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PETROBRÁS
Técnico de Administração
e Controle Júnior
Língua Portuguesa
Matemática
Conhecimentos Específicos
RIO DE JANEIRO
ALCÂNTARA: Rua Manoel João Gonçalves , 414 / 2º andar * (21) 2603-8480
CINELÂNDIA: Praça Mahatma Gandhi, 2 / 2º andar * (21) 2279-8257
CENTRO: Rua da Alfândega, 80 / 2º andar * (21) 3970-1015
COPACABANA: Av. N. Sra. Copacabana, 807 / 2º andar * (21) 3816-1142
DUQUE DE CAXIAS: Av. Pres. Kennedy, 1203 / 3º andar * (21) 3659-1523
MADUREIRA: Shopping Tem-Tudo / Sobreloja 18 * (21) 3390-8887
MÉIER: Rua Manuela Barbosa , 23 / 2º andar * (21) 3296-8857
NITERÓI: Rua São Pedro, 151 / Sobreloja * (21) 3604-6234
TAQUARA: Av. Nelson Cardoso, 1141 / 3º andar * (21) 2435-2611
SÃO PAULO
SÃO PAULO: Rua Barão de Itapetininga, 163 / 6º andar * (11) 3017-8800
SANTO ANDRÉ: Av. José Cabalero, 257 * (11) 4437-8800
SANTO AMARO: Av. Santo Amaro, 5860 * (11) 5189-8800
ALPHAVILLE: Calçada das Rosas, 74 * (11) 4197-5000
GUARULHOS: Av. Dr. Timóteo Penteado, 714 - Vila Progresso * (11) 2447-8800
OSASCO: Av. Deputado Emílio Carlos, 1132 * (11) 2284-8800
Degrau Cultural 1
PETROBRÁS
Técnico de Administração
e Controle Júnior
EDITORA EXECUTIVA
Andréa Martins
GERENTE DE EDITORAÇÃO
Rodrigo Nascimento
DIAGRAMAÇÃO
Mariana Gomes
CAPA
Marcelo Fraga
Igor Marraschi
E-MAIL
apostilas@degraucultural.com.br
2 Degrau Cultural
Prezado(a) Candidato(a),
Esperamos que nosso material possa ser útil na conquista de seus objetivos e,
desde já, desejamos-lhe sucesso na sua empreitada.
Atenciosamente,
Os Editores.
Sumário
05 Língua Portuguesa
79 Matemática
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4 Degrau Cultural
Língua Portuguesa
Degrau Cultural 5
6 Degrau Cultural
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
I. Tipologia Textual
Narração
Descrição
Obs.: Às vezes, um fragmento pode apresentar características que o assemelham a uma descrição e também a uma
narração. Nesse caso, é interessante observar que em um fragmento narrativo a relação entre os fatos relacionados é
de anterioridade e posterioridade, ou seja, existe o fato que ocorre antes e aquele que ocorre depois. Em uma narração
ocorre a progressão temporal. Já na descrição a relação entre os fatos é de simultaneidade, ou seja, os fatos relacio-
nados são concomitantes, não ocorrendo progressão temporal.
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Dissertação
1. Ocorreu um pequeno incêndio na noite de ontem, em um apartamento de propriedade do Sr. Marcos da Fonseca.
No local habitavam o proprietário, sua esposa e seus dois filhos. O fogo despontou em um dos quartos que, por
sorte, ficava na frente do prédio.
2. O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição, pois tem havido inúmeros conflitos interna-
cionais, o meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico e, além do mais, permanece o
perigo de uma catástrofe nuclear.
3. Qualquer pessoa que o visse, quer pessoalmente ou através dos meios de comunicação, era logo levada a sentir
que dele emanava uma serenidade e autoconfiança próprias daqueles que vivem com sabedoria e dignidade.
4. De baixa estatura, magro, calvo, tinha a idade de um pai que cada pessoa gostaria de ter e de quem a nação tanto
precisava naquele momento de desamparo.
5. Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a acreditar na possibilidade de estarmos a caminho do nosso
próprio extermínio. É desejo de todos nós que algo possa ser feito no sentido de conter essas diversas forças
destrutivas, para podermos sobreviver às adversidades e construir um mundo que, por ser pacífico, será mais
facilmente habitado pelas gerações vindouras.
6. O homem, dono da barraca de tomates, tentava, em vão, acalmar a nervosa senhora. Não sei por que brigavam,
mas sei o que vi: a mulher imensamente gorda, mais do que gorda, monstruosa, erguia os enormes braços e, com
os punhos cerrados, gritava contra o feirante. Comecei a me assustar, com medo de que ela destruísse a barraca
— e talvez o próprio homem — devido à sua fúria incontrolável. Ela ia gritando e se empolgando com sua raiva
crescente e ficando cada vez mais vermelha, assim como os tomates, ou até mais.
8 Degrau Cultural
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(3) Há que se fazer a distinção entre acidentes do traba- Leia o texto para solucionar as questões 14 e 15.
lho e doença do trabalho.
(4) O Direito do Trabalho reconhece a importância da 1 Cientistas de diversos países decidiram abraçar, em 1990,
função da mulher no lar. um projeto ambicioso: identificar todo o código genético con-
(5) Motivos de ordem biológica, moral, social e econô- tido nas células humanas (cerca de três bilhões de caracte-
mica encontram-se na base da regulamentação le- res). O objetivo principal de tal iniciativa é compreender
gal do trabalho do menor. 5 melhor o funcionamento da vida, e, conseqüentemente, a
forma mais eficaz de curar as doenças que nos ameaçam.
( ) A culminação desse processo evolutivo encontra-se Como é esse código que define como somos, desde a cor
no conceito de risco social e na ideia correlata de dos cabelos até o tamanho dos pés, o trabalho com amos-
responsabilidade social. tras genéticas colhidas em várias partes do mundo está
( ) Daí as restrições da jornada normal e ao trabalho 10 ajudando também a entender as diferenças entre as etnias
noturno. humanas. Chamado de Projeto Genoma Humano, desde o
( ) A necessidade de trabalhar não deve prejudicar o seu início ele não parou de produzir novidades científicas. A
mais importante delas é a confirmação de que o homem
normal desenvolvimento de seu organismo.
surgiu realmente na África e se espalhou pelo resto do
( ) Enquanto esta é inerente a determinados ramos
15 planeta. A pesquisa contribuiu também para derrubar ve-
de atividade, os primeiros são aqueles que ocor-
lhas teorias sobre a superioridade racial e está provando
rem pelo exercício do trabalho, provocando lesão
que o racismo não tem nenhuma base científica. É mais uma
corporal.
construção social e cultural. O que percebemos como dife-
( ) Constitui aquela o conjunto de princípios e regras
renças raciais são apenas adaptações biológicas às condi-
destinados a preservar a saúde do trabalhador.
20 ções geográficas. Originalmente o ser humano é um só.
A sequência numérica correta é: (ISTO É – 15.1.97)
a) 1, 3, 4, 5, 2.
b) 3, 2, 1, 5, 4. 14. Assinale o item em que não há correspondência
c) 2, 5, 3, 1, 4. entre os dois elementos.
d) 5, 1, 4, 3, 2. a) “tal iniciativa” (l.4) refere-se a “projeto ambicioso”.
e) 2, 4, 5, 3, 1. b) “ele” (l.12) refere-se a “Projeto Genoma Humano”.
c) “delas” (l.13) refere-se a “novidades científicas”.
13. As propostas abaixo dão seguimento coerente d) “A pesquisa” (l.15) refere-se a “Projeto Genoma
e lógico ao trecho citado, exceto uma delas. Humano”.
Aponte-a: e) “É mais” (l.17) refere-se a “Pesquisa”.
“Provavelmente devido à proximidade com os perigos e
a morte, os marinheiros dos séculos XV e XVI eram 15. Marque o item que não está de acordo com as idei-
muito religiosos. Praticavam um tipo de religião popular as do texto.
em que os conhecimentos teológicos eram mínimos e a) O Projeto Genoma Humano tem como objetivo pri-
as superstições muitas.” mordial reconhecer as diferenças entre as várias
(Janaína Amado, com cortes e adaptações) raças do mundo.
b) O ser humano tem uma estrutura única independen-
a) Entre essas, figuravam o medo de zarpar numa te de etnia e as diferenças raciais provêm da neces-
sexta-feira e o de olhar fixamente para o mar à sidade de adaptação às condições geográficas.
meia-noite. c) O código genético determina as características de
b) Cristóvão Colombo, talvez o mais religioso entre to- cada ser humano, e conhecer esse código levará os
dos os navegantes, costumava antepor a cada coi- cientistas a controlarem doenças.
sa que faria os dizeres: “Em nome da Santíssima d) As amostras para a pesquisa do Projeto Genoma
Trindade farei isto”. Humano estão sendo colhidas em diversas partes
c) Apesar disso, os instrumentos náuticos representa- do mundo.
ram progressos para a navegação oceânica, facili- e) O racismo não tem fundamento científico; é um fe-
tando a tarefa de pilotos e aumentando a segurança nômeno que se forma apoiado em estruturas soci-
ais e culturais.
e confiabilidade das rotas e viagens.
d) Nos navios, que não raro transportavam padres, pro- 16. Numere os períodos na ordem em que formem um
moviam-se rezas coletivas várias vezes ao dia e, nos texto coeso e coerente, e marque o item corres-
fins de semana, serviços religiosos especiais. pondente.
e) Constituíam expressão de religiosidade dos mari- ( ) Essa mudança é trazida pela nova Medida Provisó-
nheiros constantes promessas aos santos, indivi- ria (MP) do Cadastro Informativo de Créditos não
duais ou coletivas. Quitados (Cadin)
12 Degrau Cultural
( ) Esse esforço se traduz na modificação de um dispo- 17. Indique a ordem em que as questões devem se
sitivo legal que torna mais atraente às empresas a organizar no texto, de modo a preservar-lhe a
desistência de algumas ações judiciais que são, na coesão e coerência (Baseado no texto de José
verdade, casos considerados perdidos. Onofre).
( ) O que a Fazenda Nacional quer com essa nova re- 1. O País não é um velho senhor desencantado com a
dação é transformar em caixa os valores deposita- vida que trata de acomodar-se.
dos em juízo pelas empresas nas batalhas judiciais 2. O Brasil tem memória curta.
que já tiveram decisão desfavorável ao contribuinte 3. É mais como um desses milhões de jovens mal nas-
em julgamento no Supremo Tribunal Federal. cidos cujo único dote é um ego dominante e predador,
( ) De acordo com a nova redação do artigo 32 dessa que o impele para a frente e para cima, impedindo que
Medida Provisória, a Fazenda Nacional abre mão de a miséria onde nasceu e cresceu lhe sirva de freio.
seus honorários (10% a 15% sobre os valores envol- 4. “Não lembro”, responde, “faz muito tempo”.
vidos nas ações perdidas) caso as empresas desis- 5. Lembra o personagem de Humphrey Bogart em
tam de algumas brigas tributárias contra a União. Casablanca, quando lhe perguntaram o que fizera
( ) A Fazenda Nacional está investindo em mais uma na noite anterior.
arma para reduzir o volume de ações tributárias 6. Mas esta memória curta, de que políticos e jornalis-
na Justiça. tas reclamam tanto, não é, como no caso de Bogart,
(Gazeta Mercantil – 17.7.97. com adaptações) uma tentativa de esquecer os lances mais penosos
a) 5, 3, 1, 2, 4 de seu passado, um conjunto de desilusões e per-
b) 2, 4, 3, 1, 5 das que leva ao cinismo e à indiferença.
c) 5, 2, 3, 1, 4 a) 1, 2, 6, 5, 4, 3. b) 2, 5, 4, 6, 3, 1.
d) 3, 2, 5, 4, 1 c) 2, 6, 1, 3, 5, 4. d) 1, 5, 4, 6, 3, 2.
e) 4, 1, 5, 3, 2 e) 2, 5, 4, 1, 6, 3.
4.2 Conexões
Os conectivos também são elementos de coesão. Uma leitura eficiente do texto pressupõe, entre outros cuidados,
o de depreender as conexões estabelecidas pelos conectivos.
Principais Conectivos
Conjunções Coordenativas
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Pronomes Relativos
18. A alternativa que substitui, correta e respectiva- IV. Mesmo que tenham sido só esses dois, (...) já não
mente, as conjunções ou locuções grifadas nos se configuraria a roubalheira (...)? (CONCESSÃO)
períodos abaixo é: A classificação dessas relações está correta somente
I. Visto que pretende deixar-nos, preparamos uma fes- nos períodos
ta de despedida. a) I, II e III. d) II, III e IV.
II. Terá sucesso, contanto que tenha amigos influentes. b) II e IV. e) I, III e IV.
III. Casaram-se e viveram felizes, tudo como estava c) I e III.
escrito nas estrelas.
IV. Foi transferido, portanto não nos veremos com mui- 21. Os princípios da coerência e da coesão não foram
ta frequência. violados em:
a) porque, mesmo que, segundo, ainda que. a) O Santos foi o time que fez a melhor campanha do
b) como, desde que, conforme, logo. campeonato. Teria, no entanto, que ser o campeão
c) quando, caso, segundo, tão logo. este ano.
d) salvo se, a menos que, conforme, pois. b) Apesar da Sabesp estar tratando a água da Repre-
e) pois, mesmo que, segundo, entretanto. sa de Guarapiranga, portanto o gosto da água nas
regiões sul e oeste da cidade melhorou.
19. Assinale a alternativa em que o pronome relativo c) Mesmo que os deputados que deponham na CPI e
“onde” obedece aos princípios da língua culta escrita. ajudem a elucidar os episódios obscuros do caso dos
a) Os fonemas de uma língua costumam ser repre- precatórios, a confiança na instituição não foi abalada.
sentados por uma série de sinais gráficos denomi- d) O ministro reafirmou que é preciso manter a todo
nados letras, onde o conjunto delas forma a palavra. custo o plano de estabilização econômica, sob pena
b) Todos ficam aflitos no momento da apuração, onde de termos a volta da inflação.
será conhecida a escola campeã. e) Antes de fazer ilações irresponsáveis acerca das
c) Foi discutida a pequena carga horária de aulas de medidas econômicas, deve-se procurar conhecer as
Cálculo e Física, onde todos concordaram e dese- razões que, por isso as motivaram.
jam mais aulas.
d) Não se pode ferir um direito constitucional onde visa As questões 22 e 23 referem-se ao texto que segue.
a garantir a educação pública e gratuita para todos.
e) Não se descobriu o esconderijo onde os seques- Imposto
tradores o deixaram durante esses meses todos. A insistência das secretarias estaduais de Fazenda em
cobrar 25% de ICMS dos provedores de acesso à Internet
20. Nos períodos abaixo, as orações sublinhadas es- deve acabar na Justiça. A paz atual entre os dois lados é
tabelecem relações sintáticas e de sentido com apenas para celebrar o fim do ano. Os provedores argumen-
outras orações. tam que não têm de pagar o imposto porque não são, por lei,
I. Eles compunham uma grande coleção, que foi se considerados empresas de telecomunicação, mas apenas
dispersando à medida que seus filhos se casavam, prestadores de serviços. Com o caixa quebrado, os Estados
levando cada qual um lote de herança. (PROPORCI- permanecem irredutíveis. O Ministério da Ciência e Tecnologia
ONALIDADE) alertou formalmente ao ministro da Fazenda, Pedro Malan, que
II. Mal se sentou na cadeira presidencial, Itamar Fran- a imposição da cobrança será repassada para o consumidor
co passou a ver conspirações. (MODO) e pode prejudicar o avanço da Internet no Brasil. Hoje, pagam-
III. Nunca foi professor da UnB, mas por ela se aposen- se em média 40 reais para se ligar à rede.
tou. (CONTRARIEDADE) (Veja – 8/1/97, p. 17)
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Afim de: semelhante, da mesma natureza: O espanhol é 29. Preencha as lacunas com a forma adequada das
afim do português. palavras indicadas.
A fim de: para, finalidade: Estude a fim de ser aprovado. 1.
a) Era considerado____________ em selos brasileiros.
Polissemia: É o fato de uma palavra pode assumir mais b) Era_______________ o bastante para escapar.
de uma significação. (experto – esperto)
Exemplo: 2.
Estou com uma dor terrível na minha cabeça. a) Todos devemos _______________ nossas culpas.
(parte do corpo) b) Não devemos ______________ pelas fechaduras.
Ele é o cabeça do projeto. (chefe) (espiar – expiar)
5.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO a) O ___________ foi devolvido pelo banco.
b) O ___________ árabe comprou o hotel. (cheque –
25. Na frase “O carreto que contratei para transportar xeque)
minhas coisas...” a palavra coisas pode ser subs-
6.
tituída por que palavra mais específica?
a) O povo reclamava das altas _________ impostas.
_______________
b) As ______________ perfuram o pneu do caminhão.
(tacha – taxa)
26. “A mesa é velha, me acompanha desde menino:
destas antigas, com uma gradinha de madeira em 7.
volta...” Qual a diferença de significado entre velha a) Convinha______________ as mercadorias de ime-
e antiga? diato, antes de abrirmos a loja.
b) Devemos ______________ os produtos para que
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ cheguem a tempo. (apreçar – apressar)
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 8.
a) Quem tem bom __________ não casa.
27. “...no cumprimento da humilde profissão. . .” A pala- b) O último __________ mostrou que somos cento e
vra destacada tem um parônimo, a palavra compri- quarenta e cinco milhões. (censo – senso)
mento. Preencha as lacunas das frases a seguir com
9.
uma das palavras colocadas entre parênteses.
a) Devemos ___________ o cereal antes das chuvas.
a) Algumas lembranças do cronista ____________ de
b) Quis ____________ o animal durante a luta.
seu passado. (emergiram - imergiram)
(segar – cegar)
b) Algumas coisas passaram ______________ ao cro-
nista. (despercebidas - desapercebidas) 10.
c) A mudança partiu ______________ chegar. (em vez a) Puxou o fio de alta _________ sem sofrer danos.
de – ao invés de) b) Tinha a ___________ de levá-Io à festa. (tensão –
tenção)
28. Algumas palavras podem ser escritas com s ou
z, possuindo significados diferentes. Complete 11.
as lacunas com a forma adequada das palavras a) O monge vivia em sua _______________
indicadas. b) O cavalo sentia o espinho embaixo da __________.
1. (sela – cela)
a) Maria pretendia _____________ todo o milho de 12.
uma vez. a) O___________ do carro demorou duas horas.
b) Deveria _______________ toda a roupa antes de b) O___________ da Orquestra Sinfônica não agradou
viajar. (coser – cozer) ao público. (conserto – concerto)
2. 13.
a) O cão comeu o____________da porta. a) Não havia __________ suficientes no teatro.
b) O carpinteiro pretendia ______________ a porta. b) Os __________ traziam-Ihes problemas na aula.
(alisar – alizar) (acento – assento)
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Este é o meu livro. (ideia de distinção de outros de mes- Este é um anel de ouro. (matéria)
ma espécie. Dentre outros, este é o meu.) Fui ao cinema com ela. (companhia)
e) Os artigos indefinidos “uns”, “umas” antepostos a nu- Fiz o trabalho a caneta. (instrumento)
merais indicam aproximação numérica. Voltaremos a qualquer momento. (tempo)
Exemplo: Ela devia ter uns vinte anos. Ele morria de fome. (causa)
f) Os artigos indefinidos antes de nomes próprios indi- Compras só em dinheiro. (condição)
cam semelhança, elemento pertencente a determinada
família; podem, ainda, designar obras de um artista. Exercício 32:
Estabeleça a diferença de sentido, existente entre os pa-
Exemplos:
res abaixo:
Provou ser um Judas. ( = traidor )
Ele era um verdadeiro Silva. 1.
Trata-se de um Picasso. Todo morro merece atenção governamental.
Todo o morro merece atenção governamental.
Adjetivos:
a) Algumas formas aumentativas e diminutivas equiva- 2.
lem a superlativos. João é um bom rapaz.
Exemplos: O João é um bom rapaz.
Menina branquinha = muito branca. 3.
Doce gostosão = gostosíssimo. Esta é minha caneta.
b) Outras formas de obtenção de superlativos de um modo Esta é a minha caneta.
não convencional:
- O café é extrafino. 4.
(através da prefixação) Estes livros são seus.
- As pernas da menina eram brancas, brancas. Ele deve ter seus quinze anos.
(através da repetição do adjetivo) 5.
- Ele é forte como um touro. Meu filho é estudioso.
(através de uma comparação)
Meu filho, seus pais não aprovariam o que você fez.
- O dono da escola é podre de rico.
(através de uma expressão idiomática) 6.
- Ele não é apenas uma cantora, é a cantora. Simples exemplo.
(através da repetição do artigo e do substantivo, dando- exemplo simples.
se ênfase ao artigo)
7.
Pronomes: Único trabalho.
Os pronomes possessivos podem indicar afetividade, Trabalho único.
carinho.
Compare: 8.
Esta é a minha casa. (posse) Pobre mulher.
Minha filha, disse o professor, você melhora a cada dia. Mulher pobre.
(afetividade)
Podem, ainda, indicar aproximação numérica. Exercício 33:
Exemplo: Ele deve ter seus dezoito anos. O que indicam as frases seguintes?
Numerais: 01. Ele está superalimentado.
Indicam também superlativação: 02. A pobre mulher era gorda, gorda.
Exemplo: Já assisti a este filme mais de mil vezes. 03. Isto é claro como a água.
04. Ela é uma pianista de mão cheia.
Conjunções e Locuções Conjuntivas: 05. Pelé não foi apenas um jogador de futebol, foi o jogador.
Deve-se estudar a equivalência que há entre elas.
Exemplos:
Quebrei a cabeça, porque fui imprudente. V. Paráfrase
Como fui imprudente, quebrei a cabeça. (Causa) O texto é reescrito de formas diversas, mantendo o sentido.
Irei ao cinema se você pagar o ingresso.
Irei ao cinema caso você pague o ingresso. (Condição) 34. Assinale a opção que mantém o mesmo sentido do
Fui à praia embora chovesse. trecho sublinhado a seguir:
Fui à praia apesar de chover. (Concessão)
Uma das grandes dificuldades operacionais encontradas
Preposições: em planos de estabilização é o conflito entre perdedores e
Deve-se estudar o valor semântico que uma preposição ganhadores. Às vezes reais, outras fictícios, estes confli-
apresenta. tos geram confrontos e polêmicas que, com freqüência,
Exemplos: podem pressionar os formuladores da política de estabiliza-
Ele foi a São Paulo. (destino, direção) ção a tomar decisões erradas e, com isto, comprometer o
Ele veio de São Paulo. (procedência) sucesso das estratégias antiinflacionárias.
Ele saiu a seu pai. (semelhança) (Folha de S.Paulo, 7/5/94)
Degrau Cultural 19
a) Estes conflitos, reais ou fictícios, geram confrontos 36. A linguagem do texto é predominantemente deno-
e polêmicas que, frequentemente, podem pressio- tativa, empregando-se as palavras em sentido pró-
nar os formuladores da política de estabilização a prio, na alternativa:
tomar decisões erradas, sem, com isso, compro- a) Editores, escritores, professores e alunos têm opi-
meter o sucesso das estratégias antiinflacionárias. niões divididas. A maioria, no entanto, concorda: o
b) O sucesso das estratégias antiinflacionárias pode acordo é inoportuno e, não raro, contraditório.
ficar comprometido se, pressionados por conflitos, b) O brasileiro gosta muito de ignorar as próprias virtu-
reais ou fictícios, os formuladores da política de es- des e exaltar as próprias deficiências, numa inversão
tabilização tomarem decisões erradas. do chamado ufanismo. Sim, amigos, somos uns Nar-
c) Os conflitos, às vezes reais, outras fictícios, que po- cisos às avessas, que cospem na própria imagem.
dem pressionar os formuladores da política de es- c) Poluído por denúncias de corrupção, (...) Luiz Anto-
tabilização a confrontos e polêmicas, comprometem nio de Medeiros é considerado fósforo riscado.
o sucesso das antiinflacionárias. d) Incumbidos de animar a explosão hormonal da ju-
d) O sucesso das estratégias antiinflacionárias pode ventude uberabense, Zezé Di Camargo e Luciano
ficar comprometido se os formuladores da política levaram 30 mil reais por sua apresentação.
de estabilização, pressionados por confrontos e po- e) Levou o nome de “fúria legiferante” o período entre
lêmicas decorrentes de conflitos, tomarem deci- 1964 e 1967, que cimentou com profusão de leis o
sões erradas. edifício institucional da nova ordem econômica.
e) Os formuladores da política de estabilização podem
tomar decisões erradas se os conflitos, gerados por Leia o texto para responder às questões 37 e 38.
confrontos e polêmicas os pressionarem; o suces-
so das estratégias antiinflacionárias fica, com isto 1 Não faz muito tempo assim, um deputado-cartola disse para
comprometido. quem quisesse ouvir que quando vendeu um craque para o
La Coruña, da Espanha, ele teve um trabalhão para depositar
35. Marque a opção que não constitui paráfrase do numa conta na Suíça parte do dinheiro devido ao jogador,
segmento abaixo: 5 como havia sido combinado. Comunicou o fato a telespecta-
“O abolicionismo, que logrou pôr fim à escravidão nas Anti- dores de uma mesa-redonda com a mesma tranqüilidade com
lhas Britânicas, teve peso ponderável na política antinegrei- que sonegou a informação à Receita. Quem tem dinheiro,
ra dos governos britânicos durante a primeira metade do poder, notoriedade ou um bom advogado não costuma pas-
século passado. Mas tiveram peso também os interesses sar por grandes apertos. No retrato da nossa pátria-mãe tão
capitalistas, comerciais e industriais, que desejavam ex- 10 distraída, jogadores de futebol são os adventícios que che-
pandir o mercado ultramarino, de produtos industriais e viam gam aos andares de cima da torre social, como recompensa
na inevitável miséria do trabalhador escravo um obstáculo por um talento excepcional, o que convenhamos, é mérito
para este desiderato.” raro. Mas isso não lhes confere isenções fiscais.
(P. Singer, A formação da classe operária, Se o Leão ficar arisco para repentinos sinais exteriores de
São Paulo, Atual, 1988, p.44) 15 riqueza, vai empanturrar-se de banquetes fora dos gramados.
(Flávio Pinheiro, VEJA, 27 de agosto de 1997,
a) Na primeira metade do século passado, a despeito
com adaptações)
da forte pressão do mercado ultramarino em criar
consumidores potenciais para seus produtos indus-
37. Assinale o item incorreto em relação ao texto.
triais, foi o movimento abolicionista o motor que pôs
a) O pronome “ele” (l.3) refere-se a “deputado-cartola” (l.1).
cobro à miséria do trabalhador escravo.
b) O substantivo “jogador” (l.4) se refere a “um craque” (l.2).
b) A política antinegreira da Grã-Bretanha na primeira
c) O agente dos verbos “Comunicou” (l.5) e “sonegou”
metade do século passado foi fortemente influenci-
(l.7) é o mesmo dos verbos “disse” (l.1), “vendeu”
ada não só pelo ideário abolicionista como também
(l.2) e “teve” (l.3).
pela pressão das necessidades comerciais e in-
dustriais emergentes. d) As palavras “trabalhão” (l.3) e “apertos” (l.9) contri-
c) Os interesses capitalistas que buscavam ampliar o buem para conferir informalidade ao texto.
mercado para seus produtos industriais tiveram peso e) A expressão “devido ao” (l.4) indica relação sintática
considerável na formulação da política antinegreira de causa.
inglesa, mas teve-o também a consciência liberal
antiescravista. 38. Assinale o item incorreto em relação ao texto.
d) Teve peso considerável na política antinegreira bri- a) A expressão “andares de cima da torre social”
tânica, o abolicionismo. Mas as forças de mercado (l.11) está sendo utilizada em sentido figurado ou
tiveram também peso, pois precisavam dispor de metafórico.
consumidores para seus produtos. b) Uma paráfrase correta para o último período do texto
e) Ocorreu uma combinação de idealismo e interes- seria: “Se a Receita Federal fiscalizar rigorosamen-
ses materiais, na primeira metade do século XIX, na te aqueles que mostram sinais de enriquecimento
formulação da política britânica de oposição à es- súbito, vai aumentar sua arrecadação em outras áre-
cravidão negreira. as que não apenas o futebol”.
20 Degrau Cultural
c) A palavra “adventícios” (l.10) significa, no texto, “per- Mas cuidado. Essa fase de ressaca pode ser justamente a
severantes, obstinados, místicos.” mais perigosa, porque, em meio a eufóricos e deprimidos, há
d) O uso do “se” em “Se o Leão ficar arisco” (l.14) esta- um terceiro grupo. Seus integrantes não ignoram as mudan-
belece uma relação sintática de condição. ças que a tecnologia da informação pode ajudar a acelerar.
e) O uso do “se” em “empanturrar-se” (l.15) tem função Nem acreditaram nas promessas mirabolantes de dinheiro
reflexiva. abundante, rápido e fácil. São essas empresas, espécies de
camaleões corporativos, que estão se preparando para dei-
VI. Erros Clássicos de Interpretação de Textos xar a concorrência comendo poeira num futuro bem próximo.
Uma das poucas certezas em torno da Grande Rede – talvez
1. Extrapolação: Ir além dos limites do texto. Acres-
a única – é que ela veio para ficar, e um dos seus principais
centar elementos desnecessários à compreensão
efeitos é a revolução que está promovendo nas empresas.
do texto.
Apesar do fim da especulação com ações de fumaça e dos
2. Redução: Ater-se apenas a uma parte do texto, que-
jovens desiludidos com promessas frustradas, elas continu-
brar o conjunto, isolar o texto do contexto.
am a investir em processos como o comércio eletrônico, a
3. Contradição: Chegar a uma conclusão contrária à
gestão do conhecimento e o estreitamento das relações com
do texto, invertendo seu sentido.
seus fornecedores e clientes. Algumas delas – poucas, na
verdade – já conseguiram usar a Internet como uma potente
39. Leia o poema:
ferramenta de reconstrução de seus negócios.
Já sobre a fronte vã se me acinzenta (InfoExame online, junho-2001)
O cabelo do jovem que perdi.
Meus olhos brilham menos. 40. A proposta do texto é discutir a Internet do ponto
Já não tem jus a beijos minha boca. de vista
Se me ainda amas por amor, não ames: a) dos grandes prejuízos que causou a todos os gran-
Trairias-me comigo. des investidores.
(Ricardo Reis/Fernando Pessoa) b) do grande faturamento que têm todas as empresas
A ideia principal que o texto nos mostra é: que a utilizam.
a) um amante que encontra uma antiga paixão, dos c) do desencanto de jovens desiludidos com promes-
seus tempos de mocidade. sas frustradas.
b) um amante que fica lembrando as emoções no pa- d) das inovações que vêm revolucionando muitas em-
pel e confessa que nunca a esqueceu. presas.
c) um amante que já está com os cabelos grisalhos e) Da sua influência na bolsa Nasdaq, com queda
em sua fronte. de 39%.
d) um amante pedindo que o amor continue, como an-
tes, senão ele vai ser traído. 41. Assinale a alternativa em que a frase, no contexto,
e) a autodescrição do amante, revelando o seu enve- está associada à ideia contida no verbo transfor-
lhecimento e sua perda de vitalidade. mando, que aparece no título.
a) ... jovens desiludidos com promessas frustradas ...
VII. Questões de Provas Anteriores b) Essa fase de ressaca pode ser justamente a mais
perigosa, ...
Texto para responder às questões 40 a 49. c) ... ajudando a revolucionar os negócios, ...
d) ... vamos falar aqui sobre a Internet.
Como a Internet está transformando (de verdade) a
e) Depois, a depressão.
vida nas empresas
Sim, caro leitor, vamos falar aqui sobre a Internet. Não a Internet 42. De acordo com o texto, é correto afirmar que
dos modelos de negócios delirantes das ponto-com. Não da pro- a) muitas empresas consideram os prós e contras para
messa de dinheiro fácil e rápido, vindo da especulação com poderem tirar maior proveito da Internet.
ações de companhias sem vendas, sem lucro, sem clientes. b) todas as empresas se recusam a utilizar a Internet
Vamos falar da Internet que vem, de verdade, ajudando a revo- atualmente.
lucionar os negócios, a aumentar os lucros, baixar os custos, c) os investidores eufóricos sempre têm prejuízos com
incrementar a produtividade, acelerar o desenvolvimento de no- a Internet.
vos produtos, encantar o cliente – inovar radicalmente. d) todos os investidores aceitam, sem nenhuma restri-
É verdade que, hoje, poucas pessoas se atrevem a acrescen- ção, a Internet.
tar a letra “e” (de eletrônico) antes de qualquer novo negócio. É e) as empresas não querem investir porque fracassam
como se ela tivesse se transformado numa espécie de estigma, com promessas frustradas na Internet.
a negação de tudo, inclusive de todos os inegáveis benefícios
que a era digital pode nos trazer. A história recente da Internet 43. A ideia de que a Internet é capaz de proporcionar
ficou marcada por uma certa ciclotimia. Primeiro, veio a euforia, muitas vantagens ao homem moderno está conti-
alimentada pelo espetacular ganho de 86% nas ações cotadas da no seguinte trecho de texto:
na Nasdaq em 1999. Depois, a depressão. Em 2000, o índice a) Essa fase de ressaca pode ser justamente a mais
registrou queda de 39%. Neste ano, já acumula menos 12%. perigosa.
Degrau Cultural 21
b) É como se ela tivesse se transformado numa espé- Leia o texto abaixo para responder às questões 50 a 59.
cie de estigma.
c) ... vindo da especulação de companhias sem ven- A invasão dos bárbaros
das, sem lucro, sem clientes. Nos países desenvolvidos, há uma neurose nova: a invasão
d) ... inclusive de todos os inegáveis benefícios que a dos bárbaros. Não é mais aquele temor que no passado aco-
era digital pode nos trazer. metia as cidades-Estado, a confrontação dos impérios com as
e) Uma das poucas certezas em torno da Grande Rede hordas desconhecidas que avançam para o saque e a des-
– talvez a única – é que ela veio para ficar. truição. Não são os hunos, nem os turcos, nem os mongóis:
são os emigrantes fugitivos da miséria, desejosos de melhor
44. As expressões de verdade e talvez a única, des- futuro, que se esgueiram pelos aeroportos, se escondem nas
tacadas no texto, exprimem, respectivamente, estradas, atravessam, sorrateiros, rios e cercas de arame
ideias de farpado, enfrentam policiais, leis de restrição à imigração (...).
a) exagero – condição. A Europa está ferida por essa face das migrações humanas.
b) possibilidade – dúvida. Nos Estados Unidos, a sociedade fracionada, de tantos gru-
c) exagero – afirmação. pos e etnias, recusa-se a aceitá-los, repelindo suas culturas
d) dúvida – certeza. e suas crenças. Nessa paisagem humana, o exemplo da Amé-
e) afirmação – dúvida. rica Latina é diferente. Nossas raízes ibéricas trouxeram a
capacidade de promover a miscigenação cultural (...).
45. Os altos e baixos dos negócios na Internet influ- Quando ocorreu o encontro entre as civilizações pré-colombia-
enciaram as empresas, fazendo com que, atual- nas e pré-cabralinas, os colonizadores foram capazes de supe-
mente, elas rar a tragédia do enfrentamento e de começar um processo de
a) optem por pequenos investimentos apenas. assimilação e mestiçagem que construiu a sociedade racial que
b) tenham cautela para investimentos na Internet. temos, com valores próprios, expressão da nova identidade.
c) não desenvolvam atividades via Internet. Com eles resistimos à uniformização da globalização (...).
d) façam, com euforia, apenas grandes investimentos. A globalização econômica é incomparável com a globaliza-
e) sintam-se mais atraídas pelos negócios via Rede. ção das raças. Aquela quer um mundo de ricos e faz com
que os outros se afastem e fiquem presos à miséria, ao
46. No trecho – a negação de tudo, inclusive de todos os desemprego e à fome.
inegáveis benefícios que a era digital pode nos trazer O Brasil, particularmente, já venceu o gargalo da segregação
–, a palavra destacada pode ser substituída por racial. Temos uma sociedade democrática, fora das superiori-
a) exceto. dades (?) étnicas.
b) pelo menos. Nossas discriminações são outras: a maior de todas é a da
c) somente. concentração de renda, que gera problemas sociais. Esses,
d) até mesmo. sim, nos separam, o que é uma coisa bárbara, mas sem a
e) menos. fobia de bárbaros.
(Folha de S.Paulo, 15.06.01)
47. Em – vindo da especulação com ações de compa-
nhias sem vendas, sem lucro, sem clientes –, a ideia 50. Segundo o texto,
expressa pelas preposições destacadas é de a) em muitos países desenvolvidos, há a propagação
a) lugar. da doença nervosa, gerada pela globalização.
b) modo. b) os bárbaros voltaram a invadir os países desenvol-
c) ausência. vidos para defender os fugitivos da miséria.
d) tempo. c) somente nos países desenvolvidos, as migrações
e) causa. humanas causaram a segregação racial.
d) grupos marginalizados em seus países se estabe-
48. No trecho – Essa fase pode ser justamente a mais lecem em outros para ter uma vida digna.
perigosa, porque, em meio a eufóricos e deprimi- e) a invasão dos bárbaros promoveu e continua a pro-
dos, há um terceiro grupo –, a conjunção destaca- mover união entre espanhóis e portugueses.
da pode ser substituída por
a) já que. 51. De acordo com o texto, a globalização econômica
b) porém. a) congrega pessoas independentemente de origem
c) por isso. e raça.
d) portanto. b) neutraliza, de forma irreversível, as diferenças raciais.
e) à medida que. c) ressalta a fobia dos países ricos em relação aos
países pobres.
49. Assinale a alternativa em que a expressão em des- d) manipula dados em favor dos ricos.
taque está empregada em sentido conotativo. e) acentua a distância entre as classes sociais.
a) ... vamos falar aqui sobre a Internet.
b) ... ajudando a revolucionar os negócios, ... 52. Segundo o texto, as migrações
c) Em 2000, o índice registrou queda de 39%. a) promovem a miscigenação cultural entre os ricos.
d) ... para deixar a concorrência comendo poeira ... b) prejudicam a Europa porque causam o desemprego.
e) Neste ano, já acumula menos 12%. c) representam a busca de um futuro promissor.
22 Degrau Cultural
d) apontam trajetórias marcadas por lutas vitoriosas. 59. Assinale a alternativa em que a expressão grifada
e) geram identificação estreita com a pátria escolhida. está empregada em sentido conotativo.
a) Nos Estados Unidos, a sociedade fracionada, de
53. É correto afirmar que, na América Latina, grupos e etnias, recusa-se a aceitar os emigrantes.
a) as raízes comuns dos povos levaram a uma fusão b) O Brasil, particularmente, já venceu o gargalo da
de culturas. segregação racial.
b) a rejeição aos imigrantes tem sido uma constante c) Nossas raízes ibéricas trouxeram a capacidade de
ao longo de sua história. promover a miscigenação cultural.
c) a população vivem em grupos fechados, sem comu- d) Os espanhóis e os portugueses aprenderam a con-
nicação entre eles. viver com a divergência.
d) a convivência entre pessoas de origens diversas e) Nos países desenvolvidos, há uma neuroses nova:
nunca foi tranquila. a invasão dos bárbaros.
e) um nacionalismo arraigado impede a circulação dos
bens culturais. Leia o texto abaixo para responder às questões 60 a 66.
Degrau Cultural 23
61. De acordo com o texto, é certo dizer que o mosquito 67. Leão – de 20-07 a 22-08
a) ainda não foi estudado devidamente pelos cientistas. Aquele seu primo do Imposto de Renda anda de olho em você.
b) foi transportado nos navios ingleses durante o sé- Da próxima vez que trouxer muamba do Paraguai, cuidado
culo passado. para não acabar atrás das grades, no zoológico da 5a. D.P.
c) inviabilizou a construção da companhia de gás. Desista desta vida de sacoleiro e vê se arruma um emprego
d) atravessou o oceano, causando mortes na Europa. decente! Você pode começar como leão-de-chácara em algu-
e) foi um grande obstáculo à construção da companhia. ma boate e depois, quem sabe, até virar garota propaganda
de Chá Mate!!!
62. No trecho – ... e para o qual o pântano da usina era
o paraíso. –, a palavra em destaque se refere No trecho – ... até virar garota propaganda de Chá Mate!!!
a) ao local onde eram sepultados os operários ingleses. – o termo em destaque enfatiza
b) ao hábitat ideal para a reprodução do mosquito. a) desconfiança.
c) às vantagens da construção em área com custo baixo. b) impaciência.
d) ao estágio mais avançado do empreendimento do c) possibilidade.
Barão. d) distanciamento.
e) ao período de acontecimentos sombrios durante a e) dificuldade.
obra.
24 Degrau Cultural
Gabarito 06.
Pouco importante.
1. A 2. C 3. B 4. B 5. C Acessório singelo, comum.
6. A 7. C 8. A 9. D 10. E 07.
Um só trabalho.
11. 1. o; 2. tudo; 3. meu; 4. disso; 5. estas pessoas.
Trabalho exclusivo, excepcional.
12. E 13. C 14. E 15. A 16. D
08.
17. B 18. B 19. E 20. E 21. D Infeliz.
22. A 23. E 24. B25. Pertences. Sem recursos.
33.
26. Velha representa algo que tem muitos anos e antiga
01. Superlativação, através da prefixação.
refere-se a algo que adquiriu certa qualidade estética.
02. Superlativação, através da repetição de adjetivo.
27. a – emergiram; b – despercebidas; c – ao invés de. 03. Superlativação, através de uma comparação.
04. Superlativação, através de uma expressão idiomática.
28. 1. a – cozer / b – coser. 05. Superlativação, através da repetição do artigo e do
2. a – alizar / b – alisar. substantivo.
31.
D: 1, 2, 3, 9, 10, 11, 12, 15.
C: 4, 5, 6, 7, 8, 13, 14.
32.
01.
Qualquer morro.
Um morro específico.
02.
A segunda frase, diferentemente da primeira; indica grau
de amizade, conhecimento.
03.
Na primeira frase, o vocábulo indica posse.
Na segunda, “dentre outras, esta é a minha.”
04.
Na primeira frase, há a ideia de posse.
Na segunda, o vocábulo indica “aproximadamente”.
05.
Na primeira, posse;
Na segunda, “aproximadamente”.
Degrau Cultural 25
ORTOGRAFIA
1. Conceito Quanto ao uso do hífen:
A grafia de uma palavra pode ter caráter: Quando o prefixo ou falso prefixo terminar em vogal e o
- fonético: que leva em conta a pronúncia. segundo elemento começar com r/s suprime-se o hífen
e dobra-se a consoante do segundo elemento (antisse-
- etimológico: levando-se em conta a sua origem.
mita, minissaia, biorritmo...).
Quando o prefixo ou falso prefixo terminar em vogal e o
2. Novo Acordo Ortográfico
segundo elemento começar com vogal diferente supri-
Introdução me-se o hífen formando um só elemento (autoescola,
antiaéreo, aeroespacial...).
Atualmente o nosso idioma é o quinto mais falado no
mundo e abrange mais de 260 milhões de falantes, como Emprega-se o hífen nas formações em que o segundo
língua nativa. elemento começa com a mesma vogal que termina o
primeiro (micro-onda, contra-almirante...).
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa abrange os
países lusófonos (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique,
Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) e sur- 3. Dificuldades Ortográficas
giu a partir da necessidade de fortalecer a unidade da
Uso do “S”:
língua portuguesa diante do cenário mundial.
a) depois de ditongos:
Foi assinado em Lisboa em 16 de dezembro de 1990
e, após inúmeros ajustes e alterações, teve decretado coisa, faisão, mausoléu, maisena, lousa
um período de transição entre 1º de janeiro de 2009 e b) em nomes próprios com som de /z/:
31 de dezembro de 2012, após o qual passa a vigorar Neusa, Brasil, Sousa, Teresa
oficialmente.
c) no sufixo –OSO (cheio de):
Acompanhe as principais mudanças para o caso do Bra-
cheiroso, manhoso, dengoso, gasoso
sil e, como existe muitos casos que podem gerar dúvi-
das, procure sempre consultar um dicionário oficial como d) nos derivados do verbo querer:
VOLP - Vocabulário Oficial da Língua Portuguesa da Aca- quis, quisesse
demia Brasileira de Letras. e) nos derivados do verbo pôr:
pus, pusesse
Principais Alterações
f) no sufixo –ENSE, formador de adjetivo:
O alfabeto, que era formado por 23 letras, passa a ter 26,
incluindo: k -w -y. canadense, paranaense, palmeirense
Essas letras serão usadas para nomes estrangeiros de g) no sufixo –ISA , indicando profissão ou ocupação femi-
pessoas e lugares e seus derivados e também para sím- nina:
bolos, siglas e medidas internacionais. papisa, profetisa, poetisa
Os dígrafos no final dos nomes hebraicos mantêm-se, h) nos sufixos –ÊS/ESA, indicando origem, nacionalida-
eliminam-se ou simplificam-se. de ou posição social:
Também mantêm-se ou eliminam-se as consoantes fi- japonês, marquês, camponês
nais de origem bíblica ou espanhola. japonesa, marquesa, camponesa
i) nas palavras derivadas de outras que possuam S no
Quanto à acentuação: radical:
Não se acentuam mais os ditongos abertos éi, ói, éu casa = casinha, casebre, casarão, casario
paroxítonos (ideia, jiboia...), mas continua-se acentuan-
atrás = atrasado, atraso
do os ditongos abertos finais (anéis, herói...).
paralisia = paralisante, paralisar, paralisação
Não se acentuam mais os encontros oo - ( voo, perdoo..)
análise = analisar, analisado
Não se acentuam os verbos ver, ler, crer, dar e seus
derivados na 3ª pessoa do plural. j) nos derivados de verbos que tragam o encontro ND:
suspender = suspensão
Não se acentuam o i/u tônico pós-ditongo nas paroxíto-
nas (feiura, baiuca...), nos oxítonos tônicos continuam com expandir = expansão
acento (teiú...).
Uso do “Z”
Não se acentuam o a/e/o em paroxítonas homógrafas
(acento diferencial: pelo, pera, polo...) a) nas palavras derivadas de primitiva com Z:
cruz = cruzamento
Atenção: Mantem-se o acento obrigatório para pôr e pôde.
deslize = deslizar
Fica abolido o uso do trema, exceto para nomes próprios b) no sufixo –EZ/EZA, formadores de substantivos abs-
estrangeiros e seus derivados (mülleriano, de Müller...). tratos, a partir de adjetivos:
26 Degrau Cultural
Degrau Cultural 27
b) nos verbos terminados em –AIR, –OER, –UIR e seus d) Palavras compostas que designem espécies zoológi-
derivados: cas e botânicas:
sair – saio, sai, sais erva-doce, bem-te-vi
moer – mói, móis e) Advérbio mal quando o segundo elemento comece por
retribuir – retribui, retribuis h ou vogal:
mau-educado, mal-afortunado
Uso do “E”
f) Advérbio bem dependendo da situação:
a) nas formas verbais terminadas em –OAR e –UAR e
bem-humorado, bem-estar
seus derivados:
perdoar – perdoe, perdoes Exceções: benfeitoria, benfeito, benfeitor, Benfica...
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Degrau Cultural 29
6. Uso do PORQUÊ
Por que
preposição + pronome
Em frases interrogativas (diretas ou indiretas):
Por que
preposição + pronome relativo
Equivale a pelo qual (e suas variações).
Porque
conjunção
Equivale a pois.
Porquê
substantivo
Vem sempre acompanhado de uma palavra que o
caracteriza (artigo, pronome, adjetivo ou numeral).
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Degrau Cultural 31
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34 Degrau Cultural
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bom
mau / ruim Alguns Superlativos Absolutos Eruditos
grande amargo amaríssimo
pequeno célebre celebérrimo
Temos duas formas para usá-los: cruel crudelíssimo
a) Analítica: doce dulcíssimo
mais bom, mais ruim, mais grande, mais pequeno frio frigidíssimo
b) Sintética: geral generalíssimo
melhor, pior, maior, menor humilde humílimo
Degrau Cultural 39
3.4. Pronome
Classe de palavras que normalmente precedem o substantivo ou nome e que dão indicações sobre aquilo que este
expressa, limitando ou concretizando o seu significado. Concordam sempre em gênero com o substantivo.
Pronome Possessivo
Subclasse de palavras variáveis que exprimem a posse em relação às três pessoas gramaticais.
Pronomes Pessoais
Subclasse de palavras que representam no discurso as três pessoas gramaticais, indicando, por isso, quem fala,
com quem se fala e de quem se fala.
40 Degrau Cultural
3. Vossa Magnificência (V.Magª) é empregado por for- 8. Vossa Reverência (V.Reva) é empregado para sacer-
ça da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de dotes, clérigos e demais religiosos.
universidade. 9. Vossa Alteza (V.A.) é empregado para arqueduques,
4. Vossa Santidade (V.S), em comunicações dirigidas duques e príncipes.
ao Papa. 10. Vossa Majestade (V.M.) é empregado para reis e
5. Vossa Eminência (V.Emª) ou Vossa Eminência imperadores.
Reverendíssima (V.EmªRevma), em comunicações aos
Cardeais. Observação: As formas acima são usadas para falar
diretamente com a pessoa. Quando queremos falar de-
6. Vossa Excelência Reverendíssima (V.ExªRevma) é las (e não com elas) trocamos VOSSA por SUA: Sua
usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos. Excelência (S.Exª).
7. Vossa Reverendíssima (V.Revma) ou Vossa Senhoria
Reverendíssima (V.SªRevma) para Monsenhores, Cône-
gos e superiores religiosos.
Pronomes Demonstrativos
Subclasse de palavras que, substituindo ou acompanhando os nomes, indicam a posição dos seres e das coisas
no espaço e no tempo em relação às pessoas gramaticais.
Pronomes Relativos
Subclasse de palavras que estabelecem uma relação entre uma palavra antecedente que representam e aquilo
que a seu respeito se vai dizer na oração que introduzem, ou que estabelecem uma relação entre um nome que
determinam e um antecedente.
1. Cujo – é utilizado como determinante relativo com sentido equivalente a do(a, os, as) qual, de quem, de que. Visto ser
um determinante, concorda sempre em gênero e em número com o substantivo (nome) que o sucede:
Esta senhora, cujo nome desconheço, tem uma reclamação a fazer.
Este é o rio Douro cujas águas banham a cidade do Porto.
Degrau Cultural 41
É a palavra que dá ideia de quantidade (um, dois, três superior a 2000º, lê-se o primeiro como cardinal e os
etc.), sequência (primeiro, segundo, terceiro etc.), multi- outros como ordinais:
plicação (dobro, triplo etc.) e divisão (metade, um terço, 2.056º = dois milésimo quinquagésimo sexto
três quartos etc.). 5.232º = cinco milésimo ducentésimo trigésimo segundo
42 Degrau Cultural
b) Irregulares:
São aqueles cujo radical e/ou terminações se alteram,
não seguindo o modelo de sua conjugação.
Exemplos: Observação:
Dar e Ouvir Há mais adiante uma lista de defectivos notáveis.
e) Abundantes:
São aqueles que apresentam mais de uma forma com o
mesmo valor.
Exemplos:
haver: vós haveis ou heis
construir: tu construis ou constróis
A abundância acontece principalmente no particípio.
Degrau Cultural 43
II. Número
Refere-se à flexão de singular e plural:
Singular: refere-se a apenas uma pessoa.
Canto, cantas, canta
Plural: refere-se a duas ou mais pessoas.
Cantamos, cantais, cantam.
f) Auxiliares:
São aqueles que, desprovidos de sentido próprio (parcial III. Modo
ou totalmente), juntam-se a outros verbos, formando o
Refere-se à maneira como anunciamos um estado, uma
que chamamos de Locução Verbal.
ação ou um fenômeno natural.
Exemplo: A chuva está caindo.
São três os modos verbais:
a) Indicativo: expressa certeza.
Eu canto. Nós cantaremos. Vós cantastes.
b) Subjuntivo: expressa dúvida.
Que eu cante. Se nós cantássemos. Quando vós
Nas Locuções Verbais, o verbo auxiliar está sempre cantardes.
conjugado e o verbo principal (o que dá sentido à locução) c) Imperativo: expressa ordem, pedido ou súplica.
deve ficar no infinitivo (-r), gerúndio (-ndo) ou particípio (-do): Cante você. Cantemos nós. Não canteis vós.
-infinitivo: Eu vou falar.
-gerúndio: Eu estou falando. IV. Tempo
-particípio: Eu tenho falado. Situa a ideia expressa pelo verbo dentro de determinado
momento:
Observações
Presente – enuncia um fato que ocorre no momento em
1) Nas Locuções Verbais formadas de particípio devemos
que se fala.
optar pelo regular ou irregular, de acordo com a seguinte
regra: Pretérito – enuncia um fato anterior em relação ao
momento em que se fala.
a) Com auxiliares ter ou haver:
Futuro – enuncia um fato posterior em relação ao momento
particípio regular (-do):
em que se fala.
Eu tenho pagado minhas contas em dia.
Ele havia acendido a vela. Eu cantei Eu canto Eu cantarei
b) Com outros auxiliares: Pretérito Presente Futuro
particípio irregular:
V. Voz
A conta foi paga.
ndica se o sujeito está praticando ou sofrendo a ação
A vela está acesa. expressa pelo verbo (ou se ambos ao mesmo tempo).
2) Quando o particípio possui uma única forma, não te-
São três:
mos por que optar:
a) Voz Ativa:
fazer – feito:
Apresenta o sujeito praticando uma ação verbal.
Eu tenho feito o trabalho sozinho.
Ani comeu a deliciosa maçã.
O trabalho foi feito por mim.
b) Voz Passiva:
vender – vendido
Apresenta o sujeito sofrendo uma ação verbal.
Eu tenho vendido muitas roupas.
