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Conceitos sobre Órteses de Membros

Inferiores e Coluna Vertebral

Beatriz Bregantin Pinheiro


Mestranda em Reabilitação e Desempenho Funcional – FMRP USP
Aprimoramento em Fisioterapia Aplicada a Traumatologia e Ortopedia HCFMRP – 2017/2018.
Fisioterapeuta – Centro Universitário Barão de Mauá
DEFINIÇÕES :
• Órtese :
– Palavra Derivada do Grego :

ORTHOSIS
Orthos : reto/ direto/ correção + Sis : Ação

Portando, define-se como um dispositivo terapêutico aplicado externamente


ao segmento corpóreo com objetivo de melhorar mobilidade e função.
CARVALHO, 2013
DEFINIÇÕES :
• Prótese
– Toda peça ou aparelho artificial destinada a substituir parte do corpo,
mecanismo que aumenta ou melhora sua função.
ÓRTESE X PRÓTESE

X
DEFINIÇÕES
• Ortoprótese :
Em algumas situações torna-se dificil uma definição adequada para um dispositivo a ser aplicado, pois
encontramos de forma simultânea as funções de uma prótese ( substituição) e também uma órtese ( melhora
funcional)

Ex: Fêmur curto congênito .


PROCESSO DE PRESCRIÇÃO
ENTREVISTA EXAME FÍSICO

REGISTROS PACIENTE
AV. FUNCIONAL

DOENÇA

IDENTIFICAR RESTRIÇÕES
DEFICIÊNCIA
NA ATIVIDADE

LIMITAÇÃO FUNCIONAL OBJETIVOS DO PACIENTE

May, Lockard, 2011


IDENTIFICAR METAS HIPOTETIZAR
ÓRTESE ?
FUNCIONAIS MÉTODOS DE
INTERVENÇÃO OUTRAS INTERVENÇÕES Classificação Internacional
Funcionalidade (CIF)
BIOMECÂNICA

 Sistema de força com 3 pontos de fixação


 Sistema em equilíbrio: soma das forças = 0
Souza, Fernandes, Shimano, 2015
UTILIZAÇÃO DAS ÓRTESES DE MMII
FUNÇÃO :
 Prevenir ou corrigir deformidades MMII
 Suportar/ sustentar peso corporal
 Imobilizar MMII
 Estabilizar/proteger MMII

• Nomenclatura
Antigamente , as órteses eram identificadas e batizadas com:
 Nomes de seus inventores e pesquisadores
 Nomes das cidades de origem ou dos centros de reabilitação onde foram criadadas.

Harris em 1973, foi autor de um relatório que preparou a padronização das


terminologias referentes a órteses a qual passou a ser aceita e aplicada .
PADRONIZAÇÃO DA TERMINOLOGIA
Convencionou-se utilizar as iniciais em ingles das articulações ou seguimentos corporais
envolvidas pelas órteses no sentido crânio- caudal seguida da letra “O” (Orthose).

Exemplos :
AFO: Ankle - Foot Orthose – tornozelo e pé. ( Suropodálica)
KAFO: Knee – Ankle - Foot Orthose – joelho, tornozelo e pé. (Cruropodálica)
HKAFO: Hip - Knee - Ankle - Foot Orthose – quadril , joelho, tornozelo e pé. ( Inguinopodálica)
DIFERENTES NOMENCLATURAS

Souza, Fernandes, Shimano, 2015


CLASSIFICAÇÃO DAS ÓRTESES DE MMII

 Órteses plantares
 Órteses curtas (AFOs)
 Órteses longas (KAFOs e HKAFOs)
 Órteses de reciprocação (RGOs)
 Órteses para região pélvica
FOOT ORTHOSIS - ÓRTESES DE PÉ
Indicações: minimizar a dor através da melhor distribuição da carga

