;
fiscalização e inspeção de alimentos,
recursos humanos; de água e de bebidas;
vigilância nutricional; produtos psicoativos, tóxicos e
radioativos;
proteção do meio ambiente;
desenvolvimento científico
política de medicamentos,
e tecnológico;
equipamentos, imunobiológicos;
política de sangue e seus derivados.

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3 - Vigilância em Saúde

Profª Natale Souza

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Vigilância em Saúde (art. 6º,§§ 1º a 3º)


Vigilância Sanitária

Conjunto de ações que visam eliminar, diminuir ou


prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas
sanitários decorrentes:

da prestação de
da produção e da
do meio ambiente; serviços de
circulação de bens;
interesse da saúde.

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A Vigilância Sanitária abrange:

o controle de bens de
consumo que, direta ou
o controle da prestação de
indiretamente, relacionam-se
serviços que se relacionam
com a saúde, compreendidas
direta ou indiretamente com
todas as etapas e os
a saúde.
processos, da produção ao
consumo;

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ação normativa e fiscalizatória → serviços


prestados, produtos e insumos terapêuticos de
interesse para a saúde;

Vigilância permanente avaliação da necessidade de


Sanitária prevenir risco;

possibilidade de interagir constantemente


com a sociedade, em termos de promoção da
saúde, da ética e dos direitos de cidadania.

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o conhecimento, a detecção
ou a prevenção de qualquer
é o conjunto de
mudança nos fatores
ações que
determinantes e
proporcionam
condicionantes de saúde
INDIVIDUAL ou COLETIVA;
Vigilância
Epidemiológica

com a FINALIDADE de recomendar e adotar as medidas


de PREVENÇÃO e CONTROLE de doenças ou agravos.

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A SAÚDE do
TRABALHADOR
se destina

através das ações de vigilância


epidemiológica e vigilância sanitária

à promoção e à proteção da à recuperação e à reabilitação


saúde dos trabalhadores; da saúde dos trabalhadores.

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Vigilância em Saúde
do Trabalhador

é o conjunto de à recuperação e à submetidos aos riscos


atividades destinadas à reabilitação da saúde e agravos advindos das
promoção e proteção; dos trabalhadores; condições de trabalho.

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Saúde do Trabalhador

• Visa à promoção da saúde e à redução da morbimortalidade da


população trabalhadora;

• Por meio da integração de ações que intervenham nos agravos e seus


determinantes;

• Decorrentes dos modelos de desenvolvimento e de processos produtivos.

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4 - Princípios do SUS

Profª Natale Souza

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Princípios do SUS (art. 7º)


As ações e os serviços públicos de saúde e os serviços privados
contratados ou conveniados que integram o SUS são desenvolvidos de
acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal e
obedecem, ainda, aos seguintes princípios (art. 7°):

I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis


de assistência;

II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto


articulado e contínuo de ações e de serviços preventivos e curativos,
individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;

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III - preservação da autonomia das pessoas em defesa de sua


integridade física e moral;

IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios


de qualquer espécie;

V - direito à informação às pessoas assistidas sobre sua saúde;

VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de


saúde e a sua utilização pelo usuário;

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VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de


prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;

VIII - participação da comunidade;

IX - descentralização político-administrativa, com direção única em


cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;

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X - integração, em nível executivo, das ações de saúde, do meio


ambiente e do saneamento básico;

XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e


humanos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios na
prestação de serviços de assistência à saúde da população;

XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de


assistência; e

XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade


de meios para fins idênticos.

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XIV - organização de atendimento público específico e especializado


para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta,
entre outros, atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias
plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de
agosto de 2013.

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Serviços públicos

Privados CF/1988 Princípios

Conveniados

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preservação
universalidade integralidade
da autonomia

direito à divulgação de
igualdade
informação informação

utilização da participação da
epidemiologia comunidade;

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descentralização;

saneamento
integração ação de saúde
básico;

conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais


e humanos;

capacidade de resolução dos serviços;

evitar duplicidade de meios para fins idênticos;

organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e


vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento,
acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras.

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INTEGRALIDADE
UNIVERSALIDADE
é entendida como um conjunto
é a garantia de que todos devem
articulado e contínuo das ações e
ter acesso aos serviços de saúde
dos serviços preventivos e
em todos os níveis de assistência.
curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em todos
os níveis de complexidade do
sistema.

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Igualdade Equidade

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Equidade

Regiões em condições Pessoas com mais Usuários em situações


piores de saúde vulnerabilidade e risco clínicas mais graves

• requerem mais • merecem ser tratadas • devem ser atendidos


investimentos do que as com prioridade no SUS; mais rapidamente.
mais estruturadas;

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5 - Organização, Direção e Gestão do SUS

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Organização, Direção e Gestão do SUS


(arts. 8º a 14B)

As ações e os serviços de saúde, executados pelo SUS, seja


diretamente ou com a participação complementar da iniciativa privada,
serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de
complexidade crescente.

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A direção SUS é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da


Constituição Federal, e exercida em cada esfera de governo pelos seguintes
órgãos:

I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;

II - no âmbito dos estados e do Distrito Federal, pela respectiva


Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e

III - no âmbito dos municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou


órgão equivalente.

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União Ministério da Saúde


Direção do SUS

Estados/DF SES ou órgão equivalente

Municípios SMS ou órgão equivalente

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Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver, em


conjunto, as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.
Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio
da direção única, e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua
observância.
Em nível municipal, o SUS poderá organizar-se em distritos de forma
a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para cobrir
totalmente as ações de saúde.
De acordo com os princípios da regionalização e da hierarquização da
rede de serviços de saúde, o usuário do SUS deve procurar o atendimento
de sua necessidade de saúde prioritariamente na APS¹. Caso esse nível de
atenção não consiga resolver seu problema de saúde, deve ser atendido na
média² e/ou alta complexidade³, a depender da necessidade apresentada.

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O encaminhamento de usuários do SUS para níveis de maior


complexidade é chamado de referência.
Quando o estado de saúde dos usuários atendidos na média e na alta
complexidade melhora, eles devem ser reencaminhados para serviços de
saúde da APS, especialmente para as equipes da Estratégia de Saúde da
Família (ESF) de sua área de abrangência. Isso se denomina
contrarreferência, ou seja, o caminho de volta.

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Níveis de Complexidade Regionalização


Crescente

Alta
Média Complexidade
Complexidade
Atenção
Básica DIVISÃO DAS REGIÕES DE SAÚDE DA BAHIA

Fonte: www.saude.ba.gov.br/municipios-e-regionalizacao

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O princípio da regionalização está intimamente ligado ao da


hierarquização do SUS.

necessidade de atender os usuários do SUS


em níveis de complexidade crescente (baixa,
Hierarquização média e alta), independentemente da
localização geográfica.

relacionado à organização dos serviços de


saúde por localização geográfica, de modo
Regionalização que todos os níveis de assistência sejam
disponíveis aos usuários do SUS, mesmo que
em municípios e/ou estados diferentes.

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Vamos analisar um caso hipotético?

Macrorregião Norte da Bahia


Microrregião de Senhor do Bonfim Feira de Santana
(Município polo da
Juazeiro Macrorregião Centro-
Senhor do Bomfim Leste)
(Município polo da
(Município polo da
Macrorregião
Microrregião)
Norte) Salvador (Município polo
Andorinha
da Macrorregião Leste)
Campo Formoso
(Município da
Microrregião )

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Foram criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional,


subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e
pelos órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade
civil.
Essas comissões têm a finalidade de articular políticas e programas de
interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas que não fazem parte do
âmbito do SUS.

