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Escrito por Marcos Bagno, em 1997, o livro trata-se de uma obra sociolinguística que
relata de forma divertida e contextualizada o choque entre o português padrão, ou “norma
culta”, e as variações linguísticas que o idioma sofre, quando se leva em consideração as
influências e aspectos culturais, sociais e psicológicos. Bagno, em sua obra, não tenta
desmerecer, nem privilegiar, o uso da norma padrão ou do linguajar coloquial de cada região
do país. Percebe-se que o seu intento é mostrar que todas essas formas de expressão fazem
parte do ato de se comunicar, e se essa comunicação acontece de forma eficaz, então ela já
cumpriu com o seu dever, ou seja, está completa. Todas essas possíveis manifestações da
língua compartilham do mesmo propósito, e quando essas cumprem com esse objetivo, não se
faz necessário realizar distinções de cunho discriminatório. A seguir será disposto o
fichamento da obra, seguido da análise dos trechos.
[...] Eulália mora com a minha tia Irene. É a pessoa mais querida do universo
inteiro! Eu simplesmente amo ela ... - A “moela”, que eu saiba, é um órgão das
galinhas, meu bem...- Não enche, Emília, a gente “estamos” de férias, “tá bão”?-
graceja Sílvia. ( BAGNO, 1997, p.10.)
1
* Acadêmico do 4° período noturno do curso de Letras, do Instituto Superior de Educação da Faculdade
Alfredo Nasser, no semestre letivo 2012/2.
ainda merecerão atenção. Ainda nesse trecho, vale analisar duas peculiaridades da resposta de
Silvia, primeiro, a concordância no plural que ela faz em “a gente estamos”, construção que é
considerada errada com base na norma padrão, porém que é bastante utilizada no dia a dia
pela maioria da população. Vale ressaltar que do ponto de vista da Linguística essa expressão
não enfrenta condenação, pois cumpre com o seu papel que é o de comunicar uma ideia,
inclusive é até justificável flexionar o verbo para a terceira pessoa do plural, pois o sintagma
“a gente” remete uma ideia de plural, de coletivo.
No segundo capítulo da obra, “Quem ri do quê?”, percebe-se uma crítica ao modo de
falar característico da norma culta, que tem como evidências a utilização de palavras que
geralmente se encontram em desuso pela maioria da população. No trecho “– Parece que a
Eulália é mesmo muito prendada – comenta Sílvia. – Prendada? Essa é boa! – ri Irene. –
Menina, em que século passado você nasceu? Sílvia fica corada.” (BAGNO, 1997, p.13.)
A estudante Sílvia, tentando mostrar um nível considerável de conhecimento
dicionarizado, acaba se colocando em uma situação constrangedora. Nota-se, também, uma
insistente pretensão, por parte das jovens estudantes, em desvalorizar as qualidades da
personagem Eulália. Para elas, Eulália por ser de origem humilde, presume-se que não seja
detentora de uma bagagem cultural significativa, tratam-na de forma subestimada, limitando-a
a uma tácita simplicidade de intelecto.
No fragmento a seguir, Irene derruba tal preconceito, mostrando uma Eulália rica em
diversos aspectos.
- Para dizer a verdade – prossegue Irene – , a Eulália é um poço sem fundo de
conhecimento e sabedoria. Todo dia aprendo uma coisa nova com ela. Só de
remédios caseiros, feitos com ervas medicinais, dava para encher uma enciclopédia.
E como conselheira para momentos de angústia e depressão não conheço melhor
psicólogo do que ela. (BAGNO, 1997, p.13.)
Vale ressaltar que a forma de pensar em que a nossa sociedade se encontra a cultura do
menos favorecido nunca, ou quase nunca, é valorizada da forma que deveria ser; os padrões e
modelos desejados sempre têm origem nas camadas de maior poder aquisitivo. São os seus
costumes que passam pelo tempo como ícones de uma era, como marcas do requinte e do
glamour de uma dada sociedade. Não se pode deixar de buscar o entendimento que tal
convenção não é justa, nem verdadeira. Os grandes feitos da humanidade nunca seriam
analisados de forma honesta caso não fossem levados em conta todas as manifestações da
cultura geral do homem. O ser humano é muito mais do que uma simples concepção de
classes pode abarcar; é um complexo muito maior e ainda não compreendido em sua
completude.
