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Manual Técnico do

Compacto 500 Convencional

Indústria e Comércio LTDA


VMI INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Qualidade e tecnologia a serviço do homem

Este Manual foi redigido originalmente em português.

Ao fabricante reserva-se o direito de alterar o conteúdo deste Manual


sem aviso prévio.
INTRODUÇÃO

Seguem nos itens abaixo as informações técnicas do equipamento Compacto 500


e seus periféricos.

OBSERVAÇÃO

A manutenção ou instalação do equipamento deverá ser executada somente por


pessoal técnico autorizado pelo fabricante.

Observar as medidas de segurança descritas é de fundamental importância para


assegurar o perfeito funcionamento do equipamento, bem como para garantir a
segurança do paciente e do operador.

Mediante solicitação, a VMI Indústria e Comércio colocará à disposição todas as


informações e documentações que julgar necessárias.

Se você tem algum comentário ou questionamento sobre o conteúdo deste


manual, entre em contato:

VMI Indústria e Comércio LTDA


e-mail: vmi.bh@vmi.com.br
Fone: (55) 031 3441-6446
Fax: (55) 031 3441-6463
Dados do Fabricante

VMI Indústria e Comércio LTDA


Endereço: Rua Prefeito Eliseu Alves da Silva, 400
Distrito Industrial Genesco Aparecido de Oliveira
Lagoa Santa /MG – Brasil
CEP 33 400-000
Fone: (055) (31) 3681-9560
Fax: (055) (31) 3681-95653
C.G.C.:21.591.763.0001/24

Modelo do Produto

Modelo: Compacto 500

Código VMI: 016

Responsável Técnico: Marcos Rogério Bertoloni


CREA-MG - 63399

Código Ministério da Saúde: 10238040003


O SISTEMA COMPACTO

Características

Comando / Gerador

O Compacto 500 é um equipamento de raios X para aplicações radiográficas,


outras utilizações não são permitidas. Suas principais características são:

Modo de operação Operação contínua com carga intermitente

Classe IEC I

Tipo IEC B

Contra Indicações Não indicado o uso na presença de misturas inflamáveis;


Não protegido contra penetração de água;
Não protegido contra respingos;
Não protegido contra condensação;
Não se aplica a Norma referente à IGNIÇÃO DE MISTURAS
ANESTÉSICA em nenhum de seus itens.

Condições de operação

+10C a +40C; 30% a 40% de Umidade; 525 mm Hg a 795 mm Hg

Alimentação: Monofásica (220±20)Vfn ou bifásica (220±20)Vff

Potência de entrada: 40KVA

Freqüência de operação: 50/60Hz

Resistência aparente da rede: 0,10

Dimensões: Comando: - Altura: 1.090 mm


- Largura: 442 mm
- Comprimento: 660 mm

Gerador: - Altura: 720 mm


- Largura: 400 mm
- Comprimento: 435 mm
Estrutura: Comando - Base interna - Chapa de aço
- Revestimento - Fibra de vidro

Gerador - Revestimento - Chapa de aço


- Acabamento - Pintura eletrostática

Gerador bifásico com quatro retificadores em estado sólido em retificação


completa e saída para um tubo de raios-X, com dois receptáculos modelo Federal
Standard;

Ajustes de kV para variações de 35 kV a 125 kV;

Seletor de focos com circuito de supervisão integrado ao bloqueio;

Opção de seleção de 6 diferentes focos:


Fino: 25mA; 50mA;100mA
Grosso: 200mA; 300mA; 500mA

Circuito temporizador sincronizado com o disparo, integrado ao sistema de


bloqueio para proteção do gerador. Sistema eletrônico de precisão, programável
em 22 passos. Variação dos tempos de exposição na faixa de 0,02s a 5,00s;

Circuito eletrônico linear para indicação de mA durante a emissão dos raios-X;

Circuito de bloqueio eletrônico para proteção integrada de kV e mAs contra


sobrecargas no tubo de raios-X de acordo com as especificações do fabricante;

Proteção térmica do tubo de raios-X interligado ao sistema de disparo;

Circuito digital de leitura real das fases de entrada e kV selecionado, com três
dígitos;

Ajuste da tensão de rede com sensibilidade de +/- 2Vca.


Mesa Bucky Tampo Flutuante

Auxilia no correto posicionamento da área de interesse no paciente em relação à


incidência do feixe de radiação através do movimento de seu tampo.

Características:

A Mesa Bucky Tampo Flutuante tem sua estrutura composta por chapas de aço,
acabamento com pintura Eletrostática texturizada;

Dimensões:
Altura: 700 mm
Largura: 770 mm
Comprimento: 2000 mm

Mesa com deslocamento transversal de 26cm e longitudinal de 37cm;

Fixação do movimento transversal e longitudinal do tampo, através de freios


eletromagnéticos controlados por botoeiras;

Indicador de centralização do tampo da mesa com o centro do Potter-Bucky;

Tampo de baixa absorção e densidade uniforme;

Trilho anodizado em toda a extensão do tampo para uso da faixa e apoios;

Potter-Bucky tipo recipromático equipado com grade antidifusora 17 1/4” x 18 7/8”,


razão 12:1 - 152 linhas e distância focal de 40” a 72”;

Deslocamento longitudinal do Potter-Bucky de 72 cm e freios eletromagnéticos;

Sistema de auto centralização de chassi para filmes (13X18 a 35X43) cm em


ambas as direções.
Estativa porta-tubo EG

A Estativa Porta-Tubo de Raios-X Modelo EG possibilita o direcionamento do raio-


x para realização de exames na Mesa Bucky ou Mural Bucky.

Características:

Tipo chão teto com deslocamento horizontal de 300cm em guias de aço


inoxidável;

Braço porta-tubo de raios-x modelo telescópico, com movimento vertical de


170cm;

Deslocamento telescópico do braço porta-tubo de 47cm com giro de 360º;

Indicação luminosa da centralização do tubo de raios-X com Potter-Bucky vertical


ou horizontal;

Rotação da coluna de 360 graus acionada por pedal auto-bloqueante para maior
segurança;

Freios eletromagnéticos para os movimentos na horizontal, vertical, transversal e


de angulação, com acionamento frontal por botoeira;

Angulador gravitacional com rotação de +90º a –90º.