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A articulação das políticas e dos programas, a cargo das comissões


intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:

I - alimentação e II - saneamento e III - vigilância sanitária e


nutrição; meio ambiente; farmacoepidemiologia;

IV - recursos V - ciência e VI - saúde do


humanos; tecnologia; trabalhador.

Essas comissões são subordinadas ao CNS e integradas pelos


Ministérios e pelos órgãos competentes e por entidades representativas da
sociedade civil.

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serviços de saúde;
Comissões permanentes de
integração instituições de ensino profissional
e superior.

Terão como finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para


a formação e a educação continuada dos recursos humanos do SUS, assim
como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.

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Em âmbito nacional, funciona a Comissão Intergestores Tripartite


(CIT), integrada paritariamente por representantes do Ministério da Saúde
(MS), representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde
(CONASS) e representantes do Conselho Nacional das Secretarias Municipais
de Saúde (CONASEMS).

Em cada estado da Federação, funciona uma Comissão Intergestores


Bipartite (CIB), composta de forma paritária, por representação da
Secretaria Estadual de Saúde (SES) e do Conselho Estadual de Secretarias
Municipais de Saúde (COSEMS).

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Essas comissões, instituídas no início dos anos 1990, são espaços


intergovernamentais, políticos e técnicos em que ocorrem o planejamento,
a negociação e a implementação das políticas de saúde pública. São
instâncias que integram a estrutura decisória do SUS. Constituem uma
estratégia de coordenação e negociação do processo de elaboração da
política de saúde nas três esferas de governo, articulando-as entre si.

As disposições sobre as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite,


o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), o Conselho
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e os Conselhos de
Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) foram incluídas na Lei nº
8.080/90 (arts. 14-A e 14-B) pela Lei nº 12.466, de 2011. Foi uma
regulamentação importante, porque conferiu mais legitimidade a essas
comissões e conselhos existentes há muito tempo no país.

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CIT

Representantes Representantes Representantes


do MS; do CONASS; do CONASEMS;

Representantes da SES;
CIB
Representantes da COSEMS.

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A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite tem como


objetivos (Lei nº 8.080/90, art. 14-A):
I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da
gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política
consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;
II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e INTERMUNICIPAL, a
respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente
no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e dos
serviços dos entes federados;
III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de
territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à
integração das ações e dos serviços de saúde entre os entes federados.

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Em síntese, as Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são
reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto
aos aspectos operacionais do SUS.

Ressaltamos que as diretrizes de âmbito local (municipal) são


definidas pelos conselhos municipais de saúde, e não, pelas Comissões
Intergestores Bipartite e Tripartite.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho


Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são
reconhecidos, respectivamente, como entidades representativas dos entes
estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e
declarados de utilidade pública e de relevante função social na forma do
regulamento (Lei 8.080/90, art. 14-B).

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Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) são


reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, em
âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que
vinculados institucionalmente ao CONASEMS, na forma em que dispuserem
seus estatutos (Lei 8.080/90, art. 14-B, § 2°).

Em suma, o CONASS e o CONASEMS são entidades de caráter


nacional. Os COSEMS são entidades que representam os entes municipais,
em âmbito estadual, desde que vinculados institucionalmente ao
CONASEMS.

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representa as Secretarias Estaduais de


CONASS Saúde dos 26 estados e do Distrito
Federal;
Entidades
representa todas as Secretarias
representativas CONASEMS
Municipais de Saúde do Brasil;
do SUS

COSEMS representa as Secretarias Municipais


de Saúde, no âmbito de cada estado.

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Lei nº 8.080/90 e Modificações


6 - Competências e Atribuições do SUS - Parte I

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Competências e Atribuições do SUS


(arts. 15 a 19)

As competências e as atribuições dos entes federativos, no âmbito do


SUS, estão descritas nos arts. 15 a 19 da lei em tela.
Devem ser estudadas de forma temática e comparativa entre os entes
federativos. Por exemplo, qual é a competência de cada ente em relação à
vigilância sanitária, à alimentação, ao saneamento básico e à gestão do SUS?
Precisamos entender, pois decorar é uma missão inviável. Faremos
aqui uma abordagem direta ao ponto.

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Inicialmente, vejamos quais são as atribuições comuns da União, dos


estados, do Distrito Federal e dos municípios no âmbito do SUS (Lei nº
8.080/90, art. 15):

I - definição das instâncias e dos mecanismos de controle, avaliação e


de fiscalização das ações e dos serviços de saúde;

II - administração dos recursos orçamentários e financeiros


destinados, em cada ano, à saúde;

III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da


população e das condições ambientais;

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IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde;

V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de


qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde;

VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de


qualidade para promoção da saúde do trabalhador;

VII - participação de formulação da política e da execução das ações


de saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio
ambiente;

VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde;

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IX - participação na formulação e na execução da política de formação


e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde;

X - elaboração da proposta orçamentária do SUS, de conformidade


com o plano de saúde;

XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços


privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública;

XII - realização de operações externas de natureza financeira de


interesse da saúde, autorizadas pelo Senado Federal;

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XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e


transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade
pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera
administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de
pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa
indenização;

XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e


Derivados;

XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos


internacionais relativos à saúde, ao saneamento e ao meio ambiente;

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XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e


recuperação da saúde;

XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício


profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a
definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de
saúde;

XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde;

XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde;

XX - definir as instâncias e os mecanismos de controle e fiscalização


inerentes ao poder de polícia sanitária;

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XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos


estratégicos e de atendimento emergencial.

Para facilitar a memorização deste tema, que é o mais difícil da lei em


estudo, seguem, abaixo, esquemas com as atribuições dos entes federativos
por temática:

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Política de insumos, equipamentos e hemoderivados


Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Política de insumos, equipamentos e hemoderivados
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• formular, avaliar e elaborar • em caráter suplementar, • executar, no âmbito municipal,
normas e participar da formular, executar, acompanhar a política de insumos
execução da política nacional e avaliar a política e equipamentos para a
e da produção de insumos e de insumos e equipamentos saúde;
equipamentos para a saúde, para a saúde; • gerir laboratórios públicos
em articulação com os demais • coordenar a rede estadual de saúde e hemocentros.
órgãos governamentais; de laboratórios de saúde
• normatizar e coordenar pública e hemocentros e
nacionalmente o Sistema gerir as unidades que permaneçam
Nacional de Sangue, Componentes em sua organização
e Derivados. administrativa.

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Direção gerir laboratórios públicos


Municipal de saúde e hemocentros.
do SUS

Compete à gerir sistemas públicos de alta


complexidade, de referência
estadual e regional;
Direção coordenar a rede estadual de
Estadual laboratórios de saúde pública e
do SUS hemocentros e gerir as unidades que
permaneçam em sua
organização administrativa.

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Alimentação e nutrição

União (art. 16)

• formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.

Estados (art. 17)


• coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços
de alimentação e nutrição.

Municípios (art. 18)

• executar serviços de alimentação e nutrição.