Redistribuição de peso

Base para órteses mais extensas

Base para a maioria das órteses de MMII


.
Distribuição de forças, conforto, função e aparência

Reduzir a pressão sobre áreas deformadas ou sensíveis


FOOT ORTHOSIS - ÓRTESES DE PÉ
 Melhora da função
 Alivio da dor MELHORA DA MARCHA
 Transição na fase de apoio
 Transferir Tensões da sustentação de peso

Palmilhas e >Proximidade do pé
Modificações Internas > Eficiência
Palmilhas:
Metatarso → Deslocamento no Sapato
Comprimento da Sola → Restrição Anterior

Modificações Fixas: Limitação a um Único Sapato


FOOT ORTHOSIS - ÓRTESES DE PÉ
 PALMILHAS DE MATERIAIS MOLES (Plásticos Visco elásticos)
 Reduzir cisalhamento e impactos
 Proteger contra dor e sensibilidade

Plásticos Semirrígidos ou rígidos, borracha ou metal

 Materiais : Plastazote, Silicone

Coxim para esporão calcâneo Coxim metatarsiano


FOOT ORTHOSIS - ÓRTESES DE PÉ
MODIFICAÇÕES EXTERNAS:
 Desgaste
 Descrição
 Limitação ao calçado modificado
SALTO DE THOMAS

BARRA METATARSIANA

CALÇO DE CALCANHAR
BARRA DE BALANÇO
FOOT ORTHOSIS - ÓRTESES DE PÉ
 Sapatos adaptados

Indicação:
Pacientes com alterações ósseas importantes
-pés neuropaticos graves,
-pés reumáticos,
-dismetrias de MMII,
-amputações

Pré fabricados ou confeccionados sob medida


CONFECÇÃO DE ÓRTESES

Termomodelagem em termoplástico de
Molde positivo alta temperatura

Molde negativo
ÓRTESES CURTAS
 AFOs
-Submaleolar (SubMO)
-Supramaleolar (SMO)
-Dinâmica
-Semirrígida
-Articulada
-Rígida (fixa)
-Reação ao solo
-AFO com estimulação elétrica
ÓRTESE SUBMALEOLAR ( SubMo)
 Promove estabilidade médio lateral do
retro, médio e antepé

 Estabilidade do calcâneo e mantém livre


ADM de tornozelo nos planos sagital e
frontal

Indicações: pacientes hipotônicos


ÓRTESE SUPRAMEOLAR (SMO)
 Para pacientes com instabilidade e desvios importantes em inversão ou eversão
 Recorte próximo aos maléolos promove estabilidade, porém não controla
Dorsiflexão e Flexãoplantar
ANKLE - FOOT ORTHOSIS
• Ankle - Foot Orthosis

Indicações:
Pacientes com sequelas neuromusculares de origem central ou
periférica espásticas e flácidas.

Materiais: Termoplásticos, metálicas ou fibras de carbono.

BASE
ANKLE - FOOT ORTHOSIS
AFO DINÂMICA
 Permite movimento passivo de dorsiflexão com grande amplitude e limitação da flexão
plantar

Indicação: pacientes com lesões periféricas ou paralisias flácidas (sequela de “pé caído”)
Materiais: termoplástico, fibra de carbono
AFO SEMIRRIGIDA
 Permite alguns graus de dorsiflexão .

Indicação: pacientes com lesões periféricas com grandes desvios rotacionais e lesões
centrais com espasticidade leve ou moderada com o pé em equino
AFO ARTICULADA
Indicação:
Pacientes deambuladores que apresentam movimentos passivos de dorsiflexão, seja em
sequelas espásticas ou flácidas

Não indicadas: para cadeirantes, uso noturno.


AFO RÍGIDA
 Não permite movimentação articular do tornozelo.

Indicação : pacientes com espasticidade grave e deformidades já instaladas em equino ou


equino varo
AFO DE REAÇÃO AO SOLO
 Tem como principal objetivo a extensão do joelho durante a fase de apoio .