A deliciosa maçã foi comida pela Ani.
Estas roupas já foram vendidas.
c) Voz Reflexiva:
Flexão dos Verbos Apresenta o sujeito praticando e sofrendo, ao mesmo
tempo, uma ação verbal.
I. Pessoa
Obs.: Voz Reflexiva Recíproca:
Refere-se à pessoa do discurso:
Abraçamo-nos
1ª pessoa – quem fala: Canto, cantamos.
44 Degrau Cultural
Voz Passiva:
Quando o sujeito sofre a ação verbal é o paciente, receptor
da ação expressa pelo verbo.
Há dois tipos de Voz Passiva: Derivação
a) Analítica: constitui-se da locução verbal formada pelo Acompanhe a progressão da explicação em relação ao
verbo auxiliar + verbo principal no particípio. quadro acima:
Voz Reflexiva:
Quando o sujeito, ao mesmo tempo, pratica e sofre a Observação:
ação verbal, é agente e paciente, executa e recebe a ação
expressa pelo verbo. O verbo pôr pertence à 2ª conjugação, pois surgiu na
Língua Portuguesa como POER.
Exemplos:
O macaco feriu-se. Derivado:
Maria cortou-se. Imperativo Negativo
Eu, ontem, olhei-me no espelho. – Idêntico ao Presente do Subjuntivo. Basta acrescentar a
Nós nos abraçamos. negação.
Degrau Cultural 45
Derivado:
Futuro do Subjuntivo
- Tira-se a terminação -AM e acrescentam-se as
desinências número-pessoais
Observação:
Nesse tempo, por uma questão de pronúncia, fizemos
algumas adaptações às desinências número-pessoais
Derivado: para que elas se liguem perfeitamente aos verbos. Essas
adaptações servirão para todos os verbos da Língua
Imperativo Afirmativo Portuguesa, nesse tempo.
– As segundas pessoas (tu e vós) obtêm-se das segundas
pessoas do Presente do Indicativo sem a letra S. Derivado:
– As demais pessoas são idênticas ao Presente do Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
Subjuntivo.
- Tira-se a terminação -RAM e acrescentam-se:
desinência modo-temporal -SSE
desinências número-pessoais
Observação:
No Imperativo não existe a 1ª pessoa do singular (eu).
Primitivo:
3ª Pessoa do Plural do Pretérito do Indicativo Primitivo:
Infinitivo Impessoal
CANTARAM VENDERAM PARTIRAM CANTAR VENDER PARTIR
Derivado:
Derivado:
Pretérito Mais-Que-Perfeito do Indicativo
Futuro do Presente do Indicativo
- Tira-se a terminação -M e acrescentam-se as desinên- - Acrescentam-se as desinências número-pessoais:
cias número-pessoais:
-ei, -ás, -á, -emos, -eis, -ão
Observação:
Derivado:
Nesse tempo, todos os verbos trocam -A por -E na 2ª
pessoa do plural (vós) por apresentarem dificuldades Futuro do Pretérito do Indicativo
com a pronúncia. - Acrescentam-se as desinências número-pessoais:
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Degrau Cultural 47
Não como nada aos domingos. c) quando complemento de algum nome (virá sempre
preposicionado):
d) para dar atualidade a fatos ocorridos no passado:
Nós estamos aptos para trabalhar.
Há 40 anos, a televisão chega ao Brasil.
e) exprime um fato futuro muito próximo, quando se tem Alguns Verbos de 1ª Conjugação que Merecem Destaque
certeza de sua realização: a) Aguar
Amanhã faço a lição. Presente do indicativo: águo, águas, água, aguamos,
aguais, águam
Pretérito Perfeito do Indicativo Presente do subjuntivo: águe, águes, águe, aguemos,
agueis, águem
exprime um fato passado concluído, em relação ao
momento em que se fala: Imperativo afirmativo: água (tu), águe (você), aguemos
(nós), aguai (vós), águem (vocês)
Ontem eu fiz a lição.
Imperativo negativo: não águes (tu), não águe (você),
não aguemos (nós), não agueis (vós), não águem ( vocês)
Pretérito Imperfeito do Indicativo
Observação:
exprime um fato passado não concluído, em relação ao
momento em que se fala: Nos demais tempos, segue o modelo dos verbos
regulares da 1ª conjugação. Conjugam-se como aguar:
Eu sempre cantava no chuveiro. enxaguar, desaguar e minguar.
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Futuro: quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, Futuro: trouxer, trouxeres, trouxer, trouxermos, trouxerdes,
quiserem trouxerem
Imperativo Imperativo
Afirmativo: quere/quer (tu), queira (você), queiramos Afirmativo: traz/traze (tu), traga (você), tragamos (nós),
(nós), querei (vós), queiram (vocês) trazei (vós), tragam (vocês)
Negativo: não queiras (tu), não queira (você), não Negativo: não tragas (tu), não traga (você), não tragamos
queiramos (nós), não queirais (vós), não queiram (vocês) (nós), não tragais (vós), não tragam (vocês)
Formas Nominais Formas Nominais
Infinitivo impessoal: querer Infinitivo impessoal: trazer
Infinitivo pessoal: querer, quereres, querer, querermos, Infinitivo pessoal: trazer, trazeres, trazer, trazermos,
quererdes, quererem trazerdes, trazerem
Gerúndio: querendo Gerúndio: trazendo
Particípio: querido Particípio: trazido
Subjuntivo Observação:
Presente: traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam O verbo possuir serve de modelo a todos os verbos
Pretérito imperfeito: trouxesse, trouxesses, trouxesse, terminados em –uir, tais como: distribuir, retribuir,
trouxéssemos, trouxésseis, trouxessem contribuir, diminuir, concluir etc.
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Imperativo c) Precaver
Afirmativo: vem (tu), venha (você), venhamos (nós), vinde Indicativo
(vós), venham (vocês) Presente: (nós) precavemos, (vós) precaveis
Negativo: não venhas (tu), não venha (você), não Pretérito imperfeito: precavia, precavias, precavia,
venhamos (nós), não venhais (vós), não venham (vocês) precavíamos, precavíeis, precaviam
Formas Nominais Pretérito perfeito: precavi, precaveste, precaveu,
Infinitivo impessoal: vir precavemos, precavestes, precaveram
Infinitivo pessoal: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem Pretérito mais-que-perfeito: precavera, precaveras,
precavera, precavêramos, precavêreis, precaveram
Gerúndio: vindo
Futuro do presente: precaverei, precaverás, precaverá,
Particípio: vindo
precaveremos, precavereis, precaverão
Futuro do pretérito: precaveria, precaverias, precaveria,
Verbos Defectivos que Merecem Destaque
precaveríamos, precaveríeis, precaveriam
a) Adequar
Indicativo Subjuntivo
Presente: (nós) adequamos, (vós) adequais Presente: Não é usado no presente do subjuntivo.
Pretérito imperfeito: adequava, adequavas, adequava, Pretérito imperfeito: precavesse, precavesses,
adequávamos, adequáveis, adequavam precavesse, precavêssemos, precavêsseis,
Pretérito perfeito: adequei, adequaste, adequou, precavessem
adequamos, adequastes, adequaram Futuro: precaver, precaveres, precaver, precavermos,
precaverdes, precaverem
Pretérito mais-que-perfeito: adequara, adequaras,
adequara, adequáramos, adequáreis, adequaram
Imperativo
Futuro do presente: adequarei, adequarás, adequará,
Afirmativo: precavei (vós)
adequaremos, adequareis, adequarão
Negativo: Não é usado no imperativo negativo.
Futuro do pretérito: adequaria, adequarias, adequaria,
adequaríamos, adequaríeis, adequariam
Formas Nominais
Subjuntivo Infinitivo impessoal: precaver
Presente: Não é usado no presente do subjuntivo. Infinitivo pessoal: precaver, precaveres, precaver,
precavermos, precaverdes, precaverem
Pretérito imperfeito: adequasse, adequasses,
adequasse, adequássemos, adequásseis, adequassem Gerúndio: precavendo
Futuro: adequar, adequares, adequar, adequarmos, Particípio: precavido
adequardes, adequarem
d) Reaver
Imperativo Indicativo
Afirmativo: adequai (vós) Presente: (nós) reavemos, (vós) reaveis
Negativo: Não é usado no imperativo negativo. Pretérito imperfeito: reavia, reavias, reavia, reavíamos,
reavíeis, reaviam
Formas Nominais
Pretérito perfeito: reouve, reouveste, reouve, reouvemos,
Infinitivo impessoal: adequar
reouvestes, reouveram
Infinitivo pessoal: adequar, adequares, adequar,
Pretérito mais-que-perfeito: reouvera, reouveras,
adequarmos, adequardes, adequarem reouvera, reouvéramos, reouvéreis, reouveram
Gerúndio: adequando Futuro do presente: reaverei, reaverás, reaverá,
Particípio: adequado reaveremos, reavereis, reaverão
Futuro do pretérito: reaveria, reaverias, reaveria,
b) Falir reaveríamos, reaveríeis, reaveriam
Presente do indicativo: (nós) falimos, (vós) falis
Presente do subjuntivo: Não é usado no presente do Subjuntivo
subjuntivo. Presente: Não é usado no presente do subjuntivo.
Imperativo afirmativo: fali (vós) Pretérito imperfeito: reouvesse, reouvesses, reouvesse,
Imperativo negativo: Não é usado no imperativo negativo. reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem
Futuro: reouver, reouveres, reouver, reouvermos,
Observação: reouverdes, reouverem
Nos demais tempos, é um verbo regular da 3ª
Imperativo
conjugação. Conjugam-se como falir: combalir, comedir-
se, foragir-se, remir e puir. Afirmativo: reavei (vós)
Degrau Cultural 53
Negativo: Não é usado no imperativo negativo. – Outros verbos que expressam ideias que não se
atribuem a seres humanos: soar (soava, soavam),
Formas Nominais acontecer (aconteceu, aconteceram) etc.
Infinitivo impessoal: reaver
Verbos Pronominais
Infinitivo pessoal: reaver, reaveres, reaver, reavermos,
reaverdes, reaverem São aqueles que se conjugam com pronomes oblíquos.
Gerúndio: reavendo Dividem-se em dois grupos:
Particípio: reavido a) essencialmente pronominais: só existem com
pronomes:
Formas Rizotônicas e Arrizotônicas suicidar-se, queixar-se, arrepender-se etc.
Formas rizotônicas são aquelas que, no presente (do b) acidentalmente pronominais: podem ser usados com
indicativo/do subjuntivo), apresentam o acento tônico em ou sem pronomes:
uma das sílabas do radical do verbo. lembrar-se (ou lembrar), esquecer-se (ou esquecer),
Amo, amas, ama, amam. enganar (ou enganar-se) etc.
- 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular (eu, tu, ele) + a 3ª pessoa
do plural (eles) do presente (do indicativo/do subjuntivo) 3.7. Advérbio
são formas rizotônicas. Palavra invariável que funciona como modificador de um
verbo ou um adjetivo, outro advérbio ou uma oração intei-
Formas arrizotônicas são aquelas que apresentam o ra. Como modificador de verbo atribui circunstância; como
acento tônico na desinência. modificador de outro advérbio atribui intensidade; como
Amamos, amais. modificador de adjetivo pode atribuir tanto circunstância
quanto intensidade.
- 1ª e 2ª pessoas do plural (nós e vós), do presente (do
indicativo/do subjuntivo) e todos os outros tempos, são Como modificador de uma oração também atribui cir-
formas arrizotônicas. cunstância.
54 Degrau Cultural
- Quanto ( e flexões, quanta, quantos, quantas) expressa circunstância de quantidade (número, frequência, preço, etc)
Ex.: Quanto custou a mercadoria? (interrogativa direta)
(1) Os comparativos regulares mais mal e mais bem devem usar-se antes de adjetivos particípios. Ex.: Este filme está
mais bem realizado do que ...
Há advérbios que não se flexionam em grau porque o próprio significado não admite variação de intensidade.
Exemplo: aqui, ali, lá, hoje, amanhã, anualmente.
Locuções Adverbiais
3.8. Preposição
Palavra invariável que exprime relações entre duas partes de uma oração que dependem uma da outra.
Degrau Cultural 55
(1) Dá-se a contração de preposições em outros pronomes: esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s), isto, aquilo, ele(s),
ela(s).
Locuções Prepositivas
Desempenham função idêntica à das preposições.
3.9. Conjunção
Palavra invariável que liga partes de termos compostos ou orações no período.
56 Degrau Cultural
3.10. Interjeição
Locuções Interjectivas
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58 Degrau Cultural
2. Anexo, Só, Junto, Incluso, Excluso, Próprio, Quite, Se o sujeito vier determinado por artigo, numeral ou prono-
Obrigado me, a concordância do verbo ser e do adjetivo será regular,
Esses adjetivos concordam com o substantivo a que se ou seja, concordarão com o sujeito em número e pessoa.
referem.
Caminhada é bom para a saúde.
Obs.: EM ANEXO, A SÓS, JUNTO A, JUNTO COM, JUNTO Esta caminhada é boa para a saúde.
DE são invariáveis.
É proibido entrada.
Anexas, seguem as fotocópias dos documentos solicitados. Está proibida a entrada.
Estou-lhe mandando anexas as fotografias do suspeito.
Tardes felizes é necessário.
Araci está só com José na sala. Algumas tardes felizes são necessárias.
Araci e José estão sós na sala.
Pimenta é bom.
Araci está a sós, na sala.
A pimenta é boa
Araci e José estão a sós, na sala.
As irmãs continuam juntas. 6. Menos, Pseudo
As irmãs estão junto aos carros. Essas duas palavras são sempre invariáveis.
As irmãs estão junto com a mãe. Os escoteiros devem estar sempre alerta, para servir
As irmãs estão junto dos pais. ao próximo.
As cópias estão inclusas na taxa de registro do imóvel. Houve menos reclamações dessa vez.
Os atletas foram exclusos do campeonato, pois xin- As pseudo-escritoras foram desmascaradas.
garam o juiz.
7. Grama
Os rapazes arrumarão as próprias camas.
Quando a palavra “grama” representar unidade de
Eu estou quite com o banco.
massa, será masculina.
Deixarei as promissórias quites, para não haver pro-
blemas. Comprei duzentos gramas de mozarela.
As meninas disseram “Muito obrigadas”.
8. Silepse
3. Mesmo Concordância irregular, também chamada concordância
a) como pronome adjetivo, liga-se a um substantivo ou ideológica; é a que se faz não com o termo expresso,
pronome – varia: é sinônimo de “próprio”. mas com o sentido que a palavra significa.
As meninas mesmas farão o bolo. a) Silepse de gênero:
b) como advérbio, liga-se a um verbo – não varia: é sinô- São Paulo é linda.
nimo de “realmente”. b) Silepse de número:
Elas farão mesmo o bolo?! Estaremos aberto neste final de semana.
4. A expressão “o mais/menos (adjetivo) possível” c) Silepse de pessoa:
Existem as seguintes possibilidades de concordância: Todos estudamos para a prova.
a) os artigos (o/a) que iniciam a expressão, assim como
a palavra possível, devem concordar em gênero e nú- 9. Casa cinco, Página treze
mero com a palavra que está sendo intensificada; ou Numeral utilizado após substantivo, é cardinal (um, dois,
três...). Do contrário, usa-se o numeral ordinal (primeiro,
b) a expressão o mais/menos ... possível deve se manter segundo, terceiro...). Exemplos:
fixa no masculino singular independentemente do nú-
mero e do gênero da palavra intensificada. Estamos na terceira página.
Quero dez pães claros, o mais possível. Arrancaram a página cinquenta.
Quero dez pães os mais claros possíveis. 10. Tal qual
Comprei doze rosas abertas, o mais possível. Tal concorda com o substantivo anterior.
Comprei doze rosas o mais abertas possível. Qual concorda com substantivo posterior.
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Degrau Cultural 61
c) o verbo fazer expressando tempo transcorrido ou tem- A maioria dos condenados acabou (ou acabaram) por
po climático: confessar sua culpa.
Faz dez dias que não durmo. Um grande número de Estados aprovaram (ou aprovou)
a Resolução da ONU.
Semana passada fez dois meses que se iniciou a
apuração das irregularidades. Metade dos deputados repudiou (ou repudiaram) as
Faz verões muito quentes aqui no Caribe. medidas.
Antigamente fazia dias mais frios. 6. Concordância do Infinitivo
Observação: Uma das peculiaridades da língua portuguesa é o infini-
tivo flexionável: esta forma verbal, apesar de nominaliza-
Os verbos haver e fazer em locuções verbais (ou seja,
da, pode flexionar-se concordando com o seu sujeito.
quando acompanhados de verbo auxiliar) transmitem sua
impessoalidade ao verbo auxiliar: Simplificando o assunto, controverso para os gramá-ti-
cos, valeria dizer que a flexão do infinitivo só cabe quando
Vai fazer cinco anos que ingressei no Serviço Público. ele tem sujeito próprio, em geral distinto do sujeito da
Depois das últimas chuvas, pode haver centenas de oração principal:
desabrigados. Chegou ao conhecimento desta Repartição estarem a
Deve haver soluções urgentes para estes problemas. salvo todos os atingidos pelas enchentes. (sujeito do in-
finitivo: todos os atingidos pelas enchentes)
2. Um e outro
O substantivo que se segue à expressão um e outro fica Não admitimos sermos nós... Não admitem serem eles...
no singular, mas o verbo pode empregar-se no singular O Governo afirma não existirem tais doenças no País. (su-
ou no plural: jeito da oração principal: o governo; sujeito do infinitivo: tais
Um e outro decreto trata da mesma questão jurídica. doenças)
ou: Observação:
Um e outro decreto tratam da mesma questão jurídica. O infinitivo é inflexionável nas combinações com outro
verbo de um só e mesmo sujeito – a esse outro verbo é
3. Um ou outro; Nem um, nem outro que cabe a concordância:
As locuções um ou outro, ou nem um, nem outro, segui-
das ou não de substantivo, exigem o verbo no singular: As assessoras podem (ou devem) ter dúvidas quanto
à medida.
Uma ou outra opção acabará por prevalecer. Os sorteados não conseguem conter sua alegria.
Nem uma, nem outra medida resolverá o problema. Queremos (ou Precisamos) destacar alguns pormenores.
4. SE – Partícula Apassivadora Nas combinações com verbos factitivos (fazer, deixar,
Verbo apassivado pelo pronome se deve concordar com mandar...) e sensitivos (sentir, ouvir, ver...) o infinitivo pode
o sujeito que, no caso, está sempre expresso e vem a ser concordar com seu sujeito próprio, ou deixar de fazê-lo
o paciente da ação ou o objeto direto na forma ativa cor- pelo fato de esse sujeito (lógico) passar a objeto direto
respondente: (sintático) de um daqueles verbos:
Vendem-se apartamentos funcionais e residências O Presidente fez (ou deixou, mandou) os assessores
oficiais. entrarem (ou entrar).
Para obterem-se resultados são necessários sacrifícios.
Sentimos (ou vimos, ouvimos) os colegas vacilarem
Compare: apartamentos são vendidos e resultados são (ou vacilar) nos debates.
obtidos; vendem apartamentos e obtêm resultados.
Naturalmente, o sujeito semântico ou lógico do infinitivo
Obs.: que aparece na forma pronominal acusativa (o,-lo, -no e
Verbo transitivo indireto (aquele que exige preposição) fica flexões) só pode ser objeto do outro verbo:
na terceira pessoa do singular; o se, no caso, não é apas- O Presidente fê-los entrar (e não entrarem)
sivador pois verbo transitivo indireto não faz voz passiva:
Sentimo-los (ou Sentiram-nos, Sentiu-os, Viu-as) vacilar
Assiste-se a mudanças radicais no País. (e não vacilarem).
Precisa-se de homens corajosos para mudar o País.
7. Parecer + Infinitivo
Trata-se de questões preliminares ao debate.
As estrelas parecem brilhar no céu.
5. Expressões Quantitativas ou
Expressões de sentido quantitativo: grande número de, As estrelas parece brilharem no céu.
grande quantidade de, parte de, grande parte de, a mai-
oria de, a maior parte de etc. acompanhadas de com- Os pingos d´água parecerão cair do céu.
plemento no plural admitem concordância verbal no ou
singular ou no plural. Os pingos d´água parecerá caírem do céu.
62 Degrau Cultural
8. Verbo SER
Concordância do verbo ser: segue a regra geral (concor-
dância com o sujeito em pessoa e número), mas nos
seguintes casos é feita com o predicativo:
a) quando inexiste sujeito:
Hoje são dez de julho.
Agora são seis horas.
Do Planalto ao Congresso são duzentos metros.
Hoje é dia quinze.
b) quando o sujeito refere-se a coisa e está no singular e
o predicativo é substantivo no plural:
Minha preocupação são os despossuídos.
O principal erro foram as manifestações extemporâneas.
c) quando os pronomes demonstrativos tudo, isto, isso,
aquilo ocupam a função de sujeito:
Tudo são comemorações no aniversário do município.
Isto são as possibilidades concretas de solucionar o
problema.
Aquilo foram gastos inúteis.
d) quando a função de sujeito é exercida por palavra ou
locução de sentido coletivo: a maioria, grande número,
a maior parte etc.
A maioria eram servidores de repartições extintas.
Grande número (de candidatos) foram reprovados no
exame de redação.
A maior parte são pequenos investidores.
e) quando um pronome pessoal desempenhar a função
de predicativo:
Naquele ano, o assessor especial fui eu.
O encarregado da supervisão és tu.
O autor do projeto somos nós.
f) nos casos de frases em que são empregadas as ex-
pressões é muito, é pouco, é mais de, é menos de o
verbo ser fica no singular:
Três semanas é muito.
Duas horas é pouco.
Trezentos mil é mais do que eu preciso.
9. É QUE
Partícula expletiva, de realce – não varia.
Eu é que fiz o bolo.
Nós é que preparamos o jantar.
Degrau Cultural 63
64 Degrau Cultural
Assim: Certificar
Aspirar - ver o verbo Avisar.
- sorver – VTD – sem preposição Chamar
Aspiro o perfume das flores. - convocar, denominar, cognominar – VTD – sem prepo-
- desejar – VTI – preposição: a sição
Degrau Cultural 65
66 Degrau Cultural
Pisar Responder
- pôr os pés em – VTD – sem preposição - dar resposta – VTD – sem preposição
O artista pisou o palco com vontade! Responda os testes de geografia.
- pôr os pés em – VTI – preposição: em - dar resposta – VTI – preposição: a
O artista pisou no palco com vontade! Responda aos testes sobre geografia.
Observação: No passado, apenas a primeira construção Observação: Podemos também classificá-lo como VTDI:
se admitia como correta; hoje, ambas o são. Respondi a João que não fiz a lição.
Preferir Simpatizar
- gostar mais de – VTD – sem preposição - gostar de – VTI – preposição: com
Prefiro água. Eu simpatizei com o novo professor.
- desejar algo em detrimento de outra coisa – VTDI – Observação: Este verbo não é pronominal, portanto está
sem e com preposição: a errada a construção:
Prefiro água a café. ERRADA: Eu não me simpatizei com ele.
Observação: Muitos usam as seguintes construções.
Visar
Prefiro mais tomar uma cerveja. (ERRADA!)
- mirar – VTD – sem preposição
Prefiro água do que café. (ERRADA!)
O atirador visou o alvo.
Prefiro antes água a refrigerante. (ERRADA!)
- pôr visto – VTD – sem preposição
O verbo preferir significa gostar mais, portanto não se
usa ao lado dele outras expressões superlativas como Ele visou o documento.
MAIS, ANTES, MUITO e outros! - desejar, almejar – VTI – preposição: a
Veja também que a expressão “do que” não é uma prepo- Ele visa a um bom salário.
sição, então seu uso como tal é absurdo!
Particularidades
Prevenir
A estrutura oracional da Língua Portuguesa permite que
- ver o verbo Avisar. se altere a posição dos termos dentro da frase e também
autoriza a utilização de um ou outro termo para que se
Proceder evite a redundância, a repetição.
- ter fundamento – VI – sem preposição Quando utilizamos esses processos facultados pela lín-
Tal comentário não procede. gua, devemos ter o cuidado de não trocar a regência dos
termos (o que é muito comum).
- originar-se – VI – preposição: de
Veja estes exemplos:
Eu procedo do Paraná.
O que você mais gosta em mim? (ERRADO)
- dar início, realizar – VTI – preposição: a Esta frase está errada! O pronome interrogativo QUE está
Eles procederam a uma rápida leitura da ata da reu- no lugar do complemento do verbo gostar. O verbo gostar
nião passada. pede a preposição DE antes do seu complemento, por-
tanto deve aparecer essa preposição antes do pronome
Puxar interrogativo QUE. A frase correta é:
- arrastar – VTD – sem preposição Do que você mais gosta em mim?
Ele puxou a cadeira e sentou-se. Esse foi apenas um exemplo, vejamos agora os vários
fatos notáveis dentro da regência.
- ser parecido – VTI – preposição: a
Ele puxou ao pai. Um Único Complemento para Dois ou Mais Verbos
Veja as frases:
Querer Comi e saboreei a fruta.
- desejar – VTD – sem preposição O objeto direto “a fruta” se liga tanto ao verbo comer quan-
Eu quero o sorvete de morango. to ao verbo saborear, e está correta.
Comi e gostei da fruta. (ERRADO)
- estimar, amar – VTI – preposição: a
Perceba que o objeto indireto “da fruta” se liga tanto ao
Eu quero a meus primos.
verbo comer quanto ao verbo gostar, e está errada! Como
isso pode acontecer? No primeiro exemplo, tanto o verbo
Residir comer quanto o verbo saborear são Verbos Transitivos
- ver o verbo Morar. Diretos, ou seja, têm a mesma regência.
Degrau Cultural 67
REGRA: verbos de regência idêntica podem ter um com- Observação: o advérbio interrogativo ONDE admite o
plemento único comum. mesmo uso dos pronomes interrogativos. Veja:
Observe agora os verbos do segundo exemplo: Comer é Onde você foi ontem? (ERRADO!)
VTD, gostar é VTI, ou seja, são verbos de regências dife- Aonde você foi ontem?
rentes.
O verbo “ir” exige a preposição A, que deve ser colocada
REGRA: verbos de regências diferentes pedem comple- antes do advérbio interrogativo onde.
mentos distintos.
A correção será: Regência com Pronome Relativo
“Que”, “qual”, “quem”, “onde” e “cujo” são pronomes rela-
Comi a fruta e gostei dela. tivos quando substituem termo já mencionado anterior-
Leia estes outros exemplos: mente. Veja:
Amo e obedeço meu pai. (ERRADO!) a) QUE – substitui nomes de pessoas, animais e coisas.
Amo meu pai e obedeço-lhe. Ana é a secretária que eu contratei.
Cão é o animal que eu lhe darei.
Ana gosta e confia em Raí. (ERRADO!)
Comprei a camisa que você me pediu.
Ana gosta de Raí e confia nele.
b) QUAL – substitui nomes de pessoas, animais e
Regência com Pronome Interrogativo coisas.
“Que”, “qual”, “quem” e “quanto” são pronomes interroga- Esse pronome sempre é usado com artigo antecedente
tivos, quando usados em frases interrogativas. (o qual, a qual, os quais, as quais).
Observação: Há dois modelos de frase interrogativa: Ana é a secretária da qual eu lhe falei.
Cão é o animal do qual gosto.
a) direta: quando a frase termina em ponto de interrogação.
Comprei as camisas das quais você falou.
Que horas são agora?
c) QUEM – substitui nomes de pessoas.
b) indireta: quando a frase termina em ponto final, mas
dá ideia de pergunta. Todos são pessoas em quem confio.
Gostaria de saber que horas são. d) ONDE – substitui nomes de localidades (lugar).
68 Degrau Cultural
Eu não conheço a marca de margarina que você gosta. - LHE, LHES – são sempre Objeto Indireto, ou seja,
(ERRADO) só podem substituir complementos verbais com pre-
Não conheço a marca de margarina de que você gosta. posição.
Degrau Cultural 69
70 Degrau Cultural
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Trata da colocação dos pronomes clíticos: e) Nas orações subordinadas:
me, te, se, o(s), a(s), lhe(s), nos, vos. Quando me viu, sorriu para mim.
Ela virá, se a convidarmos.
São três as posições que assumem:
a) antes do verbo – próclise: f) Com advérbios ou pronomes indefinidos (sem pausa
entre eles e o verbo):
Não me abandone.
Aqui se aprende Português. (mas: Aqui, aprende-se
b) no meio do verbo – mesóclise: Português.)
Receber-vos-emos para o jantar, amanhã. Aquilo nos agrada.
Degrau Cultural 71
CRASE
Introdução a ela
É a fusão de vogais idênticas, e aparecem marcadas a todas
pelo acento grave (`). a cavalo
Em Língua Portuguesa fundimos a vogal A, que pode ser a pé
preposição, artigo, ou o A inicial do pronome demonstra- a você
tivo aquele — e suas variações.
a mulheres
Veja: a pessoas
Eu fui à farmácia. a outras
Nessa frase temos a preposição A exigida pelo verbo ir e,
também, o artigo A do nome farmácia. Pronome Demonstrativo A(s):
Quando substitui um substantivo feminino.
Refiro-me à que está de azul.
Conheço a que está de azul.
Nessa frase temos a preposição A exigida pelo verbo
referir-se e, também, o pronome demonstrativo A, que Conheço a garota que está de azul.
está no lugar de um substantivo feminino qualquer. Vi a de cabelos loiros na feira ontem.
Vi a mulher de cabelos loiros na feira ontem.
Assisti àquele filme.
Nessa frase temos a preposição A exigida pelo verbo Crase com Pronome Demonstrativo
assistir e, também o A inicial do pronome demonstrativo
a) pronome demonstrativo A(s):
aquele.
A crase com o pronome demonstrativo A(s) depende ape-
Atenção: nas da regência.
Não confunda A (artigo), A (preposição) e A (pronome de-
Veja:
monstrativo).
Comi a que estava madura.
Artigo A(s): Comi a (fruta) que estava madura.
Usado antes de substantivo feminino e diante de alguns Sem crase, pois o verbo comer não exige preposição.
pronomes, concordando em número (singular e plural). Assim sendo, o A da primeira oração é apenas o prono-
a menina me demonstrativo.
a rua
Refiro-me à de cabelos loiros.
a felicidade
Refiro-me à (garota) de cabelos loiros.
a saudade
as casas Com crase, pois o verbo referir-se exige a preposição A.
as ações Assim sendo, o A da primeira oração é, ao mesmo tempo,
as tristezas preposição e pronome demonstrativo.
as belezas
Sua casa é igual à do Pedro.
a senhora
a outra Sua casa é igual à (casa) do Pedro.
as mesmas (garotas) Com crase, pois o nome igual exige a preposição A.
as senhoritas Sendo assim, o A da primeira oração é, ao mesmo tem-
po, preposição e pronome demonstrativo.
Preposição A:
Diante de outras palavras que não admitam artigo, ou Conheço a dos olhos azuis.
com as quais não concorde, indicado subordinação en- Comprei a que você recomendou.
tre os termos. Entreguei à do guichê 1 todos os papéis solicitados.
a partir Confiei à que sorriu para mim o meu amor eterno.
a começar b) pronome demonstrativo Aquele (e suas flexões):
a garantir A crase com o pronome demonstrativo Aquele (e suas
a falar flexões) depende apenas da regência.
a João Veja:
a Pedro Comi aquela fruta que você trouxe.
Sem crase, pois o verbo comer não exige preposição.
72 Degrau Cultural
Assim sendo, o A inicial do pronome é apenas o A inicial Para ficar mais fácil:
do pronome demonstrativo. VIM DA, CRASE HÁ!
Refiro-me àquele rapaz de cabelos loiros. VIM DE, CRASE PRA QUÊ!?!?!?!?!
Da mesma forma que nos casos anteriores, a regência é Voltarei à Campinas de Carlos Gomes
fator fundamental para o reconhecimento da crase. Vou à África das muitas civilizações.
Basicamente, basta observar se há um termo solicitando 2. Com as palavras CASA, TERRA e DISTÂNCIA:
preposição e outro que admita artigo ligados entre si.
a) sem determinante, sem crase:
Veja:
Cheguei a casa.
Eu obedeço a meu pai.
Voltei a terra.
A preposição (exigida pelo verbo obedecer), antes de
nome masculino. Olhei tudo a distância.
b) com determinante, com crase:
Eu amo a mamãe. Cheguei à casa querida.
A artigo, diante de palavra feminina, e o verbo amar não
Voltei à terra natal.
admite preposição.
Olhei tudo à distância de 10 metros.
Nas duas frases não há acento grave, pois não há fusão.
Em cada uma delas o A desempenha apenas uma função. 3. Com nomes próprios femininos a crase é facultativa:
Se juntarmos a parte da primeira frase que pede preposi- Refiro-me a Maria.
ção com a parte da segunda que admite artigo, teremos:
Refiro-me à Maria.
Eu obedeço à mamãe.
Obs.: se houver determinante, a crase será obrigatória:
A preposição (exigida pelo verbo obedecer) + A artigo, di-
ante de substantivo feminino. Refiro-me à Maria da farmácia.
Degrau Cultural 73
b) prepositivas:
à espera de, à procura de, à margem de
c) conjuncionais (proporcionais):
à medida que, à proporção que
7. Não há crase:
a) antes de nomes masculinos:
Refiro-me a José.
Andei a cavalo.
c) antes de verbos:
Eles começaram a aprender inglês.
74 Degrau Cultural
PONTUAÇÃO
1. Pausas que indicam que a frase ainda não acabou: A casa, disse Asdrúbal, precisa de reforma.
vírgula (,) A casa – disse Asdrúbal – precisa de reforma.
travessão (–) A casa (disse Asdrúbal) precisa de reforma.
parênteses ( )
j) para separar as orações coordenadas assindéticas:
ponto e vírgula (;)
dois pontos (:) Maria foi à feira, José foi ao mercado, Pedro preparou o
almoço.
2. Pausas que indicam final de período:
l) para separar as orações coordenadas ligadas por con-
ponto final (.) junções:
3. Pausas que indicam intenção ou emoção: Maria foi ao mercado, mas não comprou leite.
ponto de interrogação (?)
m) para separar as orações subordinadas adjetivas ex-
ponto de exclamação (!)
plicativas:
reticências (...)
O homem, que pensa, é um ser racional.
Vírgula
n) para separar as orações subordinadas adverbiais:
Separa termos dentro da oração ou orações dentro do
período. Ela fazia a lição, enquanto a mãe costurava.
O uso da vírgula é mais uma questão de estilo, pois vai
o) para separar as orações reduzidas:
ao encontro da intenção do autor da frase.
De modo geral, usa-se: Somente casando com José, você será feliz.
a) para separar o aposto explicativo:
2. Ponto e Vírgula
João, meu vizinho, bateu com o carro.
Usa-se:
b) para separar o vocativo: a) para separar as partes de um enunciado que se equi-
Mãe, eu estou com fome. valem em importância:
c) para separar os termos de mesma função: A borboleta voava; os pássaros cantavam; a vida se-
guia tranquila.
Comprei arroz, feijão, carne, alface e chuchu.
b) para separar séries frásicas que já são interiormente
d) para assinalar a inversão dos adjuntos adverbiais (fa- separadas por vírgula:
cultativa):
Em 1908, vovô nasceu; em 1950, nasceu papai.
Na semana passada, o diretor conversou comigo.
c) para separar itens de leis, decretos etc.
e) para marcar a supressão de um verbo:
“Art. 12. Os cargos públicos são providos por: I - nome-
Uma flor, essa menina! ação; II – promoção; III – transferência (...).”
f) nas datas:
3. Dois-Pontos
São Paulo, 21 de novembro de 2004.
Usam-se:
g) nos objetos deslocados para o começo da frase, repe- a) antes de uma citação:
tidos por pronome enfático:
Exemplo: “Esta minha a que chamam prolixidade, bem
A rosa, entreguei-a para a menina. fora estaria de merecer os desprezilhos que nesse
vocábulo me torcem o nariz.” (Rui Barbosa)
h) para isolar expressões explicativas, corretivas, conti-
nuativas, conclusivas, tais como: b) antes de aposto discriminativo:
por exemplo, além disso, isto é, a saber, aliás, digo, min- A sala possuía belos móveis: sofá de couro, mesa de
to, ou melhor, ou antes, outrossim, demais, então, com mogno, abajures de pergaminho, cadeiras de veludo.
efeito etc.
c) antes de explicação ou esclarecimento:
i) para isolar orações ou termos intercalados (aqui se
usam também, no lugar das vírgulas, travessões ou Todos os seres são belos: um inseto é belo, um ele-
parênteses): fante é belo.
Degrau Cultural 75
4. Ponto Final
Usa-se:
a) no final do período, indicando que o sentido está com-
pleto:
A menina comeu a maçã.
b) nas abreviaturas:
Dr., Sr., pág.
5. Ponto de Interrogação
6. Ponto de Exclamação
Usa-se:
a) depois de qualquer palavra ou frase, na qual se indi-
que espanto, surpresa, entusiasmo, susto, cólera, pi-
edade, súplica:
b) nas interjeições:
Ah! Vixe!
7. Reticências
Usam-se:
a) para indicar supressão de um trecho nas citações:
“...a generosidade de quem no-la doou.” (Rui Barbosa)
76 Degrau Cultural
SEMÂNTICA
1. Sinônimo
Palavra que tem com outra uma semelhança de signifi-
cação que permite que uma seja escolhida pela outra em
alguns contextos, sem alterar a significação literal da sen-
tença.
Por exemplo: alegre/feliz; diminuto/pequeno; falar/dizer;
branco/alvo.
2. Antônimo
Unidade significativa da língua (morfema, palavra, locu-
ção, frase) cujo sentido é contrário ou incompatível com o
de outra.
Por exemplo: feio/bonito; grande/pequeno.
3. Homônimos
Vocábulos que possuem o mesmo som (homófonos) e/
ou a mesma grafia (homógrafos), mas com sentidos dís-
pares.
Por exemplo: sede (lugar)/sede (vontade de beber); buxo
(arbusto)/bucho (estômago); são (santo)/são (sadio)/são
(verbo ser).
4. Parônimos
Vocábulos que possuem som ou grafia parecidos, mas
com sentidos díspares.
Por exemplo: flagrante (no ato)/fragrante (que tem chei-
ro); iminente (prestes a ocorrer)/eminente (excelente); in-
fligir (aplicar)/infringir (violar).
5. Polissemia
É a multiplicidade de sentidos que uma palavra pode
apresentar, dependendo do contexto em que está inseri-
da.
Por exemplo: braço – o menino quebrou o braço; o braço
da cadeira é macio; península é um braço de terra que
avança no mar.
6. Estilística
Disciplina linguística que estuda a expressividade de uma
língua, isto é, a sua capacidade de sugestionar e emoci-
onar mediante determinados processos e efeitos de es-
tilo. Ela trata do estilo, dos diversos processos expressi-
vos próprios para despertar o sentimento estético. Esses
processos resumem-se no que chamamos de figuras
de linguagem. A estilística visa ao lado estético e emocio-
nal da atividade linguística, em oposição ao aspecto inte-
lectivo e científico. O texto abaixo explica bem isso.
Degrau Cultural 77
78 Degrau Cultural
Matemática
81 Conjuntos
85 Funções e Equações Polinomiais e Transcendentais
114 Análise Combinatória, Progressão Aritmética, Progressão Geométrica e Probabilidade Básica
129 Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares
137 Geometria Plana: Áreas e Perímetros
142 Geometria Espacial: Áreas e Volumes
145 Números Complexos
149 Estatística Básica
227 Matemática Financeira
228 Aritmética
Degrau Cultural 79
80 Degrau Cultural
SUBCONJUNTO
Os subconjuntos de um conjunto A são todos os que
podem ser formados com os elementos de A.
Ex: Sendo, por exemplo, A = { 1, 3, 5} os seus subcon-
juntos são: Ø, {1}, {3}, {5}, {1, 3}, {1, 5}, {3, 5}, {1, 3, 5}
Obs:
Nomeamos os conjuntos através de letras maiúsculas. a) o conjunto vazio é subconjunto de qualquer con-
junto.
CARACTERIZAÇÃO b) todo conjunto é subconjunto dele mesmo
Podemos caracterizar um conjunto por: Um conjunto A é subconjunto de um conjunto B se, e so-
a) Extensão: através da designação de todos os ele- mente se, todo elemento de A pertence, também, a B.
mentos que compõem o conjunto. Ex.: A = { 1, 2, 3 } e B = { 1, 2, 3, 4, 5 }
Ex.: A = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 } A é subconjunto de B.
b) Compreensão: através da indicação de uma propri-
edade comum a todos os elementos do conjunto. No diagrama
Ex.: { x / x é algarismo indo-arábico }
Obs: / (lê-se assim: tal que).
RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA
Para indicar que um elemento x pertence ou não a um
conjunto A qualquer, escrevemos, simbolicamente, as-
sim:
x A ⇒ { x pertence ao conjunto A }
x A ⇒ { x não pertence ao conjunto A }
Ex.: Dado o conjunto A = { 1, 2, 3, 4, 5 }, podemos dizer
que: 3 A ; 1 A ; 7 A
Para relacionar subconjuntos com conjuntos, usare-
TIPO DE CONJUNTOS mos os símbolos: ⊂ (está contido); ⊄ (não está conti-
a) Finito: quando possui um número limitado de ele- do); ⊃ (contém); ⊄ (não contém)
mentos: Se A é subconjunto de B, então: A ⊂ B; B ⊃ A
Ex.: { a, e, i, o, u }
{ 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 } Obs:
01. A ordem dos elementos não altera o conjunto.
b) Infinito: quando possui um número ilimitado de ele- Ex.: A = { 3, 7, 8 } é o mesmo que A = { 7, 8, 3 }
mentos.
Ex.: { 1, 3, 5, ... } → { x N / x é ímpar } 02. Os elementos do conjunto não devem ser repe-
{ 0, 1, 2, 3, ... } → { x N / x é natural } tidos.
Ex.: B = { 1, 4, 4, 5, 4, 9 } é o mesmo que B = { 1, 4, 5, 9 }
Degrau Cultural 81
IGUALDADE DE CONJUNTOS
Dois conjuntos A e B são iguais, se, e somente se,
simultaneamente A é subconjunto de B e B é subcon-
junto de A.
P(B) = { Ø, { 1 }, { 2 }, { 3 }, { 1, 2 }, { 1, 3 }, { 2, 3 }, { 1, 2,
3}}
b) Intersecção (∩)
Dados dois conjuntos A e B, chama-se intersecção de A De modo geral:
com B ao conjunto formado pelos elementos que per- se n (A) = x, então n [ P (A) ] = 2x
tencem a A e a B. n (B) = 3, então n [ P (B) ] = 23 = 8
Ex.: A ∩ B = { x / x ∈ A e x ∈ B }
Se A = { 1, 2, 3 } e B = { 2, 3, 4, 5 } Ex.: De um total de 800 rapazes, 500 gostam de futebol,
então A ∩ B = { 2, 3 } 200 de cinema e 130 gostam dos dois. Quantos não
gostam nem de futebol e nem de cinema?
c) Diferença
Dados dois conjuntos A e B, chama-se diferença entre A
e B, e indica-se por A - B, ao conjunto formado pelos
500 gostam de futebol mas 130 gostam dos dois, logo
elementos que pertencem a A e não pertencem a B.
gostam apenas de futebol: 500 - 130 = 370 e
Ex.: A - B = { x / x ∈ A e x ∉ B }
gostam apenas de cinema: 200 - 130 = 70
Se A = { 1, 2, 3 } e B = { 2, 3, 4, 5 }, então:
O total dos que gostam de futebol ou de cinema é:
370 + 130 + 70 = 570
O total dos que não gostam nem de futebol e nem de
cinema: 800 - 570 = 230
82 Degrau Cultural
e) Complementar
Dados dois conjuntos A e B, tais que A é subconjunto de
B, chama-se complementar de A em relação a B, e indi-
ca-se por , ao conjunto dos elementos que perten-
cem a B e não pertencem a A ⇒ o que falta ao conjunto
A para ser igual ao conjunto B.
=B-A
Ex.: A = { 1, 2, 3 } e B = { 1, 2, 3, 4, 5 }
= B - A = { 4, 5 }
f) Conjuntos Disjuntos
Dados os conjuntos A e B
Degrau Cultural 83
CONJUNTOS NUMÉRICOS
• Conjuntos dos números Reais: d) Conjunto dos inteiros positivos:
R = {x | x é racional ou x é irracional}
e) Conjunto dos inteiros negativos:
• Relação de inclusão entre os principais subcon-
juntos de R:
seja:
a) R * = R - {0}
b)
c)
d)
e)
• Subconjuntos importante de N:
• Subconjuntos importantes de Z:
84 Degrau Cultural
FUNÇÕES
• Par ordenado (a, b) em que a é o primeiro elemento • Domínio da função: D(ƒ) = A
e b é o segundo. • Contradomínio da função: CD(ƒ) = B
• Conjunto imagem da função:
• Igualdade de pares ordenados: Im(ƒ), com Im(ƒ) ⊂ B
(a, b) = (c, d) ⇔ a = c e b = d
Identificação de uma função através do gráfico:
• Representação geométrica de um par ordenado.
a é a abscissa de P; b é a ordenada de P
• Todos os elementos de A estão associados a ele- • ƒ é função par se, e somente se:
mentos de B.
• Cada elemento de A está associado a um único • ƒ e função ímpar se, e somente se:
elemento de B.
Degrau Cultural 85
Todo elemento de Im(ƒ) ⊂ B e extremidade de uma única Lei de formação: ƒ de IR em IR tal que f(x) = ax + b,
flecha. Não importa que em B “sobrem” elementos. como a, b reais e a ≠ 0.
Todos os elementos do contradomínio (B) devem ser Essa reta intercepta o eixo 0x no valor quando y
imagens de um ou mais elementos do domínio (A). = 0, e o eixo 0y no valor b, quando x = 0.
Im(ƒ) = CD(ƒ)
Função bijetora:
4. Definição
f -1(x) = y ⇔ f(y) = x
Seja f: A → B uma função bijetora tal que y = f(x). Para • Função linear é a função do 1º grau definida por
encontrarmos a lei de f -1, devemos: f(x) = ax (a ≠ 0).
a) trocar x por y e y por x, na lei de f. • Função identidade é a funçao linear definida por
b) Isolando-se y, encontramos f -1. f (x) = x, x ∈ IR.
Exemplo:
FUNÇÃO QUADRÁTICA
86 Degrau Cultural
Resolução:
Cálculos auxiliares:
Vértice e eixo de simetria f(1) = 12 - 5 ⋅ 1+ 6 = 1 - 5 + 6 = 2
f[g(2)] = f[2 ⋅ 2 + 1] = f(5) = 52 - 5 ⋅ 5 + 6 = 6
Vértice: f(2) = 22 - 5 ⋅ 2 + 6 = 0
f(0) = 02 - 5 ⋅ 0 + 6 = 6
• A função assume um valor mínimo yv.
• A função assume um valor Máximo yv. Substituindo-se na equação dada, vem:
Degrau Cultural 87
2m2 - 1 - 4m + 2 + 4m - 1 =
4m2 = m
4m2 - m = 0
b) , com x ≠5
Resolução:
a) f(x) = 4x -1 y = 4x -1
x = 4y - 1
4y = x + 1
Resposta:
88 Degrau Cultural
Resolução:
a) f(1) = -8
Se -1 e -5 são raízes, então:
f(-1) = 0
f(5) = 0
f(1) = a + b + c = -8 I
f(-1) = a - b + c = 0 II
f(5) = 25a + 5b + c = 0 III 10. (UFGO) Um homem-bala é lançado de um canhão
I e II e sua trajetória descreve uma parábola. Conside-
rando que no instante do lançamento (t = 0) ele
está a 2 metros do solo, 1 segundo após ele atin-
IV ge a altura de 5 metros e 2 segundos após o lan-
çamento ele atinge o solo, pede-se:
a) a equação h(t) da altura em relação ao tempo,
5 ⋅ II e III descrita pela sua trajetória;
b) o esboço do gráfico de h(t);
c) quais os instantes após o lançamento ele atin-
ge metros?
Resolução:
IV e V
a) h(t) = ax2 + bx + c
h(0) = c = 2
c=-5
em I : 1 + b - 5 = - 8 b=-4
b) f(x) = x2 - 4x - 5 f(0) = 0 - 4 ⋅ 0 - 5 = - 5
b)
Degrau Cultural 89
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
A soma é igual a:
a) 4 d) 6
Quadro resolução:
b) 5 e) 7,5
c) 5,5
Se , o valor de é:
c)
Logo: S = {-1, 5, 6, 7, 8, 9, 10}
e) percorre o labirinto, numa das tentativas, em três 12. Seja f a função f de IR em IR , definida por f(x) =
minutos e 30 segundos. ax + b, com a, b 0 IR e a … 0. Se os pontos (-1;
3) e (2; -1) pertencem ao gráfico de f, então f(x)
05. Suponhamos que a população de uma certa ci- $ 0 se, e somente se:
dade seja estimada, para daqui a x anos, em
a) x#0 d) x$
1 000 habitantes. Estima-se
b) x# e) x$5
que, durante o 3º ano, essa população:
a) Se manterá constante; c) x$0
b) aumentará em até 125 habitantes;
c) aumentará em até 250 habitantes; 13. O trinômio y = ax2 + bx + c está representado
d) diminuirá de até 125 habitantes; na figura.
e) diminuirá de até 250 habitantes.
Marque os itens certos na coluna 1 e os itens 16. Um menino está à distância 6 de um muro de
errados na coluna 2. altura 3 e chuta uma bola que vai bater exata-
mente sobre o muro. Se a equação da trajetória
da bola em relação ao sistema de coordenadas
indicado pela figura é y = ax2 + (1 - 4a)x, a altura
máxima atingida pela bola é:
a) 5
b) 4,5
11. A função f de IR em IR é definida por c) 4
f(x) = mx + p. Se f(2) = -5 e f(-3) = -10, então d) 3,5
f(f(18)) é igual a: e) 3
a) -2 d) 4
b) -1 e) 5
c) 1
Degrau Cultural 91
GABARITO
Resposta: alternativa A.
Resposta: alternativa B.
07. Resolução:
Cálculos auxiliares: x - 2 = 3 x=5
03. Resolução: Fazendo-se x + 1 = , vem x =
92 Degrau Cultural
Resposta: alternativa D.
Resposta: alternativa A.
09. Resolução:
f[g(x)] = 0 Resposta: alternativa B.
f[x2 - 1)] = 0
2(x2 - 1) + 1 = 0 13. Resolução:
Olhando o gráfico, temos:
a < 0 (a parábola é voltada para baixo)
c < 0 (a parábola corta o eixo y num ponto me-
Logo, as raízes são opostas. nor que zero)
b < 0 (as raízes são negativas)
Resposta: alternativa E. Resposta: alternativa B.
Logo:
Resposta:
Resposta: alternativa B.
11. Resolução:
Vamos calcular os valores de m e p. 15. Resolução:
Resposta: alternativa D.
12. Resolução:
Cálculo de a e b:
Degrau Cultural 93
Resposta: alternativa D.
18. Resolução:
x2 - 4x # 0
S = {2}
Resposta: alternativa C.
19. Resolução:
Resposta: alternativa B.
16. Resolução:
20. Resolução:
L(x) = 100(10 - x)(x - 2)
O ponto (6, 3) pertence ao gráfico, logo: L(x) = 100(10x - 20 - x2 + 2x)
3 = a(6)2 + (1 - 4a) ⋅ 6 L(x) = 100(- x2 + 12x + 20)
L(x) = -100x2 + 1200x - 2000)
3 = 36a + 6 - 24a
Substituindo na função: y = x2 + 2x
Logo, o lucro é positivo entre 2 e 10
Resposta: alternativa C.
17. Resolução:
94 Degrau Cultural
POLINÔMIOS
Polinômio na variável x é total função do tipo P( )=4( )3 - ( )2 + -1
P(x) = anxn + an – 1xn – 1 + an – 2xn – 2 + … + a1x + a0 P( )=4 -2+ -1
Sendo:
P( )=8 -2+ -1
• an, an – 1, …, a1 e a0 os coeficientes de P(x) em C
P( )=9 -3
• n um número natural
• x a variável, com x ∈ C Resolução:
b) P(1) = 4 - 1 + 1 - 1 = 3
Valor numérico de um polinômio é o valor P(a) que se
P(-1) = -4 - 1 - 1 - 1 = -7
obtém quando se substitui x por a (a ∈ C) em P(x).
P(0) = 0 - 0 + 0 - 1 = -1
Se P(a) = 0, dizemos que a é raiz do polinômio. Logo:
De -3a - b = -2 ⇒ -3 - b = -2
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS b =-1
Degrau Cultural 95
+m-4=0
m - 1 + 4m - 16 = 0
5m = 17
m=
b) Devemos ter:
x + 1 = 0 ⇒ x = -1
Logo: Logo:
P (-1) = 1 ⇒ (m - 1) (-1)2 + 2m (-1) - 4 = 1
m - 1 - 2m - 4 = 1
-m = 6
m = -6
c) Fazendo x - 2 = 0 ⇒ x = 2
De À vem: Logo:
A+B+C=2⇒1+B+C=2 P(2) = 3 ⇒ (m - 1) . 22 + 2m . 2 - 4 = 3
B+C=1 4(m - 1) + 4m - 4 = 3
Portanto: 4m - 4 + 4m - 4 = 3
8m = 11 ⇒ m =
Resposta: a) m = ; b) m = -6; c) m =
B+C=1⇒B+3=1
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
B = -2
01. Sendo P(x) = Q(x) + x2 + x + 1 e sabendo que 2 é raiz
Respostas: A = 1, B = -2 e C = 3 de P(x) e 1 raiz de Q(x), então P(1) - Q(2) vale:
a) 0 d) 6
05. Determine a e b de modo que o polinômio b) 2 e) 10
c) 3
P (x) x3 + ax + b seja divisível por (x - 1)2.