Trilho com 4m de comprimento


Mural Bucky S

O Mural Bucky modelo S apresenta estativa que possibilita o deslocamento


vertical do Potter-Bucky.

Características:

Ele tem sua estrutura composta por chapas de aço, acabamento com pintura
Eletrostática texturizada;

Dimensões:

Altura: 1815 mm
Largura: 605 mm
Comprimento: 240 mm

O equipamento é contrabalançado e equipado com freio mecânico;

Potter-Bucky tipo recipromático equipado com grade antidifusora 17 1/4” x 18


7/8”, razão 12:1 - 152 linhas e distância focal de 40” a 72”;

Sistema de auto centralização de chassis para filmes desde 13X18 a 35X43cm,


em ambas as direções;

Deslocamento vertical do Potter-Bucky de aproximadamente 110cm;


Unidade Selada Rotax

A Unidade selada Rotax é composta de uma cúpula de proteção, dentro da


qual fica alojado o tubo de raios-x mergulhado em óleo isolante. O tubo de raios-x
quando submetido à alta tensão emite raios-X, contudo a construção mecânica é
tal, que a Unidade selada protege o ambiente em relação à radiação indesejada.

Características:

Revestimento interno em chumbo;

Filtragem de Alumínio de 1mm, filtragem total equivalente 2,5 mm;

Ânodo Giratório de tungstênio;

Dois focos sendo, foco fino de 1,2 mm e foco grosso de 2,0 mm;

Potência nominal: 30KW foco fino – 50KW foco grosso;

Receptáculo (fêmea Federal Standard);

Câmara para dilatação do óleo isolante;

Óleo isolante mineral classe A.

Par de cabos de Alta Tensão

Isolação de até 150 kV:

Comprimento de 7,5m;

Equipado com terminais Federal Standard e canoplas rosqueáveis.

Colimador

Luminoso manual de lâminas planas para corte em profundidade, com circuito


temporizador para lâmpada.
CONTROLES

Neste item serão apresentados os controles do Compacto 500.

Painel

No painel frontal estão localizados os comandos para operação do


equipamento e os instrumentos responsáveis por informações e indicações:

01 - Chave de ajuste de rede: esta chave é utilizada para selecionar o valor


correto da tensão utilizada pelo equipamento (220Vca). Ela possui 10 seleções,
sendo que o passo é de aproximadamente 2Vca e o valor de tensão é
incrementado à medida que a chave é girada no sentido horário.

02 - Chave de ajuste grosso de KV: esta chave é utilizada para selecionar o


valor de KV desejado para o disparo de raios-x. Ela possui 10 seleções, sendo
que a cada passo a variação do KV é grande. O valor de KV é incrementado à
medida que a chave é girada no sentido horário.
03 - Chave de ajuste fino de KV: esta chave é utilizada para selecionar o valor de
KV desejado para o disparo de raios-x. Ela possui 10 seleções, sendo que a cada
passo a variação do KV é pequena. O valor de KV é incrementado à medida que a
chave é girada no sentido horário.

04 - Chave seletora de foco: através desta chave é feita a seleção do mA


desejado para o disparo de raios-x. Ela possui 6 seleções e o valor de mA é
incrementado à medida que a chave é girada no sentido horário.

1 posição Foco fino 25 mA


2 posição Foco fino 50 mA
3 posição Foco fino 100 mA
4 posição Foco grosso 200 mA
5 posição Foco grosso 300 mA
6 posição Foco grosso 500 mA

05 - Chave seletora de tempo de disparo: através desta chave é feita a seleção


do tempo desejado para o disparo de raios-x. Ela possui 22 seleções e o valor de
tempo é incrementado à medida que a chave é girada no sentido horário.

POSIÇÃO TEMPO (seg) POSIÇÃO TEMPO (seg)


1 0,02 12 0,60
2 0,04 13 0,70
3 0,06 14 0,80
4 0,08 15 1,00
5 0,10 16 1,20
6 0,15 17 1,50
7 0,20 18 2,00
8 0,25 19 2,50
9 0,30 20 3,00
10 0,40 21 4,00
11 0,50 22 5,00

06 - Botão seletor para leitura de KV ou tensão da Rede: através deste botão é


possível selecionar a indicação do display. Se o botão estiver pressionado, será
indicada a tensão da rede. Se o botão não estiver pressionado, será indicado o
valor de KV.
07 - Display para leitura de KV ou tensão da Rede: este display possui 3 dígitos
e informa o valor de KV ou tensão da rede, de acordo a seleção feita.

08 - Led’s indicadores de mA: estes led´s acendem, durante o disparo de raios-


x, para indicar a presença da corrente de tubo. Quanto maior a corrente de tubo
maior o número de led´s acesos.

09 - Lâmpadas indicadoras:
A - Indica que aparelho está ligado.
B - Indica bloqueio por técnica inválida. Quando é selecionada uma técnica que
ultrapassa os valores máximos suportados pelo tubo de raios-x, o equipamento
não permite o disparo e lâmpada BC fica acesa até que uma técnica aceitável seja
selecionada.
C - Indica bloqueio por filamento apagado. Caso filamento do tubo de raios-x
esteja apagado, o equipamento não permitirá o disparo e lâmpada BF ficará acesa
até que o problema seja solucionado.

Disparador

10 - Botão de preparo: através deste botão é feito o preparo do equipamento, isto


é, o equipamento fica habilitado para o início do disparo de raios-x. Ele deve ficar
pressionado durante toda a exposição.