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Lei nº 8.080/90 e Modificações


6 - Competências e Atribuições do SUS - Parte II

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Vigilância sanitária, epidemiológica e saúde do trabalhador


Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Vigilância sanitária, epidemiológica e saúde do trabalhador
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• definir e coordenar os • coordenar e, em caráter • executar serviços de:
sistemas de: complementar, executar a) vigilância epidemiológica;
a) redes integradas de assistência ações e serviços de: b) vigilância sanitária;
de alta complexidade; a) vigilância epidemiológica; c) alimentação e nutrição;
b) rede de laboratório de b) vigilância sanitária; d) saúde do trabalhador.
saúde pública; c) alimentação e nutrição;
c) vigilância epidemiológica; d) saúde do trabalhador;
d) vigilância sanitária; • acompanhar, avaliar e
• coordenar e participar da divulgar os indicadores de
execução das ações de vigilância morbidade e mortalidade
epidemiológica. no âmbito da unidade
federada.

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Saúde do trabalhador
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Saúde do trabalhador
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• participar da definição participar das ações de • participar da execução,
de normas, critérios e padrões controle e avaliação das do controle e da avaliação
para o controle das condições e dos ambientes das ações referentes às
condições e dos ambientes de trabalho. condições e aos ambientes
de trabalho e coordenar de trabalho.
a política de saúde do
trabalhador.

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Ministério
estabelece normas
da
e executa;
Execução da Saúde
vigilância
Secretarias
sanitária colabora com a
Estaduais de
de portos, União na execução;
Saúde
aeroportos e
fronteiras
Secretarias
colabora com a União e
Municipais
estados na execução.
de Saúde

Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90


Vigilância sanitária
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• estabelecer critérios, parâmetros • formular normas e
e métodos para o controle da estabelecer padrões, em
qualidade sanitária de produtos, caráter suplementar, de
substâncias e serviços de consumo
procedimentos de controle de
e uso humano;
qualidade para produtos e
• controlar e fiscalizar
procedimentos, produtos e substâncias de consumo
substâncias de interesse para a humano.
saúde;
• A União poderá executar ações de
vigilância epidemiológica e
sanitária em circunstâncias
especiais, como na ocorrência de
agravos inusitados à saúde, que
possam escapar do controle da
direção estadual do SUS ou que
representem risco de
disseminação nacional.

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Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90


Vigilância sanitária
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• estabelecer normas e executar • Colaborar com a União na • Colaborar com a União e
a vigilância sanitária de portos, execução da vigilância sanitária estados na execução da
aeroportos e fronteiras. A de pontos, aeroportos e vigilância sanitária de portos,
execução pode ser fronteiras. aeroportos e fronteiras.
complementada pelos estados,
pelo Distrito Federal e pelos
municípios.

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Meio ambiente
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Meio ambiente
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• participar da formulação e da • participar, junto com os órgãos • colaborar com a fiscalização das
implementação das políticas; afins, do controle dos agravos do agressões ao meio ambiente que
a) de controle das agressões ao meio meio ambiente que repercutam na repercutam na saúde humana e
ambiente; saúde humana. atuar junto com os órgãos
b) relativas às condições e aos municipais, estaduais e federais
ambientes de trabalho; competentes para controlá-las.
• participar da definição de normas
e mecanismos de controle, com
órgãos afins, de agravo sobre o
meio ambiente ou dele
decorrentes, que tenham
repercussão na saúde humana.

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Saneamento básico
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Saneamento básico
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• participar da formulação • participar da formulação • executar serviços de
e da implementação das da política e da execução saneamento básico.
políticas de saneamento de ações de saneamento
básico. básico.

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Financiamento da saúde

Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento


da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União e outras fontes, serão
administrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de
Saúde (Lei nº 8.080/90, art. 33, § 1°).
Portanto, o FNS é considerado o gestor financeiro, na esfera federal,
dos recursos do SUS; na esfera estadual, o Fundo Estadual de Saúde (FES); e
na esfera municipal, o Fundo Municipal de Saúde (FMS).

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Financiamento da saúde
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Financiamento da saúde
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios
• prestar cooperação • prestar apoio técnico e • participar do
técnica e financeira aos financeiro aos municípios financiamento do SUS.
estados, ao Distrito e executar
Federal e aos municípios supletivamente ações e
para aperfeiçoar sua serviços de saúde.
atuação institucional.

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Gestão em saúde
Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90
Gestão em saúde
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• promover a descentralização • promover a descentralização • participar do planejamento, da
para as unidades federadas e para os municípios dos serviços programação e da organização
para os municípios, dos e das ações da saúde; da rede regionalizada e
serviços e das ações de saúde, • acompanhar, controlar e avaliar hierarquizada do SUS, em
respectivamente, de as redes hierarquizadas do SUS; articulação com sua direção
abrangência estadual e • identificar estabelecimentos estadual;
municipal; hospitalares de referência e • formar consórcios
• identificar os serviços gerir sistemas públicos de alta administrativos
estaduais e municipais de complexidade, de referência intermunicipais;
referência nacional para o estadual e regional; • planejar, organizar, controlar e
estabelecimento de padrões avaliar as ações e os serviços
técnicos de assistência à de saúde e gerir e executar os
saúde; serviços públicos de saúde;

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Principais competências dos entes federativos no SUS – Lei nº 8.080/90


Gestão em saúde
União (art. 16) Estados (art. 17) Municípios (art. 18)
• acompanhar, controlar e • estabelecer normas, em • planejar, organizar, controlar e
avaliar as ações e os serviços caráter suplementar, para o avaliar as ações e os serviços
de saúde, respeitadas as controle e avaliação das ações de saúde e gerir e executar os
competências estaduais e e dos serviços de saúde. serviços públicos de saúde.
municipais;
• elaborar o Planejamento
Estratégico Nacional no âmbito
do SUS, em cooperação
técnica com os estados, os
municípios e o Distrito Federal.

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Lei nº 8.080/90 e Modificações


7 - Subsistema de Saúde Indígena

Profª Natale Souza

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Subsistema de Saúde Indígena (arts. 19A a 19H)

Art. 19-A Art. 19-B Art. 19-D

• Ações e serviços de • Subsistema • O SUS promoverá


saúde → populações de Atenção à a articulação do
indígenas; Saúde Indígena, Subsistema;
• Obedecerão ao componente do SUS; • Instituído por essa
disposto na lei; • Leis 8.080 e 8.142 Lei com os órgãos
• Em todo o • Funcionará em responsáveis →
território. perfeita integração. Política Indígena.

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Financiamento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena:

Obrigatório União

Outras instituições
Facultativo Estados Municípios governamentais e
não governamentais

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Devem-se levar em consideração obrigatoriamente a realidade


Art. 19-F
local e as especialidades da cultura dos povos indígenas.

Contemplando assistência à saneamento nutrição, habitação,


os aspectos saúde; básico; meio ambiente;
demarcação de terras, integração
educação sanitária; institucional.

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Art. 19-G. O Subsistema de Atenção § 1° O Subsistema de que trata


à Saúde Indígena é o caput desse artigo

descentralizado, hierarquizado e terá como base os Distritos Sanitários


regionalizado. Especiais Indígenas.

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Subsistema de
Retaguarda e
Art. 19 G, §2° SUS Atenção à Saúde
referência
Indígena

Adaptações na estrutura e na organização do SUS nas


regiões onde residem as populações indígenas.
Acesso garantido ao SUS → local, regional e de centros
especializados, de acordo com suas necessidades.
Direito de participar dos organismos colegiados de formulação,
acompanhamento e avaliação das políticas de saúde.

