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Discorrer acerca da flexão ou da ausência dela, sobretudo em se tratando dos verbos, revela-
se como um procedimento pertinente. Em razão disso, ocupemo-nos em estabelecer um
pouco mais de familiaridade com uma das formas nominais, representada aqui pelo
infinitivo, dando ênfase às suas formas flexionada e não flexionada.
Parte-se do pressuposto de que o infinitivo tanto pode ser impessoal, assim considerado pelo
fato de se referir apenas ao processo verbal em si, como pode ser pessoal, fazendo referência
a uma pessoa gramatical, em específico. Assim, afirma-se que tal forma se insere entre os
mais discutidos assuntos relacionados à língua e, sobretudo, questionados por boa parte dos
usuários. Nesse sentido, prossigamos nossa discussão apontando os principais pressupostos
inerentes ao assunto em pauta.
* Nos casos em que há sujeito distinto daquele pertencente à oração anterior, a flexão é
obrigatória:
Observe que, no primeiro enunciado, o verbo “parecer” funciona como auxiliar do verbo
“gostar”. Já no segundo temos um período composto em que “parece” atua como verbo de
uma oração principal cujo sujeito é a subordinada substantiva subjetiva reduzida de
infinitivo, ou seja: eles gostarem.
* Nos casos referentes a um sujeito elíptico (reconhecido pela desinência verbal), a flexão
torna-se necessária:
É essencial obedecermos aos nossos pais. (sujeito elíptico “nós”)
http://portugues.uol.com.br/gramatica/flexao-nao-flexao-infinitivo.html
27/10/2016