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Ucb. Organografia Das Fanerógamas PDF
Ucb. Organografia Das Fanerógamas PDF
ORGANOGRAFIA DE
FANERÓGAMAS
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, armazenada ou transmitida de qualquer forma ou por
quaisquer meios - eletrônico, mecânico, fotocópia ou gravação, sem autorização da Universidade Castelo
Branco - UCB.
ISBN 978-85-86912-31-3
Conteudista
Claudia Barbieri
Prezado(a) Aluno(a):
É com grande satisfação que o(a) recebemos como integrante do corpo discente de nossos cursos de graduação,
na certeza de estarmos contribuindo para sua formação acadêmica e, conseqüentemente, propiciando
oportunidade para melhoria de seu desempenho profissional. Nossos funcionários e nosso corpo docente
esperam retribuir a sua escolha, reafirmando o compromisso desta Instituição com a qualidade, por meio de uma
estrutura aberta e criativa, centrada nos princípios de melhoria contínua.
Esperamos que este instrucional seja-lhe de grande ajuda e contribua para ampliar o horizonte do seu
conhecimento teórico e para o aperfeiçoamento da sua prática pedagógica.
Seja bem-vindo(a)!
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
Orientações para o Auto-Estudo
O presente instrucional está dividido em seis unidades programáticas, cada uma com objetivos definidos e
conteúdos selecionados criteriosamente pelos Professores Conteudistas para que os referidos objetivos sejam
atingidos com êxito.
Os conteúdos programáticos das unidades são apresentados sob a forma de leituras, tarefas e atividades
complementares.
Havendo a necessidade de uma avaliação extra (A3 ou A4), esta obrigatoriamente será composta por todos os
conteúdos das Unidades Programáticas 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
A carga horária do material instrucional para o auto-estudo que você está recebendo agora, juntamente com os
horários destinados aos encontros com o Professor Orientador da disciplina, equivale a 60 horas-aula, que você
administrará de acordo com a sua disponibilidade, respeitando-se, naturalmente, as datas dos encontros
presenciais programados pelo Professor Orientador e as datas das avaliações do seu curso.
Bons Estudos!
Dicas para o Auto-Estudo
1 - Você terá total autonomia para escolher a melhor hora para estudar. Porém, seja
disciplinado. Procure reservar sempre os mesmos horários para o estudo.
7 - Não falte aos encontros presenciais. Eles são importantes para o melhor aproveitamento
da disciplina.
UNIDADE I
RAIZ........................................................................................................................................................................ 13
UNIDADE II
CAULE ................................................................................................................................................................... 17
UNIDADE III
FOLHA................................................................................................................................................................... 21
UNIDADE IV
FLOR........................................................................................................................................................................ 27
UNIDADE V
FRUTO ................................................................................................................................................................... 39
UNIDADE VI
SEMENTE.............................................................................................................................................................. 44
Glossário................................................................................................................................................................. 49
Gabarito................................................................................................................................................................. 50
Referências bibliográficas................................................................................................................................... 52
ORGANOGRAFIA DE
FANERÓGAMAS
Quadro-síntese do conteúdo 11
programático
UNIDADES DO
OBJETIVOS
PROGRAMA
A organografia é o estudo da morfologia externa dos vegetais, isto é, uma análise do aspecto externo, e não
mais anatômico, como visto anteriormente no instrucional de Anatomia de Plantas Vasculares. Estaremos,
agora, estudando cada órgão vegetal: raiz, caule, folhas, flor, fruto e semente. Essas estruturas serão analisadas
e estudadas conforme suas características morfológicas externas.
A organografia é muito importante para o conhecimento dos vegetais. Investigações, pesquisas e análises de
diversos órgãos, não só despertam a curiosidade científica, como também são a base para qualquer estudo
botânico, constituindo um preparo fundamental para o trabalho de identificação das diversas famílias, gêneros
e espécies de plantas.
Este instrucional foi elaborado de forma simplificada, para que a organografia seja compreendida facilmente.
Sempre que possível, o aluno deve comparar e analisar o que foi estudado com as plantas existentes ao seu
redor, em sua casa, em seu ambiente de trabalho, ou em reservas florestais e parques públicos. Em organografia,
deve-se utilizar, sempre que possível, um vegetal vivo; lembre-se disso ao comparar o que foi estudado ao que
estiver sendo observado na natureza, e tenha a certeza de que esses estudos e observações não só irão auxiliar
você, como certamente contribuirão para acelerar o seu processo de aprendizagem.
Em caso de dúvidas, não deixe que elas se acumulem; procure esclarecê-las logo!
Bom aprendizado!
