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Aula 2 Doencas Da Colunas Vertebral PDF
Aula 2 Doencas Da Colunas Vertebral PDF
ESCOLA DE FARMÁCIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS MÉDICAS
ATENÇÃO SECUNDÁRIA À SAÚDE
ORTOPEDIA
Doenças da
Coluna Vertebral
• Roteiro:
– Em pé: - inspeção posterior, lateral e anterior e manobras
posterior e lateral;
– Sentada: - inspeção posterior, lateral e anterior, palpação
posterior e manobra posterior;
– Deitado: complementar inspeção, palpação e manobra nos
três decúbitos;
Exame físico:
• Inspeção posterior(em pé):
– Tórax despido e os pés sem sapatos;
– Linha média vertebral
• Retilínea, sem desvios grosseiros da protuberância
occiptal à apófise espinhosa de C7 e daí até ao sulco
interglúteo;
Exame físico:
• Inspeção lateral(pé):
– Braços em extensão e paralelo ao solo;
– Lordose lombar e protusão abdominal
Exame físico:
• Inspeção anterior( em pé):
– Simetria do músculo peitoral;
– Projeção de um dos seios : rotação das costelas
• Escoliose;
– Deformidades da parede;
Exame físico:
• Palpação:
– Sentado e pelas costas do paciente;
• Manobras e mensuração:
– Fio de prumo
• Apoiado na apófise espinhosa de C7,
• Deve acompanhar a linha média até o sulco interglúteo;
• Régua de nível apoiado nas cristas ilíacas;
Exame físico:
• ADM coluna torácica:
– Flexão: até 45°;
– Extensão: 45° e
– Inclinação lateral até 45° para cada lado;
• Teste de inclinação anterior:
– Rotação (característica principal da escoliose),
• Aumento da Convexidade (Giba)
– Costal = Costelas, na região torácica,
– Lombar = Apófises transversas, na região lombar,
Exame físico:
• Exame lateral(em pé):
– Tocar o solo com os dedos
• Joelho em extensão absoluta:
• Retração dos isquiotibiais : cifose do adolescente
Exame físico:
• Posição sentada:
• Inspeção (posterior, lateral e anterior):
– Eliminar a ação da pelve e dos membros inferiores
• Palpação:
– Posterior :
• avaliar a escápula;
• T3 está ao nível da espinha escapular;
• ângulo inferior da escápula entre T7 e T8;
Exame físico:
• Palpação muscular:
– rombóide de C7 a T5
• braço em rotação interna e adução;
• palpação do grande dorsal e trapézio;
Exame físico:
• Decúbito ventral:
– Mudanças nas deformidade
– Avaliar manobras de inclinação
• Hiperextensão da coluna,
– Elevação ativa dos braços e tronco
• Retifica a cifose torácica;
Exame físico:
• Decúbito dorsal: arcabouço costoesternal.
• teste dos dermátomos:
- T4: na altura dos mamilos;
- T7 apófise xifóide;
- T10 cicatriz umbilical;
- T12 virilha;
Exame físico:
• Decúbito lateral: palpação dos arcos costais e
rotação da coluna;
Exame físico:
• Coluna Lombar: inspeção geral
– (posterior, anterior e no plano sagital)
Exame físico:
• No plano frontal é observado o alinhamento vertical da coluna
vertebral, o alinhamento horizontal das cristas ilíacas, a
simetria do contorno lateral da cintura e do triângulo do talhe;
• O desvio da coluna no plano frontal pode estar relacionado a
diferença de comprimento dos MMII, contraturas em adução
ou abdução na articulação do quadril, escoliose idiopática,
escoliose neuromuscular ou congênitas, também processos
álgicos da coluna lombar;
Exame físico:
• Manobra de Adams
– Diferenciar escoliose estruturada das demais.
