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Perigosas
SEST - Serviço Social do Transporte
SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
47 p. : il. – (EaD)
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Sumário
Apresentação 5
Glossário 16
Atividades 17
Referências 19
3. Declaração do Expedidor 24
5. Treinamento do Condutor 25
Glossário 29
Atividades 30
Referências 32
3
Perigosos 36
3. Responsabilidades do Transportador 38
5. A Incompatibilidade Química 40
Glossário 41
Atividades 42
Referências 44
Gabarito 46
4
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
O curso possui carga horária total de 22h e foi organizado em 3 unidades, conforme a
tabela a seguir.
1 - Noções de Movimentação de
7 horas
Produtos Perigosos
2 - Legislação Específica do
Transporte Rodoviário de Produtos 7 horas
Perigosos Parte 1
3 - Legislação Específica do
Transporte Rodoviário de Produtos 8 horas
Perigosos Parte 2
5
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
Bons estudos!
6
UNIDADE 1 | NOÇÕES DE
MOVIMENTAÇÃO DE PRODUTOS
PERIGOSOS
7
Unidade 1 | Noções de Movimentação de Produtos
Perigosos
ff
Quais os produtos perigosos para fins de transporte que você
conhece? Você conseguiria identificar os principais aspectos do
carregamento e embalagem de produtos perigosos?
8
1. Entendendo o Conceito de Produtos Perigosos para fins
de Transporte
9
nove Classes de Risco distintas. Tais Classes de Risco podem ou não estar subdivididas
em Subclasses, conforme as características de tais produtos, conforme mostrado na
Tabela 1 mais adiante.
10
Tabela 1: Classes e Subclasses de Risco para o transporte de produtos perigosos.
11
Classes de Risco Subclasses de Risco
• Subclasse 5.1: substâncias oxidantes.
Classe 5: substâncias oxidantes e
peróxidos orgânicos.
• Subclasse 5.2: peróxidos orgânicos.
• Subclasse 6.1: substâncias tóxicas.
Classe 6: substâncias tóxicas e
infectantes.
• Subclasse 6.2: substâncias infectantes.
Classe 7: material radioativo.
Classe 8: substâncias corrosivas.
12
As embalagens internas podem ser fabricadas por diversos materiais: papel, papelão,
plástico, vidro e metais. As embalagens externas são representadas por: sacos (papel
multifoliado resistente à água, plástico, têxtil emborrachado); caixas (aço, alumínio,
outros metais, madeira natural, reconstituída ou à prova de pó, papelão, plástico
expandido e rígido); tambores (aço, alumínio, outros metais, plástico, compensado e
papelão); e bombonas (aço, alumínio e plástico).
As embalagens destinadas ao
transporte de cargas fracionadas
são selecionadas em função das
características físico-químicas do
material a ser transportado, de
sua armazenagem e utilização e da
resistência requerida para que o
seu transporte e manuseio ocorram
em níveis adequados de segurança.
Por isso, a legislação nacional do
transporte de produtos perigosos
estabelece a obrigatoriedade de certificação de tais embalagens.
Carga a granel é aquela sólida ou líquida transportada em grandes volumes e que utilizam
tanques, vasos de pressão ou caçambas, para conter o material durante o transporte.
Nas operações de carga e descarga, elas exigem equipamentos para transferência do
material, tais como bombas, compressores, elevadores ou esteiras transportadoras.
Caminhões-tanque são utilizados com frequência pela indústria química, petroquímica
e de refino de petróleo para a movimentação urbana de líquidos e gases a granel.
13
bb
Consulte a Resolução ANTT no 420/04, especialmente a Relação
de Produtos Perigosos, no Capítulo 3.2, e veja os grupos de
embalagem para as diversas Classes de Risco. Acesse através do
link a seguir.
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/1420/
Resolucao_420.html.
• Embalagens reutilizáveis: são embalagens que podem ser utilizadas mais de uma
vez por uma rede de distribuição controlada pelo expedidor, para transportar
produtos perigosos idênticos ou similares compatíveis, desde que inspecionadas
e consideradas livres de defeitos que possam comprometer sua integridade e
capacidade de suportar os ensaios de desempenho.