02. O grau do polinômio (x + 2)2 (x - 4)4 (x + 6)6 (x - 8)8 ... (x
Resolução: + 18)18 é:
Sabendo que (x - 1)2 = x2 - 2x + 1, temos: a) 2 . 9! d) 180
b) 90 e) 18!
c) 29 . 9
06. Determine o valor de m de modo que o polinômio Então, o conjunto de todos os x para os quais P(x) <
P(x) = (m -1)x2 + 2mx - 4 0 é:
a) (x ∈ IR | x < -2 ou x > 10)
a) seja divisível por 2x - 1;
b) (x ∈ IR | x < 4 ou x > 5)
b) dividido por x + 1 dê resto 1; c) (x ∈ IR | 4 < x < 5)
c) dividido por x - 2 dê resto 3. d) (x ∈ IR | -2 < x < 10)
e) (x ∈ IR | x < -20 ou x > 1)
96 Degrau Cultural
c)
GABARITO
01. Resolução:
P(x) = Q(x) + x2 + x + 1
P(2) = 0 e Q(1) = 0 ax2 + bx - 3 = 4x2 - 2x - 2c
P(1) = Q(1) + 12 + 1 + 1 = 0 + 1 + 1 + 1 = 3
Q(2) = P(2) - (2)2 - (2) - 1 = 0 - 4 - 2 - 1 = -7
P(1) - Q(2) = 3 - (-7) = 10
02. Resolução:
O grau de um polinômio é dado pelo seu expoente
máximo.
Portanto: a + b + c = 4 - 2 + =
07. Resolução:
08. Resolução:
x3 + 4x2 - px + 6 divisível por x + 2 ⇒
Portanto m | gr(P) = 2
⇒ P(-2) = 0
-8 + 16 + 2p + 6 = 0 ⇒ p = -7
04. Resolução:
P(x) = ax2 + bx + c
Degrau Cultural 97
EQUAÇÕES POLINOMIAIS
Equação Algébrica: RELAÇÕES DE GIRARD
r1 + r 2 + r 3 =
Grau de uma equação algébrica P(x) = 0 é o mesmo do
polinômio P(x). r1r2 + r1r3 + r2r3 =
Raízes de uma equação algébrica são os valores de x
tais que P(x) = 0 (U = C). r1r2r3 =
Teorema fundamental da álgebra: Toda equação algé-
brica de grau n (n ≥ 1) admite pelo menos uma raiz • Para uma equação do 4º grau ax4 + bx3 + cx2 + dx + e = 0
complexa. (a ≠ 0):
Toda equação algébrica a uma variável de n (n ≥ 1) terá
no Máximo n raízes, distintas ou não. r1 + r 2 + r 3 + r 4 =
r1r2r3r4 =
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Multiplicidade de uma raiz: Na decomposição de um
01. Calcule m de modo que o número seja raiz
polinômio P(x) em fatores do primeiro grau, observa-
mos que o fator (x – a) pode aparecer uma vez, duas da equação: x3 - 4x2 + mx + 2 = 0.
vezes, ..., m vezes. Então, podemos dizer que a raiz da
equação tem multiplicidade 1, 2, ..., m, respectivamen- Resolução:
te.
Se é raiz da equação, temos:
Teorema das raízes conjugadas: Se o número comple-
xo z = a + bi é raiz de uma equação algébrica com coefi- x3 - 4x2 + mx + 2 = 0
cientes reais, então seu conjugado = a – bi é também
raiz dessa equação.
• Em uma equação algébrica com coeficientes reais,
o numero de raízes complexas, não-reais, e sempre
par.
• Toda equação algébrica de coeficientes reais que tiver
grau impar terá pelo menos uma raiz real.
• Se a raiz (a + bi) de uma equação algébrica tem mul- 1 - 8 + 4m + 16 = 0 ⇒ 4m = -9 ⇒ m =
tiplicidade k, então seu conjugado (a – bi) também
será raiz de multiplicidade k.
Resposta: m =
98 Degrau Cultural
Da equação À vem:
α1+ α2 + α3 = 15 ⇒ a - r + a + a + r = 15
3a = 15
a=5
Da equação  vem:
De vem: α1α2α3 = 105 ⇒ (5 - r) . 5 (5 + r) = 105
3a + b = 0 ⇒ b = -3a 25 - r2 = 21
Substituindo em , vem: r2 = 4
2a2 + 3ab = -7 ⇒ 2a2 - 9a2 = -7 r=±2
7a2 = 7 Se a = 5 e r = 2:
a=±1
Se a = 1 ⇒ b = -3a
b = -3
Se a = -1 ⇒ b = 3
Substituindo na equação , vem:
Se a = 5 e r = -2:
a = -1
b=3 ⇒ p = -2a2b
p = -2 . 1 . 3 Logo:
p = -6 S = {3, 5, 7}
Resposta: S = {3, 5, 7}
Resposta: p = -6 ou p = 6
Mas: a) p= d) p =1 ou p = -1
b) p = 0 ou p = 1 e) p =
c) p = 0 ou p = -1
Substituindo em À, vem:
03. O número de raízes reais do polinômio P(x) = (x2 + 1)
(x - 1) (x + 1) é:
a) 0 d) 3
b) 1 e) 4
c) 2
Resposta: 1
04. Ache as raízes da equação x3 - 15x2 + 71x - 105 = 0, 04. Sabe-se que -1 é uma das raízes da equação: x2 - 5x
sabendo que elas estão em P.A. + 3m = 0. O valor de m2 é:
a) 4 c) 16
Resolução: b) 9 d) 36
Utilizando as relações de Girard, temos:
05. A soma e o produto das raízes da equação x3 - 6x2 +
11x - 6 = 0 são:
a) (-6, -6) d) (-6, 6)
b) (6, -6) e) n.r.a.
c) (6, 6)
Degrau Cultural 99
3 = 0, o valor da expressão é:
08. Resolução:
a) -3 d) -2
À x2 + bx + 12 = 0 ⇒ V = {m +7, n + 7}
b) e) n.r.a. Á x2 + βx + 12 = 0 ⇒ V = {m, n}
c)
(m + 7) (n + 7) = 12 ⇒
⇒ mn + 7m + 7n + 49 = 12
GABARITO ⇒ 12 + 7 (m + n) + 49 = 12
-7β = -49
01. Resolução: β=7
(x - 4) (x - 3) (x - 2) = 0
(x2 - 7x + 12) (x - 2) = 0 09. Resolução:
x3 - 2x2 - 7x2 + 14x + 12x - 24 = 0 x3 - 4x2 + 5x + 3 = 0
x3 - 9x2 - 26x - 24 = 0
02. Resolução:
P(1) = 1 + p + p + p + p = 0 ⇒ 1 + 4 p = 0 ⇒ p =
Como a, b e c são raízes, temos:
03. Resolução:
P(x) = (x2 + 1) (x -1) (x + 1)
Raízes reais:
x2 + 1 = 0 ⇒ x ∉ IR
x-1=0⇒ x=1
x + 1 = 0 ⇒ x = -1
Logo:
04. Resolução:
Se -1 é uma raiz ⇒ P(-1) = 0.
(-1)2 - 5 (-1) + 3m = 0 ⇒
⇒ 1 + 5 + 3m = 0 ⇒ m = -2
FUNÇÃO EXPONENCIAL
• Equações exponenciais são igualdades cuja incóg- 03. Resolva as equações:
nita figura como expoente de uma ou mais potências a) 2x . 3x = 216
de bases positivas e diferentes de 1. Em geral, são b)
x
32 = 6561
resolvidas aplicando a seguinte propriedade:
ax1 = ax2 ⇔ x1 = x2 (0 < a ≠ 1) Resolução:
• Inequações exponenciais são desigualdades em a) 2x . 3x = 216 ⇒ (2 . 3)x = 63
que a variável x figura no expoente de uma ou mais 6x = 63
potências de base positiva e diferente de 1. São re- x=3
x x
solvidas usando as seguintes propriedades: b) 32 = 6561 ⇒ 32 = 38
2x = 8
• Para base maior que 1 2x = 23
ax2 > ax1 = ⇔ x2 > x1 x=3
• Para base positiva e menor que 1 04. Seja a função f: IR → IR definida por f (x) = 3x. Determi-
ax2 > ax1 = ⇔ x2 < x1 ne os valores de x ∈ IR tais que f (x + 1) + f (-x + 4) = 36.
Função exponencial é uma função ƒ : R → tal que
Resolução:
ƒ(x) = ax, em que a é a base (a ∈ e a ≠ 1).
3x + 1 + 3-x + 4 = 36 ⇒ 3x . 3 + = 36
• D(ƒ ) = R e Im(ƒ ) =
• A curva passa pelo ponto (0, 1). Fazendo 3x = y, temos:
Resolução:
2+1 2+1 Se 3x = y e 3x = 3
a) 3x = 243 ⇒ 3x = 35 ⇒ x2 + 1 = 5
3x = 32 e x = 1
x2 = 4 ⇒ x = ±
x=2
x=±2
Logo: S = {-2, 2} 05. Resolva a inequação: 3x + 1 ≥ 81
Resolução:
2 - 2x + 8 2 - 2x + 8
b) 2-x = ⇒ 2-x = 2-3
Preparando a inequação, temos:
- x - 2x + 8 = -3 ⇒ x + 2x - 11 = 0
2 2 3x + 1 ≥ 34 ⇒ x + 1 ≥ 4
x≥3
∆ = 4 + 44 = 48 ⇒ = =4
Resposta: S = {x ∈ R / x ≥ 3}
x2 - x
06. Resolva a inequação: (0,1) 1≤1
Resolução: Preparando-se a inequação, vem:
Logo: S = {-1 - 2 , -1 + 2 } (0,1)x2 - x ≤ (0,1)0 x2 - x ≥ 0
23x - 6 = 2 ⇒ 3x - 6 =
3x = +6 ⇒ 3x = ⇒x= Resposta: S = {x ∈ R/ x ≤ 0 ou x ≥ 1}
02. A função definida por f (x) = ax, com a > 0 e a ≠ 1: = 23 ⇒ =3⇒x= = 16 ⇒ S = {16}
a) só assume valores positivos;
b) assume valores positivos somente se x > 0; 04. Resolução:
2
c) assume valores negativos para x < 0; 3x - 3x = 3-2 ⇒ x2 - 3x + 2 = 0
d) é crescente para 0 < a < 1; Teremos x` = 1 ou x” = 2
e) é decrescente para a > 1. S = {1, 2}
03. A solução de = 8 é:
05. Resolução:
a) um múltiplo de 16;
b) um múltiplo de 9;
c) um número primo;
d) um divisor de 8;
⇒ 2x - 6 = -x ⇒ 3x = 6 ⇒ x = 2
e) um primo com 48. S = {2}
2
04. Se 3x - 3x
= , então os valores de x são:
06. Resolução:
a) 1e3 d) 1e4 2
2x +1
b) 2e3 e) 2e4 22 = 256 ⇒
c) 1e2 2
42x + 1
= 44 ⇒ 2x2 = 3 ⇒ x2 = ⇒
05. A solução da equação é um nú-
mero racional x, tal que: Teremos:
a) -1 ≤ x < 0 d) 2≤x<3
b) 0≤x<1 e) 3≤x<4 07. Resolução:
c) 1≤x<2 10x = 10- 2 . 103 ⇒ 10x = 10- 2 + 3 ⇒
2
2x +1 ⇒ x = -2 + 3 ⇒ (x + 2)2 = (3 )2 ⇒
06. A equação 22 = 256:
a) não admite soluções reais; ⇒ x2 + 4x + 4 = 9x ⇒
b) admite 0 como solução;
c) admite duas soluções reais positivas.
d) admite uma única solução real, que é negativa.
e) admite duas soluções reais, cuja soma é 0. Teremos: 4 + 1 = 5
07. A soma dos valores reais que satisfazem a equa-
ção 10x = 0,01 . (1000) é:
a) 1 d) 4
b) 2 e) 5
c) 3
GABARITO
01. Resolução:
Como o expoente é uma função do 2º Grau, o
valor da expressão é mínimo quando o expoente
é máximo.
LOGARITMO
Definição de logaritmo: Resolução:
logab = x ⇔ ax = b (a, b ∈ R*+ e a ≠ 1) log5 1 + 4log45 + log3 (log5 53) =
0 + 5 + log3 3 = 0 + 5 + 1 = 6
Condição de existência do logaritmo:
• logaritmando b > 0 Resposta: 6
• base 0 < a ≠ 1
02. Calcule A, sendo:
Propriedades: A = 49log72 - 25log53
Resolução:
loga1 = 0 loga(bc) = logab + logaC
A = (72)log72 - (52)log53
2 2
A = 7log72 - 5log53
logaa = 1 loga = logab – logaC
A = 22 - 32
A=4-9
logaam = m logabm = m . logab
A = -5
a
alog b = b
Resposta: A = -5
logab = logac ⇔ b = c, sendo a, b, c reais positivos,
com a ≠ 1 e m ∈ R 03. Resolva a equação:
log5 (x2 + 3) = log5 (x + 3)
Mudança de base: logab = (a, b e c positivos,
Resolução:
com a ≠ 1 e c ≠ 1)
Cologaritmo de um número:
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
x = 1 024 x=
Resolução:
Aplicando-se a definição de logaritmo, vem:
logx (14 - 5x) = 2 ⇒ 14 - 5x = x2 ⇒
Decompondo 140 em fatores primos, temos:
⇒ x2 + 5x - 14 = 0 ⇒ ∆ = 25 + 56 ⇒ = 81
calcule :
Resposta: 1,073
Resposta:
e) 1
Aplicando-se a propriedade do logaritmo de um
produto, vem:
log2 (x - 3)(x - 4) = 1
(x - 3)(x - 4) = 2
x2 - 4x - 3x + 12 = 2 ⇒ x2 - 7x + 10 = 0 03. O valor da expressão log 2 0,5 + log 3 +
∆ = 49 - 40 = 9 log 4 8 é:
a) 1 d) 2
b) -1 e) 0,5
c) 0
e)
ou 3x = 2
log 3x = log 2 07. O domínio de definição da função f(x) = logx-1
(x2 - 5x + 6) é:
a) x < 2 ou x > 3
b) 2 < x < 3
c) 1 < x < 2 ou x > 3
Resposta: S = {0,625, 1,458} d) x < 1 ou x > 3
e) 1 < x < 3
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
08. O conjunto solução da equação logx (10 + 3x) =
01. Se N(t) = N0 ⋅ ekt, t $ 0 e N(2) = 3 N0, então o 2, em IR, é:
valor de k é a) i d) {-2, 5}
b) {-2} e) {-5, 2}
c) {5}
a) d)
09. O conjunto solução da equação (log x)2 - 2 log
b) e) x + 1 = 0, no universo IR, é:
a) {0} d) {10}
b) {0, 1} e) {100}
c)
c) {1}
d) e log
e) e log
05. Resolução:
13. Sendo log 2 = 0,301 e log 7 = 0,845, qual será o
valor de log 28?
a) 1,146 d) 2,107
b) 1,447 e) 1,107
c) 1,690
07. Resolução:
15. Considerando-se log10 2 = 0,30 e log10 3 = 0,47, x-1>0 x>1
pode-se afirmar que o valor de log10 60 é: ou x - 1 ≠ 1 x≠2
a) 0,141 d) 1,77
b) 0,77 e) 10,77
c) 1,41 ou x2 - 5x + 6 > 0 x < 2 ou x > 3
09. Resolução:
Fazendo log x = y, obteremos:
y2 - 2y + 1 = 0 y’ = y” = 1
log x = 1 x = 10
S = {10}
10. Resolução:
3 - log2x = 30 3 - log2 x = 1
log2 x = 2 x=4
S = {4}
4 é divisível por 2
11. Resolução:
12. Resolução:
2x = 5 log2 5 = x
13. Resolução:
log 2 = 0,301 e log 7 = 0,845
log 28 = log 22 ⋅ 7 = 2 log 2 + log 7 =
= 2 (0,301) + 0,845 = 1,447
14. Resolução:
15. Resolução:
log10 60 = log10 (10 ⋅ 2 ⋅ 3) =
= log10 10 + log10 2 + log10 3 =
= 1 + 0,30 + 0,47 = 1,77
FUNÇÃO TRIGONOMÉTRICA
Arcos e ângulos Funções circulares
Arco de circunferência é cada uma das partes em que
Para o estudo das funções circulares, marcaremos,
uma circunferência fica dividida por dois de seus pon-
tos (A e B). no ciclo trigonométrico, quatro eixos:
Se A = B eles determinam dois arcos: um nulo e outro
de uma volta.
As unidades usuais de arcos (ou ângulos) são:
Observe: Observe:
I) I)
Função Tangente: y = tg x
III) A função seno é ímpar, pois sen x = -sen (-x) tg x = onde x é um real qualquer
cos x = logo tg x = , tg x =
Imagem: { y ∈ R | -1 ≤ y ≤ 1}
A função é crescente no IIIo e IVo quadrante e decres-
cente no Io e IIo quadrante.
II) Gráfico: III) A função cotangente é ímpar, pois cotg x = -cotg (-x)
sec x =
Domínio: { x ∈ R | x ≠ Kπ}
Imagem: R
cossec x =
A função é crescente no IIº e IIIº quadrantes e decres- C otangente e tangente têm sinais iguais pois,
cente no Iº e IVº quadrantes.
cotg x =
Período: 2π
Redução ao primeiro quadrante
Observe:
I) Do IIº quadrante para o Iº quadrante
I)
Basta achar o suplemento do ângulo (subtrair de 1800)
III) A função cossecante é par, pois cossec x = cossec (-x) Relações Fundamentais
1º) sen2 x + cos2 x = 1
RESUMO DOS SINAIS DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉ-
2º) tg x =
TRICAS
funções
seno + + − − 4º) sec x =
cosseno + − − +
tangente + − + − 5º) cossec x =
cotangente + − + − Outras relações
secante + − − + 6º) sec2 x = 1 + tg2 x
cossecante + + − − 7º) cossec2 x = 1 + cotg2 x
8º) cos2 x =
Observe:
Cossecante e seno têm sinais iguais pois,
b)
Obs.: 2π/3 rd está no IIº quadrante
Resp.:
III) tg x = a (a = tg α)
tg x = tg α ⇒ x = α + 2Kπ ou x = π + α + 2Kπ 05. Reduza ao 1º quadrante:
x = α + Kπ a) sen 4π/3 rd; b) tg 225º
Ex:
Solução:
a)
Obs.: 4π/3 está no IIIº quadrante
Resp.:
Transformações:
06. Calcule as funções trigonométricas do arco de 3150
cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b
cos (a - b) = cos a . cos b + sen a . sen b Solução:
sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a 3150 está no IVº quadrante.
sen (a - b) = sen a . cos b - sen b . cos a 3600 – 3150 = 450
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
cossec 315º = - cossec 45º =
01. Calcular a 1ª determinação positiva do arco trigono-
métrico de 3900.
Solução:
3900 corresponde a 1 volta (3600) + 300
Resp: 300
demais funções.
Solução:
sen2 x + cos2 x = 1
sen2 x + ( )2 = 1 ⇒ sen2 x + =1
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Princípio fundamental da contagem: Considerando n 02. A placa de um automóvel é formada por duas letras
o numero de etapas em que ocorre determinado evento seguidas por um número de quatro algarismos.
e sabendo que k1, k2, k3, ... kn indicam o numero de pos- Com as letras A e R e os algarismos ímpares, quan-
sibilidades de cada etapa, então o numero total de ma- tas placas diferentes podem ser constituídas, de
neiras pelas quais o evento ocorre é: k1 . k2 . k3 . ... . kn. modo que o número não tenha algarismo repeti-
do?
Fatorial de um número: n! = n . (n – 1) . (n – 2) . ... . 3 . 2 Resolução:
. 1, sendo n ∈ N e n > 1.
Placa ⇒
Arranjos simples: São agrupamentos que diferem en-
tre si ao mudarmos a ordem de seus elementos.
Pelo princípio fundamental da contagem, temos:
Um arranjo simples de n elementos distintos agrupados 2 . 2 . 5 . 4 . 3 . 2 = 480
Permutações simples: Todos os elementos participam 03. Com os algarismos de 1 a 9, quantos números de
em cada agrupamento. Diferem entre ao mudarmos a telefone podem formar-se com 6 algarismos, de
ordem de seus elementos. maneira que cada número tenha prefixo 51 e os
restantes sejam números todos diferentes, inclu-
Uma permutação simples de n elementos distintos e indo-se os números que formam o prefixo?
dada por: Pn = n !
Resolução:
Combinações simples: São agrupamentos que não di- Algarismo: 1, 2, 3, ,4, 5, 6, 7, 8 e 9
ferem entre si ao mudarmos a ordem de seus elemen-
tos.
Resolução:
Logo, n = 3
Resposta: n = 3
O próximo número é:
Resposta: 89º
07. O número de comissões diferentes de 2 pessoas
que podemos formar com os n diretores de uma EXERCÍCIOS PROPOSTOS
firma é k. Se, no entanto, ao formar essas comis-
sões, tivermos que indicar uma das pessoas para 01. Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são formados
presidente e a outra para suplente, poderemos for- números inteiros de quatro algarismos distintos.
mar k + 3 comissões distintas. Calcule n. Dentre eles, a quantidade de números divisíveis
por 5 é:
Resolução: a) 20 d) 120
Devemos ter: b) 30 e) 180
cargos indefinidos ⇒ ➀ Cn,2 = k comissões c) 60
cargos definidos ⇒ ➁ An,2 = k + 3 comissões
Substituindo ➀ em ➁, vem: 02. Se uma sala tem 8 portas, então o número de ma-
An,2 = k + 3 ⇒ An,2 = Cn,2 + 3 neiras distintas de se entrar nela e sair da mesma
por uma porta diferente é:
a) 8 d) 48
b) 16 e) 56
c) 40
04. Uma moto tem combustível suficiente para somen- 09. As diretorias de 4 membros que podemos formar
te três voltas num circuito. Pedro, Manoel e Antônio com os 10 sócios de uma empresa são:
disputam, através do lançamento de uma moeda, a) 5040 d) 210
a oportunidade de dar cada volta, do seguinte modo: b) 40 e) n.r.a.
I) o lançamento da moeda é efetuado antes de cada c) 2
volta;
II) se coroa, a vez é de Manoel; 10. Uma organização dispõe de 10 economistas e 6
III) se cara, a vez é de Pedro; administradores. Quantas comissões de 6 pesso-
IV) se a mesma face ocorrer consecutivamente, a vez as podem ser formadas, de modo que cada comis-
é de Antônio; são tenha no mínimo 3 administradores?
a) 2400 d) 60
Pode-se dizer, então, que Antônio dará:
b) 675 e) 3631
a) pelo menos uma volta.
b) no máximo uma volta. c) 3136
c) pelo menos uma volta, se a primeira for dada por
Manoel. 11. Um campeonato de futebol é disputado por 20 equi-
d) no máximo duas voltas, se a primeira for dada por pes, de acordo com o esquema seguinte:
Pedro. 1) Formam-se 4 grupos de 5 equipes. Em cada grupo
as equipes jogam entre si. Obtém-se assim um
05. Um dia pode ter uma das 7 classificações: MB (mui- campeão em cada grupo.
to bom). B (bom), R (regular), O (ótimo), P (péssi- 2) Os 4 campeões de grupo jogam todos entre si,
mo), S (sofrível) e T (terrível). Os dias de uma se- surgindo daí o campeão.
mana são: domingo, segunda-feira, terça-feira, O número total de jogos disputados é:
quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira, sábado. Duas a) 20 d) 46
semanas se dizem distintas se dois dias de mes- b) 24 e) 190
mo nome têm classificações distintas. Quantas c) 40
semanas distintas, segundo o critério dado, exis-
tem? 12. Em uma reunião social havia n pessoas; cada uma
a) 7 ! d) 7 7 saudou as outras com um aperto de mão. Saben-
b) 7 2
e) 77 ! do-se que houve ao todo 66 apertos de mão, pode-
c) 7 . 7! mos afirmar que:
a) n é um número primo.
06. Seis pessoas - A, B, C, D, E e F - ficam em pé uma b) n é um número ímpar.
ao lado da outra para uma fotografia. Se A e B se c) n é um divisor de 100.
recusam a ficar lado a lado e C e D insistem em d) n é um divisor de 125.
aparecer uma ao lado da outra, o número de possi- e) n é um múltiplo de 6.
bilidades distintas para as 6 pessoas se disporem
é: 13. Dois prêmios devem ser distribuídos entre n pes-
a) 120 c) 144 soas, de modo que uma mesma pessoa não rece-
b) 72 d) n.d.a. ba mais que um prêmio. Se os prêmios forem
iguais, a distribuição poderá ser feita de k + 20
maneiras, mas, se os prêmios forem distintos, a
07. Quantos números ímpares de 4 algarismos, sem
distribuição poderá ser feita de 4k - 10 maneiras. O
repetir algarismos num mesmo número, podemos
número é:
formar com os dígitos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8: a) 8 d) 25
a) 210 d) 840 b) 10 e) 40
b) 7 ! e) 1680 c) 15
c) 200
14. Quantos aos anagramas da palavra ENIGMA, se-
08. Para abrir certa maleta é necessário abrir duas tra- jam as afirmações:
vas, independentes uma da outra. Para abrir cada I. O número total deles é 720.
trava é preciso acertar a senha (ou combinação), II. O número dos que terminam com a letra A é 25.
que é formada por três algarismos distintos. Uma III. O número dos que começam com EN é 24.
pessoa que, não conhecendo as senhas, queira Então, apenas:
abrir a maleta fará tentativas que podem, no máxi- a) a afirmação I é verdadeira.
mo, ser em número de: b) a afirmação II é verdadeira.
a) 518400 d) 360 c) a afirmação III é verdadeira.
b) 1440 e) 180 d) as afirmações I e II são verdadeiras.
c) 720 e) as afirmações I e III são verdadeiras.
01. Resolução:
Para ser divisível por 5 deve terminar em 5
5 . 4 . 3 = 60
02. Resolução:
Para entrar temos 8 opções, pois são 8 portas.
Como não podemos sair pela mesma porta, te-
mos então 7 opções; logo, pelo PFC temos:
8 . 7 = 56 modos para entrar e sair
03. Resolução:
07. Resolução:
elementos disponíveis: {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
números ímpares de 4 algarismos:
08. Resolução:
1ª trava 10 . 9 . 8
2ª trava 10 . 9 . 8
720 . 720 = 518400 tentativas
09. Resolução:
10. Resolução:
Podemos ter:
05.
11. Resolução:
Como a ordem dos times não importa, temos:
1ª FASE
2ª FASE
Logo: serão 40 + 6 = 46
12. Resolução:
Se A aperta a mão de B, B aperta a mão de A. Te-
mos então:
Cn , 2 = 66 ⇒ = 66 ⇒
⇒ n2 - 2n - 132 = 0 ⇒
⇒ n = 12 ou n = -11; como
n ≥ 2, n = 12, que é múltiplo de 6
13. Resolução:
Temos: prêmios iguais ⇒ Cn,2 = k + 20 ➀
prêmios diferentes ⇒ An,2 = 4k - 10 ➁
➀ ⇒ n (n - 1) = 2 (k + 20)
⇒
➁ ⇒ n (n -1) = 4k - 10
⇒ 4k - 10 = 2k + 40 ⇒ k = 25
n (n - 1) = 90 ⇒
⇒ n2 - n - 90 = 0 ⇒
⇒ n = 10 ou n = -9 e n ≥ 2
Logo: n = 10
14. Resolução:
ENIGMA
total ⇒ P6 = 720
15. Resolução:
O número de dias necessários para esgotar todas
as possíveis seqüências é: 10!
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Progressão aritmética é uma sequência numérica
b)
(a1, a2, a 3, ..., an – 1, an) em que:
a2 – a1 = a3 – a2 = ... = an - an –1 = r (razão)
b)
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
c) décimo termo
01. Dada a sucessão de números reais definida pelo
03. Calcule o primeiro termo e a razão de uma P.A.
termo geral: cujo termo geral é:
an = 5 + 2n
Calcule a1, a2 e a10.
Resolução: Resolução:
an = 5 + 2n ⇒ a1 = 5 + 2 = 7
a2 = 5 + 4 = 9
a3 = 5 + 6 = 11
Logo, a P.A. é (7, 9, 11, ...) cuja razão é:
r = 9 - 7 = 2.
Resposta: a1 = 7; r = 2
an = a1 + (n - 1)r Resolução:
a30 = 3 + (30 - 1) . 4 Os números são: x - r, x, x + r. Logo:
a30 = 3 + 29 . 4 x - r + x + x + r = 15
a30 = 3 + 116 (x - r)2 + x2 + (x + r)2 = 93
a30 = 119 De , vem:
Resposta: a30 = 119 x - r + x + x + r = 15 ⇒ 3x = 15
x=5
06. Determine a quantidade de números naturais Substituindo x = 5 em , vem:
menores que 200, sabendo que divididos por 7 (5 - r)2 + 52 + (5 + r)2 = 93
deixam resto 2. 25 - 10r + r2 + 25 + 25 + 10r + r2 + 93
2r2 + 75 = 93
Resolução:
2r2 = 18
Os números são: r2 = 9
(9, 16, 23, ..., 198) r=±3
a1 = 9
Logo: x - r, x, x + r,
r=7 x=5
an = 198 ⇒ 2, 5 e 8
r=3
an = a1 + (n - 1)r ⇒ 198 = 9 + (n - 1) . 7 x=5
198 = 9 + 7n - 7 ⇒ 8, 5 e 2
r = -3
7n = 196
n = 28 Resposta: 2, 5 e 8
Resposta: 28
10. Calcule a soma dos vinte primeiros múltiplos de 5.
07. Interpole 4 meios aritméticos entre 14 e 49. Resolução:
Resolução: A seqüência é: (0, 5, 10, 15, 20, ...)
a1 = 0
r=5
n = 20
Interpolar meios aritméticos significa completar a
seqüência de tal forma que 14 e 49 sejam os
extremos de uma P.A.; logo, precisamos determi- a20 = a1 + 19r
nar a razão. a20 = 0 + 19 . 5
a1 = 14 an = a1 + (n - 1)r a20 = 95 S20 = 950
dados an = 49 49 = 14 + (6 -1)r
Resposta: 950
n=k+2=4+2=6 49 = 14 + 5r
r=7 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Resposta: (14, 21, 28, 35, 42, 49)
01. Sabendo que a seqüência (1 - 3x, x - 2, 2x + 1) é
uma P.A., determine o valor de x.
08. Três números estão em P.A. de tal forma que a soma
a) -2 d) 4
entre eles é 15 e o produto é 80. Calcule os três b) 0 e) 6
números. c) 2
Resolução:
a1 = x - r 02. O décimo oitavo termo da progressão (5, 8, 11, 14, ...) é:
a) 18 d) 56
Fazendo a2 = x
b) 26 e) 5 . 318
a3 = x + r c) 46
a1 + a2 + a3 = 15 ⇒
temos x - r + x + x + r = 15
a1 . a2 . a3 = 80 03. Três irmãos tem atualmente idades que estão em
(x - r) . x . (x + r) = 80 uma P.A. de razão 5. Daqui a três anos, suas ida-
3x = 15
x(x2 - r2) = 80 des:
Resolvendo o sistema, temos x = 5 e r = ± 3 a) estarão em uma P.A. de razão 2.
b) estarão em uma P.A. de razão 3.
Para r = 3 Para r = -3
c) estarão em uma P.A. de razão 5.
a1 = 5 - 3 = 2 a1 = 5 - (-3) = 8 d) estarão em uma P.A. de razão 8.
a2 = 5 a2 = 5 e) não estarão em P.A.
a3 = 5 + 3 = 8 a3 = 5 - 3 = 2
Resposta: 2, 5 e 8
04. O primeiro termo de uma P.A. é a1 = 1,4 e a razão é
0,3. O menor valor de n, tal que an > 6, é:
a) 15 d) 21
09. Ache três números em P.A. de modo que sua soma b) 17 e) 23
seja 15 e a soma de seus quadrados seja 93.
c) 19
02. Resolução:
an = a1 + (n - 1)r
Logo, vamos considerar uma outra seqüência,
a18 = 5 + (18 - 1) . 3
tal que:
a18 = 5 + 51
a18 = 56
03. Resolução:
Portanto:
Vamos representar as idades de:
an = a1 + (n - 1)r
x - 5, x, x + 5
61 = 5 + (9 - 1)r
Daqui a três anos, teremos: 8r = 61 - 5
x - 5 + 3, x + 3, x + 5 + 3 8r = 56
Logo: x - 2, x + 3, x + 8 que é uma P.A. de razão 5
pois: r= ⇒r=7
r = (x + 3) - (x - 2) = 5 Logo, a razão pertence ao intervalo [6, 8[.
e r = (x + 8) - (x + 3) = 5
04. Resolução:
an = a1 + (n - 1)r
6 < 1,4 + (n - 1) . 0,3
6 < 1,4 + 0,3n - 0,3
-0,3n < -4,9
n > 16,33...
Logo, n = 17
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Progressão geométrica é uma seqüência numérica a5 = a1q4 ⇒ 70000 = 7 . q4
(a1, a2, a3, ..., an –1 , an ) em que: q4 = 10000
q=
q = ± 10 ⇒ q = 10
Resposta: q = 10
Classificação quanto a razão:
03. Inserir cinco meios geométricos entre 1 e 64.
a1 > 0 e q > 1 a1 = 1
Crescente para
a1 < 0 e 0 < q < 1 Resolução: dados an = 64
n=k+2=7
a1 > 0 e 0 < q < 1
Decrescente para
a1 < 0 e q > 1
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
q4 = 256
01. Sabendo que x, x + 9 e x + 45 formam, nessa ordem, q=±4
uma P.G. de termos não-nulos, determine x. q = 4 ⇒ a1 q = 4
Resolução: 4a1 = 4
Se os termos da P.G. são diferentes de zero, temos: a1 = 1
q = -4 ⇒ -4a1 = 4
a1 = -1
a) (12 + 4 + + ... )
⇒ S8 = 510
b) a1 = 12
q=
b)
2n = 2048
2n = 211
n = 11
Resposta: a) 510; b) 11 b)
07. Ache a soma dos dez primeiros termos da P.G.
(3, 6, 12, ...). a1 =
Resolução:
q=
a1 = 3
a) Dados q=2 c) (10-1 + 10-2 + 10-3 + ...)
n = 10 a1 = 10-1 =
Resposta: 3069
Resposta: a)18; b) 5/9; c) 1/9
Sn = = 2047,00
(2x + 1)2 = (x - 1) . 4x
Portanto, o apostador obteve um lucro de:
18432,00 - 2047,00 = 16385,00
8x = -1 ⇒ x =
08. Resolução:
03. Resolução: Sn =
3= ⇒ 3(1 - q) = 2
(xy)2 = x . 3x
3 - 3q = 2
04. Resolução:
a4 = a1 . q4-1 = ⇒ a4 =
09. Resolução:
(10 + x)2 = (6 + x) (15 + x)
-x = -10 ⇒ x = 10
Logo, a P.G. será:
(6 + 10, 10 + 10, 15 + 10) ⇒ (16, 20, 35)
Portanto:
Logo, o funcionário nunca terminará o trabalho.
05. Resolução:
10. Resolução:
a) é P.G. ⇒ a2 = . 27 ⇒ a2 = 9 ⇒ a =
3, pois a > 0
b) A razão da P.G. é =9
c) (x, y, z, ...) é uma P.A. de razão 9 tal que x + y
+ z = 15. Logo x + x + 9 + x + 18 = 15 ⇒ x = -4
: q5 = 243
q5 = 35
q=3
06. Resolução:
Se cada golpe extrai 10% de ar, temos: 100% - 10% =
90% = 0,9 do total
Logo:
an = a1 . qn-1
a5 = 0,9 (0,9)5-1
a5 = (0,9)4 . 0,9
a5 = 0,590 m3
PROBABILIDADE
Probabilidade de um evento: Espaço amostral U: alunos que realizam a prova
n (U) = 80 + 120 + 20 + 10 = 230
Portanto a probabilidade pedida é:
Resposta:
Propriedades:
• A probabilidade do evento certo é igual a 1. 03. Uma urna contém 3 bolas: uma verde, uma azul e
• Para todo evento E, tem-se 0 ≤ P(E) ≤ 1. uma branca. Tira-se uma bola ao acaso, registra-
se a cor e coloca-se a bola de volta na urna. Repe-
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS te-se essa experiência mais duas vezes. Qual a
probabilidade de serem registradas três cores dis-
01. Qual a probabilidade de se obter um número divi- tintas?
sível por 2, na escolha ao acaso de uma das per-
mutações dos algarismos 1, 2, 3, 4, 5? Resolução:
A probabilidade de serem registradas 3 cores dife-
Resolução: rentes é o produto das probabilidades:
Se o número é divisível por 2, ele termina em 2 ou
4, logo:
Resposta:
Logo, a probabilidade pedida é:
04. Um fichário tem 25 fichas, etiquetas de 11 a 35.
⇒ P= ou P = 20% a) Retirando-se uma ficha ao acaso, qual probabili-
dade é maior: de ter etiqueta par ou ímpar? Por
quê?
Resposta:
b) Retirando-se ao acaso duas fichas diferentes, cal-
cule a probabilidade de que suas etiquetas tenham
02. Em uma prova caíram dois problemas, A e B. Sa- números consecutivos.
bendo-se que 200 alunos acertaram A, 90 erraram
B, 120 acertaram os dois e 100 acertaram apenas Resolução:
um problema. Qual a probabilidade de que um alu-
no escolhido ao acaso não tenha acertado nenhum a)
problema?
Resolução:
No diagrama a seguir, temos:
`
b) Sendo E o espaço amostral e A o evento citado,
temos:
se retirar bolas brancas duas vezes é 04. Dois jogadores, A e B, vão lançar um par de da-
dos. Eles combinam que, se a soma dos núme-
e a probabilidade de se retirar ros dos dados for 5, A ganha, e se essa soma for
8, B é quem ganha. Os dados são lançados. Sabe-
se que A não ganhou. Qual a probabilidade de B
bolas azuis duas vezes é . ter ganhado?
Como a probabilidade de serem retiradas duas
bolas da mesma cor, isto é, duas pretas ou duas a) d)
a) b) c) d) e) 04. Resolução:
Se A não ganhou, então não ocorreu soma 5
{(1,4) (2,3) (3,2) (4,1)} ⇒ 4 pares cuja soma é 5
07. O jogo da Loto consiste em sortear 5 dezenas em
100 dezenas possíveis. Alguém, querendo jogar Logo, no universo tem-se:
nessa loteria, pode escolher de 5 até 10 dezenas. 36 - 4 = 32
Se alguém que escolhe 5 dezenas tem probabilida- somam-se 8, temos:
de x de ganhar, então quem escolhe 7 dezenas tem
que probabilidade de ganhar? {(2,6) (3,5) (4,4) (5,3) (6,2)} ⇒ 5 pares cuja soma
é8
a) 7x d) 28x
b) 14x e) 35x
P=
c) 21x
05. Resolução:
GABARITO
A ⇒ evento: múltiplo de 13 entre 1 e 240
01. Resolução:
13, 26... 234
234 = 13 + (n - 1) . 13
= n - 1 ⇒ n = 18
P= =
P= =
07. Resolução:
A probabilidade de quem escolhe 5 dezenas é:
P=
03. Resolução:
Casos possíveis ⇒ C10,3 = 120
Casos favoráveis ⇒ C9,2 = 36
MATRIZES E DETERMINANTES
MATRIZES Condição de existência do produto de duas matrizes:
O produto A x B é possível se, e somente se, o número
Representação de uma matriz genérica do tipo m x n: de colunas da matriz A for igual ao número de linhas da
matriz B.
DETERMINANTES
Sendo m o número de linhas e n o número de colunas
da matriz A.
Determinante de uma matriz de ordem 1:
Matriz linha é aquela formada por uma única linha. A = [a11] ⇒ det A = |a11| = a11
Matriz coluna é aquela formada por uma única coluna.
Determinante de uma matriz de ordem 2:
Matriz quadrada é aquela em que o número de linhas é
igual ao número de colunas. A= ⇒ det A = = a11 . a22 - a12 . a21
Matriz diagonal é uma matriz quadrada em que os ele-
mentos não pertencentes a diagonal principal são iguais Determinante de uma matriz de ordem 3 (regra de
a zero. Sarrus):
Substituindo x = 1 em x + y = 3, temos:
y=3-1⇒y=2
Resposta: x = 1 e y = 2
04. Sendo:
V (a1, a2, ..., an) = (a2 - a1) . (a3 - a1) . (a3 - a2) . ... . (an - an-1)
obtenha A . B.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Resolução:
01. Ache a matriz A do tipo 2 x 3 definida por aij = i . j onde Cálculo de A . B:
i indica a linha e j, a coluna.
Resolução:
a11 = 1 . 1 = 1 a21 = 2 . 1 = 2
a12 = 1 . 2 = 2 a22 = 2 . 2 = 4
a13 = 1 . 3 = 3 a23 = 2 . 3 = 6
Portanto:
A= ⇒A=
Resposta: A =
Resposta: A . B =
05. Calcule a inversa da matriz: 02. A matriz A = (a ij ) 3x3 é definida de tal modo que
, então, A é igual a:
Resolução:
a) d)
b) e)
c)
e sendo 3A = B + C, então:
a) x + y + z + w = 11
b) x + y + z + w = 10
c) x+y-z-w=0
d) x + y - z - w = -1
e) x + y + z + w > 11
A= eB=
analise as afirmações
I. A = B ⇔ x = 3 e y = 0
Resposta:
III. A = ⇔x=1
Da igualdade, temos:
3x = x + 4 ⇒x=2
= 1 é: 3y = 6 + x + y ⇒ 2y = 6 + 2 ⇒ y = 4
3w = 2w + 3 ⇒w=3
3z = z + w - 1 ⇒ 2z = 2 ⇒z=1
a) {1} d) IR
b) { -1} e) ∅ Portanto:
c) (1, -1) x + y + z + w = 2 + 4 + 1 + 3 = 10
solução:
a) {x ∈ IR | 0 < x < 1} A+B= =
b) {x ∈ IR | x > 1 ou x < 0}
c) IR
d) ∅ x+3=5⇒x=2
y=1
10. O valor de um determinante é 42. Se dividirmos a x+1=3⇒x=2 (V)
primeira linha por 7 e multiplicarmos a primeira
coluna por 3, o valor do novo determinante será:
a) 2 d) 21
b) 14 e) 42
c) 18
05. Resolução:
11. Sabe-se que M é uma matriz quadrada de ordem 3 Dados A . B . C, temos:
e que det (M) = 2. Então, det (3M) é igual a:
a) 2 c) 18
b) 6 d) 54
GABARITO
01. Resolução: 06. Resolução:
Pelo enunciado, temos:
a) Falsa. A matriz AB é do tipo 5 x 5; logo, possui 25
elementos.
a11 = 2 b) Falsa. A matriz BA é do tipo 7 x 7; logo, possui
a12 = 1 49 elementos.
a21 = 0
c) Falsa. a matriz (AB)2 é do tipo 5 x 5; logo, possui
a22 = 4
Soma = 2 + 1 + 0 + 4 = 7 25 elementos.
07. Resolução:
A= eB=
AB = =
= 50 + 36 + 36 - 32 - 45 - 45 = 0
08. Resolução:
Cálculo do conjunto verdade:
-1 + 2x + 1 - x2 = 1
-x2 + 2x - 1 = 0
Resolvendo-se a equação, vem:
x’ = 1
Logo: S = {1}
09. Resolução:
Cálculo do conjunto solução:
x2 + 1 - 1 - x < 0
x2 - x < 0
Resolvendo a inequação, temos:
x = 0 e x =1
Portanto:
S = {x ∈ IR | 0 < x < 1}
10. Resolução:
det A = 42 ⇒
11. Resolução:
det (M) = 2 ⇒ det (3M) = 33 . det (M)
det (3M) = 27 . 2
Portanto:
det (3M) = 54
SISTEMAS LINEARES
Quanto a sua solução, os sistemas lineares podem Resolução:
ser classificados em: Temos:
• Possível: Quando o sistema admite pelo menos uma
solução. Temos dois casos:
1º) Possível e determinado: Quando existe uma única escalonando
solução.
2º) Possível e indeterminado: Quando existem infinitas
soluções.
• Impossível: Quando o sistema não tem solução
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
D= =0 são respectivamente:
a) -2 e -1 d) 1 e 2
b) 1 e -2 e) 2 e 1
- 3m + 3 = 0 ⇒ m = 1 c) -1 e -2
Resposta: m = 1
04. Os valores reais de a e b para que o sistema
02. Sejam a, b e c números tais que:
Portanto:
k ∈ [3, 3 ]
não admite solução se α for igual a:
a) 0 d) 2 03. Resolução:
b) 1 e) -2 Transformando a equação matricial num sistema
c) -1 de equações, temos:
04. Resolução:
admita solução única, deve-se ter:
a) m≠1 d) m ≠ 3
b) m≠2 e) m ≠ -3
c) m ≠ -2
deve se indeterminado ⇔ D = 0 e Dx = Dy = 0
08. O valor de k, para que o sistema:
01. Resolução:
Portanto, tem-se:
D = 0 e Dx ≠ 0
Logo, sistema impossível.
06. Resolução:
Transformando em sistema:
07. Resolução:
08. Resolução:
Dizemos que um sistema homogêneo admite so-
luções próprias, quando admite outras soluções
além da trivial, ou seja, é possível e indetermina-
do. Logo, devemos ter D = 0.
MEDIDA DE SUPERFÍCIE
Para medir uma superfície, usamos as unidades do ÁREA DO PARALELOGRAMO
Sistema Métrico Decimal.
PARALELOGRAMO ABCD
A área do Brasil é de 8.511.996 km2. O continente
Todo paralelogramo de base b e altura h.
sul-americano, onde está situado o Brasil, tem uma
superfície superior a 42.000.000 km2. Pela figura obtivemos um retângulo (CDEF).
Quando trabalhamos com superfícies muito grandes, Portanto, a área do paralelogramo é b x h
expressamos através da notação cientifica. SABCD = b x h ou A = b . h
Exemplo: A superfície da Lua é aproximadamente
38.000.000 km2.
1 km = 1.000 m = 103m, vamos escrever essa medi-
da em metros quadrados.
38.000.000 = 3,8 x 107 km2 = 3,8 x 107 (1 km)2 = 3,8
x 107 x (103 m)2 = 3,8 x 107 x 106 m2
Superfície da Lua = 3,8 x 1013 m2.
A medida da superfície de uma figura denomina-se
área da figura. A área de um paralelogramo é dada pelo produto das
As unidades usadas para medir áreas são: o centí- medidas da base e da altura desse paralelogramo.
metro quadrado (cm2); que é a superfície de um qua-
drado de lado igual a 1cm. ÁREA DO TRIÂNGULO
A área do triângulo será dada pelo semiproduto das
medidas de sua base pela sua altura.
Traçando a diagonal , dividimos o retângulo em
dois triângulos
Para determinarmos a área é verificar “quantas vezes
cabe” um padrão (u). Figuras equivalentes são as que
têm áreas iguais
ÁREA DO RETÂNGULO
A figura acima representa o retângulo ABCD, a base
do retângulo ( ) está dividida em 8u e a altura
está dividida em 3u. SABCD = 8u x 3u = 24u2
Se o triângulo for equilátero
SABCD = base x altura
base = l
A área de um retângulo é dada pelo produto
das medidas da base e da altura
S = b x h ou comprimento x largura
S=cxl
ÁREA DO TRAPÉZIO
A área de um trapézio é igual ao produto da semi-
soma das medidas das bases pela medida da altura.
B → base maior do trapézio
b → base menor do trapézio
h → altura
retângulo de catetos .
2P = 5+ 3 + 3 + 5 = 16 m
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
S∆DOE = . R ; S∆EOA = .R
= K2 → razão entre as áreas ou
Somando todas as áreas dos triângulos que formam
o polígono.
então: Resposta:
. R → área do polígono
área - S3 = 3R2
Polígono – Quadrado
diagonal = diâmetro = 2R
d = l4 ⇒ l4 = 2R
l4 = =R
S4 = l ∴ S4 = 2R2
2
S3 = l3 = R
h = a3 = (cada triângulo)
SSETOR = onde l =
a3 = h =
Sseg = ( l - h ) lAB =
então:
COROA CIRCULAR
Considere os círculos : (O, r) e (O, R) onde r < R. Resposta:
D = 6 cm r= r = 3 cm
A = π (3)2 A = 3,1415 x 9
A = 28,27 cm Resposta: 28,27 cm2
α∩ β={} ⇒ α // β
POSTULADO DE EUCLIDES
c) a área total
At = Al + Ab
At = 96 + 2 . 24 = 96 + 48 = 144 cm2
c) paralelepípedo retângulo
A área total do paralelepípedo retângulo é determinada
Prismas – área pela soma das áreas dos seis retângulos que o
a) prisma triangular regular constituem.
O retângulo de dimensões a e b tem área: A1 = ab.
Dado um prisma triangular regular, onde uma aresta O retângulo de dimensões a e c tem área: A2 = ac.
da base mede 6 cm e uma aresta lateral 5 cm, vamos O retângulo de dimensões b e c tem área: A3 = bc.
calcular:
a) a área da base (Ab)
b) a área lateral (Al)
c) a área total (At)
Solução:
a) a área da base
A base é um triângulo eqüilátero de lado 6 cm. Logo, a
área é:
Ex.: Calcular a área total do paralelepípedo retângulo
de dimensões 6 cm, 9 cm e 10 cm.
Solução:
At = 2.(ab + ac + bc) = 2 (6 . 9 + 6. 12 + 9 . 12)
b) a área lateral At = 2 . (54 + 72 +108) = 2 . 234 = 468 cm2
Prismas – volume
b) a área lateral
A área lateral é igual a seis vezes a área de uma face
lateral:
Al = 6. (4 . 4 ) = 6 . 16 = 96 cm2
Cone – volume
Cálculo do volume:
Sendo Ab a área da base de um cone de raio r, temos
Cilindro – área Ex: Calcular o volume de um cone reto cuja área lateral
é 24 π m2 e o raio da base é 2 m.
A área do cilindro é igual a soma da superfície lateral Solução:
com as superfícies das bases.
Cálculo do volume:
V = π . r2 . h = π . 25 . 10 = 250π cm3
Cone – área
Solução:
Cálculo da geratriz:
g2 = h2 + r2
g2 = 82 + 62 = 64 + 16 = 100
g = 10
NÚMEROS COMPLEXOS
Unidade imaginária: i = ⇒ i2 = -1 Operações na forma trigonométrica:
Dados z1 = p1 . (cos ϕ1 + i . sen ϕ1) ,
potências de i: z2 = p2 . (cos ϕ2 + i . sen ϕ2)
e z = p(cos ϕ + i . sen ϕ), temos:
I0 = 1 I1 = i I2 = -1 I3 = -1 …In = ir
Multiplicação:
sendo r o resto da divisão de n por 4, com z1 . z2 = p1 . p2 . [cos(ϕ1 + ϕ2) + i . sen (ϕ1 + ϕ2)]
r ∈ {0, 1, 2, 3} Divisão:
Módulo: p
Resolução:
Logo: a) Temos:
S=0
Resposta: S = 0
b) z1 1 + z2 2 - z3 3 =
= (-1 + 2i) (-1 - 2i) + (2 - i) (2 + i) - (4i) (-4i) =
= 1 - 4i2 + 4 - i2 - (-16i2) = 1 + 4 + 4 + 1 - 16 = -6
Resposta: a)
b) z6 = -1
Portanto:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
b) z11 = |z|11 . (cos 11θ + i sen 11θ)
z11 = ( )11 01. Seja a igualdade 1 + (y + x)i = 2y - x - 4i, onde i é a
unidade imaginária. Os números reais x e y, que
satisfazem essa igualdade, são tais que:
a) y = 3x d) x - y = 2
b) x = 3y e) x + y = 2
c) xy = -3
02. Qual é o valor de m, real, para que o produto (2 + mi) (3 a) 4 (cos 3000 + i sen 3000)
+ i) seja um imaginário puro? b) 4 (cos 600 + i sen 600)
a) 5 d) 8 c) 16 (sen 3300 + i cos 3000)
b) 6 e) 10 d) 2 (sen 3000 + i cos 3000)
c) 7 e) cos (-600) + i sen (-600)
03. O valor de (1 + i)10, onde i é a unidade imaginária, 10. Dados os números complexos:
é:
z = 8 (cos 750 + i sen 750) e
a) 64i d) -32i
b) 128i e) nenhuma das anteriores w = 2 (cos 150 + i sen 150), pode-se dizer que:
c) 32i a) zw = 16
b) =2+2 i
04. A divisão dá como resultado o número:
c) = 4 (sen 600 + i cos 600)
a) d) d) zw = - 16i
e) n.r.a.
b) e) -1 + 3i
11. Seja a igualdade:
c) , onde i é unidade
05. Sendo i a unidade imaginária, o valor de imaginária. Se a e b são números reais, então o
produto a . b é igual a:
é:
a) -3 d)
a) i d) -1
b) -i e) 1 - i
c) 1 b) e) 2
c)
06. Simplificando , obtém-se:
a) 1 d) 5
b) 2+i e) -5 12. O menor n > 0, de modo que seja real
c) 2-i
positivo, é:
07. O valor de (1 + i)12 - (1 - i)12, onde i2 = -1, é igual a: a) 2 d) 8
a) -128i d) 128i b) 3 e) 12
b) -128 e) 0 c) 4
c) 128
GABARITO
08. Seja a um número real tal que o número complexo
01. Resolução:
é imaginário puro. Comparando a parte real e a parte imaginária, te-
a) a = 1 ou a = -1 d) a = mos:
b) a = 2 ou a = -2 e) a = -
c) a=0
Logo:
09. Na figura abaixo, o ponto P é o afixo de um comple-
xo z no plano de Argand-Gauss. A forma trigono-
métrica de z é:
Logo: x = -3 ⇒ x = 3y
02. Resolução:
Imaginário puro parte real igual a zero.
