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Apostila MicroLogix 1100.

Sumário.

1.0 - Introdução...........................................................................................................................5
2.0 - Definições...........................................................................................................................6
3.0 - História do PLC..................................................................................................................7
3.1 - Gerações de PLCs ..........................................................................................................7
3.1.1 - 1ª. Geração. .............................................................................................................7
3.1.2 - 2ª. Geração. .............................................................................................................7
3.1.2 - 3ª. Geração. .............................................................................................................8
3.1.2 - 4ª. Geração. .............................................................................................................8
3.1.2 - 5ª. Geração. .............................................................................................................8
4.0 - Estrutura Básica de um PLC. .............................................................................................9
5.0 - Princípios de Funcionamento ...........................................................................................10
6.0 - Descrição Hardware. ........................................................................................................11
6.1 - Comunicação Micrologix 1100....................................................................................11
6.2 - Comandos pelos Botões. ..............................................................................................12
6.3 - Demonstração da operação do botão cursor e OK. ......................................................12
6.4 - Tópicos de Configurações Usando Display. ................................................................13
7.0 - Configurações de Comunicação.......................................................................................15
7.1 - Configuração da Comunicação do Computador com o PLC. ......................................15
7.2 - Configuração do Endereço IP no PLC Utilizando o Software BOOTP-DHCP Server.
..............................................................................................................................................16
7.3 - Configurações do RsLinx (Comunicação do Computador com PLC).........................19
8.0 - Trabalhando com o RsLogix 500 .....................................................................................22
8.1 - Barra de Menus ............................................................................................................24
8.1.1- Menu File (Arquivo). .............................................................................................24
8.1.2 - Menu Edit. (Edição) ..............................................................................................25
8.1.3 - Menu View.(Visualização)....................................................................................25
8.1.4 - Menu Search. (Procura).........................................................................................26
8.1.5 - Menu Comms (Comunicação). .............................................................................26
8.1.6 - Menu Tools (Ferramentas) ....................................................................................26
8.1.7 - Menu Windows (Janela)........................................................................................27
8.1.8 - Menu Help (Ajuda). ..............................................................................................27
8.2 - Criando um Projeto no RsLogix...................................................................................27
8.3 - Conhecendo os arquivos de dados. ..............................................................................29
8.4 - Endereçamentos Lógicos..............................................................................................30
8.5 - Endereçamento Indireto. ..............................................................................................30
8.6 - Endereçamento indexado. ............................................................................................30
9.0 - Conhecendo as Instruções. ...............................................................................................31
9.1 - Instruções de Binários. .................................................................................................31
9.1.1 - Instrução XIC. .......................................................................................................31
9.1.2 - Instrução XIO........................................................................................................31
9.1.3 - Instrução OTE. ......................................................................................................32
9.1.4 - Instrução OTL. ......................................................................................................32
9.1.5 - Instrução OTU.......................................................................................................32
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9.1.6 - Instrução ONS. ......................................................................................................33