– Flexão anterior do tronco
• Giba:
• Torna-se evidente nas escolioses estruturadas e
• Desaparece nas não estruturadas (encurtamento MMII)
Exame físico:
• Palpação:
– Cristas ilíacas (L4 e L5),
– Espinha ilíaca póstero-superior em S2;
– Musculatura paravertebral:
• pontos de gatilho,
• contratura muscular
• presença de nódulos;
– Nervo ciático : compressões nervosas;
Exame físico:
• Movimentos:
– variações com a idade
– flexibilidade das articulações
– grau de contratura dos isquiotibiais;
• Flexão: 40 a 60°;
• Extensão: 20 a 35°;
• Inclinação lateral: 15 a 20°;
• Rotação : 3 a 8°
Exame físico:
• Exame neurológico:
Exame físico:
• Reflexos
– Cutâneo-abdominal;
– Reflexo cremastérico;
• Sinais de mielopatia:
– Babinsk
– Oppenheim;
•
Testes especiais:
• Teste para disfunção neurológica;
• Teste de elevação passiva do MMII;
• Teste de elevação bilateral dos MMII;
• Teste do estiramento do nervo femoral;
• Teste de Brudzinski;
• Teste de Kernig
Avaliação Neurológica
• Déficit completo:
Ausência de qualquer função (motora ou sensitiva)
caudal à lesão da coluna espinhal
Reflexo bulbo cavernoso presente – ausência de
choque espinhal
Avaliação Neurológica
• Déficit incompleto:
Persistência de alguma função neurológica abaixo
do nível da lesão
Melhor prognóstico
Poupança sacral: continuidade pelo menos parcial
dos tratos corticoespinhal e espinotalâmico
Poupança Sacral
Exame das extremidades inferiores
Dermátomos
Classificação de Frankel
• Adquiridas
– Mecânicas
– Deformidades
– Traumáticas
– Degenerativas: hérnias discais, osteoartroses.
– Inflamatórias: espondilite anquilosante, artrite reumatóide.
– Infecciosas: tuberculose, piogênica.
– Metabólicas: doença de Paget, osteoporose, hiperparatireodismo.
– Neoplásicas: osteoma osteóide, osteoblastoma, mieloma, linfoma,
metástases.
Tratamento
• Tratamento da dor;
• Reabilitação: restauração e manutenção da função.
• Fase aguda:
- analgésicos;
- AINES;
- Gelo.
- Agentes contra-irrtativos (corrente elétrica, acupuntura.)
Tratamento
• Fase crônica:
– calor profundo: ondas curtas, ultra som.
• Reeducação funcional:
• Fase aguda: ADM, evitar exercícios de força e resistência.
• Fase de reabilitação:
• resistência e força musculares;
• condicionamento cardiorrespiratório.
Hérnia de Disco
DISCO INTERVERTEBRAL
HÉRNIAS
• 200 MIL OPERAÇÕES POR ANO NOS EUA
• Coluna cervical C5-C6 ,
• Coluna torácica T9-T11,
• Coluna lombar L4-L5; L5-S1
• Homens 1,4 : 1 Mulheres
• 4ª a 5ª década de vida
• >80% : reabsorvidas : 1 a 3 meses,
– tratamento conservador habitual
– repouso relativo por poucos dias, fisioterapia, aines, analgésicos,
exercícios, reeducação postural
• Falha do tratamento conservador
– Bloqueio foraminal guiada por TC
– Infiltração peridural com corticóides
PATOGÊNESE
• ENVELHECIMENTO
• ALTERAÇÕES DO CONTÉUDO DE ÁGUA NO
DISCO
• POSTURA
• EFEITOS MECÂNICOS
• FENÔMENO AUTO-IMUNE
• FATORES GENÉTICOS
• TABAGISMO ?
