Você está na página 1de 11

ÉTICA, DIREITOS E DEVERES NA PROFISSÃO.

Ter ética profissional é uma condição fundamental para o sucesso consistente.


Seguir boas normas de conduta é importante tanto para os colaboradores de uma
empresa, quanto para a própria corporação.

Um profissional sem ética pode prejudicar não só a sua carreira pessoal, mas
também a imagem da instituição para o qual trabalha, da mesma forma uma empresa
que apoia a falta de ética e permite tais atitudes pode ficar mal vista no mercado, perder
profissionais talentosos e ter diminuição da sua lucratividade. ( Kiko Campus setembro
2, 2022 ).

Para cobrar de um profissional que atue dentro do código de ética a empresa


precisa estabelecer quais valores devem ser respeitados e investir em treinamentos para
deixar claras as diretrizes que devem ser seguidas. Há no entanto profissionais que
possuem seus códigos de ética bem estabelecidos, independentemente se os
profissionais actua para uma instituição ou de uma forma autônoma, como é o caso de
médicos, advogados, jornalistas, enfermeiros, contabilistas entre outros.

Ética

Ética (do grego antigo: ethos "caráter", "costume") é o conjunto de padrões


e valores morais de um grupo ou indivíduo. Contudo, em Filosofia, a ética, filosofia
ética (do grego ἠθική [φιλοσοφία]) ou filosofia moral (do latim mos, mores) é a
disciplina filosófica que estuda os fundamentos da ação moral, procurando justificar a
moralidade de uma ação e distinguir as ações morais das ações imorais e amorais. A
Ética procura responder a várias questões de âmbito moral, sendo as principais: Como
devemos viver? ou Como devemos agir?. ( Kiko Campus setembro 2, 2022 ).

Na filosofia clássica, a ética não se resumia apenas aos hábitos ou costumes


socialmente definidos e comuns, mas buscava a fundamentação teórica para encontrar o
melhor modo de viver e conviver, isto é, a busca do melhor estilo de vida, tanto na vida
privada quanto em público. A ética incluía a maioria dos campos de conhecimento que
não eram abrangidos na física, metafísica, estética, na lógica, na dialética e nem
na retórica. Assim, a ética abrangia os campos que atualmente são
denominados antropologia, psicologia, sociologia, economia, pedagogia, às
vezes política, e até mesmo educação física e dietética, em suma, campos direta ou
indiretamente ligados ao que influi na maneira de viver ou estilo de vida. Um exemplo
desta visão clássica da ética pode ser encontrado na obra Ética, de Spinoza. Os filósofos
tendem a dividir teorias éticas em três áreas: metaética, ética normativa e ética aplicada.

Observa-se que a palavra ética passou a fazer parte do vocabulário do homem


comum e está sempre na mídia, demonstrando a vigência de uma preocupação urgente e
universal. A este respeito, Cortina (2003, p. 18) afirma que: “embora a ética esteja na
moda, e todo mundo fale dela, ninguém chega realmente a acreditar que ela seja
importante, e mesmo essencial para viver”.

Segundo Cortella (2009, p. 102), a ética é o que marca a fronteira da nossa


convivência. é aquela perspectiva para olharmos os nossos princípios e os nossos
valores para existirmos juntos é o conjunto de seus princípios e valores que orientam a
minha conduta.

Quanto a ser um assunto tradicional dos filósofos e pensadores, Chauí (1998, p.


25), afirma que a Filosofia existe há vinte e cinco séculos e, neste período, a ética,
enquanto um dos seus principais ramos, esteve sempre presente e continua viva.

A ética, hoje, é compreendida como parte da Filosofia, cuja teoria estuda o


comportamento moral e relaciona a moral como uma prática, entendida por Cortella
(2007, p. 103) como o “exercício das condutas”. Além disso, é entendida como um tipo
ou qualidade de conduta que é esperada das pessoas como resultada do uso de regras
morais no comportamento social.