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Lei nº 8.080/90 e Modificações


8 - Atendimento e Internação Domiciliar no
SUS e Trabalho de Parto
Profª Natale Souza

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Subsistema de Atendimento e Internação
Domiciliar no SUS (art. 19I)
São estabelecidos, no âmbito do SUS, o atendimento domiciliar e a
internação domiciliar.
Na modalidade de assistência de atendimento e internação
domiciliares, incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de
enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre
outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.
O atendimento e a internação domiciliares devem ser realizados
por equipes multidisciplinares, que atuarão nos níveis da medicina
preventiva, terapêutica e reabilitadora.
O atendimento e a internação domiciliares só podem ser
realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente
e de sua família.

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SUS

atendimento e
internação domiciliar

procedimentos entre outros


fisioterapêuticos;
médicos; de necessários ao
psicológicos;
enfermagem; cuidado integral.

Realizados por equipes medicina preventiva,


multidisciplinares terapêutica e reabilitadora.

Atendimento e indicação médica → concordância do


internação domiciliares paciente e de sua família.

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Trabalho de Parto, Parto e Pós-Parto Imediato


no SUS (art. 19J)

• A rede própria ou conveniada do SUS deve permitir que a parturiente


tenha um acompanhante durante todo o período de trabalho de parto,
parto e pós-parto imediato.

• O acompanhamento será indicado pela parturiente.

• Ficam os hospitais de todo o País obrigados a manter, em local visível


de suas dependências, aviso informando sobre o direito referido
(incluído pela Lei nº 12.895, de 2013).

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Lei nº 8.080/90 e Modificações


9 - Assistência Terapêutica e Incorporação
de Tecnologia em Saúde no SUS
Profª Natale Souza

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Assistência Terapêutica e Incorporação de Tecnologia


em Saúde no SUS (arts. 19M a 19U)

dispensação de medicamentos e
de produtos de interesse para a saúde;
Assistência terapêutica
integral do SUS oferta de procedimentos terapêuticos
em regime domiciliar, ambulatorial e
hospitalar.

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Assistência Terapêutica e Incorporação de Tecnologia


em Saúde no SUS (arts. 19M a 19U)
novos medicamentos;
incorporação, exclusão ou
Atribuições da novos produtos;
alteração pelo SUS de
Comissão Nacional novos procedimentos.
de Incorporação de constituição ou alteração
Tecnologia no SUS de protocolo clínico ou de
diretriz terapêutica.
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no
SUS (CONITEC) elaborará relatório sobre esses aspectos.

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O Relatório da CONITEC levará em consideração, necessariamente:

as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a


efetividade e a segurança do medicamento, produto ou
I
procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão
competente para o registro ou a autorização de uso;

a avaliação econômica comparativa dos benefícios e


dos custos em relação às tecnologias já incorporadas,
II
INCLUSIVE no que se refere aos atendimentos domiciliar,
ambulatorial ou hospitalar, quando cabível.

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Lei nº 8.080/90 e Modificações


10 - Serviços Privados de Assistência à
Saúde
Profª Natale Souza

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Serviços Privados de Assistência à Saúde


(arts. 20 a 26)
Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela
atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente
habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção,
proteção e recuperação da saúde (art. 20).

A assistência à saúde é livre para a iniciativa privada (art. 21).

Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão


observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de
direção do SUS quanto às condições para seu funcionamento (art. 22).

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Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a


cobertura assistencial à população de determinada área, o SUS poderá
recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada (art. 24).

A participação complementar dos serviços privados será


formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as
normas de direito público (art. 24, parágrafo único).

Em relação à participação complementar, as entidades filantrópicas


e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do SUS (art. 25).

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entidades
filantrópicas;
Participação da
COMPLEMENTAR,
iniciativa com preferência para
privada no SUS entidades sem fins
lucrativos.

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Os critérios e os valores para a remuneração de serviços e os


parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção
nacional do SUS e aprovados pelo Conselho Nacional de Saúde (art. 26).

critérios e valores para


a remuneração de
Estabelecidos serviços do SUS;
Aprovados
pelo
pelo CNS parâmetros de
Ministério da Saúde
cobertura assistencial
do SUS.

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Na fixação dos critérios, dos valores, das formas de reajuste e de


pagamento da remuneração referidos, a direção nacional do SUS deverá
fundamentar seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta
a efetiva qualidade de execução dos serviços contratados (art. 26, § 1°).

Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e


administrativas e aos princípios e às diretrizes do SUS, mantido o equilíbrio
econômico e financeiro do contrato (art. 26, § 2°).

Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou de


serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de
confiança no SUS (art. 26, § 4°).

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Intervenção de países estrangeiros na saúde brasileira

A Constituição Federal de 1988 (CF/88) criou proteções para a


assistência à saúde no Brasil em relação à intervenção de outros países.

Primeiramente, foi assegurado pela CF/88 (art. 199, § 3°) que seria
vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais
estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em
lei. Isso significa que, no Brasil, a assistência à saúde deve ser prestada
apenas pelo poder público, por empresas e capitais brasileiros, com a
possibilidade de haver exceções determinadas por lei.

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Posteriormente, foi determinado pela Lei nº 8.080/90 (art. 23) que


seria vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais
estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de
organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas
(ONU), de entidades de cooperação técnica e de financiamento e
empréstimos (regra antiga).
Era vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros
na assistência à saúde, salvo através de (Lei nº 8.080/90, art. 23):
doações de organismos entidades de financiamento e
internacionais vinculados à cooperação técnica; empréstimos.
ONU;

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O art. 23 da Lei nº 8.080/90 foi alterado pela Lei nº 13.097/2015 e


passou a vigorar com a seguinte redação:

É permitida a participação direta ou indireta, inclusive, o controle de


empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes
casos (ampliação considerável):

I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização


das Nações Unidas (ONU), de entidades de cooperação técnica e de
financiamento e empréstimos;

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II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, a operacionalizar ou a


explorar:
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica,
clínica geral e clínica especializada; e
b) ações e pesquisas de planejamento familiar;

III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por


empresas, para atender aos seus empregados e dependentes, sem
qualquer ônus para a seguridade social; e

IV - demais casos previstos em legislação específica.

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Verificamos que, no Brasil, a alteração referida incluiu na saúde


praticamente todos os serviços e as intervenções internacionais e ampliou
consideravelmente as exceções previstas no art. 199, § 3° da CF/88, ou
seja, essa regra constitucional ficou fragilizada.

Acrescentamos que a Lei nº 8.080/90 (art. 15, inciso XII) estabelece


que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão
executar, em seu âmbito administrativo, operações externas de natureza
financeira de interesse da saúde, desde que autorizadas pelo Senado
Federal. Isso significa que qualquer empréstimo, convênio ou acordo
firmado pelos entes federativos com instituições internacionais somente
poderá ser feito depois de aprovados pelo Senado Federal.

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Intervenções de países estrangeiros na saúde brasileira


É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde
no País, salvo nos casos previstos em lei (CF/88, art. 199, §3°).
A Lei nº 8.080/90, art. 23, prevê essa participação através:
I - de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de
entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, a operacionalizar ou a explorar:
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica
especializada; e
b) ações e pesquisas de planejamento familiar;
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atender aos seus
empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e
IV - demais casos previstos em legislação específica
A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão executar, em seu âmbito
administrativo, operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, desde que
autorizadas pelo Senado Federal (Lei nº 8.080/90, art. 15, inciso XII).