LOCALIZAÇÕES
• A) Anterior:
– Sob o ligamento longitudinal anterior;
– Raramente tem significado clínico,
– Compressão no espaço pré-vertebral
• B) Póstero-lateral:
– Lateral do canal vertebral, ou
porção inicial do forame de conjugação,
– Compressão radicular (cervicobraquialgia)
• C) Póstero-mediana ou central:
– Parte central do canal
– Compressão da médula e seus vasos (mielopatia)
• D) Lateral:
– Canal da artéria vertebral
IMAGEM
• 1ª OPÇÃO: RMN
• MIELOGRAFIA
– FALHA DE ENCHIMENTO EXTRADURAL
• TC
– DIÂMETRO SAGITAL:
• < 10mm = ESTENOSE ABSOLUTA ,
• 10-13MM = RELATIVA
MIELOGRAFIA
– FALHA DE ENCHIMENTO EXTRADURAL
TC
– DIÂMETRO SAGITAL:
• < 10mm = ESTENOSE ABSOLUTA ,
• 10-13MM = RELATIVA
DX DIFERENCIAL
• SD. DA FOSSA SUPRACLAVICULAR
(CIANOSE, SUDORESE, ALT.TRÓFICAS DA
PELE);
• SD.DE PANCOAST ( TU NO APICE PULMÃO),
• SD. DO TÚNEL DO CARPO (ENMG)
• TRAUMA: ENTORSE CERVICAL,
INSTABILIDADE PÓS-TRAMÁTICA
• AFECÇÕES INFLAMÁTÓRIAS: AR,
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
• INFECÇÕES: DISCITE, ABSCESSO DE PARTES
MOLES
TRATAMENTO
CONSERVADOR
FASE DOLOROSA AGUDA: (1-2
SEMANAS):
A) AINES OU ESTERÓIDES ORAIS,
ANALGÉSICOS A CURTO PRAZO,
APLICAÇÃO DE CALOR OU GELO
B) MODIFICAÇÃO DE ATIVIDADE
C) COLAR CERVICAL MACIO OU
TRAÇÃO DOMICILIAR PODEM
SER UTÉIS
TRATAMENTO
CONSERVADOR
>FASE INTERMEDIÁRIA DE
RECUPERAÇÃO (3-4 SEMANAS):
EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO E
ISOMÉTRICOS
FISIOTERAPIA E EXERCÍCIOS, SE O
PACIENTE NÃO ESTIVER MELHORANDO
>FASE DE REABILITAÇÃO( >4
SEMANAS):CONDICIONAMENTO
CARDIOVASCULAR E PROGRAMA
VIGOROSO DE EXERCÍCIOS DE
FORTALECIMENTO
MODIFICAÇÃO DO LOCAL DE
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• 78% DE RESULTADOS BEM-
SUCEDIDOS COM 2-3 MESES DE TTO
CONSERVADOR P/ RADICULOPATIA
• INDICAÇÕES CIRÚRGICAS:
– SINAIS PROGRESSIVOS DE DISFUNÇÃO
DA RAIZ OU DA MÉDULA
– FALHA DO TTO CONSERVADOR EM
ALIVIAR A DOR RADICULAR OU DÉFICIT
MOTOR
TÉCNICA CIRÚRGICA
ANTERIOR
• RESSECA-SE O DISCO E OSTEÓFITOS, REALIZANDO A
ARTODESE
• NÃO PERMITE A VISUALIZAÇÃO ADEQUADA DA
RAIZ
• TÉCNICA DE SMITH-ROBINSON
Cirurgia – Via Anterior
• Ressecção do Disco e Osteófitos
• Artrodese
Cirurgia – Via Posterior
• Hemilaminectomia
• Ressecção parcial da art. Interapofisária
• Laminoforaminotomia
– Laminotomia unilateral
– Facetectomia parcial
– Foraminotomia
HÉRNIA TORÁCICA
Diagnóstico Difícil
Incidência 0,2 a 1% das hérnias de disco
Grau variável de sintomas
Dor inespecifica :
Dorso, tórax anterior ou membros inferiores
Diminuição da força muscular dos membros inferiores
Hiperreflexia
Distúrbios urinários e intestinais
Paraplegia
QUADRO CLÍNICO
• Hérnias laterais→ compressão do nervo
intercostal
• Hérnias centrais→ mielopatia (parestesias,
paresia radicular, alterações esfincterianas)
• Hérnias centrolaterais→ mielopatia e dor
radicular
• 40 a 60 anos
• Demora do dx: em média de 2 anos após o
começo dos sintomas
EXAMES DE IMAGEM
• Radiografia simples fornece pouca informação
• A TC,a tomomielografia e a RNM evidenciam
claramente a compressão medular.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• LIMITADO A DOR TORÁCICA :
Espondilite anquilosante
TU metastático
Neurofibroma
Herpes zoster
Afecções de vísceras torácicas e abdominais
(EX: úlcera duodenal)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• SINTOMAS DE COMPRESSÃO MEDULAR:
TU intra ou extra medulares
Doenças desmielinizantes
TRATAMENTO
• Conservador :
– Hérnias laterais sem compressão medular
• Cirúrgico:
– Compressão medular
• Discectomia anterior por toracotomia
– Abordagem direta do disco e ao canal medular
Hérnia de Disco Lombar
Formas Clínicas:
• Lombalgia discogênica:
- Resulta de força excessiva em flexão;
- Início insidoso com progressaõ e períodos de
exacerbação;
- Melhora com repouso e piora com exercícios;
- Piora após períodos de pé ou sentado
(sobrecarga).