11 - Botão de disparo: através deste botão é feito o disparo de raios-x. Após o


preparo, a emissão de raios-x é iniciada quando este botão é pressionado e é
interrompida no final do exame ou quando o botão é solto.
Placa MCC

Funções:
Alimentação de 24Vcc para os freios eletromagnéticos;
Alimentação de 12Vca para lâmpada do colimador;
Distribuir alimentações para partes do equipamento;
Proteções de sobrecarga através fusíveis, com indicação de queima dos mesmos;
Circuito de acionamento e monitoramento de falha do giratório;
Interligação de placas e circuitos;
Circuito de monitoramento de sub corrente de filamento;
Medição de referência de KV e rede;
Circuito de compensação do mA em função do KV;
Acionamento do contator de grafia;
Circuitos de bloqueio de preparo e disparo sob condição de falha;
Monitoramento dos botões de preparo e disparo;
Transformadores
Código Descrição Função

T1 Trafo 0-115-220/9-0-9/500mA Alimentação placa PVOL


T2 Trafo 0-115-220/9-0-9/500mA Alimentação placa PBLQ
T3 Trafo 0-120-220/6-0-6/500mA Referência de rede
T4 Trafo 0-115-220/9-0-9/500mA Alimentação placa CMA
T5 – Carga Trafo 0-220/0-3-6-9-12-15-18-21-24 Compensação do mA em
Espacial função do KV
T6 – Autotrafo 0-200/60/80/115/130/150/ Limitação do mA em cada
Escalonado 180/220/250 625VA foco

Contatores
Código Especificação Descrição
RR LC1 D1201 220V Contator de retardo – libera o disparo um
( Telemecanique) intervalo de tempo após o preparo

RG 3TF45110A N1(Siemens) Contator de grafia – aplica tensão no


primário do gerador de alta tensão
CW37 22E(WEG)

Relés
Código Especificação Descrição
RI OP2RA-2A (2A) Relé de corrente de giratório - libera o
(Metaltex) disparo se a tensão no stator do anodo
giratório do tubo estiver correta

RV OP2 205-110 (110 Vca) Relé de tensão de giratório - libera o disparo


se a corrente no stator do anodo giratório do
T2 RA3(110Vca) tubo estiver correta
(Metaltex)
RP1 RL 305-220 (220 Vca) Relé de preparo 1 – Habilita o circuito de
giratório.
T3RA4 (Metaltex)
RP2 DRU101720/220Vca Relé de preparo 2 – Seleção entre pré-
(Draitec) aquecimento e aquecimento máximo.

RBF RL 2000-06 (6 Vcc) Relé de bloqueio de filamento - bloqueia o


preparo, caso o filamento se rompa ou haja
OP2RC1(6Vcc) mau contato nas ligações.
(Metaltex)
RB RL 205-220 (220 Vca) Relé de bloqueio de carga - bloqueia o
OP2RA4(220Vca) preparo caso a técnica selecionada seja
(Metaltex) superior à máxima suportada pelo tubo.
Fusíveis

Código Valor (A) Circuito


F1 1 Fontes
F2 3 Circuito de disparo e fontes
F3 3 Circuito de disparo
F4 10 Circuito de giratório
F5 10 Circuito de giratório
F6 1 Lâmpadas do painel
F7 10 Colimador
F8 5 Freio 24Vcc
F9 3 Freio 80Vcc*
F10 6 Tomógrafo*
F11 6 Tomógrafo*
F12 2 Alimentação do estabilizador
F13 1 Alimentação do circuito de filamento
F14 1 Referência de kV
*Quando aplicável

CONEXÃO DE CABOS

Réguas de bornes

01 – Comum chave de KV grosso


02 – Comum chave de KV fino

03 – 208 Vca - Auto Trafo


04 – 220 Vca - Auto Trafo
05 – 0 Vca - Auto Trafo
06 – 158 Vca - Auto Trafo
07 – 209 Vca - Auto Trafo

08 – 0 Vca - Auto trafo isolado


09 – 12 Vca - Auto trafo isolado
10 – 12 Vca - Auto trafo isolado

11 – 0 Vca - Auto trafo


12 – 80 Vca - Auto trafo

13 – 220 Vca - entrada do estabilizador


14 – 220 Vca - entrada do estabilizador
15 – 220 Vca - Saída do estabilizador
16 – 220 Vca - 220 trafo escalonado

17 – 220 Vca - Alimentação do Planígrafo


18 – 220 Vca - Alimentação do Planígrafo
19 – Comum Chave Posto 2a pastilha

20 – 4a posição Chave Posto 2a pastilha

21 – 80 Vcc - Alimentação dos freios Pendullum*


22 – 80 Vcc - Alimentação dos freios Pendullum*

23 – 24 Vcc - Alimentação dos freios


24 – 24 Vcc - Alimentação dos freios

25 – 12 Vca - Alimentação colimador


26 – 12 Vca - Alimentação colimador

27 – 12 Vca - Alimentação das lâmpadas do painel


28 – 12 Vca - Alimentação das lâmpadas do painel

29 – Principal - Giratório
30 – Auxiliar - Giratório
31 – Comum - Giratório

32 – 220Vca - bobina A2 do contator de grafia RG

33 – Botão disparo
34 – Botão disparo

35 – SB - Posição sem bucky*


36 – B1 - Posição Bucky mesa*
37 – B2 - Posição Bucky mural*
38 – Tomo - Posição Tomografia*
39 – Especial - Posição Bucky opcional*

40 – Botão preparo
41 – Botão preparo

42 – Lâmpada BF
43 – Jumper com RB 28 e comum chave posto 3 a pastilha
44 – Lâmpada BC

45 – 220Vca - bobina A1 do contator de grafia RG

46 – NC

47 – mA – Gerador
48 – FG – Gerador
49 – FF – Gerador
50 – FC – Gerador

51 – Comum chave KV grosso


52 – Comum chave KV fino
Conectores MOLEX

A
01 - CON3:6 Placa PVOL
02 - CON3:7 Placa PVOL
03 - CON3:1 Placa PVOL
04 - CON3:2 Placa PVOL
05 - A Placa CMA
06 - B Placa CMA
07 - CON3:9 Placa PVOL
08 - CON3:8 Placa PVOL
09 - NC
10 - NC

B
01 - 1 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
02 - 2 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
03 - 3 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
04 - 4 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
05 - 5 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
06 - 6 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
07 - 7 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
08 - 8 a posição Chave tempo -1 a pastilha
09 - 9 a posição Chave tempo -1 a pastilha
10 - 10 a posição Chave tempo -1 a pastilha
11 - 11 a posição Chave tempo -1 a pastilha

C
01 - CCH Placa PPOT
02 - CPOT Placa PPOT
03 - NC
04 - 1 a e 2 a posição Chave mA - 7 a pastilha
05 - 6 a posição Chave mA - 6 a pastilha
06 - 5 a posição Chave mA - 6 a pastilha
07 - 4 a posição Chave mA - 6 a pastilha
08 - 1 a , 2 a e 3 a posição Chave mA - 6 a pastilha
09 - Comum chave mA - 6 a pastilha
10 - Comum chave mA - 7 a pastilha
D
01 - 1 a posição Chave mA - 5 a pastilha
02 - 4 a posição Chave mA - 5 a pastilha
03 - 2 a posição Chave mA - 5 a pastilha
04 - 5 a posição Chave mA - 5 a pastilha
05 - 3 a posição Chave mA - 5 a pastilha
06 - 6 a posição Chave mA - 5 a pastilha
07 - 4 a , 5 a e 6 a posição Chave mA - 4 a pastilha
08 - 1 a , 2 a e 3 a posição Chave mA - 4 a pastilha
09 - Comum chave de mA - 4 a pastilha
10 - Comum chave de mA - 5 a pastilha

