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Amplificador Com Transistor2 PDF
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AMPLIFICADORES
A TRANSISTOR
Professor:
Pedro Armando da Silva Jr.
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1. AMPLIFICADORES
1.1 - INTRODUÇÃO
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1.2 - LINEARIDADE
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Assim:
v o = tensão de saída;
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Na prática, na saída do circuito amplificador tem-se uma carga (RL) e a fonte
de alimentação possui uma resistência série (RS):
RL
Z O → 0 ⇒ v O ≅ A vc . e i ⇒ → 1 (1.8)
RL + Z O
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2 . AMPLIFICADOR EMISSOR COMUM
2.1 – DEFINIÇÃO
O amplificador emissor comum recebe este nome porque todas as tensões
aplicadas são escritas em relação ao emissor. Assim, o emissor torna-se a
referência na amplificação (CA). Outra forma de se verificar o tipo de configuração é
analisando onde é obtido o sinal de saída. Se o sinal de saída for tomado no coletor
do transistor, então o circuito é um emissor comum.
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2.3 - SINAL CA
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2.4 – ANÁLISE DO AMPLIFICADOR
Notação:
Para manter o CC diferente do CA é comum empregar-se índices e letras
maiúsculas para as quantidades CC. Por exemplo:
⇒ IE , IC , IB para as correntes CC;
2.4.1 – Análise CC
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Figura 2.4. Circuito para a análise CC do amplificador emissor comum.
2.4.2 – Análise CA
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Figura 2.6. (a) Transistor.
(b) Modelo CC de Ebers-Moll. (c) Modelo CA de Ebers-Moll.
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Na prática, pode-se calcular r’ e através da expressão:
25mV
r' e = [Ω] (2.2)
I E (mA)
linear, βCC depende da localização do ponto Q. É por isso, que as folhas de dados
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Figura 2.9. A curva da corrente CC de coletor versus a
corrente CC da base não é linear.
Graficamente, βCA é a inclinação da curva no ponto Q. Por esta razão, ele tem
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Para a determinação do ganho de tensão do amplificador emissor comum, utiliza-
se o circuito equivalente CA mostrado na Figura 2.10.
vo RC ⋅ β .ib
O ganho de tensão sem carga será: AV 0 = =−
vi r 'e ⋅( β + 1).ib
RC
Como β >>1: AV 0 ≅ − (2.7)
r' e
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onde v i e i i são valores de pico, de pico a pico ou eficazes (rms).
onde: R BB = R1 // R2
ii 1 1 R + ( β + 1).r ' e
Portanto: = + = BB
v i R BB ( β + 1).r ' e R BB .( β + 1).r ' e
A impedância de entrada, então, será:
vi R .( β + 1).r ' e
Zi = = BB = R BB //( β + 1).r ' e
ii R BB + ( β + 1).r ' e
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− RC .β .ib
Assim, a impedância de saída será: Z0 = ⇒ Z 0 = RC (2.11)
− β .ib
i0
Por definição: Ai 0 =
ii
vi r ' ⋅β .i R + r 'e ⋅β
ii = iRBB + ib = + ib = e b + ib = ib . BB
RBB RBB RBB
Logo, o ganho de corrente sem carga será:
− β .ib − β .R BB
Ai 0 = ⇒ Ai 0 =
R + β .r ' e R BB + β .r' e
ib . BB
R BB
Se R BB >> β .r' e ii ≅ ib ∴ Ai 0 = − β (2.12)
vê. No lado da saída, vê-se uma fonte de tensão CA Av 0 .v i em série com uma
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2.9 – GANHO DE TENSÃO, CORRENTE E POTÊNCIA COM CARGA
Para a Figura 2.13(b), a tensão de entrada é: vi = r 'e .ie = r 'e ⋅(β + 1).ib
v0 − β .ib .( RC // RL )
Assim, o ganho de tensão com carga será: AVC = =
vi r 'e .(β + 1).ib
R C // R L
Desde que β >> 1 : AVC = − (2.13)
r' e
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RL .i0 R + RL RC
i0 + = −β .ib ⇒ i0 . C = − β .ib ∴ i0 = − β .ib ⋅
RC RC R
C + RL
RC
− β .ib ⋅
i0 RC + RL
Logo, o ganho de corrente com carga será: AiC = =
ii R + r 'e .(β + 1)
ib ⋅ BB
RBB
RC
β.
RC + RL β .RC .RBB
Considerando-se que β >> 1 : AiC = ∴ AiC =
RBB + β .r' e ( RC + RL ).(RBB + β .r' e )
RBB
β .r ' e
Se R BB >> r' e ii ≅ i 0 ∴ AiC = − (2.14)
RC + RL
RC // R L β .RC .R BB RC . R L β .RC .R BB
A pC = ×− = ×
r' e ( RC + R L ) × ( R BB + β .r ' e ) ( RC + R L ).r ' e ( RC + R L ) × ( R BB + β .r ' e )
β .RC 2 .R BB .R L
ApC = (2.15)
( RC + R L ) 2 × r ' e .( R BB + β .r' e )
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Figura 2.14. Amplificador emissor comum com carga.