RNM
Hérnia de Disco Lombar
• Tratamento não cirúrgico:
- Repouso inicial de 7 dias (2 primeiros, repouso
absoluto);
- Fisioterapia para analgesia;
- 75% dos casos melhoram de 7 a 10 dias.
(Hakelius)
Hérnia de Disco Lombar
• Cirurgia se:
- Sd de compressão da cauda equina;
- Progressão de sintomas neurológicos;
- Falha do tratamento conservador após 6 a 8 semanas;
- Recidivas frequentes de crises dolorosas.
• Discectomia associada ou não a artrodese.
TRATAMENTO
• Discectomia clássica ( deslocamento de um
dos lados , com retirada de uma pequena
lâmina e com abertura do ligamento amarelo,
expondo o saco dural
• Microdiscetomia
• Discectomias percutâneas
• Nucleotomia percutânea
• Quimionucleólise
• Artrodese pós discectomias
Nucleoplastia discal lombar com
radiofreqüência
Discite
Discíte
Pouco freqüente
Processo inflamatório inespecífico do disco
intervertebral.
Sinais e sintomas, muitas vezes, não específicos,
Dor no abdômen,
Febre
Dificuldade para a marcha
Distribuição bimodal :
em torno dos 7 anos e após os 50 anos.
Associação com osteomielite de corpos vertebrais.
Discite
Estenose do Canal
Introdução
• Redução do diâmetro
anteroposterior do canal medular
• Compressão medular, associada
ou não à compressão radicular.
• Coluna lombar pode causar
compressão de uma ou mais raízes
da cauda eqüina.
• Estenose foraminal
(intervertebral) em qualquer nível
da coluna vertebral.
Introdução
• Principal causa = Degenerativa
– Disco intervertebral perde viscoelasticidade
• Lacerações no ânulo fibroso,
• Fragmentação do núcleo pulposo,
• Perda da altura discal.
• Aumento da mobilidade local, distribuição
assimétrica da carga axial.
• Aumento de mobilidade nas facetas articulares
-> desgaste precoce -> osteoartrose.
Tipos
• Congênita (pedículos curtos)
• Desenvolvimento (espessamento ósseo)
– Comum em halterofilistas
• Adquirida (espondilolistese, osteófitos,
instabilidade, espessamento de ligamento
amarelo ou alterações discais)
Estenose Cervical
Quadro Clínico
• Sintomas iniciais vagos e variáveis.
• Alterações das habilidades manuais até
dificuldade para deambular.
• Alteração motora mais comum
– Mielopatia = fraqueza nos membros inferiores,
– Radiculopatia = alterações sensoriais e motoras dos
MMSS
Quadro Clínico
• Crises de cervicalgia
– Dependência de comprometimento músculo
esquelético,
– Compressão medular não causa dor
Quadro Clínico
• Os níveis de maior acometimento são
C5-C6, seguidos de C6-C7 e C4-C5.
Quadro Clínico
• Se radiculopatia C5,C6 e C7
– Reflexos Tendinosos Profundos Hiperativos nos
MMII e Hipoativos nos MMSS
• Se Mielopatia acima de C4
– Reflexos de MMSS hiperativos
– Sinal de Babinski +
Compressão radicular
• Dor,
• Paresia ou paralisia do território
correspondente,
• Hipotrofia dos músculos acometidos e
parestesias,
• Perda de sensibilidade no território radicular
correspondente.
• Podem ser confundidas com:
– Compressões de plexo braquial ou de nervos
periféricos dos membros superiores.
