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Como Montar Um Mini Mercado
Como Montar Um Mini Mercado
minimercado
EMPREENDEDORISMO
Diretor-Presidente
Diretora Técnica
Vinícius Lages
Mirela Malvestiti
Coordenação
Autor
Projeto Gráfico
1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1
2. Mercado ................................................................................................................................................ 2
3. Localização ........................................................................................................................................... 3
5. Estrutura ............................................................................................................................................... 5
6. Pessoal ................................................................................................................................................. 5
7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 8
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita. O objetivo
dos tópicos é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no
mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se
comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias
para se tomar a iniciativa de empreender?
Diferente das grandes redes, que são dependentes da cultura desenvolvida em seus
países de origem ou do planejamento dos diretores, que muitas vezes não conhecem
in loco a região geográfica onde será instalada a nova megaloja, o minimercado
geralmente inicia com menos variedade, para atender um bairro, setor ou quadra
carente de itens de primeira necessidade como perecíveis, buscando atendimento
Após entender do que se trata este negócio, o empreendedor precisa analisar o que
pode ser comercializado, observando nos arredores o comércio varejista e até
perguntando às pessoas que moram na região, pois estes sim serão os clientes
frequentadores do minimercado.
Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração do plano consulte o
SEBRAE mais próximo.
2. Mercado
O mercado de vizinhança, com até 4 check outs, é responsável por 35% do volume
total de vendas do setor de varejo de auto serviço, possuindo aproximadamente 70 mil
estabelecimentos espalhados pelo Brasil. O Estudo Setorial Minimercados, demonstra
ainda que os minimercados juntamente com as lojas de 5 a 9 check outs respondem
por 56% das vendas de todos os mercados. Estes números destacam a força deste
segmento.
3. Localização
Definir a localização e escolher o imóvel para a instalação da loja é uma das decisões
mais importantes para o negócio e sendo fator de sucesso do empreendimento. Afinal,
seus potenciais clientes são os moradores de regiões em torno da loja, e é daí que sai
a maior parte das vendas.
Por isso, para a instalação do minimercado deve considerar bairros residenciais com
alta densidade populacional e de fácil acesso, observando que um acesso seguro,
amplo, bem sinalizado e iluminado encoraja o cliente. Estacionamento é fator
indispensável.
5. Estrutura
A estrutura de um minimercado é composta basicamente pelas seguintes áreas:
a) um conjunto de prateleiras ou gôndolas para produtos de mercearia em geral;
b) freezers, balcões refrigerados e geladeiras, para exposição de bebidas, laticínios
com seus derivados, estoque de carnes em geral e outros produtos que necessitam de
armazenamento em baixas temperaturas;
c) balcões aquecidos, para área de padaria;
d) bateria de caixas (check outs);
e) escritório para administração do negócio e uma pequena área de estoque para
reposição, podendo também expor os produtos nas próprias prateleiras;
f) é necessário um espaço adequado para acomodar os carrinhos e cestas.
6. Pessoal
Seleção.
A escolha de profissionais que irão trabalhar no empreendimento precisa ser feita com
muita responsabilidade, pois são estes colaboradores que irão atender os clientes do
novo empreendimento e fazê-los voltar ou não. Uma seleção acurada e um bom
ambiente de trabalho terá reflexo direto na imagem da empresa aos olhos de todos.
Gerência.
Rotatividade X Retenção.
Apresentação da equipe
Capacitação e atualização
7. Equipamentos
São necessários os seguintes móveis e equipamentos:
(estimativa de preços)
Subtotal – R$ 8.226,30
Subtotal – R$ 26.534,00
Forno para assar pão para 12 esteiras ou 300 paes de 50g – 1 x R$ 6.500,00 = R$
6.500,00
Subtotal = R$ 17.557,84
TOTAL = R$ 125.268,14
Os cálculos acima têm como base um minimercado instalado em uma área disponível
de 200m². O empreendedor deverá dimensionar cuidadosamente sua loja antes de
iniciar a instalação.
O SEBRAE mais próximo poderá ser procurado para orientar na elaboração do plano
8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda.
Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros, os
seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa
O empreendedor irá observar que, com o passar do tempo, os fornecedores irão bater
à sua porta oferecendo uma variedade maior de produtos e novidades, cabendo à este
fazer as escolhas mais adequadas ao seu negócio, observando sempre seu estoque
mínimo, a qualidade dos produtos e a oferta de mercadoria adequada ao seu publico
alvo.
Bebidas – Leite aromatizado, Leite em pó, Suco em pó, Suco pronto, Suco
concentrado, Leite fresco, Leite longa vida, Refrigerante, Água mineral, Cerveja, Chá
pronto.
Estoque para reposição – Será necessário manter um nível de estoque para garantir a
reposição de produtos na loja. O empreendedor deverá tomar o máximo de cuidado
para não manter altos níveis de estoque e evitar encalhe.
Para uma produtividade adequada, devem ser adquiridos sistemas que integrem as
compras, as vendas e o financeiro. Os softwares possibilitam o controle de estoque,
cadastro de clientes e fornecedores, serviço de mala-direta para clientes e potenciais
clientes, cadastro de móveis e equipamentos, controle de contas a pagar e a receber,
fornecedores, folha de pagamento, fluxo de caixa, fechamento de caixa e até o
estoque mínimo, oferecendo uma sugestão de compra com base no histórico das
vendas.
Apesar de ser necessário procurar softwares de custo acessível e compatível com uma
pequena empresa desse ramo, deve ser observado que se trata de ferramenta
fundamental no controle gerencial.