E
01 - 12 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
02 - 13 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
03 - 14 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
04 - 15 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
05 - 16 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
06 - 17 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
07 - 18 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
08 - 19 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
09 - 20 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
10 - 21 a posição Chave tempo - 1 a pastilha
11 - 22 a posição Chave tempo - 1 a pastilha

F
01 - 1 a posição Chave mA - 2 a pastilha
02 - 4 a posição Chave mA - 2 a pastilha
03 - 2 a posição Chave mA - 2 a pastilha
04 - 5 a posição Chave mA - 2 a pastilha
05 - 3 a posição Chave mA - 2 a pastilha
06 - 6 a posição Chave mA - 2 a pastilha
07 - 1 a , 2 a e 3 a posição Chave mA - 3 a pastilha
08 - 4 a , 5 a e 6 a posição Chave mA - 3 a pastilha
09 - C Placa CMA
10 - Comum chave de mA - 2 a pastilha
11 - 0V trafo escalonado
G
01 - NC
02 - Comum Chave Posto - 1a pastilha
03 - 1 a posição Chave Posto - 1a pastilha
04 - 2 a posição Chave Posto - 1a pastilha
05 - 3 a posição Chave Posto - 1a pastilha
06 - 4 a posição Chave Posto - 1a pastilha
07 - 5 a posição Chave Posto - 1a pastilha
08 - 80 VCA trafo escalonado
09 - Comum Chave mA 1a pastilha
10 - Comum Chave mA 3a pastilha

ORIGEM DESTINO
CHAVE DE KV GROSSO AUTOTRAFO
POSIÇÃO PONTO
1 1 75V
2 5 92V
3 9 108V
4 13 125V
5 17 142V
6 19 158V
7 3 175V
8 7 191V
9 11 209V
10 15 232V

ORIGEM DESTINO
CHAVE DE REDE AUTOTRAFO
POSIÇÃO PONTO
1 1 -8V
2 5 -6V
3 9 -4V
4 13 -2V
5 17 0V
6 19 2V
7 3 4V
8 7 6V
9 11 8V
10 15 10V
CONEXÃO ENTRE AS CHAVES
CHAVE DE REDE CHAVE DE KV FINO
POSIÇÃO PONTO POSIÇÃO PONTO
1 1 1 1
2 5 2 5
3 9 3 9
4 13 4 13
5 17 5 17
6 19 6 19
7 3 7 3
8 7 8 7
9 11 9 11
10 15 10 15

BONDED FLAT
COR DO FIO ORIGEM DESTINO
Marrom Molex 1 – Placa PL Borne 27
Vermelho Molex 2 – Placa PL Borne 42
Laranja Molex 6 – Placa PL Borne 44

COR DO FIO ORIGEM DESTINO


Preto Molex 4 – Placa PL Borne 43
Branco Comum Chave KVG Borne 51
Cinza Comum Chave KVF Borne 52
Violeta D Placa CMA Terra (Carcaça)
Azul C Placa CMA Molex F9
Verde CCH placa POT Molex C1
Amarelo CPOT Placa POT Molex C2
Laranja A Placa CMA Molex A5
Vermelho B Placa CMA Molex A6
CHAVE DE mA
Cor do fio Posição Pastilha Destino
Amarelo Comum 1a Molex G9
Verde 1a 1a T6 – 115V
Azul 2a 1a T6 – 130V
Violeta 3a 1a T6 – 150V
Cinza 4a 1a T6 – 180V
Branco 5a 1a T6 – 180V
Preto 6a 1a T6 – 220V
Marrom Comum 2a Molex F10
Vermelho 1a 2a Molex F1
Laranja 2a 2a Molex F2
Amarelo 3a 2a Molex F3
Verde 4a 2a Molex F4
Azul 5a 2a Molex F5
Violeta 6a 2a Molex F6
Cinza 1a, 2a, 3a 3a Molex F7
Branco 4a, 5a, 6a 3a Molex F8
Preto Comum 3a Molex G10
Marrom Comum 4a Molex D9
Vermelho 1a, 2a, 3a 4a Molex D8
Laranja 4a, 5a, 6a 4a Molex D7
Amarelo Comum 5a Molex D10
Verde 1a 5a Molex D1
Azul 2a 5a Molex D3
Violeta 3a 5a Molex D5
Cinza 4a 5a Molex D1
Branco 5a 5a Molex D4
Preto 6a 5a Molex D6
Marrom Comum 6a Molex C9
Vermelho 1a, 2a, 3a 6a Molex C8
Laranja 4a 6a Molex C7
Amarelo 5a 6a Molex C6
Verde 6a 6a Molex C5
Azul Comum 7a Molex C10
Violeta 1a, 2a 7a Molex C4
Cinza 3a, 4a, 5a, 6a 7a Comum chave
tempo 1a pastilha
Vermelho Comum 8a PVOL – CON1-1
Marrom 1a 8a PVOL – CON1-5
Preto 2a 8a PVOL – CON1-7
Branco 3a 8a PVOL – CON1-9
Cinza 4a 8a PVOL – CON1-11
Violeta 5a 8a PVOL – CON1-13
Azul 6a 8a PVOL – CON1-15
Verde Comum 9a PVOL – CON1-2
Amarelo 1a 9a PVOL – CON1-6
Laranja 2a 9a PVOL – CON1-8
Vermelho 3a 9a PVOL – CON1-10
Marrom 4a 9a PVOL – CON1-12
Preto 5a 9a PVOL – CON1-14
Branco 6a 9a PVOL – CON1-16
Autotrafo Estabilizador

Autotrafo – Seleção de diferentes tensões para kV e rede.

Estabilizador – alimentação do circuito de filamento.