Etica profissional

A ética discute os valores que se traduzem em existências humanas mais felizes,


mais realizadas, com mais bem-estar e qualidade de vida. Além disso, busca os valores
que signifiquem dignidade, liberdade, autonomia e cidadania.

Na medida em que entendemos a importância da ética para a sobrevivência


humana com qualidade e integridade, compreendemos também a complexidade
envolvida em suas relações com outros campos do saber e da prática, fundamentais à
vida humana em sociedade.

Ética profissional é um conjunto de normas de conduta. São valores que determinam


como deve ser o comportamento e os relacionamentos no ambiente profissional. Ter
uma conduta ética vai além de seguir regras. Essa é uma forma de construir relações
respeitosas, o que resulta em um ambiente de trabalho saudável.

A ética contribui para o bom funcionamento da empresa, aumenta o nível


de confiança e o comprometimento entre os funcionários. Logo, reflete na produção e
no desenvolvimento do negócio, por outro lado, comportamentos antiéticos prejudicam
o clima organizacional e a produtividade dos colaboradores.

Importante dizer ainda que a ética profissional faz parte de um conceito bastante
amplo que envolve diversas situações do cotidiano. Embora existam questões comuns a
todos, cada profissão exige uma forma de agir. Por isso, há um código de ética
profissional específico para determinadas áreas de atuação.

O principal objetivo é que os profissionais consigam basear suas atitudes naquilo


que é correto. Por isso, é importante estudar o código de ética da sua profissão para
saber quais são seus deveres.
Código de Ética Profissional
O Código de Ética Profissional é o conjunto de normas éticas, que devem ser
seguidas pelos profissionais no exercício de seu trabalho.

Este código é elaborado pelos Conselhos, que representam e fiscalizam o


exercício da profissão.

O código de ética médica, por exemplo, em seu texto descreve: “O presente


código contém as normas éticas que devem ser seguidas pelos contabilistas no exercício
da profissão, independentemente da função ou cargo que ocupem.

A fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste código é


atribuição dos Conselhos dos contabilistas, das Comissões de Ética, das autoridades de
saúde e dos médicos em geral. “Os infratores do presente Código, sujeitar-se-ão às
penas disciplinares previstas em lei”.

Na contabilidade, entre outras normas, o código de ética diz que o contador


deve manter um comportamento adequado para a sociedade e defender os valores éticos
da sua profissão, entre eles a honestidade e a responsabilidade.
DIREITOS E DEVERES NA PROFISSÃO

Os direitos humanos, assim como os profissionais, são naturais, universais,


imprescritíveis, inalienáveis, e renunciáveis, invioláveis indivisíveis e interdependentes.

Direitos na profissão

Direito na profissao é o ramo jurídico que estuda as relações de trabalho. Esse


direito é composto de conjuntos de normas, princípios e outras fontes jurídicas que
regem as relações de trabalho, regulamentando a condição jurídica dos trabalhadores
e/ou profissionais.

Surge como autêntica expressão do humanismo jurídico e instrumento de


renovação social. Constitui atitude de intervenção jurídica em busca de um melhor
relacionamento entre a pessoa que trabalha e aquelas para as quais o trabalho se destina.
Visa também a estabelecer uma plataforma de direitos básicos. Portanto, a definição
de direito na profissao é o conjunto de normas e princípios que regulamentam o
relacionamento entre empregado e empregadores.

Pode ser conceituado também segundo Hernainz Marques, professor de direito


do trabalho, como “Conjunto de normas jurídicas que regulam as relações de trabalho,
sua preparação, desenvolvimento, consequências e instituições complementares dos
elementos pessoais que nelas intervêm." Não é apenas o conjunto de leis, mas de
normas jurídicas, entre as quais os contratos coletivos, e não regula apenas as relações
entre empregados e empregadores num contrato de trabalho, mas vai desde a sua
preparação com a aprendizagem até as consequências complementares, como por
exemplo, a organização profissional.

