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• Izabel Cristina
• Ricardo Torres
• Clodoaldo Paulino
• Joice Roberta
Orientadora:
Socorro Cordeiro
Grade Curricular:
Linguística
A chegada
• A chegada das estudantes: Vera, Sílvia e Emília a casa da renomada
linguítica Irene.
• -“A Eulália fala tudo errado”, diz Emília, ela disse “os probrema”, “os fósfro”,
“môio ingrês”.
“(...)A língua também fica diferente quando é falada por um homem ou por uma
mulher, por uma criança ou por um adulto, por uma pessoa alfabetizada ou por uma
não-alfabetizada, por uma pessoa de classe alta ou por uma pessoa de classe média
ou baixa, por um morador da cidade e por um morador do campo e assim por diante.
(p.20)”
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Irene fala da norma padrão um modelo
A língua tambem muda no decorrer ideal de língua que é usada pelos
do tempo e seu uso se dá de prestigiados da classe alta.
diversas formas. A língua muda
com o tempo e varia com o espaço. E que está norma não pode ser
ultilizada para descriminar as outras
variedades.
Essa mudança ao longo
do tempo se chama Ela continua dizendo que, ao
mudança estabelecer uma norma em uma
diacrônica. língua as outras variedades passam a
ser consideradas impróprias. Sendo
então a norma padrão a
Há uma variedade de dialetos na representante.
mesma língua, que são falados
diversificados de região para
região. Cada variedeade possui recursos para
desempenhar a função de
comunicação. 5
• A norma padrão é o que hoje nós chamamos de língua portuguesa.
• Essa norma ganhou tanta importância e tanto prestígio social que todas as
demais variedades são consideradas “impróprias”, “inadequadas”, “feias”,
“erradas”, “deficientes”, “pobres”... E esta norma-padrão passa a ser
designada com o nome da língua, como se ela fosse a única representante
legítima e legal dos falantes desta língua.
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• Irene aponta as diferenças entre o PP, variedade falada pelas classes
sociais privilegiadas, que são a minória da populaçãõ e o PNP, grande
maioria dos falantes, classes sociais marginalizadas.
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• As estudantes destacam o falar de Eulália, como PNP , Irene lhes conta que
Eulália foi alfabetizada quando tinha mais de quarenta anos, ressaltando que
embora ela tenha sido alfabetizada no PP continua empregando o não
padrão, pois é a língua materna dela.
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• Silvia dando um exemplo de seu irmão quanto ao uso do boné, exemplifica
o conceito de certo ou errado que varia de indivíduo para indivíduo.
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Algumas diferenças entre o PNP e o PP
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Irene explica que existem mais semelhanças que diferenças entre as
variedades de português no Brasil, apontando que apesar das diferenças
os falantes de variedades diferentes conseguem se comunicar com
eficiência.Também enfatiza que as desigualdades sociais existentes no
Brasil, acentuam a estigmatização daquilo que foge da norma padrão,
pois esta faz força social e política contra o PNP, assim como na
etimologia da palavra vinda do latim é a lingua do patrão,daquele que
governa.
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As estudantes empolgadas com tudo o que Irene falava sobre o PNP,
propõem a Irene a aplicação de um curso intensivo.Irene percebendo o
interesse das estudantes, aceita a proposta, introduzindo uma pequena
síntese de fatos históricos do latim, língua românica que se popularizou
através do latim vulgar, cujas algumas de suas características são
encontradas no PNP.
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Um probrema sem a menor graça
• As aulas agora começa na “escolinha”, local usado por Irene para
desenvolver aulas de alfabetização.
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Irene escreve as seguites palavras na lousa:
Irene diz que essas palavas estão certas... “(...)Mas se você for
buscar a história dessas palavras e descobrir de que modo elas
ficaram com a forma que hoje têm em português “certo”, é
provável que tenha uma grande surpresa”. (p.44)
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Observa-se que onde havia um L em latim( conservado no francês e no
espanhol) surgiu um R no português.
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Esses versos dos Os
Lusíadas foram escritos
por aquele que é
considerado o maior
poeta da língua
portuguesa, Luís de
Camões, tido até como o
verdadeiro “inventor” da
nossa língua literária.
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Isso acontece devido a uma tendência da nossa língua em transformar
em R o L dos encontros consonantais.
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Uma língua enxuta
Vamos agora
ouvir essa
musíca “o
cuitelinho” de
Nara Leão.
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• Irene pede as suas alunas que considerarem aquilo que alguns chamam de
“errado” de português não padrão. Mas isso não quer dizer que seja “errado”
ou “pobre”, mas que tem uma grande lógica línguitica, tem regras que são
coerentemente obedecidas, e serve de material para uma literatura popular
muito rica.