Logo:
(2 + mi) (3 + i) = 6 + 2i + 3mi - m = 6 - m + (2 + 3m)i
Portanto: 6 - m = 0 ⇒ m = 6
05. Resolução:
Lembrando para k ∈ IN, que
i4k + i4k + 1 + i4k + 2 + i4k + 3 =
= 1 + i - 1 - i = 0, concluímos que: = 2 (1 + i) = 2 + 2 i
i + i2 + i3 + ... + i502 =
= 1 + i2 + i3 + i4 + ... + i500 + i501 + i502= 11. Resolução:
= i501 + i502 = i + i2 = -1 + i e
i + i2 + ... + i103 =
= i + i2 + ... + i100 + i101 + i102 + i103
= i101 + i102 + i103 = i - 1 - i = -1
06. Resolução:
Logo:
07. Resolução:
(1 + i)12 - (1 - i)12 = [(1 + i)2]6 - [(1 - i)2]6 =
= (2i)6 - (-2i)6 = 64i6 - 64i6 = 0
12. Resolução:
Fazendo z = i, temos:
= 0 ⇒ 2 - 2a2 = 0 ⇒
⇒ a2 = 1 ⇒ a = ± 1
09. Resolução:
Temos: Re(z) = 2 ⇒ Im(z) = -2
Assim: Logo:
ESTATÍSTICA
MEDIDAS DE POSIÇÃO Quando uma seqüência de valores apresenta mais
do que duas modas, diremos que a distribuição é
1. Introdução polimodal.
A Média Aritmética é considerada a mais importante
As Medidas de Posição são valores que nos auxili- de todas as mensurações numéricas descritivas.
am na análise da posição da distribuição em relação
aos valores observados da variável em estudo. Vantagens da Média Aritmética:
Essas medidas, por terem uma tendência a se acu- (i) é de fácil cálculo e manuseio;
mularem na direção de um mesmo valor no intervalo (ii) para cada distribuição existe uma e apenas uma
total, são também chamadas de Medidas de Ten- média aritmética, permite o cálculo das médias dos
dência Central. subgrupos e, através destas, a média do grupo.
Quando uma seqüência de valores apresenta uma A Mediana (Md) é o valor que se encontra situado
moda, diremos que a distribuição é unimodal. na posição central da distribuição, quando os valo-
res são colocados em ordem crescente ou decres-
Na seqüência 6, 6, 9, 10, 10, 10, 11, 12, 14, 15, o ele- cente (rol).
mento de valor 10, apresenta freqüência 3, que é a maior
freqüência entre os elementos, logo a seqüência é uni- Cálculo da Mediana (Md)
modal e a moda é Mo = 10.
I) No caso de uma quantidade ímpar de elementos, a
Quando uma seqüência de valores apresenta duas Mediana será o valor que se encontra situado na
modas, diremos que a distribuição é bimodal. posição central da distribuição.
Para os seguintes valores 5, 13, 10, 2, 18, 15, 10, Para calcularmos a Mediana, vamos determinar ini-
14, 8, vamos determinar a Mediana. cialmente a sua posição.
Passo 1: Organizar os dados (Rol) Como a série tem 6 elementos (n = 6), o elemento
2, 5, 8, 10, 10, 13, 14, 15, 18 procurado estará ocupando a posição
Essa seqüência apresenta 9 elementos.
II) No caso de uma quantidade par de elementos, a A Média Aritmética da série será igual a:
mediana será representada pela média aritmética dos
dois elementos centrais.
R = 15 – 5 R = 10
EF2. (AFC_94_adaptado) Os valores da mediana, da Completando a tabela anterior com os novos valores,
moda e da média aritmética da série estatística abai- teremos:
xo são, respectivamente:
O cálculo da média aritmética será feito por: Na seqüência de valores 3,5; 5,0; 6,5; 9,0, a Média
Aritmética é igual a 6
Multiplicando-se por 2, a cada valor da seqüência Passo 3: Calculando e completando a tabela anteri-
anterior, teremos uma nova seqüência formada pelos or com os novos valores, teremos:
números 7,0; 10,0; 13,0; 18,0
z, por , teremos:
onde x0 é uma constante arbitrária escolhida conve-
nientemente dentre os pontos médios da distribui-
ção (de preferência o de maior freqüência).
a) 9,93
b) 15,00
c) 13,50
d) 10,00
e) 12,50
ER4 (FCC) A tabela abaixo apresenta a distribuição EF4. O levantamento de dados sobre os salários de
de freqüências das notas, obtidas num teste de múl- 100 funcionários de uma determinada empresa for-
tipla escolha de matemática, onde cada questão certa neceu os seguintes resultados
vale um ponto, realizado por 50 estudantes.
a) 4,8 b) 5,0 c) 5,2 d) 5,5 e) 5,8 a) 5,80; 5,43; 4,80 d) 6,85; 5,43; 3,12
b) 6; 5; 4 e) 7,85; 5,43; 4,80
c) 5; 6; 7
Resolução:
Vamos inicialmente completar a tabela criando a co- 5. Outros tipos de média
luna para as Freqüências Acumuladas
Quando é pedido para calcular a média de uma série
de dados, esse valor se refere à média aritmética;
outros casos de média, como a Geométrica ou a Har-
mônica, deverão ser solicitados pelo nome completo.
Média harmônica
É utilizada quando os fenômenos envolvidos variam
de forma inversamente proporcional a outros consi-
derados.
Iremos agora identificar a classe da Mediana, procu-
rando o elemento que ocupa a posição. Na Bolsa de Valores, onde a média aritmética das
cotações de títulos deve corresponder à média har-
Como a distribuição tem 50 elementos, para essa mônica das taxas de juros do mercado.
quantidade par de elementos (n = 50) a posição da
Mediana será ou seja, o 25º elemento. Nas populações, onde a média aritmética da taxa de
mortalidade corresponde à média harmônica da du-
O 25º elemento, se encontra na Classe 3, portanto a ração de vida.
Mediana se encontra no intervalo → 4 |--- 6.
Dá mais importância aos valores menores da dis-
Identificaremos esses elementos relativos à classe
tribuição.
mediana:
Limite inferior da classe que contém a mediana (linf = 4)
Freqüência acumulada anterior à classe da Não é definida quando pelo menos um valor da
mediana(Fant = 16) série for nulo.
Amplitude da classe que contém a mediana (hmd = 2)
Freqüência simples da classe da mediana (fmd = 15)
A Média Harmônica é o inverso da média aritméti-
Calcularemos a Mediana aplicando a fórmula: ca dos inversos dos valores observados.
a) a média geométrica é igual a 5,55 Basta ordenar os dados, ou seja, obter um Rol e em
b) a média harmônica é igual a 6,00 seguida dividir conforme a posição.
c) as médias geométrica e aritmética valem, respec-
tivamente, 6,50 e 6,00. Vamos obter o primeiro quartil dos dados da seqüência
d) as médias harmônica e aritmética valem, respecti- X: 3, 4, 7, 4, 4, 9, 1, 10, 10, 11, 12, 15
vamente, 5,54 e 6,50.
e) a média harmônica é maior que a média aritmética. Passo 1: Ordenar a seqüência (Rol).
Rol: 1, 3, 4, 4, 4, 7, 9, 10, 10, 11, 12, 15
6. Valores separatrizes
Passo 2: Como queremos o Q1, devemos dividir a
São números reais que dividem a seqüência ordena- quantidade de valores da seqüência (12 valores) por
da da distribuição em partes que contêm a mesma quatro (4), ou seja, 25% de 12.
quantidade de valores.
0,25 x 12 = 3 (será o terceiro valor do Rol).
I) MEDIANA
Divide a distribuição em duas partes iguais. Temos:
Q1 = 4 (25% dos valores são menores ou iguais a 4).
Geometricamente a mediana é o ponto tal que
uma vertical por ele traçada divide a área sob o histo- Dados agrupados
grama em duas partes iguais.
1º caso – Variável discreta
II) QUARTIL
Divide a série ordenada em quatro partes iguais. Há, Vamos observar os passos, para se obter o terceiro
portanto, três quartis. quartil da série.
II) QUARTIS
Temos:
Alternativa: A
Observação:
Conhecimentos
Específicos
Processos Administrativos
162 Noções de Recursos Humanos
172 Treinamento, Desenvolvimento e Educação
174 Redação Oficial
188 Recursos Materiais e Patrimoniais
190 Nível de Serviço
191 Função Administração Patrimonial
193 Conceitos Gerais de Compras
196 Aspectos Relevantes do Decreto nº 2745/98
208 Modalidades de Transporte
209 Noções de Gestão, Planejamento, Previsão e Controle de Estoques
213 Noções de Armazenagem
Matemática Financeira
228 Razão e Proporção
233 Capitalização e Descontos
233 Juros Simples
235 Juros Compostos
238 Valor Presente Líquido
238 Valor Futuro Líquido
240 Fluxos de Caixa
Noções de Informática
242 Conceito de Internet e Intranet e Principais Navegadores
244 Principais Aplicativos Comerciais para Edição de Textos e Planilhas, Correio Eletrônico,
Apresentações de Slides e para geração de Material Escrito, Visual e Sonoro, entre outros
290 Rotinas de Proteção e Segurança
295 Conceitos de Organização de Arquivos e Métodos de Acesso
Processos
Administrativos
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
O Processo de Recrutamento e Seleção - Prepare o anúncio: Redija o anúncio com cautela e o
O recrutamento é uma ação necessária e é um con- máximo de informações que sejam claro e objetivo o
junto de procedimento que atraem candidatos qualifi- que você procura nos candidatos. Dependendo do
cados e capazes de ocuparem cargos da organiza- cargo é conveniente contratar uma agência de publici-
ção. Recrutamento são as formas que a empresa irá dade. O anúncio deve informar claramente:
utilizar para chamar e atrair os candidatos para a se- - Responsabilidades e deveres do cargo
leção, portanto podemos afirmar que o recrutamento - Experiência e qualificações exigidas
é uma foma de comunicação com o ambiente externo.
Organização → Comunidade. - Qualidades pessoais desejadas
O recrutamento exige planejamento: é necessário ter a - Local de trabalho
certeza que existe uma vaga a ser preenchida; Observar a - Indicação de salário
descrição da vaga, caso haja necessário realizar altera-
- Forma de resposta exigida (curriculum vitae)
ções, ou seja, reconfigurar o cargo já existente; Conside-
re que em todos os locais possíveis você pode encontrar - Informações adicionais estão disponíveis e de que
um profissional. forma
É um processo demorado, que exige tempo e calma, po- - Preparar uma lista de candidatos: Selecionar as soli-
dendo provocar o atraso no preenchimento do cargo. citações de emprego. Decida a quantidade de pesso-
as. Busque opiniões de outras pessoas sobre os can-
Algumas ações necessárias para o recrutamento:
didatos.
- Decidir se você possui uma vaga: Determine a neces-
- Responder aos candidatos: Os candidatos que não
sidade de que essa atividade seja executada ou se
participarão da entrevista devem ser comunicados o
poderia ser incorporada ao trabalho de outro colabo-
quanto antes e tratados com cortesia. Aqueles que par-
rador. Um funcionário temporário, ou tempo integral,
ticiparão da entrevista também devem ser contatados
ou meio período, qual seria mais importante para as
rapidamente para ver se ainda há interesse no empre-
tarefas que serão executadas? Lembre-se que você
go para marcar data e horário para uma entrevista.
pode usar empresas de consultorias especializadas
em seleção e recrutamento. Realizando um recrutamento corretamente você trará para
a empresa profissionais capacitados e qualificados para
- Consultar o pessoal envolvido: Consulte a Alta Admi-
o cargo, contribuindo para o crescimento da organização.
nistração. Converse com as pessoas com quem o novo
colaborador irá trabalhar diretamente. Você pode aca- “O êxito de uma empresa no futuro depende da sua ha-
tar opiniões e sugestões de ex-ocupantes do cargo, bilidade em selecionar hoje as pessoas com potencial
que tenham mais experiências. para terem desempenhos com alto nível de qualidade”.
Charles Flory
- Definir a pessoa de que você precisa: Relacione as
atribuições, responsabilidades e as pessoas que en- A base do sistema de recursos humanos é uma avalia-
volvem a atividade. É importante estar claro as qualifi- ção feita a partir da complexidade gerada por um organis-
cações que você busca nos candidatos, suas qualida- mo individual ou coletivo, podendo ser social ou organi-
des pessoais, qual o tempo de experiência que é exi- zacional.
gido e o tipo de experiência. Atualize o cargo e suas Por sistema, na linguagem direta, podemos entender
funções. Estabeleça o tempo de treinamento que o como o “1. conjunto de elementos entre os quais há uma
funcionário deverá estar apto. relação. 2. disposição das partes ou dos elementos de
- Verificar suas expectativas: Comece a pensar se as um todo, coordenados entre si, e que formam uma estru-
pessoas querem entrar na sua empresa, como fazer tura organizada. 3. Reunião dos elementos naturais da
para atraí-las? Quais os locais que você poderá bus- mesma espécie.” Dicionário Aurélio
car candidatos com o perfil desejado? Defina o salário O sistema como conhecemos nos dias atuais teve sua
e seus benefícios. divulgação datada do século XIX pelo filósofo Herbert Spen-
- Planejar a procura de candidatos: Você pode começar cer que o enxergou da seguinte forma:
dentro da empresa, verificando se há possíveis profis- a) o crescimento;
sionais com o perfil escrito para o cargo a ser preenchi-
do, mesmo que aparentemente não tenha, não deixe b) a medida que cresce torna-se mais complexo;
de anunciar a vaga internamente, porque eles podem c) sendo mais complexo, suas partes exigem uma cres-
passar a informação adiante, para amigos ou parentes cente interdependência mútua;
interessados. Faça valer seus contatos em diferentes
d) em ambos os casos há crescente integração acom-
locais para utilizar como forma de recrutamento, boca-
panhada por crescente heterogeneidade.
a-boca também pode ser uma boa opção, feiras de
empregos e utilizar a internet como ferramenta para Outra declaração do sistema é relatada na década de 30
anunciar a vaga. E então, decida onde anunciar. pelo então filósofo e cientista Clause Lévi-Strauss, que
dizia: “uma estrutura oferece um caráter de sistema, con- Essa avaliação estará mensurada em relação ao
sistindo em elementos combinados de tal forma que qual- salário versos o nível de atividades a serem desen-
quer modificação num deles implica uma modificação de volvidas. É importante destacar que para esse fim já
todos os outros” deveríamos ter pronto o parâmetro de cargos e sa-
Podemos remeter tal análise ao sistema organizacional lários da organização.
da empresa, razão está que nos leva a interpreta-la como c) O recrutamento e seleção de profissional deve ser
tendo uma cultura que assimila as bases fundamentais: seguido com eficiência, pois seu direcionamento ine-
ficiente é conseqüência de resultados negativos como:
a) filosofia administrativa;
a) alto índice de giro de pessoal; b) aumento substan-
b) políticas de atuação; cial dos custos de recrutamento; c) baixa qualidade de
c) tradição e imagens; e nível profissional.
d) Para se atingir um nível de qualidade no recrutamento e
d) processos
seleção deve-se seguir um acompanhamento dos
Para que a estrutura de recursos humanos interaja den- meios pelos quais busca-se contratar um profissional,
tro do sistema, devemos avaliar os subsistemas que a assim destacamos: a) a fonte – empresas de consulto-
compõe. ria, anúncio (aberto ou fechado), interno; b) a forma –
Dados internos: testes, psicotécnico, dinâmica de grupo, entrevista; c) o
tempo – urgente, breve, médio prazo, longo prazo; d)
a) Filosofia empresarial;
custo – disponibilidade financeira para a contratação.
b) Objetivos da empresa junto ao RH; e) É importante considerar que a área de RH desenvolve
c) Políticas de RH. suas atividades em função do que o mercado de tra-
balho fornece naquele momento. Essa consideração
Dados externos:
leva-se em conta a situação econômica, política, soci-
a) Atividade econômica; al e educacional pela qual o país se encontra naquele
b) Mercado de trabalho; exato momento.
c) Tecnologia; e
Como enfrentar um processo de Recrutamento e
d) Legislação. Seleção?
Procedimentos: Quem lê esse título talvez transborde de esperança pen-
a) Administração de cargos e salários; sando que vai encontrar a fórmula mágica para enfrentar as
feras chamadas “recrutadores” e “selecionadores” das
b) Recrutamento e seleção de pessoal;
empresas de RH ou afins. Mas pode tirar o seu currículo da
c) Treinamento e desenvolvimento profissional; chuva. Não existem fórmulas - existem conceitos que, apli-
d) Avaliação de desempenho; cados ou não, poderão definir um pouco da sua vida ante
esse mais que costumeiro desafio de vida corporativa!
e) Administração participativa; e
Vamos começar falando do termo “Recrutamento”. CARA,
f) Negociações. VOCÊ PRECISA SER ACHADO. Então, vamos combinar:
Realização: onde você anda divulgando o seu talento? Pense nisso!
a) Integração de RH ao negócio; Só irão te recrutar se te acharem...
b) Força de trabalho motivada; Quanto ao processo de seleção... Bom, acho que é por
isso que se chama “processo”... A coisa fica um pouco
c) Aumento da produtividade;
feia, pois por mais que você estude, pesquise todos os
d) Maior integração no trabalho; e “googles” da vida em busca de dicas, roteiros, bola de
e) Consecução dos objetivos de RH cristal, como se comportar, conhecer todas as dinâmi-
cas, preparar um currículo digno de ser uma autobiogra-
Partindo da ótica desses subsistemas devemos anali-
fia best de vendas, etc,etc, e etc...ainda assim parece que
sar o funcionamento de cada um na estrutura do RH, e
o nervosismo toma conta e o nosso entrevistador mais
conseqüentemente persuadi-los a integrar o sistema or-
parece o maior e letal arqui-inimigo de tudo e todos os
ganizacional.
que sentam a sua frente...
- Recrutamento e Seleção de Pessoal: Portanto, em dicas rápidas e bem simples, além de tudo
o que você considerar prudente, não esqueça dos se-
a) Recrutar e selecionar profissionais deve servir para a guintes lembretes gerais:
empresa como função estratégica do seu objetivo fi-
nal. O ato em si é uma ferramenta importante, que 1. Aprenda a montar um CV atraente, conciso e sobre-
pode direcionar o segmento da empresa para o su- tudo PERFEITO, sem exageros e mentiras...
cesso ou fracasso, podendo essa avaliação variar 2. Distribua esse currículo APENAS às empresas que
dentro de um departamento ou setor. você REALMENTE quer trabalhar, isso inclui que você
b) Se temos um posto de trabalho disponível na em- pelo menos visite o site dela;
presa, devemos avaliar e classificar suas funções. ...e durante a entrevista:
Fonte:
www.guiatrabalhista.com.br/obras/cargosesalarios
BENEFÍCIOS
Fornecimento de Benefícios A Qualidade de Vida no Trabalho/QVT como diferencial
para a Empresa
a) Os benefícios como conhecemos hoje não é uma tra-
dução de algo que tenha evoluído a partir da origem de O cenário de rápidas e contínuas transformações em
outro, eles são a conquista da classe dos trabalhado- questão inseridas nas organizações provocou aumento da
res através da concorrência que o mercado de traba- competitividade e, em decorrência, a necessidade de revisão
lho criou ao longo dos anos, são visionários do mer- dos paradigmas de gestão e das estratégias de inserção e
cado externo e instigados pelos incentivos fiscais. manutenção nesse contexto turbulento e mutável. Aspectos
ético-legais, ergonômicos, de saúde e segurança, entre
b) Hoje temos diversas formas de benefícios que visam
outros, foram sendo implantados e atualizados segundo as
atrair a atenção do profissional, e quando os novos
novas demandas advindas do processo e das relações de
benefícios vão se tornando hegemonia nas organiza-
trabalho. A problemática vivenciada pelo homem trabalhador
ções, outros vão sendo criados.
foi sendo cada vez mais estudadas e para dar conta da sua
c) Podemos destacar alguns: prevenção ou resolução, muitas áreas das ciências
a. Décimo quarto salário; envolveram-se com o estudo da qualidade de vida no
trabalho. As ciências exatas, humanas, sociais e da saúde
b. Décimo quinto salário; contribuíram para que a harmonia e o equilíbrio na relação
c. Bônus mensal em dinheiro; homem-trabalho pudessem ser almejados. Hoje, todas as
d. Distribuição de lucro (Lei 10.101/2000); áreas das ciências dedicam-se a investigar a vida no
trabalho para agregar mais qualidade, entendendo-a como
e. Prêmio (viagens, títulos, cursos, bens móveis ou a uma variável que contempla dimensões impregnadas da
imóveis, dinheiro, etc.); subjetividade humana.
f. Vale combustível, refeição, desconto, transporte; Existe a percepção de que a Gestão da Qualidade de Vida
g. Pagamento de faculdade; no Trabalho/GQVT possa ser tanto mais eficaz quanto maior
a correlação entre as políticas e ações para melhoria da
h. Entre outros
Qualidade de Vida no Trabalho/QVT e nas necessidades e
d) Junto aos benefícios é importante considerarmos qual expectativas dos trabalhadores. Assim, essa premissa
é a função que eles exercem na organização. Poden- caracteriza o pressuposto que originou este estudo. Sabe-
do ser motivadora, concorrência, melhor remuneração, se que, de modo geral, as organizações apresentam
participativa. políticas e ações para GQVT, contudo questiona-se a
e) É sabido que a forma direta de pagamento para o coerência, efetividade e resolutividade das mesmas,
profissional tem sua carga tributária muito alta, inibin- quando elas são planejadas, propostas e implantadas
do que as empresas possam elevar o pagamento ao sem fundamentar-se em um diagnóstico que retrate o que
patamar merecido pelo trabalhador, em razão disso o trabalhador entende por QVT e que necessidades e
criou-se um sistema indireto de retribuição ao traba- expectativas ele quer ver atendidas.
lhador, que são os benefícios. No desenvolvimento de Programas e Ações de Qualidade
f) O governo por seu turno procurou impedir que essa de Vida no Trabalho/PAQVT é necessária a identificação
prática se tornasse um hábito que desvirtuasse o que de indicadores a partir de um bom instrumento de
na verdade seria salário, editando leis que proíbem diagnóstico.
forma indireta de fornecimento de benefícios, caracte- Em maioria das pesquisas de PAQVT, em empresas, os
rizando o chamado salário “in natura”. seguintes aspectos chamam a atenção, considerando
g) A justiça por diversas vezes definiu que certos benefí- uma análise da compilação de dados da pesquisa, que
cios fornecidos de forma habitual ou irregular são na justificam a criação de uma metodologia de sistemas
verdade salários e integram a remuneração do em- para Qualidade de Vida no Trabalho/QVT: 96,3% dos
pregado para todos os fins. respondentes concordam que toda empresa deve ter um
Programa de Qualidade de Vida no Trabalho, sendo que
h) Fornecer benefícios requer observar a lei, atender às 59,9% conhecem claramente o tema. 33% reconhecem
exigências do mercado de trabalho e as condições da as ações de QVT, como investimento e não simples
organização. É uma grande jogada de marketing mer- “despesas” no resultado das empresas. 50,2% acreditam
cadológico, que deve ser conduzida com cautela, pes- que os programas devem ser alinhados às principais
quisa, simulação e avaliação da necessidade. estratégias do negócio; 89,5% concordam que os
i) Uma organização que resolve incentivar o fornecimento programas de QVT contribuem positivamente em 92,8%
de determinado benefício e não tem condição de guar- da produtividade do negócio; 66,4% afirmam que os
necer o futuro, poderá ter surpresa desagradável junto resultados das ações e programas de QVT são
aos seus profissionais, que poderão interpretar com mensuráveis; 49,8% conhecem modelos gerenciais para
um sinal negativo e bem provável, por mais explicação implantação de Programas de QVT; 98,6% acreditam que
que haja, que será traduzido com a posição na empre- os programas de QVT são importantes para a
sa de cada um; ou seja, haverá várias interpretações. Administração das Empresas.
Fonte:
www.unicamp.br
BENEFÍCIOS E SERVIÇOS
Refletindo Sobre Remuneração, Benefícios e Incentivos: Como explicado na sessão anterior, a remuneração total,
concedida aos trabalhadores, como forma de pagamento
Remuneração inclui o retorno financeiro e os serviços e é composta, via de regra, de salário, benefícios e incenti-
benefícios tangíveis que os empregados recebem como vos. Até aí não tem mistério. O que tem acontecido, e isto
parte de pagamento de uma relação de trabalho (Milkovi- sim tem gerado sérios problemas de entendimento e erro
ch e Boudreau, 2000: 381). de conceituação e, por conseguinte, sérios problemas na
correta gestão dos subsistemas de RH, é a distinção entre
Entendendo de Remuneração Total. o primeiro frente ao segundo, e vice-versa.
Segundo Chiavenato (2004), ninguém trabalha de gra- Esta confusão, em minha percepção, é por conta do uso
ça. Dito de outra forma, as pessoas trabalham nas orga- indevido de termos sinônimos (ou próximos) que geram
nizações com determinadas expectativas, bem como um significativo mau entendimento e/ou de entendimen-
estão dispostas a trabalhar nessas organizações des- to dúbio, que possa melhor diferir um do outro.
de que sejam observadas as justas contrapartidas pelo
Melhor explicando, está ocorrendo um grande equívoco
seu esforço. Ou seja, ainda segundo Chiavenato (idem),
conceitual nas organizações na medida em que se no-
desde que a organização dê ao trabalhador algum retor-
meia, erradamente, um benefício chamando-o de incenti-
no pelo esforço empreendido, os trabalhadores estarão
vo, e vice-versa. E, como não poderia ser diferente, o resul-
dispostos a se dedicar ao trabalho e às metas da orga-
tado desse equívoco pode gerar significativos contratem-
nização. Na verdade, esta contrapartida é fruto de uma
pos visto que cada um tem a sua função e o seu objetivo; e,
reciprocidade (256).
ambos, se complementam e são importantes na gestão
Dessa forma, podemos concluir que remuneração é uma global das organizações, no que diz respeito ao RH.
contrapartida dada pelas organizações às pessoas ( seus
Assim, e sem aprofundar neste tema, nossa preocupa-
trabalhadores ). Ou melhor, segundo o mesmo Chiave-
ção será a de conceituar o que é benefício e incentivo e,
nato (idem), remuneração é um tipo de recompensa a
também de forma rala, apontar possíveis desdobramen-
partir da contribuição do trabalhador para o alcance dos
tos pelo seu mau uso, bem como os problemas que po-
objetivos traçados pelos empresários. Ainda, segundo
deremos encontrar com este uso equivocado.
este autor, a remuneração total concedida ao funcionário
é constituída, na contemporaneidade, de três componen-
tes principais: (i) a remuneração básica que é o paga- A - Benefícios
mento fixo que o funcionário recebe todos os meses (sa- Assim, e conforme já foi explicado na sessão anterior,
lário); (ii) incentivos salariais que são os componentes vamos começar conceituando benefícios que podem ser
desenhados exclusivamente para recompensar os funci- entendidos como uma espécie de remuneração indireta.
onários pelo bom desempenho. (bônus, participação nos Ou seja, aquela que o trabalhador recebe a fim de satis-
resultados e nos lucros etc..); e (iii) os benefícios. Ou, fazer às suas necessidades individuais, proporcionando
como é também conhecido, remuneração indireta (féri- um ambiente mais harmonioso e com significativo bem-
as, décimo terceiro, seguro de vida etc..) (Chiavenato, estar. Ratificando, portanto, o papel de um programa de
2004: 257-258). benefícios é o de levar aos trabalhadores bem-estar.
Assim, repetindo o conceito central, para terminar esta Na era pós-industrial, a despeito de percepções equivo-
sessão e melhor clarificar o entendimento sobre este cadas quanto à sua função e a seus usos, os benefícios
tema controverso, remuneração total é o pacote de re- têm se mostrado um importante aliado à gestão dos
compensas, quantificável, concedido ao trabalhador pelo RH, na busca, retenção, parceirização e na satisfação
desempenho de suas funções (Chiavenato, 2004: 258). do colaborador.
Ou seja, e ainda se apropriando de Chiavenato (idem),
Os Benefícios Sociais (Legais e Espontâneos) os benefícios têm como meta, tornar a vida do trabalha-
versus Incentivos. dor mais fácil e agradável. Ou melhor, os benefícios são
regalias e vantagens a título de pagamento adicional dos
Benefícios são regalias e vantagens concedidas pelas
salários. Ainda, e é bom que se diga, os benefícios, além
organizações, a título de pagamento adicional dos salári-
do aspecto pecuniário ou financeiro servem para livrar os
os à totalidade ou a parte de seus funcionários. Constitu-
funcionários de uma série de transtornos. Dessa forma,
em geralmente um pacote de benefícios e serviços que os benefícios estão ligados ( associados ) com aspectos
faz parte da remuneração pessoal. Os benefícios e servi- da responsabilidade social da organização (314-315).
ços sociais incluem uma variedade de facilidades e van-
tagens oferecidas pela organização, como assistência Porém, há que se ressaltar e grifar com todas as letras,
médico-hospitalar, etc. (...) Na verdade, os benefícios além de antemão, que os programas de benefícios não tem
do seu aspecto pecuniário ou financeiro servem para li- como função aumentar a produtividade do trabalhador,
vrar os funcionários de uma série de transtornos, (...). Os como se acredita corriqueiramente. Inclusive pela pró-
benefícios sociais estão intimamente relacionados como pria área de RH. Não é para isto que eles existem!
aspectos da responsabilidade social da organização (Chi- Sua existência tem outra função e objetivo. Daí muitas
avenato, 2004: 314-315). dúvidas e controvérsias quanto ao tema em destaque,
mormente no âmbito do RH; e, por parte da gestão geral seus custos de produção etc.. Sem nenhuma crítica, este
das organizações que, via de regra, tem este entendi- modelo remuneratório complementar ( pacote de incen-
mento e/ou querem que os benefícios atuem com este tivos ) vem ganhando adeptos e espaço nas organiza-
fim (o de aumentar a produtividade do trabalhador). Esta ções, em função de que ele passa a ser uma via de mão
intenção equivocada vem provocando enganos, desmoti- dupla. Ou melhor, ele nada mais é do que um contrato de
vação e erro conceitual sérios, em alguns casos. risco entre o trabalhador e o empregador. Se o emprega-
Estas interpretações equivocadas, quanto ao entendimento dor atingir suas metas gerais ou setoriais pré-estabele-
conceitual do uso dos benefícios, vem gerando longos cidas e pactuadas, os trabalhadores se beneficiam des-
debates não só nas organizações, como nos sindicatos ta situação. Assim, ambos ficam felizes.
de classe, no governo, como também, na academia. Ou
seja, há que se melhor compreender o que vem a ser Implantando uma Política de Incentivos
remuneração total, para que, só depois, venha a se ter à
Administrar pessoas não é como administrar cabras,
correta percepção / entendimento do tema benefícios, bem
estoque físico etc.. Administrar pessoas requer algumas
como sua concepção, concessão e administração.
expertises que, via de regra, não atentamos e desconsi-
Assim, e repetindo para registrar e tentar não deixar qual- deramos na equação organizacional.
quer dúvida, a primeira coisa que se deve dessacralizar é
Isto porque, ao que parece, os empresários, nesses ca-
isto: os benefícios não são (ou não servem) para au-
sos, só levam em consideração as variáveis econômico-
mentar a produtividade do trabalhador. A natureza (ou a
financeira, tecnológica e de produção; e, esquecem a va-
sua eficácia; ou a sua função) passam pelo aumento da
riável incontrolável: gente.
qualidade de vida do trabalhador e/ou seu bem-estar.
Pessoas não gostam de ser manipuladas e/ou tratadas
B - Os incentivos como crianças ou seres apatetados! Ou melhor, pesso-
as não são seres passivos; ou, como alguns gostam de
Já no caso dos pacotes de incentivos não. Sua natureza, pensar, seres facilmente controláveis.
função e justificativa são outros. Ou melhor, não basta re-
munerar um trabalhador para que ele atinja determinado Se fosse assim não haveria a necessidade de se ter uma
ponto / meta. Ou seja, isto é necessário, mas não é, em área de RH. Se fosse assim, tudo seria controlável e o
alguns casos, o suficiente. Assim, a área de RH criou, na mundo não seria tão imprevisível como é.
era pós-industrial, o que se convencionou chamar de um Na verdade, quando criamos um novo pacote de incenti-
programa de incentivos ( ou pacotes ) que, via de regra, vos em nossas organizações, estamos, por definição,
tem este escopo e missão: incentivar continuamente o estabelecendo mecanismos de recompensas e/ou puni-
trabalhador para, que ele ultrapasse o seu desempenho ção. Ou melhor, quando implantamos sistemas de incen-
atual e alcance as metas e os resultados desafiantes tivos pretendemos aumentar nossa produção, produtivi-
formulados pelas organizações. Em contrapartida, o em- dade, margem de lucro e, no que diz respeito ao trabalha-
presário gratifica o trabalhador através de mecanismos dor, estamos acenando com algum tipo de gratificação.
amplamente conhecidos e divulgados: bônus, participa-
ção no lucro etc. (Chiavenato, 2004: 288-292). Se quisermos usar uma metáfora. Poderíamos dizer que
as organizações são como balanças. As pessoas contri-
A remuneração fixa (salários e benefícios) funciona, nes- buem e, as organizações, recebem sua contrapartida pela
te caso, como fator higiênico. Ou seja, não tem como
contribuição. A contribuição das pessoas é em termos de
objetivo alcançar este patamar de incentivo e de supera-
trabalho, dedicação, tempo e esforço e, a retribuição re-
ção. Não foi para isto que eles foram criados. No caso
cebida por este desempenho, deve ser em forma de re-
dos pacotes de incentivos, não! Via de regra, tal modelo
compensa, promoções, prêmios e reconhecimento (Chi-
complementar remuneratório, destina-se a induzir que
avenato, 2004: 288-291).
os trabalhadores trabalhem em benefício da organiza-
ção. Que superem obstáculos e alcancem novos pata- Assim, a concessão de um pacote de incentivos deve
mares de desempenho. respeitar alguns pontos importantes que devem ser ob-
servados a fim de que não tenhamos sérios problemas
Por que Incentivos? de diversas naturezas: (i) o incentivo deve ser percebido
como desejável pelos trabalhadores e que gere uma
Assim, em função do exposto acima, peço licença para mudança duradoura não só no ambiente organizacional,
fazer um parêntese neste instante. Não há espaço aqui, mas também no trabalho desempenhado pelo emprega-
neste artigo, para se criar nenhum juízo de valor quanto do; (ii) a gestão de RH deve cuidar para que esta conces-
ao mundo capitalista que vivemos e/ou a política econô- são não se esvazie com o tempo; (iii) a gestão de RH
mica adotada pelas nações. O que se percebe é que a deve cuidar para que esta ação não provoque quebra da
concorrência é perversa e acirrada, e que a questão ética motivação e que não haja boicotes nem conflitos inter-
tem sido esquecida nas gavetas dos grandes escritórios pessoais entre as equipes de trabalho. Isto porque, in-
das grandes corporações e nações por todo o planeta. centivos devem atuar como estímulo e não como instru-
Assim, ao que parece, as empresas procuram, dentro de mentos de disputas internas; (iv) os pacotes de incenti-
artifícios criativos, como os pacotes de incentivos, por vos devem estar ligados às atividades simples e repetiti-
exemplo, aumentar as suas margens de lucro, bem como vas. Ou melhor, atividades que não exijam dos trabalha-
aumentar a sua produtividade sem, contudo, aumentar dores raciocínio.
Portanto, as atividades consideradas interessantes, Do contrário não saberemos que medida tomar. Assim,
este investimento é desnecessário e ineficaz; (v) Os transcreverei algumas dessas pressões e partirei para a
profissionais de RH têm que ter em mente que, nos pla- conclusão do artigo, propriamente dito.
nos de incentivos (quer queiramos ou não) punem. Ou As pressões externas: (i) o mundo e as organizações
melhor, a punição esta embutida; e, (vi) os planos de têm intensificado a competição de forma generalizada;
incentivos, mesmo com todos os aspectos positivos, não (ii) há uma tendência global com vistas à modificação
são naturais, são controladores e manipuladores (Kohn, da política industrial das nações; (iii) há uma crescente
1998: 47-69). (e acirrada) disputa pelos mercados externos e por no-
Portanto, e sem aprofundar visto que o espaço não permi- vas políticas voltadas ao comércio exterior, na busca
te, a moderna gestão de RH, no limite, deve estimular um incessante por novos mercados e parceiros estratégi-
ambiente de trabalho em equipe, equilibrado, produtivo e cos; (iv) o consumidor dessa nova ordem ganha o es-
de cooperação. Cabe ao RH criar mecanismos em que o paço da centralidade; e (v) a relação com a comunida-
desenvolvimento das habilidades e os conhecimentos de ganha novos contornos e importância (Wood Jr. e
permeiem as organizações e estas produzam melhores Picarelli Filho, 2004: 30).
produtos e serviços para uma vida melhor a todos. No outro lado da moeda, ou melhor, no âmbito das pres-
A crítica de alguns pesquisadores quanto a alguns pro- sões internas: (i) há um aumento significativo dos confli-
gramas de incentivos se prende ao fato de que algum tos internos por poder; (ii) há uma maior exigência, por
desses pacotes está calcado na suposição de que a parte dos trabalhadores, por maior autonomia e indepen-
eficácia está na soma dos desempenhos. O que é um dência no trabalho; (iii) a demanda por atividades mais
erro crasso. criativas e motivadoras estão em alta no seio da classe
Porém, e para concluir esta sessão, devemos apontar e trabalhadora; (iv) a tecnologia da informação é uma reali-
significar esta ação de RH (os pacotes de incentivos) dade em todos os escritórios e/ou nos locais onde o tra-
como importantes e não lesivos às organizações da era balho é produzido e desenvolvido; e, (v) a formação esco-
pós-industrial. O que devemos refletir é o como, onde, de lar do trabalhador está aumentando gradativamente nos
que maneira e com que transparência poderemos adotar países em desenvolvimento (Wood Jr. e Picarelli Filho,
2004: 30). Com uma ressalva, não a qualidade do ensi-
tais procedimentos. Dessa forma teremos empresas
no, mas a escolarização média.
mais justas, inclusivas e cidadãs.
Está claro para qualquer um que os antigos modelos de
trabalho, relações de trabalho, sistemas de controle e ou-
III - Reflexões Conclusivas
tros, estão sendo substituídos por modelos mais apropri-
Temos que entender que o mundo mudou. Isto é inesca- ados à nova ordem econômica, social, cultural e política.
pável e inquestionável!
Dito de outra forma, o modelo burocrático clássico de
Por outro lado, temos que estar sensíveis ao contexto administrar e gerir RH, está em franca fase de transfor-
das mudanças e as implicações dessas transformações mação e mutação. Assim, a modernização da gestão
sistêmicas, nos subsistemas de RH. Isto porque é ine- empresarial e a adoção de novos modelos de organiza-
gável e impossível de que não ocorram, impactos nessa ção do trabalho tendem a tornar as formas tradicionais
relação, já que tudo está interligado. de remuneração anacrônicas e ultrapassadas e devem
ser repensadas, bem como novos modelos remunerató-
Assim, quero terminar este artigo apresentando uma re- rios devem ser implantados no sentido de dar uma me-
flexão interessante, apresentada pelos consultores Wood lhor dinâmica à relação capital versus trabalho.
Jr. e Picarelli Filho (2004) em um livro intitulado: Remune-
ração Estratégica, de autoria destes consultores. Dessa Remunerar da forma clássica (salários e benefícios) é
forma, penso que melhor concluirei minha reflexão quan- um modelo que não agrega mais valor nem, por outro
lado, atrai talentos e os parceiriza. É um modelo que
to ao que escrevo ao longo dessas linhas.
está sendo deixado para trás por todas as empresas do
Segundo estes consultores, como afirmo no início desta novo milênio.
conclusão, estamos vivendo mudança sobre mudança.
Assim e para concluir, e sem esgotar o assunto, remu-
Estas mudanças, de tantas, agora ocorrem de fora-para- nerar corretamente virou importante / imprescindível para
dentro em nossas organizações e de dentro-para-fora as organizações que pretendem surfar na frente das
em velocidade estonteante. demais empresas que concorrem em seu mesmo ni-
Nossas empresas, diuturnamente, são convocadas a cho de mercado.
administrá-las. Assim, estes dois consultores apresen- Para que isto seja possível, as organizações estão sendo
taram neste livro, que cito acima, um esquema que, em forçadas a substituir seus antigos modelos mecanicistas
parte, será reproduzido a seguir e que atesta bem o de remuneração impostos pela ótica taylorista-fordista, do
paradigma atual que vivemos; e, que de certa forma nos início do século passado, para migrar para modelos mais
leva a crer que remunerar á fator estratégico e impres- modernos e que consigam melhor flexibilizar (de forma
cindível realmente. equilibrada) a multiplicidade do mundo moderno.
Assim, segundo estes autores, estamos sendo vítimas Ou melhor, as organizações deverão substituir seus sis-
de pressões externas e internas. Estas pressões preci- temas de remuneração por modelos mais flexíveis e
sam ser conhecidas por nós. mais alinhados à nova realidade econômica da era pós-
Fonte:
www.planalto.gov.br
aprimoramento de cada um e qual o método pedagógico A formação de uma subjetividade abnegada, moldável,
é mais adequado, a partir daí, trabalha-se em conjunto competitiva, tendo como objetivo tornar eficiente e eficaz o
com os outros profissionais de RH na aplicação e processo de extração da mais valia é o principal requisito.
coordenação de projetos.Estuda-se que em um primeiro Este modelo evoca uma construção ideológica com
momento, o Pedagogo era contratado para atuar nos objetivo de adequar produtividade e competitividade à
famosos Centros de Treinamento das Empresas. Estes lógica de produção e reprodução do sistema. No quadro
espaços eram específicos em treinar o funcionário nas da empresa atual encontra-se o pedagogo no espaço
diversas tarefas que eles teriam de realizar no seu predominantemente pedagógico.
trabalho, os cursos funcionavam quase como um Logo em função de toda a mudança, o pedagogo tem que
adestramento. Nestes contextos os Pedagogos definiam ser uma pessoa mais crítica e visionária, muito capaz de
horários, métodos de ensino e avaliação, e orientavam se adaptar a mudança, muito mais flexível, que contribua
os instrutores operacionais leigos em didática, como efetivamente para o processo empresarial, com objetivo
“treinar”. A eficácia era o quanto os funcionários sabiam primordial de Apresentar de forma prática e teórica a função
fazer a tarefa, com rapidez e qualidade.Verifica-se que a da área de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal,
preocupação da empresa naquele momento era a de ter bem como sua utilização para atingir os objetivos
um trabalhador que tivesse uma escolaridade básica, o organizacionais. Transmitir técnicas de levantamento de
conhecimento técnico da atividade que iria desenvolver e necessidades, elaboração, mensuração, dos programas
que não promovesse conflitos. Por isso, dentro da área de treinamento. Compreender e elaborar formas de
de treinamento, existia a preocupação com a adaptação mensurar resultados em treinamento e desenvolvimento.
pacífica do empregadoao posto de trabalho. Transmitir técnicas de levantamento de necessidades,
Dessa maneira, dentro do processo de treinamento elaboração, mensuração, dos programas de treinamento.
estavam os cursos de relações humanas, que na maioria Compreender e elaborar formas de mensurar resultados
das vezes eram ministrados pelo Pedagogo em parceria em treinamento e desenvolvimento.
com o Psicólogo. No primeiro instante da presença do
Pedagogo na empresa a sua atuação estava voltada para
a coordenação de programas educativos, como a
viabilização de programas de ensino normal que
proporcionassem a escolaridade básica aos empregados
que não tinham; a condução dos programas de
treinamentos, o planejamento, a organização, a avaliação
dos treinamentos, a formação de instrutores, e ainda
ministrava cursos de relações humanas, motivação e
liderança. A ênfase da sua prática estava no pedagógico,
no sentido de trabalhar com o processo de aprendizagem
dentro dos programas de ensino formal e dos treinamentos,
para atender as necessidades que a empresa tinha de
possuir um trabalhador que soubesse ler, escrever, contar
e ser especialista em determinada função.
O modelo flexível atual paradigma do setor produtivo, exige
um novo perfil de trabalhador, no qual as capacidades
subjetivas do indivíduo são essenciais. Este modelo
apresenta uma outra lógica de utilização da força de trabalho:
divisão menosacentuada do trabalho, integração mais
pronunciada de funções. Palangana & Bianchetti(1995)
destacam que as exigências intelectuais são maiores e
distintas das que predominavam durante o modelo taylorista-
fordista. Em função da prática produtiva, da automação e
flexibilização, há uma apelação para o saber fazer,
principalmente para a capacidade de dominar vários
segmentos de uma linha produtiva, sendo a palavra de ordem
polivalência da mão-de-obra: maior versatilidade na ocupação
do posto de trabalho, formação geral ampliada, formação
técnica, envolvimento com a qualidade e atenuação de
barreiras entre diferentes categorias de trabalhadores.
Um momento em que a capacidade manual não é mais
imprescindível, mas a capacidade cognitiva e emocional
são os fatores de desenvolvimento e produtividade a
empresa reivindica a “mente e o coração” do indivíduo, e
essa captura exige uma ação pedagógica muito
Fonte:
contundente com vista no controle do trabalhador e do
processo de trabalho. www.fbr.br/adm.caldas
REDAÇÃO OFICIAL
Correspondência • requisição
• termo
Correspondência é qualquer forma de comunica-
ção escrita entre duas pessoas ou entidades. Isso inclui O que é o
um simples bilhete informal, despreocupado e íntimo, Manual de Redação da Presidência da República
até o ofício com suas formalidades e seu tom grave.
Em 1991, criou-se uma comissão para simplifi-
São inúmeros os tipos de correspondência, mas car, uniformizar e atualizar as normas da redação dos
podemos citar três como os mais importantes: oficial, atos e comunicações oficiais, pois eram utilizados os
comercial e particular. mesmos critérios desde de 1937. A obra, denominada
Manual de Redação da Presidência da República, divi-
Nos concursos públicos, temos questões referen- diu-se em duas partes: a primeira trata das comunica-
tes à correspondência oficial. Por isso trataremos dela ções oficiais, a segunda cuida dos atos normativos no
nesta apostila. âmbito Executivo. Os responsáveis pelas duas partes
foram, respectivamente, o diplomata Nestor Forster Jr.
Correspondência Oficial e o, então, Ministro Gilmar Mendes.
Muito freqüente entre órgãos públicos e entre pes- Em 2002, uma revisão adequou o manual aos avan-
soas ou empresas e órgãos públicos, a correspondên- ços da informática.
cia oficial tem um aspecto para o qual poucos atentam:
ela inclui textos que têm caráter documental e jurídico Esta apostila é uma síntese dos fatos mais im-
mesmo que tramitem apenas entre pessoas. É o caso portantes desse manual. É nessa obra revista que se
da declaração, da ata, do atestado, do parecer etc. baseiam os comentários aqui feitos.
Existem as mais variadas divisões sobre os tipos Caso o leitor se interesse pelo texto na íntegra,
de correspondência oficial, que podem ser vistas em deve acessar o site www.presidenciadarepublica.gov.br.
vários livros que tratam do assunto. A divisão mais didá-
tica e completa foi dada pelo Prof. Cauby de Souza em Redação Oficial
Normas sobre Correspondência, Comunicação e
Atos Oficiais (MEC-1972): Impessoalidade, uso de padrão culto da linguagem,
clareza, concisão, formalidade e uniformidade, essas são
• abaixo-assinado as características de toda redação oficial. Elas estão no
• acórdão Artigo 37 da Constituição “A administração pública direta,
• alvará indireta, ou fundacional, de qualquer dos Poderes da
• ato União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
• auto obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalida-
• boletim de, moralidade, publicidade e eficiência (...)”.
• certificado
• citação É inconcebível que uma comunicação oficial não
• comunicação: apostila, ata, aviso, certidão, circu- possa ser entendida por qualquer cidadão, assim sen-
lar, contrato, convênio, curriculum-vitae, declaração, do a publicidade citada na Constituição implica neces-
decreto, edital, ementa, exposição de motivos, informa- sariamente clareza e concisão.
ção, instrução, lei, memorando, mensagem, ofício, or-
dem de serviço ou instrução, parecer, petição, portaria, Outro aspecto importante é a interpretação do tex-
regulamento, relatório, requerimento, resolução, tele- to oficial. Ela deve ser sempre impessoal e uniforme,
grama, telex, voto. para que possa ser única; isso pressupõe o uso de
• consulta certo nível de linguagem: o padrão culto.
• convenção
• decisão A uniformidade da redação oficial é imprescindí-
• diploma vel, pois há sempre um único emissor (o Serviço Públi-
• ementa co) e dois possíveis receptores (o próprio Serviço Pú-
• estatuto blico ou os cidadãos).
• fórmula
• guia Isso não quer dizer que a redação oficial deva ser
• indicação árida e infensa à evolução da língua. A sua finalidade
• manifesto básica – comunicar com impessoalidade e máxima
• memorial clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz
• moção da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do
• norma texto jornalístico, da correspondência particular etc.
• notificação
• procuração Características da Redação Oficial
• proposição
• protocolo Impessoalidade
• provisão
• recomendação A comunicação se efetiva pela presença de três
• registro
174 Degrau Cultural
Na redação oficial, o emissor é sempre o Serviço As comunicações oficiais devem ser sempre for-
Público (este ou aquele Ministério, Secretaria, Departa- mais: são necessárias certas formalidades de trata-
mento, Divisão, Serviço, Seção). mento. Isso diz respeito:
O vocativo a ser empregado em comunicações di- Mencionemos ainda a forma Vossa Magnificên-
rigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, cia, empregada, por força da tradição, em comunica-
seguido do cargo respectivo: ções dirigidas a reitores de universidade. Correspon-
de-lhe o vocativo:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República;
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Na- Magnífico Reitor,
cional;
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribu- Para a hierarquia eclesiástica, os pronomes de
nal Federal. tratamento são:
As demais autoridades serão tratadas com o vo- Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao
cativo Senhor, seguido do cargo respectivo: Papa. O vocativo correspondente é:
Atenciosamente, Exemplos:
Os parágrafos do texto devem ser numerados, ex- Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofí-
ceto nos casos em que estes estejam organizados em cio as seguintes informações do remetente:
itens ou títulos e subtítulos.
– nome do órgão ou setor;
Já quando se tratar de mero encaminhamento de – endereço postal;
documentos a estrutura é a seguinte: – telefone e endereço de correio eletrônico.
Formalmente, a exposição de motivos tem a apre- • valor a ser despendido em moeda corrente;
sentação do padrão ofício. O anexo que acompanha a
exposição de motivos que proponha alguma medida 5. Razões que justificam a urgência (a ser preenchido
ou apresente projeto de ato normativo, segue o modelo somente se o ato proposto for medida provisória ou
descrito adiante. projeto de lei que deva tramitar em regime de urgência)
Além do ato de outorga ou renovação, acompanha a – pedido de autorização para declarar guerra e
mensagem o correspondente processo administrativo. decretar mobilização nacional (Constituição, art. 84, XIX);
– pedido de autorização ou referendo para cele-
f) encaminhamento das contas referentes ao exer- brar a paz (Constituição, art. 84, XX);
cício anterior. – justificativa para decretação do estado de defesa
ou de sua prorrogação (Constituição, art. 136, § 4o);
O Presidente da República tem o prazo de ses- – pedido de autorização para decretar o estado de
senta dias após a abertura da sessão legislativa para sítio (Constituição, art. 137);
enviar ao Congresso Nacional as contas referentes ao – relato das medidas praticadas na vigência do
exercício anterior (Constituição, art. 84, XXIV), para exa- estado de sítio ou de defesa (Constituição, art. 141,
me e parecer da Comissão Mista permanente (Consti- parágrafo único);
tuição, art. 166, § 1o), sob pena de a Câmara dos Depu- – proposta de modificação de projetos de leis fi-
tados realizar a tomada de contas (Constituição, art. 51, nanceiras (Constituição, art. 166, § 5o);
II), em procedimento disciplinado no art. 215 do seu – pedido de autorização para utilizar recursos que
Regimento Interno. ficarem sem despesas correspondentes, em decorrên-
cia de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orça-
g) mensagem de abertura da sessão legislativa. mentária anual (Constituição, art. 166, § 8o);
– pedido de autorização para alienar ou conceder
Ela deve conter o plano de governo, exposição terras públicas com área superior a 2.500 ha (Consti-
sobre a situação do País e solicitação de providências tuição, art. 188, § 1o); etc.
que julgar necessárias (Constituição, art. 84, XI).
As mensagens contêm:
O portador da mensagem é o Chefe da Casa Civil
da Presidência da República. Esta mensagem difere a) a indicação do tipo de expediente e de seu núme-
das demais porque vai encadernada e é distribuída a ro, horizontalmente, no início da margem esquerda:
todos os Congressistas em forma de livro.
Mensagem no
h) comunicação de sanção (com restituição de
autógrafos). b) vocativo, de acordo com o pronome de trata-
mento e o cargo do destinatário, horizontalmente, no
Esta mensagem é dirigida aos Membros do Con- início da margem esquerda;
gresso Nacional, encaminhada por Aviso ao Primeiro
Secretário da Casa onde se originaram os autógrafos. Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Fe-
Nela se informa o número que tomou a lei e se restitu- deral,
em dois exemplares dos três autógrafos recebidos, nos
quais o Presidente da República terá aposto o despa- c) o texto, iniciando a 2 cm do vocativo;
cho de sanção.
d) o local e a data, verticalmente a 2 cm do final do
i) comunicação de veto. texto, e horizontalmente fazendo coincidir seu final com
a margem direita.