Os colaboradores nas empresas usufruem determinados benefícios previstos na


lei. Alguns dos principais direitos dos trabalhadores e/ou profissionais:

1. Salário Justo e Boas Condições de Trabalho

Para além do direito ao trabalho, que também se encontra contemplado na


Constituição, cada trabalhador tem direito à retribuição do seu trabalho, de acordo com
a natureza, quantidade e qualidade do mesmo, ou seja, deve receber um valor justo e
adequado ao trabalho efetuado.

Também deve ter direito a um bom local de trabalho para poder realizar as suas
tarefas em condições de higiene, segurança e saúde e socialmente dignificantes, que
permitam reduzir o risco de doenças profissionais, assim como a sua realização pessoal
e conciliação da atividade profissional com a vida familiar.

2. Ferias e periodo de descanso

A lei também contempla um horário de trabalho específico, com um limite máximo de 8


horas de trabalho diários, 40 horas semanais, descanso semanal e férias.

De acordo com o artigo 237.º do Código do trabalho, o trabalhador tem direito a 22 dias
úteis de férias pagas relativas ao trabalho prestado no ano civil anterior,
independentemente da assiduidade. Os períodos de férias têm obrigatoriamente de ser
gozadas e não podem ser trocadas por compensação monetária.

Relativamente a dias feriados, existem 13 feriados determinados pela lei portuguesa: 1


de janeiro, sexta-feira santa, domingo de Páscoa, 25 de abril, 1 de maio, corpo de Deus,
10 de junho, 15 de agosto, 5 de outubro, 1 de novembro, 1, 8 e 25 de dezembro.

3. Subsídios de Férias e Natal

O subsídio de férias é um salário extra que os trabalhadores têm direito, desde


que tenham um contrato de trabalho a prazo ou sem termo. Quando os colaboradores
gozam férias, recebem um vencimento como se estivessem a trabalhar e um valor extra
(subsídio de férias) para compensar gastos extra. Este valor está sujeito a retenções de
IRS e Segurança Social, da mesma forma que o vencimento habitual.

O valor do subsídio de natal corresponde a um salário mensal bruto ou ao valor


proporcional ao tempo trabalhado. Se o trabalhador faltou algum dia (mesmo faltas
justificadas), foi admitido a meio do ano ou suspendeu atividade por doença (baixa) ou
licença parental, o valor do subsídio de Natal é proporcional ao número de dias/meses
em execução de funções.
4. Faltas Justificadas

O trabalhador deve ter direito a faltar ao trabalho. Estão previstos motivos


legítimos para que os colaboradores da empresa possam faltar, sem perda de
remuneração:

 Casamento - 15 dias seguidos;


 Falecimento de cônjuge ou familiar - 5 dias (cônjuge, pais ou filhos) ou 2
dias (outro familiar);
 Prestação de provas escolares - dia da prova e anterior (fins de semana e
feriados incluídos, no limite máximo de quatro dias por disciplina em cada
ano letivo);
 Assistência a filho: até 30 dias por ano (filhos menores de 12 anos ou filhos
com deficiência ou doença crónica) ou até 15 dias (filho maior que 12 anos);
 Deslocação a estabelecimento de ensino: até 4 horas por trimestre para os
pais se deslocarem à escola dos filhos;
 Representação coletiva dos trabalhadores: faltas permitidas para
colaboradores que façam parte de associações sindicais, comissão de
trabalhadores ou representantes dos trabalhadores;
 Candidato a cargo público: faltas permitidas, durante o período legal da
campanha eleitoral, com obrigação de comunicar a ausência ao empregador
com a antecedência mínima de 48 horas.

Se o colaborador faltar por outros motivos, pode ter as faltas justificadas na


mesma, no entanto, perde direito a remuneração.