9.1.7 - Instrução OSR. ......................................................................................................33
9.2 - Instruções de Temporizador e Contador. .....................................................................34
9.2.1 - Instrução TON.......................................................................................................34
9.2.2 - Instrução TOF. ......................................................................................................35
9.2.3 - Instrução RTO. ......................................................................................................36
9.2.4 - Instrução CTU. ......................................................................................................36
9.2.5 - Instrução CTD. ......................................................................................................37
9.2.6 - Instrução RES........................................................................................................38
9.3 - Instruções de Comparação. ..........................................................................................38
9.3.1 - Instrução LIM........................................................................................................38
9.3.2 - Instrução EQU.......................................................................................................39
9.3.3 - Instrução NEQ.......................................................................................................39
9.3.4 - Instrução LES........................................................................................................40
9.3.5 - Instrução GRT. ......................................................................................................40
9.3.6 - Instrução LEQ. ......................................................................................................41
9.3.7 - Instrução GEQ.......................................................................................................41
9.4 - Instruções de Comparação e Matemática.....................................................................42
9.4.1 - Instrução CPT........................................................................................................42
9.4.2 - Instrução ADD. .....................................................................................................43
9.4.3 - Instrução SUB. ......................................................................................................43
9.4.4 - Instrução MUL ......................................................................................................44
9.4.5 - Instrução DIV........................................................................................................45
9.4.6 - Instrução SQR .......................................................................................................45
9.4.7 - Instrução NEG.......................................................................................................46
9.4.8 - Instrução TOD.......................................................................................................46
9.4.9 - Instrução FRD. ......................................................................................................46
9.5 - Instruções de Deslocamento e Lógica..........................................................................47
9.5.1 - Instrução MOV......................................................................................................47
9.5.2 - Instrução MVM. ....................................................................................................47
9.5.3 - Instrução AND. .....................................................................................................48
9.5.4 - Instrução OR. ........................................................................................................49
9.5.5 - Instrução NOT.......................................................................................................49
9.5.6 - Instrução CLR. ......................................................................................................50
9.6 - Instruções de Arquivo ..................................................................................................50
9.6.1 - Instrução COP. ......................................................................................................50
9.6.2 - Instrução FLL........................................................................................................51
9.7 - Instruções de Seqüenciador..........................................................................................53
9.7.1 - Instrução SQL .......................................................................................................53
9.7.2 - Instrução SQO .......................................................................................................54
9.7.3 - Instrução FFL ........................................................................................................55
9.7.4 - Instrução FFU........................................................................................................57
9.8 - Instruções de Controle de Programa. ...........................................................................58
9.8.1 - Instrução JMP........................................................................................................58
9.8.2 - Instrução LBL. ......................................................................................................59
9.8.3 - Instrução JSR.........................................................................................................59
9.8.4 - Instrução RET. ......................................................................................................60
9.8.5 - Instrução SBR. ......................................................................................................60
10 - Glossário............................................................................................................................62
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11- Referência Bibliográfica. ...................................................................................................73

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Índice de Figura.

Figura 1 – Ciclo de processamento dos CLPs ..........................................................................10


Figura 2 - Layout do Micrologix 1100 .....................................................................................11
Figura 3 - Botões de comandos CPU........................................................................................12
Figura 4 - Display movimento do cursor..................................................................................12
Figura 5 - Fluxograma dos menus de comando da CPU ..........................................................13
Figura 8 - Caminho “Conexão Local”......................................................................................15
Figura 9 – Tela de configuração IP docomputador ..................................................................16
Figura 10 – Caminho “BooTP-DHCP”. ...................................................................................17
Figura 11 – Tela “Network Setting”.........................................................................................18
Figura 12 – Tela “Endereço MAC da CPU”. ...........................................................................18
Figura 13 – Tela de confirmação envio do endereço IP para CPU. .........................................19
Figura 14 – Caminho “RslLinx Classic”. .................................................................................20
Figura 15 – Tela de seleção driver do Rslinx. ..........................................................................20
Figura 16 – Tela de configuração IP do Rslinx. .......................................................................21
Figura 17 - Drive configurado e funcionando. .........................................................................21
Figura 18 – Comunicação com a CPU. ....................................................................................22
Figura 19 – Caminho “Rslogix 500” ........................................................................................23
Figura 20 – Tela inicial do Rslogix 500 ...................................................................................23
Figura 21 – Tela “Menu File”...................................................................................................24
Figura 22 – Tela “Menu Edit” ..................................................................................................25
Figura 23 – Tela “Menu View” ................................................................................................25
Figura 24 – Tela “Menu Search”..............................................................................................26
Figura 25 – Tela “Menu Comms” ............................................................................................26
Figura 26 – Tela “Menu Tools”................................................................................................26
Figura 27 – Tela “Menu Windows” .........................................................................................27
Figura 28 – Tela “Menu Help” .................................................................................................27
Figura 29 – MicroLogix 1100 ..................................................................................................27
Figura 30 – Tela: criar novo projeto.........................................................................................28
Figura 31 – Tela: Seleção de CPU............................................................................................28
Figura 32 – Tela Propriedades da árvore de projeto.................................................................29