Dirigida ao Presidente do Senado Federal (Cons-
tituição, art. 66, § 1o), a mensagem informa sobre a A mensagem, como os demais atos assinados
decisão de vetar, se o veto é parcial, quais as disposi- pelo Presidente da República, não traz identificação de
ções vetadas e as razões do veto. Seu texto vai publica- seu signatário.
do na íntegra no Diário Oficial da União, ao contrário
das demais mensagens, cuja publicação se restringe Fax
à notícia do seu envio ao Poder Legislativo.
O fax (forma abreviada já consagrada de fac-simi-
j) outras mensagens. le) é uma forma de comunicação que está sendo me-
nos usada devido ao desenvolvimento da Internet. É
Também são remetidas ao Legislativo com regu- utilizado para a transmissão de mensagens urgentes
lar freqüência mensagens com: e para o envio antecipado de documentos, de cujo co-
– encaminhamento de atos internacionais que nhecimento há premência, quando não há condições
acarretam encargos ou compromissos gravosos de envio do documento por meio eletrônico. Quando
(Constituição, art. 49, I); necessário o original, ele segue posteriormente pela
– pedido de estabelecimento de alíquotas aplicá- via e na forma de praxe.
veis às operações e prestações interestaduais e de
exportação (Constituição, art. 155, § 2o, IV); Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo
– proposta de fixação de limites globais para o mon- com cópia xerox do fax e não com o próprio fax, cujo
tante da dívida consolidada (Constituição, art. 52, VI); papel, em certos modelos, se deteriora rapidamente.
– pedido de autorização para operações financei-
ras externas (Constituição, art. 52, V); e outros. Os documentos enviados por fax mantêm a forma
e a estrutura que lhes são inerentes.
Entre as mensagens menos comuns estão as de:
É conveniente o envio, juntamente com o docu-
– convocação extraordinária do Congresso Nacio- mento principal, de folha de rosto, isto é, de pequeno
nal (Constituição, art. 57, § 6o); formulário com os dados de identificação da mensa-
– pedido de autorização para exonerar o Procura- gem a ser enviada, conforme exemplo a seguir:
dor-Geral da República (art. 52, XI, e 128, § 2o);
Telegrama Ata
Com o fito de uniformizar a terminologia e sim- Documento de valor jurídico, em que se regis-
plificar os procedimentos burocráticos, passa a rece- tram ocorrências, resoluções e decisões de um as-
ber o título de telegrama toda comunicação oficial ex- sembléia, sessão ou reunião.
pedida por meio de telegrafia, telex, etc.
Sua estrutura se compõe de:
Por tratar-se de forma de comunicação dispen-
diosa aos cofres públicos e tecnologicamente supera- a) título;
b) data (por extenso) e local da reunião;
da, deve restringir-se o uso do telegrama apenas àque-
c) finalidade da reunião;
las situações que não seja possível o uso de correio d) dirigentes: presidente e secretário;
eletrônico ou fax e que a urgência justifique sua utiliza- e) texto: narração cronológica dos assuntos trata-
ção e, também em razão de seu custo elevado, esta dos e suas decisões. A escrita é seguida, sem
forma de comunicação deve pautar-se pela concisão. rasuras, emendas ou entrelinhas. As abreviatu-
ras devem ser evitadas e os números são escri-
Não há padrão rígido, devendo-se seguir a tos por extenso;
forma e a estrutura dos formulários disponíveis nas f) encerramento e assinaturas.
agências dos Correios e em seu sítio na Internet.
Atestado
Correio Eletrônico
Documento assinado por uma ou mais pesso-
O correio eletrônico (e-mail), por seu baixo custo as a favor de outra, declarando a veracidade de um fato
e celeridade, transformou-se na principal forma de co- do qual tenha conhecimento ou quando requerido. Este
municação para transmissão de documentos. fato pode afirmar a existência ou inexistência de uma
situação de direito.
Um dos atrativos de comunicação por correio
eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa de- Sua estrutura se compõe de:
finir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-
a) título: Atestado (ou Atestado de ...);
se evitar o uso de linguagem incompatível com uma
b) texto: identificação do emissor – essa identifica-
comunicação oficial. ção pode ser dispensada no texto se for feita na
assinatura –, finalidade, o fato que se atesta e a
O campo assunto do formulário de correio ele- respeito de quem, e algumas vezes o período de
trônico mensagem deve ser preenchido de modo a fa- validade;
cilitar a organização documental tanto do destinatário c) local e data;
quanto do remetente. d) assinatura (e identificação do signatário).
lares têm objetivos básicos de emissão de algum es- O texto do requerimento é sempre escrito em 3a
clarecimento sobre um assunto ou tópico (por exem- pessoa.
plo, uma lei), divulgação de matéria de interesse geral,
recomendações, informações e esclarecimentos so- Relatório
bre atos e fatos administrativos.
É a modalidade de comunicação pela qual se
A circular pode, pelo assunto e pela forma, apre- faz a narração ou descrição, ordenada e mais ou me-
sentar o caráter de aviso, de ofício, ou de comunicação nos minuciosa, daquilo que se viu, ouviu ou observou.
interna, não se fazendo, assim, muita distinção quanto
à estrutura entre estas correspondências, em geral uni- Sua estrutura se compõe de:
direcionais, e as circulares (multidirecionais).
a) local e data;
Portanto, as circulares visam à emissão de or- b) vocativo;
dens de serviço e são uma correspondência multidireci- c) introdução – apresentação do observador e do
onal – são redigidas a vários destinatários. Podem ser fato observado;
impressas, datilografadas, mimeografadas ou digitadas d) texto – exposição cronológica do fato observado;
e transmitidas através de telegramas ou e-mail. e) fecho;
f) assinatura (e identificação do signatário).
A circular é composta pelas seguintes partes:
Parecer
a) numeração: número do Ato e data de expedição.
b) ementa: assunto da circular. Não é obrigatória. É a forma de comunicação pela qual um especi-
c) vocativo: destinatários da circular, geralmente con- alista emite uma opinião fundamentada sobre determi-
tendo o tratamento e o cargo dos mesmos. Não é nado assunto.
parte obrigatória.
d) texto: é o conteúdo da circular, propriamente dito. Sua estrutura se compõe de:
O texto, se composto por mais de um parágrafo,
deve ser numerado com algarismos arábicos no a) vocativo;
início de cada parágrafo, exceto no primeiro. O b) identificação do especialista;
segundo parágrafo tem sua numeração valendo c) introdução – apresentação do assunto;
dois, o terceiro valendo três, e assim por diante. d) texto – exposição de opinião e seu fundamento;
e) fecho: fechamento do texto na forma de uma corte- e) local e data;
sia. Por exemplo, “Atenciosamente,”. f) assinatura (e identificação do signatário).
f) assinatura: é o nome de quem emite a circular
(normalmente uma autoridade), seguido pelo car-
go ocupado e pela função exercida.
Declaração
a) título: DECLARAÇÃO;
b) texto: nome do declarante – identificação pesso-
al ou profissional (ou ambas), residência, domi-
cílio, finalidade e exposição do assunto;
c) local e data;
d) assinatura (e identificação do signatário).
Requerimento
Modelo de Ofício
Aviso no 35/SSP-PR
[remetente: nome do órgão ou setor, endereço postal, Brasília, 17 de fevereiro de 2000.
telefone e endereço de
correio eletrônico]
5. Como Vossa Excelência pode verificar, o procedi- 2 Sem descer a maiores detalhes técnicos, acrescen-
mento estabelecido assegura que a decisão a ser baixa- to, apenas, que o ideal seria que o equipamento fosse do-
da pelo Ministro de Estado da Justiça sobre os limites e a tado de disco rígido e de monitor padrão VGA. Quanto a
demarcação de terras indígenas seja informada de todos programas, haveria necessidade de dois tipos: um proces-
os elementos necessários, inclusive daqueles assinala- sador de textos, e outro gerenciador de banco de dados.
dos em sua carta, com a necessária transparência e agi-
lidade. 3. O treinamento de pessoal para operação dos micros
poderia ficar a cargo da Seção de Treinamento do Depar-
Atenciosamente, tamento de Modernização, cuja chefia já manifestou seu
acordo a respeito.
[Nome]
[cargo] 4. Devo mencionar, por fim, que a informatização dos
trabalhos deste Departamento ensejará racional distribui-
ção de tarefas entre os servidores e, sobretudo, uma
melhoria na qualidade dos serviços prestados.
Atenciosamente,
[nome do signatário]
[cargo do signatário]
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Aos cinco de junho de dois mil e três, às nove horas, na
sede social da empresa na Rua das Flores nº 328, Jardim
das Rosas, em São Paulo – Capital, com a presença da
O Presidente George Bush anunciou, no último dia totalidade dos membros do Conselho Administrativo da
13, significativa mudança da posição norte-americana nas Sociedade, regularmente convocados na forma do pará-
negociações que se realizam – na Conferência do Desar- grafo 1o do Art. 19 do Estatuto Social, presidida por Sr.
mamento, em Genebra – de uma convenção multilateral de Fernando Jorge Bento Pires, secretário: Carlos Alberto
proscrição total das armas químicas. Ao renunciar à ma- Libertti, de acordo com a ordem do dia, apreciou-se o
nutenção de cerca de dois por cento de seu arsenal quí- pedido de renúncia de membro do conselho, solicitado
mico até a adesão à convenção de todos os países em pelo Sr. António Neves e designou-se seu substituto, nos
condições de produzir armas químicas, os Estados Uni- termos do parágrafo 4o do Estatuto Social, o Sr. Paulo
dos reaproximaram sua postura da maioria dos quarenta Peres. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a ses-
países participantes do processo negociador, inclusive o são com a lavratura da presente ATA que, após lida e
Brasil, abrindo possibilidades concretas de que o tratado achada de acordo, segue assinada pelos presentes.
venha a ser concluído e assinado em prazo de cerca de
um ano. (...) Fernando Jorge Bento Pires Carlos Alberto Libertti
António Neves Paulo Peres
Fernando Lima Sobrinho Derci Sousa
Respeitosamente,
ATESTADO
Modelo de Mensagem
______________________________
Brasília, 1o de abril de 2000. António Guedes
Presidente do Sindicato dos Professores
Cabreúva-PR
CIRCULAR NÚMERO 55, DE 29 DE JUNHO DE 1973 Magnífico Reitor da Universidade de São Paulo
Lotário L. Skolaude,
Diretor-Geral. —————————————
_______________________ ——————————————
Agamenom Soares
Modelo de Parecer
Austregésilo de Hollanda,
professor de Língua Portuguesa,
registrado no MEC sob nº 13.209
————————————
A política de material de cada empresa varia conforme É evidente que as organizações não são iguais, uma vez
estão classificados os seus materiais e conforme seu que possuem objetivos e recursos - financeiros, huma-
ramo de atividade, embora algumas técnicas básicas nos e materiais - diferentes entre si. Atuando em campos
sejam comuns. distintos, a administração de cada uma se caracterizará
por ênfases díspares, embora o processo de evolução
empresarial se apresente dependente de fatores comuns
e inerentes à eficiência e eficácia do modelo de adminis-
tração escolhido.
1
Este texto contém partes de estudo publicado no endereço Numa tipologia bastante sintética, é possível agrupar as
eletrônico abaixo. Acessado em 05/01/2008. http:// organizações em: governamentais, privadas com fins de
www.esao.ensino.eb.br/paginas/cursos/mb/publicacoes/tex- lucro e privadas sem fins lucrativos.
tos/n_aula_funao_log_supri/cap01.pdf
As organizações governamentais têm o objetivo de É fato, então que tem havido de maneira mais acentu-
atender as necessidades públicas e de gerir o funciona- ada revisões sistemáticas nas estruturas, nos proces-
mento do Estado. Como necessidades e prioridades são sos e na cultura das organizações. Especificamente, no
definidas a partir do jogo político de forças da sociedade, que se refere às organizações públicas, essas revisões
pode-se dizer que os princípios clássicos que regem a estão vinculadas à reforma do Estado, ou seja, um con-
administração pública – impessoalidade, hierarquia, re- junto de medidas que busca rever o papel do Estado e
gras estabelecidas etc. – apresentam-se de forma distin- suas formas de atuação.
ta em cada ambiente cultural tratado. Como parte desse contexto de mudanças, seja em
Já as empresas privadas são caracterizadas por aten- organizações privadas ou públicas, destacam-se as mu-
der as necessidades de grupos de consumidores, es- danças culturais promovidas nessas organizações atra-
tando inseridas num contexto maior ou menor de compe- vés de novos valores e de práticas gerenciais que se
tição em mercados. Isto faz com que tenham que estar concretizam por meio de decisões e ações para a trans-
organizadas a partir da idéia de conquistar um lugar no formação da realidade e para o alcance de suas metas.
mercado em meio a outras empresas que oferecem pro- Tem-se, então, um cunho catalisador de potenciais
dutos ou serviços semelhantes. para favorecer a disponibilização de conhecimentos em
Quanto maior a competitividade do setor, maiores de- prol dos objetivos organizacionais, caracterizadas pela
vem ser as estratégias de diferenciação perante os con- implementação de um modelo de administração geren-
sumidores para responder às iniciativas da concorrência cial, e pelos impactos que esses processos de reestru-
e antecipar-se para captar tendências de futuro. O plano turação trazem para a organização.
cultural irá caracterizar tanto sua atuação no mercado
quanto sua relação com a sociedade em geral, especial-
mente nas relações de trabalho e na influência que exer-
cem junto a políticas de caráter público.
As organizações sem fins lucrativos atuam no âmbito
da sociedade civil, onde aspectos políticos têm papel de
destaque. São pautadas por interesses que podem vari-
ar desde um conjunto de membros, um sindicato, por
exemplo, até propostas mais amplas de transformação
social, como é o caso das ONG’S, passando pelas pro-
postas de assistência aos carentes através de entidades
beneficentes. Sua atuação tem por finalidade fins públi-
cos a partir da utilização de recursos privados e públicos.
O ambiente cultural irá condicionar seus objetivos e as
estratégias para realizá-los.
Diante desta multiplicidade de organizações, as no-
ções de eficiência, eficácia e efetividade, assim como os
processos básicos da administração – planejamento, or-
ganização, direção e controle – vão assumir característi-
cas específicas em cada tipo de organização. Importa
ressaltar que estas quatro funções gerais são inerentes
à existência de qualquer uma delas, formando uma tota-
lidade que deve estar ajustada à missão organizacional
para que se obtenha o seu melhor desempenho. Não
existem fórmulas pré-estabelecidas para a administra-
ção das organizações.
A existência de uma extensa base teórica sobre admi-
nistração proporciona aos membros das organizações a
possibilidade de se dedicarem a estabelecer procedi-
mentos, a partir dessas teorias, adequando para suas
organizações aquela que lhes proporcione melhores re-
sultados aos objetivos traçados.
As transformações ocorridas no contexto mundial nas
últimas décadas estão marcadas pelo acirramento da
competitividade, pelo desenvolvimento tecnológico ace-
lerado, pelo avanço da informatização e dos meios de
comunicação. Essa mudança de paradigmas, promovi-
da pela evolução, implicou em processos de reestrutura-
ção dos sistemas de gestão não só nas organizações
privadas, mas também nas organizações públicas.
NÍVEL DE SERVIÇO
Existem inúmeras maneiras para se avaliar e interpre- - Um complexo de atividades envolvendo todas as áreas
tar o grau de competitividade de uma empresa perante do negócio que se combinam para entregar e faturar
suas concorrentes. Para Prahalad (1995), por exem- os produtos da companhia de uma maneira que seja
plo, a inovação é o caminho para o sucesso empresa- percebida como satisfatória pelo cliente e que demons-
rial: como os produtos tendem a tornar-se cada vez tre os objetivos da companhia.
mais próximos em temos de especificações e vanta- - O total de entradas de pedidos, todas as comunica-
gens para o cliente (tendem a transformar-se em “com- ções com os clientes, todas as remessas, todos os
modities”), a capacidade de criar novas necessidades fretes, todas as faturas e controle total dos reparos dos
de mercado e atendê-las antes da concorrência é o produtos.
grande diferencial. Slack (1993), por outro lado, apre- - Entrega pontual e exata dos produtos pedidos pelos
senta uma visão mais segmentada, afirmando que as clientes, com um acompanhamento cuidadoso e res-
organizações podem concorrer em custo, qualidade do posta às perguntas, incluindo o envio pontual da fatura.
produto, flexibilidade (capacidade de fornecer uma
gama ampla de produtos distintos) e tempo (agilidade
no atendimento de um pedido do cliente).
Dentre todas as abordagens teóricas, porém, talvez a
mais completa seja a de Michael Porter (1985), que
distingue dois grandes vetores estratégicos de com-
petitividade: custo e diferenciação. Assim, a médio pra-
zo, uma empresa pode escolher entre oferecer um pro-
duto padronizado a um custo muito baixo (menor que a
concorrência) ou diferenciá-lo, criando valores agrega-
dos que justifiquem dispêndios extras para sua aqui-
sição. A longo prazo, porém, a empresa deve unir estes
dois fatores de competitividade, oferecendo produtos
baratos e diferenciados.
No Cadeia de Suprimento, o modelo estratégico de Mi-
chael Porter traduz-se pela seguinte frase: o sistema lo-
gístico deve, ao mesmo tempo, gerar transações de me-
nor custo total, e maximizar o serviço ao cliente. No que
se refere a este último fator, Cristopher (1997) apresenta
uma análise bastante lúcida de quais deveriam ser os
reais objetivos de uma organização: “...O fato evidente é
que toda organização tem o serviço ao cliente como meta.
Em verdade, muitas empresas bem sucedidas começa-
ram a examinar os padrões de seus serviços internos
para que todas as pessoas que trabalhem no negócio
compreendessem que elas deveriam prestar serviço para
alguém - se não for assim, porque elas estariam na folha
de pagamento? O objetivo deve ser o estabelecimento de
uma cadeia de clientes que liga as pessoas de todos os
níveis da organização direta ou indiretamente ao merca-
do. O gerenciamento da cadeia de serviços ao cliente ao
longo da empresa, e daí por diante, é a função principal
refletida no gerenciamento logístico”.
O que é, então, serviço ao cliente? Em um estudo de
1976, La Londe e Zinzer levantaram uma boa amostra do
que se constituía o “serviço ao cliente”. Alguns exemplos
estão demonstrados abaixo:
- Todas as atividades necessárias para receber, pro-
cessar, entregar e faturar os pedidos dos clientes e
fazer o acompanhamento de qualquer atividade em
que houve falha.
- Pontualidade e confiabilidade na entrega de materiais,
de acordo com a expectativa do cliente.
Fonte:
http://www.empreenderparatodos.com.br
Fontes:
www.prestaçao.net
www.ufmg.br
Consumo horizontal
Tendência
Comportamento Sazonal
Fornecedores Contratos
Para evitar problemas indesejáveis é interessante que Significa a convenção estabelecida entre duas ou mais
a organização mantenha em seu poder um cadastro pessoas para constituir, regular ou extinguir entre elas
atualizado sobre potenciais fornecedores. Assim, uma relação jurídica”. Esta definição é bem interessan-
poderá em pouco tempo ter informações sobre estes te, porque coloca em poucas linhas a orientação sobre
e proceder a um julgamento justo sobre as alternati- todos os elementos que devem constar em um contrato
vas disponíveis para o fornecimento, quando pertinen- bem elaborado. São eles:
te. Esta condição mínima para que uma empresa · a qualificação das partes envolvidas e de seus
possa se candidatar a fornecedor denomina-se qua- representantes legais para aquele efeito;
lificação. Por sua vez, a ordem de prioridade para o · o objeto – que apresenta a motivação da elaboração
fornecimento entre aqueles considerados habilitados do contrato, aquilo que deverá ser buscado ou
intitula-se de classificação. atingido;
A fim de evitar abusos, por parte de fornecedores, cada · a constituição – que formaliza os interesses de cada
unidade poderá formalizar sanções relativas a falhas uma das partes, a duração e os meios necessários
ou problemas em fornecimentos sucessivos. De para tanto;
acordo com a gravidade das falhas (atrasos, trocas · a regulação – que estabelece os direitos e obriga-
no material entregue, faltas nas quantidades, etc), po- ções de cada uma das partes em relação ao outro e a
dem ser estabelecidos pontos negativos (ou deméri- terceiros, bem como orientações para a resolução de
tos) e ao total de uma quantidade limite de deméritos conflitos que, porventura, venham a se estabelecer;
para um certo intervalo de tempo (20 pontos acumula- · a extinção – que determina os motivos para o encer-
dos em um ano, por exemplo) estará, devido a esse ramento do contrato, seja pelo atingimento de seus
conjunto de falhas, proibido de concorrer ao forneci- propósitos, seja pelo descumprimento dos termos
mento por um certo período ou, ainda, poderá ser des- da regulação ou, ainda, pela limitação de tempo
qualificado, o que implicará efetivamente na impossi- prevista em sua constituição.
bilidade de fornecimento. Tal providência pode ser exe- Quando o contrato envolve, como uma das partes, o
cutada, através do condicionamento de cada forneci- poder público, este recebe o nome de contrato adminis-
mento, à qualificação prévia. Uma opção, para tanto, trativo e se caracteriza pela predominância deste em
é exigir, quando cabível, a qualificação do pretenso relação às demais partes, face à finalidade do atendi-
fornecedor junto ao Cadastro Geral de Contribuintes mento de interesses públicos.
do Estado, ou, ainda, junto ao Cadastro de O gestor de patrimônio ou o responsável pela elaboração
Fornecedores do Ministério de Planejamento (SICAF), dos contratos administrativos, como representante do
que faz parte de um sistema integrado de informações poder público, no momento da contratação da aquisição
relativas a compras disponibilizadas na Internet de bens e serviços, deve sempre considerar que estes
(www.comprasnet.gov.br). contratos têm como principais características:
· licitação prévia – visa maximizar a utilização do recur- A fim de evitar julgamentos diferentes para um mesmo
so público (ou a seleção da proposta mais vantajosa produto, por diferentes recebedores ou por um mesmo,
para o Estado), e que, para tanto, deve ser realizado o em datas diferentes, faz-se necessário que se
processo com a respectiva documentação estabeleça um procedimento padrão, contendo as for-
necessária; mas de inspecionar o material a ser recebido, bem como
· publicidade – dar a mais ampla ciência a possíveis verificar sobre quais os aspectos este deve ser avaliado
interessados no processo de licitação e, também, para (pontos de inspeção no produto).
caracterizar a transparência e a isenção do agente
público, em relação a esta, o que garantirá o princípio
de isonomia de direitos;
· prazo determinado – que todos os contratos tenham
um prazo de vigência definido, visando criar a
oportunidade de novas ofertas ao Estado e, assim,
otimizar os recursos empregados na contratação, bem
como impossibilitar a transferência de responsabili-
dades sobre esta, com o advento da Lei de Responsa-
bilidade Fiscal (Lei Complementar 101, de 04/05/2000);
· prorrogabilidade – apesar do que reza o parágrafo
anterior, haverá ocasiões onde o contrato poderá ser
prorrogado, visto que a sua continuidade se constituirá
como vantagem adicional, através da obtenção de
preços e condições mais vantajosas. Todavia, tal
condição deverá ser prevista quando da contratação
inicial, assim como limitações de tempo em confor-
midade com o item acima;
· cláusulas exorbitantes – são aquelas que caracteri-
zam a predominância do poder público neste tipo de
contrato. Entre elas mencionam-se:
· Modificação e rescisão unilateral dos contratos – em
nome do interesse público, há a possibilidade da
alteração das quantidades, inicialmente, previstas
para o fornecimento, dentro de limites previstos na
legislação e mesmo do encerramento do
anteriormente contratado por aquele;
· Fiscalização – compete aos representantes do poder
público realizar a fiscalização das competências
técnica e administrativa dos contratados, bem como
do próprio fornecimento de materiais e serviços. Cabe
ressaltar que cláusulas, referentes à fiscalização,
devem constar do termo de contrato, inclusive quanto
à extinção deste;
Rcebimento e Aceitação
Uma das mais importantes etapas do trabalho do ges-
tor de patrimônio é o recebimento dos materiais em sua
organização. Para tanto, uma série de pré-requisitos. O
primeiro deles, diz respeito à competência para este
recebimento: significa dizer que o gestor de materiais,
sozinho ou em equipe, terá plenas condições de julgar a
conformidade daquilo que lhe é entregue. Este
julgamento tem duas dimensões: o aspecto quantitativo
e o qualitativo, ou seja, as quantidades e as característi-
cas ou especificações do material em recebimento.
Além disso, deve ser observada a regularidade desse
material, no que se refere aos aspectos fiscais, (docu-
mentação emitida pelo fornecedor, nota fiscal ou simi-
lar) e à compatibilidade do que é entregue com a
documentação que originou o pedido (licitação, empe-
nho, autorização de despesa etc.).
4.11.2 Uma vez pré-qualificadas, a convocação das e) preço de aquisição das especificações
empresas interessadas será feita de forma técnicas e demais documentos da licitação,
simplificada, mediante carta-convite. quando for o caso.
4.12 O Certificado fornecido aos cadastrados substituirá 5.2.1 Quando exigido como requisito para a participação,
os documentos exigidos para as licitações o capital social mínimo não será superior a dez por
processadas dentro do seu prazo de validade, cento do valor estimado para a contratação.
ficando, porém, assegurado à PETROBRÁS o 5.2.2 A Comissão de Licitação poderá solicitar da
direito de estabelecer novas exigências, bem como unidade administrativa requisitante quaisquer
comprovação da capacidade operativa atual da elementos e informações que entender
empresa, compatível com o objeto a ser contratado. necessários para a elaboração do edital ou carta-
convite da licitação. A Comissão restituirá à unidade
CAPÍTULO V requisitante o pedido de licitação que não contiver
PROCESSAMENTO DA LICITAÇÃO os elementos indicados no subitem anterior, bem
5.1 As licitações da PETROBRÁS serão processadas por assim os que não forem complementares com os
Comissões Permanentes ou Especiais, designadas dados e informações adicionais requisitados.
pela Diretoria ou, mediante delegação desta, pelo titular 5.3 As licitações serão convocadas mediante edital
da unidade administrativa interessada. assinado e feito publicar pelo titular da unidade
5.1.1 O procedimento da licitação será iniciado com o administrativa interessada, ou através de carta-
ato do titular da unidade administrativa interessada, convite expedida pela Comissão de Licitação ou
que deverá indicar o objeto a ser licitado, prazo por servidor especialmente designado.
para a execução da obra, serviço ou fornecimento 5.3.1 Na elaboração do edital deverão ser levados em
desejado, bem como os recursos orçamentários conta, além das condições e exigências
aprovados ou previstos nos programas plurianuais técnicas e econômico-financeiras requeridas
correspondentes. para a participação, os seguintes princípios
5.1.2 Quando for o caso, o pedido de licitação deverá vir básicos de licitação:
acompanhado do ato de designação da Comissão a) igualdade de oportunidade e de tratamento a
Especial que a processará. todos os interessados na licitação;
5.2 O pedido de licitação deverá conter, dentre outros, b) publicidade e amplo acesso dos interessados
os seguintes elementos: às informações e trâmites do procedimento
I - NO CASO DE OBRA OU SERVIÇO: licitatório;
a) descrição das características básicas e das c) fixação de critérios objetivos para o julgamento
especificações dos trabalhos a serem da habilitação dos interessados e para avaliação
contratados; e classificação das propostas.
b) indicação do prazo máximo previsto para a 5.4 A concorrência será convocada por Aviso publicado,
conclusão dos trabalhos; pelo menos uma vez, no Diário Oficial da União e
c) indicação do custo estimado para a execução, em jornal de circulação nacional, com antecedência
cujo orçamento deverá ser anexado ao pedido; mínima de trinta dias da data designada para
d) indicação da fonte de recursos para a apresentação de propostas.
contratação; 5.4.1 O aviso de convocação indicará, de forma resumida,
e) requisitos de capital, qualificação técnica e o objeto da concorrência, os requisitos para a
capacitação econômico-financeira a serem participação, a data e o local de apresentação das
satisfeitos pelas firmas interessadas na propostas e o local onde poderão ser adquiridos o
participação; edital e os demais documentos da licitação.
f) local e unidade administrativa onde poderão ser 5.4.2 O edital da concorrência deverá conter o número
obtidos, pelos interessados, elementos e de ordem em série anual, a sigla da unidade
esclarecimentos complementares sobre a obra administrativa interessada, a finalidade da
ou serviço, bem como o preço de aquisição das licitação, a menção de que será regida por esta
especificações técnicas, plantas e demais Norma e, mais, as seguintes indicações:
elementos da licitação. a) o objeto da licitação, perfeitamente caracterizado
II - NO CASO DE COMPRA: e definido, conforme o caso, pelo respectivo
a) descrição das características técnicas do projeto, normas e demais elementos técnicos
material ou equipamento a ser adquirido; pertinentes, bastantes para permitir a exata
b) indicação da fonte de recursos para a aquisição; compreensão dos trabalhos a executar ou do
fornecimento a fazer;
c) indicação, quando for o caso, dos requisitos de
capacitação econômico-financeira, qualificação b) as condições de participação e a relação dos
e tradição técnica a serem satisfeitos pelos documentos exigidos para a habilitação dos
fornecedores interessados; licitantes e seus eventuais sub-contratados, os
d) indicação ou requisitos de qualidade técnica quais serão relativos, exclusivamente, à habilitação
exigidos para o material ou equipamento a ser jurídica, qualificação técnica, qualificação
fornecido; econômico-financeira e regularidade fiscal;
c) o local, dia e horário em que serão recebidas a 5.4.7 Mediante despacho fundamentado, a Diretoria
documentação de habilitação preliminar e as poderá autorizar a redução do prazo de publicação
propostas e o local, dia e hora em que serão do edital, para, no mínimo, vinte dias, quando essa
abertas as propostas; providência for considerada necessária pela
d) o critério que será adotado no julgamento das urgência da contratação.
propostas; 5.5 A tomada de preços será convocada por Aviso
e) o local e a unidade administrativa onde os publicado no Diário Oficial da União e em jornal de
interessados poderão obter informações e circulação nacional, com a antecedência mínima
esclarecimentos e cópias dos projetos, plantas, de quinze dias da data designada para recebimento
desenhos, instruções, especificações e outros das propostas.
elementos necessários ao perfeito 5.5.1 O edital de tomada de preços conterá, além dos
conhecimento do objeto da licitação; requisitos do subitem anterior, que forem cabíveis,
f) a natureza e o valor da garantia de propostas, as seguintes indicações mínimas:
quando exigida; a) a descrição detalhada do objeto da licitação, as
g) o prazo máximo para cumprimento do objeto da especificações e demais elementos
licitação; indispensáveis ao perfeito conhecimento, pelos
h) as condições de reajustamento dos preços, interessados, dos trabalhos que serão
quando previsto; executados, ou dos materiais ou equipamentos
a serem fornecidos;
i) a declaração de que os trabalhos, ou
b) o local, data e horário em que serão recebidas
fornecimento deverão ser realizados segundo
as propostas e as condições da apresentação
as condições estabelecidas em contrato, cuja
destas;
minuta acompanhará o edital;
c) a informação de que somente poderão participar
j) as condições de apresentação das propostas,
da licitação firmas já inscritas no registro
número de vias e exigências de serem
cadastral de licitantes da PETROBRÁS;
datilografadas e assinadas pelo proponente,
d) especificação da forma e o valor da garantia de
sem emendas ou rasuras, com a indicação do
proposta, quando exigida, e indicação do local e
respectivo endereço;
a unidade administrativa da PETROBRÁS onde
k) as condições para aceitação de empresas
os interessados obterão informações
associadas em consórcio e para eventual
complementares, cópias das especificações,
subcontratação;
plantas, desenhos, instruções e demais
l) esclarecimento de que a PETROBRÁS poderá, elementos sobre o objeto da licitação;
antes da assinatura do contrato, desistir da e) o critério de julgamento das propostas, com o
concorrência, sem que disso resulte qualquer esclarecimento de que a PETROBRÁS poderá,
direito para os licitantes; antes da assinatura do contrato, revogar a
m) prazo de validade das propostas; licitação, sem que disso resulte qualquer direito
n) outras informações que a unidade requisitante para os licitantes.
da licitação julgar necessária. 5.5.2 Mediante despacho fundamentado, o Diretor da
5.4.3 Nas concorrências haverá, sempre, uma fase inicial área a que estiver afeta a licitação poderá autorizar
de habilitação preliminar, destinada à verificação a redução do prazo de publicação do edital, para
da plena qualificação das firmas interessadas. dez dias, quando essa providência for considerada
Para a habilitação preliminar os interessados necessasária pela urgência da contratação.
apresentarão os documentos indicados no edital, 5.6 O convite será convocado por carta expedida pelo
além do comprovante de garantia de manutenção Presidente da Comissão de licitação ou pelo servidor
da proposta, quando exigida. especialmente designado, às firmas indicadas no
5.4.4 A habilitação preliminar antecederá a abertura das pedido da licitação, em número mínimo de três,
propostas e a sua apreciação competirá à selecionadas pela unidade requisitante dentre as do
Comissão de Licitação. ramo pertinente ao objeto, inscritos ou não no registro
cadastral de licitantes da PETROBRÁS.
5.4.5 O edital da concorrência poderá dispensar as firmas
5.6.1 A carta-convite será entregue, aos interessados,
inscritas no cadastro da PETROBRÁS e de órgãos
contra recibo, com antecedência mínima de três
da Administração Pública Federal, Estadual ou
dias antes da data fixada para a apresentação das
Municipal, da apresentação dos documentos de
propostas. A carta-convite será acompanhada das
regularidade jurídico-fiscal exigidos para a características e demais elementos técnicos da
habilitação, desde que exibido o Certificado de licitação e deverá conter as indicações mínimas,
registro, respectivo. necessárias à elaboração das propostas.
5.4.6 Quando prevista no edital, a exigência de capital 5.6.2 A cada novo convite, realizado para objeto idêntico
mínimo integralizado e realizado, ou de patrimônio ou assemelhado, a convocação será estendida a,
líquido, não poderá exceder de dez por cento do pelo menos, mais uma firma, dentre as
valor estimado da contratação. cadastradas e classificadas no ramo pertinente.
contidas nos respectivos Contratos de Empréstimos, 7.2 Os contratos regidos por este Regulamento
e nas instruções específicas dos órgãos federais poderão ser alterados, mediante acordo entre as
competentes, aplicando-se, subsidiariamente, as partes, principalmente nos seguintes casos:
disposições deste Regulamento. a) quando houver modificação do projeto ou das
6.30 Os editais para essas licitações indicarão os especificações, para melhor adequação técnica
requisitos a serem atendidos pelas firmas aos seus objetivos;
estrangeiras eventualmente interessadas na b) quando necessária a alteração do valor
participação. contratual, em decorrência de acréscimo ou
diminuição quantitativa de seu objeto,
CAPÍTULO VII observado, quanto aos acréscimos, o limite de
CONTRATAÇÃO vinte e cinco por cento do valor atualizado do
7.1 A execução de obras e serviços e a aquisição ou contrato;
alienação de materiais, na PETROBRÁS, serão c) quando conveniente a substituição de garantia
contratados com o concorrente classificado em de cumprimento das obrigações contratuais;
primeiro lugar na licitação correspondente, d) quando necessária a modificação do regime ou
ressalvados os casos de dispensa desta, modo de realização do contrato, em face de
estabelecidos neste Regulamento. verificação técnica da inaplicabilidade dos
7.1.1 Os contratos da PETROBRÁS reger-se-ão pelas termos contratuais originários;
normas de direito privado e pelo princípio da e) quando seja comprovadamente necessária a
autonomia da vontade, ressalvados os casos modificação da forma de pagamento, por
especiais, obedecerão a minutas padronizadas, imposição de circunstâncias supervenientes,
elaboradas com a orientação do órgão jurídico e respeitado o valor do contrato.
aprovadas pela Diretoria. 7.3 A inexecução total ou parcial do contrato poderá
7.1.2 As minutas dos contratos e dos respectivos ensejar a sua rescisão, com as consequências
aditamentos serão previamente analisadas pelo contratuais e as previstas em lei, além da aplicação
órgão jurídico da PETROBRÁS, na forma do ao contratado das seguintes sanções:
disposto nas normas operacionais internas. a) advertência;
7.1.3 Os contratos deverão estabelecer, com clareza e b) multa, na forma prevista no instrumento
precisão, os direitos, obrigações e convocatório ou no contrato;
responsabilidades das partes e conterão cláusulas c) suspensão temporária de participação em
específicas sobre: licitação e impedimento de contratar com a
a) a qualificação das partes; PETROBRÁS, por prazo não superior a dois anos;
b) o objeto e seus elementos característicos; d) proibição de participar de licitação na
c) a forma de execução do objeto; PETROBRÁS, enquanto perdurarem os motivos
d) o preço, as condições de faturamento e de determinantes da punição ou até que seja
pagamento e, quando for o caso, os critérios de promovida a reabilitação, perante a própria
reajustamento; autoridade que aplicou a pena.
e) os prazos de início, de conclusão, de entrega, 7.3.1 Constituem motivo, dentre outros, para rescisão
de garantia e de recebimento do objeto do do contrato:
contrato, conforme o caso; a) o não cumprimento de cláusulas contratuais,
f) as responsabilidades das partes; especificações, projetos ou prazos;
g) as que fixem as quantidades e o valor da multa; b) o cumprimento irregular de cláusulas
contratuais, especificações, projetos ou prazos;
h) a forma de inspeção ou de fiscalização pela
PETROBRÁS; c) a lentidão no seu cumprimento, levando a
PETROBRÁS a presumir a não-conclusão da
i) as condições referentes ao recebimento do
obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos
material, obra ou serviço;
estipulados;
j) as responsabilidades por tributos ou
d) o atraso injustificado no início da obra, serviço
contribuições; k) os casos de rescisão; ou fornecimento;
l) o valor do contrato e a origem dos recursos; e) a paralisação da obra, do serviço ou do
m)a forma de solução dos conflitos, o foro do fornecimento, sem justa causa e prévia
contrato e, quando necessário, a lei aplicável; comunicação à PETROBRÁS;
n) estipulação assegurando à PETROBRÁS o f) a subcontratação total ou parcial do seu objeto,
direito de, mediante retenção de pagamentos, a associação da contratada com outrem, a
ressarcir-se de quantias que lhes sejam devidas cessão ou transferência, total ou parcial, exceto
pela firma contratada, quaisquer que sejam a se admitida no edital e no contrato, bem como a
natureza e origem desses débitos. fusão, cisão ou incorporação, que afetem a boa
7 1.4 A Diretoria Executiva definirá, em ato interno execução deste;
específico, as competências para a assinatura dos g) o desatendimento das determinações regulares
contratos celebrados pela PETROBRÁS. do preposto da PETROBRÁS designado para
CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
10.1 A disciplina estabelecida neste Regulamento
poderá ser complementada, quanto aos
aspectos operacionais, por ato interno da
Diretoria Executiva da PETROBRÁS, previamente
publicado no Diário Oficial da União, inclusive
quanto à fixação das multas a que se refere a
alínea “ g “ do subitem 7.1.3.
10.2 Quando da edição da lei a que se refere o § 1º do
art. 173 da Constituição, com a redação dada pela
Emenda nº 19, de 4 de junho de 1998, o
procedimento licitatório disciplinado neste
Regulamento deverá ser revisto, naquilo que
conflitar com a nova lei.
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/
D2745.htm
Acessado em: 20/12/2010
MODALIDADES DE TRANSPORTE
Transporte intermodal - refere-se a uma mesma opera- É apropriado para mercadorias agrícolas a granel, miné-
ção que envolve dois ou mais modos de transporte, onde rio, derivados de petróleo e produtos siderúrgicos. Com-
cada transportador emite um documento e responde in- porta também o tráfego de contêineres.
dividualmente pelo serviço que presta. Transporte marítimo: representa quase a totalidade dos
Transporte multimodal - vincula o percurso da carga a serviços internacionais de movimentação de carga. É o
um único documento de transporte, independente das meio mais utilizado por seu baixo custo. Nas operações
combinações de meios, como, por exemplo, ferroviário e CFR (cost and freight) e CIF (cost, insurance and frei-
marítimo. O Consignatário, designado pelo Consignador ght), a indicação do navio é feita pelo exportador, caben-
(que representa o interessado no transporte da carga, do ao importador tal indicação no caso das operações
entrega à mercadoria ao Operador de Transporte Multi- FOB (free on board).
modal mediante contrato), recebe a mercadoria no ponto
A Consolidação da Carga Marítima (boxrate) é o embar-
de desembarque final, encerrando a operação multimo-
que de diversos lotes de carga, mesmo que de diferentes
dal. Apresenta uma série de vantagens em relação ao
agentes, sob uma única documentação. Os consolida-
intermodal: permite movimentação mais rápida da carga;
garante maior proteção à carga; diminui os custos de dores fracionam o custo total do contêiner entre os inte-
transporte; dá mais competitividade internacional ao ex- ressados, e o embarcador arca apenas com a taxa refe-
portador; melhora a qualidade do serviço. rente ao espaço utilizado. Essa prática confere mais efi-
cácia ao transporte e reduz seu custo para o exportador.
Transporte rodoviário - recomendável para curtas e mé-
dias distâncias, caracteriza-se pela simplicidade de fun- As companhias de navegação oferecem diversos tipos
cionamento e flexibilidade. Permite em qualquer ocasião de serviço, como: conferenciado (fazem parte da Confe-
embarques urgentes, entregas diretas, manuseio míni- rência de Fretes, rotas regulares, tarifas únicas, etc); out-
mo da carga e embalagens mais simples. Os países do siders regulares (não fazem parte da Conferência, linhas
MERCOSUL, Bolívia, Chile e Peru assinaram um Convê- fixas, sem regularidade); tramps irregulares (linhas vari-
nio sobre Transporte Internacional Terrestre. áveis, tarifas combinadas entre o armador e o proprietá-
rio da mercadoria); bilaterais (em que há, por acordo co-
Transporte ferroviário - não tem a agilidade do transpor-
mercial, obrigatoriedade e reciprocidade de transporte
te rodoviário, mas apresenta algumas vantagens: menor
de navios entre dois países). Há ainda navios exclusivos
custo de transporte, frete mais barato que o rodoviário,
dos fabricantes dos produtos que transportam.
sem problemas de congestionamentos, existência de
terminais de carga próximos às fontes de produção, trans- A tarifa de frete é baseada no peso (tonelada) ou no volu-
porta grande quantidade de mercadoria de uma só vez. me (cubagem).
Fonte: http://www.global21.com.br
enquanto o estoque de segurança, cujo objetivo é atender DEMANDA INDEPENDETE – determinada pela
às oscilações de consumo e fornecimento, é perene. condições de mercado, a demanda independente não é
afetada pelas necessidade de produção. É gerada
Estoque em trânsito ou estoque no canal de distribuição diretamente pelo consumidor ou cliente. Seus estoques
– esse tipo de estoque corresponde à movimentação incluem:
física de materiais e produtos. Materiais movimentando- * atacadista e varejistas
se de um fornecedor até a planta, de uma operação para
* indústria de serviço
outra, de uma planta a um centro de distribuição, do
centro de distribuição ao cliente são considerados como * bens de consumo e peças de substituição para
estoques no canal. Existem três estágios de estoque empresas de manufatura
em trânsito: DEMANDA DEPENDENTE – é determinada pelas
a) suprimento – nesse estágio, todos os recebimentos decisões de produção e está vinculada a uma demanda
programados em trânsito e já pagos são independente. Um exemplo de demanda dependente é
considerados como estoques no canal, uma vez que o pneu de um automóvel.
ainda não estão disponíveis para serem usados.
b) Processamento interno – dentro da fábrica, todos Conceituação de Material e Patrimônio
os estoques em processo, que de alguma forma Na classificação de despesa orçamentária, para a iden-
exigem movimentação, correspondem ao estoque em tificação do material permanente, são adotados os se-
trânsito. guintes parâmetros:
c) Entrega do produto – correspondem aos produtos Durabilidade – quando o material em uso normal perde
que estão sendo transportados e que ainda não ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento,
foram pagos pelos clientes. no prazo máximo de dois anos;
Fragilidade – quando a estrutura do material está sujei-
Fatores que Afetam o Estoque ta à modificação, por ser quebradiço ou deformável, ca-
Fatores que afetam significativamente o comportamento racterizando-o pela perda e/ou irrecuperabilidade de sua
dos estoques. identidade;
a) ‘Sazonalidade e variação de demanda Perecibilidade – quando o material está sujeito a modi-
ficações em sua natureza (química ou física), sendo
b) ‘Diversidade ou variedade de produtos
passível de deterioração ou perda de suas característi-
c) ‘Tempo de vencimento ou período de vigência ou cas normais de uso;
validade
Incorporabilidade – quando o material for destinado a
d) ‘Tempo de produção ser incorporado a outro bem. Assim, este não pode ser
retirado sem prejuízo das características do principal;
Categorias de Estoque Transformabilidade – quando adquirido para fins de
As categorias de estoques estão vinculadas ao fluxo de transformação, produção ou fabricação de partes, ele-
material e à forma em que pode ser encontrado nas mentos ou de outros bens completos.
diferentes etapas do processo. O gestor de patrimônio precisa desempenhar adequa-
1. MATÉRIA-PRIMA damente suas funções e é de fundamental importância,
que ele seja conhecedor das características dos materi-
2. PRODUTO EM PROCESSO
ais sob seus cuidados, dando assim subsídio ao pro-
3. PRODUTO SEMI-ACABADO cesso decisorial. O gestor deve ser um profissional com
4. PRODUTO ACABADO formação específica, pois cuidará do patrimônio públi-
co, sob seus cuidados, bem como o meio ambiente e a
5. ESTOQUE DE DISTRIBUIÇÃO – corresponde ao item
sociedade.
já inspecionado e testado, transferindo ao centro de
distribuição por necessidades logísticas.
O patrimônio material custa e vale dinheiro.
6. ESTOQUE EM CONSIGNAÇÃO – são estoques
normalmente de produto acabado ou de peças de Segundo a Lei 6.404/76 os estoques são classifica-
reposição de manutenção que permanecem no dos como ativo circulante, que rapidamente pode ser
cliente sob a sua guarda, mas continua sendo, por transformado em capital; e pela Lei 4.320/64, em ativo
meio de acordos mútuos, de propriedade do permanente, devendo, portanto, ser tratado como se
fornecedor até que seja consumido. dinheiro fosse. Servem, por vezes, como garantia de
empréstimos aplicados para o desenvolvimento local.
Daí, a necessidade de bem conhecê-los para o seu
Os Sistemas de Estoques
uso adequadamente.
Os estoques são elementos reguladores no contexto da
O reconhecimento de um profissional não está relacio-
cadeia de valor.
nado à função que desempenha na sociedade, mas pela
forma como ele a desempenha. Afinal, a todos os profis- Alfanumérico – numa tentativa de ampliar as vantagens
sionais tornam-se necessária a convivência harmonio- dos dois métodos, anteriormente descritos, foi criado o
sa da sociedade, sem a qual seria quase impossível a sistema alfanumérico, agregando letras e números. RM30
própria existência dela. poderá significar régua de madeira de 30 cm. RM50 po-
derá significar régua de madeira de 50 cm e assim por
Atividades Básicas da Administração de Materiais diante. Contudo, apesar do ganho evidente nas possibili-
dades deste novo sistema de codificação, as desvanta-
Cadastramento de Materiais gens dos sistemas originais ainda permanecem.
O gestor de materiais pode ordenar, adequadamente,
os seus conhecimentos sobre os materiais e as suas Inclusão em Carga
características utilizando uma sistemática que resulte Quando um material passa a integrar o patrimônio de
em uma lógica para a diferenciação destes e do trata- uma organização uma das primeiras atividades, após a
mento que deve ser dispensado a cada um. verificação de sua regularidade (física e fiscal), é o seu
Tal instrumento para a estruturação dessa diferenciação, registro na relação geral de patrimônio, anotando-se a
pode ser obtido através do cadastramento de materiais. data e o valor de sua incorporação, a forma e a docu-
mentação de sua origem, a sua destinação, bem como
Através de um exemplo de solicitação de materiais a
o número pelo qual deverá ser localizado nessa relação
um gestor de patrimônio, poder-se-á explicar esta
(o seu cadastro ou registro propriamente dito).
sistemática.
Toda transferência de materiais, em uma organização,
Codificação dos Materiais deve dar origem a um novo termo de carga, quando hou-
ver a mudança de responsabilidade sobre estes. Pode-
Os materiais, através do cadastramento, podem ser se dizer que a carga é condição obrigatória para esta
organizados em classes ou categorias. transferência, sendo que, para a sua realização, o bem
deverá estar perfeitamente caracterizado e avaliado,
Esta divisão dará origem ao sistema de codificação, que
quanto ao seu estado ou condição de uso, bem como,
servirá como um meio rápido e eficiente de recuperar o
devidamente, valorado, a fim de que se possa estabele-
conjunto de especificações que caracteriza cada materi-
cer a dimensão da responsabilidade que assume o novo
al. Nesta assertiva, quando qualquer característica for
consignatário.
relevante na diferenciação de dois materiais, implica di-
zer que estes são distintos no tratamento a ser dispen-
sado e que, portanto, devem ter códigos diferentes. Descarga
Em resumo, o código será a melhor forma de comunica- Descarga também ocorrerá quando o material se tornar
ção para a apresentação das características de um dado irrecuperável pelas perdas de sua funcionalidade, por
material. consumo e demais transferências (cessão, venda, per-
muta, doação, inutilização e abandono) e, ainda, por fur-
Sistemas de codificação de materiais: to ou roubo, observadas as particularidades do caso.
Alfabético – utiliza o conjunto de algarismos do alfabeto Eventualmente, partes ou peças de um conjunto podem
para a diferenciação de um conjunto de materiais. Por ter a sua descarga isolada, fazendo-se as devidas ano-
exemplo, RM pode significar régua de madeira. RMA tações no registro patrimonial, e, ainda, a atualização do
poderá significar régua de madeira de 30 cm. RMB po- valor desse bem.
derá significar régua de madeira de 50 cm e assim por
diante. Tem como principais restrições: a possibilidade
de erros de transcrição e o reduzido número de varia-
ções que podem ser obtidas a partir da combinação das
letras. (Além do fato da difícil memorização de um nú-
mero elevado de códigos e do agrupamento de novos
materiais similares a outros já cadastrados e que ve-
nham a ser inseridos posteriormente na relação geral
de patrimônio).
Numérico – podem-se tecer considerações semelhan-
tes. Por exemplo, material da classe 1000 pode signifi-
car régua de madeira. Material 1030 poderá significar
régua de madeira de 30 cm. Material 1050 poderá signi-
ficar régua de madeira de 50 cm e assim por diante.
Tem como principais restrições: a possibilidade de er-
ros de transcrição e a eventual dificuldade do agrupa-
mento de novos materiais similares a outros já cadas-
trados e que venham a ser inseridos, posteriormente,
na relação geral de patrimônio.
NOÇÕES DE ARMAZENAGEM
A armazenagem é importante para a disponibilidade dos Esse controle é fundamental para que não ocorram
materiais, em atendimento às demandas. É, através dela, excessos ou falta de materiais de qualquer natureza. A
que se busca manter a integridade das características otimização da relação, entre a disponibilidade dos
dos materiais, onde os locais reservados para esta função materiais e o custo desta, também é obtida por esse
– os almoxarifados – tenham as condições necessárias, controle. A compra ou renovação de estoques,
ou seja, se possível, tenham sido edificados para tal igualmente, deve ser orientada por seu controle.
propósito ou adequadamente adaptados. Caso contrário, Existem dois métodos básicos de acompanhamento e
a tarefa de conservar as características dos materiais, controle de estoques, segundo os quais o gestor
poderá ser prejudicada colocando-os em risco para a realizará avaliações das quantidades disponíveis:
finalidade a que se destinam.
O método periódico que consiste na avaliação do estoque
Junto à função de armazenar os materiais em um em intervalos regulares de tempo (semanal, mensal,
almoxarifado, também cabe ao gestor tomar todos os semestral ou outra freqüência apropriada para as
cuidados requeridos para a preservação do patrimônio. características do material), independente das
Deste modo, todas as unidades deverão contar com movimentações realizadas no período.
programas de manutenção e conservação. A realização
contínua dessas atividades contribuirá para que o Este método tem como vantagem o fato de concentrar a
patrimônio público seja transferido, em boas condições, atividade de avaliação do estoque em datas únicas,
às gerações futuras. Para que tal expectativa seja servindo para o planejamento das datas e da duração
alcançada, é necessário que o material possa ser, dessa avaliação, bem como para o estabelecimento dos
prontamente, localizado no almoxarifado; isto é, possa recursos necessários para tanto (pessoas e meios).
ser identificado dentre os demais, em pouco tempo, o Todavia, em função da quantidade de itens a serem
que implica a adequada organização dos espaços avaliados (variedade ou diversidade), este método pode
destinados para este fim. representar concentração significativa de esforços. Tal
Os cuidados na armazenagem, que se iniciam com a situação é muito comum, na realização de inventários
perfeita localização dos materiais, devem-se estender anuais, quando não houver a atualização dos saldos e
aos aspectos de segurança que, no trato com os valores do estoque. Apresenta ainda a desvantagem de
materiais, assume dois caminhos. dar margem a uma maior probabilidade de falta de
materiais, vez que estes serão verificados apenas em datas
Observações: fixas. Isto pode sinalizar um grande risco de paralisação
das atividades da organização, em função da importância
Segurança das pessoas, que trabalham no almoxarifado,
do material para os processos produtivos desta.
nas atividades de movimentação de materiais, devendo
para isso serem observadas regras como: materiais
pesados devem ser armazenados no piso ou nas Método de Controle Periódico:
prateleiras inferiores, visando reduzir a possibilidade de
quedas destes, quando da sua movimentação; materiais
Representação Gráfica
de maior volume serem estocados próximo à entrada do
almoxarifado, para facilitar a sua retirada; a compatibilidade
entre materiais (por exemplo, não estocar inflamáveis junto
a combustíveis); os cuidados necessários para o trato de
materiais tóxicos ou venenosos (por exemplo, o uso de
equipamentos de proteção – luvas, máscaras, botas etc.);
Outro aspecto refere-se à segurança das pessoas, que
usarão o material, após a sua armazenagem. Se o produto
for deteriorado, durante uma armazenagem inadequada,
poderá ocorrer um acidente, quando de seu uso.