Ao tratar dos diversos idiomas existentes, encontram-se várias complexidades, a
língua falada em uma determinada região não é usada ali por acaso, existe todo um contexto
histórico, social e cultural que reveste e justifica tal fenômeno, isso não se dá por acaso. O
italiano não é usado na Itália à toa, sabe-se que aquela região foi o berço do Império Romano,
onde o idioma utilizado foi o latim, língua mãe do italiano e outros diversos idiomas,
inclusive o português. Essa explicação pode ser estendida para todos os idiomas, isto é, todos
são o resultado de vários eventos que representam a trajetória, o legado, de um povo. Não
existe um idioma melhor, mais culto do que outro, melhor fundamentado ou que represente a
melhor raça humana; até mesmo porque, não existe uma raça ou etnia humana que seja
superior.
Trazendo essa discussão para o português, no Brasil, todas as observações acima
pautadas cabem perfeitamente nesse contexto. Em um país com dimensões continentais não é
de se admirar que o idioma utilizado sofra variações das mais diversas origens. O português
aqui falado tem influência de línguas indígenas, africanas, germânicas e etc.; o homem do
campo fala diferente do homem da cidade; o nortista fala diferente do sulista. Existe uma
riqueza muito grande de sotaques, timbres e significados. Se for realizada uma análise mais
criteriosa, talvez se chegue a uma conclusão que desconsidere o português do Brasil como
“português” de fato. Pode até parecer loucura não é? Mas não é difícil de justificar essa linha
de pensamento, basta expor um brasileiro nato a um diálogo com um português legítimo. Não
é de se espantar que o brasileiro não entenda quase nada da fala do lusitano, provando o
quanto a vertente utilizada no Brasil se distanciou da sua origem. E ai, devemos então
considerar a fala do brasileiro como errada? Claro que não, como dito antes, existem
justificativas para as variações sofridas por um idioma em qualquer circunstância que esta se
encontre. No mesmo capítulo Irene descreve com maestria tais fenômenos, como se pode
observar nos trechos abaixo:
- Tia, aonde é que você quer chegar? – Vocês não entenderam o Dante porque o
italiano é diferente do português. Vocês não entenderam o português do século XII
porque é diferente do português de hoje. E não entenderam o português de Portugal
porque é diferente do português do Brasil. (BAGNO, 1997, p.14.)
Dentro do raciocínio que a obra de Bagno estabelece, vale destacar a falsa valorização
da norma-padrão quanto ao aspecto de unicidade de expressão e comunicação de um povo.
Historicamente percebe-se que aquilo que se entende como padrão, ou culto, só representa a
vertente que está no poder, ou seja, os grandes proprietários e grupos dominantes, que
inclusive, vale ressaltar, não são a maioria da população, pelo contrário, em números,
representam a minoria esmagadora do total da população. Estima-se que o português mais
usado no dia a dia seja o não-padrão, PNP, é claro que existe traços que são comuns entre as
várias variações, porém é adequado o quanto antes entender essa ideia da multiplicidade do
idioma. Esse tratamento privilegiado que é dado a chamada norma-culta da língua é
totalmente prejudicial para educação, basta pensar em uma criança de classe pobre, que
quando chega à escola, certamente será considerada deficiente do ponto de vista linguístico, o
que é injusto e altamente preconceituoso, haja vista que o idioma usado em nosso país não é
uniforme. O sistema educacional deve se adaptar a essa realidade, assim poderá explorar a
potencialidade real de cada educando, deixando de lado conceitos pretensiosos que só
atrapalham no processo sócio-educacional. O trecho abaixo ilustra bem esse pensamento.