UNIDADE I 13
RAIZ
Na maioria das plantas a raiz é um órgão raízes são usadas como medicinais, não só pela
subterrâneo e, portanto, não facilmente visível, população, como também na medicina.
crescendo em sentido oposto ao do caule. Possui,
geralmente, geotropismo positivo e fototropismo
A raiz apresenta, também, uma série de características
negativo, ou seja, cresce em sentido do solo,
como ausência de folhas e gemas, sem segmentos de
contrário à luz.
nós e entre-nós; em geral são aclorofiladas (excetos as
aéreas como as orquídeas). Apresenta coifa e pêlos
A raiz tem a função de fixar o vegetal ao solo, radiculares, além de um crescimento subterminal, ou seja,
absorver e conduzir a água e os sais minerais. Ela as células meristemáticas, que promovem o crescimento
também é muito importante, pois pode armazenar longitudinal da raiz, estão envolvidas por mais uma
substâncias, sendo usada como alimento, como a camada de células, chamada coifa, que protegem contra
cenoura, batata-doce, beterraba entre outras. Muitas a transpiração excessiva e o atrito com o solo.
Morfologia
Fonte: http://space.cinet.it/cinetclub/Emmegi/Botanica/caule.htm
Raízes Subterrâneas este tipo de raiz é típica de eudicotiledôneas, como
a maioria das árvores, e, devido ao seu porte, 15
As raízes subterrâneas são a maioria que precisam de um suporte maior do que as gramíneas,
conhecemos e, obviamente, seu habitat é sob o por exemplo. Assim sendo, suas raízes são, em
solo. Existem alguns tipos de raízes subterrâneas geral, axiais, apresentando uma raiz principal bem
e podemos começar com a raiz axial ou pivotante; desenvolvida, cheia de ramificações secundárias.
Fonte: http://space.cinet.it/cinetclub/Emmegi/Botanica/caule.htm
Também podemos citar as raízes fasciculadas, típicas · Apresenta, em geral, geotropismo positivo e
de monocotiledôneas, como o “capim pé-de-galinha” fototropismo negativo, aclorofiladas e crescimento
ou a “grama” de um modo geral, que apresentam um subterminal.
feixe de raízes sem a principal (que se atrofiou) com
um aspecto de “cabeleira”. · Morfologicamente, observam-se quatro zonas:
coifa, zona de crescimento ou lisa, zona pilífera, e
zona suberosa ou de ramificação.
Raiz Tuberosa
· Também encontramos uma região de transição
A raiz tuberosa é uma adaptação para reservas entre a raiz e o caule, chamada colo ou coleto.
nutritivas como a cenoura, beterraba, rabanete, entre
· Quanto à origem, podemos dizer que as normais
muitos outros; ela é dilatada pelo acúmulo de reservas
são as originárias da radícula do embrião da semente
nutritivas.
e as adventícias as formadas por partes aéreas ou
caules subterrâneos.
Atividade Complementar
Dê uma volta pelo seu quintal, parque ou bairro, retire do chão um “capim”, um “pé-de-feijão” ou “margarida”
e observe comparando os dois tipos de raiz.
Você vai perceber que tanto o “pé-de-feijão” quanto à “margarida”, apresentam uma raiz principal e outras
secundárias a ela, chamada de raiz axial, característico de eudicotiledônea, enquanto que o “capim” vai apresentar
uma raiz em cabeleira, chamada de fasciculada, típico de monocotiledônea.
Observe, também, uma raiz de uma planta um pouco maior, como um arbusto, e tente identificar as partes de uma
raiz.
UNIDADE II 17
CAULE
É um eixo que cresce em direção contrária ao solo, Gema lateral - semelhante à anterior produz ramo folioso
apresentando geotropismo negativo e fototropismo ou flor nas axilas das folhas. Muitas vezes, permanece
positivo, ou seja, crescendo em direção à luz, e que dormente.
se ramifica.
Classificações:
Tem a importante função de sustentar folhas, flores,
frutos e sementes, além de conduzir substâncias Podemos classificar os caules sob alguns aspectos
alimentares, crescimento e propagação vegetativa; como o habitat, desenvolvimento e ramificação.
mais raramente fazem a fotossíntese e reservam Quanto ao Habitat, podemos classificá-los em
alimentos. Também é importante para o homem, porque Aéreos, Subterrâneos e Aquáticos.
é utilizado no alimento, na indústria, comercialmente
e até medicina, como o gengibre.
Caules Aéreos
O caule apresenta como características mais São os que se desenvolvem acima do solo, podendo ser
importantes: o corpo dividido em nós e entre-nós; em eretos quando se desenvolvem perpendiculares ao solo,
geral, presença de folhas e botões vegetativos ou seja, em sentido vertical (ereto); rastejantes que se
geralmente aclorofilados (exceto os herbáceos) e desenvolvem paralelos ao solo e sobre ele; e os trepadores,
aéreos (excetos bulbos, rizomas etc.). O meristema que crescem sobre outro suporte.
apical do sistema caulinar é uma estrutura dinâmica
que, além de adicionar células ao corpo primário da ERETOS - Crescem verticalmente.
planta, produz repetitivamente primórdios foliares e 1.Tronco- de grande dimensão, lenhoso, resistente,
primórdios de gemas, resultando em uma sucessão ramificado. Ex: árvores e arbustos.
de unidades repetidas denominadas fitômeros.
O caule tem origem na gêmula do caulículo no embrião
2. Haste - Herbáceo, verde, pouco lenhoso e
da semente e exógena, nas gemas caulinares.
desenvolvido, às vezes com entrenós muito curtos.