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1.0 - Introdução

O objetivo desta apostila é o de apresentar a linguagem de programação de


Controladores Lógicos Programáveis (CLPs) denominada de diagrama de contatos, ou
Ladder. A palavra “Ladder” em inglês significa “escada”, nome este dado por causa da
similaridade da linguagem com o objeto de uso diário.
A simbologia na linguagem de programação Ladder segue a padrões e normas
internacionais, apesar de há uma pequena variação em alguns símbolos dentre os diferentes
fabricantes. Portanto os aprendizes não devem ficar preocupados com este detalhe, pois o que
importa realmente é o raciocínio lógico que leva a programação, e não o símbolo
propriamente dito.
Os CLPs são equipamentos eletrônicos utilizados em sistemas de automação flexível.
São ferramentas de trabalho muito úteis e versáteis para aplicações em sistemas de
acionamentos e controle, e por isso são utilizados em grande escala no mercado industrial.
Permitem desenvolver e alterar facilmente à lógica para acionamento das saídas em função
das entradas. Desta forma, podemos associar diversos sinais de entrada para controlar
diversos atuadores ligados nos pontos de saída.

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2.0 - Definições

Um Controlador Lógico Programável, ou Controlador Programável conhecido


também por suas siglas CLP ou CP no Brasil e pela sigla de expressão inglesa
Programmable Logic Controller – PLC. Geralmente as famílias de Controladores Lógicos
Programáveis são definidas pela capacidade de processamento de um determinado numero de
pontos de Entradas e/ou Saídas (E/S).
Controlador Lógico Programável Segundo a ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas), é um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis
com aplicações industriais. Segundo a NEMA (National Electrical Manufactures
Association), é um aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para
armazenar internamente instruções e para implementar funções específicas, tais como lógica,
seqüenciamento, temporização, contagem e aritmética, controlando, por meio de módulos de
entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou processos.
Um CLP é indicado para lidar com sistemas caracterizados por eventos discretos, ou
seja, com processos em que as variáveis assumem valores zero ou um (ou variáveis ditas
digitais, ou seja, que só assumem valores dentro de um conjunto finito). Podem ainda lidar
com variáveis analógicas definidas por intervalos de valores de corrente ou tensão elétrica. As
entradas e/ou saídas digitais são os elementos discretos, as entradas e/ou saídas analógicas são
os elementos variáveis entre valores conhecidos de tensão ou corrente.
Os CLP's estão muito difundidos nas áreas de controle de processos ou de automação
industrial. No primeiro caso a aplicação se dá nas industrias do tipo contínuo, produtoras de
líquidos, materiais gasosos e outros produtos, no outro caso a aplicação se dá nas áreas
relacionadas com a produção em linhas de montagem, por exemplo na indústria do
automóvel.
Num sistema típico, toda a informação dos sensores é concentrada no controlador
(CLP) que de acordo com o programa em memória define o estado dos pontos de saída
conectados a atuadores.
Os CLPs tem capacidade de comunicação de dados via canais seriais. Com isto podem
ser supervisionados por computadores formando sistemas de controle integrados. Softwares
de supervisão controlam redes de Controladores Lógicos Programáveis.
Os canais de comunicação nos CLP´s permitem conectar à interface de operação
(IHM), computadores, outros CLP´s e até mesmo com unidades de entradas e saídas remotas.
Cada fabricante estabelece um protocolo para fazer com seus equipamentos troquem
informações entre si. Os protocolos mais comuns são Modbus (Modicon - Schneider Eletric),
Profibus (Siemens), Unitelway (Telemecanique - Schneider Eletric) e DeviceNet (Allen
Bradley), entre muitas outros.
Redes de campo abertas como PROFIBUS-DP são de uso muito comum com CLPs
permitindo aplicações complexas na indústria automobilística, siderurgica, de papel e
celulose, e outras.