Com a popularização da internet, onde smartphones e tablets são cada vez mais
comuns nas mãos das pessoas, as empresas varejistas têm investido bastante no e-
commerce, também conhecido como loja virtual ou comércio eletrônico.
Para se ter uma ideia, o comércio eletrônico no país cresceu nominalmente 28% em
2013 ante 2012, faturando R$ 28,8 bilhões. Além disso, 9,1 milhões de pessoas
fizeram compras online pela primeira vez em 2013, o que eleva para 51,3 milhões o
número de consumidores que, ao menos uma vez, já utilizaram a internet para adquirir
algum produto. Os números, levantados pela E-bit, empresa especializada em
informações do comércio eletrônico, fazem parte da 29ª edição do Webshoppers,
lançado em 12/03/2014, na cidade de São Paulo.
O Sebrae local pode oferecer boas alternativas para iniciar este novo canal.
12. Investimento
Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negócio
até o momento de sua auto-sustentação. Pode ser caracterizado como:
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
De uma forma prática, o capital de giro é o valor necessário em caixa para que a
empresa possa arcar com seus compromissos financeiros sem precisar entrar no
vermelho, ou seja, é o valor em dinheiro que a empresa necessita para cobrir todos os
custos até que entre novamente dinheiro em caixa.
Para se chegar ao valor do capital de giro é necessário ter bem definido despesas
futuras como custos fixos, compra de mercadorias e financiamento de vendas (cartão
de crédito ou crediário).
Erros comuns:
14. Custos
São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão
incorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como:
aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas e insumos
consumidos no processo de estoque e comercialização.
Aluguel: R$ 5.000,00;
IPTU: R$ 300,00
Água: R$ 1.000,00
Telefone: R$ 110,00
Internet: R$ 70,00
Alimentação: R$ 1.125,00
Transporte: R$ 1.200,00
Software: R$ 200,00
Embalagens: R$ 2.000,00
- serviços de entrega;
- água e cafezinho.
- cartão fidelidade.
É importante pesquisar junto aos concorrentes para conhecer os serviços que estão
sendo adicionados e desenvolver opções específicas com o objetivo de proporcionar
ao cliente um produto diferenciado. Além disso, conversar com os clientes atuais para
identificar suas expectativas é muito importante para o desenvolvimento de novos
serviços ou produtos personalizados, o que amplia as possibilidades de fidelizar os
atuais clientes, além de cativar novos.
16. Divulgação
Os meios para divulgação de minimercado variam de acordo com o porte e o público-
alvo escolhido.
As ações devem ser feitas sob a ótica do cliente, muitas vezes divergente do que o
empreendedor entende ser adequado.
A mala direta é um sistema barato e simples, no qual pode ser utilizado o cadastro de
clientes, obtido de forma rápida e sem maiores custos, por meio do banco de dados
dos freqüentadores, ou uma relação de conhecidos do proprietário, ou da compra de
listagens vendidas no mercado por empresas de marketing direto.
A divulgação através de site na internet e redes sociais deve ser considerada, pois o
acesso de pessoas à este veículo cresce permanentemente e em larga escala.
II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)
Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.
Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
18. Eventos
Feira de Produtos e Serviços para Supermercados – Supervendas
Evento anual/Estadual
Local: em estados diferentes a cada ano.
Promoção: Associação de Supermercados Estaduais
Procurar na localidade:
SEBRAE
www.sebrae.com.br
Esta Norma padroniza os tipos e dimensões dos sacos de papel, usados pelos
supermercados, para as saídas de caixa, das mercadorias adquiridas pelo consumidor.
Esta parte da ABNT NBR ISO 23953 estipula os requisitos para a construção, as
características e o desempenho de expositores frigoríficos utilizados na venda e
exposição de produtos alimentícios. Estipula ainda as condições de ensaio e os
métodos para verificar o cumprimento dos requisitos, assim como a classificação dos
expositores, a etiquetagem e a lista das características a serem informadas pelo
fabricante. Não é aplicável a máquinas frigoríficas de auto-serviço (refrigerated vending
machines) ou destinadas ao uso em serviços de bufê ou em aplicações outras que no
ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão.
21. Glossário
Check-out – é o momento em que o cliente está finalizando a sua compra, passando
os itens adquiridos no caixa, que faz a leitura no código de barras, e após o
pagamento, realizando a saída da loja.
- Ao adquirir bebidas, solicitar aos fornecedores Freezer em comodato. Isto irá reduzir
o custo inicial.
23. Características
O empreendedor envolvido com atividades relacionadas à minimercado precisa
adequar-se a um perfil que o mantenha na vanguarda do setor. É aconselhável uma
auto-análise para verificar qual a situação do futuro empreendedor frente a esse
conjunto de características e identificar oportunidades de desenvolvimento. A seguir,
algumas características desejáveis ao empresário desse ramo.
24. Bibliografia
AIUB, George Wilson et al. Plano de Negócios: serviços. 2. ed. Porto Alegre: Sebrae,
2000.
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa. 14. ed. São Paulo: Cultura Editores
Associados, 1999.
LOPES, Luiz Arnaldo de Moura. Manual do Gerente de Loja. São Paulo: Ed SENAC
São Paulo, 1996.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2000.
SILVA, José Pereira. Análise Financeira das Empresas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
PETER J Paul: JR, Gilbert A. Churchill. Marketing: Criando valor para os clientes. 2 ed.
São Paulo: Saraiva, 2000.
25. Fonte
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29. URL
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-minimercado