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Irene mostra o seguinte exemplo:
Para informar que se trata de mais de uma flor, o PP precisa de cinco marcas
de plural, que modificam várias classes de palavras: artigo, substantivo,
adjetivo, verbo... É o que a gente aprende e ensina na escola com o nome de
concordância de número.
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• Já no PNP é diferente, ele marca uma só palavra para indicar um número
de coisas maior que um. Isso é encontrado na canção :
Inglês padrão
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• Não vamos querer eliminar o português padrão das escolas e
passar a ensinar o PNP. Mas o conhecimento dessas regras serve
para que fiquemos mais atentas às diferenças que existem entre
as duas variedades... Diferenças que quase sempre, infelizmente,
são logo consideradas “erros” por quem não consegue
compreender a lógica que existe nelas.
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Liberdade, fraternidade, igualdade
• Preguiça de falarem direito o
‘lh’. No PNP não existe esse som
consonatal, assim como no PP
também não, e isso não é
• Trabalho> trabaio defeito.
• Telha> têia.
• Irene fala do ‘r’ caipira (retroflexo)
Irene diz que pode-se comparar mais uma vez o PNP com outras línguas.
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Faia
Fia
Paia
trabaia
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• No século passado no
francês , o LL do grupo Essa tranformação se deu devido
que é escrito ILL se a pronúncia do ‘lhê’ que é
pronunciava com o lh produzida tocando no palato(ceú
da boca) ser em um ponto muito
do português padrão foi
próximo onde é pronuciada a
substituido pela semivogal ’i’.
semívogal ‘i’.
Essa aproximidade
na pronuncia
Assimilação levaram a
transformação,
isso é:
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• Os estrangeiros tem a dificuldade de pronunciar a consoante ‘lhe’, pois na
sua língua não tem essa consoante, então pronunciam o som mais
próximo que é justamente o ‘i’.
• Revolução francesa
• No poder> os burgueses
• Assim com a fala dos burgueses se perdeu o som do lhe para dar lugar ao i.
• Para concluir, Irene faz uma reflexão falando do modo de ensinar a língua
portuguesa, na unidade da língua.
• Livros didáticos trás a crença de que um aprendiz nada tem a ensinar.
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• O PNP é uma língua “enxuta”, que evita as redundâncias.
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Essa tabela é do português
classico
Hoje ninguém
usa mais as
formas do tu e
do vós.
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Irene diz que é importante o estudo dessas formas para quando os alunos
forem ler os livros clássicos, entendam melhor a leitura que está sendo
feita.
Quanto aos verbos ela conclui dizendo que nós os professores devemos
análizar o modo de ensinar, pois insitimos em coisas não tão importantes
e deixamos de lado as de extrema importância.
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E agora, com vocês, a assimilação!
• No outro dia de aula que aconteceu no lago quando passeavam, Emilia
começa a interrogar Irene de o ‘por que de ser tão comum as pessoas
falarem ‘falano’, ‘comeno’, ‘cantano’ em vez de falando, comendo,
cantando?
• Irene diz que isso é uma tendência muito viva no português, até os
escolarizados costumam pronúciar os verbos no gerudio com a
terminação no no e isso acontece tambem com o adverbio que é
pronunciado quano.
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• Isso acontece por que os fonemas n e d pertencem a família de consoantes
que são dentais, como são produzidas na mesma zona de articulação, essas
consoantes vão sofrer um ataque, a assimilação
Falando > falanno > falano É a força que faz com dois
sons diferentes se tornem
iguais.
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Sodade, meu bem, sodade
Terminando a conversa anterior, onde estavam
no rio, foram para um restaurante italiano.
• Paucu>pouco
• Lauru>louro
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• Isso se explica devido a assimilação, o A é muito aberto e o U muito
fechado.
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Beijo rima com desejo
• As aulas voltaram a ser
na “escolinha”.
• Dintongo EI passou a
ser E.
• Só em algumas
situações o dintongo EI
se transforma em E.
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• As transformações do ditongo EI em E, acontece quando o dintongo EI
aparece diante das consoantes J, X e R.
• Pai e pau.
• Femea (femya) e Magoa (magwa).
Vogal- são produzidas com a Semivogais- o ar passa
passagem livre do ar pela boca. E quase totalmente livre, por
podem ser pronuciadas sozinhas. isso são quase irmãs
gêmeas das vogais, mas
Consoantes- o ar encontra dificuldades precisam de outra vogal
para sair. E não podem ser para serem pronunciadas,
pronuciadas sozinhas, precisam das por isso são consideradas
vogais. semiconsoantes. 40
Na historia da
transformação do
latim em
português, as
semiconsoantes
latinas I e u se
tornaram em
consoantes. Que
hoje são as letras
J e V, sons que
não existiam no
latim clássico
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• A semivogal pertence a familia dos palatais. As consoantes J e X
tambem pertencem a familia dos palatais.
