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SUMÁRIO:
Assunto pg
Noções básicas de hidráulica 03
Lei de Pascal 03
Vantagens do acionamento hidráulico 04
Fluidos 04
Bombas 05
Cavitação 05
Reservatório 09
Pressão 10
Instrumentos indicadores 11
Escoamento 11
Acumulador de Pressão Hidráulico 13
Pneumática 14
Características do ar comprimido 14
Transformação de temperatura 15
Produção de ar comprimido 16
Reservatório de ar comprimido 19
Tubulações e conexões 20
Unidade de conservação 21
Elementos de trabalho 22
Elementos de comando e regulagem 24
Representação de seqüência de movimentos 29
Esquemas de comando 30
Conversão pneumática de sinais 31
Noções de Comandos e Equipamentos elétricos 31
Equipamentos de saída de sinal 31
Componentes elétricos de Proteção 37
Componentes eletromecânicos de manobra 43
Diagramas de comando e simbologias 45
Conversor de frequencia 49
Motores elétricos 49
Transformador elétrico 50
Circuitos pneumáticos típicos 52
Circuitos eletropneumáticos 56
Circuitos hidráulicos 61
Exemplos de circuitos práticos 67
Simbologias hidráulica, pneumática e elétrica 62
Formulas Técnicas e Tabelas para cálculos e Dimensionamentos 85
2
1 - Noções Básicas de Hidráulica
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A = Área (cm²)
1.3. Fluido
É definido como sendo qualquer líquido ou gás. Entretanto, em
hidráulica, refere-se ao líquido utilizado como meio de transmitir
energia (óleo ou água).
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viscosidade é baixa e pode-se dizer que o fluido é fino ou lhe falta
corpo. Um fluido que escoa com dificuldade tem alta viscosidade. Neste
caso, diz-se que é grosso ou tem bastante corpo. Quanto maior for a
temperatura de trabalho de um óleo, menor será sua viscosidade, ou
seja, a viscosidade é inversamente proporcional à temperatura de
trabalho.
Os seguintes limites são considerados:
• Viscosidade de trabalho otimizada em relação à eficiência, economia
e segurança υotim = 20-40 mm2/s.
• A temperatura padrão de trabalho para operação de um sistema
hidráulico é entre 30°C e 60°C, -30°C é a menor e +90°C é a
maior temperatura limite, temperatura a qual nunca deve ser
excedida.
Óleos minerais são oferecidos em diferentes classes de viscosidade
cinemática (VG, grau de viscosidade). O número característico descreve
a viscosidade nominal em mm2/s (cSt - Centstokes) a 40°C.
1.4.1. Cavitação
Cavitação: é à entrada de ar, pela tubulação de entrada de óleo
para a bomba, para o sistema hidráulico. Pode ser provocada por filtro
entupido ou até nível de óleo baixo no reservatório. A cavitação deixa
o sistema trabalhando irregularmente e a bomba barulhenta. Quando as
bolhas de ar passar por zonas de depressão; implodem e provocam ondas de
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choque, desgaste, corrosão e até mesmo destroem pedaços dos rotores,
carcaças e tubulações.
6
Bomba de Palhetas
Bomba de Lóbulo
7
Bomba de Engrenagens
8
1.5. Reservatório
O reservatório ou tanque é utilizado para o armazenamento do fluido
hidráulico; contribui para a troca de calor e a decantação das
partículas contaminantes. Devido a estas tarefas o reservatório deverá
ter a sua capacidade determinada pela equação abaixo:
CR = (3 a 5QB) + V
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1.5.1 – Recomendações para os filtros de fluido hidraulico:
- Filtros para linha de sucção (interno ao tanque) – 74 à 150 Microns
- Filtros para linha de sucção (externo ao tanque) – 3 à 238 Microns
- Filtros para linha de retorno – 5 à 40 Microns
- Filtros para linha de pressão – 3 a 40 Microns
1.6. Pressão:
Podemos definir como sendo a restrição à passagem do fluxo, ou ainda
como a força exercida por unidade de superfície.
1.6.3.
1.6. 3. Pressão atmosférica: é a pressão exercida por uma coluna de
mercúrio (Hg) de 76 cm de altura, a 0ºC de temperatura, ao nível do
mar (barômetro de Torricelli).