Ex.: ervas e subarbustos.
Morfologia Externa
3. Estipe - Lenhoso, resistente, sem ramificação, com
capitel de folhas no ápice. Ex.: palmeiras, mamão.
Nó - região geralmente dilatada onde saem as folhas.
4. Colmo - Silicoso, com nós e entrenós bem marcados,
Entrenó - região entre dois nós. com folhas invaginantes. Podem ser cheios como na cana-
de-açúcar, ocos ou fistuloso, como na espécie de bambu.
Gema terminal - no ápice, com escamas, ponto
vegetativo e primórdios foliares. Pode produzir ramo 5. Escapo - O que sai do rizoma ou bulbo, afilo, não
folioso ou flor e promove crescimento. Há gemas nuas. ramificado e sustenta flores na extremidade. Ex.: Margarida.
Fonte: http://space.cinet.it/cinetclub/Emmegi/Botanica/caule.htm
Rastejantes ou Prostrados 1. Rizoma - Caule horizontal, emitindo brotos
18 aéreos de pontos em pontos, com nós e entrenós,
São paralelos ao solo, incapazes de permanecer ereto, gemas e escamas como na espada-de-são-jorge e
com ou sem raízes de trechos em trechos. Ex.: na bananeira. Nesta última planta o “caule aéreo”
Aboboreira e melancia. é um pseudocaule, formado pelas bainhas das
folhas que se originam do rizoma.
2. Tubérculo - com reservas nutritivas, tem
Trepadores aspecto hipertrofiado, formato arredondado ou
São os que sobem em um suporte com ou sem ovóide. Pode apresentar folhas reduzidas
elementos de fixação. Ex: hera, chuchu (gavinhas). escamiformes e gemas laterais. Verifica-se na
batata-inglesa.
São chamados volúveis quando apenas se enroscam,
sem órgãos de fixação. Ex: enrola-semana. São 3. Bulbo – é um eixo cônico que constitui o caule,
chamados escandentes quando apresentam órgão de chamado também de prato, do qual se originam
fixação como gavinhas ou raízes como verificado em folhas também subterrâneas.Pode se subdividir
videira e chuchu. em quatro tipos: bulbo tunicado – com folhas
largas e grossas, umas recobrindo as outras mais
internas, e com função de reserva, como na
Subterrâneos cebola; bulbo sólido - prato mais desenvolvido,
com reservas nutritivas, com folhas reduzidas e
De um modo geral, os caules são aéreos, mas há os escamiformes, como no açafrão; bulbo escamoso
que se desenvolvem de forma diferente, como os - folhas mais desenvolvidas que o prato, imbricadas,
subterrâneos, que se desenvolvem sob o solo e rodeando-o. Ex: lírio; e bulbo composto - um grande
apresentam alguns tipos bem distintos: número de pequenos bulbos. Ex: alho, trevo.
Fonte: http://space.cinet.it/cinetclub/Emmegi/Botanica/caule.htm
Aquáticos
arbustos, com até 5 metros aproximadamente,
São os que se desenvolvem na água. Exemplo: plantas base lenhosa, tenro superior, sem tronco. Já as
aquáticas. árvores atingem altura superior a 5 metros, com
tronco. A parte ramificada forma copa (parte das
folhas); As lianas são os que conhecemos como
Podemos classificar o caule também quanto ao cipó; trata-se de um trepador sarmentoso, com
seu desenvolvimento, assim temos: as ervas, que vários metros de comprimento, como cipó-de-são-
são pouco desenvolvidas, e de pequena joão.
consistência, como o botão-de-ouro; os
subarbustos, que crescem até 1 metro de altura,
têm base lenhosa e restante herbáceo; os De acordo com a ramificação que apresentam, existem
os INDIVISOS (sem ramificação) e os
RAMIFICADOS (que são os que se ramificam).
Existem três tipos de ramificações:
19
Monopodial em que a gema Simpodial, gema terminal Dicásio, onde as duas gemas
terminal é persistente. substituída pela lateral (Ficus, laterais crescem mais que a
(Pinheiro e Casuarina) árvores em geral) terminal (típico de plantas
inferiores)
Adaptações do Caule
São modificações dos caules normais, como
conseqüência das funções que exercem ou pela
influência do meio. Podemos observar alguns tipos:
1. Cladódio ou filocládio - caule carnoso, verde, FONTE: space.cinet.it/cinetclub/Emmegi/Botanica/
achatado, lembrando folhas que estão ausentes ou caule.htm
RAIZ CAULE
Exercícios de Fixação
1. Caracterize caule.
2. Diferencie gema lateral de gema terminal.
3. Como podem ser classificados os caules aéreos?
4. Diferencie a batata-doce da batata-inglesa.
5. Diferencie estipe de tronco.
Atividade Complementar
Vá ao campo (quintal, parque, etc.) e colete (colha) um caule aéreo do tipo: haste, colmo, escapo ou trepador, depois
caules subterrâneos da “espada-de-são-jorge”, “batata”, “alho” e “cebola” e classifique-os.
