Você está na página 1de 4

Introdução à deontologia

Código
Disposição sistematizada e ordenada de normas ou regras sobre uma dada matéria,
no propósito de estabelecer, nesse domínio, proibições, direitos e deveres.
Através de um código de ética profissional do advogado:
Materializam-se princípios e valores éticos em regras comportamentais (de "fazer" ou
"não fazer") de molde a assegurar a dignidade e responsabilidades das funções a
cargo do advogado, enquanto instrumento indispensável à administração da justiça;
Ética profissional
Princípios e valores que visam orientar o exercício de uma determinada profissão.
Regras de Conduta
Regras comportamentais que determinam obrigações de
facere
ou
non facere
, relativamente a certos aspectos da vida social ou profissional, relacionadas com a
defesa de
determinados valores e princípios
.

Ética
Do grego
ethos
: modo de ser, carácter, comportamento.
Moral
Conjunto de princípios, valores, mandamentos ou mesmo condutas específicas em
razão de:

uma determinada época;

relativamente a um dado grupo ou

de uma certa cultura, credo ou religião.


Ética profissional do advogado
"Como devo agir perante os outros?"
Moral
Ética
Ética profissional do Advogado
Os actos da
vida privada
do advogado só podem provocar a reacção do poder disciplinar da Ordem dos
Advogados quando forem escandalosos, impliquem a desconsideração pública,
enodoem o carácter de quem as pratique e sejam susceptíveis de lesar o bom nome da
Ordem.
Princípios e valores que orientam a conduta humana para o correcto e desejável, no
quotidiano e na sociedade.
Ética
Princípios e valores que orientam a conduta humana para o correcto e desejável no
quotidiano e na sociedade.
Conduta Humana
Código de conduta
Através de um código de conduta:
Materializam-se princípios e valores éticos, transformando-os em regras de "fazer" ou
"não fazer";
Conflitos de interesses são evitados, geridos ou resolvidos de uma forma mais
eficiente;
É elevado o nível de confiança existente nas relações em que se ache envolvido quem
se encontra sujeito ao código de conduta;
São preservadas ou mesmo elevadas a imagem, reputação e credibilidade do sector,
organização ou profissão abrangidos pelo código de conduta.
Princípios e valores que orientam a conduta humana para o correcto e desejável no
quotidiano e na sociedade.
Conjunto de princípios, valores, mandamentos ou mesmo condutas específicas em
razão de uma determinada época, grupo, cultura, credo ou religião.
Por se acharem enraízados numa determinada época, grupo, cultura, credo ou
religião, os princípios e valores morais tendem a ser mais imutáveis no tempo.
Diferentemente, a ética é sensível ao quotidiano e sociedade em que se insere a
conduta humana que aquela visa orientar.
A ética observa a moral prevalecente sobre a sociedade numa perspectica de crítica e
reflexão, procurando-lhe atribuir uma função social.
Nesta medida, a ética busca o comportamento "moral" do indivíduo em colectividade.
Outras subespécies da ética:
Bioética: ciência (princípios e valores) referente à administração responsável da vida
humana, animal e responsabilidade ambiental;
Ética Empresarial: ciência (princípios e valores) referente à forma de funcionamento
de uma organização;
Ética na discussão: princípios e valores que visam orientar a discussão, comunicação e
debate de acordo com condições mínimas de compreensão mútua.
Ética profissional
Princípios e valores que visam orientar o exercício de uma profissão
Conduta profissional
e (de acordo com o bem jurídico a preservar)...
Conduta pública
Código de conduta
Disposição sistemática e ordenada de regras comportamentais ( que determinam
obrigações de"fazer" ou "não fazer") no contexto e exercício da profissão e, consoante
o bem jurídico a preservar, na vida pública do profissional.
Deontologia Profissional
Através da deontologia profissional:
Concretizam-me princípios e valores éticos em regras comportamentais no exercício
da profissão e, eventualmente, no domínio público;
Conflitos de interesses, susceptíveis de ocorrer no exercício da profissão, são evitados,
geridos ou resolvidos de uma forma mais eficiente;
É elevado o nível de confiança existente nas relações profissionalmente estabelecidas;
São preservadas ou mesmo elevadas a imagem, credibilidade e reputação de toda
uma profissão.
"O advogado é
indispensável à administração da justiça
e, como tal, deve ter um comportamento
público
e
profissional
adequado à dignidade e responsabilidades da função que exerce, cumprindo pontual e
escrupulosamente os deveres consignados neste Estatuto e todos aqueles que a lei, os
usos, costumes e tradições profissionais lhe impõem."
"A honestidade, probidade, rectidão, lealdade, cortesia e sinceridade são obrigações
profissionais".
Art.º 88º do Estatuto da Ordem dos Advogados
Acórdão do Conselho Superior de 15/11/1962, publicado na Revista da Ordem dos
Advogados, n.º 83, pág. 182
Ética profissional do Advogado
"A honestidade, probidade, rectidão, lealdade, cortesia e sinceridade são obrigações
profissionais"
A pessoa do advogado deve ser íntegra; honesta, honrada, recta, leal, cortês e
sincera:
No exercício da sua profissão;
Exteriormente ao exercício da sua profissão (na sua vida privada e para com terceiros);
Préviamente ao momento em que adquire a habilitação legal para o exercício da sua
profissão.
Ética profissional do Advogado
Fontes:
Estatuto da Ordem dos Advogados (Lei n.º 145/2015 de 9 de Setembro);
Regulamentos aprovados pela Ordem dos Advogados, leis e disposições legais
avulsas:
ex: artigos 18º e 24º do Regulamento Nacional de Estágio (deveres dos advogados
estagiários);
ex: artigos 7º (princípio da cooperação), 9º (recíproca correcção), 150º (manutenção
da ordem dos actos processuais) do Código de Processo Civil e 326º do Código de
Processo Penal (conduta dos advogados e defensores);
Lei n.º 49/2004 de 24 de Agosto (Actos próprios dos Advogados e dos Solicitadores);
Código de Deontologia dos Advogados Europeus (Deliberação do Conselho Geral n.º
2511/2007 de 27 de Dezembro).
Usos, costumes e tradições profissionais (ex: usos profissionais na fixação dos
honorários - n.º 3 do art.º 105º do Estatuto da Ordem dos Advogados).
Conflitos de interesses (entre e para com clientes, colegas e demais profissionais da
justiça) são evitados, geridos ou resolvidos de forma mais eficiente;
É elevado o nível de confiança existente nas relações profissionais estabelecidas com
o advogado;
São preservadas ou mesmo elevadas a imagem, credibilidade e reputação da
advocacia.
Obrigado pela vossa atenção
Mais apresentações porDiogo Drago
 CIGS STATES

 A Ordem dos Advogados Portugueses

 Deontologia Profissional

Mais prezis por autor

Apresentações populares
Veja mais prezis populares ourecentes

Você também pode gostar