5. Assistência na Doença

A Constituição também prevê a “assistência e justa reparação”, quando os


trabalhadores sofrem acidentes de trabalho ou doença profissional. Existem mecanismos
de proteção do trabalhador quando fica doente como resultado da execução do trabalho.

6. Assistência no Desemprego

Todos os colaboradores que fiquem em situação de desemprego


involuntariamente (ou seja, sejam despedidos), têm direito ao subsídio de desemprego.
O colaborador tem de trabalhar 360 dias, no mínimo, nos 24 meses que antecedem o
desemprego e estar registado na Segurança Social. O valor do subsídio corresponde a
65% da remuneração de referência, podendo atingir o valor máximo de 1097,03€
(equivalente a 2,5X o valor do indexante dos apoios sociais -IAS).

A duração do subsídio de desemprego varia de acordo com a idade do


desempregado e com o tempo de contribuições para a Segurança Social. Por exemplo,
uma pessoa com menos de 30 anos tem direito a subsídio entre 5 meses (com menos de
15 meses de descontos) e 11 meses (24 meses ou mais de descontos).

7. Proteção na Parentalidade

Existem direitos para proteger o equilíbrio entre vida profissional e vida


familiar:

 Licença por gravidez de risco, em caso de risco para a saúde da criança


ou da mãe;
 Dispensa para consulta pré-natal;
 Licença parental para mães e pais (duração de 120, 150 ou 180 dias
consecutivos.)
 Dispensa para assistência a filho menor;
 Horário flexível para os trabalhadores com filhos menores de 12 anos.

Deveres na profissão

O termo deveres se refere às actividades, atos e circunstancias que envolvem


uma determinada obrigadao moral ou etica. Geralmente, os deveres se relacionam com
determinadas actitudes que todos os seres humanos, estao obrigados a cumprir.

Para Antonio Lopes de Sá ‶Todas as capacidades necessárias ou exigíveis para o


desempenho eficaz da profissão são deveres éticos. Sendo o propósito do exercício
profissional a prestação de uma utilidade a terceiros, todas as qualidades pertinentes à
satisfação da necessidade, de quem requer a tarefa, passam a ser uma obrigação perante o
desempenho‶.

Logo, um complexo de deveres envolve a vida profissional, sob os ângulos da


conduta a ser seguida para a execução de um trabalho. Esses deveres impoem-se e passam
a governar a ação do indivíduo perante seu cliente, seu grupo, seus colegas, a sociedade, o
Estado e especialmente perante sua própria conformação mental e espiritual.

Distinguem-se, pois, os valores nas tarefas e também a importância destas em face


da conduta humana observável perante a execução. No dizer de Simpson, tais distinções,
por si sós, já seriam suficientes para a consideração científica do estudo da questão. Uma
vez eleito o trabalho que desempenhará com habitualidade, o ser se compromete com
todo um agregado de deveres éticos, pertinentes e compatíveis com a escolha da tarefa a
ser desempenhada. Existem aspectos de uma objetividade, volvida ao trabalho, que
apresenta particularidades próprias e também peculiares a cada especialização, ou seja. há
um complexo de valores pertinentes a cada profissão.

É lícito, pois, falar de uma ética profissional, como algo amplo, e de uma Ética
Profissional Aplicada a determinada profissão, como algo restrito (Ética Profissional
Aplicada à Contabilidade, Ética Profissional Aplicada ao Direito, Ética Profissional
Aplicada à Medicina etc.).