UNIDADE III 21
FOLHA
A folha também é importante para a purificação Bainha ou estípulas - bainha é a base alargada da
do ar, na alimentação, como medicinal, industrial, folha que abraça o caule (tinhorão - Araceae) são 2
na adubação etc. Mas a função mais importante apêndices laminares em cada lado.
da folha é a fotossíntese, além da respiração e
transpiração, da condução e distribuição da
Folhas incompletas: quando falta uma das partes
seiva.
constituintes.
Fonte: www.unavarra.es/servicio/herbario/htm/hojas.htm
Nomenclatura Foliar 5- ESTÍPULAS -são apêndices que se formam de cada
22 lado da base foliar.
De acordo com a presença ou ausência de estruturas, 6. ESTIPÉLULAS - são estípulas dos folíolos.
podemos observar:
7. LÍGULA- apêndice membranoso situado entre limbo
e bainha (graminea).
Folha peciolada - com pecíolo.
8. ÓCREA - conjunto de 2 estípulas concrescentes,
Folha séssil - sem pecíolo. circundando o caule com uma bainha (erva-de-bicho).
Folha amplexicaule - base do limbo abraça o caule,
“serralha”.
Folha perfoliada - base do limbo circunda o caule, Folhas Modificadas
como perfurada, Specularia sp.
Folha adunada - é oposta, séssil, soldada pela base São modificações das folhas em conseqüência
do limbo, como perfuradas pelo caule. Ex.: barbasco. das suas funções ou influência do meio físico.
Folhas fenestradas - limbo com perfurações. Ex.:
costela-de-adão - Araceae .
1. INSETÍVORAS - Folhas que aprisionam e digerem
Folhas invaginantes - bainha envolve o caule em
pequenos animais, com pêlos glandulares (Drosera).
grande extensão como Gramínea.
Compreendem os tipos:
Filódio - pecíolo dilatado e achatado semelhante a
um limbo, em geral ausente. Acacia sp.
a) ASCÍDIOS - órgão urceolado com suco digestivo
Pecíolo alado - com expansões aliformes laterais,
(Nepenthes)
como a “laranjeira”.
b) UTRÍCULOS - com vesículas adaptadas para
Heterofilia - é o polimorfismo de folhas normais, ou
digerir pequenos animais aquáticos (Utricularia).
seja, no mesmo indivíduo encontramos folhas de
diversas formas, como cabomba, eucalipto e macaé.
Peciólulo - é o pecíolo dos folíolos das folhas 2. ESPINHOS - folhas ou partes foliares modificadas
compostas, como espatódea e carrapicho. como a raque e as estípulas. Têm formato pontiagudo e
consistência rígida. Ocorrem, por exemplo, nas espécies
Pseudocaule - falso caule, formado pelas bainhas
da família Cactaceae.
foliares superpostas. Ex.: bananeira.
Pulvínulo - espessamento na base foliar que provoca
movimento de curvatura (nastias). Ex.: sensitiva e
carrapicho.
Folhas Reduzidas
Alterna - parte uma folha de cada Opostas - partem duas folhas Verticilada - de um nó surgem
nó foliar, alternadamente. opostas do mesmo nó, uma em várias folhas que se cruzam,
frente à outra. formando um verticilo foliar.
Fonte: encina.pntic.mec.es/~ndeg0000/cursohtml/final/hojas.htm
Fonte: encina.pntic.mec.es/~ndeg0000/cursohtml/final/hojas.htm
Quanto à forma básica, de acordo com Rizzini (1977), Obovadas - o ápice é mais largo que a base.
24 podemos classificar em: Oblongas - ápice e base são iguais.
Orbiculares - arredondadas. Lanceoladas - o meio do limbo é mais largo.
Ovadas - a base é mais larga que o ápice. Assimétricas - um lado é diferente do outro.
Fonte: encina.pntic.mec.es/~ndeg0000/cursohtml/final/hojas.htm
Quanto ao ápice, podemos classificar em: Agudo: quando termina em ponta não prolongada.
Acuminado: ápice formado por pequena ponta que Retuso: com pequena reentrância.
se prolonga.
Cuspidado: com ponta prolongada.
Obtuso: em segmento de círculo.
Fonte: encina.pntic.mec.es/~ndeg0000/cursohtml/final/hojas.htm
Quanto à base podemos classificar, principalmente, Truncada: base parecendo ter sido cortada em plano
em: transversal. 25
Arredondada: amplo segmento em círculo. Cordada: base reentrante, com lóbulos arredondados.
Aguda: em forma de cunha. Decorrente: terminando em planos assimétricos.
Obtusa: termina em ângulo obtuso.
Fonte: encina.pntic.mec.es/~ndeg0000/cursohtml/final/hojas.htm
Síntese
• A folha é uma expansão lateral do caule, com • A face superior do limbo é chamada adaxial e a
função de fotossíntese, respiração, transpiração, inferior de abaxial.
condução e distribuição da seiva.