Gerador de Alta Tensão

No Gerador de Alta Tensão está localizado o circuito responsável pela


elevação e retificação da tensão a ser aplicada no tubo, assim como os
transformadores de alimentação do filamento. Ele também é responsável pela
interligação do comando e periféricos (Mesa, Estativa e Mural). É bifásico e a
retificação é feita com quatro retificadores em estado sólido em retificação
completa. A saída para o tubo de raios-x é por meio de dois receptáculos modelo
Federal Standard. Todas as conexões feitas no gerador devem estar bem feitas e
é necessário passar pasta de silicone nos terminais federais.
CONEXÃO GERADOR

FIO Comando Borne DESTINO


GERADOR
01 Borne 31 01 C Giratório (Comum)
02 Borne 29 02 P Giratório (Principal)
03 Borne 30 03 A Giratório (Auxiliar)
04 Borne 23 10 24Vcc freio Estativa/ Mural/ Mesa
05 Borne 24 11 24Vcc freio Estativa/ Mural/ Mesa
06 Borne 25 12 12Vca lâmpada Colimador
07 Borne 26 13 0Vca lâmpada Colimador
08 Borne 21 14 PENDULLUM*
09 Borne 22 15 PENDULLUM*
10 Borne 35 16 NA DOS BUCKYS*
11 Borne 36 17 COMUM BUCKY MESA*
12 Borne 37 18 COMUM B. MURAL*
13 Borne 38 19
14 Borne 39 21
15 Borne 32 22 220V DOS BUCKYS*
16 Borne 17 27 0V Planígrafo*
17 Borne 18 28 220V Planígrafo*

18 Borne 50 FC Filamento (Comum)


19 Borne 49 FF Filamento (Fino)
20 Borne 48 FG Filamento (Grosso)
21 Borne 47 mA Leitura de mA
Cinza 10mm2 A A Primário AT (Alta tensão)
Cinza 10mm2 T T Primário AT (Alta tensão)
Verde TR TR Terra
Placa CC

Esta placa é responsável pelo aquecimento do filamento da ampola. O circuito é


um controlador de potência. Este controle é feito através do corte de determinado
ângulo da senóide, variando o valor eficaz e alterando assim a potência.

Cada trimpot possui a seguinte função:

Trimpot Função
TP17 Ajuste do pré-aquecimento para o foco fino
TP18 Ajuste do pré-aquecimento para o foco grosso
TP1 Ajuste do aquecimento para 25mA foco fino
TP3 Ajuste do aquecimento para 50mA foco fino
TP5 Ajuste do aquecimento para 100mA foco fino
TP9 Ajuste do aquecimento para 200mA foco grosso
TP11 Ajuste do aquecimento para 300mA foco grosso
TP13 Ajuste do aquecimento para 500mA foco grosso
Placa PRXR

Placa responsável pelo retardo (tempo mínimo entre o preparo e o disparo) e pelo
tempo de disparo. O circuito é composto por uma fonte e dois circuitos de tempo.
Quando é acionado o preparo, é alimentada a fonte e o circuito responsável pelo
retardo entra em funcionamento, acionando K3 após o tempo determinado
(aproximadamente 1 segundo). O ajuste deste tempo é feito através do trimpot P1.
Quando é acionado o disparo, o relé K1 entra em funcionamento alimentando o
circuito de tempo e acionando K2 após o tempo determinado pelo ajuste feito na
placa PPOT (circuito RC formado entre um trimpot da placa PPOT e o capacitor
C2).
Placa PBLQ

Placa responsável pelo bloqueio de técnicas de exposição elevadas.


Através de referência de níveis de kilovolts, seleção de tempo e miliamperes será
limitada a técnica, que tem como referência a capacidade do tubo. O trimpot
ajusta o nível limite de kilovolts. Os jumpers são feitos de acordo com a calibração
do equipamento.
Quando é selecionada uma técnica que ultrapassa os valores máximos
suportados pelo tubo de raios-x o rele K1 é acionado fazendo com que o
equipamento bloqueie o disparo através do Relé RB.
Placa PVOL

Esta placa indica a leitura de KV e rede. O circuito é composto por um CI CA3162


que faz a conversão do sinal analógico de referência para BCD, e por um CI
CA3161 que faz a conversão de BCD para 7 segmentos. A indicação é feita
através de 3 displays de 7 segmentos. Cada trimpot possui a seguinte função:

P1 - Ajuste da leitura de rede.


P2 - Ajuste da leitura de KV no foco de 25 mA.
P3 - Ajuste da leitura de KV no foco de 50 mA (ganho).
P4 - Ajuste da leitura de KV no foco de 100 mA.
P5 - Ajuste da leitura de KV no foco de 200 mA.
P6 - Ajuste da leitura de KV no foco de 300 mA.
P7 - Ajuste da leitura de KV no foco de 500 mA.
P10 - Ajuste da oscilação.
P11 - Ajuste da leitura de KV no foco de 50 mA (offset) / Linearidade.

Obs: Para equipamentos de 300mA têm-se:


P5 - 150mA
P6 - 200mA
P7 - 300mA
Placa CMA

É responsável pela leitura instantânea dos miliamperes, lidos diretamente do


transformador de alta tensão. O CI LM3914 é responsável pela conversão do sinal
analógico para um display analógico linear. O trimpot T1 ajusta a indicação
correta.

Placa PL-01

Esta placa é constituída de 08 lâmpadas, porém somente três são utilizadas. Elas
indicam as seguintes funções do aparelho:
Equipamento ligado
Bloqueio por técnica inválida
Bloqueio por filamento apagado
Placa PPOT

Esta placa é constituída de 22 trimpots que definem o tempo exato de disparo, que
é controlado pela placa PRXR. Esta placa é soldada diretamente na última
pastilha da chave de tempo. Cada trimpot define independentemente o tempo para
cada posição da chave de tempo.
CALIBRAÇÃO DOS TEMPOS DE DISPARO / RETARDO

A calibração dos tempos de disparo deve ser feita quando a placa PRXR ou
PPOT for substituída, ou quando for observado que os tempos de disparo estão
incorretos. Para sua realização, devem ser seguidos os seguintes passos:

 Desligue o equipamento.

 Desconecte e isole os terminais A, T, FF, FG e FC do gerador.

 Desconecte e isole os terminais 1, 2, 3 do cabo de giratório.

 Desconecte as placas CC e PBLQ.