- Alguns estudos têm revelado uma triste realidade no nosso sistema educacional –
continua Irene. – Os professores, administradores escolares e psicólogos
educacionais tratam o aluno pobre como um “deficiente” linguístico, como se ele
não falasse língua nenhuma, como se sua bagagem lingüística fosse “rudimentar”,
refletindo consequentemente uma “inferioridade” mental. Isso cria, no espírito do
aluno pobre, um sentimento de rejeição muito grande, levando-o a considerar-se
incapaz de aprender qualquer coisa. Por outro lado, cria no professor a sensação de
estar tentando ensinar alguma coisa a alguém que nunca terá condições de aprender.
Daí resulta que o aluno fica desestimulado a aprender, e o professor, desanimado a
ensinar. (BAGNO, 1997, p.29.)
E para que toda essa investida? Seria pela causa cristã, ou por uma determinação
genuinamente altruísta nata do povo europeu? Não, a verdade foi que toda essa imposição
serviu apenas de desculpa para encobrir os reais motivos dos colonizadores. Terras, ouro,
escravos e outros. Baseados em tal exemplo presume-se que por de trás de todo preconceito
existe um motivo maior, que no mínimo sai da vaidade e arrogância, e pode chegar a
resultados muito mais significantes, no mal sentido é claro. No tópico “O erro e o outro”,
pode-se evidenciar um fragmento que justifica categoricamente esse tipo de conduta.
- É difícil para cada um de nós suportar a existência de outros, tolerar a convivência
com tantos não-eu. A coisa já começa na família, quando somos obrigados a limitar
nossa liberdade e a respeitar a dos outros que dividem o mesmo espaço conosco...
É um duro aprendizado que não para nunca e continua ao longo da vida toda: o
aprendizado da humildade, da tolerância, da misericórdia... (BAGNO, 1997, p.34.)
No tópico “Erro comum ou acerto comum?” Irene mostra uma tabela que apresenta
uma série de diferenças entre a dita norma-padrão, ou norma-culta-, e a forma não-padrão. Ao
se analisar as observações da professora, fica claro que a norma enquadrada como coloquial é
muito mais próxima do ser humano do que se imagina, vejamos o porquê. Ela considera o
PNP (português não padrão) natural, pois ele se desenvolve automaticamente com o
indivíduo, ao contrário do PP (português padrão), que é sistematizado por meio de
treinamento e memorização; o PNP é passado de geração para geração, isto é, faz parte do
legado de um determinado povo, ao passo que o PP tem que ser conquistado na escola,
através da prática contínua da escrita; as regras do PNP são aprendidas por indução, de norma
muito natural pelos falantes, já o PP tem que ser decorado; o PNP é conciso, isto é, corta tudo
que é desnecessário sem que haja perda de sentido, é prático, já o PP é prolixo, vaidoso; e por
fim, o PNP é inovador, visto que sempre está em constante mudança, evolui em conjunto com
o homem, se adapta as circunstâncias quaisquer em que o um determinado povo esteja
submetido, já o PP é conservador, rígido, pouco aberto para novidades, por mais óbvias e
necessárias que elas sejam. No entanto, não são somente diferenças que existem entre as duas
vertentes, é interessante salientar o quanto de aproximações que se pode constatar entre os
modos.
A professora Irene observa que as semelhanças existentes entre o PNP e o PP,
inclusive, são muito mais numerosas do que as diferenças. Ela acrescenta que o fato das
diferenças serem muito mais lembradas se deve ao fato de haver uma pretensão de auto-
afirmação social. O falante da PP, ao criticar a forma diferente de se expressar do falante da
modalidade PP, deseja mostrar que não pertence àquela classe social. Vejam, na íntegra, o
trecho da obra:
[...] onde tem variação também tem avaliação. Quando nós, falantes escolarizados de
uma variante urbana culta, rimos (ou temos pena) de alguém que diz “prantá” no
lugar de “plantar”, aproveitamos essas diferenças de pronúncia para mostrar que nós
não somos pertencentes daquela classe social. [...] Queremos deixar bem clara a
distância social, econômica e cultural que existe entre nós e aquele falante de não-
padrão. E é daí que nasce o preconceito linguístico.(BAGNO, 1997, p.38.)