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1.7. Instrumentos indicadores:
Os instrumentos indicadores mais utilizados em hidráulica e também em
pneumática são: manômetro, vacuômetro e o termômetro.
1.8. Escoamento
As moléculas de um fluido que se movimentam em tubulações atritam-se
umas às outras e com as paredes da tubulação, provocando perdas de
forças. A velocidade de fluxo recomendada no sistema óleo hidráulica
pode ser:
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1.9. Fluxo em série e em paralelo
1.9.1. Fluxo em paralelo
Uma característica peculiar a todos os líquidos é o fato de que eles
sempre procuram os caminhos que oferecem menor resistência. Assim,
quando houver duas vias de fluxo em paralelo, cada qual com
resistência diferente, a pressão só aumenta o necessário e o fluxo
procura sempre a via mais fácil.
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1.9.3 Acumuladores Hidráulicos
São dispositivos auxiliares que armazenam energia para desempenhar
funções suplementares aos equipamentos e sistemas automatizados quando
necessário. A energia acumulada em forma de pressão (energia
potencial) e retornada ao sistema para atender as seguintes
aplicações:
- Manter estável o nível de pressão do sistema
- Servir de fonte de suprimento emergencial
- Absorver choques provocados por equipamentos do sistema
Em processos de prensagem, laminação ou de fixação, evita que a
interrupção do suprimento de óleo prejudique a finalização de um
processo produtivo. Um acumulador, numa emergência, poderá manter a
pressão do sistema. O volume do acumulador é muitas vezes usado para
completar o ciclo da maquina.
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1.10. Composição de um Circuito Hidráulico:
2 – Pneumática
Pneumática
2. Pneumática é a ciência que estuda as propriedades físicas do ar e
de outros gases.
2.1. Pneumática
Utiliza ar sobre pressão (ar comprimido) para transmitir movimento
mecânico (linear ou rotativo) multiplicando forças.
2.1.1. Ar – compressível.
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Volume Transporte Armazenagem
Temperatura Segurança Limpeza
Construção Velocidade Regulagem
Segurança contra sobrecarga
2.2.2. Desvantagens:
Preparação Compressibilidade Potência
Custo Escape ruidoso/desperdício
- Características de temperatura
temperatura--volume
volume--pressão
p0 : p1 = T0 : T1
p0 x V0 = p1 x V1
V0 : V1 = T0 : T1
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2.3.3 Transformação de temperatura:
3 - Produção do ar comprimido
3. Compressores:
São máquinas ou equipamentos responsáveis por admitir ou sugar o ar da
atmosfera, comprimi-lo e enviá-lo para um reservatório que o
armazenará.
3.1. Tipos de compressores:
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17
3.1.1. Central de Ar Comprimido
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3.2.5. Regulagem:
3.2.5.1. De marcha em vazio:
- regulagem por descarga – atingindo a regulagem máxima, o ar escapa
livremente por uma válvula;
- regulagem por fechamento – atingindo a regulagem, fecha-se o lado da
sucção;
- regulagem por garras – usada em compressores de êmbolo – atingindo a
Regulagem máxima, algumas garras mantém as válvulas de sucção
abertas.
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3.3.1 Tamanho do reservatório depende:
- do volume de ar fornecido pelo compressor;
- do consumo de ar;
- da rede de distribuição;
- da regulagem do compressor;
- da diferença de pressão na rede.
O dimensionamento do seu volume é muitas vezes feito com regras
práticas. Uma delas é: Volume do reservatório em m3 = (1/10) a (1/6) da
vazão do compressor em m3/min.
4 - Tubulações e conexões
4.1. Escolha do diâmetro de uma tubulação:
O diâmetro de uma tubulação da rede de ar comprimido deve ser
escolhido de maneira que a queda de pressão não ultrapasse 0,1 bar,
bar
mesmo se houver um crescente consumo de ar.
Quanto maior for a queda de pressão, menor será a rentabilidade e a
capacidade do sistema.