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Lei nº 8.080/90 e Modificações


11 - Recursos Humanos no SUS

Profª Natale Souza

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Recursos Humanos no SUS (arts. 27 a 30)


A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e
executada, articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em
cumprimento aos seguintes objetivos (art. 27):

- organizar um sistema de formação de recursos humanos em todos os


níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além de elaborar programas de
permanente aperfeiçoamento de pessoal;

- valorizar a dedicação exclusiva aos serviços do SUS.

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Os serviços públicos que integram o SUS constituem campo de prática


para o ensino e a pesquisa, com normas específicas elaboradas
conjuntamente com o sistema educacional.

Os cargos e as funções de chefia, direção e assessoramento, no


âmbito do SUS, só poderão ser exercidos em regime de tempo integral (art.
28).

Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos


poderão exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do SUS.
Essa regra também se aplica aos servidores em regime de tempo integral,
com exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou
assessoramento (art. 28, §§ 1° e 2°).

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quando houver
compatibilidade
Profissionais de
podem acumular de horários;
saúde com
até dois cargos ou
profissões SALVO os ocupantes
empregos públicos
regulamentadas de cargos ou função
de chefia, direção
ou assessoramento,
em tempo integral.
As especializações na forma de treinamento em serviço sob
supervisão serão regulamentadas por Comissão Nacional, instituída de
acordo com o art. 12 dessa Lei, garantida a participação das entidades
profissionais correspondentes (art. 30).

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Lei nº 8.080/90 e Modificações


12 - Financiamento, Planejamento e
Orçamento do SUS

Profª Natale Souza

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Financiamento, Planejamento e Orçamento do SUS


(arts. 31 a 38)
O SUS será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do
orçamento da seguridade social, da União, dos estados, do Distrito Federal e
dos municípios, além de outras fontes. (CF/88, art. 198, § 1°).
Recursos dos estados Recursos do DF

Recursos da Recursos dos


União municípios

Recursos da Financiamento Recursos


Seguridade Social do SUS de outras fontes

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São considerados de outras fontes os recursos para financiamento do


SUS (art. 32):
serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à
I
saúde;

II ajuda, contribuições, doações e donativos;

III alienações patrimoniais e rendimentos de capital;

taxas, multas, emolumentos e preços públicos


IV
arrecadados no SUS;

V rendas eventuais, inclusive, comerciais e industriais.

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As receitas geradas no âmbito do SUS serão creditadas diretamente


em contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de poder
onde forem arrecadadas (art. 32, § 2°).

As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e


tecnológico em saúde serão cofinanciadas pelo SUS, pelas universidades
e pelo orçamento fiscal, além de recursos de instituições de fomento e
financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições
executoras (art. 32, § 5°).

Os recursos financeiros do SUS serão depositados em conta


especial, em cada esfera de atuação, e movimentados sob a fiscalização
dos respectivos Conselhos de Saúde (art. 33).

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Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do


Orçamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da União e de
outras fontes serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do
Fundo Nacional de Saúde (art. 33, § 1°).

O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de


auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos
recursos repassados a estados e a municípios. Constatada a malversação,
o desvio ou a não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde
aplicar as medidas previstas em lei (art. 33, § 4°).

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As autoridades responsáveis pela distribuição da receita


efetivamente arrecadada transferirão automaticamente para o Fundo
Nacional de Saúde (FNS) os recursos financeiros correspondentes às
dotações consignadas no Orçamento da Seguridade Social, a projetos e a
atividades a serem executados no âmbito do SUS (art. 34).

Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social, será


observada a mesma proporção da despesa prevista de cada área, no
Orçamento da Seguridade Social (art. 34, parágrafo único).

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Para estabelecer os valores a serem transferidos para os entes


federativos, é utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo
análise técnica de programas e projetos (art. 35):

I • perfil demográfico da região;

II • perfil epidemiológico da população a ser coberta;

• características quantitativas e qualitativas da rede de


III
saúde na área;
• desempenho técnico, econômico e financeiro no período
IV
anterior;

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• níveis de participação do setor de saúde nos


V
orçamentos estaduais e municipais;

VI • previsão do plano quinquenal de investimentos de rede;

• ressarcimento do atendimento prestado para outras esferas do


III
governo.
Atenção! A Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012,
revogou o § 1° do art. 35 da Lei nº 8.080/90. Esse dispositivo legal
determinava que metade dos recursos destinados a estados e a
municípios seria distribuída segundo o quociente de sua divisão pelo
número de habitantes, independentemente de qualquer procedimento
prévio. Assim, concluímos que essa regra não existe mais no SUS.

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Nos casos de estados e municípios sujeitos a notório processo de


migração, os critérios demográficos mencionados nessa lei serão
ponderados por outros indicadores de crescimento populacional, em
especial, o número de eleitores registrados (art. 35, § 2°).

Sobre o planejamento e o orçamento no SUS, temos:


ASCENDENTE, do nível local até o federal;
Processo de com participação dos órgãos deliberativos
planejamento e desse sistema;
orçamento do SUS
compatibilizando-se as necessidades da política de
saúde com a disponibilidade de recursos e
planos de saúde dos municípios, dos estados,
do Distrito Federal e da União.

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serão a base das atividades e programações de cada


nível de direção do SUS;
Planos de Saúde e seu financiamento será previsto na respectiva
proposta orçamentária.
É vedada a transferência de recursos para financiar ações não previstas nos
planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade
pública, na área de saúde.

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O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem


observadas na elaboração dos planos de saúde

em função das características epidemiológicas e da organização


dos serviços em cada jurisdição administrativa.

Não é permitido destinar subvenções e auxílios a instituições


prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.

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Lei nº 8.080/90 e Modificações


13 - Disposições Finais e Transitórias

Profª Natale Souza

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Disposições Finais e Transitórias (arts. 39 a 55)

Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino


integram-se ao SUS, mediante convênio, preservada a sua autonomia
administrativa, em relação ao patrimônio, aos recursos humanos e
financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos limites conferidos pelas
instituições a que estejam vinculados (art. 45).

Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de


previdência social deverão integrar-se à direção correspondente do SUS,
conforme seu âmbito de atuação e a quaisquer outros órgãos e serviços de
saúde (art. 45, § 1°).

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Em tempo de paz e se houver interesse recíproco, os serviços de


saúde das Forças Armadas poderão integrar-se ao SUS, conforme se
dispuser em convênio que, para esse fim, for firmado (art. 45, § 2°).

O SUS estabelecerá mecanismos de incentivos à participação do setor


privado no investimento em ciência e tecnologia e estimulará a transferência
de tecnologia das universidades e institutos de pesquisa aos serviços de
saúde nos estados, Distrito Federal e municípios, e às empresas nacionais
(art. 46).

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O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e


municipais do SUS, organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional
de informações em saúde, integrado em todo o território nacional,
abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviços (art. 47).

Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego


irregular de verbas ou rendas públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de
recursos financeiros do SUS em finalidades diversas das previstas nesta lei
(art. 52).