Indicação: pacientes com fraqueza dos músculos sóleo e gastrocnêmio


AFO COM ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
Indicação: pacientes com lesões do tipo flácidas ou com discreta hipertonia

 Sensor sob o calcâneo e os eletrodos de


superfície nos músculos dorsiflexores

 Sensor é acionado ao perder contato


com o solo

 Musculatura é estimulada, simulando


o controle normal da marcha
MATERIAL DAS ÓRTESES
 TERMOPLÁSTICO
 Resistência ao estiramento.
 Capacidade de retorno da placa quando reaquecida (memória),
 Modelado e reajustado, aquecidos em água em temperatura entre 60ºC e 77ºC.
 Rigidez, durabilidade, autoaderência, boa adaptação

 FIBRA DE CARBONO
 Leve e resistente.
 Durável e impermeável à água, umidade, calor, frio e corrosão.
 Liberação de energia armazenada, energia elástica.
ÓRTESES LONGAS
Knee - Ankle - Foot Orthosis

Indicação: Pacientes hemiplégicos ou paraplégicos com controle pélvico e total ou parcial


controle sobre as articulações do joelho e tornozelo.
Rígida ou Articulada ((livre, trava anel, suíça, gatilho)
Tutor Longo ou Tutor Curto
Com ou sem apoio isquiático

• Redução do Peso
• Redução da pressão pelas cintas
• Padrão mais fisiológico da marcha

RESTRIÇÃO: Medial/Lateral e Hiperextensão


ÓRTESE EXTENSORA DE JOELHO
 Goteira ou lona extensora de joelho

Material: lona e barras metálicas

Indicação :
 paralisia do aparelho extensor
 manutenção do joelho em extensão para :
- treino de bipedestação,
- descarga de peso,
- posição ortostática
ÓRTESES LONGAS
Hip - Knee – Ankle - Foot Orthosis ou Tutor Longo

KAFO + CINTA PÉLVICA + ARTICULAÇÃO DO QUADRIL

Fixa HKAFO no tronco.


RESTRIÇÃO:
Entre trocanter maior e crista ilíaca
Abdução X Plano Frontal
Adução X Plano Frontal
Rotação X Plano Transversal

Padrão da Marcha
ÓRTESES LONGAS
Indicação :
Pacientes que não apresentam controle sobre
as articulações do quadril, joelho e do
tornozelo.

Indicação com componente torácico :


Para pacientes sem controle de tronco
HKAFOs
 Articulação do quadril sem trava:
Para pacientes com controle pélvico parcial

 Articulação do quadril com trava:


Para pacientes sem controle pélvico

 Com componente torácico para pacientes sem


controle de tronco

Indicação: estabilização tronco pouco indicada para marcha


ÓRTESES LONGAS
Trunk - Hip - Knee - Ankle - Foot Orthosis

KAFO + ÓRTESE LOMBOSSACRAL

RESTRIÇÃO:
Abdução
Maior Estabilidade Adução
 Dificil Colocação Rotação
Mais Pesada
Padrão da Marcha
 Pouco utilizadas
ÓRTESE LONGA NÃO ARTICULADA
TLSO + HKAFO ou leito de posicionamento

Objetivo: manter articulações dos MMII em posição funcional durante o


desenvolvimento para evitar complicações

Indicação: pacientes sem controle motor das articulações do quadril e MMII

Materiais:
-Polipropileno em molde de gesso
-Reajuste conforme crescimento da criança ou necessidades terapêuticas.
RECIPROCATION GAIT ORTHOSES (RGO)
 Órtese de reciprocação

MECANISMO DE RECIPROCAÇÃO:
à medida que estende um quadril, o quadril colateral automaticamente entra em flexão.

GASTO
ENERGÉTICO VELOCIDADE

Características: Tornozelos rígidos, hastes laterais rígidas

Modelos disponíveis no mercado: Parawalker , Walkabout , ARGO, Lsu.