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4.4. Critérios para montar uma rede de distribuição:
- as tubulações devem ter um declive entre 1 e 2% do seu comprimento no
sentido do fluxo;
- sempre que possível, manter a rede em circuito fechado que permite
uma distribuição mais uniforme da pressão;
- retirar a rede secundária da parte superior da primária.
5. Unidade de conservação:
Partículas de pó ou ferrugem e umidade que se condensam nas tubulações
podem ocasionar falhas ou avarias nas válvulas, por isso perto do
local de consumo é colocada uma unidade de conservação (LUBREFIL) que
é composta de:
- filtro de ar comprimido;
- regulador de pressão;
- lubrificador de ar comprimido.
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OBSERVAÇÃO:
O lubrificador acrescenta ao ar comprimido uma fina névoa de óleo que
irá se depositar nas válvulas e cilindros, proporcionando a esses
elementos a necessária lubrificação (Oleo Mineral SAE 10 ou ISO VG 32,
ISO VG46 ).
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6.1.3. Atuador linear tipo telescópico:
É composto por várias hastes.
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7. Elementos de comando e de regulagem:
7.1. Elementos de comando
7.1.1. Válvulas direcionais
A função de uma válvula direcional é a de direcionar o sentido de
fluxo atendendo à necessidade do circuito.
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São caracterizadas por:
- número de vias;
- número de posições;
- posição de repouso;
- tipo de acionamento (comando);
- tipo de retorno (para a posição de descanso);
- vazão.
Um dos símbolos mais importantes é aquele usado para representar
válvulas e, principalmente, as válvulas direcionais. Uma válvula pode
assumir varias posições, dependendo do estado em que se encontra: não
acionada, acionada para a direita, acionada para a esquerda etc.
As válvulas direcionais são classificadas de acordo com o numero de
orifícios para passagem do fluxo de ar ou óleo (vias) e pelo numero de
posições que ela pode assumir. Cada posição da válvula é simbolizada
por um quadrado e o número de quadrados indica o número de posições ou
estados que ela pode assumir.
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(a) Vias fechadas; b) vias em comunicação; c) Ligações externas com as
vias; d) válvula com duas posições e três vias. O orifício 1 esta
bloqueado e o orifício 2 esta em comunicação com o orifício 3.
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7.1.3. Válvula de escape rápido
Essa válvula é colocada diretamente no cilindro ou o mais próximo
dele, com a finalidade de aumentar a velocidade do êmbolo.
27
7.2.2. Válvula de retardo
A válvula de retardo é empregada quando há necessidade, num circuito
pneumático, de um espaço de tempo entre uma e outra operação em um
ciclo de operações.
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7.4. Válvula redutora de pressão
A válvula redutora de pressão tem a função de manter constante a
pressão de saída, mesmo havendo variação da pressão de entrada, que
deverá ser sempre maior.
8.2. Tabela
29
Para representar a seqüência de trabalho de uma instalação em uma
tabela, devem-se dispor, em colunas, os passos de trabalho e os
movimentos dos cilindros. Por exemplo:
Avanço → ou +
Retorno ← ou -
A → ou +
B → ou +
A ← ou -
B ← ou -
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9. Conversão pneumática de sinais
Pressostato: também conhecidos como sensores de pressão, são chaves
elétricas acionadas por um piloto hidráulico ou pneumático. Os
pressostatos são montados em linhas de pressão hidráulica e ou
pneumáticas e registram tanto o acréscimo como a queda de pressão
nessas linhas, invertendo seus contatos toda vez em que a pressão do
óleo ou ar comprimido ultrapassar o valor ajustado na mola de
reposição.
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Elemento de comutação acionado manualmente com, pelo menos, duas
posições de comutação, e que permanece em cada uma das posições após o
acionamento.
10.1.2. Botoeira
Botões de comando
Os botões de comando, ou botoeiras, são equipamentos de comandos
elétricos com a finalidade de enviar um sinal elétrico para o
acionamento de um equipamento ou interrupção de um de comando. O
acionamento dos botões de comando deve ser feito sempre por um
operador.
A foto a seguir ilustra alguns modelos de botões de impulso.
32
Quanto aos elementos de contatos, são possíveis uma série de
combinações, de acordo com cada fabricante.
Segue abaixo as combinações mais comuns de contatos.