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3.0 - História do PLC.

O CLP foi idealizado pela necessidade de poder se alterar uma linha de montagem sem
que tenha de fazer grandes modificações mecânicas e elétricas.
O CLP nasceu praticamente dentro da industria automobilística, especificamente na
Hydronic Division da General Motors, em 1968. Sobre o comando do Engenheiro Richard
Morley e seguindo uma especificação que refletia as necessidades de muitas indústrias
manufatureiras.
A idéia inicial do CLP foi de um equipamento com as seguintes características
resumidas:

 Facilidade de programação;
 Facilidade de manutenção com conceito plug-in;
 Alta confiabilidade;
 Dimensões menores que painéis de Relês, para redução de custos;
 Envio de dados para processamento centralizado;
 Preço competitivo;
 Expansão em módulos;
 Mínimo de 4000 palavras na memória.

3.1 - Gerações de PLCs

Os CLPs foram dividos historicamente de acordo com o sistema de programação por ele
utilizado:

3.1.1 - 1ª. Geração.

Os CLP's de primeira geração se caracterizam pela programação intimamente ligada


ao hardware do equipamento. A linguagem de programação utilizada era o Assembly que
variava de acordo com o processador utilizado no projeto do CLP, ou seja, para poder
programar era necessário conhecer a eletrônica do projeto do CLP. Assim a tarefa de
programação era desenvolvida por uma equipe técnica altamente qualificada, gravando-se o
programa em memória EPROM, sendo realizada normalmente no laboratório junto com a
construção do CLP.

3.1.2 - 2ª. Geração.

Aparecem as primeiras “Linguagens de Programação” não tão dependentes do


hardware do equipamento, possíveis pela inclusão de um “Programa Monitor “ no CLP, o
qual converte as instruções do programa, verifica o estado das entradas, compara com as
instruções do programa do usuário e altera o estados das saídas. Os Terminais de

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Programação eram na verdade Programadores de Memória EPROM. As memórias depois de


programadas eram colocadas no CLP para que o programa do usuário fosse executado.

3.1.2 - 3ª. Geração.

Os CLP's passam a ter uma Entrada de Programação, onde um Teclado ou


Programador Portátil é conectado, podendo alterar, apagar, gravar o programa do usuário,
além de realizar testes (Debug) no equipamento e no programa. A estrutura física também
sofre alterações sendo a tendência para os Sistemas Modulares com Bastidores ou Racks.

3.1.2 - 4ª. Geração.

Com a popularização e a diminuição dos preços dos microcomputadores (normalmente


clones do IBM PC), os CLP's passaram a incluir uma entrada para a comunicação serial. Com
o auxílio dos microcomputadores a tarefa de programação passou a ser realizada nestes. As
vantagens eram a utilização de várias representações das linguagens, possibilidade de
simulações e testes, treinamento e ajuda por parte do software de programação, possibilidade
de armazenamento de vários programas no micro, etc.

3.1.2 - 5ª. Geração.

Atualmente existe uma preocupação em padronizar protocolos de comunicação para os


CLP's, de modo a proporcionar que o equipamento de um fabricante “converse” com o
equipamento outro fabricante, não só CLP's, como Controladores de Processos, Sistemas
Supervisórios, Redes Internas de Comunicação e etc., proporcionando uma integração a fim
de facilitar a automação, gerenciamento e desenvolvimento de plantas industriais mais
flexíveis e normalizadas, fruto da chamada Globalização. Existem Fundações Mundiais para o
estabelecimento de normas e protocolos de comunicação.
Com o avanço da tecnologia e consolidação da aplicação dos CLPs no controle de sistemas
automatizados, é frequente o desenvolvimento de novos recursos dos mesmos.