ÓRTESE DE LOCOMOÇÃO VERTICAL
 Swivel-Walker

Permite Ortostatismo e Locomoção vertical

Indicação: pacientes que não conseguem manter-se


na posição em pé independente.
ÓRTESE HIBRIDAS – EXOESQUELETO
 Componentes mecânicos e eletrônicos (motores de correntes contínuas e baterias
recarregáveis)

Modelos Disponíveis:

eLEGS
ReWalk RexBionics
ÓRTESES PARA REGIÃO PÉLVICA
Fralda Frejka
-Mantém cabeça femoral centralizada no acetábulo

Indicação: Displasia coxofemoral congênita, 1º mês de vida


ÓRTESES PARA REGIÃO PÉLVICA
Suspensório de Pavlick

Órtese dinâmica
-Permite flexão/abdução (quadril) e impede extensão/adução (quadril)
-Manutenção da abdução e rotação externa, nos casos de luxação congênita dos quadris
ÓRTESES PARA REGIÃO PÉLVICA
Dennis Brown

-Prevenção da deformidade em rotação interna de quadris


-“Sapatilhas” unidas por uma barra rígida
-Angulação ajustada conforme necessidade
FO DNÂMICA
Sling
Órtese dinâmica confeccionada em material elástico para desvios rotacionais do fêmur.

Se RE –tensionar no sentido anti-horário

Se RI –tensionar no sentido horário


PARAPÓDIO
 Suporte para ficar em pé com a base plana
 Marcha com muleta ou andador
 Esteticamente desagradável
ORTHOWALK
O OrthoWalk é um exoesqueleto não robotizado, dividido em duas partes

- A parte inferior do equipamento (KAFO) com suporte de tronco rígido


ÓRTESE PARA COLUNA VERTEBRAL
Funções :

 Controlar a posição da coluna vertebral, através de forças externas.


 Aplicar forças corretivas em curvaturas anormais
 Adicionar estabilidade, quando os tecidos moles não podem exercer esta função
 Restringir um movimento após trauma agudo ou procedimento cirúrgico ( proteção )
 Promover repouso relativo para alívio da dor

Barbosa, Bertolino, Aldaves, 2015


ÓRTESES PARA DESVIOS POSTURAIS

QUAL O MELHOR PROGNÓSTICO ?


FATORES QUE INFLUENCIAM NA PRESCRIÇÃO ORTÓTICA

ALTERAÇÕES POSTURAIS

ASSIMETRIA DA CAIXA TORÁCICA E


COSTELAS

DIFERENÇA NA ALTURA DOS OMBROS

DESVIO NA LINHA ALBA

ASSIMETRIA DO ÂNGULO DE TALES

DIFERENÇA NA ALTURA DAS ESPINHAS


ILIACAS
CURVA EM “C” OU “S” DA COLUNA
VERTEBRAL
CLASSIFICAÇÃO DAS CURVAS CIFÓTICAS PATOLÓGICAS
CLASSIFICAÇÃO DAS CURVAS CIFÓTICAS PATOLÓGICAS
ESCOLIOSE
Fatores que influenciam na prescrição ortótica de pacientes com escoliose

Etiologia:
ESCOLIOSES ESTRUTURADAS ESCOLIOSES NÃO ESTRUTURADAS

 Idiopática  Assimetria de comprimento de


 Neuromusculares membros
 Congênita  Assimetria postural
 Traumática  Contraturas na região do quadril
 Neoplásica
CINESIOTERAPIA
ESCOLIOSE
TRATAMENTO ORTÉSICO

ÂNGULO DE COBB

< 20° = TRATAMENTO CONSERVADOR

20 -45° = CONSERVADOR + ÓRTESE

> 45°= TRATAMENTO CIRURGICO

-Comprometimento Cardiorrespiratótio
-Processos álgicos
-Desconforto Emocional Godinho et al. 2011
CLASSIFICAÇÃO
 Cervicais

 Cervicotorácicas

 Toracolombares

 Lombossacrais

Barbosa, Bertolino, Aldaves, 2015


ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL
 SEM APOIO MENTONIANO

Colar cervical flexível


Confeccionados em espuma recoberta com malha tubular de algodão ou
em termoplástico semirrígido com velcro para fixação.

