Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nota: 10.0
Você acertou!
Nota: 10.0
Você acertou!
“Para a sociolinguística, a língua é social e não pode ser estudada como uma estrutura
autônoma e independente do contexto, da cultura ou da história de um indivíduo ou
população. Portanto, a variação da língua é algo inevitável, pois todas as manifestações
verbais de uma língua sofrem alterações”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LOPES, D. et al. A variação linguística no
filme Cidade de Deus. <http://www2.ifrn.edu.br/ocs/index.php/congic/ix/paper/viewFile/782/51>. Acesso em 06 fev. 2017.
A V–F–V–V
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
De acordo com Weinreich, Labov e Herzog, uma sistematização da variação exige alguns
procedimentos: fazer um levantamento exaustivo dos dados da língua em determinado
corpus; analisar os fatores condicionantes de cada variante; observar todas as variantes
encontradas para uma variável (livro-base, p. 79). A afirmativa II é falsa, pois, para a
Sociolinguística, não há variedade linguística “errada”. Todas as variedades linguísticas,
sem exceções, são consideradas representações possíveis da língua e apresentam
diferenças originadas de acordo com a região, o sexo, a idade, a condição social e cultural,
a evolução histórica da língua etc. (livro-base, p. 19,20).
B F–F–V–V
C F–V–F–F
D V–V–V–F
E V–F–F–F
“Havendo variação linguística, é possível que se observe que ela não se dá aleatoriamente,
senão que sistematicamente por meio de uma organização de inúmeros fatores sociais, que
utiliza os padrões de comportamento linguísticos observáveis. Isso ocorre dentro de uma
comunidade de fala e os formalizam analiticamente por meio de um sistema heterogêneo,
constituído por unidades e regras variáveis, que está relacionada às alterações dos padrões
culturais e ideológicos da comunidade de fala, que são chamados de ‘análise sincrônica e
diacrônica’”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, Maria Lúcia da. A Linguística e a
Sociolinguística numa perspectiva brasileira. Revista Filosofia Capital, Brasília, v. 4, 8. ed. p.23-39. 2009. p. 27.
<http://www.filosofiacapital.org/ojs-2.1.1/index.php/filosofiacapital/article/viewFile/82/69>. Acesso em 07 nov. 2017.
Nota: 10.0
Você acertou!
Os estudos diacrônicos referem-se aos estudos em tempo real de curta ou longa duração.
É a partir de tais estudos que se pode verificar que algumas variantes desaparecem e
outras se firmam com o tempo (livro-base, p. 157).
A V–F–V–V
B F–F–V–V
C V–V–F–V
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
As variantes não são originadas de forma aleatória, mas pela organização interna do
sistema linguístico, por regularidades da própria língua e por fatores sociais (livro-base, p.
80).