 Confira se todas os conectores e cabos estão bem conectados.

 Posicione a chave de tempo na primeira posição (sentido anti-horário).

 Retire os relés RI, RV e RBF.

 Faça um jumper entre os pontos 1 e 3 de cada soquetes dos relés


retirados.

 Conecte os cabos de um cronômetro no contato NA auxiliar do contador de


grafia. Caso não seja possível utilizar um cronômetro, um circuito, como o
mostrado abaixo, por exemplo, deverá ser montado para que a medição do
tempo de disparo possa ser feita, utilize a tensão do capacitor C1 da placa
mãe (PCI MMC).
 Ligue o equipamento e ajuste a rede em (220± 2)Vca.

Calibração do tempo de retardo

• Aperte o botão de preparo e verifique o acionamento do contator RR. O


contator deverá ser acionado cerca de 1 segundo após o botão ser pressionado. O
ajuste deste tempo é feito na placa PRXR através do potenciômetro P1.

• Para aumentar o tempo de retardo, gire o potenciômetro P1 da placa PRXR


um volta no sentido anti-horário.

 Prepare, dispare e compare o tempo registrado no cronômetro com o


indicado no painel. Caso o valor esteja incorreto, deverá ser feito um ajuste.
Este ajuste é feito na placa PPOT, e todas as 22 opções de tempo devem
ser conferidas.

POSIÇÃO DA TEMPO IDEAL TEMPO MEDIDO TRIMPOT


CHAVE DE TEMPO (seg) ACEITÁVEL (seg)
1 0,02 0,02 ± 0,005 01
2 0,04 0,04 ± 0,005 02
3 0,06 0,06 ± 0,005 03
4 0,08 0,08 ± 0,005 04
5 0,10 0,10 ± 0,005 05
6 0,15 0,15 ± 0,01 06
7 0,20 0,20 ± 0,01 07
8 0,25 0,25 ± 0,01 08
9 0,30 0,30 ± 0,01 09
10 0,40 0,40 ± 0,01 10
11 0,50 0,50 ± 0,01 11
12 0,60 0,60 ± 0,02 12
13 0,70 0,70 ± 0,02 13
14 0,80 0,80 ± 0,02 14
15 1,00 1,00 ± 0,03 15
16 1,20 1,20 ± 0,03 16
17 1,50 1,50 ± 0,03 17
18 2,00 2,00 ± 0,04 18
19 2,50 2,50 ± 0,04 19
20 3,00 3,00 ± 0,04 20
21 4,00 4,00 ± 0,05 21
22 5,00 5,00 ± 0,05 22

 Desligue o equipamento, retire o cronômetro e os jumpers dos soquetes


dos relés e retorne todos os componentes e ligações desfeitas
anteriormente.

Calibração do giratório

Coloque o multímetro na escala de 750Vca, dê um preparo e meça entre


os pontos 1 e 2 do gerador uma tensão de (205±6,0)Vca antes do acionamento do
contator RR e (155±5,0)Vca após o acionamento do mesmo. Observe o sentido
de rotação do anodo e o nível de ruído sonoro. Olhando a anodo de frente este
deve girar no sentido anti-horário. Para melhor visualização aumente o tempo de
retardo e após volte-o para 1 segundo.

Pré-calibração de filamento

• Desligar o equipamento.

• Conectar a placa CC e girar 12 voltas sentido horário todos os trimpots da


placa.

• Conectar o cabo de AT negativo do gerador á lâmpada de teste (12V/50w).

• Selecione foco fino de 25mA, chaves de KVg e KVf na primeira posição.

• Com multímetro na escala de 20Vca ajuste a tensão na lâmpada para pré-


aquecimento em (2,5 ±0,1Vca) em TP 17.

• Proceda o item anterior para todos os focos seguindo a tabela abaixo:

Obs: Valores baseados no tubo Svetlana.

FOCOS Tensão na lâmpada(Vca) Trimpot de ajuste


Foco Fino (Pré-aquec.) 2,5 ±0,1 TP17
Foco Fino (25 mA) 4,0 ±0,1 TP1
Foco Fino (50 mA) 4,5 ±0,1 TP3
Foco Fino (100 mA) 4,8 ±0,1 TP5
Foco Grosso (Pré-aquec.) 2,8 ±0,1 TP18
Foco Grosso (200 mA) 7,0 ±0,2 TP9
Foco Grosso (300 mA) 8,0 ±0,2 TP11
Foco Grosso (500 mA) 9,0 ±0,2 TP13

Calibração de KV e mA

 Desligar o equipamento.

 Desconectar o cabo de alta tensão positivo do tubo e conectá-lo na mufla.


Conectar o outro cabo da mufla no receptáculo positivo do tubo. Os cabos
de alta tensão devem ser bem fixados e deve ser passada pasta de silicone
nos terminais, antes de suas conexões.

 Desconectar e isolar o terminal mA do gerador.

 Conectar o stater e o medidor de mAs entre os terminais GND e mA do


gerador

 Colocar a chave de KVF e de KVG na primeira posição, a chave de mA no


foco de 25mA e a chave de tempo em 0,02s.

 Conectar a ponta de prova do osciloscópio no ponto de medição da mufla.

 Colocar o multímetro na escala de 250Vca e colocar as pontas de prova


entre o comum da chave de KVF e o comum da chave KVG.

 Fechar o colimador totalmente.

 Ligar o equipamento e ajustar a rede em (220± 2)Vca

 Realizar um disparo observando se o starter não irá ascender.

 O valor do mAs deverá estar baixo e a forma de onda do kV como indicada


a seguir, sendo que o valor correto da amplitude do sinal não é relevante,
neste momento.
 Colocar a chave de foco em 50mA.

 Ajustar cerca de 105Vca entre as chaves de kV.

 Realizar um disparo e fazer a leitura do KV (valor da amplitude máxima do


sinal senoidal retificado) e do mAs. O valor de KV deverá ser de
aproximadamente 70 e o valor de mAs de aproximadamente 10

 Obs: o valor de KVref depende da relação do divisor resistivo da mufla.


Para uma medição correta do mAs, confira o valor do tempo de disparo no
osciloscópio.

 Ajuste o valor de corrente (50mA). através do trimpot TP03 da placa CC. O


valor lido no medidor de mAs deverá ser de (10±0,2)mAs

 Efetue disparos para encontrar os valores necessários para 40KV e 110KV


(valor medido entre os comuns das chaves de KV).