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4.0 - Estrutura Básica de um PLC.

Para que um PLC funcione normalmente é necessário à utilização de componentes


auxiliares como são classificados a seguir.

* Fonte de alimentação:
Converte a tensão da rede de 110 ou 220 Vca em +5Vcc, +12Vcc ou +24Vcc para
alimentar os circuitos eletrônicos, as entradas e as saídas.

* Unidade de processamento:
Também conhecida por CPU, é composta por microcontroladores ou microprocessadores.
Esses microprocessadores podem executar manipulação de dados decimais, octais e
hexadecimais.

* Bateria:
Utilizada para manter o circuito do relógio em tempo real. Normalmente são utilizadas
baterias recarregáveis do tipo Ni - Ca.

* Memória do programa supervisor:


O programa supervisor é responsável pelo gerenciamento de todas as atividades do CLP. Não
pode ser modificado pelo usuário e fica normalmente em memórias do tipo PROM, EPROM,
EEPROM.

* Memória do usuário:
Espaço reservado ao programa do usuário. Constituída por memórias do tipo RAM, EEPROM
ou FLASH-EPROM. Também pode-se utilizar cartuchos de memória, para proporcionar
agilidade e flexibilidade.

* Memória de dados:
Armazena valores do programa do usuário, tais como valores de temporizadores, contadores,
códigos de erros, senhas, etc. Nesta região se encontra também a memória imagem das
entradas – a saídas. Esta funciona como uma tabela virtual onde a CPU busca informações
para o processo decisório.

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5.0 - Princípios de Funcionamento

O CLP funciona de forma seqüencial, fazendo um ciclo de varredura em algumas etapas. É


importante observar que quando cada etapa do ciclo é executada, as outras etapas ficam
inativas. O tempo total para realizar o ciclo é denominado CLOCK. Isso justifica a exigência
de processadores com velocidades cada vez mais altas.

* Início:
Verifica o funcionamento da C.P.U, memórias, circuitos auxiliares, estado das chaves,
existência de um programa de usuário, emite aviso de erro em caso de falha. Desativa todas as
saídas.

* Verifica o estado das entradas:


Lê cada uma das entradas, verificando se houve acionamento. O processo é chamado de ciclo
de varredura.

* Compara com o programa do usuário:


Através das instruções do usuário sobre qual ação tomar em caso de acionamento das entradas
o CLP atualiza a memória imagem das saídas.

* Atualiza as saídas:
As saídas são acionadas ou desativadas conforme a determinação da CPU. Um novo ciclo é
iniciado.

Figura 1 – Ciclo de processamento dos CLPs

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6.0 - Descrição Hardware.


A figura abaixo descreve os itens de um PLC MicroLogix 1100

Figura 2 - Layout do Micrologix 1100

6.1 - Comunicação Micrologix 1100.

O controlador MicroLogix 1100 suporta os seguintes protocolos de comunicação baseados a


partir do protocolo RS-232/485 que é o canal primário de comunicação.

• DH-485
• DF1 Full-Duplex
• DF1 Half-Duplex Master and Slave
• DF1 Radio Modem
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• Modbus Master and Slave


• ASCII

O canal de comunicação Ethernet, Channel 1, permite o seu controlador seja conectado a uma
rede de área local para vários dispositivos com uma taxa de transmissão de dados entre 10
Mbps/100 Mbps.

6.2 - Comandos pelos Botões.

Botão Nome Descrição


OK Muda para o próximo menu
ou aceita a modificação
inserida.
ESC Volta ao menu anterior ou
cancela a operação.
CURSOR Move ou seleciona a opção.

Figura 3 - Botões de comandos CPU.

6.3 - Demonstração da operação do botão cursor e OK.

Figura 4 - Display movimento do cursor

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6.4 - Tópicos de Configurações Usando Display.