D V–F–F–V
E F–F–V–F
A V–V–V–F
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
As afirmativas I, II e III estão corretas, pois, o termo “norma culta” pode ser considerado
inadequado por inferir certo preconceito em relação àqueles que não a usam, uma vez
que, “se existe uma norma culta, é porque existe a inculta, que seria a variedade falada
por pessoas desprovidas de cultura (livro-base, p. 44-46). “Pereira, em 1948, já defendia
que as regras da língua devem ser depreendidas da língua, do uso, e não o contrário – ou
seja, estabelecem-se as regras e a língua curva-se a elas –, além de deixar bastante claro
que as normas ?xadas nas gramáticas normativas dependem, também, do gosto do
gramático, daquilo que ele considera certo. [...] É possível perceber que a adjetivação
‘culta’ para essa variante é atribuída pelos próprios falantes pertencentes a uma camada
privilegiada da sociedade econômica e culturalmente. Essa posição se deve muito
provavelmente à apropriação histórica da cultura escrita como bem exclusivo. Há menos
de uma década as pessoas que sabiam ler eram consideradas cultas dentro do padrão
estabelecido pelos próprios detentores desse conhecimento. Essa é a realidade exposta
na maioria das gramáticas. Pode-se perceber certo preconceito nessa delimitação:
aqueles que sabem ler e escrever, sabem falar corretamente, são, portanto, cultos. Os que
não sabem também não falam de maneira certa; a fala dessas pessoas era (e ainda é)
classi?cada como não culta. Atualmente a expressão norma culta serve para designar a
língua utilizada por pessoas com um nível de escolaridade elevado geralmente superior e
foi construída historicamente dessa maneira” (livro-base, p. 46,47). A afirmativa IV está
errada, pois o ensino tradicional não considera que todos os falantes utilizam a norma
culta. É o ensino não tradicional (aquele voltado para o ensino sem preconceitos de todas
as variações linguísticas) que defende que, de uma forma ou de outra, todos os falantes
de uma língua têm a sua cultura e a sua forma de falar e de escrever. A esse respeito,
“segundo Faraco (2002 p. 40): ‘a expressão norma culta deve ser entendida como
designando a norma linguística praticada em determinadas situações (aquelas que
envolvem um certo grau de formalidade) por aqueles grupos sociais mais diretamente
relacionados com a cultura escrita, em especial com aquela legitimada historicamente
pelos grupos que controlam o poder social. Observamos então que a norma culta, sob o
ponto de vista dos linguistas, divide-se em duas, a formal e a informal, e é com essa
signi?cação que ela vem sendo empregada em muitas pesquisas sociolinguísticas’”
(livro-base, p. 47).
B F–V–V–F
C F–V–F–F
D F–V–V–V
E V–F–F–F
“Gaúcho:
- Sou dos pampas do Sul, de vasto horizonte, onde não há espinhos. E venho da querência,
do meu pago onde deixei a minha prenda.
Nordestino:
- Ai é? Aqui, querendo, também se paga uma prenda na igreja.
Gaúcho:
- Barbaridade, homem! Pago e querência é o lugar onde eu nasci. Prenda é a minha
namorada”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SALES, R. Teatro na escola, 4: peças
para crianças de 11 anos. São Paulo: Instituto Artesocial, 2007. p. 41,42.
Nota: 10.0
Você acertou!
Nota: 10.0
Você acertou!
“O preconceito linguístico fica bastante claro numa série de afirmações que já fazem parte
da imagem (negativa) que o brasileiro tem de si mesmo e da língua falada por aqui. Outras
afirmações são até bem-intencionadas, mas mesmo assim compõem uma espécie de
‘preconceito positivo’, que também se afasta da realidade. [...] Algumas dessas afirmações
falaciosas [...] são, na verdade, mitos e fantasias que qualquer análise mais rigorosa não
demora a derrubar”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BAGNO, Marcos. Preconceito
linguístico: O que é, como se faz. 49. ed., São Paulo: Loyola, 2007. p. 13,14.
Você acertou!
As afirmativas II e III realmente dizem respeito a mitos voltados à ideia que se tem da
língua. A esse respeito, é um mito dizer que a fala de uma região é melhor do que a de
outra e é também um mito dizer que a fala precisa se aproximar da escrita para ser
correta. As alternativas I e IV são falsas, pois, no caso da afirmativa I, não é um mito dizer
que não há somente uma forma correta de falar. O mito concerne a afirmar justamente o
contrário, ou seja, afirmar que existe apenas uma forma correta de falar; isso corresponde
a negar todas as variações linguísticas existentes no Brasil. Do mesmo modo, a afirmativa
IV não corresponde a um mito. O mito diz respeito a afirmar justamente o contrário, ou
seja, afirmar que o português é uma língua difícil. Estudos linguísticos apontam para o fato
de que não há língua fácil ou difícil. Uma criança, por exemplo, aprende a falar sua língua
materna e/ou outras a que for exposta logo nos primeiros anos de vida (livro-base, p.
56-58).