A história nos mostra que a variante menosprezada do latim, o latim vulgar, deu
origem a várias outras línguas (o italiano, o espanhol, o português, o romeno e etc.). Isso nos
remete a ideia de que as variações conhecidas atualmente como PNP podem vir a formar
novos idiomas. O língua está em constante mudança, já é comum encontrar indivíduos
altamente escolarizados fazendo uso do PNP. Acrescenta-se ainda que o fato de existir
pessoas de respeito utilizado um português diferente não é de hoje.
O famoso escritor português Luís de Camões é um grande exemplo de uma utilização
que contradiz os parâmetros atuais de uma língua culta. Nessa hora pode-se perguntar como
isso ocorre, seria o mesmo Camões de Os Lusíadas? A resposta é sim, trata-se dele mesmo.
Antes de adentrar nesse mérito, se faz necessário trazer um típico fenômeno que acontece no
português falado no Brasil e que quase sempre é visto com hostilidade. É muito comum
escutarmos pessoas, principalmente de cidades do interior ou menos escolarizadas,
pronunciarem palavras como “planta” da forma “pranta”, “flecha” como “frecha”, e assim por
diante. Quem critica de forma superficial esse tipo de utilização mal faz ideia de que tal
acontecimento tem uma explicação que se arraiga desde a formação do nosso idioma. Por
exemplo, palavras que no latim vulgar eram gravadas com a letra “L”, conservaram essa
grafia no francês e no espanhol (do latim plaga, originou-se o francês plage e o espanhol
playa), entretanto, no português, essa letra foi trocada pelo “R” ( do latim plaga, surgiu o
português praia). Voltando em Camões, tido como o inventor da língua portuguesa, é muito
comum se perceber tais trocas (da letra “L” pela letra “R”). Abaixo segue um trecho da obra
Os Lusíadas:
“E não de agreste avena, ou frauta ruda” (canto I, verso5); Doenças, frechas, e
trovões ardentes” (X, 46); “Era este Ingrês potente, e militara” (VI, 47); “ Nas ilhas
de Maldiva nasce a pranta” (X, 136); “Pruma no gorro, um pouco declinada” (II,
98); “Onde o profeta jaz, que a lei pubrica” (VIII, 34). (CAMÕES, Luís de. Os
Lusíadas.)
A professora Irene segue esclarecendo que o PNP é mais sóbrio, modesto, sem que
isso se infira na ausência de regras. Percebe-se que nele, a marca do plural é colocada
somente no artigo definido, quando esse não existe, vai para a primeira do grupo da frase.
Nota-se que tal utilização não é uma particularidade do PNP, em idiomas como o francês e o
inglês a sistematização é a mesma.
Irene prossegue com o curso explicando a troca ou a retirada do “LH” presente no
PNP, onde o encontro consonantal não existe. Faz essa explicação comparando o português
não padrão novamente com o francês e o espanhol, onde fato semelhante também ocorre, um
fenômeno denominado Yeísmo (no espanhol) através de um quadro onde se nota semelhanças
bem próximas entre as pronuncias.
- No espanhol padrão [...] tudo o que se escreve LL é pronunciado “lhe”, equivalente
ao LH do português-padrão. [...] – O “yeísmo” acontece também no espanhol falado
em diversos países da América Central, nas ilhas do Caribe e na América do Sul.
Por causa do “yeísmo”, aquilo que se escreve caballo, “cavalo”, com LL, e que os
castelhanos pronunciam “cabalho”, nas outras variedades se pronuncia “cabaio”... .
(BAGNO, 1997, p.57.)
