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RELATÓRIO

2º Capitulo do livro liguagem e linguística- John Lyons

Acadêmicos :
Izabel Cristina
Joice Roberta
Clodoaldo Paulino
Ricardo Torres

Curso:
2º LETRAS

Professora:
Socorro Cordeiro

Disciplina
Linguística

SALGUEIRO- 2020
No dia 14 de setembro às 19:10 ,na aula de linguística, deu-se início a apresentação do
trabalho sobre o segundo capítulo do livro linguagem e linguística de john Lyons.

A professora Socorro cordeiro explicou mais uma vez o que seria feito nas apresentações. O
trabalho foi feito da seguinte forma: Ana Cecília, Igor e Maria das Dores explicaram sobre o
tema através de slide.

Ana Cecília relatou sobre linguística e suas ramificações; trazendo para a turma a explicação
que a linguística é o estudo científico da linguagem ou estudo científico da língua como
fenômeno natural. Ressaltando que o campo total da linguística pode ser dividido em diversas
subcampos segundo o ponto de vista adotado e há uma distinção entre linguística geral e
descritiva. No século XIX linguistas investigaram sobre o desenvolvimento das línguas
específicas, o que hoje se pode chamar de linguística histórica, mas que tanto a linguística
histórica e a não histórica se interessam pela linguagem. Algumas dicotomias da linguagem
como a diacrônia de uma língua que percorre o desenvolvimento histórico da linguagem e
registra as mudanças que nela ocorrem entre pontos sucessivos no tempo: “ diacrônico” ,
portanto é equivalente a “histórico “. Já a sincrônia é “ não- histórico”: apresenta uma imagem
da língua tal qual ela se encontra em determinado ponto no tempo. Uma terceira dicotomia é
a que se verifica entre linguística teórica e aplicada. A teórica estuda sobre a linguagem e as
línguas em aplicações práticas. A aplicada ocupa-se da aplicação dos conceitos e descobertas
da linguística. A última dicotomia ressalta os termos microlinguística que adota uma visão mais
estreita e a macrolinguística uma visão mais ampla.

A linguística é uma ciência? Ana Cecília falou que a linguística é o estudo científico da
linguagem e, que ela é empírica ao invés de ser uma linguística indutiva ou especulativa na
qual são verificados por observações e experiências, o que torna da linguística uma ciência.

Já Igor ressaltou sobre a terminologia e notação, dando ênfase que toda disciplina dispõe de
um vocábulo técnico próprio, que muitas vezes se objeta que a terminologia da linguística é
desnecessariamente complexa, então Igor começou a indagar sobre essas questões. Partindo
do princípio que o vocabulário linguístico especializado se controlado e adequadamente
empregado, serve mais para esclarecer do que para mistificar eliminando muitas
ambiguidades e possíveis equívocos. Na notação, usou-se o termo “language” tanto para falar
na linguagem quanto para falar nas línguas. Com isso é preciso identificar exatamente que
partes ou traços da uma língua está sendo mencionado.

Por fim, para encerrar a apresentação, Maria das Dores trouxe um pouco sobre a linguística
descritiva, não prescritiva, pois há um contraste relevante que existe entre descrever como as
coisas são e prescrever o que deve ser. Uma alternativa para a prescretiva, na acepção que
contrasta com descritiva é normativa. A razão pela qual os linguistas são preocupados com as
regras prescretivas e descritivas é por que a gramática tradicional tem um caráter normativo .

Todas as línguas estão sujeitas a mudanças, é um fato empírico, é tarefa dos linguistas
investigar os detalhes da mudança linguística. Detalhando sobre prioridade da discrição
sincrônica, relatou que essa discrição implica que as considerações históricas são irrelevantes
para a investigação da língua, pois todos as línguas estão em modificação. Mas cada estado da
língua pode e deve ser descrito em termos. Acredita-se que o princípio de prioridade da
discrição sincrônica implica que ao passo que está independente da discrição diacrônica,
pressupõe a análise sincrônica anterior dos estados sucessivos pelos quais as línguas passaram
ao longo da sua evolução histórica.

Para finalizar a aula, a professora deu uma revisão de todo o conteúdo exposto. Na qual ela
perguntou para a turma:qual é o objeto inicial de estudo da linguística? Ressaltando que a
linguística é jovem , chegou em meados do século XX com o precussor Saussure; os alunos
começaram a tentar responder a pergunta, que tem como resposta ‘língua’. A linguagem, a
língua e a fala é um conjunto na qual a fala está contida na língua e estas contidas na
linguagem pois a fala e individual, a língua social e a linguagem universal.

Uma segunda pergunta foi feita pela professora: o que é a sincrônia e o que é diacrônia ? Ana
Cecília respondeu que a sincrônia é um estudo da linguagem em uma determinada época e a
diacrônia é um estudo dos fenômenos da linguagem em evolução.

Socorro expôs o conteúdo de uma forma simplificada, apenas revisando o que já tinha sido
falado pelos componentes do grupo . Ela discorreu o ponto de que a linguagem vive em
constante transformação. A linguística aplicada observa as funções da aplicabilidade das
funções, a linguística teórica vai formular uma teoria satisfatória. A quarta e última dicotomia
é a macrolinguística que é a função social da linguagem onde encontra varias outras áreas e a
microlinguística vai estudar a língua por si mesmo é algo pequeno.

A linguística é uma ciência? Por que não se indagar com a matemática, biologia , física se elas
são uma ciência? Pois cada uma tem seu grau de importância. Clodoaldo entrou na conversa,
ressaltando que que talvez a característica mais gritante da língua se compare a outro código,
como um sistema de comunicação, ou seja uma flexibilidade verbal, pois podemos usar a
língua para demonstrar nossos sentimentos.

Para complementar o que Clodoaldo falou, Socorro disse que a língua é transformadora, que a
gente consegue ver, sentir só em olhar para outra pessoa. A gramática normativa vai tratar
mais de algo pautado em regras, enquanto a linguística empírica é não indutiva é o contrário
da gramática, pois essa se sobrevive com regras .

Socorro, ainda ressaltou os seguintes pontos de uma forma bem resumida: Chomsky pai do
gerativismo,a língua como estrutura,o conhecimento empírico e também a questão de que
todo conhecimento se dá através de uma experiência.

Clodoaldo falou sobre a ligação entre forma e significado do nível de vocábulario no sistema
linguístico. Em seguida, Socorro dá uma ênfase de que a linguística descreve e a gramática
prescreve, a linguística vai a fundo falando como funciona e a gramática tem as regras para se
seguir.

Para encerrar, Socorro relata que no contexto da fala existe a parte do respeito, pois existe a
linguagem regional, coloquial, regional, como o exemplo do poeta Patativa do Assaré;
encerrando Clodoaldo recita o poema “Cante Lá Que Eu Canto Cá” de Patativa demonstrando
a questão empírica.

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