33
Quanto aos elementos de contatos, são possíveis algumas combinações de
acordo com o fabricante.
Sinalizadores
Os sinalizadores são equipamentos de comandos elétricos com a
finalidade de sinalizar uma ocorrência ou status de um equipamento ou
máquina. Os sinalizadores são fabricados de diversas cores e formas.
Os mais comuns são os sonoros e luminosos.
A norma define as cores e as condições que o sinalizador está
alertando. A tabela a seguir ilustra essa descrição.
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eletromagneticamente. Esse equipamento é projetado para uma elevada
freqüência de operação.
O contator tem duas funções básicas em comandos elétricos; lógica de
contatos e acionamento de motores. Para o acionamento de motores, os
contatos são abertos ou fechados simultaneamente, energizando ou
desernegizando o motor.
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Esse tipo de contator possui os contatos principais, que vão alimentar
o motor e contatos auxiliares, normalmente 2NA e 2NF, para algum tipo
de ligação de comando ou sinalização.
Para especificar um contator, alguns dados são imprescindíveis: tensão
nominal da bobina, número de contatos principais e auxiliares e os
dados de trabalho da carga; tensão nominal, freqüência nominal e
corrente nominal.
Ao executar um projeto de comandos elétricos a partir dos dados da
carga, utilizando o catálogo do fabricante, especifica-se o contator.
Por exemplo, o contator de potência 3TF40 da Siemens tem a seguinte
especificação de catálogo.
10.2.2 Contator
Contator auxiliar:
auxiliar: é utilizado para montar a lógica de
acionamento do comando e também para aumentar o número dos contatos
auxiliares dos contatores de potência, quando ligado em paralelo, ou
sendo alimentado por um contato aberto do contator de potência. Seu
contato tem baixa capacidade de corrente elétrica, pois nesses
contatos vai passar a corrente das bobinas dos contatores que serão
acionados.
Para especificar um contator auxiliar é necessário que se tenha um
catálogo de fabricante para obter os dados de quantidade de contatos,
fusível de proteção e dimensões, conforme o modelo.
A seguir são apresentados os dados de um catálogo.
36
10.2
10.2.3 Relé de tempo
Elemento de comutação temporizado, com retardo de fechamento ou de
abertura.
11.
11. COMPONENTES ELÉTRICOS DE PROTEÇÃO
11.1
11.1 Fusíveis Indu
Industriais
striais
Fusível industrial é um componente elétrico de proteção, com a função
de interromper a circulação da corrente elétrica num circuito,
mediante curto-circuito ou sobrecarga de longa duração.
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Especificações técnicas
Para a especificação desses componentes num determinado circuito são
necessários os seguintes dados: Corrente nominal, tensão nominal e
capacidade de interrupção.
Fusível Diazed
Os fusíveis Diazed são construídos com corpo cilíndrico como se pode
ver na foto abaixo. Para facilitar a identificação da corrente nominal
do fusível, quando em operação em um circuito, o indicador de queima
apresenta uma cor que define sua corrente nominal. A tabela a seguir
apresenta a cores normalizadas e as respectivas correntes.
38
Fusível NH
Os fusíveis NH têm sua forma construtiva conforme foto a seguir.
Para a utilização e conexão do fusível ao circuito é necessário a
utilização da base. Para a manipulação do fusível utiliza-se o punho.
39
12.2 Relé de proteção de falta de fase
O relé de proteção de falta de fase é um equipamento de proteção para
um sistema de comandos elétricos industriais trifásicos, pois qualquer
falha na alimentação, queda de fase e neutro ou assimetria entre
fases, esse relé aciona o comando dando um sinal elétrico à lógica de
relés. A seguir é apresentado a foto de um relé de proteção de falta
de fase.
11.3
11.3 Relé Térmico
Térmico
Como já se sabe, a função dos fusíveis industriais não é proteger o
motor contra sobrecarga é apenas contra curto-circuito, logo de nada
adianta o fusível nesses casos de sobrecarga no motor.
Para evitar esse tipo de problema em instalações de sistemas com
motores, será necessário a instalação de um componente chamado relé
térmico nos circuito de comando dos motores elétricos. Eles serão os
protetores dos motores elétricos contra as sobrecargas.