No subtítulo “Quem não sabe português?”, Irene fala do ensino de gramática como
algo distante e complicado, devido a manutenção do ensino tradicional no ambiente escolar.
Emília conclui a aula dizendo que para mudar esse conceito de língua enrijecida é necessário
modificar a maneira de encarar o PNP tratando-o não mais com preconceitos, mas sim como
um novo uso autêntico da língua.
Na nossa prática de ensino, muitas vezes insistimos em fatos que não correspondem
à realidade da língua viva e simplesmente deixamos de lado outros aspectos muito
mais interessantes, dinâmicos, e que dizem respeito a fenômenos muito mais
próximos de nós e de nossos alunos. Pensem nisso [...]. (BAGNO, 1997, p.72.)
No subtítulo “Falar do jeito que se escreve não significa falar mais certo”, a lingüista
fala da tendência na escola de obrigar o aluno a pronunciar a língua como se escreve
tendência errônea e artificial. Irene fala da necessidade de se promover o uso dos modos da
fala sem estigmatizar as variações da língua, porém já direcionada ao campo da escrita
prescreve a necessidade de explicar ao aluno que ter um bom domínio da linguagem escrita
permite uma melhor compreensão para aqueles que lêem a mensagem dando ênfase à
necessidade de se seguir uma única regra ortográfica.
- Prestem atenção ao tipo de correção que vocês estão fazendo – sugere Irene. –
Corrijam o que está inadequado, o que está ambíguo ou confuso: corrijam a escrita,
mas não corrijam o que é espontâneo, natural, harmonioso e saboroso na fala... .
(BAGNO, 1997, p.106)
Em um outro dia, Irene começa a aula explicando que não existem apenas as
variedades PP e PNP, mas muitas outras. Aponta que para organizar as variedades da língua é
necessário, pois, definir normas para constituir a norma padrão, porque ela é a representante
legal da língua. A partir disso se chega à definição de norma padrão e norma não padrão as
categorias lingüísticas. A lingüista fala da não existência de um modelo padrão que é
obedecido rigidamente, mas há um modelo de língua que se transforma a todo tempo,
apontando que a norma padrão é um ideal de língua, uma abstração. As estudantes tecem
comparações sobre a língua padrão ser um molde para fazer o vestido que é a língua de uso
real.
Irene fala da existência de uma norma ideal que é o padrão, modelo inatingível e da
linguagem social, de uso real, contendo múltiplas variedades. Aponta que ambas as
variedades não se encontram isoladas e não estão prontas. A linguista explica que para se
definir uma variedade e o falante, se é utilizado o critério do nível de escolaridade, assim
definindo as variedades mais cultas e menos cultas. Ela também define o falante culto
segundo o critério de pesquisadores, como o individuo que tem curso superior completo.
Fala também o exemplo dos EUA, que o critério da cor de pele define a classificação
de uma variedade linguistica; do Japão, que a diferença de uso se dá entre homem e mulher e
da Inglaterra que é definida pela classe social, critério político.
Irene expõe que o critério para determinar a classificação das variedades é o da
escolarização, apontando que o acesso a educação acompanha a má distribuição de riqueza
nacional e que embora o Brasil seja a 10° maior economia do planeta, é o 7° colocado entre os
paises com o maior numero de analfabetos, sendo a média de escolaridade de quatro anos e
meio.
A lingüista continua a discorrer dizendo que até mesmo o falante considerado culto
não respeita a norma padrão todo o tempo, pois este recebe influências externas e internas.
Irene conclui dizendo que é necessário haver na escola o acesso à educação formal
para que o indivíduo saiba se utilizar das variedades do português, adaptando-as em situações
diversas.
Baseados nos conceitos de Bagno, através de sua novela sócio linguística, faz-se
necessário apontar a necessidade de um ensino crítico da língua que faça com que a variedade
PNP não seja mais estigmatizada, mas entendida, mudando, pois a realidade de uma língua e
o seu modo de ser vista e usada por um povo.
REFERÊNCIAS
Contexto, 1997.