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Matriz Atividade Individual
Matriz Atividade Individual
Justificativa
Desenvolvimento
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“teoria dos jogos é uma teoria matemática criada para se
modelar fenômenos que podem ser observados quando dois
ou mais “agentes de decisão” interagem entre si. Ela fornece a
linguagem para a descrição de processos de decisão
conscientes e objetivos envolvendo mais do que um
indivíduo.”
Ainda segundo os autores, a teoria dos jogos é usada para estudar assuntos como
eleições, leilões, balança de poder, evolução genética, etc. Ela é também uma
teoria matemática pura, que pode e tem sido estudada como tal, sem a
necessidade de relacioná-la com problemas comportamentais ou jogos.
Segundo Almeida (2006), devido à falta de interesse científico, até 1920, não
haviam análises técnicas adequadas para estudar estratégias de jogos. Os jogos de
tabuleiros, dados, cartas, ou em geral, os jogos de salão, divertem a humanidade
desde a formação das primeiras civilizações, por colocarem as pessoas em
situações nas quais vencer ou perder dependem das escolhas feitas no início das
partidas, sendo assim, o jogo se tornou uma ferramenta para o desenvolvimento
das pessoas, mas só despertou interesse após muito tempo, com o surgimento da
teoria da probabilidade.
Os estudos sobre a da probabilidade tiveram inicio com o filósofo, matemático e
físico francês Blase Pascal, juntamente com o matemático francês Fermat, através
desses estudos desenvolveram a teoria da probabilidade em jogos de azar
utilizando regras matemáticas.
Em seguida Antoine Augustin Cournot (1801-1877), matemático francês com
estudo da análise do ponto de equilíbrio nas estratégias de jogos, formalizou um
conceito especifico de equilíbrio, ou seja, aplicados em casos particulares, que mais
tarde foi generalizado por John Forbes Nash Jr.
Estudo da análise do ponto de equilíbrio nas estratégias de jogos formalizou um
conceito especifico de equilíbrio, ou seja, aplicados em casos particulares, que mais
tarde foi generalizado por John Forbes Nash Jr.
Mas o marco inicial da teoria dos jogos foi quando John Von Neumann (1903--
1957), matemático húngaro-americano, provou o teorema minimax, segundo este
teorema há sempre uma solução racional para um conflito bem definido entre dois
indivíduos cujos interesses são completamente opostos, teorema deixado aberto
pelo matemático francês Émile Borel (1871-1956).
A solução foi publicada no artigo Zur Theorie der Gesellschaftsspiele (Sobre a Teoria
dos Jogos de Estratégia, 1928), nesse período Oskar Morgenstern (1902-1977),
economista alemão, estava por publicar o livro Implicações Quantitativas do
comportamento do Máximo, no qual discute qual deveria ser a unidade de análise
econômica: o individualismo ou a interação social. Chegando à conclusão que os
indivíduos interagem, então a sua racionalidade é relativa, se a racionalidade do
individuo não é plena então a sua maximização também não será.(ALMEIDA 2006).
Ainda de acordo com Almeida (2006) Nash conheceu a teoria dos jogos através de
John Von Neumann e Oskar Morgenstern, que só haviam conseguido resolver os
jogos não cooperativos no caso de rivalidades puras, lucro zero. Nash mudou esse
conceito transformando rivalidade em lucro mútuo.
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Um conjunto de estratégias constitui um equilibro de Nash se
a escolha de cada jogador for ótima dada à escolha de todos
os outros jogadores, o qual implica em não arrependimento.
O teorema de Nash refere-se a jogos não cooperativos, mas
pode haver mais vantagem para os jogadores se concordarem
em cooperar, pelo menos parcialmente do que insistirem em
enfrentarem-se uns aos outros, podendo melhorar os
respectivos ganhos e atribuir ganhos indiretos aos outros
jogadores a troco de poderem influenciar nas suas ações.”
A questão proposta apresenta uma aplicabilidade prática da teoria dos jogos, onde
os dois suspeitos são acusados do cometimento de um crime e que, a policia tem
evidencias para manutenção do estado de prisão por um período não superior a um
ano, sendo que no final, ambos seriam postos em liberdade, pois as evidencias não
são suficientes para a condenação de ambos.
No entanto, esse dilema pode ser analisado do aspecto do jogo cooperativo, se
ambos pudessem estabelecer um diálogo entre si. Em razão de ambos estarem em
celas separadas e não deterem aspectos importantes na negociação, à condição do
jogo é definido como não cooperativo e que os resultados desse resultado podem
ser o pior para ambos, visto que se assumirem, podem ser condenados às maiores
penas. Se ambos permanecerem calados, seria os melhor resultados mas,
prejudicados em razão da ausência de conhecimento da negociação proposta e/ou
aceita pelo outro. Se ambos confessarem, a pena de ambos seriam de 2 anos, o
que não seria resultado ruim, considerando que ambos fossem culpados; Se um
confessar, pegaria 3 anos e o outro seria liberado imediatamente.
Segundo ROCHA (2008),
“O equilíbrio de Nash do jogo é o perfil de estratégias
(Confessar; Confessar), porém, pode ser observado que (Não
Confessar; Não Confessar) conduz a um resultado, onde os
pagamentos individuais são simultaneamente mais eficientes
para ambos os jogadores. O fato é que a estratégia Não
Confessar é estritamente dominada pela estratégia Confessar,
de modo que ela não é jogada.”
Então, de forma que, a tendência natural é que, em razão de não conhecimento da
estratégia dominante é a não confissão, o que provoca o equilíbrio proposto por
Nash, trazendo melhores benefícios para ambas às partes.
A aplicabilidade no campo da economia é importante para as negociações onde não
conhecemos a estratégia dos adversários, pode conduzir a um melhor resultado.
Segundo ALVES (2007) afirma que o dilema dos prisioneiros possui somente um
par de ações configurando um equilíbrio de Nash:
“ ◦(trai, trai) é um equilíbrio de Nash, pois dado que o jogador
2 escolheu trair a melhor escolha para o jogador 1 é trair, já
que essa alternativa oferece um pagamento maior que
cooperar. Além disso, dado que o jogador 1 escolheu trair, o
jogador 2 não possui nenhuma escolha melhor que trair
também.
◦(coopera, coopera) não é um equilíbrio de Nash, pois se o
jogador 1 escolher cooperar o pagamento que o jogador 2
receberá ao escolher trair é maior que escolher cooperar.
◦(coopera, trai) não é um equilíbrio de Nash, pois dado que o
jogador 2 escolhe trair, o jogador 1 teria um pagamento maior
escolhendo trair também.
◦(trai, coopera) não é um equilíbrio de Nash, pois dado que o
jogador 1 escolhe trair, o jogador 2 teria um pagamento maior
escolhendo trair também.”
Conclusão
Conclui-se com exercício proposto no dilema dos prisioneiros que a melhor solução
individual acarretaria no pior resultado para a outra parte. Ainda em relação ao
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exercício, o melhor resultado coletivo seria que cada um tivesse abrido mão de uma
parte, para que ambos possam ter o benefício para ambos, conceitualmente o
processo ganha-ganha.
Referências bibliográficas
ALVES, Rafael dos Santos. Roteamento Baseado em Crédito/Punição Disponível em
<http://www.gta.ufrj.br/grad/07_2/rafael_alves/EquilbriodeNash.html> Acesso
em: 01 Mai. 2011
http://www.teoriadosjogos.net/teoriadosjogos/list-trechos.asp?id=24
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de
raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.