• De acordo com a presença ou ausência de
• Tem origem na plúmula do embrião da semente estruturas, a folha recebe nomenclaturas especiais.
ou exógena, nas gemas caulinares. • A folha pode ser classificada quanto à nervação,
• A folha apresenta limbo, pecíolo, bainha ou forma, ápice, base, margem, filotaxia, limbo etc.
estípulas, podendo faltar qualquer uma das partes.
Exercícios de Fixação
FLOR
A flor tem função de reprodução sexual nas funções específicas), pedúnculo (haste que sustenta
angiospermas e são importantes para botânicos na a flor), receptáculo (é a parte mais larga no ápice do
classificação das plantas; têm importância industrial, pedúnculo onde estão presas as demais peças),
medicinal e também são utilizadas como ornamentais. verticilos florais protetores: cálice (estrutura abaixo
das pétalas, geralmente verde, composto por sépalas)
A flor é constituída de folhas modificadas, sendo e corola (formada pelas pétalas, geralmente coloridas)
originada pela metamorfose foliar progressiva, e está e verticilos reprodutores: androceu (aparelho
presente nos vegetais superiores. Morfologicamente reprodutor masculino formado por estames) e gineceu
pode apresentar brácteas (folhas modificadas com (aparelho reprodutor feminino).
Fonte: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/imagem.asp.
Quanto à soldadura das anteras:
Androceu 29
Livres - anteras livres entre si.
Sinanteros - anteras soldadas e filetes livres.
Coniventes - anteras encostam umas nas outras.
Quanto à posição:
Incluso - estames dentro da corola, não aparecem na
extremidade da corola.
Exerto - estames que aparecem na extremidade da
corola.
Epipétalos - estames presos às pétalas.
Fonte: www.biologia.edu.ar/botanica/tema4
Gineceu
Fonte: www.biologia.edu.ar/botanica/tema4
Inserção do estilete: Nucela - região de união dos integumentos na base,
Terminal - estilete inserido no ápice do ovário.
denominada calaza. No seu interior encontramos o 31
saco embrionário com várias células (uma oosfera,
Lateral - inserção lateral. duas sinérgidas, três antípodas e uma célula central
Ginobásico - inserido na base do ovário. com dois núcleos polares).
Estrutura do óvulo:
Funículo - cordão que liga o óvulo à placenta.
Hilo - inserção do funículo ao óvulo.
Integumentos - primina e secundina.
Fonte: www.biologia.edu.ar/botanica/tema4
Inflorescência
É um conjunto de flores organizadas nos seus ramos,
pois, algumas vezes, as flores estão isoladas no seu
ramo, como o brinco-de-princesa e outras em grupos,
formando o que chamamos de inflorescência. A
inflorescência pode ser axilar, quando situada na
axila da folha, ou terminal, quando a inflorescência
Fonte: www.biologia.edu.ar/botanica/tema4 está situada no fim do ramo.
Tipos
32
RACIMOSA OU INDEFINIDA OU MONOPODIAL: as flores se abrem de baixo para cima ou da periferia para
o centro.
Cimosas
Fonte: http://www.biologia.edu.ar/botanica/tema5/5_5infcomplsimp.htm
Além dos tipos de inflorescências citados, existem fazer corte transversal no botão floral para observar
34 outras que são misturas de inflorescências, como a como as peças estão organizadas. Distinguem-se cinco
coroa-de-cristo, que é um dicásio de ciátios. Então, tipos de prefloração:
quando você for analisar um vegetal, observe cada Valvar: quando as peças apenas se tocam nos bordos.
segmento da inflorescência.
Espiralada: todas as peças são semi-internas.
Imbricada: uma externa, uma interna e três semi-
internas.
Prefloração
Quincuncial: duas externas, duas internas e uma
A prefloração, como o nome já diz, é à disposição das semi-interna.
peças florais no botão antes da antese, ou seja, da Coclear: imbricada em que a externa não é imediata a
abertura da flor. Para verificar a prefloração é necessário interna.
Fonte: www.biologia.edu.ar/botanica/tema4
Diagrama Floral
É a representação da estrutura da flor em seção ovário é representado pelo número de carpelos e de
transversal, mediante um desenho plano com símbolos. lóculos e o tipo de placentação. Quando na flor ocorrer
Os elementos do perianto são representados por meio peças parcialmente abortadas, elas são representadas
de um arco de um círculo. O semicírculo da sépala por pequenos círculos, ou por pequenos pontos, se o
apresenta uma proeminência dorsal e o da pétala não. aborto é completo. Havendo união das peças dos
Quando a flor apresenta tépalas, a representação é verticilos ou a concrescência entre os elementos, eles
feita por semicírculos sem a proeminência. Os estames devem ser unidos por linhas radiais. Com o objetivo
são indicados por figuras de seções transversais das de orientar a flor no ramo que a originou, o ramo deve
anteras e o gineceu, pelo corte do ovário. Na figura, o ser representado por um pequeno círculo.