O gestor de materiais poderá ser responsabilizado pelos Intervalo entre levantamento dos estoques (t1 = t2 = t3 = ... = tn).
danos que possam vir a ocorrer por falta de adequada
conservação dos materiais. Poderá responder pela
perda dos materiais em si e pelos danos decorrentes Os inventários são feitos em intervalos de tempo
de seu uso em condições deterioradas, o que pode regulares – t1 / t2 / t3
ensejar complicações de maior gravidade. Obs: quanto a reta do consumo toca o eixo X indica o
Após o devido registro do bem no patrimônio, com a ponto de ruptura – o estoque chega a zero.
respectiva atualização de seu valor, cabe ao gestor o
contínuo acompanhamento desse material, bem como O método de controle por níveis de estoques, em que o
o de seus similares, verificando todos os eventos gestor utiliza, como elemento de tomada de decisão,
relativos a estes (entradas e saídas), isoladamente ou quantidades, que lhe servirão como referências,
em conjunto, enquanto pertencentes à organização. independente de quanto tempo levem para ser atingidas.
Perguntas e Respostas
Com quais setores da organização o setor de compras
se relaciona com maior freqüência?
Compras são de fundamental importância para a
organização e, através de suas atribuições ou
necessidades, relaciona-se com os setores de
planejamento, almoxarifado e licitação, contábil e
financeiro, bem como com as demais atividades fim da
empresa pública.
CT = Custo Total Quais as vantagens da centralização e da
Q = quantidade do pedido, em unidades descentralização do setor de compras?
D = Demanda do período, em unidades
Centralização:
P = Custo de pedir, por pedido
C = Custo de manter estoque no período, por unidade Oportunidade de negociar maiores quantidades de
materiais;
Homogeneidade da qualidade dos materiais adquiridos; Quais as medidas a serem tomadas na aquisição, em
Controle de materiais e estoques. casos de emergências?
Descentralização: Compra direta, tendo as justificativas dentro das
Distância geográfica; medidas legais.
Tempo necessário para a aquisição de materiais; Na aquisição, quais as principais formas para a
Facilidade de diálogo. descrição de bens?
Descritiva: identifica com absoluta clareza, vez que
Como se dá a operação do setor de compras?
caracteriza o bem, através de suas especificações
Em princípio, as compras não podem ser realizadas por (técnica, estética, histórico-cultural, etc).
iniciativa própria do gestor de patrimônio. Isto é, devem
ser provocadas pela necessidade de algum setor que Referencial: identifica, indiretamente, o item (nome,
encaminhará uma comunicação interna a apresentando. símbolo, etc).
Assim, caso não haja a disponibilidade imediata do Na aquisição, com Recurso Próprio, qual a legislação
material a ser entregue, o gestor providenciará a a ser seguida: Federal ou Estadual?
apresentação de fornecimento ou pedido de compras.
Deverá ser seguida a Legislação Federal.
Para investimentos e bens permanentes deverá ser
formalizado o pedido prévio de autorização para estas Quais as modalidades de licitação para aquisição de
despesas. Em seguida, conforme o caso, são tomadas materiais e serviços?
as providências relativas à licitação, que encerra o ciclo Carta Convite – modalidade de licitação mais simples,
de atividades relacionadas a compras pela qualificação visa à contratação de pequenos valores referentes à
e classificação de fornecedores. aquisição de materiais e serviços, bens ou obras. Devem
Que elementos fazem parte das condições de compra? ser buscadas, pelo menos, ofertas de três fornecedores.
Fazem parte das condições de compras, além das Valores: materiais e serviços – de R$ 8.000,00 a R$
quantidades e preços contratados, as formas e prazos 80.000,00; obras e serviços de engenharia – até R$
de pagamento, inclusive quanto ao recebimento de 150.000,00.
outros bens como parte do capital devido, o local e a Tomada de preços – licitação junto a fornecedores,
programação das entregas (seqüência e datas), bem previamente, cadastrados (qualificados), publicação no
como as informações pertinentes às embalagens, meios
Diário Oficial e em jornal de grande circulação.
(rodoviário, ferroviário, aéreo, etc.), frete e demais
elementos referentes ao transporte dos materiais dos Valores: materiais e serviços – até R$ 650.000,00; obras
fornecedores até as unidades do Poder Público. e serviços de engenharia – até R$ 1500.000,00.
Como avaliar bem os fornecedores? Concorrência – licitação que admite a participação de
quaisquer interessados, previamente, cadastrados ou não.
Os fornecedores devem ser avaliados segundo dois
aspectos: o técnico e o administrativo. A qualidade Valores: materiais e serviços – acima de R$ 650.000,00;
técnica de um fornecedor representa a competência obras e serviços de engenharia – acima de R$
de fornecer um bom produto e deve ser verificada 1500.000,00
através da qualificação do seu quadro profissional e,
Concurso – permite a seleção e a escolha de trabalho
em alguns casos, da tecnologia do fornecedor. Por
técnico ou artístico, onde a predominância é a
sua vez, a qualidade administrativa diz respeito à
intelectualidade.
competência com que a empresa é gerenciada
(preços, regularidade e entregas de acordo com o que Leilão – utilizada especificamente na venda de bens
foi pedido etc.), sendo possível que esta influencie móveis e imóveis.
negativamente a qualidade técnica. Pregão – É uma modalidade de licitação em que a
Como a organização pública pode obter redução de obtenção pelo fornecimento de bens e serviços comuns,
custos através do setor de compras? é realizada em sessão pública, por meio de propostas
Compras bem realizadas significa que o recurso de de preços escritos e verbais, que garantam por meio de
capital foi bem empregado. Como uma organização pleito justo entre os interessados, a compra mais
pública não visa lucro com a aquisição de bens e econômica, segura e eficiente.
serviços, não há como recuperar o capital Nas autorizações de despesas referentes a serviços,
desperdiçado em compras mal realizadas, o que materiais, bens ou obras, antes do ato de empenhar
implica a premente necessidade da maximização do faz-se necessário enquadrá-las, no que prescreve
recurso público utilizado em suas compras. Compras, os artigos 14, 15 e 16 da Lei nº. 8.666/93, de 21 de
então, contribuirá com tal finalidade através de seu junho de 1.993, alterada pela Lei 9.648/98, de 27 de
adequado planejamento e negociação com maio de 1.998, que rege as Licitações e Contratos
fornecedores visando a obtenção do fornecimento Administrativos no Brasil.
mais vantajoso ao interesse público.
Caracterização do fornecedor (CGC, inscrições estadu- Qual o procedimento a ser adotado pelo setor de almo-
al e municipal, entre outras). xarifado para saída de mercadorias, quando o Órgão
Quais os principais sistemas de estocagem? tiver cronograma de encerramento para a elaborar do
movimento de almoxarifado?
Sistema de estocagem:
A maioria dos problemas relacionados à gestão de
a) Fixa onde se determina número de áreas de estoca-
estoques está relacionada com a falta do estabeleci-
gem para um tipo de material, definindo-se, assim,
mento prévio de condições para a sua entrega e rece-
que somente material deste tipo poderá ser estocado
nos locais marcados. bimento. Ou seja, ainda na contratação do fornecimento.
Para que sejam sanados estes problemas o contrato
b) Sistema de estocagem livre – em o qual não existem
deve prever claramente quais as condições necessári-
locais fixos de armazenagem, a não ser, é óbvio, para
as para que o fornecimento seja realizado de modo a
materiais de estocagem especial.
atender todas as expectativas do órgão ou unidade a(o)
Quais as formas de classificação de estoques? qual se destina. Para evitar problemas numa unidade
São as seguintes: que tiver que apresentar mensalmente relatórios de
movimentação, devem ser adotados procedimentos
Estocagem de matéria-prima – que pode ser armaze-
como o recebimento de entregas no máximo até o 2°
nagem centralizada, onde facilita o planejamento da
dia útil anterior ao final do mês (ou outra antecedência,
produção, pois que permite um melhor controle sobre
as peças ou produtos defeituosos, tornando o ato de conforme necessidade da unidade) e recebimento pré-
rejeição mais simples. vio para posterior processamento, seguindo as mes-
mas diretrizes de quaisquer outros fornecimentos com
A armazenagem descentralizada – possibilita um in- esta condição.
ventário mais rápido, por meios visuais, e, por estar lo-
calizada junto aos pontos de utilização, minimiza os atra- Em que consiste o inventário rotativo?
sos ocasionados, por enganos no envio de materiais a Consiste no levantamento contínuo e seletivo dos mate-
outros locais, que não o de utilização. riais existentes em estoques ou daqueles permanen-
Estocagem intermediária – que também pode ser cen- tes, distribuídos para uso, feito de acordo com uma
tralizada ou descentralizada, é a estocagem de materi- programação, a permitir que todos os itens sejam re-
ais ou produtos já transformados, processados ou fa- censeados ao longo do exercício.
bricados parcial ou totalmente que entram na etapa Quando um material é considerado antieconômico?
seguinte da produção.
Quando o custo de sua recuperação superar a 50% de
Estocagem de produtos acabados – é aquela realizada seu valor.
para atender ao usuário, seja o da entrega imediata,
Que destinação deve ser dada aos materiais obtidos,
seja o de encomendas sob pedido.
através de convênio, após o término deste?
Qual a diferença entre estoque e almoxarifado?
Em regra, deverão ser destinados para a respectiva
a) Estoque – é toda e qualquer presença de materiais entidade, salvo expresso, de outra forma, no próprio
na empresa, inclusive aqueles em trânsito, seja os convênio.
que estão em processo de recebimento, como
aqueles que foram distribuídos. Qual o método de avaliação a ser adotado para a atua-
b) Almoxarifado – é o local reservado para a guarda e a lização do valor do patrimônio?
conservação de materiais, isto é, um local que, em Os materiais deverão ser avaliados pela média ponde-
princípio, foi estruturado para assegurar o atendimen- rada das compras e os equipamentos e materiais per-
to dessas funções. manentes pelo custo de aquisição ou construção, con-
forme determina o art. 106, da Lei n° 4.320/64.
Como é feita a saída de bens de consumo do almoxari-
fado, cuja entrada não existe registro? Como proceder para a valoração de itens do patrimô-
nio obtidos por produção interna?
Há a obrigação do registro patrimonial de todos os
bens públicos, ainda que pelo simples relacionamen- Preferencialmente, com base no valor de similares do
to. Um bem não registrado, formalmente, não existe mercado. Se não for possível, devem ser valorados pelo
e, portanto, não integra o patrimônio. Logo, não haverá seu custo de produção.
a possibilidade de registros relativos a saídas, O que é inventário por amostragem?
enquanto não houver a entrada ou registro
patrimonial do bem. Consiste no levantamento das características de uma
parcela dos materiais em estoque, buscando, a partir
O almoxarifado deve emitir mensalmente balance- dos resultados obtidos, o comportamento dessas ca-
tes, informando à contabilidade, a real situação do racterísticas no restante do grupo em análise. Pode-
estoque? se ocorrer em intervalos regulares de tempo, por
Sim, para que a contabilidade possa acompanhar a exemplo, mensal, ou, segundo uma finalidade
movimentação de estoque (entrada e saída). específica.
CLASSIFICAÇÃO ABC
A utilização da classificação ABC, baseada nos conceitos
de Pareto, vem sendo ensinada e utilizada de longa data,
para que os profissionais de gestão de estoques e
compras definam suas políticas de gestão de estoques.
Será que esta técnica ainda pode ser considerada como
uma boa prática de gestão nos tempos atuais? Ou será
que as novas tecnologias de informática e as novas
maneiras de efetuar compras empresariais tornaram-
na obsoleta? Neste artigo o autor procura demonstrar
os fundamentos da classificação ABC e discutir idéias
sobre o tema, mostrando a obsolescência de tal técnica
no ambiente de gestão de estoques dos dias atuais.
Palavras-chave: classificação ABC; gestão de estoques;
compras; Pareto; lote de encomenda
Introdução
Gestão de estoques é a função que procura manter o
melhor nível de atendimento aos demandantes de
material (clientes, produção, usuários), da forma mais
econômica possível, isto é, mantendo o menor estoque
médio em termos de investimento.
Classificação ABC, conforme definição encontrada no
glossário de termos publicado pelo Council of Supply
Chain Management Professionals , “... é uma proposta
de planejamento de estoques baseada na classificação
ABC de um volume ou valor de vendas onde os itens A
teriam o maior volume ou maior valor de vendas, os itens
B um volume ou valor médio e os itens C seriam de um
menor valor ou volume.
O grupo A representa 10 – 20% do número de itens e 50
– 70% do volume financeiro projetado. O grupo B
representa, aproximadamente, 20% dos itens e por volta
de 20% do volume financeiro. A classe C contém 60 –
70% dos itens e representa por volta de 10 – 30% do
volume financeiro”.
No mesmo glossário, a Lei de Pareto, na qual a
Classificação ABC é baseada, é definida como:
“maneiras de classificar dados como, por exemplo,
número de problemas de qualidade por freqüência de
ocorrência. Uma análise que compara percentagens
acumuladas de uma lista de custos, direcionadores de
custos, lucros ou outros atributos, para determinar se a
minoria dos elementos possuem um impacto
desproporcional em relação ao total. Por exemplo,
identificando que 20% do conjunto de variáveis
independentes é responsável por 80% do efeito”.
Esta relação de percentuais pode ser representada A técnica empírica de classificação ABC, face sua
conforme figura abaixo: popularidade como ensinamento na segunda metade
do século passado e sua facilidade de utilização, tornou-
se um modelo de aplicação difundido amplamente em
muitas organizações que necessitavam gerenciar
estoques e, até os dias de hoje, é um método utilizado
em muitas empresas de todos os portes.
Todavia, necessário se faz examinar a classificação ABC,
no âmbito da gestão dos estoques. Não há o que discutir
sobre a aplicabilidade do princípio de Pareto e sim, sobre
a aplicabilidade da classificação ABC para a orientação
Figura 1: Diagrama da relação entre o número de itens de políticas de compra ou produção em termos de lotes
em estoque e o valor total das vendas normalmente e políticas de estabelecimento de estoques de
estabelecida em uma classificação ABC segurança, tentando identificar a racionalidade de sua
aplicação.
Os argumentos acima são baseados nos estudos de
Porque utilizar a classificação ABC na gestão de
Vilfredo Pareto, economista e sociólogo italiano (1848
estoques?
– 1923) e sua validade foi demonstrada em diversos
estudos empíricos nas mais diferentes áreas do A classificação ABC, baseada em valor de demanda,
conhecimento humano, ficando conhecida como Lei tem sido utilizada para atender três aspectos básicos
de Pareto. de gestão dos estoques, que são os seguintes:
· Assegurar que os itens de maior valor sejam
analisados em menores intervalos de tempo, isto é,
itens de maior valor de demanda devem ser
analisados com maior freqüência do que aqueles de
menor valor de demanda. Como descrito por Nigel
Slack et al (1996, p. 297) “Os itens com movimentação
de valor particularmente alta demandam controle
cuidadoso, enquanto aqueles com baixas
movimentações de valor não precisam ser
controlados tão rigorosamente”.
· Assegurar que os itens de menor valor sejam
comprados ou fabricados em menor freqüência, de
maneira a evitar muito trabalho nas áreas de compra,
em termos de negociação e emissão de pedidos
freqüentes de pequenos valores. Na área de produção,
que não sejam produzidos lotes de itens de pouco
Figura 2: Vilfredo Pareto (1848-1923) valor com muita freqüência, pois os custos de
mudança de produto na linha de produção, em virtude
A Lei de Pareto e a gestão dos estoques de perdas de material ou tempo perdido nas trocas,
Conforme citado por Silva (1981, p. 195) , “..., a partir dos tornarem tais mudanças antieconômicas.
esforços iniciais da General Eletric americana, o princípio · Identificar em ordem de importância os itens
de Pareto tem sido adaptado ao universo de materiais, estocados, pelo pressuposto de que se eles são de
particularmente à gerência de estoques...” alto valor também o são em termos de importância.
Inúmeros outros livros sobre gestão de estoques, têm As três colocações acima não correspondem a
abordado a classificação ABC como método de realidade. São sofismas que dão a impressão de
planejamento de estoques e compras, raciocínios robustos porém não correspondem ao
fundamentalmente como uma forma de definir lotes de contexto exato em que a gestão de estoques está
aquisição ou produção. Para os itens da classe A, inserida. Tais sofismas são analisados em seguida:
comprar o menos possível, por exemplo, para a
demanda de uma semana; para os itens da classe B O sofisma do tempo de análise de um item
comprar, por exemplo, uma quantidade suficiente para a
Na primeira colocação - itens de maior valor sejam
demanda de um mês; para os itens da classe C, por
analisados em menores intervalos de tempo - o
exemplo, comprar o suficiente para a demanda de três
raciocínio foi baseado em época em que os sistemas
ou mais meses.
de planejamento de estoques eram manuais
Ainda Silva (1981, p. 201) , discorre sobre a dificuldade (profissionais mais antigos devem se lembrar das
de determinar os pontos de separação entre as classes famosas fichas kardex). Naquela época, fazer
A, B e C, e apresenta, inclusive, um método gráfico de planejamento de estoque significava manipular cada
determinação de tais pontos. ficha de controle de estoque; somar as movimentações
de saída de períodos, normalmente mensais, e anotar Era a época de seguir os conceitos do lote econômico
estas somas no verso das fichas; calcular uma nova de compra ou de produção que se baseavam em
média de demanda, móvel ou não; revisar as pressupostos que limitam severamente o uso do
quantidades do estoque de segurança (ES) que, muitas próprio modelo. Um pressuposto muito problemático é
vezes eram também baseados em uma média móvel o de que a demanda é conhecida e linear e, portanto, é
de demanda; verificar se o saldo existente em estoque possível comprar ou produzir para grandes períodos
estava no ponto de reposição (PR), este baseado na de demanda, já que o item será realmente útil em todo
soma do estoque de segurança com o resultado da o período. Ora, os ciclos de vida de produtos e
multiplicação do tempo de entrega do fornecedor pela componentes são a cada dia menores, não sendo válido
demanda média e, se estivesse no PR, calcular o lote generalizar que a demanda é bem conhecida para
de encomenda (LE) baseado na classificação ABC grandes períodos de tempo.
conforme dito acima (A = comprar demanda de x dias; B Outro pressuposto era de que os custos de fazer um
= comprar de demanda de Y dias; C = comprar demanda pedido ou de preparar as máquinas para um lote de
de Z dias). produção eram imutáveis. O surgimento das teorias
É fácil concluir que, com este método manual de calcular japonesas inspiradas no just in time, derrubaram tais
os parâmetros de reposição e as quantidades à conceitos, orientando a todos que o objetivo não é mais
encomendar, uma organização com alguns milhares de pagar com estoques o preço das ineficiências dos
itens, precisava encontrar maneiras de simplificar a processos. O objetivo é encontrar novos arranjos e
gestão dos estoques. Utilizar a classificação ABC para processos produtivos em que a troca de produtos em
tratar com mais freqüência os itens de maior valor de uma determinada linha de produção ou máquina se faça
demanda era uma boa saída para o problema! da forma mais rápida e econômica possível e, no caso
de compras, fazer acordos de longo prazo em que se
Todavia, a época hoje é dos computadores que
possam ir colocando autorizações de entrega nos
conseguem fazer as contas descritas acima, em um
fornecedores, sem necessidade de assinaturas de
conjunto de milhares de itens estocados, em tempos
vários níveis hierárquicos, cujo custo, é óbvio, é muito
mensuráveis em milissegundos. Além disso, temos
menor que pedidos formais, negociados
agora modelos de planejamento de estoques baseados
individualmente. Ademais, estas comunicações aos
em previsão de demanda e estruturas de produto, fazendo
fornecedores são, em muitas empresas, feitas através
com que se possa planejar as reposições não somente
da Internet, o que torna os custos de emissão de pedidos
de forma reativa como na técnica de ponto de reposição
cada dia menos relevantes.
masw, de for4ma prospectiva através de sistemas MRP/
DRP Então, no aspecto de cálculo de reposição, a O sofisma de que valor financeiro é valor estratégico
freqüência de análise não é mais um problema que Na terceira colocação - se eles são de alto valor também
necessite de uma simplificação como a classificação ABC. o são em termos de importância – a falha de
Computadores podem fazer tal serviço várias vezes ao argumentação é clara.
dia, ou melhor, a cada movimentação de um item do
estoque, sem que isto lhes cause nenhum cansaço e Quando se trata de componente para um produto
sem que se necessite contratar mais pessoas. acabado, qualquer componente que falte para a
montagem tem a mesma importância, já que, com raras
exceções, não é possível entregar produtos incompletos
O sofisma do lote econômico de compra ou de produção
ao cliente.
Na segunda colocação - itens de menor valor sejam
Se for uma mercadoria de venda no varejo, muitas vezes
comprados ou fabricados em menor freqüência – o
os itens de pequeno valor são estrategicamente
raciocínio também era baseado nas economias de
importantes por serem altamente estimulantes do tráfego
tempo ou custo. Os processos de compra, antigamente,
de clientes na loja.
eram realizados quase que totalmente através de
processos licitatórios, com vários fornecedores Se tratar-se de medicamentos para um hospital, temos
competindo pela encomenda através do conceito do o aspecto do risco de vida ao faltar determinado
menor preço do momento. Também a prática corrente medicamento, o que pode causar a morte de um
obrigava a emissão de pedidos datilografados em paciente, independente do valor do medicamento.
várias vias e, na maioria dos casos, tais pedidos Assim, não é o valor individual de um item ou mesmo o
percorriam uma via crucis, de mesa em mesa, para valor total da demanda do mesmo que deve orientar a
serem assinados por diversos níveis hierárquicos da gestão dos estoques. O que importa é o custo ou risco
empresa. No caso de itens de produção interna, as de não ter disponibilidade do item; isto é que irá denotar
técnicas de determinação do tamanho de lote, também sua importância estratégica.
se baseavam na suposta economia de tempos e
desperdícios na preparação de máquinas, ao se
Como estabelecer políticas de estoque?
emitirem ordens de produção com quantidades que
cobrissem grandes períodos de tempo para que tais Como demonstrado acima, a classificação valorativa dos
custos fossem diluídos em um maior número de peças itens de estoque para efeito de determinar políticas de
a serem fabricadas em um único lote. estoque é muito contestável. Também deve ser entendido
Tal resposta irá levar em consideração a quantidade serviços e clientes. Em essência, Gerenciamento da
média diária que vendemos daquele item. Para efeito de Cadeia de Suprimentos integra o gerenciamento do
nosso exemplo, vamos imaginar que nosso fornecedor suprimento e da demanda dentro e através das
consegue nos fazer entregas econômicas no empresas”
correspondente a nossa demanda de 10 dias. Então, o
Conforme dito acima, a nova forma de relacionamento
nosso Lote de Encomenda corresponde a 10 dias de
com fornecedores é a de coordenação, que implica em
demanda média.
sincronizar esforços de planejamento e atendimento das
Com estas duas etapas de cálculo, estoque de demandas, e de colaboração, que implica em
segurança e lote de encomenda, podemos então dizer relacionamentos objetivando os ganhos de longo prazo
que a Política de Estoque do item Mike é de 35 dias de ao longo da cadeia de suprimentos através do
demanda. Isto se deve ao fato da fórmula do Estoque atendimento sem falhas e de custos cada dia menores.
Médio (ver item 2.2) ser:
EM = LE/2 + ES Dificuldade de suprimento pela produção interna
Então, para o nosso exemplo, podemos substituir na Se o item que se quer parametrizar é um item produzido
fórmula as quantidades em dias de demanda do estoque internamente, deve-se investigar o motivo pelo qual existe
de segurança e do lote de encomenda: a dificuldade de suprimento e tomar todas as medidas
que atenuem as dificuldades.
35 = 10/2 + 30
Se o problema é de tempo ou custo de iniciar um lote de
Nosso item Mike, então teria um estoque médio de 35
produção, devem ser relacionados os motivos daquele
dias de demanda média!
incremento de tempo ou custo para que a engenharia
de métodos e processos encontre os equipamentos,
Dificuldade de suprimento pelo mercado fornecedor dispositivos ou processos que minimizem tais fatores
Fundamentalmente, as dificuldades de suprimento pelo de desperdício.
mercado fornecedor podem ser analisadas sob quatro Se o problema é de intervalos entre programações de
aspectos; produção (programação mensal, por exemplo), devem
· Elevado ou incerto tempo de reposição; quando o ser tomadas as medidas necessárias, em termos de
mercado fornecedor ou o fornecedor com o qual a sistema e práticas de planejamento e controle de
empresa mantém relacionamento não consegue produção, que permitam que os intervalos das
estabelecer um tempo de reposição rápido, ou seu programações da produção sejam, no máximo,
atendimento é muito irregular em termos de prazo semanais. Quanto menor o intervalo de tempo entre os
de entrega. programas de produção, menor o número de
· Incerteza na qualidade do material fornecido; da reprogramações e melhor o atendimento da demanda,
mesma forma, se o atendimento é irregular em termos com menores estoques.
de qualidade, estando as entregas sujeitas a
devoluções por problemas de qualidade. Incerteza no cálculo da demanda do item
· Modelo de compra/reposição utilizado não eficiente:
Este fator que afeta o estoque de segurança de um item
Este é o caso típico de organizações estatais que estão
é um assunto muitas vezes negligenciado pelos gestores
sujeitas a normas restritivas de utilização de conceitos
de estoques. Ao estabelecermos a política de estoques
de compra em aberto, quando poderiam utilizar de
de um item, temos que estudar sua demanda e verificar
forma mais ampla a sistemática de concorrências e
suas características de regularidade, tendência,
adjudicação pelo modelo de registro de preços, que
sazonalidade, etc. Quanto melhor os modelos de
facilita a utilização de contratos de fornecimento de
previsão de demanda conseguirem prever a demanda
longo prazo. Para as empresas privadas que ainda
futura, menor estoque de segurança vamos necessitar,
não utilizam as compras em aberto, enfatiza-se a
para cobrir as variações entre a demanda prevista e a
necessidade de iniciar tal modelo de reposição, de
real. Uma das técnicas em uso, atualmente, é o VMI –
maneira a poder solicitar parcelas de entrega em
vendor managed inventory, estoque gerenciado pelo
pequenos intervalos de tempo.
fornecedor, em que são estabelecidas políticas de
· Relacionamento de baixo nível com fornecedores: Nos
gestão para os itens atendidos por determinado
últimos anos com a evolução do conceito de SCM –
fornecedor e este, com base nos sistemas
supply chain management, traduzido em gerenciamento
informatizados, toma conhecimento em tempo real, da
da cadeia de suprimentos, os relacionamentos com
evolução da demanda ou dos estoques do cliente e,
fornecedores tem tido uma evolução no sentido de reais
automaticamente, sem necessidade de pedidos ou
parcerias de negócio. “O gerenciamento da cadeia de
autorizações de entrega, providencia a reposição das
suprimentos compreende o planejamento e o
mercadorias para que os estoques sejam mantidos em
gerenciamento de todas as atividades envolvidas no
níveis confortáveis.
encontro de fontes de suprimento e compras, conversão
(produção), e todas as atividades de gestão logística.
De maneira importante, também inclui a coordenação Possibilidade de graves prejuízos com a falta do item
e colaboração entre os parceiros do canal, que podem Neste aspecto de julgamento do planejador de estoques,
ser fornecedores, intermediários, provedores de devem ser levados em consideração:
· Se o item faltar, qual o nível de prejuízo ou conflito que (4) SLACK, N et al. Administração da Produção. São
pode causar com os clientes? Paulo: Editora Atlas. 1996, p.297
· Se o item faltar, qual o prejuízo que pode causar às (5) Glossário disponível em
operações da empresa? www.ocanto.webcindario.com. Acesso em 23/12/2005.
De acordo com as respostas a estes dois quesitos, o (6) MRP – Materials Requirements planning - Conjunto
planejador deverá estabelecer o nível de estoque de de técnicas que utitiliza dados de estruturas de
segurança que deve ser mantido para o item. produto,
A redução ou eliminação do estoque de segurança sem (7) A fórmula do lote econômico foi desenvolvida por F.
afetar o atendimento ao cliente, é o grande objetivo de W. Harris em 1915. Ver Air Force Journal of Logistics,
gestão do planejador de estoques. A boa gestão da Winter, 2002. Disponível em www.findarticles.com
cadeia de suprimentos através das metodologias de Acesso em 28/12/2004
planejamento cooperativo da demanda e reposição –
CPFR e dos estoques gerenciados pelos próprios EMBALAGENS DE PROTEÇÃO
fornecedores – VMI, assim como os esforços para
aumentar a flexibilidade da produção através de práticas Funções e Valores de Embalagem na Logística
e equipamentos que reduzam os custos e tempos de Existe uma crescente tendência de analisar a embalagem
troca de produtos na linha de produção, são os grandes em termos de valores que ela oferece na Logística, em
direcionadores da gestão de estoques. vez de isolada nos materiais e forma.
A embalagem é parte de um sistema logístico total, com
Conclusão a responsabilidade de minimizar o custo de entrega bem
Pelos argumentos descritos acima, fica claro que o uso como maximizar as vendas.
da classificação ABC baseada em valoração da demanda A meta é minimizar o custo dos materiais de embalagens,
ou do preço de um item de estoque não é um método de bem como reduzir o custo de danos, desperdício e custo
gestão eficaz. Tal método não leva em consideração os de execução das operações logísticas.
dois aspectos mais importantes da gestão de estoques
A embalagem agrega valor oferecendo proteção, utilidade
que são; o nível de atendimento ao cliente e o modelo de
e comunicação. A embalagem é responsável por manter
contratação dos fornecedores ou o modelo de
a condição de um produto por todo o sistema logístico. A
programação de produção no caso de itens fabricados
proteção é uma função de embalagem valiosa porque o
internamente. dano em trânsito pode destruir todo o valor que foi
Na época dos computadores de enormes velocidades agregado ao produto.
de processamento e dos softwares de gestão de Os assuntos de proteção incluem a medição dos riscos
estoques e produção cada dia mais abrangentes e de distribuição e condições ambientais, análise de danos
poderosos em termos de algoritmos de cálculo, as e responsabilidade da transportadora, caracterização
generalizações simplistas como a Classificação ABC dos produtos e suas fragilidades e desempenho da
por valor de demanda não tem mais utilidade. Hoje os embalagem e teste de laboratório.
bancos de dados permitem que sejam estabelecidas
políticas de lote, de intervalos de reposição e de O tipo de proteção que uma embalagem pode oferecer
segurança para cada item, individualmente. Para que depende do valor do produto, bem como suas
então, generalizar tão simplisticamente? características físicas e os riscos esperados no sistema
logístico.
Como última recomendação, é indicado que os
Uma meta importante da embalagem é fornecer a
gestores de estoques sempre apresentem os
proteção necessária usando materiais de custo efetivo.
resultados de sua gestão dos estoques, em gráficos
que permitam avaliar o nível de investimentos em Consequentemente a relação pode ser conceituada
estoques em relação ao nível de serviço ao cliente. É como:
a economicidade desta relação que irá indicar se a Características do Produto + Riscos Logísticos =
gestão é eficiente ou não. Proteção da Embalagem
Existem cinco passos bem definidos para o projeto de
BIBLIOGRAFIA acondicionamento para produtos frágeis, os quais foram
Autor: Cezar Augusto de Castro Sucupira racionalizados para um processo geral para
planejamento da proteção da embalagem:
Administrador pela Faculdades Integradas Bennett,
mestre em sistemas de gestão pela Universidade • Definir o ambiente (riscos logísticos)
Federal Fluminense – UFF. • Definir a fragilidade (características do produto)
(1) Glossário disponível em www.cscmp.org Acesso em • Realizar qualquer mudança necessária na produção
29/12/2005.
• Escolher a melhor embalagem para oferecer a proteção
(2) SILVA, R. B. Administração de Material. Rio de Janiro: necessária e fabricar um protótipo da embalagem e
Associação Brasileira de Administração de Material,
1981, p. 195 • Testar o protótipo
As característica relevantes do produto são aquelas que Os riscos do transporte internacional variam de
podem ser danificadas durante a distribuição. Exemplos plataformas planas e carrinhos. O transporte marítimo
incluem a tendência de “alimentos e outros produtos sujeita os produtos a altos níveis de umidade. A
deteriorarem com o tempo devido a temperatura, conteinerização intermodal para embarque internacional
oxigênio, umidade ou contaminação de insetos, a tem reduzido o impacto e danos de umidade.
tendência de alguns produtos, atritarem ou
Contudo, mesmo quando os produtos são expedidos
desemulsionar durante vibração do veículo em trânsito.
conteinerizados, provavelmente serão movimentados
A vulnerabilidade de alguns componentes eletrônicos à
numa operação doméstica e exigem desempenho
descarga eletrostática e a fragilidade dos produtos e
apropriado da embalagem .
embalagens que podem quebrar quando caem durante
operações de movimentação de material. Quanto maior a probabilidade do produto ser danificado
e maiores os riscos das operações do sistema
Antes de projetar a embalagem, devemos determinar o
logísticos, ou mais alto o custo do dano, maior a
esforço que o produto pode suportar. Para produtos
necessidade de proteção da embalagem.
frágeis, particularmente produtos eletrônicos e
mecânicos, uma máquina de choque é usada para Contudo, é importante observar que a quantidade de
estabelecer o limite de dano. Isto determina a fragilidade proteção não está diretamente relacionada ao custo da
do produto em termos da aceleração/desaceleração embalagem. Geralmente, é possível melhorar a proteção
crítica, a qual é expressa como fator “g”. e reduzir o custo da embalagem ao mesmo tempo,
através do teste de desempenho de materiais e métodos
A avaliação da fragilidade determina quanto, se
mais apropriados.
necessário, o amortecimento é necessário.
Em muitos casos, custa muito menos reduzir os
Em alguns casos, como resultado do teste de riscos do que “melhorar” a embalagem. Por exemplo,
fragilidade, a decisão é tomada para fortalecer o produto a paletização pode reduzir os riscos logísticos já que
em vez de acrescentar material de amortecimento. elimina a movimentação manual e estabiliza os
Alguns fabricantes mais cuidadosos incluem produtos durante o transporte. Métodos alternativos
considerações de embalagem no início do processo de de transporte (por exemplo, equipamento especial,
projeto do produto afim de minimizar problemas de refrigeração e/ou transportadoras dedicadas) podem
danos mais tarde. A solução de melhor custo efetivo reduzir os riscos de transporte. Estruturas de
frequentemente é projetar produtos para melhor estocagem em armazéns podem reduzir as tensões
sobreviver aos riscos de embarque. Alterações no projeto de empilhamento e boas práticas sanitárias durante
do produto variam da redução do esmagamento de frutas a distribuição podem reduzir a necessidade de
através da modificação genética, a melhoria da embalagem para evitar contaminação de insetos, por
resistência ao impacto dos fixadores de placas de exemplo.
circuito de um produto eletrônico. Um produto resistente
ao impacto exige pouco amortecimento, o que minimiza
o custo, volume e desperdício e é mais confiável em uso
do que um produto frágil.
Os riscos de um sistema logístico dependem dos tipos
de transporte, estocagem e movimentação usados. Por
exemplo, o transporte com carga completa geralmente
provoca, menos danos do que o transporte com carga
incompleta, onde as embalagens são manuseadas
repetidamente durante as operações de transporte de
carga e tem muito mais chances de caírem ou serem
colocadas entre ou ao lado de cargas potencialmente
danosas.
O embarque ferroviário pode provocar danos devido a
troca e acoplagem de vagões. As características do
armazém determinam a altura de empilhamento e o
potencial para infestação de insetos e poeira. A
temperatura e a umidade relativa dependem das
características do clima por todo sistema logístico. As
empresas que usam vários tipos diferentes de canais
de distribuição podem precisar de embalagens para
várias condições, no Brasil, especialmente, pelas
grandes distâncias a percorrer e condições das estradas.
Fonte:
www.guiadelogistica.com.br
Food Town - local que reúne vários fornecedores de um Poka-Yoke - métodos simples, que servem como a pro-
mesmo cliente em comum. va de falhas no processo.
Forecasting - previsões de tempo. Postponement - retardamento da finalização do produto
Fullfilment - atender no tempo e no prazo. até receber de fato o pedido customizado.
GED - Gerenciamento Eletrônico de Documentos. PPCP - Planejamento, Programação e Controle da Pro-
Giro de estoque - demanda anual dividida pelo estoque dução.
médio mensal. Project team - Força tarefa.
GPS - Global Positioning System. RFDC - Radiofrequency Data Colection ou Coleta de
Housekeeping - técnica para iniciar e manter os proces- Dados por Radiofrequência.
sos de Qualidade e Produtividade Total em uma Road railer - carreta bimodal, que ao ser desengatada
empresa. do cavalo mecânico, é acoplada sobre um bogie ferrovi-
IBC - Intermediate Bulk Container ou Contenedor Inter- ário e viaja sobre os trilhos.
mediário para Granel. Rought Cutt - corte bruto.
Incoterms - sigla que identifica os 13 termos que padro- Set-up - tempo compreendido entre a paralisação de
nizam a linguagem usada no mercado de exportação e produção de uma máquina, a troca do seu ferramental e
importação. a volta de sua produção.
Índice de flexibilidade - representa a relação entre a Sider - tipo de carroceria de caminhão, que tem lonas
média do lote de produção e a média do lote de entrega. retráteis em suas laterais.
Just-in-Time ou JIT - é atender ao cliente interno ou SKU - Stock Keeping Units ou Unidade de Manutenção
externo no momento exato de sua necessidade, com as de Estoque.
quantidades necessárias para a operação/produção. Stock options - Programa de Ações - um incentivo que
Kaizen - processo de melhorias contínuas, com bom permite aos funcionários comprar ações da empresa
senso e baixos investimentos. onde trabalham por um preço abaixo do mercado.
Kanban - técnica japonesa com cartões, que proporciona STV - Veículo de Transferência Ordenado.
uma redução de estoque, otimização do fluxo de produção, Supply Chain Management - Gerenciamento da Cadeia
redução das perdas e aumento da flexibilidade. de Abastecimento.
KLT - Klein Lagerung und Transport ou Acondicionamento Team Building - dinâmica de grupo em área externa,
e Transporte de Pequenos Componentes. onde os participantes serão expostos a várias tarefas
Lastro - expressão do transporte marítimo, que significa físicas desafiadoras, que são exemplos comparativos
água que é posta nos porões para dar pêso e equilíbrio dos problemas do dia-a-dia da empresa. Tem como
ao navio, quando está sem carga. finalidade tornar uma equipe integrada.
Layday - é um período acordado entre fornecedor e com- Tempo de Compra - É o período compreendido entre a
prador para que o navio seja atendido. data da requisição do material até a data do fechamento
Laytime - é o cálculo da estadia do navio onde são con- do pedido.
sideradas as condições comerciais de afretamento que Tempo de Transporte - É o período compreendido entre
regem o embarque tais como prancha, laydays, aviso de a data de entrega do material até a chegada do mesmo
prontidào, etc. para o requisitante (destino).
Lead Time - Tempo de ressuprimento. É o Tempo de TKU - Toneladas por quilômetro útil.
Compra mais o Tempo de transporte. TMS - Transportation Management Systems ou Siste-
Lean Manufacturing - Produção Enxuta. mas de Gerenciamento de Transporte.
Make to order - fabricação conforme pedido. TPA - Trabalhadores Portuários Avulsos.
Make to stock - fabricação contra previsão de demanda. Transbordo - Passar mercadorias/produtos de um para
MES - Manufacturing Execution Systems ou Sistemas outro veículo de transporte.
Integrados de Controle da Produção. Transporte multimodal - É a integração dos serviços de
Milk Run - consiste na busca do produto diretamente mais de um modo de transporte, entre os diversos
junto ao(s) fornecedor(es). modais. Ex.: Rodo-Ferroviário, Rodo-Aéreo, Ferro-Hidro-
ML - Milha Terrestre. viário, Hidro-Aéreo, Ferro-Aeroviário, etc.
MPT ou TPM - Manutenção Produtiva Total. UEPS - é a nomenclatura para o método de armazena-
MRP - Material Requirements Planning ou Planejamen- gem, em que o produto que é o Último a Entrar no esto-
to das Necessidades de Materiais. que é o Primeiro a Sair.
MRP II - Manufacturing Resources Planning ou Planeja- VAN - Value Added Network.
mento dos Recursos da Manufatura. VUC - Veículo Urbano de Carga.
MRP III - é o MRP II em conjunto com o Kanban. WCS - Warehouse Control Systems ou Sistemas de
NM - Milha Marítima. Controle de Armazém.
NVOCC - Operador de Transporte Marítimo Sem Embar- WMS - Warehouse Management Systems ou Sistemas
cação. de Gerenciamento de Armazém.
OTM - Operador de Transporte Multimodal.
Outsourcing - Provedores de serviços ou terceirização.
Parcerização - Processo de conhecimento mútuo e aceita-
ção, pelo qual duas empresas devem passar para estarem
realmente integradas, visando mesmos objetivos.
PCM - Planejamento e Controle de Materiais.
PCP - Planejamento e Controle da Produção.
PEPS - é a nomenclatura para o método de armazena-
gem, em que o produto que é o Primeiro a Entrar no
estoque é o Primeiro a Sair.
Pick and Pack - separar os materiais e etiquetar, emba-
lar, etc.
Matemática
Financeira
RAZÃO E PROPORÇÃO
RAZÃO Essa igualdade é uma proporção.
Chama-se RAZÃO do número a para o número b (com A proporção pode ser definida da seguinte forma:
b ¹ 0) ao resultado da DIVISÃO de a por b:
Dados quatro número a, b, c e d, todos
ou a : b diferentes de zero, dizemos que formam
uma proporção, nessa ordem, quando a
Razão e divisão, portanto, são expressões praticamen-
te sinônimas na matemática. razão é igual à razão , ou seja: =
O número a é chamado antecedente e o número b é (lemos: “a está para b assim como c está
chamado conseqüente da razão . para d” )
GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS Observe que neste caso, o PRODUTO das duas gran-
dezas é que se mantém constante (e não a razão): 1 . 72
Duas grandezas variáveis são DIRETAMENTE PRO- = 2 . 36 = 3 . 24 = 4 . 18 = 6.12 = ...
PORCIONAIS quando a RAZÃO entre os seus valores é
sempre a mesma. Por fim, quando duas grandezas são inversamente pro-
porcionais, se uma delas AUMENTA, a outra DIMINUI pro-
Exemplo: a distância que consigo percorrer com o meu porcionalmente, e vice-versa.
carro e a quantidade de gasolina que eu coloco no tan-
que dele são grandezas diretamente proporcionais – se REGRA DE TRÊS SIMPLES
eu ando 8km com 1 litro de gasolina, para andar 16km,
precisarei colocar 2 litros, para andar 24km, precisarei de Na resolução de problemas que envolvem grande-
3 litros etc., conforme a tabela abaixo: zas diretamente proporcionais e grandezas inversa-
mente proporcionais, iremos utilizar uma regra prática
chamada regra de três simples. Ela recebe esse nome
porque nos problemas aos quais se aplica sempre
são fornecidos TRÊS valores, ficando a cargo do can-
Observe que se eu dividir a distância que meu carro didato determinar um quarto valor desconhecido. Na
consegue percorrer pelo respectivo número de litros de realidade, nada mais é do que uma aplicação das pro-
gasolina que coloquei em seu tanque, obterei sempre 8: priedades anteriormente vistas:
• se o problema tratar de grandezas DIRETAMENTE pro-
porcionais, teremos que escrever uma equação mos-
trando que as RAZÕES entre elas são iguais;
• se o problema tratar de grandezas INVERSAMENTE
É importante, ainda, lembrar que, quando duas gran- proporcionais, teremos que escrever uma equação
dezas são diretamente proporcionais, se uma aumenta, mostrando que os PRODUTOS entre elas são iguais.
a outra também aumenta na mesma razão (por exemplo:
para andar uma distância duas vezes maior, terei que EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
colocar o dobro de gasolina), e se uma diminui, a outra
também diminui na mesma razão (para andar 24km eu 01. Um carro, com velocidade constante, percorre 1
preciso de 3 litros de gasolina; para andar apenas 8km, 200m em 10 minutos. Quantos metros percorrerá em
que é um terço da distância anterior, preciso de apenas 1 40 minutos ?
litro de gasolina, que é um terço da quantidade de gaso-
lina anterior). Resolução:
Este problema envolve duas grandezas: a distância
No âmbito da matemática financeira, por exemplo, te- percorrida e o tempo gasto para percorrê-la. Quanto MAI-
mos que os juros simples são diretamente proporcionais OR a distância a ser percorrida, tanto MAIOR o tempo
à taxa de juros (se a taxa de 10% a.m. produz x de juro, necessário para percorrê-la – vê-se, assim, que são gran-
30% a.m. produzirão 3x). Além disso, os juros simples dezas DIRETAMENTE proporcionais (AUMENTANDO-se
também são diretamente proporcionais ao capital aplica- uma a outra também AUMENTA, na mesma razão).
do (se um capital de 100 produz 5 de juro, um capital de Chamemos de x a distância que deve ser percorrida em
1000, ou seja, dez vezes maior, produzirá 50 de juro). 40 minutos; temos:
02. Quatro torneiras idênticas enchem um tanque em 36 Vejamos uma aplicação dessa propriedade.
minutos. Utilizando 6 torneiras iguais às primeiras,
em quanto tempo encheremos o mesmo tanque? EXERCÍCIO RESOLVIDO
x=
O que você acabou de ver na realidade é uma das propri- a) Um carro percorre 1 000km em 10 horas, possuindo,
edades das proporções. Generalizando, podemos dizer portanto, velocidade de 100km/h.
que: b) Quanto percorrerá o carro nas mesmas 10 horas, se
sua velocidade for igual a 80km/h?
Resolução:
Como o tempo de percurso permaneceu constante, a
A propriedade também é verdadeira para mais de duas
distância percorrida é diretamente proporcional à veloci-
razões:
dade do carro. Logo:
Montando a proporção:
PORCENTAGEM
Fração centesimal – chamamos de fração centesimal a
Note que a distância não é proporcional nem ao tempo e fração cujo denominador é igual a 100.
nem à velocidade isoladamente, pois
Exemplos:
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Resolução:
Vamos chamar de D o desconto obtido na compra do
sapato. Sendo assim D será determinado da seguinte
maneira:
D = 5% . 40 = 0,05 . 40 = 2
Resolução:
O custo (C) é igual ao preço de venda (3 000) menos o
lucro (L):
C = 3 000 - L (equação 1)
L = 0,25 . C (equação 2)
C + 0,25C = 3 000
1,25C = 3 000
aa = ao ano
am = ao mês
at = ao trimestre
ab = ao bimestre
Exemplos:
1) Uma aplicação feita durante 2 meses a uma taxa de Resposta: durante 4 anos.
3% ao mês rendeu R$ 1.920,00 de juro. Qual foi o capi-
tal aplicado? 5) A que taxa esteve emprestado o capital de R$ 10.000,00
para render, em 3 anos, R$ 14.400,00 de juros?
Solução:
t = 2 meses; i = 3% = 3/100; J = R$1.920,00; C = ? Solução:
Solução:
J = ?; C = 25000; i = 24% a.a. ⇒ 24%:12 = 2% a.m.
Resposta: Rende R$ 540,00 de juros.
t = 3 meses
A = N - D = N – N . i . t = N (1 – i . t)
Isto é: A = N (1 - i . t)
D=N–A
a) Desconto Simples Comercial (por fora) Determinar o desconto por dentro sofrido por um título
O cálculo deste desconto é análogo ao cálculo dos ju- de R$ 650,00, descontado 2 meses antes do venci-
ros simples, substituindo-se o Capital C na fórmula de mento à taxa de 15% a.m.
juros simples pelo Valor Nominal N do título.
Solução:
N = 650,00 i = 15% = 0,15 t = 2 meses
A = N/(1 + i . t) ⇒ A = 650/(1 + 0,15.2) ⇒ A = 650/1,3
Portanto, A = 500
Exemplos:
• dada uma taxa de 48% ao ano CAPITALIZADA MEN-
SALMENTE, devemos transformá-la em uma taxa
igual a 4% ao mês.
• Dada a taxa de 48% ao ano CAPITALIZADA SEMES-
TRALMENTE, devemos transformá-la em uma taxa
de 24% ao semestre.
N= Va (1+in)
Resolução:
N = R$ 1.000
Conclusão: receberei do banco a quantia de R$ 400,00 n = 6 meses
pela venda de um título de valor nominal igual a R$ 440,00, i = 5% a.m.
resgatável somente daqui a 2 meses. Vars = ?
Para demonstrar isto, vamos considerar um capital de Drs = N - Vars = 1.000 - 769,23
R$ 400,00 aplicado durante 2 meses a uma taxa de juros Drs = 230,77
simples de 5% a.m.
Verifique que se aplicarmos um capital igual a R$
Pela fórmula do montante, teríamos que: 769,23 durante 6 meses, a uma taxa de juros simples
M = C (1+in) igual a 5% a.m., o montante ao final dos 6 meses será
M = 400 (1+0,05 . 2) igual a R$ 1.000.
M = 400 (1,1)
M = 440
Desconto Comercial ou Por Fora
Veja que, embora o valor nominal da nota promissória
fosse de R$ 440,00, eu só consegui “vendê-la” ao banco O desconto comercial tem estrutura de cálculo mais sim-
por R$ 400,00. Este é o VALOR ATUAL da nota promissó- ples do que a do desconto racional, sendo amplamente
ria (Va), o quanto ela vale HOJE. Da mesma forma, o valor adotado no Brasil, sobretudo em operações de crédito
nominal (N) de R$ 440,00, que somente verificar-se-á bancário a curto prazo.
daqui a dois meses, pode ser designado como sendo
seu VALOR FUTURO. A diferença entre o valor atual e o No tópico anterior, quando utilizamos o desconto racional
valor futuro (ou valor nominal) da nota promissória é o simples, primeiro calculamos o valor atual e depois o
DESCONTO (D) efetuado pelo banco: R$ 40,00. E a taxa desconto. No caso do desconto comercial simples (Dcs)
de juros utilizada para o cálculo é chamada de TAXA DE devemos calcular, primeiramente, o desconto, e depois o
DESCONTO (i). valor atual.
Em suma, em termos de fórmulas, o cálculo do desconto O desconto comercial simples nada mais é do que os
racional é feito como segue (para indicar que o critério do juros que seriam produzidos pelo valor nominal se ele
cálculo do desconto é racional simples, vamos utilizar os fosse aplicado pelo prazo de antecipação, à taxa do des-
subíndices rs). conto dada. Sendo assim:
Sendo N = Vars (1 + in), decorre que
Dcs = N . i . n
Vacs = N (1 - in)
Vacs = N (1-in)
Desconto Bancário
Db = Nin + Nh
Db = N (in + h)
FLUXO DE CAIXA
Nos problemas de matemática financeira, iremos tratar, Vamos utilizar o conceito de fluxo de caixa e a sua repre-
basicamente, das entradas e saídas, ao longo do tempo, sentação para o caso de um correntista que aplica um
de dinheiro no CAIXA de uma entidade ou pessoa. O con- capital C em determinado banco, durante n meses, vindo
junto dessas entradas e saídas de dinheiro também é a resgatar o montante M no final do prazo de aplicação. O
chamado de FLUXO DE CAIXA. DIAGRAMA DO FLUXO DE CAIXA referente a esta opera-
ção financeira terá o seguinte aspecto:
Como exemplo, vejamos o caso do extrato de uma conta
bancária. O extrato é um demonstrativo das entradas (cré-
ditos) e saídas (débitos) efetuadas em um caixa (conta
bancária).
Podemos representar as operações indicadas no extrato Alternativamente, poderia ter sido utilizada a seguinte re-
acima através de um DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA, onde presentação:
utilizaremos um eixo horizontal para representar o tempo
transcorrido e flechas verticais para representar entradas
(seta para cima) ou saídas (seta para baixo) de dinheiro.
Noções de
Informática
INTERNET
1. A Internet Esta estrutura toda interconectada demanda uma hie-
rarquia em termos de rede de acesso. Sistemas finais
Aquilo que entendemos como Internet podemos com- conectados a provedores de acesso (ISP). Uma rede de
preender como uma rede mundial de computadores, ou acesso pode ser uma rede local de uma empresa, uma
seja, uma rede com milhões de máquinas conectadas linha telefônica acoplada a um modem ou uma rede de
ao redor do mundo. A maior parte destes equipamentos acesso de alta velocidade dedicada ou comutada. Em
é formada por PCs tradicionais, por estações de traba- linhas gerais isto seria o conceito de Internet no âmbito
lho com sistema Unix e pelos chamados servidores que público. Existem as redes privadas de empresas ou go-
armazenam e transmitem informações, como páginas vernos, cujos computadores não são acessíveis às má-
Web (World Wide Web – WWW) e mensagens de e-mail. quinas externas a elas. Estas redes privadas são as
chamadas intranets.