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Música, maestro!
• “A língua escrita é só uma representação simbólica da língua
falada, e não um retrato fiel dela. Por isso, embora a ortografia de
cada palavra seja uma só para todo o país, cada falante brasileiro
de português terá seu modo particular de pronunciá-la.”
● São Paulo, uma das maiores cidades italianas. Sendo assim , o povo
que mais comete o fenômeno da DESNASALIZAÇÃO das vogais
seguidas de M o N.
OUTROS: FÔME
São Paulo: FÓME
● A língua escrita é um conjunto de símbolos, que podem ser
interpretados de maneiras variadas de acordo com uma série de
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fatores.
Átono pretônico: E/O.
*Harmonização Vocálicas: E/O -> Sílaba tônica com I/U -> I/U
O -> Sílaba tônica com B/M -> U
- Átono: sílaba que não é a tônica
As vogais E e O quando são
- Pretônico: antes da sílaba tônica postônicas, sofrem o processo de
REDUÇÃO.
- Postônica: depois da sílaba tônica
CA VA LO
Pretônico Tônica Postônico
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QUE COISA MAIS ESTRÚXULA!
● As proparoxítonas, palavras cuja sílaba tônica são as antepenúltima,
com a existência do PNP sofreram contração e passaram a ser
PAROXÍTONAS.
● Com isso, as proparoxítonas constituem aquilo que é chamado o
vocabulário erudito da língua portuguesa. Fazendo com que as
paroxítonas criem um grande numero de palavras existentes
● Devido a influência do latim, uma palavra tornou-se duas.
● PROPAROXÍTONAS: CORPO ESTRANHO?
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QUEM ERA O HOME QUE EU VI
ONTE NA GARAGE?
● ELIMINAÇÃO DA NASALIDADE DAS VOGAIS POSTÔNICAS:
*Palavras derivadas do latim, as quais eram escritas com N, hoje,
tornam-se optativas ou até perdem o N.
LEGUMEN -> LEGUME
ADBOMEN -> ABDOMEN/ABDOME
*Palavras terminadas em –ão, no PNP, ficam –o.
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QUEM NÃO SE ALEMBRA DE
CAMÕES?
● Com o tempo e as distâncias, as línguas foram se
modificando, e nos lugares que falavam os mesmo
PALAVRAS ARCAICAS idiomas, passam a sofrer mudanças, passam por
movimentos literários, ex: Modernismo.
abastar alimpar aquentar ● Em Latim existia a preposição –ad, deu origem a –a.
arrodear ajuntar alumiar Essa podia ser usada para expressar sentido e um
arrecear alembrar amostrar
alevantar aqueixar arrenegar
prefixo para formação de verbos. O português usou
assentar assoprar arreparar do último significado e deu continuação, no entanto,
avoar devido a GENERALIZAÇÃO. Para a criação do
próprio idioma, foi abdicado.
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• Com a distância, alguns lugares continuam usando
essas palavras, fazendo com que se assemelhem ainda
mais com o latim.
• CHAMOU-ME ou ME CHAMOU?
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ACEITA-SE ROUPAS NOVAS!
s
a sa
c
As se m?
n de
ve
● “Vendem-se casas” e “Vende-se casas”: Segundo a gramática, o verbo
devido a partícula apassivadora –se, deveria vir no plural. Porém, as
duas se equivalem.
1) Qual o significado do –se?
Sintaxe Semântica
-se: sujeito indeterminado -se: caracteriza a voz passiva sintética
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• Questionamentos
1) Devido a inversão da forma canônica, quem se torna o sujeito?
2) Por que usar frases invertida e verbos diferentes querendo que signifiquem as
mesmas coisas?
3) A frase com o verbo no plural faz realmente sentido?
4) Voz passiva sintética ou voz ativa ?
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A BRUXA ESTÁ SOLTA!
Vera e Sílvia questiona Emilía sobre:
.
Explicação Semântica: Está relacionada ao significado das palavras;
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A fôrma, a norma e o funil
● Um só padrão, mas inúmeras variedades;
● Quem é falante culto?
● Pressão conservadora e mudança
inovadora;
● O certo de hoje já foi o errado de ontem;
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ÍNDIO, SIM, COM MUITO ORGULHO
● CRUZAMENTO SINTÁTICO;
● GANHA QUEM CHEGAR PRIMEIRO;
● DESLOCAMNETOS POSSÍVEIS;
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PONDO A MÃO NA MASSA
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A PRIMEIRA SEMENTE
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A PARTIDA
"O nome Eulália, em grego, quer dizer " a que fala bonito,
a que fala bem, a que fala certo."
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