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Lei nº 8.080/90 e Modificações


Questões Comentadas - Parte I

Profª Natale Souza

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1. (IDECAN/2016) A lei aborda as disposições sobre as condições para a


promoção, a proteção e a recuperação da saúde e a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes. Essa lei também regula, em
todo o território nacional, as ações e os serviços de saúde. A afirmativa
anterior trata-se de:
a) Lei nº 8.080/1990;
b) Constituição Federal;
c) Ações municipais legais;
d) Legislação implicada a cada ação dos estados brasileiros.

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2. (EBSERH Nacional/AOCP/2016) De acordo com o que dispõe a Lei


Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990), assinale a alternativa correta.
a) O dever do Estado de garantir a saúde exclui o das pessoas, da família,
das empresas e da sociedade.
b) Estão excluídas do Sistema Único de Saúde (SUS) as instituições publicas
federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e
produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e
hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
c) A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS),
em caráter complementar.

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2. (EBSERH Nacional/AOCP/2016)
d) A execução de ações de vigilância epidemiológica não estão incluídas no
campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS).
e) Está incluída, no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), a
execução de ações de assistência terapêutica integral, exceto farmacêutica.

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3. (HUAC-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Assinale a alternativa que descreve


corretamente um objetivo do Sistema Único de Saúde, de acordo com a Lei
nº 8.080/90.
a) Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade
física e moral.
b) Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a
sua utilização pelo usuário.
c) Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, com a realização integrada de ações assistenciais e
de atividades preventivas.

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3. (HUAC-UFCG/EBSERH/AOCP/2017)
d) Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de
qualquer espécie.
e) Participação da comunidade.

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4. (IF-Baiano/FUNRIO/2016) A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990,


dispõe sobre as condições para a promoção, a proteção e a recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá
outras providências. De acordo com a lei, estão incluídas no campo de
atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) as ações citadas abaixo, EXCETO:
a) assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
b) fiscalização do exercício profissional de trabalhadores da saúde;
c) saúde do trabalhador;
d) vigilância sanitária;
e) vigilância epidemiológica.

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5. (EBSERH/AOCP/2016) De acordo com o que dispõe a Lei 8.080/90,


entende-se por Vigilância Epidemiológica:
a) a formulação da política de medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a
participação na sua produção;
b) a participação na formulação da política e na execução de ações de
saneamento básico;
c) um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e de controle de doenças ou
agravos;

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5. (EBSERH/AOCP/2016)
d) um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à
saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio
ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços
de interesse da saúde;
e) o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente,
relacionem-se com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos da
produção ao consumo.

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6. (Residência Multiprofissional/UFPB/2016) Segundo a Lei Orgânica nº


8.080 de 1990, entende-se por Vigilância Epidemiológica:
a) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e de controle de doenças ou
agravos;
b) Um conjunto de atividades que se destina, através das ações de
vigilância, à promoção e à proteção da saúde dos trabalhadores, assim
como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores
submetidos a riscos e a agravos advindos das condições de trabalho;

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6. (Residência Multiprofissional/UFPB/2016)
c) Conjunto de medidas de controle da prestação de serviços que se
relacionam direta ou indiretamente com a saúde;
d) Conjunto de ações de controle de bens de consumo que, direta ou
indiretamente, relacionem-se com a saúde, compreendidas todas as etapas
e processos, da produção ao consumo;
e) Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à
saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio
ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços
de interesse da saúde.

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7. (Residência Multiprofissional/UPE/2016) Entende-se por saúde do


trabalhador, segundo a Lei nº 8.080/90, um conjunto de atividades que se
destina, por meio das ações de vigilância epidemiológica e vigilância
sanitária, à promoção e à proteção da saúde dos trabalhadores. Sobre essa
questão, leia os itens abaixo:
I. A garantia ao Sindicato dos Trabalhadores de requerer ao órgão
competente a interdição de máquina, quando houver exposição a risco
iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.
II. A informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às
empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho.
III. A avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde.

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7. (Residência Multiprofissional/UPE/2016)
IV. A revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo
de trabalho. V. A assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho
ou portador de doença profissional e do trabalho.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) Todos os itens estão corretos.
b) Apenas 4 itens estão corretos.
c) Apenas 3 itens estão corretos.
d) Apenas 2 itens estão corretos.
e) Apenas 1 item está correto.

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8. (HRL-UFS/EBSERH/AOCP/2017) Assinale a alternativa que apresenta um


dos princípios aos quais as ações e os serviços públicos de saúde e os
serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema
Único de Saúde (SUS) devem obedecer, previstos expressamente na Lei nº
8.080/1990.
a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
assistência;
b) Direito à informação sobre a saúde de familiar assistido;
c) Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios
para fins idênticos;
d) Diversidade da base de financiamento;
e) Equidade na forma de participação no custeio.

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9. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2014) A universalidade, a integralidade, a


equidade, a hierarquização, a regionalização e a participação popular estão
no contexto dialético e legal da conformação do Sistema Único de Saúde.
Em relação ao princípio da equidade, é correto afirmar que consiste em:
a) oferecer atendimento indistinto a todos os usuários, quanto às questões
curativas.
b) tratar desiguais de maneira desigual, para que todas as necessidades de
saúde sejam atendidas da melhor forma e de acordo com as diferenças e
vulnerabilidades específicas.
c) atender a todos os indivíduos igualmente, privilegiando as questões
curativas e de acordo com as prioridades definidas pelo controle social.

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9. (HU-UFTM/EBSERH/IADES/2014) (...) Em relação ao princípio da


equidade, é correto afirmar que consiste em:
d) realizar atendimento crescente de níveis de atenção primária para os
mais complexos.
e) garantir acesso integral às ações e aos serviços de saúde.

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10. (HU-UFJF/EBSERH/AOCP/2015) Em relação aos princípios doutrinários


do SUS, é correto afirmar que:
a) A universalidade prevê a participação popular por meio da sociedade civil
organizada.
b) Equidade é quando se fala em tratamento justo e igual socialmente,
reconhecendo o direito de cada cidadão aos serviços de saúde.
c) A integralidade diz respeito à participação da comunidade nos conselhos
de saúde e sua responsabilização em outras esferas do governo.
d) A escuta, o acolhimento e o atendimento humanizado compõem a tríade
que mantém o sistema referência e contrarreferência nos setores de saúde
pública.

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10. (HU-UFJF/EBSERH/AOCP/2015)
e) O princípio de igualdade da assistência é entendido como um conjunto
articulado e contínuo das ações dos serviços preventivos e curativos
exigidos para cada caso individualmente.

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Lei nº 8.080/90 e Modificações


Questões Comentadas - Parte II

Profª Natale Souza

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11. (Prefeitura de Anápolis-GO/FUNCAB/2016) Acerca dos princípios e das


diretrizes do Sistema Único de Saúde, analise as afirmativas a seguir.
I. Um dos princípios dispostos na lei orgânica da saúde prevê a utilização da
epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de
recursos e a orientação programática.
II. Os serviços públicos devem ser organizados de modo a evitar duplicidade
de meios para fins idênticos.
III. O atendimento integral deve priorizar os serviços assistenciais, sem
prejudicar as atividades preventivas.
Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):
a) I e II b) III c) II e III d) II e) I.