Fonte: www.ibiologia.unam.mx/directorio/m/magallon/for_flo.htm
Fórmula Floral C = corola “! ou % = flor zigomorfa
A = androceu G = gineceu @ = flor espiralada ou 35
A fórmula representa a flor mediante uma equação acíclica
com letras, números e símbolos em que são expressos
o perianto, o androceu, o gineceu, a posição do ovário Para as peças unidas: ( ) = números e [ ] = letras.
e a simetria da flor. Os verticilos florais são Para posição do ovário, coloca-se um traço abaixo do
representados por: número de carpelos, que significa ovário súpero, ou
K = cálice * = flor actinomorfa acima, que significa ovário ínfero.
Xiquexique “! K5 C5 A10 G1
Crotalaria striata DC.
Flor hermafrodita, zigomorfa, heteroclamídea, pentâmera,
Eudicotiledônea hipógina, dialissépala, dialipétala, gamostêmone,
diplostêmone, ovário súpero, unilocular.
Agentes da Polinização
Fatores que Favorecem a Alogamia
A polinização pode ser feita por diferentes agentes ou
• Monoicia - Flores unissexuais sobre o mesmo vetores, podendo ser origem animal ou uma força física
indivíduo. inanimada. Portanto, os agentes podem ser abióticos
como vento e a água, e bióticos, como os insetos,
• Dioicia - Flores unissexuais sobre indivíduos pássaros, morcegos e o próprio homem. Para
diferentes. caracterizar a polinização e seu agente, usam-se termos
que identificam o agente, seguidos do sufixo filia, que
• Dicogamia - Os órgãos sexuais amadurecem em
significa “amor, apego, afinidade”. Cada tipo de
tempos diferentes. Podem ser:
polinização envolve características diferentes nos
• Protandria - Androceu amadurece primeiro vegetais, que se adaptaram de acordo com o seu
(Asteraceae). agente polinizador, como você pode ver a seguir:
Oosfera(n)
Síntese
• A flor tem a função de reprodução sexual, mas • Algumas flores são isoladas e outras formam
também é importante como ornamento, usada na inflorescências, que podem ser de diversos tipos,
taxonomia, medicinal etc. entre racemosas e cimosas, ou até mistas.
Exercícios de Fixação
1. Relacione as partes que compõem uma flor completa.
2. Diferencie umbela de corimbo.
3. Defina estaminódio.
4. Diferencie uma monocotiledônea de uma dicotiledônea através da flor.
5. Informe o agente polinizador de uma planta anemófila.
6. Analise a fórmula floral de Cornus sp.: *K4 C4 A4 G(2).
Atividade Complementar
Vá ao campo (quintal, parque etc.), colete diversas flores e denomine os componentes da flor: cálice, corola e
suas partes, o androceu e o gineceu e suas partes, esquematizando as partes da flor (lembre-se: colete flores
grandes para facilitar sua visualização).
Classifique o tipo de inflorescência ou se é isolada, por exemplo. Especialmente, descubra a qual classe vegetal
a planta pertence.
Uma sugestão de flor para a coleta é o Hibiscus rosa-sinensis L., conhecido vulgarmente por “papoula” ou
“brinco-de-princesa”.
UNIDADE V 39
FRUTO
Semente
Tipos Classificação
Frutos Simples
legume
Duas deiscências longitudinais e
monocárpico (feijão)
Fonte: http://botanicavirtual.udl.es/glossari/glossari_s.htm
42 Fruto Múltiplo ou Agregado SICÔNIO - receptáculo carnoso e oco, dentro tem os
frutos (figo)
aquênios múltiplos
Pomo Balaústa
Fonte: http://botanicavirtual.udl.es/glossari/glossari_s.htm
Síntese
Exercícios de Fixação
3. Sabe-se que o fruto é o desenvolvimento do ovário após a fecundação, porém alguns frutos, como a banana,
se desenvolve sem que haja fecundação. Informe que nome recebe esse fenômeno.
5. Sabendo que Anacardium occidentale L. (caju) é considerado um pseudofruto, informe a razão para esta
denominação.
Atividade Complementar
Vá ao campo (quintal, parque etc.), colete diversos frutos e classifique. Não se esqueça da sua geladeira, onde
você pode encontrar diversos frutos. Isso ajudará a fixar melhor a matéria estudada. Algumas sugestões de
frutos são: abóbora, tomate, azeitona, vagem e diversos outros que você pode encontrar, sem sair de casa.
44 UNIDADE VI
SEMENTE
É o óvulo maduro fecundado e consta de três partes: quando o endosperma não é consumido no início do
o embrião, o endosperma (às vezes ausente) e a casca desenvolvimento do embrião; nesse caso, as reservas
(testa + tegmen). vão para os cotilédones. As reservas podem ser amido
(feijão), óleo (amendoim), proteína (soja) etc.
Carúncula: estrutura carnosa existente em sementes
Funções de muitas plantas. Euphorbiaceae – atua na dispersão
(por ser adocicada, atrai formigas) e atua na germinação,
a. proteção ao embrião (contra insetos, micro- por ser higoscópica.
organismos, dissecação etc.).
b. dispersão. Suas características morfológicas,
biológicas e bioquímicas desempenham importante Morfologia da Semente
papel no sucesso da plântula. Podem apresentar
grande diversidade estrutural. As orquídeas apresen- • Arilo: Surge do funículo (pedúnculo do óvulo) e
tam sementes de 2 x 10-6g, enquanto Mora oleífera envolve o óvulo parcial ou totalmente, após a
(Moraceae) possui sementes de até 1 Kg! fecundação. Na semente madura, atrai dispersores.