Mielopatia cervical
– Paraparesia espástica dos membros inferiores,
– Alterações esfincterianas
– Alterações sensitivas do tronco e MMII,
– Reflexos patológicos :
• Babinski,
• Hoffman
• Wartenberg
• Lhermitte
Babinski
Sinal de Lhermitte
– Choques elétricos no corpo
– Desencadeado pela
flexão/extensão da cabeça.
Mielopatia em atletas
• Relação entre estenose do canal cervical e
disfunção medular secundária ao trauma da
coluna cervical
• Durante a prática de atividade esportiva que
envolva colisão corporal,
• Canal estreito predispõe o atleta a um pior
prognóstico neurológico diante de um menor
trauma vertebral
MIELOPATIA
• Diagnóstico Diferencial
– Paraparesia tropical espástica, (Países tropicais ,
associada ao vírus HTLV-I (human T cell
lymphotropic virus type I).
• Início dos sintomas gradual:
– Paresia espástica nos MMII inicialmente e
envolvimento dos MMSS, mais leve e mais tardio.
MIELOPATIA
• Cirurgia para descompressão
• Indicação para o tratamento cirúrgico:
– Pacientes que não melhoram com imobilização
– Déficit neurológico progressivo.
• Sem melhora do déficit neurológico no pós-
operatório
– Demora na indicação cirúrgica, postergada até que
ocorram alterações medulares irreversíveis.
TETRAPLEGIA TRANSITÓRIA
• Disfunção medular temporária,
– Acomete o atleta vítima de trauma no pescoço em
hiperflexão ou hiperextensão ou na cabeça,
– Início abrupto dos sintomas que podem acometer
os membros superiores, inferiores, quatro
membros, ou ipsilateral, membro superior e
inferior,
• Alteração de sensibilidade
– Dor em queimação ou em choque, podendo chegar
à anestesia.
• Déficit motor = fraqueza ou paralisia.
TETRAPLEGIA TRANSITÓRIA
• Episódio típico = menos que 15 minutos,
– Alguns casos, a regressão gradual pode atingir 48
horas.
• Há completo retorno da função motora,
mobilidade cervical e remissão do quadro
doloroso.
• A partir do segundo episódio as chances de
remissão completa do quadro neurológico são
menores.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA MIELOPATIA
COMPRESSIVA:
Mesmo nível
Metade da altura da vértebra analisada
Estenose se < 0,8
Índice de Torg
Índice de Torg
DIAGNÓSTICO POR
IMAGEM
• TC
– avalia forma do canal
– estruturas ósseas responsáveis pelo estreitamento
– permite observar o disco intervertebral e as estruturas
neurais
• Mielografia -> Mielotomografia computadorizada
e RNM.
– Observa a compressão sobre o tecido neural
– Avalia o segmento estudado na porção central do canal
e a emergência das raízes nervosas.
– Vantagem = avaliação dinâmica da coluna vertebral
(flexão e extensão)
TC / Mielografia
Exames Complementares
• ENMG = raízes nervosas afetadas e grau de
acometimento
– dado importante em pacientes com estenose de
múltiplos níveis.
– determinar se a compressão é aguda ou crônica e
– se há denervação, e
– auxilia no diagnóstico diferencial de doenças que
afetam o sistema nervoso periférico, como diabetes
e alcoolismo.
• Potencial evocado somato-sensitivo: Função
medular
Ressonância magnética
• RNM método de escolha para avaliação das
estenoses vertebrais,
– Cortes sagitais, coronais e axiais.
– Estudo das alterações degenerativas,
– Avalia o estágio da mielopatia;
– Complementada com tomografia e /ou
mielotomografia.
– Vantagens: não submeter à radiação / demonstrar
estruturas nervosas e disco
Tratamento
• Qto + mais longa a história, pior o prognóstico,
• Tratamento clínico = quadros iniciais :
– analgésicos,
– antiinflamatórios,
– relaxantes musculares e
– córticóide em quadros agudos persistentes.
– A indicação de colar cervical na fase aguda é controversa.
– Antidepressivos (amitriptilina 25 a 50 mg) , se dor crônica.
• Após alívio dos sintomas : fisioterapia + termoterapia,
exercícios de relaxamento muscular e correção postural.
• Tratamento cirúrgico = primeiro ano de início dos sintomas.