2.10.1 – Análise CC
Figura 2.15. (a) Circuito equivalente para a análise CC. (b) Reta de carga CC.
2.10.2 – Análise CA
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vce
Da Figura 2.16, tem-se que: + vce + rC ⋅ ic = 0 => ic = −
rC
Onde: rC = RC // R L
v ce
Logo: I C = − + I CQ
rC
VCEQ − VCE
Tem-se que: IC = + I CQ (2.16)
rC
VCEQ
Portanto, se: VCE = 0 ⇒ I C = + I CQ (2.17)
rC
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Figura 2.18. Retas de carga CC e CA.
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2.10.3 – Máxima Excursão de Sinal (Compliância CA de saída)
positiva → rC .ICQ
Excursão:
negativa → VCEQ
[
PP = 2 × min rC .I CQ . , VCEQ ] (2.18)
que ela está defasada de 180 º com a entrada. Durante o semiciclo positivo da
tensão de entrada, a corrente de base ( iB ) aumenta, fazendo crescer a corrente de
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2) A impedância de entrada ( Z i ) possui um valor médio;
será pequeno;
4) Possui um ganho de tensão elevado;
5) Variações de r'e tem efeito direto no ganho;
6) Distorções para grandes sinais provocada pela não linearidade do diodo emissor.
f [Hz]
fci fcs
Figura - Curva do comportamento típico do ganho de um amplificador
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2.12 – AMPLIFICADOR EMISSOR COMUM LINEARIZADO
O valor de r' e varia com a temperatura e com o tipo de junção. Por isso, o
Na Figura 2.20(a), emissor não está mais no potencial do terra CA. Por isso, a
corrente CA do emissor flui através de rE e produz uma tensão CA no emissor. Se
rE for muito maior do que r ' e , praticamente todo o sinal CA de entrada aparecerá
no emissor, ou seja, o emissor estará amarrado à base tanto em CA quanto em CC.
A figura 2.20(b), mostra o circuito equivalente CA. Como rE está em série
vi
i = (2.19)
rE + r ' e
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2.12.2 – Parâmetros do Amplificador Linearizado
RC // RL
Ganho de tensão com carga: AVC = − (2.20)
(r ' e + rE )
RC // RL
Se rE >> r ' e , podemos escrever apenas: AVC = − (2.21)
rE
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parcial, isto significa que o ganho de tensão varia ao longo de todo o ciclo porque r' e
está variando. O ganho de tensão variável, resulta num sinal de saída distorcido. É
por isso, que um amplificador com realimentação parcial utiliza somente uma
pequena parte da reta de carga, para evitar a distorção excessiva do sinal. Num
amplificador fortemente realimentado pelo resistor de emissor, praticamente todo o
sinal senoidal de entrada aparece através do resistor de linearização ( rE ). Isto quer
dizer que a corrente de coletor será senoidal e permanecerá senoidal, mesmo que
seja usada a maior parte da reta de carga. Logo, realimentar o diodo emissor, reduz
grandemente a distorção produzida pelo diodo emissor porque a maior parte do sinal
CA aparece através do resistor de linearização. Como este resistor é um dispositivo
linear, pode-se usar praticamente toda a reta de carga e, ainda, obter-se somente
uma pequena quantidade de distorção.
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Figura 2.22. (a) Amplificador de dois estágios com estágios de emissor
comum. (b) Circuito equivalente CA.
AV 01 = AV 02 = AV 0 = − RC / ré´ (2.26)
Z i1
v i1 = .e i (2.27)
Z i1 + R S
Z i2
v 01 = v i 2 = × AV 0 .v i1 (2.28)
Z i 2 + Z 01
RL
v 0 = v 02 = × AV 0 .v i 2 (2.29)
R L + Z 02
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3 . AMPLIFICADOR COLETOR COMUM
3.1 – DEFINIÇÃO
3.2:
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VCC − VCE
IC = (3.3)
RE
v0 RE
O ganho de tensão sem carga será: AV 0 = = (3.4)
vi R E + r ' e
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Figura 3.3 - (a) Circuito seguidor de emissor.
(b) Circuito equivalente CA.
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3.3.4 – Ganho de Corrente sem Carga
i0
O ganho de corrente é dado por: Ai 0 =
ii
Analisando-se o circuito equivalente CA do amplificador seguidor de emissor,
tem-se que:
Ai 0 = β (3.7)
3.3.5 – Modelo CA
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3.4.1 – Análise CC
R2
A tensão na base do transistor Q1 é dada por: VBB = VB1 = .VCC (3.7)
R1 + R2
VBB − 2.VBE
Da malha de entrada tem-se que: I C 2 = (3.8)
RE
3.4.2 – Análise CA
O circuito equivalente CA do amplificador Darlington, é apresentado na Figura 3.8.
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No circuito de único transistor:
r ' e1 RS // RBB
Z 0 = r'e2 + + (3.11)
β2 β1 .β 2
Ganho de Tensão: AV 0 ≅ 1 (3.12)
Referências Bibliográficas:
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