 Observe, também, o valor do mAs. Ele não pode ser inferior à 9,3 nem
superior à 10,7.

 Disparando com 70KV e 0.2s, ajuste também a corrente dos outros focos e
anote os valores de tensão entres as chaves de KV para cada um.

FOCO mAs
25 05 ± 0,1
100 20 ± 0,3
200 40 ± 0,5
300 60 ± 0,7
500 100 ± 1,5
Calibração Placa PVOL

 Ligar o equipamento.

 Com o multímetro na escala de 750Vca, medir a tensão de entrada do


estabilizador.

 Ajustar valor de leitura, através da chave de Rede, em aproximadamente


220Vca.

 Selecionar o display para indicar REDE.

 Ajuste a indicação do display, através do trimpot P1, para o valor exibido no


multímetro.

 Colocar a chave seletora de foco em 50mA.

 Medir a tensão entre os comuns das chaves de KV.

 Variando as chaves de KV, ajuste a tensão no multímetro para o valor


encontrado para 50mA / 40KV. Através do trimpot P11, ajuste 40 no display.

 Variando as chaves de KV, ajuste a tensão no multímetro para o valor


encontrado para 50mA / 110KV. Através do trimpot P3, ajuste 110 no
display.

 Retorne as chaves para o valor tensão para 40KV e verifique se está


indicado 40 no display. Se não estiver, ajuste novamente através de P11.

 Coloque as chaves para o valor tensão para 110KV e verifique se está


indicado 110 no display. Se não estiver, ajuste novamente através de P3.

 Repita estas duas últimas etapas até que as indicações fiquem corretas.

 Para os outros focos ajuste o valor para 70KV em 25mA, 100mA, 200mA e
300mA.

 Para o foco de 500mA em 50KV.


Ajuste da Placa CMA:

 Desconectar do gerador os cabos de medição de mAs.

 Conectar o terminal de mA no seu respectivo borne.

 Observando o acendimento dos leds durante o disparo, ajuste o circuito,


através do trimpot TP1, para que a quantidade de led´s que acendem para
cada foco, fique de acordo com a tabela abaixo:

FOCO 50 100 200 300 500


N° led´s 2 4 6 8 10
acesos

Realize os disparos com 50KV e tempo de 0,3s.

Operação do Equipamento

Disparos de Raios-X

Nesta etapa será descrito como realizar disparos de Raios-x. As informações


estão relacionadas apenas à seleção de técnica e operação do comando, para a
realização de exames com pacientes é necessário conhecer técnicas de
posicionamento.

 Ligue o equipamento.

 Selecione a leitura de rede e juste 220 através da chave de Rede (1).

 Selecione o tempo de disparo desejado através da chave de Tempo (5).

 Selecione o foco (mA) desejado através da chave de Foco (4).

 Selecione o KV desejado através das chaves de KV (2 e 3).

 Verifique se a técnica selecionada está dentro do limite máximo,


observando se não há a indicação de BC (9B).

 Apertar e segurar o botão de preparo (10).


 Aguardar cerca de 2 segundos e pressionar o botão de disparo sem soltar o
botão de preparo.

 Após o tempo de disparo estipulado, a emissão de raios-x irá ser


interrompida, assim os botões poderão ser soltos.

 O final do disparo pode ser observado pela indicação sonora de desarme


do contator de grafia.

 Se, durante o disparo, algum dos botões for solto, a emissão de raios-x
será interrompida e um novo exame deverá ser feito.

 Para cancelar o preparo basta soltar o botão de preparo.

 Para cancelar o disparo basta soltar o botão de disparo.

 O intervalo de tempo mínimo entre dois disparos deverá ser de 10


segundos.

TABELA REFERENCIAL DE EXPOSIÇÃO

REGIÕES EXP DISTÂNCIA KV mA TEMPO (S)


(cm)
ANTEBRAÇO AP 06 100 50 100 0.20
ANTEBRAÇO LAT 07 100 55 100 0.20
BACIA PA 20 100 80 200 0.40
BACIA LAT 30 100 90 200 0.80
BRAÇO PA 08 100 52 100 0.30
BRAÇO LAT 08 100 52 100 0.30
CALCÂNEO AXIAL 10 100 60 100 0.10
CALCÂNEO LAT 08 100 50 100 0.20
CLAVÍCULA PA 15 100 65 100 0.30
COTOVELO AP/LAT 07 100 50 100 0.20
COXO FEMURAL AP 15 100 65 200 0.50
COXO FEMURAL LAT 15 100 70 200 0.50
CRANEO PA 20 100 70 100 1.00
CRANEO LAT 15 100 65 100 1.00
EXTERNO LAT 27 100 75 100 0.80
EXTERNO ART CLAVÍCULA 18 100 70 100 0.60
FEMUR AP 15 100 70 100 0.60
FEMUR LAT 15 100 70 100 0.60
JOELHO AP 12 100 60 100 0.60
JOELHO LAT 10 100 60 100 0.60
MANDÍBULA PA 10 100 70 100 1.00
MANDÍBULA LAT 07 100 60 100 1.00
MÃO PA 03 100 45 100 0.10
MÃO OBL 04 100 47 100 0.10
OMBRO AP 15 100 65 100 0.60
OMBRO AXIAL 16 100 50 100 0.20
OMOPLATA PA 15 100 65 100 0.60
PÉ AP 06 100 50 100 0.20
PÉ OBL 07 100 55 100 0.10
PERNA AP 10 100 50 100 0.20
PERNA OBL 10 100 50 100 0.20
PULMÃO PA 21 150 67 300 0.06
PULMÃO LAT 27 150 79 300 0.10
PUNHO PA 04 100 50 100 0.20
PUNHO LAT 06 100 55 100 0.20
SEIOSDA FACE/FRONTONASO 20 100 70 100 1.20
SEIOS DA FACE/MENTONASO 20 100 60 100 1.00
SELLA TURCICA AP 20 100 65 100 2.00
SELLA TURCICA LAT 15 100 55 100 1.50
TORNOZELO AP 10 100 50 100 0.20
TORNOZELO LAT 08 100 52 100 0.20
VERTEBRAS CERVICAIS AP 12 100 60 100 0.80
VÉRTEBRAS CERVICAIS OBL 11 100 65 100 050
VÉRTEBRAS CERVICAIS LAT 11 100 65 100 1.00
VÉRTEBRAS DORSAIS AP 22 100 65 100 0.80
VÉRTEBRAS DORSAIS LAT 25 100 65 100 1.00
VÉRTEBRAS LOMBARES AP 20 100 75 100 1.00
VÉRTEBRAS LOMBARES OBL 25 100 75 100 1.50
VÉRTEBRAS LOMBARES LAT 30 100 85 100 2.00

Operando Sistemas Acessórios

Alguns sistemas trabalham em conjunto com o Compacto 500, a saber, Estativa


Porta-Tubo, Mesa Bucky e Mural Bucky. A utilização destes periféricos será
mostrada através das etapas de um exame convencional:

Carregue o chassi com o filme.