40
Todo fabricante apresenta a curva característica do componente. A
seguir uma curva média característica de disparo de um relé térmico.
41
conforme o modelo do contator e a faixa de corrente que esse relé deve
proteger. Segue a foto de um conjunto.
11.4
11.4 Relés Temporizadores
Os temporizadores, também conhecidos como relés de tempo, são
dispositivos elétricos utilizados em circuitos de comando com a função
de causar o acionamento de um determinado componente após um tempo
predeterminado.
Esse dispositivo tem várias utilidades nos circuitos de comandos, tais
como; temporização em lógicas de comandos, partidas seqüenciais de
motores elétricos, sistemas de partida de motores e muitas outras
utilidades.
Para partida de motores em estrela-triângulo existe um modelo
específico de relé temporizador.
12.
12. COMPONENTES ELETROMECANICOS DE MANOBRA DE MOTORES
ELETRICOS
12.1 Chaves seccionadoras manuais
Chaves seccionadoras manuais são componentes eletromecânicos,
utilizados para manobras de motores elétricos.
Através de um sistema mecânico acionado manualmente pelo operador,
contatos elétricos mudam de posição, desligando ou comutando o
posicionamento desses contatos. Desta forma, é possível ligar e
desligar um motor, inverter o sentido de rotação, mudar a velocidade e
até mesmo criar um sistema de partida.
A foto abaixo ilustra uma chave seccionadora manual.
42
Seu funcionamento mecânico está baseado na utilização de cames
acionados por um sistema rotativo. Quando o operador aciona o manípulo
esses cames acionam os contatos elétricos mudando suas posições.
Especificações técnicas:
técnicas:
Para a especificação de uma chave seccionadora num determinado
circuito são necessários os seguintes dados: Corrente nominal, tensão
nominal de serviço, tensão de isolação e tipo de operação.
12.2
12.2 Chave reversora para motor monofásico
A chave reversora para motor monofásico tem como funções básicas;
ligar/desligar e inverter o sentido de rotação do motor monofásico.
Essa chave possui três posições; desligada, esquerda e direita. Na
posição desligado todos os contatos estão abertos não permitindo uma
circulação de corrente elétrica no motor.
12.3
12.3 Chave reversora para motor trifásico
A chave reversora para motor trifásico tem como funções básicas,
ligar/desligar e inverter o sentido de rotação do motor trifásico.
Essa chave possui três posições; desligada, esquerda e direita.
43
Na posição desligado todos os contatos estão abertos não permitindo
uma circulação de corrente elétrica no motor.
12.4
12.4 Chave reversora estrela
estrela--triângulo
A chave reversora estrela-triângulo, tem como funções básicas;
ligar/desligar alimentar o motor nas ligações estrela ou triângulo.
Essa chave possui três posições; desligada, estrela e triângulo.
Na posição desligado todos os contatos estão abertos não permitindo
uma circulação de corrente elétrica no motor.
12.5
12.5 Chave comutadora para ligação Dahlander
A chave comutadora para ligação Dahlander é utilizada em motores com
esse tipo de ligação, normalmente chamados; motor Dahlander. Essa
chave tem como funções básicas, ligar/desligar alimentar o motor na
ligação triângulo ou na ligação duplo-estrela. Desta forma é possível
obter duas velocidades com o mesmo motor elétrico por meio de
comutação de pólos.
Essa chave possui três posições; desligada, baixa velocidade e alta
velocidade.
Na posição desligado todos os contatos estão abertos não permitindo
uma circulação de corrente elétrica no motor.
44
Os disjuntores podem ser : monopolares, bipolares e tripolares.
Algumas vantagens : religável, não precisa de elemento de reposição,
pode eventualmente ser utilizado como chave e comando.
45
O diagrama principal pode ser representado também de forma unifilar. O
esquema a seguir ilustra os dois casos; diagrama multifilar e unifilar
do mesmo circuito principal.
46
13.2
13.2 Simbologia Elétrica
A seguir serão apresentados os principais símbolos gráficos utilizados
nos diagramas de comandos elétricos.
A identificação dos contatos dos relés e contatores são feita por meio
de números que indicam a função e a posição do contato.