Através das teclas de controle do PLC podemos verificar as funcionalidades e até mesmo
monitorar ou mesmo modificar os valores das memórias lógicas do PLC, abaixo apresenta a
estrutura de comandos.

Figura 5 - Fluxograma dos menus de comando da CPU

I/O Status:
Mostra o estado das entradas e saídas.

Monitoring:
Visualização dos valores dos endereços lógicos.

Mode Swittch:
Seleciona o modo de operação do PLC (RUN, PROGRAM, REMOTE RUN)

User Display:
Funções de display definidas pelo usuário.
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Advance Set:
Visualização e alteração de funções especiais do PLC.

=> KeyIn Mode:


Modifica o valor do Trim Pot.

=> DCMM CFG:


Visualiza os parâmetros de configuração de comunicação serial.

=> ENET CFG:


Visualiza os parâmetros de configuração de comunicação Ethernet.

=> TRIMMPOT Set:


Módica os valor do Trimm Ports.

=> System CFG:


Visualiza os parâmetros de configuração do sistema, OS sistema e versão do firmware.

=> Fault Code:


Visualiza os códigos de falha do PLC.

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7.0 - Configurações de Comunicação.


Todo computador ou outros dispositivos utilizam protocolos de comunicação para trocar
informação entre eles. Portanto os PLCs também utilizam e a partir desse momento será
apresentado as como é feito as configurações de comunicação.

7.1 - Configuração da Comunicação do Computador com o PLC.

Para conseguirmos uma comunicação entre o computador e o PLC devemos


primeiramente configurar o computador para estabelecer este tipo de comunicação. Os
procedimentos de configuração estão descritos abaixo.

1º Verificar o IP do computador: Para verificar e configurar deve usar seguinte comando


“Conexões locais”, através do caminho conforme a figura.

Clicar

Figura 8 - Caminho “Conexão Local”

2º Com a janela de “Propriedade de Conexão Local” aberta, vamos selecionar o item


“Protocolo TCP/IP” e clicar em propriedades. Ao abrir a janela de “Propriedades do Procotolo
TCP/IP” devemos marcar a opção “Usar o seguinte endereço IP”. Após marcar a opção
selecionada, os campos ficarão habilitados para a inserção do numero de endereço IP.
Atenção não se esqueça que o endereço IP é único e não devemos repeti-lo no PLC ou vice-
versa.

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Clicar Digitar
Selecionar Clicar Selecionar

Figura 9 – Tela de configuração IP do computador Confirmar

Após estes procedimentos terminamos a configuração do computador e ele estará


pronto para comunicar com a CPU na rede Ethernet. Não se esqueça que este procedimento
aplica-se somente para a rede Ethernet, outros tipos de redes devem configurá-lo conforme a
descrição de cada uma.

7.2 - Configuração do Endereço IP no PLC Utilizando o Software


BOOTP-DHCP Server.

Procedimentos para configuração do endereçamento IP no PLC para a rede Ethernet utilizada


na comunicação entre o computador e o PLC.

1º - Para criar um endereço IP e enviá-lo ao MicroLogix, vamos utilizar o software BooT-


DHCP Server.

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Clicar

Figura 10 – Caminho “BooTP-DHCP”.

2º Após executarmos o programa iremos configurar as propriedades da rede (Network


Settings) que aparecerá em seguida, ao configurar os campos necessários confirmamos as
modificações.

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Endereço da
mascara de rede.
255.255.255.0

Endereço IP do
computador.
192.168.000.010

Não preencher
estes campos.
Clicar
Figura 11 – Tela “Network Setting”

3º Após a configuração será apresentado à seguinte janela na qual informa o endereço MAC
da placa de rede do PLC. Para continuar a configuração devemos selecionar qualquer um do
endereço (2 clique) apresentado na janela superior da tela.

Endereço MAC

Figura 12 – Tela “Endereço MAC da CPU”.

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4º Com o endereço selecionado devemos inserir o endereço IP para executar a transferência


para o PLC.

