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*HEAVY METAL
1. POWER METAL
Relação de Equivalência
Use (USE)
Usado Para (UP)
Relação hierárquica HEAVY METAL
Termo Genérico Gênero (TGG)
Termo Específico Gênero (TEG) Heavy/Power metal clássico
Power metal melódico
Power metal progressivo
Power metal sinfônico
3. DEATH METAL
3.5. DEATHCORE
4. BLACK METAL
5. THRASH METAL
6. DOOM METAL
7. SPEED METAL
8. FOLK METAL
9. METALCORE
9.1. MATHCORE
18. AVANT-GARDE
19. GRINDCORE
19.1. CYBERGRIND
19.2. DEATHGRIND
19.3. GOREGRIND
Relação de Equivalência
Use (USE)
Usado Para (UP)
Relação hierárquica HEAVY METAL
Termo Genérico Gênero (TGG)
Termo Específico Gênero (TEG)
Termo Genérico Partitivo (TGP)
Termo Específico Partitivo (TEP)
22. NU-METAL
USE: NEW METAL
23. STONER METAL
(2) Determine o sistema conceitual (nocional) do tesauro, com a organização dos descritores
(sugestão: usar o software CMAP):
a. Início da modelagem da estrutura conceitual e suas relações;
b. Seguir uma sequência alfabética para os focos que compõem cada faceta;
c. Seguir uma ordem para prioridade das facetas: sugestão PMEST;
d. Mapa conceitual: organizar e representar, por meio de um esquema gráfico, o
conhecimento estabelecido nas definições do glossário:
i. ligar os conceitos por linhas;
ii. representar as relações entre conceitos usando proposições (expressões
verbais).
Relação de Equivalência
Use (USE)
Usado Para (UP)
Relação hierárquica HEAVY METAL
Termo Genérico Gênero (TGG)
Termo Específico Gênero (TEG) NEW METAL
Termo Genérico Partitivo (TGP)
Termo Específico Partitivo (TEP)
Assim, a modelagem do domínio é pensada a partir de sua abrangência conceitual, que pode ser
observado pelos seus distintos aspectos, em diversas dimensões em relação espaço-tempo,
podendo ter como resultado distintas relações entre dimensões (por exemplo: teorias ou
processos) e fatos, o que possibilita muitas combinações. Dessa forma, o conhecimento desse
domínio pode ter como foco diferentes propósitos (lazer, atividade profissional, credos).
Para melhor entendimento sobre a Teoria da Classificação Facetada, é preciso explicitar alguns
conceitos importantes:
1) isolado: cada componente (termo/indivíduo) simples de um assunto, obtido a
partir da divisão de uma faceta, mas ainda apartado da estrutura; 2) foco: é um
isolado já acomodado na estrutura facetada, porém, sem preocupação sobre a
relação que tem com outros componentes (termo/indivíduo) da estrutura; 3)
subfaceta (ou arrays): grupos de termos coordenados, obtidos com a divisão de um
assunto por meio de um mesmo princípio, sendo, mutuamente, exclusivos; 4)
faceta: “qualquer componente – assunto básico ou isolado – de um assunto
composto. [...] conjunto das subclasses obtidas pela divisão de uma classe, de
acordo com determinada característica. Dentro da faceta, o membro individual, ou
subclasse, denomina-se foco” (CUNHA; CAVALCANTI, 2008); faceta pode, também,
ser entendida como um ponto de vista, categoria ou atributo usado para agrupar
conceitos em uma área de assunto (domínio); 5) categoria: classe mais geral do
sistema, as categorias fundamentais, usada para representar ideias fundamentais;
6) divisão: o processo pelo qual uma faceta se decompõe em diferentes focos, tal
como a decomposição de um gênero em espécie; 7) Renques: divisão feita a partir
de apenas uma característica, em uma série horizontal de conceitos; e 8) Cadeias:
divisões sucessivas de um mesmo assunto, em uma série vertical de conceitos
(MACULAN, 2011, p. 48).