+ Conforto ao paciente
- capacidade diminuída de restrição mobilidade
ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL
 COM APOIO MENTONIANO

Órtese cervical rígida ou colar de Thomas ou Schanz


Plástico flexível e espuma

Proporciona maior suporte da cabeça e menor mobilidade


(limita flexão da cervical)

Não restringe inclinação lateral, rotação e extensão da cervical


ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL
 COM APOIO OCCIPITO-MENTONIANO-TORÁCICO

Colar de Philadelphia:
Confeccionado em termoplástico ígido e espuma

• Baixo custo e boa estabilização plano sagital


• Bivalvado ( dividido Em 2 peças)
ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL
 HALOCRANIANO

Garante a completa imobilização da cervical


nos 3 planos de movimento.

Indicação:
Tratamento fraturas e pós-operatório de
cirurgias da região occipitocervical
ÓRTESES PARA DEFORMIDADE TORACICA
DEFORMIDADES TORACICAS

 Encontradas principalmente em crianças e adolescentes

 Maior incidência no sexo masculino

 Decorrentes da morfologia do esterno de aspectos variados

 Não provocam alterações na maioria dos casos

 Acarretam desconforto estético


ÓRTESES PARA DEFORMIDADE TORACICA
 PECTUS CARINATUM

“Peito de pombo”, protrusão do tórax


caracterizada por uma proeminência na face
anterior no nível esternal.

COMPRESSOR DINÂMICO DO TÓRAX ( CDT)

 Realiza compressão sobre o esterno, utilizando


como contrapressão a coluna vertebral

 Remodelação óssea através de estimulo


continuo
ÓRTESES PARA DEFORMIDADE TORACICA

 PECTUS EXCAVATUM

“Peito em saboneteira”, depressão anterior do


tórax a nível esternal. Geralmente acompanhada
de uma proeminência das ultimas costelas
flutuantes .

 COMPRESSOR DINÂMICO TORÁCICO COSTAL


ÓRTESES TORACOLOMBARES
 ÓRTESE DE HIPEREXTENSÃO TORACOLOMBAR

Controla a flexão do tronco


Sistema de força de 3 pontos de fixação

Indicação: fraturas estáveis de vértebras


toracolombares sem comprometimento neurológico.

Preserva os movimentos da cintura pélvica e escapular


ÓRTESES TORACOLOMBARES
 COLETE DE JEWETT

Indicação : tratamento conservador de fratura


ÓRTESES TORACOLOMBARES
 COLETE TIPO CASH (cruciform anterior spinal hyperextension)
ÓRTESES TORACOLOMBARES
 ÓRTESE TIPO KNIGHT

- Órtese de contenção e imobilização toracolombar.


-Controle dos movimentos no plano frontal e sagital.
- Acoplado a órtese longa visando deambulação e ortostatismo.

Materiais: Duralumínio, lona e velcros


ÓRTESES TORACOLOMBARES
 ÓRTESE TIPO TAYLOR

Indicada para limitar a flexão e extensão


da região torácica e lombar

Tem controle sobre a inclinação lateral


ÓRTESES LOMBOSSACRAIS
 COLETE DE PUTTI

Órtese de contenção e imobilização lombossacra .

Objetivo: dar suporte e diminuir a mobilidade

Diferentes materiais (flexíveis, rígidas, semirrígidas)

Indicação: lombalgias, lombociatalgias, pós


operatório, trauma local.
ÓRTESES LOMBOSSACRAIS
Órtese de Saint-Ettiene Órtese de Lionês Órtese de Olimpe Órtese de Michel

Haste com apoio e sem apoio


ÓRTESES PARA DESVIOS POSTURAIS TORACOLOMBARES
 TLSO baixo
Colete de Boston
TORACICA +LOMBOSACRAL

 Escolioses baixas
 Polipropileno sob molde de gesso
 Pressões abdominais e sacrais – pelve neutra
 Pressão no vértice – convexidade / Borda Superior
– próximo a axila (concavidade)

Vantagens: Aceitação, Peso reduzido .