Um número cada vez maior de equipamentos não con-
vencionais, como TVs, celulares e geladeiras estão sen-
Como a Internet funciona?
do conectados à Internet. Enfim, os computadores que
usamos diariamente podem ser chamados de hospe-
Você pode pensar na Internet como uma rede telefôni-
deiros (hosts) ou sistemas finais. São assim chama- ca onde, em lugar de um aparelho telefônico, está um
dos porque hospedam (rodam) programas de aplica- computador, o que a transforma em uma rede telefônica
ção (ex.: Browser da Web) e, porque se situam na perife- audiovisual. A rede telefônica mundial é o conjunto das
ria da Internet. Estes sistemas podem, ainda, serem redes de cada país, sendo que no Brasil, por exemplo, a
divididos em clientes e servidores, onde os clientes, rede telefônica nacional é subdividida em redes estadu-
normalmente são as estações de trabalho e os servido- ais; as estaduais em metropolitanas; as metropolita-
res máquinas mais poderosas. Há um significado mais nas, em centrais telefônicas onde estão conectados os
preciso para cliente e servidor em rede de computado- vários aparelhos telefônicos de um determinado bairro.
res. No chamado modelo cliente/servidor, um programa
cliente que roda em um sistema final pede e recebe A rede mundial da Internet também se subdivide em
informações de um servidor que roda em outro sistema países e, dentro dos países, se subdivide em vários
final. Esta seria a estrutura que predomina na Internet. níveis até chegar ao provedor de acesso, que faz o papel
da central telefônica. E, assim como do seu telefone
Os sistemas finais operam protocolos que controlam o você pode ligar para qualquer lugar do mundo, desde
envio e o recebimento de informações na Internet. O TCP que do lado de lá também exista um aparelho, uma li-
(Trasmission Control Protocol – Protocolo de controle de nha e uma companhia telefônica, com o seu computa-
transmissão) e o IP (Internet protocol – Protocolo da Inter- dor você também pode ligar para qualquer outro compu-
net) são os protocolos mais importantes da Internet. Eles tador, desde que cada um tenha um modem, uma linha
e um provedor de acesso.
são conhecidos copletivamente como TCP/IP. Estes sis-
temas são conectados entre si por enlaces de comunica-
O computador do provedor de acesso (ISP) tem o nome
ção (Links) que podem utilizar diferentes meios físicos
de Host (pronuncia-se: rôust) cuja tradução é anfitrião, por-
para sua ligação (cabo coaxial, fibra óptica, ondas de rá-
que é ele quem vai ser o nosso anfitrião na Internet. A pas-
dio etc). A velocidade de transmissão do link é chamada sagem para a Internet chama-se gateway (guêituei), cuja
de largura de banda e é medida em bits por segundo tradução é porta, portão, abertura, passagem, ou seja, o
(bps). Indiretamente são os roteadores que conectam os provedor de acesso é a nossa porta de entrada na Internet.
sistemas finais. Um roteador encaminha a informação
que está chegando por um dos links de saída. O protoco- Repare que quando dizemos que você entrou na Inter-
lo IP especifica o formato da informação que é enviada e net, queremos dizer que você se conectou com algum
recebida entre os roteadores e os sistemas finais. O ca- computador que está na rede. Ninguém entra na rede
minho que a informação transmitida percorre do sistema sem se conectar com outro computador, assim como
final de origem, passando por uma série de enlaces de você só entra na rede telefônica quando completa a cha-
comunicação e roteadores, para o sistema final de desti- mada. Quando o Modem instalado em sua máquina liga
no é conhecido como rota ou caminho pela rede. para o modem do seu provedor de acesso, eles trocam
as primeiras informações para definir a velocidade, pa-
Em vez de fornecer um caminho dedicado entre os ridade e outros dados daquela conexão.É quando você
sistemas finais comunicantes, a Internet usa uma técni- escuta aquele ruído característico, o shaking hands, que
ca conhecida como comutação de pacotes, que permite significa aperto de mão, cumprimento.
que múltiplos sistemas finais comunicantes comparti-
lhem um caminho, ou partes de um caminho, ao mes- Cada modem envia o seu protocolo para informar que
mo tempo. Podemos concluir que a Internet é um imen- tipo de equipamento está pedindo e recebendo a cone-
xão, então, protocolo é um padrão de comunicação en-
so conjunto de redes públicas e privadas, cada uma
tre dois computadores que permite a troca de mensa-
com gerenciamento próprio.
gens para a transmissão de dados. O mais comum des-
ses padrões, hoje em dia, é o HTTP, e ao conjunto de Em outras palavras Intranet é semelhante a um site
recursos, usuários e computadores ligados na Internet da Web e usa protocolos da Internet, mas é uma rede
pelo protocolo HTTP dá-se o nome de WWW (World interna exclusiva de uma empresa. Uma Extranet tam-
Wide Web – ou simplesmente Web). bém é um site da Web interno ou privado, mas os privilé-
gios de acesso também se estendem aos clientes, par-
Na Internet existem computadores que estão abertos ceiros e/ou outros usuários escolhidos. A Extranet seria
ao público, são aqueles que têm alguma coisa para mos- uma tecnologia usada para interligar várias Intranets.
trar, com ou sem finalidade comercial. Pode ser um tex-
to, uma foto, uma música um filme ou qualquer combi-
nação entre eles. A área da memória deste computador
que pode ser visitada chama-se SITE (pronuncia-se sai-
te – em algumas provas usa-se o termo “sitio”). Ou seja,
um site é a área da memória, dentro de um computador
na Internet, que está aberta ao público.
A Web é um dos mais interessantes, abrangentes e co-
nhecidos serviços oferecidos pela Internet. É um banco de
dados ou servidor de aplicações que contém informações
que podem ser manipuladas através de software de nave-
gação (browser). Cada página de um site ou ponto de
presença WWW pode conter informações textuais e gráfi-
cas e informações na forma de vídeo ou de áudio.
1
LAN e WAN – Tipos de rede (Local e Remota) que são melhor
explicados no capitulo sobre comunicação de dados.
Cookies persistentes
Um cookie persistente é aquele armazenado como ar-
quivo no computador e que permanece nele mesmo quan-
do você fecha o Internet Explorer. Na próxima vez que você
visitar o site, o cookie poderá ser lido pelo site que o criou.
Cookies temporários
Um cookie temporário ou por sessão é armazenado
apenas para a sessão de navegação atual e é excluído
do computador quando o Internet Explorer é fechado.
3. Configurações - Define especificações sobre medi- 6. Preferência de Idiomas - Permite definir prioridades
das a serem adotadas sobre versões mais atualizadas em termos de idioma com o qual quer que o site seja
do site acessado, determina o espaço em disco que visualizado. Para aqueles que têm esta disponibilidade.
será usado para os arquivos temporários. Exibe toda a
pasta de arquivos Internet temporários e os arquivos de
programas baixados.
Guia Segurança - Configurações de nível de segurança atribuir sites a essa zona. O nível de segurança padrão da
para cada zona de conteúdo. zona de sites restritos é Alto; portanto, o Internet Explorer
bloqueará todos os cookies de sites da Web dessa zona.
Zonas de Conteúdo:
O Internet Explorer divide o seu mundo da Internet em
zonas para que você possa atribuir um site da Web a
uma zona com um nível de segurança adequado.
Há quatro zonas:
• Zona da Internet: Por padrão, esta zona contém tudo
que não está no seu computador, em uma Intranet ou que
não tenha sido atribuído a outra zona. O nível de seguran-
ça padrão da zona Internet é Médio. Você pode alterar as
configurações de privacidade da zona Internet na guia
Privacidade em Opções da Internet. Para obter mais in-
formações, clique em Tópicos relacionados. Guia Privacidade - Especifica o nível de privacidade para
• Zona da Intranet local: Esta zona normalmente contém a zona da Internet. Movendo o controle deslizante, altera-
todos os endereços que não requerem um servidor, con- se o nível de privacidade ou visualiza resumos de cada
forme definido pelo administrador do sistema. Esses in- nível de privacidade. Em avançado é possível personali-
cluem sites especificados na guia Conexões, caminhos zar como o Internet Explorer deve lidar com cookies.
de rede (como \\servidor\compartilhado) e sites da Intra-
net local (normalmente endereços que não contém pon-
tos, como http://interno). Você pode adicionar sites a essa
zona. O nível de segurança padrão da zona Intranet local
é Médio; portanto, o Internet Explorer permitirá que todos
os cookies de sites da Web dessa zona sejam salvos no
computador e lidos pelo site da Web que os criou.
IMAP - Protocolo de acesso ao correio da Internet / Connection Refused by Host – Conexão Recusada Pelo
Internet Message Access Protocol - Hospedeiro
Tem mais recursos que o POP3, mais é muito mais Você não tem permissão para acessar este documento
complexo. Foi projetado para permitir que os usuários ou porque é protegido por senha ou o hospedeiro não
manipulem caixas postais remotas como se elas fos- aceita o seu domínio.
sem locais. Permite que se mantenha múltiplas pastas
de mensagens no servidor de correio e organize as Failed DNS4 Lookup – Falha de Procura no DNS
mensagens da maneira mais conveniente. O servidor de DNS não consegue converter a URL que
você pediu em um endereço válido.
MIME- Multipurpose Internet Mail Extensions
É o protocolo que possibilita o E-mail trabalhar em
multimídia. Com ele é possível clicar um objeto do E- 4
DNS – Domain Name System – Sistema de Nomes por Domínio.
mail para ouvir um som, por exemplo. Sistema pelo qual os hosts na Internet têm endereços de nome de
domínio (como microsoft.com) e endereços IP (como 172.21.13.45).
Telnet O endereço de nome de domínio é utilizado por usuários e é tradu-
Um protocolo que permite que um usuário da Internet zido automaticamente para o endereço IP numérico, que é usado
faça o logon e insira comandos em um computador re- pelo software de roteamento de pacotes. DNS é também um acrô-
moto ligado à Internet, como se o usuário estivesse usan- nimo para Domain Name Service, o utilitário da Internet que imple-
do um terminal baseado em texto ligado diretamente menta o Sistema de nomes de domínios. Os servidores DNS, também
àquele computador. denominados servidores de nome, mantêm bancos de dados contendo
o endereço e são acessados de forma transparente para o usuário.
5. Outlook Express 6
5
Grupo de notícias: é uma coleção de mensagens postadas
por indivíduos em um servidor de notícias (um computador que
pode hospedar milhares de grupos de notícias).
Escrever mensagem - Utilizado para produzir uma nova mensagem que poderá ser enviada ou
armazenada como rascunho e posteriormente utilizada. Observe que ao utilizar a seta ao lado do
botão temos acesso a um menu de possibilidades para o papel de carta a ser utilizado.
Recortar - Usado na edição do e-mail quando se deseja recortar um trecho de texto ou imagem do e-mail e
enviá-lo para Área de Transferência o que permitirá que seja utilizado em outro local. Atalho.
Copiar - Usado para copiar um trecho de texto ou imagem do e-mail e enviá-lo para a Área de Transferência.
Colar - Uma vez que exista algo que tenha sido enviado para a Área de Transferência é possível determinar um
ponto de inserção e transferi-lo para esse ponto.
Desfazer - É habilitado assim que algo for inserido no e-mail que está sendo criado. A cada vez que é
adicionado desfaz o último ato realizado.
Selecionar - Para no caso de se ter no catálogo de endereços mais do que um endereço de e-mail para o
mesmo nome. Clicando neste botão se tem uma lista das ocorrências encontradas com o mesmo nome e podemos
selecionar o endereço que pretendemos como destinatário.
Verificar Ortografia - O Outlook Express usa o verificador ortográfico fornecido com os seguintes progra-
mas do Microsoft Office: Microsoft Word, Microsoft Excel e Microsoft Power Point. Se não tiver um desses programas
instalado, o comando Verificar ortografia não estará disponível. Atalho: F7
Responder – Ao acionar este botão o OE arquivo que foi anexado pelo remetente permanecerá ane-
irá produzir uma espécie de e-mail pré- xo. Atalho: Ctrl F
formatado que indicará em o Imprimir – Imprime o e-mail selecionado. Ata-
endereço(s) do remetente(s) da mensa-
lho: Ctrl P
gem selecionada, em e não constará
Excluir - Exclui o e-mail selecionado envian-
nenhum endereço, em surgirá, precedendo o do-o para a caixa de itens excluídos. Atente para
o detalhe de que o número entre os parênteses
assunto do e-mail selecionado um . No corpo colocados em frente de cada item refere-se ao
da mensagem surgirá uma marca “ >” referindo-se ao número de e-mails marcados como não lidos e não ao
texto da mensagem que está sendo respondida e des- número de e-mails que eles contêm. Assim, em itens
ta maneira mantendo-se o histórico das trocas de e- excluídos, do exemplo abaixo, sem verificar as proprie-
mails que ocorrerem. A cada troca de respostas o OE dades da pasta, não podemos determinar a quantidade
acrescenta uma marca. de e-mails que contém, porém sabemos que do núme-
ro de e-mails total, 59 estão marcados como não lidos.
Enviar/Receber - Ao clicar sobre o botão o ato é o de enviar tudo o que está na caixa de saída e
receber e-mails de todas as contas gerenciadas pelo OE. Atalho: Ctrl M. Caso o usuário utilize a
seta ao lado do botão tem acesso à possibilidade de receber ou enviar, cada ação individualmente.
Localizar - Por padrão, o OE pesquisa a pasta selecionada no momento. Para pesquisar em outra
pasta, clique em Procurar... e selecione a pasta desejada. Atalho: Ctrl Shift F
Barra de Menu
JANELA PRINCIPAL
O INTERNET EXPLORER 7
CENTRAL DE FAVORITOS E ADICIONAR A FAVORITOS PÁGINA - abre um menu com várias opções.
O botão da estrela é Favoritos e permite exibir os Favo-
ritos, Feeds e Histórico.
O botão Adicionar a favoritos possui um menu com vá-
rias opções.
NOVA GUIA - permite adicionar guias FERRAMENTAS - o botão ferramentas contém opções
do menu Ferramentas do IE-7.
Permite gerenciar os complementos do navegador (plug-in) e fazer configurações de programas usados nos servi-
ços de Internet.
Barra de
ferramentas
desenho
– Barra de Títulos - Exibe Microsoft Word e o nome Também é possível salvar todos os documentos
do documento ativo abertos ao mesmo tempo. E, ainda, salvar uma cópia
– Botões de Controle da Janela: Minimizar, Maximi- do documento ativo com um nome diferente ou em um
zar, Restaurar e Fechar; local diferente.
– Barra de Menus de Comando - Também conhecido Se desejar reutilizar um texto ou formatação em
como Barra de Menu. É onde iremos solicitar ações outros documentos criados, você poderá salvar um do-
tais como: imprimir, gravar, copiar, visualizar etc. cumento como um modelo do Word.
– Barra de Ferramentas Padrão: Apresenta os bo-
tões para acessar os comandos básicos do Word, Para acelerar o salvamento de um arquivo:
[abrir, salvar, cortar, copiar, colar, etc]; 1. No menu Ferramentas, clique em Opções e, em se-
– Barra de Ferramenta Formatação: contem os bo- guida, clique na guia Salvar.
tões para acesso rápido aos comandos de edição 2. Para salvar apenas as alterações em um arquivo,
de texto, [tipo e tamanho de letras, estilos de pará- marque a caixa de seleção Permitir salvamentos rápi-
grafos, etc]; dos e continue a salvar enquanto trabalha no arquivo.
– Barra de Status: Apresenta informações para ori- 3. Para salvar um arquivo completo, desmarque a caixa
entação do usuário tais como o número da pági- de seleção Permitir salvamentos rápidos quando ter-
na, zoom, tipo de texto etc; minar de trabalhar em um arquivo e depois salve-o uma
– Botões de Visualização de Documento: Apresen- última vez. Ocorre um salvamento total quando esta caixa
ta as formas que o documento pode ser exibido de seleção não está marcada.
[layout da web, layout de impressão,rascunho e
estrutura de tópicos] - Abrir (Ctrl + A)
– Régua: facilidade utilizada para efetuar medições Tanto clicando no comando Abrir... , como no bo-
e configurar tabulações e recuos;
tão na barra de ferramentas , permite localizar e
– Barras de Rolagem: utilizadas para mover e visu-
alizar trechos do seu texto. abrir um arquivo. Determina onde se quer examinar um
possível arquivo para ser aberto, clique sobre ele e pres-
– Novo documento (Ctrl + N) sione o botão abrir. Com um duplo clique sobre o arqui-
Para obter um novo documento vá até o Menu Ar- vo iremos obter o mesmo resultado.
quivo ao clicar sobre a opção Novo abrirá um painel de
tarefas que permite abrir um novo modelos ou um novo
documentos.
O ícone barra de ferramentas, abre um novo
documento em branco.
- Salvar (Ctrl + B)
Há diversas maneiras de salvar documentos no
Word. Você pode salvar o documento ativo no qual está
trabalhando, seja ele novo ou não. Mostra o que estava sendo visualizado anterior-
Para o documento novo utiliza-se a opção salvar mente.
como ou o ícone na barra de ferramentas. Neste Mostra um nível acima do que está sendo visua-
caso ele abrirá a caixa de diálogo para que seja espe- lizado.
cificado nome local que será salvo e tipo e extensão:
Possibilita a pesquisa na Web.
- Configurar página
Altera as margens, a origem e o tamanho do papel, além
Excluir – Permite excluir células, linhas ou colunas se- da orientação da página para o documento inteiro ou para
lecionadas ou a própria tabela; as seções selecionadas;
Mesclar Células - Juntar células adjacentes em uma
única célula; - Mala direta
Auto Formatação da Tabela – Permite formatar a tabe- Produz cartas modelos, etiquetas de endereçamento,
la, através de uma caixa de diálogo com formatos pré- envelopes, catálogos e outros tipos de documentos
definidos; mesclados. Um documento de mala direta é compos-
Auto Ajuste – Permite ajustar a tabela conforme o con- to pela mesclagem de dois arquivos (um modelo a se-
teúdo, a largura da janela, determina uma largura fixa guir e um banco de dados).
da coluna e distribui linhas e colunas uniformemente; A Mala Direta é o recurso do Word que permite a
composição de cartas modelo, etiquetas, envelopes ou
e-mails para diversos destinatários. O Documento Prin- Esse lugar chama-se Campo. Observe, na figura a se-
cipal é o documento propriamente dito. Uma carta, por guir, a área ressaltada em cinza. É ali que vamos inserir
exemplo, endereçada a inúmeros clientes de uma em- um campo para receber os nomes dos destinatários.
presa. A Origem de dados é o arquivo que contém os (atenção: a cor cinza é apenas uma ilustração. Ela não
diversos destinatários. Pode ser uma relação digitada aparece durante esta operação)
no próprio Word, uma planilha do MS Excel , uma tabela
em um Banco de dados e, até mesmo um arquivo texto.
com Origem de dados. As principais são: Normalmente ela já está pronta quando iniciamos
Uma tabela no Word o trabalho.
Uma planilha no Excel
No nosso estudo vamos criá-la agora. Quando
Criação usando uma tabela no Word como Origem pronta, salve-a como Origem.doc. Observe que nossa
dos dados tabela tem cabeçalho, ou seja, Cliente e Endereço. Você
Cria uma tabela no Word semelhante a esta. se lembra que, quando inserimos o campo, demos a
ele o nome de Cliente? Foi por causa disso. O nome do
campo corresponde ao nome do cabeçalho na origem
dos dados.
Obs.: A barra de ferramentas padrão do Word XP, não consta a opção como no Word 2003.
Menu Arquivo - O menu Arquivo do Word XP, não consta a opção “Permissão”.
Menu Exibir - O menu Exibir do Word XP não consta as opções “Layout de Leitura” e “Miniaturas” do Word 2003
Menu Formatar - O menu Formatar do Word XP, se dife- Menu Ferramentas - O Word XP, no menu Ferramen-
rencia pelas opções “Direção do texto...”, “Molduras” e tas, as opções “Pesquisar”, “Espaço de Trabalho Com-
“Figura...”. partilhado...” e “ Ferramentas personalizar adicionar ata-
lho menu Alt + Ctrl + =” estão ausentes em relação ao
Word 2003.
No momento que o Excel é carregado, é exibida a sua janela contendo uma Pasta de Trabalho com uma de suas
planilhas aberta para edição.
Barra de Títulos - Contém o nome do Aplicativo e do documento ativo, ícone de Controle e botões de Controle da
Janela do Excel.
Barra de Menus de Comando - Localizada abaixo da Barra de Título, contém as opções de menu de controle do
documento ativo. Cada menu contém uma série de comandos que também podem ser acionados através dos botões
nas Barras de Ferramentas, teclas de atalho e com o botão direito do mouse.
Barra de Status - Exibe informações sobre comandos selecionados ou procedimentos.
A barra de status, que é uma área horizontal na parte inferior da janela da pasta no Microsoft Excel, fornece infor-
mações sobre o estado atual do que está sendo exibido na janela e quaisquer outras informações contextuais.
Guia de Planilhas - Cada pasta contém uma guia de planilhas que deve ser clicada quando se pretende mover-se de
uma planilha para outra. Atalho: Ctrl + Page + Up ou Ctrl + Page + Down. Pode-se renomear as planilhas para lembrar
mais facilmente o que cada uma delas contém, clicando com o botão direito do mouse e escolhendo a opção
renomear.
Caixa de Nome/Barra de Fórmula - O endereço da célula selecionada no momento (ou ativa) aparece na caixa de
nome da célula. Cada célula tem um endereço único determinado pela letra da coluna e pelo número da linha. Por
exemplo, a célula B2 é a interseção da coluna B com a linha 2. Poderíamos selecionar a caixa de nome, clicando
sobre ela e adotarmos outro nome para a célula ou uma região (área retangular na planilha). Esse nome não poderia
ser maior que 256 caracteres ou iniciar com um número e ainda, sem espaço entre palavras.
- Abrir (Ctrl + A)
Tanto clicando no comando Abrir... , como no
Web a partir de dados da planilha ou de um gráfico. Comandos podem ser acessados também pelo Menu
Salvar área de trabalho – Um arquivo do espaço de Formatar, na opção formatar célula como exposto na
trabalho salva a exibição de informações sobre pastas caixa de diálogo abaixo:
de trabalho abertas, para que posteriormente você pos-
sa retomar o trabalho com os mesmos tamanhos de
janela, áreas de impressão, ampliação de tela e confi-
gurações de exibição. O arquivo de espaço de trabalho
não contém as pastas de trabalho propriamente ditas.
- Digitação – Editando
Algumas das principais ferramentas de edição es-
tão na Barra de Ferramentas Formatação:
Estilo - Define ou aplica na seleção uma combinação de colagem quando houver células em branco na área
de formatos. de cópia.
Transpor - Altera colunas de dados copiados para li-
nhas e vice-versa.
Colar Vínculo - Vincula os dados colados à planilha ativa.
Operadores de Relacionamentos
> Maior
< Menor
VERDADEIRO - Retorna o valor lógico VERDADEIRO - Tipos Personalizados - Permite personalizar um tipo
de gráfico.
- Gráficos
Para inserir um gráfico devemos, selecionar as 2ª etapa - Dados de origem do Gráfico.
faixas de dados que serão representadas graficamen-
te.
Através do menu Inserir, comando Gráfico, ou do
botão Assistente de gráfico da Barra de ferramentas,
abrimos a caixa de diálogo Assistente de Gráfico con-
tendo 4 etapas:
1ª Etapa - Tipo de Gráfico
- Configuração de página
Página - Permite alterar a orientação do papel Retrato
ou Paisagem; Dimensionar o ajuste da planilha para
caber dentro de uma única folha e/ou alterar o tamanho
Cabeçalho e rodapé - Permite configurar e editar o ca-
do papel utilizado pela impressora.
beçalho e o rodapé da planilha.
- Impressão
A impressão é o modo de dar saída ao nosso traba-
lho com o computador. O processo de impressão é sim-
ples e eficiente.
O Excel permite tratar a impressão com toda a sua
versatilidade característica, colocando-nos opções fá-
ceis e simples de serem executadas.
Ao acessar o menu arquivo, comando imprimir, abre
a caixa de diálogo Imprimir.
POWER POINT
Como criar apresentações poderá fazer alterações no design e no conteúdo dela
Criar uma apresentação no Microsoft PowerPoint en- para a nova apresentação, sem alterar o original.
globa: iniciar com um design básico; adicionar novos 1. Se o painel de tarefas Nova apresentação não for
slides e conteúdo; escolher layouts; modificar o design exibido, no menu Arquivo, clique em Novo.
do slide, se desejar, alterando o esquema de cores ou 2. Em Novo com base em apresentação existente,
aplicando diferentes modelos de estrutura e criar efei- clique em Escolher apresentação.
tos, como transições de slide animados. As informa- 3. Na lista de arquivos, clique na apresentação que você
ções a seguir enfatizam as opções que estarão dispo- deseja e, em seguida, clique em Criar nova.
níveis quando você for iniciar o processo. 4. Faça as alterações que deseja na apresentação e,
O painel de tarefas Nova apresentação oferece um in- em seguida, no menu Arquivo, clique em Salvar como.
tervalo de formas com as quais você pode iniciar a cri- 5. Na caixa Nome de arquivo, digite um nome para a
ação da apresentação. Estão incluídos: nova apresentação.
• Em branco – Inicie com slides que têm o design míni- 6. Clique em Salvar.
mo e não têm cores. Você pode inserir slides existentes de outra apresenta-
• Apresentação existente – Baseie sua nova apresen- ção em sua nova apresentação. Com a apresentação
tação em uma já existente. Esse comando cria uma aberta, selecione o slide que você deseja que fique
cópia da apresentação existente para que você possa imediatamente antes dos slides inseridos. No menu
desenvolver um design ou alterações de conteúdo que Inserir, clique em Slides de arquivos, procure pela apre-
deseja para uma nova apresentação. sentação que deseja e selecione os slides que serão
• Modelo de design – Baseie sua apresentação em um inseridos.
modelo PowerPoint que já tenha design, fontes e es-
quema de cores conceituados. Além disso, para os Selecionar vários arquivos
modelos que acompanham o PowerPoint, você pode 1. Na barra de ferramentas Padrão, clique em Abrir.
usar um dos modelos que você mesmo criou. 2. Siga um destes procedimentos
• Modelos com sugestão de conteúdo – Use o Assis- • Para selecionar arquivos não adjacentes na caixa de
tente de AutoConteúdo para aplicar um modelo de de- diálogo Abrir, clique em um arquivo e, mantendo a tecla
sign que tenha sugestões para o texto de seus slides. CTRL pressionada, clique em cada arquivo adicional.
Em seguida, digite o texto que você deseja. • Para selecionar arquivos adjacentes na caixa de diá-
• Um modelo em um site da Web – Crie uma apresen- logo Abrir, clique no primeiro arquivo da seqüência e,
tação usando um modelo localizado em um site da Web. mantendo a tecla SHIFT pressionada, clique no último
• Um modelo do Microsoft.com – Escolha um modelo arquivo.
adicional no Microsoft Office Template Gallery do Po- Se você selecionar um arquivo não desejado, mante-
werPoint. Esses modelos estão organizados de acor- nha a tecla CTRL pressionada e clique novamente no
do com o tipo de apresentação. arquivo.
Conteúdo inserido a partir de outras origens Criar uma apresentação usando o conteúdo sugerido
Você também pode inserir slides de outras apresenta- 1. Se o painel de tarefas Nova apresentação não apa-
ções ou inserir texto de outros aplicativos, como o Mi- recer, no menu Arquivo, clique em Novo.
crosoft Word. 2. Em Novo, clique em Assistente de AutoConteúdo e
siga as instruções do assistente.
Criar uma apresentação usando slides em branco 3. Na apresentação, substitua as sugestões de texto
1. Na barra de ferramentas Padrão, clique em Novo. pelo texto desejado e, em seguida, faça as alterações
2. Se você deseja manter o título padrão do layout no que desejar como, por exemplo, a adição ou exclusão
primeiro slide, vá para a etapa 3. Se você deseja um de slides, adição dos elementos de arte ou efeitos de
layout diferente no primeiro slide, no painel de tarefas animação e a inserção de cabeçalhos e rodapés.
Layout do slide, clique no layout que você deseja. 4. Quando terminar, no menu Arquivo, clique em Sal-
3. No slide ou na guia Estrutura de tópicos, digite o var, digite um nome na caixa Nome de arquivo e, em
texto que você deseja. seguida, clique em Salvar.
4. Para inserir um novo slide, na barra de ferramentas,
clique em Novo slide e, em seguida, clique no layout Adicionar texto a um slide
que você deseja.
5. Repita as etapas 3 e 4 para cada slide novo e adicio- Adicionar corpo de texto ou título
ne quaisquer outros elementos ou efeitos de design • Clique dentro de um espaço reservado de texto e digi-
que você deseja. te ou cole o texto.
6. Quando terminar, no menu Arquivo, clique em Salvar, Observação: Se o texto exceder o tamanho do espaço
digite um nome para sua apresentação e, em seguida, reservado, o Microsoft PowerPoint reduzirá o tamanho
clique em Salvar. da fonte e o espaçamento de linhas em incrementos à
Você também pode criar uma apresentação em branco medida que você digita, para que o texto se ajuste.
no painel de tarefas Nova apresentação (menu Arqui-
vo, comando Novo). Adicionar texto a uma AutoForma ou Caixa de Texto
• Para adicionar texto que irá se tornar parte da forma e
Criar uma nova apresentação usando uma se mover junto com ela, selecione a AutoForma e co-
apresentação existente mece a digitar.
Quando você seguir estas etapas, você criará uma có- • Para adicionar texto que seja independente da forma e
pia de uma apresentação existente, e desse modo você que não se mova com ela, adicione uma caixa de texto.
1. Na barra de ferramentas Desenho, clique em Caixa ja inserir o caractere no slide do Microsoft PowerPoint,
de texto. certifique-se de que a tecla NUM LOCK esteja ativada,
2. Siga um destes procedimentos: mantenha pressionada a tecla ALT e use o teclado numé-
Adicionar texto que fique em uma única linha rico para digitar 0 (zero) seguido do código do caractere.
• No slide, aponte para o local onde deseja inserir a • Certos símbolos, como o rosto feliz e as setas, são
caixa de texto e digite ou cole o texto. inseridos automaticamente ao digitar. Por exemplo, se
Adicionar texto que possa ser quebrado você digitar primeiro o rosto feliz usando caracteres do
• No slide, aponte para o local onde deseja inserir a teclado como “:-)”, o PowerPoint o converterá para o
caixa de texto, arraste a caixa de texto para o tamanho símbolo de rosto feliz.
desejado e digite ou cole o texto.
Observação: Para adicionar texto a uma linha, um co- Ativar ou desativar o AutoAjuste de texto
nector ou uma AutoForma de forma livre, você deve adi- Ativar ou desativar o AutoAjuste de texto no corpo de
cionar o texto usando uma caixa de texto. texto também irá ativá-lo e desativá-lo no painel de ano-
tações.
Adicionar WordArt 1. No menu Ferramentas, clique em Opções de Auto-
1. Selecione o slide ao qual você deseja adicionar a Correção.
WordArt. 2. Clique na guia AutoFormatação ao digitar.
2. Na barra de ferramentas Desenho, clique em Inserir 3. Siga um destes procedimentos:
WordArt. Ativar ou desativar o AutoAjuste para o texto do título
3. Clique no efeito de WordArt desejado e, em seguida, • Em Aplicar ao digitar, marque ou desmarque a caixa
clique em OK. de seleção AutoAjuste de texto de título em espaços
4. Na caixa de diálogo Editar texto da WordArt, digite o reservados.
texto desejado. Ativar ou desativar o AutoAjuste para o corpo de texto
5. Siga um destes procedimentos: • Em Aplicar ao digitar, marque ou desmarque a caixa
• Para alterar o tipo da fonte, na lista Fonte, selecione de seleção AutoAjuste de corpo de texto em espaços
uma fonte. reservados.
• Para alterar o tamanho da fonte, na lista Tamanho, Dica:
selecione um tamanho. Você pode desativar temporariamente o AutoAjuste de
• Para tornar o texto negrito, clique no botão Negrito. texto no menu do botão Opções de AutoAjuste.
• Para tornar o texto itálico, clique no botão Itálico.
Expandir ou recolher texto
Inserir um símbolo ou caractere especial Ao trabalhar com texto na guia Estrutura de tópicos no
As fontes como Arial e Times New Roman fornecem modo de exibição normal, você pode recolhê-lo de for-
caracteres em conformidade com o padrão de codifica- ma que somente o primeiro nível da estrutura de tópi-
ção de texto Unicode. Na caixa de diálogo Símbolo, você cos (títulos dos slides) seja exibido enquanto você de-
pode usar a lista Subconjunto para procurar por carac- fine a organização. Você pode expandir novamente o
teres Unicode por categoria. texto quando desejar.
1. Para disponibilizar o comando Símbolo, no modo de
exibição normal, coloque o ponto de inserção na guia Recolher texto em um slide
Estrutura de tópicos ou em um espaço reservado para Siga um destes procedimentos:
texto no slide. • Clique duas vezes no ícone de slide.
2. No menu Inserir, clique em Símbolo. • Pressione ALT+SHIFT+ sinal de subtração.
3. Para alterar fontes, clique em um nome na caixa Fonte.
4. Siga um destes procedimentos: Recolher todo o texto da apresentação
Insira um símbolo ou caractere da lista padrão (ASCII) Siga um destes procedimentos:
• Clique no símbolo ou caractere desejado, em Inserir • Na barra de ferramentas Padrão, clique em Expandir
e, em seguida, clique em Fechar. Tudo. (Isso alterna entre as ações de recolher e expan-
Inserir um símbolo ou caractere Unicode dir texto.)
2. Na caixa De, clique em Unicode (hex). (Se Unicode • Pressione ALT+SHIFT+1.
(hex) não estiver na lista, a fonte que você escolheu
não oferece suporte a caracteres Unicode.) Expandir texto em um slide
3. Na lista Subconjunto que aparece no canto superior Siga um destes procedimentos:
direito, selecione a categoria de símbolos ou caracte- • Clique duas vezes no ícone de slide.
res desejados, como Latim básico ou Símbolos de • Pressione ALT+SHIFT+ sinal de adição.
moeda. (A lista será diferente dependendo da fonte es-
colhida.) Expandir todo o texto da apresentação
4. Clique no símbolo ou caractere desejado, em Inse- Siga um destes procedimentos:
rir, e, em seguida, clique em Fechar. • Na barra de ferramentas Padrão, clique em Expandir
Observação Se você selecionou caracteres Unicode Tudo.
da última vez que abriu a caixa de diálogo Símbolo, • Pressione ALT+SHIFT+9.
Unicode será exibido por padrão da próxima vez que
você exibir a caixa de diálogo. Localizar texto
Dicas: 1. No menu Editar, clique em Localizar.
• Use a lista Símbolos usados recentemente na parte 2. Na caixa Localizar, insira o texto que você deseja
inferior da caixa de diálogo Símbolo para localizar rapi- pesquisar.
damente um caractere que você tenha usado e que de- 3. Clique em Localizar próxima.
seja inserir novamente. Observação: Para cancelar uma pesquisa em anda-
• Coloque o ponto de inserção no local onde você dese- mento, pressione ESC.
3. Para escolher uma opção em uma lista de possíveis - Lentes e clipes sofisticados.
correções, na sua apresentação, clique com o botão - Páginas, camadas e grupos.
direito do mouse na palavra com a linha ondulada ver- - Objetos OLE.
melha e, em seguida, clique em uma opção no menu - Bitmaps girados.
de atalho. - Preenchimentos de vetores.
Observação: Na caixa de diálogo Opções, use as ou- - Texto de parágrafo de várias áreas
tras caixas de seleção em Ortografia para controlar as
verificações ortográficas posteriores. Hanako (.jsh, jah e .jbh)
O filtro gráfico Hanako é usado para a versão do Micro-
Mostrar ou ocultar erros de ortografia soft Office 2000 no idioma japonês.
Ao ocultar erros, o Microsoft PowerPoint ainda verifica a Esse filtro (Jshimp.flt, Jahimp.flt e Jbhimp.flt) oferece
ortografia ao digitar, mas as linhas onduladas verme- suporte e converte arquivos .jsh, .jah e .jbh do Hanako
lhas que marcam as palavras que não estão no dicio- 2.0 e 3.0 no formato Metarquivo do Microsoft Windows.
nário do PowerPoint não aparecem. O filtro tem as seguintes limitações:
1. No menu Ferramentas, clique em Opções e, em • Os dados de imagem serão excluídos quando os ar-
seguida, clique na guia Ortografia e estilo. quivos forem abertos.
2. Marque ou desmarque a caixa de seleção Ocultar • A conversão de arquivos com grandes quantidades de
erros de ortografia para ocultar ou mostrar erros de dados pode ser demorada ou pode não ocorrer. Nesse
ortografia. caso, exclua os dados ou objetos desnecessários ou
Dica: salve novamente o arquivo como vários arquivos e ten-
Para desativar a correção ortográfica automática, no te reabri-los.
menu Ferramentas, clique em Opções, em seguida, • As formatação complexa de texto ou as propriedades
clique na guia Ortografia e estilo e desmarque a caixa de imagem que não podem ser expressadas no forma-
de seleção Verificar ortografia ao digitar. to Metarquivo do Windows serão excluídas ou simplifi-
Tipos de arquivos gráficos e filtros cadas quando o arquivo for aberto. Isso poderá afetar o
Você pode inserir diversos formatos de arquivos gráfi- alinhamento do texto ou das imagens.
cos populares em sua apresentação, diretamente ou Arquivo PICT do Macintosh (.pct)
com o uso de filtros gráficos separados. Você não pre- O filtro gráfico do arquivo PICT do Macintosh (Pictim32.flt)
cisa de um filtro separado para inserir os seguintes é usado para importar gráficos PICT do Macintosh. Re-
formatos de arquivos: nomeie os arquivos PICT do Macintosh com a extensão
• Metarquivo avançado (.emf) .pct ao copiá-los para um computador que usa o Micro-
• Formato GIF (.gif) soft Windows, para que o Microsoft Office para Windo-
• Formato JPEG (.jpg) ws possa reconhecer os arquivos como gráficos PICT.
• Formato PNG (.png) Por exemplo, se você tiver um arquivo gráfico chamado
• Bitmap do Microsoft Windows (.bmp, .rle, .dib) Bear no Macintosh, deverá renomeá-lo como Bear.pct,
A seguir estão informações sobre os tipos de arquivos antes de inseri-lo em um arquivo para Windows.
e filtros comuns disponíveis.
Formato WPG (.wpg)
Metarquivo CGM (.cgm) O filtro de importação WPG (Wpgimp32.flt) oferece su-
O filtro gráfico de Metarquivo CGM (Cgmimp32.flt) ofere- porte ao WordPerfect Graphics Versões 1.0, 1.0e e 2.0,
ce suporte à Versão 1 do CGM 1992. O filtro trata todas que correspondem ao WordPerfect Versão 6.x e anteri-
as três codificações e interpreta e oferece suporte a or. Para imagens .wpg criadas no DrawPerfect, o tama-
todos os elementos e tratará corretamente todos os nho do quadro da imagem é o tamanho da tela.
arquivos gráficos .cgm válidos. Este filtro tem as seguintes limitações:
Os principais perfis industriais da ATA (Air Transport • As informações PostScript são perdidas nas imagens
Association) e de CALS (Continuous Acquisition and PostScript encapsuladas incorporadas em arquivos WPG.
Life Cycle Support) têm suporte total do filtro de Metar- • Os arquivos WPG com bitmaps grandes incorporados
quivo CGM. O filtro foi certificado como compatível com podem não ser exibidos adequadamente em computa-
ATA e CALS por teste administrado pelo NESTA (Nacio- dores que usam os drivers de vídeo da série Mach da
nal Institui of Standard and Technology). ATI. Se você achar que tem esse problema, tente execu-
Se você instalar o filtro durante a Instalação, os seguin- tar a Instalação do Microsoft Windows e alterar o driver
tes arquivos serão instalados: Cgmimp32.flt, de vídeo para drivers 8514/a fornecidos com o Windows.
Cgmimp32.fnt, Cgmimp32.cfg e Cgmimp32.hlp.
Este filtro tem a seguinte limitação: CGM 1992 Versões Localizar um clipe
2, 3 e 4 não têm suporte. 1. No menu Inserir, aponte para Imagem e clique em
Clip-art.
CorelDRAW (.cdr) 2. No painel de tarefas Clip-art, na caixa Pesquisa, digi-
O filtro gráfico do CorelDRAW (Cdrimp32.flt) oferece te uma palavra ou uma frase que descreva o clipe de-
suporte a arquivos .cdr, .cdt, .cmx e .pat do CorelDRAW sejado ou digite todo o nome do arquivo do clipe ou
3.0 ao 9.0. parte dele.
Este filtro tem as seguintes limitações: 3. Para restringir sua pesquisa, siga um destes proce-
• Preenchimentos com textura de objeto e PostScript dimentos ou ambos:
são substituídos por preenchimentos em cinza sólido. • Para limitar os resultados da pesquisa a uma coleção
• Preenchimentos graduais são divididos em faixas específica de clipes, na caixa Pesquisar em, clique na
monocromáticas. seta e selecione as coleções que você deseja pesquisar.
• Não há suporte para: • Para limitar os resultados da pesquisa a um tipo es-
- Preferências do CorelDRAW, como tamanho e orien- pecífico de arquivo de mídia, na caixa Os resultados
tação de página, unidades, grade e diretrizes. devem ser, clique na seta e marque a caixa de seleção
ao lado dos tipos de clipes que você deseja localizar. 1. Clique com o botão direito do mouse na imagem do
4. Clique em Pesquisar. Media Gallery que você deseja modificar e clique em
Dica: Editar imagem.
Se você não sabe o nome exato do arquivo, pode subs- 2. Clique em Sim quando a caixa de mensagem for
tituir um ou mais caracteres reais por caracteres curin- exibida.
gas. Use o asterisco (*) como um substituto para zero 3. Use as ferramentas da barra de ferramentas Dese-
ou mais caracteres em um nome de arquivo, e o ponto nho para modificar os objetos.
de interrogação (?) como um substituto para um único
caractere em um nome de arquivo. Selecionar objetos
As alças de dimensionamento indicam que o objeto ou
Visualizar um clipe o grupo de objetos foi selecionado.
1. Localizar o clipe de mídia que você deseja visualizar. Siga um destes procedimentos:
ou grupo de objetos específico, clique na caixa Zoom Apresentação auto-executável: Você pode configurar
para aumentar a visualização. uma apresentação para que ela seja executada auto-
maticamente em uma cabine ou quiosque em uma fei-
Música e sons ra ou convenção. Você pode tornar inacessível a maio-
Você pode adicionar música e sons a partir de arquivos ria dos controles para que os usuários não possam
no seu computador, rede, Internet ou Microsoft Media fazer alterações na apresentação. Uma apresentação
Gallery. Você pode também gravar seus próprios sons auto-executável pode ser reiniciada assim que termina
para adicionar a uma apresentação ou utilizar música e também quando fica ociosa por mais de cinco minu-
de um CD. tos em um slide de avanço manual.
Você insere música ou sons em um slide e aparecerá
um ícone de som representando o arquivo de som. Para Apresentações on-line
tocar a música ou som, você pode configurá-lo para Reuniões com colaboração: O uso do programa Micro-
iniciar automaticamente quando o slide é exibido, inici- soft NetMeeting com o PowerPoint permite que você
ar com um clique do mouse, iniciar automaticamente compartilhe uma apresentação e troque informações
com um retardo de tempo ou executar como parte de com pessoas em sites diferentes em tempo real como
uma seqüência de animações. Se você não quer que o se todos estivessem na mesma sala.
ícone fique visível, você pode arrastá-lo para fora do Em uma conferência do NetMeeting, você pode com-
slide e configurar o som para tocar automaticamente. partilhar programas e documentos, enviar mensagens
de texto em bate-papo, transferir arquivos e trabalhar
Gravar som ou comentário em um único slide no quadro de comunicações. Através da colaboração,
Para gravar e ouvir um som ou comentário, você preci- os participantes podem assumir o controle da apre-
sa de uma placa de som, microfone e alto-falantes. sentação para rever e editar seu conteúdo. Durante a
1. Exiba o slide ao qual você deseja adicionar um som reunião, somente uma pessoa pode controlar a apre-
ou comentário. sentação de cada vez, mas vários usuários podem tra-
2. No menu Inserir, aponte para Filmes e sons e clique balhar em bate-papo ou no quadro de comunicações
em Gravar som. simultaneamente se a colaboração for ativada.
3. Para gravar som ou comentário, clique em Gravar. Transmissão de apresentação: Você pode transmitir
4. Quando terminar, clique em Parar. uma apresentação (incluindo vídeo e áudio) através da
5. Na caixa Nome, digite um nome para o som e clique Web. Você pode usar a transmissão para uma reunião
em OK. da empresa, fazendo a apresentação a grupos remo-
Um ícone de som será exibido no slide. tos, ou fazer uma reunião de equipe cujos participantes
estejam em vários locais diferentes. Com o Microsoft
Adicionar transições entre slides Outlook ou qualquer outro programa de e-mail, você
Siga um destes procedimentos: agenda a transmissão como faria com qualquer reu-
Adicionar a mesma transição em todos os slides em nião. A apresentação é salva em formato linguagem de
uma apresentação de slides marcação de hipertexto (HTML). Portanto, tudo o que o
1. No menu Apresentações, clique em Transição de seu público precisa para exibir a apresentação é do
slides. Microsoft Internet Explorer 5.0 ou posterior. A transmis-
2. Na lista, clique no efeito de transição desejado. são pode ser gravada e salva em um servidor Web, no
3. Clique em Aplicar a todos os slides. qual ficará disponível para reprodução sempre que for
preciso.
Adicionar transições diferentes entre slides Apresentações na Web ou na intranet: Você pode cri-
Repita o processo a seguir para cada slide ao qual ar sua apresentação especificamente para a World
você deseja adicionar uma transição diferente. Wide Web ou para uma intranet publicando-a como
1. Na guia Slides, no modo de exibição normal, seleci- uma página da Web. Publicar uma apresentação sig-
one os slides aos quais você deseja adicionar uma nifica inserir uma cópia da apresentação no formato
transição. HTML na Web. Você pode publicar cópias da mesma
2. No menu Apresentações, clique em Transição de apresentação em locais diferentes. É possível publi-
slides. car uma apresentação completa, uma apresentação
3. Na lista, clique no efeito de transição desejado. personalizada, um slide único ou um intervalo de sli-
des. Como a navegação é um elemento crítico em uma
Execução de apresentações apresentação, as apresentações do PowerPoint no
O Microsoft PowerPoint oferece várias maneiras de exe- formato HTML incluem uma barra de links que permite
cutar sua apresentação, incluindo em tela, on-line, que você se movimente pelos slides usando o painel
transparências, impressões e slides de 35 mm. de tópicos. As anotações do orador também estarão
visíveis para todos os usuários em uma apresenta-
Apresentações na tela ção publicada na Web, portanto, você pode usar esse
Você pode usar todos os efeitos especiais e recursos recurso como uma legenda.
do PowerPoint para tornar interessante e completa uma
apresentação na tela (eletrônica). É possível usar tran- Transparências
sições de slides, intervalos, filmes, sons, animação, Você pode criar uma apresentação que use transpa-
hiperlinks e marcas inteligentes. Após decidir que usa- rências, imprimindo os slides como transparências em
rá um computador para fazer a apresentação, você tem preto e branco ou coloridas. Esses slides podem ser
várias opções para apresentá-la. criados com orientação de paisagem ou retrato.
Apresentação com um orador ao vivo: Fazer uma apre-
sentação em uma sala ampla usando um monitor ou Documentos impressos
projetor é a forma mais comum de se executar apre- Você pode criar a apresentação para que ela tenha uma
sentações. O orador tem total controle da apresenta- ótima aparência tanto na tela colorida como quando
ção, pode executá-la automaticamente ou manualmente
impressa em escala de cinza ou simplesmente em pre-
e até mesmo gravar uma narração a ser executada du-
rante o andamento da apresentação. to e branco em uma impressora a laser.
Slides de 35 mm Como?
Uma central de serviços pode transformar seus slides 1. Abra a caixa de diálogo Propriedades de vídeo do
eletrônicos em slides de 35 mm. Contate a central de seu laptop e clique na guia Configurações.
serviços local para obter instruções. 2. Em Área da tela, mova o controle deslizante para
ajustar a resolução do vídeo do laptop. Se você não tiver
Anotações, folhetos e estruturas de tópicos certeza de que configuração escolher, tente 800x600
Para ajudar a apresentação, você pode fornecer ao pú- pixels; essa é a configuração comum de vários siste-
blico folhetos — versões menores dos slides, que po- mas de projetor.
dem ser impressos em vários layouts. Você também 3. Se você for utilizar áudio na apresentação, conecte o
pode imprimir as anotações do orador para o público. cabo entre o laptop e o projetor e teste o volume execu-
Além disso, enquanto estiver trabalhando em uma apre- tando um arquivo de som ou parte da sua apresentação.
sentação, você pode imprimir a estrutura de tópicos,
incluindo os títulos dos slides e os pontos principais. O visualizador do PowerPoint
O Microsoft Office PowerPoint Viewer é um programa
Navegar entre slides durante uma apresentação usado para executar apresentações em computadores
Use os comandos a seguir no modo de exibição apre- que não têm o Microsoft PowerPoint instalado. Por pa-
sentação. Para cada tipo de navegação, escolha um drão, o Visualizador do Office PowerPoint é adicionado
dos vários métodos. ao mesmo disco ou local da rede que contém uma ou
mais apresentações compactadas usando o recurso
Ir para o slide seguinte Pacote para CD.
• Clique no mouse. Por padrão, o Visualizador do PowerPoint é instalado
• Pressione ESPAÇO ou ENTER. na instalação do Microsoft Office 2003 para ser usado
• Clique com o botão direito do mouse, e no menu de com o recurso Pacote para CD. O arquivo do Visualiza-
atalho, clique em Próximo. dor do PowerPoint também está disponível para ser
baixado no site do Microsoft Office Online.
Ir para o slide anterior As apresentações protegidas por senha para abertura
• Pressione BACKSPACE. ou modificação podem ser abertas pelo Visualizador
• Clique com o botão direito do mouse, e no menu de do PowerPoint. O recurso Pacote para CD permite que
atalho, clique em Anterior. você compacte qualquer arquivo protegido por senha
ou defina uma nova senha para todas as apresenta-
Ir para um slide específico ções compactadas. O Visualizador do PowerPoint soli-
• Digite o número do slide, e a seguir pressione EN- citará uma senha se o arquivo foi protegido por senha
TER. para ser aberto.
• Clique com o botão direito do mouse, aponte para Ir O Visualizador do PowerPoint oferece suporte à abertu-
para Slide, no menu de atalho, e clique no slide dese- ra de apresentações criadas com o PowerPoint 97 e
jado. posterior. Além disso, oferece suporte a todo o conteú-
do do arquivo, exceto objetos OLE e scripts.
Ver o slide exibido anteriormente
• Clique com o botão direito do mouse e, no menu de Instalar e executar o Visualizador do PowerPoint
atalho, clique em Último Slide Exibido. 1. Siga um destes procedimentos:
Configurar uma apresentação para ser executada em
um segundo monitor Instalar o Microsoft Office PowerPoint Viewer direta-
Para utilizar este procedimento, você deve executar o mente do site
Microsoft Windows 2000 com o Service Pack 3 (ou pos- 1. Vá para o site do Microsoft Office Online e siga os
terior) ou o Microsoft Windows XP e instalar o hardware links do Microsoft PowerPoint que conduzem a downlo-
apropriado, de acordo com as instruções do fabricante. ads.
Use este procedimento para executar uma apresenta- 2. Clique para baixar o Visualizador do PowerPoint e
ção de slides na tela inteira do segundo monitor, en- siga as instruções para instalação.
quanto você exibe a apresentação no modo normal no
primeiro. Compacte sua apresentação e o Visualizador do Po-
1. No menu Apresentações, clique em Configurar apre- werPoint usando o recurso Pacote para CD
sentação. 3. No Microsoft PowerPoint, abra a apresentação que
2. Em Vários Monitores, na lista Exibir apresentação você deseja compactar.
de slides em: clique no monitor em que a apresenta- 4. No menu Arquivo, clique em Pacote para CD.
ção de slides deve ser exibida. 5. Na caixa de diálogo Pacote para CD, clique em Op-
ções e selecione as opções desejadas.
Configurar um laptop para executar uma apresenta- Observação: Por padrão, o Visualizador do PowerPoint
ção de slides em um projetor é incluído quando você usa o recurso Pacote para CD.
Use este procedimento quando precisar que uma apre-
sentação no laptop seja exibida em um sistema de pro- 2. Para executar o Visualizador do PowerPoint, no Mi-
jeção ou monitor externo. crosoft Windows Explorer, vá para a pasta na qual você
1. Conecte a porta externa do monitor do laptop ao mo- compactou o Visualizador do PowerPoint.
nitor ou sistema de projeção e ligue o projetor. 3. Clique duas vezes no arquivo do Visualizador do Po-
2. Para obter informações sobre como conectar dispo- werPoint, Pptview.exe, para abri-lo.
sitivos externos, consulte a documentação do laptop. 4. Clique na apresentação que você deseja executar ou
3. Configure a resolução de vídeo do laptop para que procure-a, se necessário, e clique em Abrir.
corresponda à resolução do sistema do projetor.
Imprimir slides
ou para atribuir ao texto uma orientação diferente de você pode compartilhar informações por meio de obje-
outro texto do documento. tos vinculados e incorporados.
