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CURSO DE
ALUNO
ÚLCERAS DE PRESSÃO
CIDADE
2017
ALUNO
ÚLCERAS DE PRESSÃO
CIDADE
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5
MÉTODOS ..................................................................................................... 6
CONCLUSÃO ............................................................................................... 21
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 23
3
RESUMO
1 Sheila Rampazzo Luz, André Cleocir Lopacinski – Universidade Positivo, Curitiba, PR.
2 Rogério de Fraga – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas
(FCM/Unicamp).
3 Cícero de Andrade Urban – Universidade Positivo e Universidade Federal do Paraná (UFPR).
4
ABSTRACT
__________________
1 Universidade Positivo, Curitiba, PR.
2 Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas (FCM/Unicamp).
3 Universidade Positivo e Universidade Federal do Paraná (UFPR).
5
INTRODUÇÃO
MÉTODOS
Priorizou-se artigos com menos de cinco anos de publicação, que passaram por
análise para certificar que os métodos e resultados obtidos eram fidedignos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As úlceras de pressão podem ser explicadas como locais de tecido necrosado, que
desenvolvem-se quando a pele, tecidos adjacentes ou ambos passam por
compressão externa, normalmente localizados às margens de proeminências
ósseas (GIAQUINTO, 2005, p.560-81; COSTA et al, 2005, p, 124-32)1-3 ou em
locais de escassa adiposidade subcutânea. MARINI, et al, 2006, p. 981-91) 2.
mesmo com o alívio da pressão. Músculos são mais vulneráveis, seguidos de tecido
subcutâneo e derme (BERKIWITZ, 2009) 7.
O terceiro lugar é ocupado pela região trocantérica, com incidência entre 8,6% e
13,7%. Locais atingidos com menos frequência (6% e 1%) são pés, pernas, glúteos,
maléolos, cotovelo, escápulas e região isquiática. As lesões podem também atingir
apófises vertebrais, região occipital, orelhas, região genital, joelhos, arcos costais,
mãos, antebraço, nariz, mamas e abdômen, todos com índice de incidência menor
que 1% (AGREDA et al, 2006, p. 154-72) 8.
O processo em que os tecidos sofrem ações externas que atuam em planos distintos
sendo criadas por forças gravitacionais e atrito é denominado cisalhamento
(GOULART et al, 2002) 13 e pode ser compreendido ao observar-se a
movimentação do paciente em seu leito mediante o atrito provocado entre a pele
deste e o lençol, havendo torção dos vasos sanguíneos (GOULART et al, 2002) 13 e
linfáticos (BERLOWITZ, 2009) 7, modificando sua angulação (BERLOWITZ, 2009;
ROCHA et al, 2006, 29-38) 7,15 e podendo provocar trombose dos vasos na
transição dermoepidérmica ROCHA et al, 2006, 29-38) 15.
et al, 2002) 13, pós-operatório, lesão medular (ROCHA et al, 2006, p. 29-38) 15,
grandes queimados, choques e politraumatizados. 4
Seu diagnóstico é clínico e normalmente sem dificuldade, visto que seu aspecto e
localização são previsíveis. (PATEK, GREY, HARDING, 2006, p. 594-6) 19 (Tabela
1).
Diagnóstico diferencial
Linfedema Calcifilaxia
As lesões precisam ser analisadas com frequência diária, conforme seu estágio,
tamanho, presença de exsudato, fístulas, necrose e tecido de granulação. A
avaliação da pele adjacente, situação do curativo, resultado do plano analgésico e a
presença de complicações, como infecções, devem também estar sob análise. A
evolução das úlceras de pressão deve ser registrado utilizando escalas de
cicatrização. (BERLOWITZ 2009; p. 594-6; TRAN; FANCHER, 2007, p. 289-93)
20,21.
Para determinal qual o curativo mais indicado no tratamento das lesões, deve-se
considerar o volume d eexsudato, o grau de ressecamento da lesão e a presença de
tecido necrosado ou infectado. Existe, atualmente, uma variedade de curativos que
equiparam-se em termos de qualidade. ROCHA et al, 2006, p. 29-38; BERLOWITZ,
2009) 15,20.
(Tabela 2).
Tipos de desbridamento
Umas das escalas mais utilizadas foi a escala PUSH, por ser de fácil aplicação e
vasta utilidade no tratamento das úlceras de pressão(SANTOS et al, 2005, p. 305-
13; SANTOS et al, 2007, p. 391-6) 25,26.
Com medidas adequadas de tratamento, boa parte das lesões apresenta boa
evolução, porém alguns pacientes precisam de cirurgia para fechamento da úlcera
de pressão, especialmente os que terão melhoria na qualidade de vida com o
fechamento rápido da lesão.
Como principal complicação, este tipo de lesão pode apresentar infecção, que
manifesta-se no aumento da temperatura local, eritema, secreção purulenta e odor
fétido.
O alívio da pressão é a medida profilática mais importante e pode ser alcançado por
meio do posicionamento adequado do paciente no leito e do uso de dispositivos
redutores da pressão. Em pacientes sem lesão, o reposicionamento deve ser
realizado continuamente, com intervalo de duas horas, objetivando a alternância
seriada dos pontos de apoio, diminuindo a pressão persistente sobre áreas
vulneráveis (D’ARCO, 2006, p. 2491-501; FERNANDES; CALIRI, 2008, p. 973-8)
4,35. Para o posicionamento no leito, poltrona ou cadeira de rodas, devem ser
considerados: o alinhamento postural, a distribuição do peso corporal, a redução da
pressão sobre áreas suscetíveis e a estabilidade do paciente.
ESTUDO DE CASO
21
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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