Enviar o IP para o PLC


clique no seguinte botão.

Endereço IP a ser
enviado para o PLC.

Resposta da transmissão do
IP para o PLC.
Figura 13 – Tela de confirmação envia do endereço IP para CPU.

7.3 - Configurações do RsLinx (Comunicação do Computador com


PLC)

Para que exista uma comunicação do computador com PLC precisamos configurar o driver de
comunicação do computador com o PLC, utilizando o software RsLinx, para acessar o
software basta seguir o seguinte caminho.
1º Passo: Executar o comando de abertura do programa RsLinx.

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Figura 14 – Caminho “RsLinx Classic”.

2º Passo: Selecionar o driver de comunicação na seguinte janela e adicioná-lo.

Clica
r

Seleciona
r

Figura 15 – Tela de seleção driver do Rslinx.

3º Passo: Configurar o IP e a mascara do driver com o mesmo endereço IP e mascara de rede


do computador.

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Selecionar

Digitar os
valores

Clicar

Figura 16 – Tela de configuração IP do RsLinx.

4º Passo: Verificar o driver está em operação.

Status do Clicar
Driver
Driver
Selecionado

Figura 17 - Drive configurado e funcionando.

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5º Passo: Verificar a comunicação com o PLC através da seguinte tela.

CPU
Selecionada

Driver
Selecionado

Figura 18 – Comunicação com a CPU.

6º Passo: Pronto depois de executar estes procedimentos conseguimos configurar a


comunicação entre o computador e o PLC. Portanto podemos fechar o programa RsLinx e
partir para o próximo assunto.

8.0 - Trabalhando com o RsLogix 500

Para executar o programa RsLogix 500 devemos seguir o seguinte caminho.

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Clicar

Figura 19 – Caminho “RsLogix 500”

Ao executarmos o comando de abertura do programa aparecerá a seguinte tela inicial do


programa apresentada abaixo.

Figura 20 – Tela inicial do RsLogix 500

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8.1 - Barra de Menus

Para um melhor entendimento será explicada a função de menu do programa RsLogix 500
abaixo.

8.1.1- Menu File (Arquivo).

Novo projeto
Abrir um projeto
Fechar o projeto
Salvar o projeto
Salvar o projeto com um novo nome
Salvar um copia do projeto.
Salvar/Carregar a configuração de visualização das janelas.
Controles fontes
Configuração de visualização da impressão

Visualização da impressão
Criação de relatórios.
Visualização de relatórios.
Impressão de relatórios.
Configuração da impressora.
Configuração da pagina
Últimos projetos abertos: acesso rápido
Informação de sumário
Saída do programa
Figura 21 – Tela “Menu File”

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8.1.2 - Menu Edit. (Edição)

Desfaz o ultimo comando.


Desfaz o ultimo comando Undo.
Recorta o item selecionado.
Copia o item selecionado.
Colar o item recortado ou copiado.
Apaga o item selecionado.
Inserir uma instrução na linha selecionada.
Inserir uma linha acima da linha selecionada.
Inserir uma linha abaixo da linha selecionada.
Inserir uma linha abaixo da linha selecionada.
Verifica o file selecionado se existe algum erro.
Verifica o projeto selecionado se existe algum erro.
Ativa modo rápido de inserção de instrução.
Ativa modo de ASCII.
Ativa modo de inserção.
Notas de revisão.
Inicia a edição de linha.
Aceita a linha editada.
Cancela a edição de uma linha.
Compila a linha editada.
Cancela a compilação da linha editada.
Faz o teste da linha compilada.
Desfaz o teste da linha compilada.
Habilita, desabilita e remove o force de alguma instrução.
Figura 22 – Tela “Menu Edit”

8.1.3 - Menu View.(Visualização)

Ativa / desativa barra de ferramenta Standard


Ativa / desativa barra de ferramenta Results
Ativa / desativa barra de ferramenta Online
Ativa / desativa barra de ferramenta aba de instruções
Ativa / desativa barra de ferramenta Instruções
Ativa / desativa barra de ferramenta Add-Ins
Ativa / desativa barra de ferramenta Visual Basic
Ativa / desativa escolha de barra de ferramenta
Aumenta a visualização
Diminui a visualização
Propriedades de visualização da janela.
Figura 23 – Tela “Menu View”

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Apostila MicroLogix 1100.