14
• Embalagens refabricadas: são embalagens que passam por processos de
lavagem, de limpeza, de retirada de amassamentos, de alteração de suas
características originais (dimensional e estrutural) e de pintura, de forma que
possam suportar os ensaios de desempenho para serem novamente utilizadas.
aa
Exemplos de embalagens que podem ser reutilizáveis,
recondicionadas e refabricadas são os tambores de capacidade
de 200 litros, que circulam diariamente pelo meio urbano,
transportando líquidos inflamáveis.
bb
Leia o documento do Inmetro acerca do Procedimento de
Fiscalização – Embalagens para Transporte Terrestre de
Produtos Perigosos e fique por dentro das principais
irregularidades elencadas. Acesse-o através do link a seguir.
http://inmetro.gov.br/fiscalizacao/treinamento/embalagens_
produtos_perigosos.pdf.
Resumindo
15
Glossário
Embalagens internas: podem ser fabricadas por diversos materiais: papel, papelão,
plástico, vidro e metais.
16
Atividades
dd
embalagens para o transporte terrestre de produtos perigosos
devem passar por processo de certificação compulsória pelo
Inmetro.
( ) Certo ( ) Errado
a. ( ) CNEN.
b. ( ) IPEM.
c. ( ) Inmetro.
d. ( ) ABNT.
3) Os produtos perigosos, para fins de transporte, estão
distribuídos em sete Classes de Risco.
( ) Certo ( ) Errado
17
4) São embalagens que passam por processos de lavagem, de
limpeza, de retirada de amassamentos, de restauração de
sua forma e contorno originais e de pintura, sem alterar suas
características originais (dimensional e estrutural), de forma
que possam suportar os ensaios de desempenho para serem
novamente utilizadas. Estamos falando de:
a. ( ) Embalagens reutilizáveis.
b. ( ) Embalagens recondicionadas.
c. ( ) Embalagens refabricadas.
( ) Certo ( ) Errado
18
Referências
19
ANTT. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 3.665, de 4 de maio
de 2011, e suas alterações. Disponível em: http://www.antt.gov.br/. Acesso em: 28
set. 2016.
20
UNIDADE 2 | LEGISLAÇÃO
ESPECÍFICA DO TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE PRODUTOS
PERIGOSOS – PARTE 1
21
Unidade 2 | Legislação Específica do Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos – Parte 1
ff
O que você sabe sobre declaração do expedidor para transportar
produtos perigosos? Qual o objetivo a emissão dessa declaração?
22
1. Premissas para o Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos
Para Lieggio Júnior (2012), algumas premissas do transporte desse tipo de produto
dizem respeito a: responsabilidade pela classificação de um produto perigoso para fins
de transporte; planejamento da expedição; carregamento e embalagem; treinamento
do condutor; utilização da Ficha de Emergência e do Envelope para o Transporte;
identificação dos produtos perigosos em unidades de transporte e de carga; e
responsabilidades do embarcador e do transportador.
23
Com isso, devem ser tomados todos os cuidados referentes ao planejamento da
expedição, que engloba: embalagem; marcação e rotulagem; identificação das
unidades de transporte e de carga; documentação; prescrições aplicáveis a veículos
e equipamentos do transporte rodoviário; quantidade limitada e provisões especiais,
quando aplicáveis; e demais condições exigidas para transporte nos regulamentos
nacionais.
3. Declaração do Expedidor
24
• O número ONU, precedido das letras “UN” ou “ONU” e o grupo de embalagem da
substância ou artigo; e
• A quantidade total por produto perigoso abrangido pela descrição (em volume,
massa, ou conteúdo líquido de explosivos, conforme apropriado). Quando se tratar
de embarque com quantidade limitada por unidade de transporte, o documento
fiscal deve informar o peso bruto do produto expresso em quilograma.
5. Treinamento do Condutor
25
• no caso de vazamento ou no impedimento do veículo prosseguir viagem, as
medidas necessárias para a realização do transbordo da carga ou, quando for o
caso, restrições de manuseio do produto;
• números de telefones de
emergência do corpo de
bombeiros, polícia, defesa
civil, órgão de meio ambiente
e, quando for o caso, órgãos
competentes para as Classes 1 e
7, ao longo do itinerário; e
•
os produtos considerados
incompatíveis para fins de
transporte.
26
bb
Consulte, por meio do link a seguir, a Resolução ANTT no 420/04
e leia o Capítulo 5.3, para saber mais sobre o uso dos Rótulos de
Risco e Paineis de Segurança. Confira!