Os contatos dos contatores de potência que alimentam a carga, contatos
principais (três), têm a identificação feita da seguinte forma;
entrada de força números ímpares e saída dos contatos para a carga,
números pares.
A figura a seguir ilustra essa identificação.
47
contatos, o primeiro será número “1”, o segundo número “2” e assim
por diante.
13.3
13.3 Localização dos contatos
Em comandos mais complexos, a localização dos contatos dos contatores
e relés são identificados logo abaixo do componente com o número da
linha em que os contatos estão localizados. Além da localização, a
identificação dos contatos é feita em colunas “A” para contatos
abertos (NA) e “F” para contatos fechados (NF).
O esquema abaixo ilustra essa localização.
48
14 Conversores de Frequencia
Os conversores de freqüência (também conhecidos como inversores) se
diferenciam dos dispositivos de partida de motores porque estes
últimos somente são capazes de alimentar o motor com a freqüência
nominal da rede. Por outro lado, os inversores podem controlar a
velocidade de um motor de corrente alternada trifásico entre zero e
dez vezes a velocidade nominal do mesmo. Estes valores de velocidade
mínima e máxima geralmente são limitados pelas características
mecânicas e construtivas do motor a ser controlado.
O principio de funcionamento dos inversores tem como base alimentar o
motor com uma corrente de freqüência variável, por exemplo: entre 0 e
600 Hz, e desta forma ajustar a velocidade de rotação do eixo ao valor
desejado. Um motor de dois pólos conectado a uma rede de 380 V CA 60
Hz gira aproximadamente a 3600 RPM se o inversor entregar uma
freqüência de saída de 30 Hz, o motor girara com a metade da
velocidade. O inversor também se encarregara de regular, junto com a
freqüência, o valor eficaz da tensão de saída para manter constante a
corrente entregue ao motor.
E, desta forma, contar com o torque nominal do motor em uma ampla
faixa de velocidades. Por isso, os inversores são ideais para
controlar bombas, ventiladores, compressores, esteiras, maquinas de
embalagem, bem como para aplicações simples de posicionamento.
E importante ter em conta que os motores novos podem ser controlados
por um inversor de maneira excelente e eficaz, enquanto os motores
antigos podem apresentar problemas de isolamento depois de alguns
meses de trabalho satisfatório.
Micromaster - Siemens
15 Motores Elétricos
O motor elétrico e composto basicamente de um rotor (parte móvel) e um
estator (parte fixa), os quais são formados por pacotes de chapas de
ferro silício com ranhuras, onde se alojam as bobinas. Entre elas será
produzida uma reação eletromagnética que transformara a energia
elétrica absorvida da rede em energia mecânica na ponta do eixo,
necessária para movimentar a carga. Em um motor de corrente alternada,
o rotor é composto por hastes de cobre ou liga de alumínio unidas em
49
suas extremidades, dai o nome de rotor em curto-circuito ou de gaiola
de esquilo como e conhecido.
16.
16. Transformador Elétrico
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) define o
TRANSFORMADOR como: Um dispositivo que por meio da indução
eletromagnética, transfere energia elétrica de um ou mais circuitos
(primário) para outro ou outros circuitos (secundário), usando a MESMA
freqüência, mas, geralmente, com tensões e intensidades de correntes
DIFERENTES. Então, o é um CONVERSOR de energia eletromagnética, cuja
operação pode ser explicada em termos do comportamento de um circuito
magnético excitado por uma corrente alternada.
APLICAÇÕES:
• ALTERAÇÃO de níveis de TENSÃO e CORRENTE entre dois circuitos. Ex.:
Sistema de energia elétrica.
50
• ISOLAMENTO para CORRENTE CONTÍNUA entre circuitos, mantendo a
continuidade para corrente alternada.
• CASAMENTO de IMPEDÂNCIAS em circuitos eletrônicos
(permite obter a máxima transferência de potência).
• MEDIÇÃO (transformador de potencial – TP e
Transformador de corrente – TC).