O endosperma geralmente passa, em sua formação, • Sarcotesta: quando a testa da semente se torna
da fase nuclear para a celular, mas pode permanecer pulposa e comestível (mamão, ingá).
nuclear (coco). O endosperma é absorvido durante o • Hilo: cicatriz deixada pelo funículo.
desenvolvimento. As sementes podem ser ALBUMI- • Rafe: parte do hilo que permanece unida ao
NOSAS (endospermadas), quando o endosperma tegumento, em óvulos anátropos (que se curvam).
persiste durante todo o desenvolvimento do embrião • Cicatriz da micrópila: visível ou não; deixada pela
(Ricinus) ou EXALBUMINOSAS (exospermadas), micrópila do óvulo.
testa
radícula
embrião caulículo
Semente gêmula ou plúmula
Amêndoa cotilédones
albume ou
reservas endosperma ou
perisperma
semente (substância tóxica ou amarga) –, odor *
Chamamos de PLÂNTULA o embrião já mamíferos dispersores: A– Morcegos (QUIROPTE- 45
desenvolvido, em conseqüência da germinação ROCORIA) noturnos não enxergam cores, mas têm
da semente, ou “planta recém-nascida”. olfato aguçado e apreciam odores como o de mofo.
Comem apenas a parte macia do fruto, jogando fora
as sementes. Exemplos de frutos dispersos por
Disseminação de Frutos e Sementes morcegos: jaca, sapoti (Achras), manga (Mangifera),
goiaba (Psidium) B – Primatas: macacos enxergam
Processo pelos quais os frutos e sementes são cores e são pouco olfativos. Exemplo: macacos
transportados ou lançados a maior ou menor distância gigantes da América do Sul comem a polpa de frutos
da planta que a originou. gigantes de Cassia (leguminosae), livrando-se das
sementes.
Agentes de Dispersão
E- Formigas (MIRMECORIA): as formigas preferem
as sementes com elaiossoma (parte macia contendo
1- ANIMAIS (zoocoria)
óleos). Ex.: a carúncula das sementes de mamona
A - Répteis (SAUROZOOCORIA): Ex.: jacarés e (Ricinus comunis).
iguanas comem, no mangue, frutos de Annona glabra,
realizando a dispersão. Os répteis são sensíveis às
2- VENTO (Anemocoria)
cores laranja e vermelho e têm olfato desenvolvido.
A- VOADORES: – diásporos-poeira: em plantas
B -Peixes (ICTIOCORIA): Ex.: pacu e piranjuba comem micofitas, saprófitas e parasitas. Ex.: Orchidaceae,
frutos de Inga (Leguminosae), dispersando as semente. Balanophoraceae. – balões: quando há uma parte
inflada. Ex.: Colutea arborescens (legumes inflados).
C - Pássaros (ORNITOCORIA): aqui, a epizoocoria é - diásporos plumosos: geralmente ocorrem em plantas
rara, acontecendo por exemplo com Pisonia, uma de lugares abertos. Ex.: Asteraceae, com cipselas
árvore com fruto pegajoso. A sinzoocoria ocorre em peludas (dente-de-leão).
Araucaria angustifolia, da qual a gralha azul carrega
os pinhões para vários locais. Os pássaros têm olfato B- ROLADORES: rolam, soprados pelo vento. Podem
fraco, não têm dentes, mas podem trepar e voar. ser grandes partes da planta. Ex.: nos desertos norte-
Características dos diásporos (em ornitocoria): parte africanos, a Rosa-de-Jericó (Anastatica
comestível atrativa dos frutos verdes ou ácidos contra hierochuntia) percorre grandes distâncias.
deglutição prematura contra a digestão da semente:
endocarpo pétreo e/ou substâncias amargas, C- LANÇADORES (anemobalísticos): a balística é
permanência na planta-mãe. É comum a existência de efetuada pelo vento. Ex.: Papaves somniferum, lança
mimetismo, como a presença de arilo em sementes de seus diásporos até 15m de distância.
testa dura, atraindo os pássaros. Ex.: Adenanthera
pavonina. 3- ÁGUA (Hidrocória)
A) das chuvas - enxurradas - pluviobalísticos (em
D - Mamíferos (MAMALIOCORIA): comum em regiões secas, onde a umidade provoca a balística).
regiões tropicais. Diásporos semelhantes aos dos
pássaros. Aqui, a epizoocoria é representada pela B) correntes de água - transporte submerso, onde a
presença de carrapichos, – Bidens pilosa (picão), correnteza atua sobre estruturas como pêlos (Pepis)
ganchos – Xanthium e substâncias viscosas, – ou arilóides (Nymphaea alba). - diásporos
Desmodium. A sinzoocoria ocorre em Berthalettia flutuantes: com peso específico baixo, devido à leveza
excelsa (Castanha-do-Pará), onde o fruto, uma cápsula do endosperma, espaços aéreos internos ou tecidos
pixidiária, é aberto por roedores que comem o arilo e suberosos. Em água salgada, os diásporos são mais
enterram as sementes. A endozoocoria pode ser pesados. Ex. coco da Bahia (Cocus nucifera).
acidental ou adaptativa e, neste caso, os mamíferos Características: endocarpo duro protege o embrião;
têm olfato desenvolvido e dentes, mas não enxergam mesocarpo fibroso serve para flutuação; endosperma
cores. Características: casca resistente – proteção da líquido é a provisão nutritiva.