Ranganathan usou a ideia de uma “Árvore Baniana” (figueira indiana), cujas raízes se espalham em
diferentes direções, com os galhos criando mais raízes, que formam troncos, para explicar a sua
teoria que estabelece não somente relacionamentos hierárquicos, “pois essa árvore sugere a ideia
de que os assuntos (espécies de classes básicas) podem ser relacionados uns aos outros de
diferentes, complexas e imprevistas formas, gerando novas categorias (RANGANATHAN, 1967,
p.368), em um sentido multidimensional” (MACULAN, 2011, p. 49).
Vamos ver um exemplo do uso da teoria desenvolvida por Ranganathan para a modelagem do
domínio “Biblioteconomia”:
1. Personalidade: instituições e organizações, bibliotecas, documentos, usuários, suporte
documental;
2. Matéria: tipos de documentos, de suportes, de bibliotecas, de usuários, etc.;
3. Energia: processos de tratamento documentário, recuperação de informação,
aquisição, uso e construção de linguagens documentárias (agentes dos processos),
profissionais envolvidos como agentes dos processos, etc.;
4. eSpaço: os espaços da biblioteca (referência, atendimento, lugar dos periódicos, etc.);
5. Tempo: períodos temporais associados à biblioteca, a seu acervo, etc.
A Teoria da Classificação Facetada foi investigada pelo Classification Research Group (CRG), criado
na década de 50, no Reino Unido, que incluía atorze integrantes: D. J. Campell, E. J. Coates, J. E. L.
Farradane, D. J. Foskett, G. Jones, J. Milles, T. S. Morgan, B. I. Palmer, O. W. Pendleton, L. G. M.
Roberts, B. C. Vickery, A.J. Walford, K. E. Watkins e A. J. Wells. Os estudos realizados pelo CRG
resultaram em um conjunto de dez categorias fundamentais que são necessárias para o
mapeamento e a modelagem de um dado domínio, denominados pelo grupo como “TODO”
(domínio a ser modelado), a saber: Tipos, Partes, Materiais, Propriedades, Processos, Operações,
Agentes, Espaço, Tempo e Forma. Essas categorias podem ser assim descritas:
TODO: domínio a ser modelado (“coisas”, disciplinas, processos, fenômenos, entre outros);
1. Tipo: as várias classes de objetos a classificar;
2. Partes: são as divisões de qualquer todo ou de sua parte;
3. Materiais: materiais, características, atributos e/ou substâncias constituintes do todo e
de suas partes;
4. Propriedades: qualidades e/ou predicados do todo e de suas partes;
5. Processos: são as ações e reações inerentes dos objetos;
6. Operações: ações exteriores que se executam sobre os objetos;
7. Agentes: são os que executam quaisquer das ações
8. Espaço: corresponde aos lugares e/ou componentes geográficos do todo;
9. Tempo: corresponde às divisões cronológicas e períodos temporais referentes ao todo;
10. Forma: é a forma de apresentação dos objetos.
É possível observar que mesmo o CRG ampliando o número de categorias, as mesmas podem ser
consideradas especificidades dentro das cinco categorias criadas por Ranganathan. Em alguns
casos, modelar um domínio a partir das categorias do CRG pode facilitar o trabalho,
principalmente para os iniciantes no ofício de construção de tesauros.
Vamos ver um exemplo do uso das categorias do CRG para a modelagem de um domínio (Fonte:
TRISTÃO, 2005):
Gomes, Campos e Motta (2004, online) apresentam uma lista de categorias que podem ser
utilizadas para orientar a modelagem de um domínio. Contudo, as autoras esclarecem que o
preenchimento ou não das diferentes categorias com manifestações (classes básicas, facetas e
subfacetas) vai depender do domínio para o qual o tesauro está sendo construído e do propósito
desejado.
SELEÇÃO DE DESCRITORES
A seleção de descritores deve seguir a forma mais aceita, conforme, principalmente, as garantias
literária e do usuário:
a) princípio da garantia literária: consulta a fontes de informação de diversas naturezas,
sejam elas científicas e de divulgação (livros, periódicos, dicionários, etc.), em formatos
impresso e eletrônico, disponíveis em bibliotecas reais, digitais e virtuais; sites
institucionais e demais categorias de importância na área do vocabulário; fontes de
informação desenvolvidas em ambiente colaborativo, na Internet, como blogs, twitters,
etc.;
b) princípio da garantia de uso: levantamento dos termos livres e controlados mais
empregados pelos usuários nas buscas e que são armazenados nos históricos das bases de
dados e dos catálogos on-line (BOCCATO; BISCALCHIN, 2014, p. 242), assim como aqueles
obtidos em entrevistas com usuários e especialistas.