– Dor persistente
– Sintomas progressivos de radiculopatia ou mielopatia
TRATAMENTO
• Orientação em relação às atividades cotidianas,
– noções de postura e ergonomia
– evitar carga de peso.
– Emagrecimento auxilia a diminuir a carga sobre a
região lombar.
– Fase aguda (se dor intensa) = repouso pode ser
indicado: não é obrigatório/não interfere sobre o
resultado.
• AINE, miorrelaxantes, manter atividade física
e reabilitação = efeitos comprovados na fase
aguda.
TRATAMENTO
CONSERVADOR
• Analgésicos e antiinflamatórios não hormonais
= drogas de escolha / Observar complicações
gastrintestinais e renais.
• Narcóticos = dor intensa, cuidado com a
dependência, obstipação e retenção urinária.
• Corticosteróide = evidência limitada nesta fase.
• Não há comprovação evidente de melhora:
Anti-depressivos, injeções em pontos-gatilho,
injeções facetarias e de técnicas manipulativas
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Indicações:
– Dor intensa,
– Piora progressiva do déficit neurológico
– Compressão nervosadas estruturas.
– Resistente ao tratamento conservador e
– Prejuízo da qualidade de vida do paciente.
• Caráter eletivo, após uma completa avaliação
clínica do paciente.
INDICAÇÕES
• Radiculopatia que não respondeu ao tratamento
conservador por dois meses;
• Clinica neurológica progressiva;
• Mielopatia de evolução recente.
B –Cifose
postural
Cifose de
scheuermann
.Deformidade
cifótica de 81 graus
e nodulos de
schmorl
Diagnóstico diferencial:
• Deformidade cifótica postural:
– facilmente corrigível, exames radiográficos sem
alterações típicas, cifose não angulada;
• Espondilite, trauma, tumores deformidades
congênitas(cifose congênita), espondilite
anquilosante;
Tratamento:
• Conservador:
- menor que 50° sem evidências de progressão
podem ser acompanhadas com radiografias
laterais em pé repetidas a cada 4 a 6 meses;
- exercícios isoladamente não levam a
correção, mas pode ajudar a manter a
flexibilidade, corrigir a lordose lombar e
fortalecer os músculos extensores da coluna;
Tratamento cirúrgico:
• Lowe: cifose maior que 75°, dor incapacitante
persistente apesar do tratamento conservador e
naqueles com aparência cosmética inaceitável;
• Se a curva progredir mais que 80°, apesar do
tratamento com órtese é indicado tratamento
cirúrgico;
• Liberação anterior com instrumentação e fusão
posterior;
A cifose de 80. B e C depois da fusão posterior e instrumentação
com 4 hastes conectadas por ligações transversais tipo dominó
Escoliose
Escoliose
Conceito:
Presença de deformidade
no tronco
Encurvamento de discos e
corpos vertebrais:
Etiologia
• Idiopática • Osteocondrodistrofias
• Congênita • Infecções ósseas
• Neurofibromatose • Doenças
• Trauma osteometabólicas
• Retrações extraespinhais• Tumores
• Doenças reumáticas • Distúrbios
lombossacros
Etiologia
• Hereditariedade
Escoliose idiopática:
dominância com
penetrância variada
Mãe e filha
Classificação
Infantil: de 0 a 3 anos
Juvenil: de 3 anos até o início da puberdade
Adolescente: até a maturidade esquelética
Adulto: após fechamento epifisário
Padrão das curvas
• Torácica: 90%
dextro-convexa
• Lombar: 70%
sinistro-convexa
• Toraco-lombar: 80%
dextro-convexa
• Duplas
AVALIAÇÃO do PACIENTE
Teste de Adams
Exame físico
I- até 25%
II –de 25 a 50%
III - 50 a 75%
IV – 75 a 100%
O crescimento vertebral
V – fechamento da está praticamente
placa de terminado ao atingir o
crescimento
sinal de Risser IV
EXAME COMPLEMENTAR
Avalia o grau de
rotação vertebral no
RX PA, nas curvas
primárias e
secundárias e no
potencial de
progressão
Ângulo costovertebral:
valores maiores que 20
graus entre um lado e
outro sugerem
deformidades e maior
chance de porgressão
História natural