Puxe a bandeja do Portter-Bucky e coloque o chassis no sistema de auto-
centralização. Trave o chassis e retorne a bandeja para a posição normal. Este
procedimento deve ser realizado tanto para o exame com a Mesa quanto Mural.
Posicione o paciente. Para garantir que a feixe de radiação passe pela região do
corpo desejada, e no ângulo desejado, e para que este feixe atinja corretamente o
chassis, movimente o tampo da Mesa de exames ou Mural Bucky, o Potter-Bucky,
a Estativa e também ajuste a área de exposição através do colimador.

Para movimentar o tampo da Mesa Bucky e o Potter-Bucky é necessário liberar os


freios eletromagnéticos, que são desarmados quando suas respectivas chaves
são acionadas:
1 – Libera o freio do tampo
2 – Libera o freio do Bucky
3 – Libera o freio do Bucky (mesma função de 2)
4 – Libera o freio do tampo (mesma função de 1)

Para movimentar Potter-Bucky do Mural, também é necessário liberar os freios


eletromagnéticos, que são desarmados quando a respectiva chave é acionada:

Para movimentar a estativa é necessário liberar seus freios. As chaves que


desarmam os freios estão localizadas no Angulador.

1 – Libera o freio para o movimento do suporte tubo


2 – Libera o freio para a rotação do tubo

3 – Libera o freio para o movimento vertical do braço na coluna

4 – Libera o freio para o movimento da estativa sobre o trilho

5 – Indica que o ponto focal está alinhado com centro da mesa

6 – Indica que a estativa está energizada

7 – Indica a inclinação do tubo de raios-x


A distância entre o ponto focal e centro do bucky do Mural é indicada pelo
posicionamento da seta em relação às marcações no trilho superior. Estas
medidas estão em metros.

A distância entre o ponto focal e alguns pontos, como o tampo


da mesa ou o centro do bucky, é indicada pelo posicionamento
da parte inferior do carrinho do suporte do tubo em relação às
marcações da escala fixada na coluna da estativa. Estas
medidas estão em centímetros.
Para determinar a região de exposição, ligue a lâmpada do colimador e,
observando o campo iluminado, varie o posicionamento das paletas de chumbo.

Ajuste área de exposição

Lâmpada

Efetue o disparo de raios-x.


Puxe a bandeja, destrave e remova o chassi para revelação do filme.
CUIDADOS COM O EQUIPAMENTO

Transporte e Armazenagem

Para assegurar a integridade do equipamento ressalta-se a importância de um


transporte e armazenagem como descrito a seguir:

 Sempre transportar as embalagens nas posições indicadas nas laterais.

 Proteger o equipamento contra umidade e calor, tanto no transporte quanto


durante a armazenagem.
 O Compacto é um equipamento médico e, como tal, deve ser manipulado
com cuidado.

Limpeza

 Quando estiver limpando qualquer parte do Compacto 500, certifique-se de


ter desligado o equipamento.
 Não utilize álcool, ou qualquer outro solvente na limpeza das partes
externas ou internas do equipamento. Elas devem ser limpas com pano
úmido e soluções detergentes que não contenham solventes.
 A desinfecção do Tampo da Mesa ou Mural procede-se com uma solução
em 10% de Germikil.

Operação

 Gire as chaves com leveza até sentir que foram acionadas.

 Durante a utilização, verifique se o equipamento está operando


normalmente e se não a indicação de nenhuma falha. Caso ocorra algum
erro ou funcionamento estranho, entre em contato com a assistência
técnica.

 Não apóie sobre o painel.

 Não bata nem coloque objetos sobre o equipamento.

 Não retire nenhuma tampa parafusada ou encaixada deste equipamento.

 Não deixe cair respingos de liquido sobre o equipamento.


 Não opere o equipamento com as tampas ou painéis removidos, tal prática
pode implicar em choque elétrico ou dano ao produto.
Alimentação

 Não aplicar nos terminais de alimentação, tensão fora da faixa especificada.

 A conexão à entrada de alimentação deve ser individual.

Terra de Proteção

Este produto é aterrado através de um condutor de terra específico, sendo


este uma das vias do cabo de alimentação, identificada nas cores verde/amarela.
Para evitar problemas, recomendamos utilizar aterramento exclusivo para o
equipamento e não operá-lo caso ocorra qualquer anormalidade no aterramento
do mesmo.

Proteção radiológica
Sempre trabalhe protegido por uma blindagem apropriada à radiação ionizante.

Manutenção

Manutenção preventiva

Anualmente um Representante Autorizado ou Assistência Técnica


Autorizada VMI deve ser acionado para revisar e acompanhar a conformidade dos
itens descritos abaixo:

Calibração do KV, mA e tempo de disparo.


Check-up das partes mecânicas.
Emissão de raios X.
Circuitos de proteção.
Conexões internas.
Funcionamento em geral.

Manutenção corretiva

A manutenção corretiva deverá ser realizada quando o equipamento


apresentar funcionamento inadequado, ou quando forem indicadas falhas no
sistema.

A manutenção corretiva deverá ser realizada por um Representante VMI


Autorizado ou Técnico VMI.
Para maiores informações entre em contato com a empresa.
Módulos sujeitos a manutenção preventiva e corretiva

O Equipamento Compacto 500 e todos os acessórios estão sujeitos a manutenção


preventiva e corretiva.

Os detalhes destas manutenções (informações gráficas, desenhos, esquemas,


fotos, etc.) são restritos à Assistência Técnica Autorizada VMI ou Técnico VMI que
realizará a manutenção.

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