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12. (Prefeitura de João Pessoa-PB/AOCP/2018) Assinale a alternativa


correta de acordo com o que dispõe a Lei n° 8.080/1990.
a) Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da
direção múltipla, e a respectiva lei de criação do consórcio disporá sobre
sua observância.
b) Em nível estadual, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá organizar-se
em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas
voltadas para a cobertura parcial das ações de saúde de competência dos
municípios.
c) As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e
programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não
compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

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12. (Prefeitura de João Pessoa-PB/AOCP/2018)


d) Caberá aos estados financiar com recursos próprios o Subsistema de
Atenção à Saúde Indígena, podendo a União atuar complementarmente no
custeio e na execução das ações.

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13. (HUAC-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Consoante a Lei n° 8.080/90,


assinale a alternativa correta no tocante à organização, à direção e à gestão
do SUS.
a) No âmbito da União, a gestão é exercida pela ANVISA.
b) No nível municipal, o Sistema Único de Saúde não poderá subdividir a
gestão em distritos.
c) Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em
conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.
d) Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas
ao Conselho Nacional de Saúde, integradas apenas pelos órgãos
competentes das três esferas de governo.
e) Não há hierarquia entre os órgãos gestores do SUS.

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14. (AOCP - Adaptada) De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, dê valores


V ou F e marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
I - Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os
serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.
II - As Comissões Permanentes terão a finalidade de propor prioridades,
métodos e estratégias para a formação e a educação continuada dos
recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera
correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica
entre essas instituições.
III - As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como
foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos
operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

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14. (AOCP - Adaptada)


IV - A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá como
objetivo decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e
administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a
definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos
conselhos de saúde.
a) VFVV;
b) FVVV;
c) VVVV;
d) VFVF;
e) VVVF.

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15. (EBSERH/AOCP/2016-Adaptada) De acordo com o que dispõe a Lei


Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990), o Conselho Nacional de Secretários
de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de
Saúde (CONASEMS):
a) receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo
Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais,
podendo ainda celebrar convênios com a União.
b) receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo
Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais,
sendo vedada a celebração de convênios com a União e com os estados.
c) não receberão recursos do orçamento geral da União, mas podem
celebrar convênios com a União por meio do Fundo Nacional de Saúde.

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16. (CESPE/2013) Compete aos municípios e aos seus respectivos gestores


coordenar e gerir as redes de laboratórios e os hemocentros públicos em
suas regiões administrativas.

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17. (HU-UFBA/IADES/EBSERH/2014) À direção estadual do SUS compete


coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de:
a) vigilância epidemiológica e ambiental permanente;
b) ação comunitária e de alimentação e nutrição;
c) construção de moradias populares de saúde do trabalhador;
d) vigilância sanitária e de saúde do trabalhador;
e) mobilização de comunidades e serviços de vigilância ambiental
permanente.

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18. (UFPI-COPESE/2015) A Lei nº 8.080/1990 define as competências de cada esfera de


governo do SUS. Correlacione as competências listadas com o âmbito administrativo
responsável e marque a opção que corresponde à sequência CORRETA.
I. Direção Nacional do SUS;
II. Direção Estadual do SUS;
III. Direção Municipal do SUS.
( ) Formar consórcios administrativos intermunicipais.
( ) Promover a descentralização para os municípios dos serviços e das ações de saúde.
( ) Definir e coordenar os sistemas de redes integradas de assistência de alta
complexidade.
( ) Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
( ) Identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de
alta complexidade, de referência estadual e regional.
a) I, II, III, II, I; b) III, I, II, II, I; c) III, II, I, I, II; d) III, I, II, I, III; e) I, III, II, I, II.

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19. (IDECAN/2016) A direção nacional do SUS possui diversas


competências, entre elas, pode‐se citar:
I. Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
II. Participar da formulação e da implementação das políticas de controle de
agressões ao meio ambiente.
III. Participar da formulação de ações de aplicações de benefícios sociais.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
a) I, II e III;
b) III, apenas;
c) I e II, apenas;
d) II e III, apenas.

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20. (Pref. de Itapipoca-CE/CETREDE/2016) Segundo a Lei nº 8.080/90, à


direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete, EXCETO:
a) Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição.
b) Participar da formulação e da implementação das políticas de controle
das agressões ao meio ambiente e de saneamento básico e relativas às
condições e aos ambientes de trabalho.
c) Participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgãos
afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes que tenham
repercussão na saúde animal.
d) Participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das
condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do
trabalhador.

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20. (Pref. de Itapipoca-CE/CETREDE/2016)


e) Coordenar e participar na execução das ações de vigilância
epidemiológica.

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Lei nº 8.080/90 e Modificações


Questões Comentadas - Parte III

Profª Natale Souza

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21. (UPE/2016) Considerando as atribuições dos entes federativos na


execução das ações do Sistema Único de Saúde (SUS), é CORRETO afirmar
que são comuns a todos os entes (União, estados, Distrito Federal e
municípios):
a) a formulação, a avaliação e o apoio às políticas de alimentação e
nutrição;
b) a elaboração e a atualização periódica do plano de saúde;
c) a coordenação da rede estadual de laboratórios de saúde pública e
hemocentros;
d) a execução, no âmbito municipal, da política de insumos e de
equipamentos;
e) a gestão de laboratórios públicos de saúde e hemocentros.

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22. (HU-UFCG/EBSERH/2017) De acordo com a Lei nº 8080/90, no que se


refere à competência do Sistema Único de saúde, é correto afirmar que:
a) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete formar
consórcios administrativos intermunicipais.
b) à direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer
normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras,
podendo a execução ser complementada pelos estados, pelo Distrito
Federal e pelos municípios.
c) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete elaborar
normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os
serviços privados contratados de assistência à saúde.

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22. (HU-UFCG/EBSERH/2017)
d) à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete
estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica
e financeira do SUS, em todo o Território Nacional, em cooperação técnica
com os estados, municípios e o Distrito Federal.
e) à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete
normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue,
Componentes e Derivados.

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23. (Prefeitura de João Pessoa-PB/AOCP/2018) Assinale a alternativa


correta, de acordo com o que estabelece a Lei n° 8.080/1990 acerca do
Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
a) O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS,
descentralizado, hierarquizado e regionalizado.
b) Caberá aos estados e aos municípios, com seus recursos próprios,
financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
c) A União poderá atuar complementarmente no custeio e na execução das
ações pertinentes ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
d) As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, apenas em
âmbito local, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção
primária, secundária e terciária à saúde.

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24. (UPE/2016) Tratando-se, especificamente, das ações e dos serviços de


saúde voltados para a atenção à Saúde Indígena, o regulamento legal (Lei
nº 8.080, de 19 de setembro de 1990) estabelece que:
a) os municípios, por meio de recursos orçamentários próprios, deverão
prover o financiamento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
b) tendo em vista os aspectos culturais e morais particulares e
característicos das populações indígenas, o Subsistema de Atenção à Saúde
Indígena deverá ser centralizado no estado, com maior representatividade
dessa população, para evitar a hierarquização.
c) devido à simplicidade e à ausência de aparato tecnológico mais
complexo, as populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS
apenas na atenção primária à saúde.

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24. (UPE/2016)
d) o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) terá como base os
Distritos Sanitários Especiais Indígenas, visando organizar os serviços
prestados a essa população.
e) em decorrência da diversidade de dialetos indígenas no Brasil, as
populações indígenas não têm espaço de participação no Conselho
Nacional e Estadual de Saúde, e só estão presentes nos Conselhos
Municipais de Saúde.