Naturalmente que os colaboradores nas empresas também têm deveres, não


apenas direitos. Profissionalismo deve pautar o relacionamento entre trabalhadores e
entidade patronal, por isso no artigo 128º do Código do Trabalho estão descritos alguns
traços essenciais:

 Respeito pelos colegas e pelo empregador;


 Assiduidade e pontualidade;
 Trabalho com zelo e diligência;
 Cumprimento de ordens, desde que não colidam com os seus próprios
direitos;
 Lealdade para com o empregador, não negociando nas suas costas nem
revelando informações confidenciais a terceiros.
DIREITOS E DEVERES DOS FUNCIONÁRIOS E AGENTES DO ESTADO

DIREITOS

 Exercer as funções para que foi nomeado;


 Receber o vencimento e outras remunerações legalmente estabelecidas;
 Beneficiar de condições adequadas de higiene e segurança no trabalho e de
meios adequados à protecção da sua integridade física e mental, nos termos a
regulamentar;
 Participar no respectivo colectivo de trabalho;
 Ter um intervalo diário para descanso;
 Ter descanso semanal;
 Gozar férias anuais e as licenças nos termos do presente EGFAE e
regulamento;
 Ser avaliado periodicamente pelo seu trabalho com base em critérios justos
de desempenho nos termos a regulamentar;  Participar nos cursos de
formação profissional e de elevação da sua qualificação;
 Concorrer a categorias ou classes superiores dentro da sua carreira
profissional em função do preenchimento dos requisitos, da experiência e
dos resultados obtidos na execução do seu trabalho;
 Ser tratado com correção e respeito;
 Ser tratado pelo título correspondente à sua função;
 Gozar as honras, regalias e precedências inerentes à função;
 Ser distinguido pelos bons serviços prestados, nomeadamente através da
atribuição de prémios, louvores e condecorações;
 Beneficiar de ajudas de custo ou ter alimentação e alojamento diários em
caso de deslocação para fora do local onde normalmente exerce as suas
funções, por motivo de serviço;
 Ter transporte, para si e para os familiares a seu cargo e respectiva bagagem
em caso de colocação, de transferência por iniciativa do Estado e da cessação
normal da relação do trabalho com o Estado, nos termos do presente
EGFAE;
 Beneficiar de um subsídio de adaptação a ser fixado pelo governo, por
período de três meses, em caso de transferência por iniciativa do Estado para
fora do local onde normalmente presta serviço;
 Gozar de assistência médica e medicamentosa para si e para os familiares a
seu cargo, prevista em legislação específica;
 Ser aposentado e usufruir das pensões legais;
 Apresentar a sua defesa antes de qualquer punição;
 Dirigir-se à entidade imediatamente superior sempre que se sentir
prejudicado nos seus direitos;
 Beneficiar de regime especial de assistência por acidente em missão de
serviço desde que a culpabilidade do acidente não lhe seja imputada, nos
termos a regulamentar.
 Beneficiar de medidas adequadas para os portadores de doença crónica
gozem dos mesmos direitos e obedeçam aos mesmos deveres dos demais
funcionários nos termos a regulamentar. O funcionário e agente do Estado
portador de deficiência goza dos mesmos direitos e obedece aos mesmos
deveres dos demais funcionários e agentes do Estado no que respeita ao
acesso ao emprego, formação e promoção profissionais bem como as
condições de trabalho adequado ao exercício de actividade socialmente útil
tendo em conta as especialidades inerentes a sua capacidade de trabalho
reduzida.

DEVERES

 São deveres gerais dos funcionários e agentes do Estado:


 Respeitar a Constituição, as demais leis e órgãos do poder do Estado;
 Participar ativamente na edificação, desenvolvimento, consolidação e defesa do
Estado de direito democrático e no engrandecimento da Pátria;
 Dedicar-se ao estudo e aplicação das leis e demais decisões dos órgãos do poder
de Estado; Defender a propriedade do Estado e zelar pela sua conservação;
 Assumir uma disciplina consciente por forma a contribuir para o prestígio da
função de que está investido e o fortalecimento da unidade nacional;
 Respeitar as relações internacionais estabelecidas pelo Estado e contribuir para o
seu desenvolvimento;
 Promover a confiança do cidadão na Administração Pública e na sua justiça,
legalidade e imparcialidade;

Você também pode gostar