Ao se orientar por essas garantias, será possível ao modelador determinar um
conjunto de conceitos (terminologia) que, juntamente com o uso de normas e diretrizes, irão
possibilitar a construção de um tesauro mais bem estruturado e com um domínio mais
representativo para a comunidade de usuários.
USAR NO PLURAL
1. Substantivos que denotam objetos distintos ou contáveis (respondem: quantos? E, não,
quanto?):
a. árvores, escolas, invertebrados, livros, etc.
b. partes do corpo que possuem mais de uma unidade no organismo normal:
i. pés, mãos, rins, pulmões, olhos, etc.
2. Nome de uma substância ou matéria que representa e denota uma classe com mais de um
membro:
a. inseticidas, plásticos, etc.
USAR NO SINGULAR
1. Partes do corpo que possuem somente uma unidade no organismo normal:
a. coração, bexiga, boca, estômago, etc.
4. Em último caso, formar o termo descritor por expressões, com uma ou mais palavras (com
entrada direta):
a. Composta por dois substantivos que formam uma única expressão: por exemplo,
“socioeconômico”, que, em vez de a operação de composição adicionar
diretamente “social” e “econômico”, retira-se os respectivos últimos sufixos
derivacionais (respectivamente “-al” e “-ico”, que, apesar de serem diferentes na
forma, são muito próximos em sentido), obtendo-se, assim, dois radicais: “sócio-” e
“economo-”, que são justapostos, formando a expressão composta por dois
adjetivos. Outro exemplo: Datiloscopia: formado por “datil(o)” (impressão digital),
acrescido de “scopia” (exame);
b. Compostas por um substantivo e um adjetivo modificador: exemplos: planalto
(plano + alto), interesse difuso (expressão adjetivada), biblioteca escolar (expressão
adjetivada), satisfação do usuário escolar (expressão adjetivada), menor
abandonado (expressão adjetivada);
c. Compostas por dois substantivos que são ligados por preposições: exemplos de
expressões preposicionadas: Filosofia do direito, Direito do consumidor, Sistemas
em linha;
d. Compostas por um misto de expressões adjetivadas e expressões preposicionadas:
exemplos de expressões mistas: Pena restritiva de liberdade, Transporte de metais
pesados;
e. Compostas de qualquer tipo com entrada invertida somente serão utilizadas para
representar descritores não-preferidos.
POLÍTICA DE INDEXAÇÃO
Elaborada para o uso de tesauros!!
Devem-se levar em consideração as especificidades de cada unidade de informação para que a sua
implantação seja adequada.
A elaboração de uma política de indexação requer a análise de distintos fatores, tais como:
● a linguagem controlada adotada, as características dos usuários, a instituição, os recursos
humanos e técnicos disponíveis.
Portanto, ela será desenvolvida quando o tesauro criado for utilizado como instrumento de
indexação de uma unidade de informação específica.
REFERÊNCIAS
GOMES, H. E. (Coord.); CAMPOS, M. L. A.; MOTTA, D. F. Elaboração de tesauro documentário:
tutorial. Atualizado em jul. 2004. [Site: Biblioteconomia, Informação & Tecnologia da Informação –
BITI]. Disponível em: <http://www.conexaorio.com/biti/tesauro/>.
MACULAN, B. C. M. S. Taxonomia facetada navegacional: construção a partir de uma matriz
categorial para trabalhos acadêmicos [manuscrito]. 2011. 191f. Dissertação (Mestrado em Ciência
da Informação), Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação. Belo
Horizonte: PPGCI, 2011.
NOVA Gramática Online. Classes gramaticais: substantivo (Parte 1): classificação dos substantivos.
[Site]. Disponível em: <http://www.novagramaticaonline.com/2014/12/gramatica-online-classes-
gramaticais_26.html>.
TRISTÃO, A. M. D. Classificação da informação na indústria da construção civil: uma aplicação em
placas cerâmicas para revestimento. 2005. 269f. Tese (Doutorado em Engenharia Civil),
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC,
para a obtenção do Título de Doutor em Engenharia Civil. Florianópolis: PPGEC, 2005.