Tipos
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Antropocórica Homem Características
Zoocórica Animais Com pêlos e espinhos que aderem (carrapicho); outros
são ingeridos que disseminam pelas fezes
Anemocórica Vento Minúsculos ou com alas ou pêlos em forma de para-
quedas (paineira)
Hidrocórica Água Leves e com cutícula impermeável (coco)
Bolocórica Próprio vegetal Abrem com pressão lançando à distância (beijo-de-frade)
Geocárpica Solo Os pedúnculos, após a fecundação, enterram os frutos
no solo onde madurecem (amendoim)
Síntese
Exercícios de Fixação
1. Algumas sementes e frutos são minúsculos, podendo apresentar alas ou pêlos com aspecto de para-quedas,
como a “paineira”, caracterizando um tipo de disseminação. Informe o nome dessa disseminação.
2. Informe o nome da disseminação onde os frutos e sementes se apresentam com pêlos ou espinhos, como o
carrapicho.
4. Beijo-de-frade apresenta disseminação feita pelo próprio vegetal, seus frutos abrem com grande pressão.
Informe o tipo de disseminação que está caracterizado.
Observe, na natureza, como os frutos se disseminam e como estão adaptados com determinadas características
que facilitam sua dispersão. Observe, por exemplo, que frutos carnosos e doces, como a amora, atraem aves,
pelo seu sabor e cor.
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2) participou dos encontros;
3) fez contato com seu tutor;
4) realizou as atividades previstas;
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Glossário
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Unidade I
1. Coifa, zona de crescimento, zona pilífera e zona suberosa.
2. Presença de coifa, crescimento subterminal, pêlos radiculares, geotropismo positivo e fototropismo negativo,
além de não apresentar folhas, gemas, nós e entrenós.
3. Grampiformes, estranguladoras, respiratórias, sugadora, de suporte e tabulares.
4. Raiz axial, fasciculada, ramificada e tuberosa.
5. A dicotiledônea apresenta sua raiz axial e a monocotiledônea fasciculada.
Unidade II
1. Caule é um eixo que cresce com fototropismo positivo e geotropismo negativo, corpo dividido em nó e
entre-nó, com folhas, flores e frutos. Em geral, é aclorofilado.
2. A lateral situa-se na axila das folhas e a terminal no ápice dos ramos. Ambas têm a mesma função.
3. Em eretos, rastejantes e trepadores.
4. A batata-doce é uma raiz tuberosa e a batata-inglesa é um caule também com reservas nutritivas.
5. Ambos são lenhosos e resistentes, porém o tronco é ramificado e o outro não apresenta ramificações, com
o capitel de folhas no ápice.
Unidade III
1. Limbo, pecíolo e estípulas ou bainha.
2. A séssil não apresenta pecíolo e a peciolada, como o nome diz, apresenta.
3. São as partes do limbo de uma folha composta.
4. A monocotiledônea apresenta a folha com nervuras paralelas e a dicotiledônea é peninérvea.
Unidade IV
Unidade V
1.
FRUTO Classificação -Tipo Quanto à deiscência Quanto à consistência
azeitona drup indeiscente carnoso
feijão legume deiscente seco
2. Múltiplo.
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3. Partenocarpia.
4. Conjunto de frutos resultante de uma inflorescência.
5. A parte comestível é proveniente do desenvolvimento do pedúnculo da flor e não seu ovário.
Unidade VI
1. Anemocórica.
2. Zoocórica.
3. Ele apresenta pêlos que se adere aos pêlos de animais ou a tecidos da roupa do homem, de forma eficiente é
levado para longe da planta que o originou.
4. Bolocórica.
5. A monocotiledônea apresenta um cotilédone na semente e a eudicotiledônea 2.
Referências Bibliográficas
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FERRI, M. G. Botânica. Morfologia externa das plantas. 15. ed. São Paulo: Nobel, 1982. 149 p.
FONT-QUER. P. Dicionario de Botánica. Barcelona: Labor. S.A., 1977. 1244 p.
RAVEN, P. H. et al. Biologia Vegetal. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 2001. 906 p.
RIZZINI, C.T. Sistematização terminológica da folha. Rodriguesia 29(42):103-125. 1977.
SCAGEL, S. et al. El reino vegetal. Barcelona: Ômega, 1973. 604 p.
SOUZA, L. A. Morfologia e Anatomia Vegetal. Ponta Grossa: UEPG, 2003. 259 p.
VIDAL, W. N. & VIDAL, M. R. R. Botânica – Organografia. Viçosa: UFV, 2000. 115 p.