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25. (CONPASS/2015) Também de acordo com a Lei nº 8.080/90, Capítulo VI,


que trata do Subsistema de Atendimento e Internação Domiciliar, qual das
alternativas não se aplica?
a) São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento
domiciliar e a internação domiciliar.
b) Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares,
incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem,
fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros
necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.

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25. (CONPASS/2015)
c) Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação,
por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de
pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação
da saúde.
d) O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes
multidisciplinares, que atuarão nos níveis da medicina preventiva,
terapêutica e reabilitadora.
e) O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por
indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família.

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26. (FESF-BA/AOCP/2010) Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde


(SUS), da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a
presença, junto à parturiente, durante todo o período de trabalho de parto,
parto e pós-parto imediato, de
a) dois acompanhantes;
b) nenhum acompanhante;
c) um acompanhante;
d) dois acompanhantes rotativos;
e) um acompanhante e um familiar;

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27. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) De acordo com a Lei nº 8080/90, no


que se refere à assistência terapêutica e à incorporação de tecnologia em
saúde, é correto afirmar que:
a) a incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos
medicamentos, produtos e procedimentos bem como a constituição ou a
alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica são atribuições do
Conselho da Saúde, assessorado pelo Conselho Federal de Farmácia e
comissões intergestoras.
b) a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja
composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a
participação de um representante indicado pelo Conselho Nacional de
Saúde e de dois representantes, especialistas na área, indicados pelo
Conselho Federal de Farmácia.

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27. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017)
c) o relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS
levará em consideração, necessariamente, a avaliação econômica
comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já
incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar,
ambulatorial ou hospitalar, quando cabível.
d) o relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS
levará em consideração, facultativamente, as evidências científicas sobre a
eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto
ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para
o registro ou a autorização de uso.

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27. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017)
e) são autorizados, em todas as esferas de gestão do SUS, o pagamento, o
ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento
clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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28. (ISLS-SP/IBFC/2013) Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de


1990, leia as frases abaixo e marque (F), se a afirmativa for falsa, e (V), se
for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém a sequência
correta:
( ) A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos
medicamentos, produtos e procedimentos bem como a constituição ou a
alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica são atribuições do
Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação
de Tecnologias no SUS.
( ) É estabelecida, no âmbito do Sistema Único de Saúde, apenas a
internação domiciliar.

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28. (ISLS-SP/IBFC/2013)
( ) A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado
prover as condições
indispensáveis ao seu pleno exercício.
a) F,V,V.
b) V,V,V.
c) F,F,V.
d) V,F,V.

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29. (HC-UFPE/EBSERH/IDECAN/2014) De acordo com a redação atual da Lei


nº 8.080/90, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS
deve contar com um representante indicado pelo Conselho Federal de
Medicina e um representante indicado pelo
a) Ministério da Saúde;
b) Conselho Nacional de Saúde;
c) Conselho Federal de Farmácia;
d) Conselho Federal de Informática;
e) Ministério da Ciência e Tecnologia.

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30. (HU-UFS/EBSERH/AOCP/2014) De acordo com a Lei nº 8.080/1990,


assinale a alternativa INCORRETA.
a) Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a
cobertura assistencial à população de determinada área, o Sistema Único
de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa
privada.
b) A participação complementar dos serviços privados será formalizada
mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de
direito público.
c) As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para
participar do Sistema Único de Saúde (SUS).

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30. (HU-UFS/EBSERH/AOCP/2014)
d) Os critérios e os valores para a remuneração de serviços e os parâmetros
de cobertura assistencial serão estabelecidos por cada órgão local de
administração da saúde.
e) Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e
administrativas e aos princípios e às diretrizes do Sistema Único de Saúde
(SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato.

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Lei nº 8.080/90 e Modificações


Questões Comentadas - Parte IV

Profª Natale Souza

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31. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Tratando-se da participação da


iniciativa privada no SUS, de acordo com a Lei nº 8.080 de 1990, assinale a
alternativa correta.
a) As entidades com fins lucrativos têm preferência para participar do SUS,
comparadas com as filantrópicas, haja vista o maior potencial tecnológico e
de recursos humanos dessas empresas.
b) Os serviços contratados podem decidir normas técnicas e administrativas
próprias para participar do SUS.
c) O SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada
somente em casos de calamidade pública.
d) Aos proprietários e dirigentes de entidades ou serviços contratados é
permitido exercer o cargo de chefia no SUS.

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31. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017)
e) A participação complementar dos serviços privados será formalizada
mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de
direito público.

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32. (HU-UFS/EBSERH/AOCP/2017) Acerca da participação da iniciativa


privada no SUS, de acordo com as disposições constitucionais, assinale a
alternativa correta.
a) A assistência à saúde é vedada às instituições privadas com fins
lucrativos.
b) A participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na
assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei, é vedada.
c) Independentemente de previsão legal, é permitida a participação, desde
que indireta, de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no
País.
d) É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções
às entidades filantrópicas e às sem fins lucrativos.

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32. (HU-UFS/EBSERH/AOCP/2017)
e) As instituições privadas poderão participar, de forma complementar, do
SUS, segundo suas diretrizes, mediante contrato de direito privado, sem
que haja preferência para as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

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33. (UPE/2016) A respeito do financiamento do Sistema Único de Saúde, é


CORRETO afirmar que:
a) o Governo Federal será o único responsável pelo financiamento em todas
as instâncias de saúde.
b) para o financiamento, os recursos serão advindos, exclusivamente, do
orçamento da seguridade social.
c) o Sistema Único de Saúde será financiado com recursos do orçamento da
seguridade social, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, além de outras fontes.
d) o financiamento dos serviços e as ações dos estados devem ser providos
pelos excessos decorrentes das ações em saúde municipais.

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33. (UPE/2016)
e) os recursos destinados ao financiamento do SUS, em todas as instâncias,
devem ser decorrentes da execução direta das ações dos serviços privados
em cada nível.

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34. (HU-UFS/EBSERH/AOCP/2014) Para o estabelecimento de valores a


serem transferidos aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios,
segundo análise técnica de programas e projetos, será utilizada a
combinação dos seguintes critérios, EXCETO:
a) perfil dos prestadores de serviço envolvidos na área da saúde;
b) perfil demográfico da região;
c) perfil epidemiológico da população a ser coberta;
d) características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;
e) níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e
municipais.

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35. (Pref. de Itapipoca-CE/CETREDE/2016) Os serviços de saúde das Forças


Armadas poderão integrar-se ao Sistema Único de Saúde em tempo de paz
a) apenas em situações emergenciais ou de calamidade pública na área de
saúde;
b) conforme convênio firmado para esse fim;
c) por determinação unilateral dos chefes dos Poderes Executivos Federal,
Estadual ou Municipal;
d) por determinação unilateral dos comandantes da Marinha, do Exército
ou da Aeronáutica;
e) mediante autorização legislativa específica.

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GABARITO
Parte I Parte II Parte III Parte IV
1–A 11 – A 21 – B 31 – E
2–C 12 – C 22 – C 32 – B
3–C 13 – C 23 – A 33 – C
4–B 14 – C 24 – D 34 – A
5–C 15 – A 25 – C 35 – B
6–A 16 – FALSO 26 – C
7–A 17 – D 27 – C
8 – A e C “NULA” 18 – C 28 – D
9–B 19 – C 29 – B
10 – B 20 – C 30 – D

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