- φ : fluxo magnético
- Vp: tensão primária (primário do transformador)
- Vs: tensão secundária (secundário do transformador)
- Ip: corrente primária
- Is: corrente secundária
- Np: número de espiras do primário
Vale a relação:
a = Vp/Vs = Np/Ns
51
17. Montagens Típicas de Circuitos
17.1. Comando pneumático básico direto:
52
17.3. Comando em paralelo:
53
17.5. Comando básico indireto com duplo piloto positivo:
54
17.6. Comando de ciclo único com retorno automático:
55
17.8. Comando eletropneumático básico com cilindro de simples ação:
56
17.10. Comando em paralelo:
57
17.12. Comando de auto-retenção:
58
17.13. Comando com relé de tempo:
59
17.14
17.14. auto--retenção
.14. Circuito seqüencial com comando de auto
60
17.15. Circuito hidráulico básico linear:
61
17.17. Circuito hidráulico com controle de velocidade:
62
17.19. Circuito hidráulico com aproximação rápida, avanço controlado e retorno
rápido:
63
17.21. Circuito com contrabalanço:
64
17.22. Circuito hidráulico em seqüência com pressão reduzida para a primeira
operação:
65
17.23. Circuito hidráulico em seqüência com velocidade controlada na segunda
operação:
66
17.3 Circuitos práticos
17.3.1 – Hidraulico
67
17.3.2 - Pneumático
68
69
17.3.3 – Pneumátíco e eletropneumático
70
Solução eletropneumatica
71
18.0
18.0 SIMBOLOGIA HIDRAULICA E PNEUMATICA
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
19.
19. FORMULAS TÉCNICAS PARA DIMENSIONAMENTOS:
19.1
19.1 – SISTEMA HIDRAULICO
19.1.1 – Torque e Potencia Motor Hidraulico
19.1.2
19.1.2 Cilindros e Sistemas Hidraulicos
85
19.1.3
19.1.3 Calculo da Força e Volume deslocado em Cilindro Hidraulico:
Hidraulico:
19.1.4
19.1.4 Nomograma para calculo do Diametro Interno de tubulação
hidraulica industrial
ndustrial::
86
19.2
19.2 – SISTEMAS PNEUMATI
PNEUMATICOS
87
19.2.2
19.2.2 - Tabela de CConsumo
onsumo de ar e Força Efetiva
88
19.2.3 – Motores Pneumaticos
Potencia e Toque:
Cada motor tem uma curva, na qual se pode ler o momento torsor e a
potência de acordo com o número de revoluções. Quando o motor está
parado, sem ar, e quando gira sem carga no eixo (regime de potência
livre), não gera potência. A potência máxima se ganha normalmente
quando o eixo gira na metade do número de revoluções máximo
admissível. No regime de potência livre, o momento torsor é zero e,
quando se começa a frear, o momento aumenta normalmente em forma
linear até que pare. O motor pode permanecer parado com as palhetas em
diferentes posições, porém é impossível conhecer de imediato o momento
torsor ao iniciar suas revoluções. O gráfico indica, sem restrições, o
momento e potência mínimos em um início de partida de um motor de
palhetas.
89
19.2.
19.2.4
.2.4 - Nomograma para calculo do Diâmetro Interno de Rede de Ar
Comprimido
90
19.3
19.3 Dispositivos de controle dos motores elétrico
91
19.3.2 estrela--triangulo de Motor Indução Trifásico
19.3.2 Esquema de Partida estrela
92
19.
19.3.3
3.3 Guia de seleção do tipo de motor para diferentes cargas:
cargas:
93
19.
19.3.4 – CARACTERISTICAS TECNICAS MOTORES ELETRICOS TRIFASICOS – 4
POLOS
94
19.
19.3.5 Tabela - Equações para determinar a corrente nominal (A) para
motores de corrente contínua e alternada (monofásicos e trifásicos), a
partir potência nominal e aparente, fornecida em CV ou kW.
19.4
19.4 OBSERVAÇÕES:
1 – OS PROJETOS ELETRICOS ALÉM DE SEREM EXECUTADOS CONFORME AS NORMAS ESPECIFICAS
PERTINENTES DEVEM SE ORIENTAR PELOS CRITÉRIOS ESTABELECIDOS NA NORMA REGULAMENTARORA
NR 10.
20.
20. BIBLIOGRAFIA:
95