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/1420/
Resolucao_420.html.
bb
Assista a um vídeo sobre a fiscalização do transporte rodoviário
de produtos perigosos, realizada pela Polícia Rodoviária Federal
(PRF) nas estradas, acessando o link a seguir.
https://www.youtube.com/watch?v=DLOrLXgT3S8
27
Resumindo
28
Glossário
29
Atividades
dd
denominada Declaração do Expedidor é facultativa.
( ) Certo ( ) Errado
c. ( ) O número ONU,.
( ) Certo ( ) Errado
30
4) A Ficha de Emergência é um documento de porte
obrigatório pelo condutor do veículo que transporta produtos
perigosos e deve conter, exceto:
( ) Certo ( ) Errado
31
Referências
32
ANTT. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 3.665, de 4 de maio
de 2011, e suas alterações. Disponível em: http://www.antt.gov.br/. Acesso em: 28
set. 2016.
33
UNIDADE 3 | LEGISLAÇÃO
ESPECÍFICA DO TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE PRODUTOS
PERIGOSOS – PARTE 2
34
Unidade 3 | Legislação Específica do Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos – Parte 2
ff
Como identificar as responsabilidades do pessoal envolvido na
operação de transporte rodoviário de produtos perigosos? Qual
a importância do itinerário e da atenção à incompatibilidade
química para o tráfego desses produtos?
35
1. Responsabilidades do Pessoal Envolvido na Operação do
Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
hh
verificando, inclusive, a existência de vazamento, o grau de
aquecimento, o estado de uso dos pneus e as demais condições
do conjunto transportador.
36
• As operações de carregamento, descarregamento e transbordo de produtos
perigosos devem ser realizadas atendendo às normas e instruções de segurança
e saúde do trabalho, estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (M T
E).
bb
Assista ao vídeo de simulação de acidente com produtos
perigosos, realizada pelo SEST SENAT através do link a seguir.
Confira!
https://www.youtube.com/watch?v=zSLNWQ0lC0s
37
• O expedidor é responsável pelo acondicionamento e estiva dos produtos a serem
transportados, de acordo com as especificações do fabricante.
3. Responsabilidades do Transportador
• Assumir as responsabilidades
atribuídas ao expedidor,
sempre que efetuar quaisquer
alterações no carregamento de
produtos perigosos, inclusive
quando efetuar operações de
redespacho.
38
• Vistoriar as condições de funcionamento e segurança do veículo e equipamento
de transporte, de acordo com a natureza da carga a ser transportada.
aa
Os produtos perigosos a granel devem ser transportados de
acordo com o especificado no Certificado de Inspeção para o
Transporte de Produtos Perigosos (CIPP), emitido pelo Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a
exemplo dos caminhões tanque.
Por ser uma atividade que apresenta riscos em sua operação, o transporte de produtos
perigosos necessita de especial atenção quanto ao itinerário e ao horário de sua
movimentação.
39
aa
As autoridades com circunscrição sobre as vias podem
determinar restrições ao seu uso, ao longo de toda a sua
extensão ou parte dela, sinalizando os trechos restritos e
assegurando percurso alternativo, assim como estabelecer
locais e períodos com restrição para estacionamento, parada,
carga e descarga.
5. A Incompatibilidade Química
Tais produtos incompatíveis devem ser segregados uns dos outros durante a sua
movimentação. A norma ABNT NBR 14619:2005 apresenta tabela de incompatibilidade
química entre diversas Classes de Risco de produtos perigosos. A simples consulta a
essa norma impede que o embarcador e o transportador corram riscos desnecessários
no transporte de produtos perigosos pela rede urbana e metropolitana.
40
Resumindo
Glossário
Comprobatório: que possui provas; que tende a comprovar aquilo que foi dito ou
alegado
41
Atividades
dd
perigosos, é o responsável pela guarda, conservação e bom
uso dos equipamentos e acessórios do veículo.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
42
5) No embarque de produtos perigosos, produtos de Classes
de Risco distintas não apresentam incompatibilidade química
entre si para o transporte.
( ) Certo ( ) Errado
43
Referências
44
ANTT. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução n° 3.665, de 4 de maio
de 2011, e suas alterações. Disponível em: http://www.antt.gov.br/. Acesso em: 28
set. 2016.
45
Gabarito
Unidade 1 C C E B E
Unidade 2 E D E D E
Unidade 3 C D C B E
46