Clipe: um único arquivo de mídia, incluindo arte, som, Página da Web: uma apresentação salva em formato
animação ou filme. HTML. Elementos gráficos de suporte e outros arqui-
Controle: um objeto da interface gráfica do usuário, vos relacionados são armazenados em uma pasta as-
como uma caixa de texto, uma caixa de seleção, uma sociada quando uma apresentação é salva como uma
barra de rolagem ou um botão de comando, que permi- página da Web.
te aos usuários controlar o programa. Você usa contro- MHTML Página da Web de Arquivo Único: um docu-
les para exibir dados ou opções, executar uma ação ou mento HTML salvo em formato MHTML, que integra ele-
facilitar a leitura da interface do usuário. mentos gráficos embutidos, miniaplicativos, documen-
Espaços reservados: caixas com bordas marcadas com tos vinculados e outros itens de suporte referidos no
traço fino ou pontilhados que fazem parte da maioria dos documento.
layouts de slide. Essas caixas contêm título e corpo de Painel de anotações: o painel no modo de exibição
texto ou objetos, como gráficos, tabelas e imagens. normal no qual você digita as anotações que deseja
Esquema de cores: um conjunto de oito cores harmo- incluir em um slide. Você imprime essas anotações
niosas que podem ser aplicadas a slides, páginas de como páginas de anotações ou as exibe ao salvar
anotações ou folhetos para o público. O esquema de uma apresentação como página da Web.
cores consiste em uma cor de plano de fundo, uma cor Painel de tarefas: uma janela dentro de um aplicativo
para linhas e texto, e seis outras cores selecionadas do Office que fornece os comandos mais usados. Seu
para facilitar a leitura dos slides. local e tamanho pequeno permitem que você use es-
Forma livre: qualquer forma desenhada usando as fer- ses comandos enquanto ainda estiver trabalhando com
ramentas Curva, Forma Livre e Rabisco. As formas li- seus arquivos.
vres podem incluir linhas retas e curvas feitas à mão Publicar: salvar a cópia de um arquivo no formato HTML
livre. Elas podem ser desenhadas abertas ou fecha- em um servidor Web.
das e podem ser editadas. Quadro de comunicações: um recurso do Microsoft
Formato WMF: um formato gráfico de vetor para com- NetMeeting que abre uma janela separada na qual os
putadores compatíveis com o Windows usado princi- participantes de uma reunião online podem digitar tex-
palmente como um formato de clip-art em documentos to; desenhar formas; copiar, colar e excluir objetos; e
de processamento de texto. realçar ou apontar para texto e elementos gráficos.
Grupo: um conjunto de objetos que funcionam como Layout: a organização de elementos, como o texto de
um só com a finalidade de serem movidos, redimensi- um título ou subtítulo, listas, imagens, tabelas, gráfi-
onados ou girados. Um grupo pode ser composto de cos, AutoFormas e filmes, em um gráfico.
vários conjuntos de grupos. Servidor Web: um computador que hospeda páginas da
Hiperlink: texto ou elemento gráfico colorido e subli- Web e responde a solicitações dos navegadores. Tam-
nhado no qual você clica para ir até um arquivo, um bém conhecido como um servidor HTTP, um servidor Web
local de um arquivo, uma página da Web na World Wide armazena arquivos cujas URLs começam com http://.
Web ou uma página da Web em uma intranet. Os hiper- Slide mestre: o slide que armazena informações sobre
links podem também levar a grupos de notícias e sites o modelo de design aplicado, incluindo estilos de fon-
Gopher, Telnet e FTP. te, tamanhos e posições de espaço reservado, design
HTML - linguagem de marcação de hipertexto: a lin- do plano de fundo e esquemas de cores.
guagem de marcação padrão usada em documentos Tempo real: o momento verdadeiro em que os eventos
na World Wide Web. HTML usa marcas para indicar de ocorrem. Quando documentos são compartilhados em
que forma os navegadores da Web devem exibir ele- tempo real, as alterações feitas neles ficam visíveis ins-
mentos de página, como texto e elementos gráficos, e tantaneamente para todos que estejam compartilhan-
de que forma devem responder às ações do usuário. do o documento.
Modelos de estrutura ou modelo de design: um arqui- Transição: um efeito de um conjunto de efeitos de exi-
vo que contém os estilos em uma apresentação, inclu- bição de transição disponíveis em alguns aplicativos
indo o tipo e o tamanho de marcadores e fontes; tama- do Microsoft Office. As transições especificam como a
nhos e posições de espaços reservados; design do exibição muda (como um dégradé para preto) à medida
plano de fundo e esquema de cores de preenchimento que o usuário se desloca de um item (como um slide
e um slide mestre e um título mestre opcional. ou página da Web) para outro.
Navegador: software que interpreta arquivos HTML, os Unicode: um padrão de codificação de caractere de-
formata em páginas da Web e os exibe. Um navegador senvolvido pela Unicode Consortium. Usando mais de
da Web, como o Microsoft Internet Explorer, pode visitar um byte para representar cada caractere, o Unicode
hiperlinks, transferir arquivos e tocar som ou executar permite que quase todos os idiomas escritos no mun-
arquivos de vídeo incorporados em páginas da Web.
do sejam representados usando um único conjunto de
Objeto incorporado: as informações (objeto) contidas
em um arquivo de origem e inseridas em um arquivo caracteres.
de destino. Depois de incorporado, o objeto se torna WordArt: objetos de texto criados com efeitos predefi-
parte do arquivo de destino. As alterações feitas no ob- nidos aos quais é possível aplicar opções de formata-
jeto incorporado são refletidas no arquivo de destino. ção adicionais.
Objeto vinculado: um objeto criado em um arquivo de
origem e inserido em um arquivo de destino e que
mantém uma conexão entre os dois arquivos. O obje-
to vinculado no arquivo de destino pode ser atualizado
quando o arquivo de origem é atualizado.
OLE Object Linking and Embedding - Vinculação e In-
corporação de Objetos: uma tecnologia de integração
de programa que pode ser usada para compartilha-
mento de informações entre programas. Todos os pro-
gramas do Office oferecem suporte para OLE, por isso
de de dados isolados e controle da integridade de uma falhas de segurança nos sistemas da rede;
conexão, isto é, das unidades de dados e da seqüência de • Remoção de todos os utilitários que não sejam neces-
unidades de dados transmitidas no contexto da conexão. sários numa máquina.
• Enchimento de tráfego: a geração de tráfego espúrio e
o enchimento das unidades de transmissão de dados Arquivos de log:
(pacotes), fazendo com que elas apresentem um com- • Rodar programas que verifiquem toda atividade dos
primento constante, são formas de fornecer proteção usuários na rede;
contra a análise do tráfego (sniffer). • Verificar regularmente os arquivos de auditoria gera-
• Controle de roteamento: a possibilidade de controlar o dos pelo software.
roteamento, especificando percursos preferenciais para
a transferência de dados. Pode ser utilizado para garan- Segurança dos roteadores:
tir que os dados sejam transmitidos em rotas fisica- • Trocar ou cadastrar uma senha no roteador antes de
mente seguras ou para garantir que a informação sen- conectado definitivamente à Internet, seguindo as mes-
sível seja transportada utilizando canais de comunica- mas regras para senhas de usuário;
ção que forneçam os níveis apropriados de proteção. • Desabilitar, se possível, o acesso remoto ao login
• Segurança física e de pessoal: a segurança de qual- do roteador;
quer sistema depende, em última instância, da segu- • Desabilitar todos os protocolos desnecessários.
rança física dos seus recursos e do grau de confiabili- Para implementar a política de segurança, será ne-
dade do pessoal que o opera. cessária a aplicação de algumas estratégias de segu-
• Hardware e Software de Segurança: algumas das rança. As mais comuns são:
entidades que fazem parte de um sistema devem forne- Least privilege: dar a usuários, administradores e
cer garantias de que funcionam corretamente para que programas somente os privilégios necessários para que
se possa confiar nos mecanismos de segurança que suas tarefas sejam realizadas.
implementam a política de segurança do mesmo.
• Detecção e informe de eventos: a detecção de even- Defense-in-depht: nunca confiar somente em um
tos relevantes no contexto da segurança inclui a detec- único mecanismo para realizar a segurança.
ção de violações aparentes à segurança e deve incluir,
adicionalmente, a detecção de eventos “normais”, tais Choke point: uma estratégia choke implica que toda
como um acesso bem sucedido ao sistema (login). a comunicação entre a rede interna e a Internet passe
• Registro de eventos: o registro de eventos que podem por um canal, geralmente um sistema firewall. Neste
significar ameaças à segurança de um sistema consti- canal devem estar presentes componentes de segu-
tui-se em um importante mecanismo de proteção, pois rança e monitorização a fim de torná-lo seguro.
possibilita a detecção e investigação de possíveis viola-
ções, além de tornar possível a realização de auditorias. Weakest link: deve-se eliminar todos os pontos
fracos do sistema.
Planejando a Segurança
Fail-safe: caso um componente falhe, ele deve parar
A definição de uma política de segurança é o primei- de funcionar de modo a não permitir o acesso de invasores.
ro passo para que se possa escolher e implementar quais
os mecanismos de proteção que serão utilizados na rede. Uma vez definida uma política e uma estratégia de
É necessário inicialmente que as seguintes questões, segurança, é necessário avaliar a utilização de firewalls,
sejam profundamente consideradas: o que se está que- autenticação e criptografia, as três técnicas principais
rendo proteger? quais são suas prioridades para a se- empregadas na segurança de redes.
gurança? o que é preciso para proteger? qual a probabi-
lidade de um ataque? qual será o prejuízo se o ataque Firewall
for bem sucedido? especificar normas para emergênci-
as e educar os usuários. É um equipamento com duas ou mais interfaces
de rede, que roteia apenas pacotes que obedecem a
É também necessário que os seguintes itens se- regras predefinidas em função de origem, destino, ser-
jam considerados: viço (porta). O Firewall deve ser o único caminho entre
duas sub-redes unidas por ele.Deve-se cortar qualquer
Usuários e senhas: outro caminho entre essas sub-redes.
• Cada usuário deve ter uma conta individual; Segurança é um dos pontos mais críticos na Inter-
• Confirmar que cada usuário possua senha; net, mas, na maioria dos casos, a discussão se resume
• Educar os usuários a utilizar senhas seguras; a problemas de violação de correspondência e dificul-
• Utilizar programas que tentam achar senhas frágeis; dades para se proteger a transmissão de números de
• Nunca transmitir senhas por telefone ou correio ele- cartão de crédito. À medida que a maior parte das orga-
trônico. nizações conecta suas redes privadas à grande rede, a
questão fundamental passa a ser como impedir que
Dados: usuários não autorizados ganhem acesso livre a dados
• Fazer cópias de segurança regularmente; sensíveis. O principal meio de proteger as redes priva-
• Certificar-se de que as cópias poderão ser recupera- das são os chamados firewalls.
das numa emergência; Um firewall é simplesmente uma barreira entre duas
• Usar programas de verificação de integridade de pro- redes, na maioria dos casos uma rede interna, denomina-
gramas e arquivos; da rede confiável ou trusted, e uma rede externa não confi-
• Certificar-se de que os sistemas de arquivos tenham ável ou untrusted. Firewalls examinam o tráfego nos dois
as permissões corretas; sentidos e bloqueiam ou permitem a passagem de dados
• Considerar a utilização de programas que identificam de acordo com um conjunto de regras definido pelo admi-
nistrador. São usualmente constituídos de um conjunto de Existem dois tipos principais de algoritmos de
hardware e software e são muito utilizados para aumentar criptografia: o simétrico ou de chave privada e o assimé-
a segurança de redes privadas conectadas à Internet. trico ou de chave pública.
Pode-se utilizar também firewalls internos à rede Com um algoritmo simétrico ou de chave privada, a
para proteção adicional de dados de alta confidencialida- mesma chave é utilizada para a codificação e decodi-
de que pertençam aos altos níveis de tomada de decisões ficação. Essa tecnologia requer bem menos capacida-
da empresa, tais como os gabinetes executivos, departa- de de processamento do que a de criptografia com cha-
mento de recursos humanos, departamento financeiro etc. ve assimétrica. Por outro lado, implica na necessidade
Um firewall é um sistema ou um grupo de sistemas de uma chave separada para cada par de usuários tro-
que garante uma política de controle de acesso entre duas cando informação e também requer o estabelecimento
redes (normalmente a Internet e uma rede local). Em princí- e a distribuição de chaves secretas, o que representa
pio, firewalls podem ser vistos como um par de mecanis- uma carga administrativa significativa.
mos: um que existe para bloquear o tráfego e outro que Criptografia assimétrica utiliza duas chaves sepa-
existe para permitir o tráfego. Alguns firewalls dão maior ên- radas. Cada participante numa transação criptografada
fase ao bloqueio de tráfego, enquanto outros enfatizam a possui uma chave privada, conhecida somente por aque-
permissão do mesmo. O importante é configurar o firewall la pessoa e uma chave pública que pode ser vista por
de acordo com a política de segurança da organização que todos. A mesma chave não pode ser usada para codifi-
o utiliza, estabelecendo o tipo de acesso que deve ser per- cação e decodificação. Uma mensagem é cifrada com a
mitido ou negado. Com relação aos dados, existem três chave pública do receptor e só pode ser decodificada
características principais que precisam ser protegidas: com a sua chave privada.
• Segredo (privacidade); A vantagem deste método é que há menos chaves
• Integridade; para administrar. A desvantagem é de que ele requer
• Disponibilidade. muita capacidade de processamento, resultando em de-
sempenho reduzido. Por isso a maioria das transações
Mesmo que o intruso não danifique os dados, a cifradas utiliza chaves simétricas para codificar e deco-
simples utilização dos computadores e suas informa- dificar a informação que é enviada para o destinatário,
ções pode ter conseqüências danosas. Os recursos re- juntamente com a chave privada, embutida no texto usan-
presentam um substancial investimento da organização do criptografia assimétrica.
e as informações neles contidas, algo demasiado pre- Esse método combinado de criptografia não só
cioso para ser deixado à mercê de invasores. assegura a privacidade dos dados como também ha-
bilita um mecanismo de autenticação chamado Assi-
Tarefas cabíveis a um firewall: natura Digital.
• Ele é um checkpoint, ou seja, ele é um foco para as
decisões referentes à segurança, é o ponto de conexão Autenticação/Assinatura Digital
com o mundo externo, tudo o que chega à rede interna O princípio da assinatura digital é que qualquer va-
passa por ele; lor criptografado utilizando a chave privativa do remeten-
• Pode aplicar a política de segurança definida pela or- te autentica o remetente e qualquer valor decifrado utili-
ganização; zando a chave privada do recipiente autentica o recipien-
• Pode registrar eficientemente as atividades na Internet; te. Chaves públicas geralmente são autenticadas com
• Limita a exposição da organização ao mundo externo. certificados digitais, que acompanham as transações e
são assinados por uma autoridade certificadora.
Tarefas que um firewall não pode realizar (pelo menos A autoridade certificadora, que oficialmente relacio-
atualmente): na a chave pública com o usuário, pode existir interna-
• Não pode proteger a organização contra usuários inter- mente numa organização que utilize certificados digitais
nos mal intencionados, com exceção das redes onde ou pode ser terceirizada para uma empresa de confian-
se configurem firewalls internos; ça de uma comunidade de usuários. A técnica de assi-
• Não pode proteger a organização de conexões que não natura digital pode ser usada para autenticar documen-
passam por ele; tação oficial em forma digital on-line, eliminando o uso
• Não pode proteger contra ameaças completamente de papel e diminuindo, desta maneira, o tempo de pro-
novas tais como infecção de vírus. cessamento das transações oficiais, além de minimizar
Existem firewalls que operam na camada de rede a possibilidade de fraudes.
(analisando pacotes IP), e outros que operam na cama-
da de aplicação (analisando os dados dentro dos paco- Sniffers
tes IP). Como seria de se esperar, quanto mais diligente Sniffers são aplicativos que farejam uma rede à pro-
e rigoroso for o firewall, mais difícil será o ataque ter cura de pontos fracos que possam ser aproveitados por
sucesso e mais fácil será investigá-lo posteriormente. intrusos para penetrar com intenção maliciosa. Parado-
xalmente, esses mesmos aplicativos podem ser utiliza-
Criptografia dos também como ferramenta de proteção e segurança.
Criptografia é simplesmente o processo de aplicar Os sniffers são aplicativos que simulam determina-
uma fórmula, denominada algoritmo de criptografia, para das funções normais de operação, podendo ser elas ope-
traduzir um texto normal para uma linguagem cifrada racionais ou administrativas. Existem vários tipos de sni-
incompreensível. Essa mensagem cifrada é então envi- ffers. O mais básico é o que penetra na rede e se instala
ada na rede pública e depois traduzida de volta para o numa posição estratégica para decifrar senhas. Outro tipo
texto normal ao ser recebida. O fator essencial para a se aloja em serviços de rede e mascara a sua própria
criptografia é um valor numérico chamado chave, o qual presença permitindo assim a sua permanência por tem-
se torna parte do algoritmo de criptografia, iniciando o po indefinido com intenção de modificar aplicativos para
processo de codificação. destruir ou furtar dados. Outros ainda provocam a inter-
rupção de certos serviços básicos, forçando a interven-
Cada arquivo é constituído por itens individuais de in- O processo é diferente da estrutura da memória princi-
formação (cada aluno, no nosso exemplo), chama- pal, onde a preocupação é com itens individuais de in-
dos registros. formação (uma instrução, um número, uma letra etc.).
Exercícios
05. Assinale a frase em que a crase foi usada errada- 13. Assinale a única frase onde não se emprega o
mente. acento da crase:
a) O engarrafamento estendia-se às ruas vizinhas. a) Uns vendem a prazo, outros a vista.
b) Irei à festa de seu aniversário amanhã à noite. b) Ele sempre viveu a custa do pai.
c) Pediu desculpas à Vossa Excelência. c) Ele está aqui desde as sete horas.
d) Fiquem à vontade, meus amigos. d) Ela só sairá as nove horas.
e) Fazes referências às pessoas altruísticas? e) As vezes, ele sai a uma hora da tarde.
Em cada questão a seguir, assinale a única frase onde 14. Em: “O motim começou com uma palavrinha à-toa.”
se emprega o acento da crase: A palavra sublinhada é:
06. a) advérbio.
a) Refiro-me a alunas estudiosas. b) adjetivo.
b) Refiro-me a esta aluna aqui. c) locução conjuntiva.
c) Refiro-me a todas as alunas. d) locução prepositiva.
d) Refiro-me a uma aluna em especial. e) locução adverbial.
e) Refiro-me aquela aluna.
15. “Discursou de improviso.” - o termo destacado é
07. locução:
a) Dirigi a palavra a você. a) adverbial.
b) Dirigi a palavra a Vossa Majestade. b) conjuntiva.
c) Dirigi a palavra a Senhora. c) expletiva.
d) Dirigi a palavra a minhas tias. d) adjetiva.
e) Dirigi a palavra a quem reclamava. e) prepositiva.
16. “O mal que me fizeste não se repara com pouco b) superlativo relativo de inferioridade.
sacrifício, porém é menos grave que o teu desprezo c) superlativo absoluto analítico.
e menor que o meu ódio.” d) superlativo relativo de superioridade.
As palavras destacadas no trecho acima (mal, e) superlativo absoluto sintético.
que, pouco, menos, menor) classificam-se, pela
ordem, como: 23. Assinale a opção que completa corretamente as
a) substantivo, pronome relativo, pronome indefinido, lacunas da frase abaixo:
advérbio de intensidade, adjetivo. Educação e trabalho são fatores indispensáveis ao
b) substantivo, conjunção integrante, advérbio de in- desenvolvimento de um país; tanto ........... como
tensidade, advérbio de modo, adjetivo. .......... são alicerces que não podem faltar na cons-
c) advérbio de modo, conjunção integrante, pronome trução de uma grande nação.
indefinido, advérbio de modo, adjetivo. a) este, aquela. d) esta, esse.
d) substantivo, pronome relativo, advérbio de intensi- b) essa, aquele. e) esse, esta.
dade, adjetivo, advérbio de modo. c) aquele, esta.
e) adjetivo, pronome relativo, advérbio de intensida-
de, adjetivo, advérbio de modo. 24. Este é encargo para .......... assumir sozinho, sem
que se repartam as responsabilidades entre ...........
17. Assinale a frase incorreta quanto ao emprego de a) mim, eu e tu. d) eu, eu e ti.
pronomes: b) mim, mim e tu. e) eu, mim e ti.
a) O aluno cujo pai viajou foi reprovado naquele con- c) mim, mim e ti.
curso.
b) Os próprios contribuintes reconhecem que não 25. Quando .......... a eles o que os outros .........., enten-
apresentaram suas declarações em tempo hábil. derão por que .........., ontem, no debate.
c) Ele sempre trazia consigo a foto do filho desa- a) dissermos, supuseram, intervimos.
parecido. b) dissermos, suporam, interviemos.
d) Eu ti amo, meu amor. Quero tua felicidade. c) dissermos, supuseram, interviemos.
e) As duas equipes lutaram muito e o jogo foi equili- d) dizermos, supuseram, interviemos.
brado; ganhou a que teve mais sorte. e) dizermos, suporam, intevimos.
18. Às .......... saem os .......... que orientam os .......... so- 26. Na resposta de um médico a seu paciente, há erro
bre o assunto. de emprego verbal. Assinale-o.
a) terça-feiras, jornalzinhos, cidadões. a) Convém que você o tome.
b) terças-feiras, jornalsinhos, cidadãos. b) Se você tomar o remédio, sarará mais rapidamente.
c) terça-feiras, jornaisinhos, cidadãos. c) É preciso que você tome o remédio.
d) terças-feiras, jornaizinhos, cidadões. d) Tome o remédio por mais uma semana.
e) terças-feiras, jornaizinhos, cidadãos. e) É bom que você toma o remédio.
19. Os esportistas .......... vestiam blusões ........... 27. Escolha a alternativa que preencha corretamente
a) campo-grandenses, verdes-escuros. as lacunas da frase abaixo.
b) campos-grandenses, verdes-escuro. O policial .......... entre os litigantes, razão pela qual
c) campos-grandense, verde-escuros. .......... promoção e .......... que teria uma bela carreira.
d) campo-grandenses, verde-escuros. a) interviu, obteu, previu.
e) campos-grandense, verdes-escuros. b) interviu, obteve, preveu.
c) interveio, obteu, preveu.
20. Assinale a alternativa em que a flexão das palavras d) interveio, obteve, previu.
está correta. e) interviu, obteve, previu.
a) Conheço países auto-suficiente.
b) Fui às cerimônias cívico-religiosas. 28. Assinale a alternativa que apresenta incorreção na
c) As má-línguas existem. forma verbal.
d) Encontrei os capitões-mores. a) Observa-se que muitos boatos provêm de algumas
pessoas insensatas.
21. Só há substantivos femininos na opção: b) Se você quiser reaver os objetos roubados, tome
a) omoplata, cal, alface, ordenança, apendicite. as providências com urgência.
b) grama (medida), ordenança, cal, sentinela, telefo- c) Prevendo novos aumentos de preços, muitos con-
nema. sumidores proveram suas casas.
c) dó, cal, alface, moral (ânimo), lança-perfume. d) O Ministro da Fazenda previu as despesas com o
d) faringe, ordenança, champanha, aguardente, cal. funcionalismo público, em 1989.
e) champanha, aguardente, dinamite, dó, guaraná. e) No jogo de domingo, quando o juiz interviu numa
cobrança de falta, foi inábil.
22. Na frase Guardava ainda as mais antigas recorda-
ções da minha infância, o adjetivo está no grau: 29. Assinale a alternativa que completa corretamente
a) comparativo de superioridade. os espaços em branco da sentença:
34. (Cesgranrio) Quais os períodos corretos? 39. Assinale a alternativa que contenha um período com
I. Alguns cidadãos ajudaram o governo a dissolver um caso de colocação pronominal semelhante ao da
os males daquela cidade. frase “Já se não destacavam vozes dissonantes”.
II. Enquanto a gurizada soltava balãozinhos, os anci- a) A venda fechou-se mais cedo que de costume.
ãos admiravam as nuvenzinhas. b) À medida que lia as cartas, ia enchendo-se de ódio.
III. Os cirurgiões tiveram que seccionar os tórax dos c) Um traiçoeiro quebranto afrouxou-lhe a energia.
animaizinhos. d) Lia livrinhos com a convicção de que se instruía.
IV. Através de fósseis, encontrados em regiões oci- e) Viam-nos como chefe, embora nos não obede-
dentais, pesquisas arqueológicas confirmaram a cessem.
existência, no passado, de grandes reptis.
a) Todos d) I, III e IV 40. Assinale a alternativa em que ocorre colocação pro-
b) I, II e IV e) Nenhum nominal incorreta.
c) I, II e III a) Efetuem-se sucessivamente as reduções do estí-
mulo fiscal em várias etapas.
35. Assinale a alternativa em que os três substantivos b) Aplica-se a presente instrução aos desembarques
estão grafados corretamente no plural: aduaneiros efetivados a partir de 1º de janeiro de
a) galinhas-morta; guardas-freios; inspetor-gerais 2000.
b) decretos-leis; diretor-gerentes; espíritos-santos c) Não mais justifica-se tanto atraso na apreciação
c) cabeças-duras; puro-sangues; capitães-tenentes dos processos.
d) Tais verbas devem sujeitar-se ao imposto de renda. 47. Indique o período que não contém um substantivo
e) Concordar-se-ia com os projetos se fossem viá- no grau diminutivo:
veis para a União. a) Através da vitrina da loja, a pequena observava cu-
riosamente os objetos decorativos expostos à ven-
41. Escolha a opção que complete corretamente as da, por preço bem baratinho.
lacunas: b) Todas as moléculas foram conservadas com as
Por não se ___ as cláusulas propostas, as partes propriedades particulares, independentemente da
___ - se e ____ a rescisão do contrato. atuação do cientista.
a) cumprirem – desaviram – requiseram c) O ar senhoril daquele homúnculo transformou-o no
b) cumprirem – desavieram – requereram centro de atenções na tumultuada assembléia.
c) cumprir – desavieram – requiseram d) De momento a momento, surgiram curiosas som-
d) cumprir – desavieram – requereram bras e vultos apressados na silenciosa viela.
e) cumprir – desaviram – requiseram e) Enquanto distraía as crianças, a professora tocava
flautim, improvisando cantigas alegres e suaves.
42. Escolha a opção que complete corretamente as
lacunas: 48. O plural dos nomes compostos está correto em to-
Quando o senhor ____ nos debates, ___ ser mo- das as alternativas, exceto:
derado nas ___ expressões a) As cartas-bilhetes foram trazidas pelo pombo-correio.
a) intervir – procure – suas b) Os vaivéns no navio deixaram-no tonto e enjoado.
b) intervier – procure – tuas c) A polícia queimou os papéis-moeda falsos.
c) intervier – procure – suas d) As couve-flores foram vendidas a preços exorbitantes.
d) intervier – procura – suas e) Os recém-nascidos receberam ajuda da comuni-
e) intervierdes – procurai – vossas dade religiosa.
43. Escolha a opção que complete corretamente as
49. O termo em destaque é um adjetivo desempenhan-
lacunas:
do a função de um nome em:
Ele ___, com muita prudência, na esperança de
a) É uma palavra assustadora.
que se ___ o tempo perdido.
b) Num joguinho aceita-se até cheque frio.
a) interviu – reavesse
c) O coitado está se queixando dela com toda a razão.
b) interveio – reavesse
d) Ele é meu braço direito, doutor.
c) interviu – reouvesse
e) Entre ter um caso e um casinho, a diferença, às
d) interveio – reouvesse
vezes, é a tragédia passional.
e) interviu – rehavesse
50. Há exemplo de adjetivo substantivado em:
44. Assinale a alternativa em que as palavras formam
o plural igual a altar-mor: a) “É de sonho e de pó”.
a) chapéu-de-couro, peixe-boi b) “Minha mãe, solidão”.
b) ave-maria, sempre-viva c) “O meu pai foi peão”.
c) banana-maçã, guarda-florestal d) “Só queria mostrar”.
d) guarda-marinha, alto-falante e) “O destino de um só”.
e) abaixo-assinado, salve-rainha
51. Aponte a alternativa incorreta quanto à correspon-
45. Assinale a alternativa incorreta: dência entre locução e o adjetivo:
a) Borboleta é um substantivo epiceno a) glacial (de gelo); ósseo (de osso)
b) Omoplata é um substantivo masculino b) viperino (de vespa); ocular (de olho)
c) Rival é comum de dois gêneros c) fraternal (de irmão); argênteo (de prata)
d) Vítima é substantivo sobrecomum d) farináceo (de farinha); pétreo (de pedra)
e) Usucapião é substantivo feminino e) ebúrneo (de marfim); insípida (sem sabor)
46. Numere a 2ª coluna de acordo com o significado 52. Procure e assinale a única alternativa em que há
das expressões da 1ª coluna e assinale a alternati- erro no emprego do artigo:
va que contém os algarismos na seqüência correta. a) Nem todas as opiniões são valiosas.
(1) óleo santo ( ) a moral b) Disse-me que conhece todo o Brasil.
(2) a relva ( ) a crisma c) Leu todos os dez romances do escritor.
(3) um sacramento ( ) o moral d) Andou por todo Portugal.
(4) a ética ( ) o crisma e) Todas cinco, menos uma, estão corretas.
(5) a unidade de massa ( ) a grama
(6) o ânimo ( ) o grama 53. Assinale a única alternativa onde não haja advérbio.
a) 6, 1, 4, 3, 5, 2 a) Ele mora muito longe daqui.
b) 6, 3, 4, 1, 2, 5 b) Estudei bastante para a prova de inglês.
c) 4, 1, 6, 3, 5, 2 c) Ruth mora muito longe daqui.
d) 6, 1, 4, 3, 2, 5 d) Você tem bastante tempo disponível.
e) 4, 3, 6, 1, 2, 5 e) O livro custou caro.
54. Assinale a alternativa correta: 60. Indique o fragmento que apresenta erro de pon-
Os verbos que apresentam vários radicais na sua tuação.
conjugação são chamados de: a) A campanha presidencial de 1960, nos Estados
a) defectivos d) irregulares Unidos, é apontada pela mudança do sistema de
b) abundantes e) regulares comunicação, como inovadora.
c) anômalos b) Até então, a conquista do voto se dava no confronto
direto entre o candidato e o eleitor.
55. Assinale a alternativa incorreta quanto à flexão do c) A década de 30 viu o aparecimento, na política, do
verbo. rádio.
a) Ele se precaveu contra suas ameaças. d) Dez anos antes, apenas 11% das famílias tinham
b) A polícia interviu na greve dos funcionários públicos. televisão; em 1960, o número se elevou para 88%.
c) Ele requere tudo que lhe é de direito. e) A revolução ocorreu, radical e devastadora, na cam-
d) Ela cria em tudo o que você creu. panha de 1968. (R. Faoro)
e) Meu tio reouve todos os seus bens.
61. Marque o texto onde ocorra erro de pontuação.
56. Em qual das alternativas todos os verbos estão em a) O traço todo da vida é para muitos um desenho da
tempos do pretérito? criança esquecido pelo homem, e ao qual este terá
a) Concordei que assim era, mas aleguei que a velhi- sempre de se cingir sem o saber.
ce estava agora no domínio da compensação. b) Os primeiros anos de vida foram portanto, os de
b) Chamei-lhe a atenção porque teria observado de minha formação institiva ou moral, definitiva.
perto seu progresso. c) Passei esse período inicial, tão remoto e tão pre-
c) Lembra-me de o ver erguer-se assustado e tonto. sente, em um engenho de Pernambuco, minha pro-
d) Meu pai respondia a todos os presentes que eu víncia natal.
seria o que Deus quisesse. d) A população do pequeno domínio, inteiramente fe-
e) Se advertimos constantemente esta moça, perde- chado a qualquer ingerência de fora, como todos os
remos uma excelente profissional. outros feudos da escravidão, compunha-se de es-
cravos, distribuídos pelos compartimentos da senza-
57. Assinale a alternativa em que o emprego do infiniti- la, o grande pombal negro ao lado da casa de mora-
vo está incorreto: da, e de rendeiros, ligados ao proprietário pelo bene-
a) Todos acreditam sermos os causadores da desordem. fício da casa de barro que os agasalhava ou da pe-
b) Os alunos parecem estarem insatisfeitos. quena cultura que ele lhes consentia em suas terras.
c) Os alunos pareciam estar insatisfeitos. e) No centro do pequeno cantão de escravos levan-
d) Cometerdes tamanha injustiça, tu não o farias. tava-se a resistência do senhor, olhando para os
e) Não podeis fazerdes a prova com tanta pressa. edifícios da moagem, e tendo por trás, em uma
ondulação do terreno, a capela sob a invocação
58. Assinale a alternativa onde haja um verbo intransi- de São Mateus.
tivo + adjunto adverbial: (Joaquim Nabuco)
a) O aluno resolveu os exercícios às pressas.
62. Aponte a alternativa pontuada corretamente.
b) Esqueci-me do livro na biblioteca.
a) Como explicar que as estruturas lógicas se tornam
c) Lembrei o fato com alegria.
necessárias, num dado nível?
d) Os alunos estavam na sala de aula.
b) Como explicar, que as estruturas lógicas se tor-
e) As crianças permaneceram caladas.
nam necessárias num dado nível?
c) Como explicar, que as estruturas lógicas, se tor-
59. Identifique o local do texto marcado com um aste-
nam necessárias num dado nível?
risco (*) onde não se pode usar vírgula e marque a
d) Como explicar que as estruturas lógicas se tornam
alternativa correspondente.
necessárias num dado nível?
A língua que utilizamos hoje * (A) como não podia
e) Como explicar, que as estruturas lógicas, se tor-
deixar de ser numa nação que se quer culta e dinâ- nam necessárias, num dado nível?
mica * (B) reflete a civilização atual, rápida no enun-
ciado, em virtude da própria rapidez vertiginosa do 63. Identifique no texto o local marcado com um aste-
desenvolvimento material * (C) científico e técnico: risco (*) onde não se pode usar vírgula e marque a
processos acrossêmicos, reduções a iniciais de letra correspondente.
longos títulos * (D) interferências de vocabulários O processo de desenvolvimento brasileiro no perí-
técnicos e científicos, intercomunicação de lingua- odo de pós-guerra * (A) teve como seu elemento
gens especiais, tudo vulgarizado imediatamente dinâmico o processo de substituições * (B) res-
pelo jornal, pelo rádio, pela tevê. É uma língua em ponsável pela industrialização e modernização do
ebulição. E ainda bem, porque a petrificação lin- País. Quando * (C) a partir de 1961 * (D) foi-se pau-
güística * (E) é a morte letárgica do idioma. (Celso latinamente esgotando a possibilidade de substi-
Cunha) tuição maciça de importações * (E) a economia
a) A. d) E. perdeu sua fonte de dinamismo e entrou numa fase
b) D. e) C. de relativa estagnação.
c) B. (Celso L. Martone)
a) A.
b) B.
c) C.
d) D.
e) E.
GABARITO
EXERCÍCIOS - MATEMÁTICA
01. Em uma universidade são lidos dois jornais A e B; 08. Uma urna tem 100 cartões numerados de 101 a
exatamente 80% dos alunos lêem o jornal A e 60% 200. A probabilidade de se sortear um cartão des-
o jornal B. Sabendo-se que todo aluno é leitor de, sa urna e o número nele marcado ter os três alga-
pelo menos, um dos jornais, o percentual de alu- rismos distintos entre si é:
a) 17/25
nos que lêem ambos é:
b) 71/100
a) 48% d) 80%
c) 14/25
b) 140% e) 40% d) 73/100
c) 60% e) 37/50
02. Numa sala de aula com 60 alunos, 11 jogam xa- 09. Considere as matrizes:
drez, 31 são homens ou jogam xadrez e 3 mulhe- 1) A = (aij), 4 x 7, definida por aij = i – j
res jogam xadrez. Conclui-se, portanto, que: 2) B = (aij), 7 x 9, definida por bij = i
a) 31 são mulheres 3) C = (aij), C = AB.
b) 29 são homens
c) 29 mulheres não jogam xadrez O elemento c63 é:
a) -112
d) 23 homens não jogam xadrez
b) -18
e) 9 homens jogam xadrez
c) -9
d) 112
03. Sejam A e B dois conjuntos com respectivamente e) não existe
19 e 92 elementos. Então:
a) existem sobrejeções de A em B 10. Sejam A = (Aij) uma matriz real quadrada de ordem
b) toda função de A em B é uma injeção 2 e I2 a matriz identidade também de ordem 2. Se r1
c) não existem bijeções de A em B e r2 são as raízes da equação det (A – rI2) = nr, onde
d) o conjunto imagem de qualquer função de A em B n é um número inteiro positivo, podemos afirmar
tem 19 elementos que:
e) toda função de B em A é sobrejetora a) r1 + r2 = a11 + a22
b) r1 + r2 = - (a11 + a22)
c) r1 + r2 = n(a11 + a22)
04. A imagem da função real f definida por f(x) = é: d) r1 . r2 = det A
e) r1 . r2 = n det A
a) IR – {1}
b) IR – {2}
11. Um pacote tem 48 balas: algumas de hortelã e as
c) IR – {-1}
demais de laranja. Se a terça parte do dobro do
d) IR – {-2}
número de balas de hortelã excede a metade do de
e) IR – {-3}
laranjas em 4 unidades, então nesse pacote há:
a) igual número de balas dos dois tipos.
f(x)
b) duas balas de hortelã a mais que de laranja.
05. Se f(x) = -x2 + 2 x – 3, então o menor valor de é: c) 20 balas de hortelã.
d) 26 balas de laranja.
a) 3 d) 81
e) duas balas de laranja a mais que de hortelã.
b) 9 e) 243
c) 27
12. O produto das raízes da equação x² + 2x – 3 = 0 é a
razão de uma PA de primeiro termo 7. O 100º termo
06. Há números em que, para cada um deles, o qua-
dessa PA é:
drado do logaritmo decimal é igual ao logaritmo
a) -200 d) -205
decimal do seu respectivo quadrado. Logo, a soma
b) -304 e) -191
dos valores reais dos números que satisfazem a
c) -290
igualdade é:
a) 90 d) 101
13. Certa semana, uma equipe foi incumbida de fazer
b) 99 e) 201
determinada tarefa. Na segunda-feira, foi executada
c) 100
a terça parte da tarefa e, a cada dia subseqüente, a
metade da realizada no dia anterior. Nessas condi-
07. Uma sala da Cesgranrio tem 11 lâmpadas. De
ções, é correto afirmar que, ao final da sexta-feira:
quantas formas pode-se encontrar, exatamente 3
a) foi concluída a tarefa.
lâmpadas acesas:
a) 11! c) 10!
b) 165 d) 3 b) da tarefa havia deixado de ser executada.
a) 880 m3 c) 960 m3
c) da tarefa havia deixado de ser executada. b) 920 m3 d) 1020 m3
14. a) 1e2
b) 1 e –1
c) 2 e –1
d) –1 e –2]
e) –1 e 2
a) -2 < x < 4
b) -2 < x < -1 ou 5 < x < 8
c) -4 < x < -2 ou 2 < x < 4
d) -1 < x < 5
Imergindo-se totalmente um bloco cúbico no
2 0 . Sendo x ≥ 4 , o c o n j u n t o i m a g e m d a f u n ç ã o
recipiente, o nível da água sobre 25%.
Considerando π igual a 3, a medida, em cm, da y = é dado por:
aresta do cubo colocado na água é igual a: a) { y ∈ IR / y ≥ 0}
b) { y ∈ IR / 0 ≤ y ≤ 2}
c) { y ∈ IR / y ≥ 2}
d) { y ∈ IR / y ≥ 4}
GABARITO
a) valor contábil é menor que a soma do custo operaci- 09. Após o término do inventário físico dos itens em
onal com o de manutenção. estoque, deve-se calcular um índice representativo
b) valor de revenda do bem menos o valor residual da da acurácia dos controles de movimentação de
depreciação é mínimo. materiais da empresa. Considerando que foram in-
ventariados 10.000 itens e encontrados 1.200 itens
c) valor de revenda ultrapassa o valor depreciado.
com divergências, o índice de acurácia desse esto-
d) custo operacional é menor que o custo residual. que é de
e) Custo Anual Equivalente (CAE) é mínimo. a) 12,0%
b) 13,6%
Considere as informações e a tabela a seguir para res- c) 76,0%
ponder às questões de nos 07 e 08. d) 88,0%
A tabela apresenta o conjunto de itens em estoque de e) 94,0%
uma empresa que utiliza a classificação ABC. Os limites
assumidos pela empresa são: 10.
- maior ou igual a 70% - o item é considerado classe A;
- entre 11% e 69 % - o item é considerado classe B;
- menor ou igual a 10% - o item é considerado classe C.
GABARITO
01. E 02. C 03. A 04. E 05. B
06. E 07. E 08. B 09. C 10. A
d) 24 INFORMÁTICA
e) 36
01. O Word 2003 apresenta várias ferramentas que pos-
sibilitam formatação de caracteres e de parágrafos
10. Os capitais de R$ 5.000,00 e R$ 7.000,00 foram e correção ortográfica. Com relação a essas ferra-
aplicados durante 6 meses a taxas diferentes, ao mentas, julgue os itens seguintes.
ano, cuja a soma é 8%. Se o rendimento total foi de
R$ 230,00, as taxas valem, respectivamente: I. Para alterar a fonte do texto para, por exemplo, Arial
ou Courier New, usa-se a caixa Estilo
a) 6% ao ano e 2% ao ano.
. Para isso, clica-se em e seleci-
b) 5% ao ano e 3% ao ano. ona-se a fonte desejada.
c) 1% ao ano e 7% ao ano. II. O comando permite mudar o tamanho da
d) 7% ao ano e 1% ao ano. fonte de 100% para 120% de forma que tanto o ca-
e) 2% ao ano e 6% ao ano. ractere mostrado no vídeo como o ingresso é au-
mentado em 20% em relação ao tamanho padrão.
III. O botão permite formatar os números e o texto
selecionado como o negrito. Clicando-se novamen-
te sobre o botão, formatação será removida.
IV. O menu Formatar possui a opção Parágrafo, que
permite definir o espaçamento vertical entre linhas
de texto.
No entanto, deleta toda a seleção acidentalmente. d) seu conteúdo só pode ser visualizado em compu-
Para não perder todo o texto, ele pode: tadores que utilizam este formato como padrão para
a) formatar o texto. seus editores de texto.
b) inserir arquivo. e) para convertê-lo para o formato DOC deve-se pri-
meiro convertê-lo para o formato TXT.
c) defazer a ação.
d) refazer a ação.
10. A extensão “padrão” para documentos do Microsoft
e) galeria de estilos.
Word 2007, e a extensão de arquivos de “modelo”
deste mesmo programa, são respectivamente:
05. João percebe que sempre que digita (c) num texto no a) .doc e .dll
seu computador, o Word 2003 substitui estes carac-
b) .txt e .dot
teres por ©. Para evitar que isto aconteça, João deve:
c) .rtf e .txt
a) alterar as configurações regionais no painel de con-
trole do Windows. d) .doc e .dot
b) mudar o idioma utilizado na correção ortográfica. e) .docx e .dotx
c) formatar o estilo empregado no texto.
d) alterar as opções de autocorreção do Word 11. São extensões de arquivos possíveis de serem
abertos no Microsoft Word 2007, exceto:
e) inserir novas configurações de ortografia e gramática.
a) .txt d) .jpg
b) .html e) .dot
06. No Word 2003 quando se deseja, a partir de um
documento que já existe criar um novo documento c) .rtf
utilizamos um comando que está no menu:
a) Salvar d) Arquivo 12. São teclas de atalho correspondentes aos recursos:
b) Salvar Como e) Arquivar copiar, recortar, colar e desfazer, exceto:
c) Salvar Novo a) [Ctrl]+[C]
b) [Ctrl]+[Z]
07. No Word 2003, estando o cursor no final de uma c) [Ctrl]+[D]
tabela (na célula mais à direita da última linha), a d) [Ctrl]+[X]
tecla que, pressionada, cria uma nova linha e move e) [Ctrl]+[V]
o cursor para a primeira célula da nova linha é:
a) Alt. d) Home.
13. São teclas de atalho correspondentes aos recursos:
b) Tab. e) Enter. Selecionar tudo, Salvar, Salvar como e Ortografia e
c) Insert. gramática, exceto:
a) [Ctrl]+[T]
08. A criação de uma mala direta no Word 2003 pode b) [Ctrl]+[B]
ser feita mesclando-se uma carta modelo e uma c) [Ctrl]+[A]
origem de dados. Na carta modelo, os códigos de
d) [F12]
campo inseridos são responsáveis por “puxar” as
informações da origem de dados para a carta mo- e) [F7]
delo, sendo delimitados pelos caracteres:
a) // e //. d) (( e )). 14. São teclas de atalho correspondentes aos recursos:
b) [[ e ]]. e) {{ e }}. Novo, Abrir, Imprimir e Quebra de página, exceto:
d) [Alt]+[1], [Alt]+[2] e [Alt]+[3] 20. Em uma planilha de Excel 2003, as células apresen-
e) [Alt]+[1], [Alt]+[5] e [Alt]+[2] tam os seguintes valores: A1 = 10, A2 = 12, B1 = 8 e B2
= 14. A esse respeito, pode-se afirmar que a (o):
a) média das células da primeira linha é maior que a
16. Para “quebrar uma linha” de um parágrafo, obrigando média das células da primeira coluna.
o texto que estiver depois desta quebra a começar
na linha de baixo, sem, no entanto, criar um novo b) média das células da primeira linha é igual à mé-
parágrafo, utilizamos a combinação de teclas: dia das células da segunda linha.
c) média das células da primeira linha é menor que a
a) [Alt]+[F]
média das células da segunda coluna.
b) [Ctrl]+[Enter]
d) produto das células da segunda linha é igual ao
c) [Ctrl]+[Shift]+[+] produto das células da segunda coluna.
d) [Shift]+[Enter] e) produto das células da segunda linha é menor que
e) [Ctrl]+[Tab] o produto das células da primeira coluna.
17. Para selecionar um parágrafo do texto, podemos 21. Se a célula C3 da planilha da questão anterior con-
utilizar o seguinte procedimento: tiver a fórmula =soma(B2..A1), então o valor da cé-
lula C3 será:
a) Clicar à esquerda da primeira linha do parágrafo,
pressionar e manter pressionada a tecla [Shift], a) 44. d) 24.
utilizar a “seta de navegação” para a direita, até b) 1,4. e) soma(B2..A1)
selecionar a última palavra do parágrafo. c) 32.
b) Clicar à esquerda da primeira linha do parágrafo,
pressionar e manter pressionada a tecla [Ctrl],
22. Os aplicativos de planilhas eletrônicas mais utiliza-
utilizar a “seta de navegação” para baixo, até
dos no mercado disponibilizam ferramentas capa-
selecionar a última linha do parágrafo. zes de calcular a média ou o somatório dos ele-
c) Selecionar a primeira palavra da primeira linha do mentos de uma determinada coluna. Com relação
parágrafo, pressionar e manter pressionada a tecla a estas ferramentas, é correto afirmar que:
[Alt], utilizar a “seta de navegação” para a direita, até a) Elas só permitem a manipulação de números in-
selecionar a última palavra do parágrafo. teiros.
d) Clicar 1x à direita da primeira linha do primeiro b) O somatório de números negativos terá como re-
parágrafo, pressionar e manter pressionada a tecla sultado um número positivo.
[Shift], clicar após a última palavra do parágrafo.
c) Elas não são capazes de manipular dados no for-
e) Clicar 4x sobre qualquer palavra do parágrafo. mato moeda.
d) O somatório de valores configurados com formato
18. Ao definir um cabeçalho ou rodapé para um de porcentagem terá como resultado padrão um
documento do Word, o usuário poderá, exceto: valor configurado com formato de porcentagem.
a) definir um cabeçalho/rodapé diferente apenas para e) O somatório de valores configurados com formato
a “primeira página”. de data terá como resultado padrão um valor
b) definir um cabeçalho/rodapé diferente para páginas
“pares e ímpares”. 23. No Excel 2003, com uma planilha inicialmente sem
c) inserir “data e hora”, que serão atualizadas de dados, preenche-se o intervalo das células E1 até
acordo com a data e hora da impressão. E10. Em seguida, preenche-se a célula F1 com
d) inserir “autotexto” ou acessar a “configuração da Janeiro e a célula G1 com Fevereiro. Finalmente,
página” do documento. seleciona-se a célula F1. Ao dar um clique duplo no
pequeno quadrado que se encontra no canto inferi-
e) inserir “notas” de rodapé no documento.
or direito da seleção, o resultado da célula F10 será:
a) Janeiro. d) Julho.
19. É possível dividir um texto em 2 ou mais colunas.
b) Fevereiro. e) nulo.
Também é possível definir a largura de cada
coluna individualmente. O usuário também c) Outubro.
poderá inserir uma linha entre cada coluna. Tudo
isto, através da Guia: 24. No Excel 2003, com uma planilha inicialmente sem
a) Exibir- Colunas dados, preenche-se o intervalo das células E1 até
b) Inserir- Colunas E10. Em seguida, preenche-se a célula F1 com
Novembro e a célula G1 com 2005. Seleciona-se
c) Layout da Página
a célula G1. Dá-se um clique duplo no pequeno
d) Ferramentas - Colunas quadrado que se encontra no canto inferior direito
e) Tabela - Colunas da seleção.
Em seguida seleciona-se a célula F1 e dá-se um 28. Téc.R.F/ESAF) Analise as seguintes afirmações re-
clique duplo no pequeno quadrado que se encon- lativas ao uso da Internet.
tra no canto inferior direito da seleção. O resultado I. Todos os servidores na Internet são gerenciados,
da célula G10 e F10, respectivamente, será: fiscalizados e de propriedade de um órgão gover-
a) “Agosto” e Nenhum resultado. namental que, no Brasil, denomina-se Comitê Ges-
tor da Internet no Brasil, acessado pelo endereço
b) “Agosto” e “2014”.
www.registro.br.
c) Nenhum resultado e “Agosto”.
II. Na Internet, utilizando-se o FTP, é possível transfe-
d) “Novembro” e Nenhum resultado. rir arquivos, autenticar usuários e gerenciar arqui-
e) Nenhum resultado e Nenhum resultado.inteiro.] vos e diretórios.
III. Na transferência de arquivos, existem situações nas
25. No Microsoft Excel 2007, um usuário inseriu a fór- quais é necessário que o serviço FTP seja acessado
por usuários que não têm conta no servidor FTP. Nes-
mula =MEDIA(A3;A4) na célula B4 e =SOMA(A4;A3)
tes casos pode-se utilizar o serviço FTP anônimo.
em D2. Em seguida, por meio do comando
CTRL+C, copiou as fórmulas de B4 para C5 e de IV. A transferência de arquivos de algum ponto da In-
D2 para D5 na mesma planilha. As fórmulas copia- ternet para um computador específico é denomina-
das para C5 e D5 ficarão, respectivamente, com os da download, desde que o servidor intermediário
seguintes formatos: no processo seja um servidor SMTP.
a) = MEDIA (A3;A4) e = SOMA (A4;A3) Indique a opção que contenha todas as afirmações
verdadeiras.
b) = MEDIA (A3;A4) e = SOMA (A7;A6)
a) I e II d) I e III
c) = MEDIA (B4;B5) e = SOMA (A7;A6)
b) II e III e) II e IV
d) = MEDIA (B4;B5) e = SOMA (C4;C3)
c) III e IV
e) = MEDIA (B4;B5) e = SOMA (A4;A3)
a) d)
b) e)
c)
30. A figura abaixo ilustra parte da tela que agrupa alguns dos recursos do Internet Explorer 6. Acerca dos recursos
do Internet Explorer 6 e da figura mostrada, julgue os itens a seguir.
I. Uma página WWW (World Wide Web) pode possuir diversos hyperlinks, por meio dos quais o usuário pode
acessar os diversos recursos e informações disponíveis na página. Caso o usuário queira acessar os hyperlinks
na ordem decrescente de prioridade ou de importância preestabelecida pelo servidor, ele poderá utilizar o botão
Avançar.
II. Caso um processo de download de arquivos pela Internet, o usuário queira interromper a recepção das informa-
ções e posteriormente, retomar o processo do ponto em que foi interrompido, ele poderá utilizar o botão ; um
clique com o botão direito do mouse nesse botão interrompe o processo de download em execução, enquanto um
clique duplo com o botão esquerdo do mouse faz aparecer uma caixa de diálogo que permite recomeçar o
processo de download do início ou do ponto em que estava o processo antes da interrupção.
III. A partir do Internet Explorer 6, o usuário pode definir uma pagina inicial que será sempre acessada cada vez que o
software for iniciado. Desde que tecnicamente possível, a página inicial predefinida pode também ser acessada a
qualquer momento em que o usuário desejar clicando em .
IV. Apesar da quantidade enorme de informação e de sites que podem ser acessados na Internet, é comum que o
usuário tenha um conjunto restrito de sites, de interesse que ele acessa costumeiramente. Para facilitar o acesso a
esses sites preferenciais, o Internet Explorer 6, permite que o usuário os defina como favoritos e catálogos e os seus
endereços WWW para acesso posterior, recurso esse que pode ser obtido por meio da utilização do botão .
V. Caso o usuário queira acessar o seu E-mail, ao mesmo tempo em que esteja acessando o Internet Explorer 6, ele
poderá faze-lo por meio do botão , com apenas um clique, executa automaticamente o Outlook Express,
software de correio eletrônico do Internet Explorer 6.
VI. Quanto aos atalhos: Ctrl H – Histórico, Ctrl Y – favoritos, Esc – Parar, Alt Home – Página Inicial e F5 – atualizar.
VII. Quanto aos atalhos: Backspace – Voltar, Ctrl Home - Página Inicial, Esc – Parar, F5 – Atualizar e Ctrl I - Favoritos.
Estão corretos apenas os itens:
a) II e V. b) III e IV. c) IV e V. d) III , V e VI. e) III, V e VII.
GABARITO
CÓD.: 0983
PETROBRÁS - TÉCNICO DE ADM. E CONTROLE
ESP.: SÉRIE CONCURSOS
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