Desvantagem: Impossibilidade de ajustes com o crescimento.
ÓRTESES PARA DESVIOS POSTURAIS TORACOLOMBARES

 WILMINGTON, ROSENBERG, MIAMI, LYONNAISE

TLSO alta

 Curvaturas mais altas: Paredes laterais mais


altas a nível axilar

Vantagens: Estética, Peso, Possibilidade de ajustes


Desvantagens: Acima de T8 contraindicada
ÓRTESES PARA DESVIOS POSTURAIS TORACOLOMBARES

 COLETE DE MILWAUKEE

Classificado como CTLSO


CERVICAL + TORACO+ LOMBO SACRO

Indicação: tratamento conservador das escolioses e


hipercifoses posturais
ÓRTESE DE MILWAUKEE
 Curvaturas cervicotorácicas
 Depressão articular no lado da convexidade
 Utilizar a órtese 23 horas/dia ( retirar apenas para banho/
Fisioterapia e alguns esportes)
 Estética não favorável
 Almofada torácica – lado da convexidade
 Rotação vertebral – almofada posterolateral ao tronco
 Maior área de contato – melhor distribuição de pressão
 Almofada axilar - lateralmente
 Melhora posicionamento do ombro
 Realinhamento do anel cervical
 Fixação da órtese no corpo do paciente
 Importância do controle radiológico pós órtese
 Redução 50 % da rotação; 50% angulação
ÓRTESES PARA DESVIOS POSTURAIS TORACOLOMBARES

Órtese de Cheneau Órtese de Charleston


Órtese de Wilmington
CORRETORES PARA A ATITUDE CIFÓTICA
CORRETORES PARA A ATITUDE CIFÓTICA
Excesso de tensão
pode inibir a
atividade da Perda Muscular Atrofia
musculatura Global
interescapular .

Aumento da pressão
Tendência de maior
Resultado a longo sobre a região
cifose sem o uso do
prazo anterior dos corpos
dispositivo
vertebrais

Alteração na
Hipercifóses
morfologia das Vértebras Acunhadas
estruturada
vértebras
CORRETORES PARA A ATITUDE CIFÓTICA
ORTESES NOTURNAS DE HIPERCORREÇÃO

 COLETE DE PROVIDENCE SPINECOR® :

SpineCor®:
 Angulação 15-45º
 Contraindicada em escolioses neuromusculares, neurológicas e
congênitas
 Uso integral com controle radiológico frequente
 Bandas elásticas ajustadas com frequência por instrução de um
software
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Adequada prescrição da órtese:
-Tempo adequado de utilização
- Leveza e durabilidade
- Condições financeiras do paciente/ tabela SUS
- Reações alérgicas
- Local de moradia e tipo de atividade

Objetivar a melhora da função do paciente

A PRESCRIÇÃO DA ÓRTESE É UMA DAS ETAPAS DO


PROCESSO DA REABILITAÇÃO!
LEITURA COMPLEMENTAR
oCarvalho JÁ. Órteses –um recurso terapêutico complementar. Ed. Manole. 2º Ed. 2013.

oFonseca MCR, Marcolino AM, Barbosa RI, Elui VMC. Órteses e Próteses: indicação e tratamento.
Ed Águia Dourada. 2015.

oEdelstein JE, Moroz A. Lower-limb Prosthetics and Orthotics clinical concepts. Ed. Slack. 2011.

oMay, Lockard, 2011

o http://ipobrasil2.hospedagemdesites.ws/produtos/#neuroproteses
o https://www.ottobock.com.br
bia-bregantin@hotmail.com

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