8.1.4 - Menu Search. (Procura)

Abre a janela de procura por instrução

Abre a janela de procura e troca do endereço da instrução


Abre a janela de diagnostico avançando.
Vai para o numero da linha indicada.
Procura o próximo endereço.
Procura o endereço anterior.
Mostra o próximo erro.
Mostra o erro anterior.

Figura 24 – Tela “Menu Search”

8.1.5 - Menu Comms (Comunicação).

Abre janela Configuração de Sistema


Abre janela de verificação dos PLCs que estão ativos no sistema
Acessa o PLC online direto.
Salva o programa do PLC para o computador.
Salva o programa do computador para o PLC
Muda o estado de operação do PLC => RUN, PROGRAM, TEST
Limpa a falha do PLC.

Apaga todos os programas e configuração do PLC.


Ativa a copia do programa para o modulo de memória EEPROM.
Abre a janela de histograma

Figura 25 – Tela “Menu Comms”

8.1.6 - Menu Tools (Ferramentas)

Abre a janela de opção


Apaga a memória não utilizada do PLC
Abre a janela de database => importa ou exporta comentários.
Abre a janela de segurança do PLC
Abre a janela de Visual Basic
Abre a janela de comparação de programas.
Abre a janela de diagnostico
Abre a janela de gerenciador Add-In
Figura 26 – Tela “Menu Tools”

Gleison José
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8.1.7 - Menu Windows (Janela).

Organiza a janela do Rslogix


Mostra as janelas de programas abertas.

Figura 27 – Tela “Menu Windows”

8.1.8 - Menu Help (Ajuda).

Abre a janela de contexto


Abre a janela de usando a ajuda.
Abre a janela de usando o teclado
Abre a janela de ajuda de instruções.
Abre a janela de suporte e treinamento
Abre a janela de proteção de copia.
Abre a janela de uso da aplicação.
Abre a janela de nota do RsLogix.
Abre a janela de acesso do RsLogix via internet.
Abre a janela de informações sobre o RsLogix.
Figura 28 – Tela “Menu Help”

8.2 - Criando um Projeto no RsLogix.

Para criar um projeto devemos saber qual o modelo e características do PLC, estas
informações são fornecidas na caixa ou mesmo no cartão de identificação de cada PLC.

Informações Modelo.

Figura 29 – MicroLogix 1100

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Procedimento acessar o Menu File e selecionar novo projeto.


1 Selecione Arquivo > Novo.
2 Selecione o tipo de processador que está sendo utilizado na configuração de hardware
de seu sistema. Use a barra de rolagem do lado direito da caixa de listagem para percorrer a
lista e, em seguida, clique no tipo de processador.
3 Clique em OK.
4 É criado um projeto vazio com um nome de arquivo padrão, e um diretório em árvore
para o seu projeto (árvore de projetos) aparece em uma janela separada. O nome do projeto
padrão é tipicamente Sem Título. Você dará um novo nome ao projeto na hora de salvá-lo. Do
lado direito da árvore de projetos, você verá um arquivo de contatos vazio. Este é o arquivo
de programa principal (LAD 2).

Clicar novo projeto

Figura 30 – Tela: criar novo projeto

Após abrir a tela de novo projeto o próximo passo e identificá-lo como mostra a figura
abaixo.
Digitar o nome do
processador.

Clicar para
Confirmar.

Drive de comunicação Numero do


de comunicação processador
na rede. Selecionar
o Processador

Figura 31 – Tela: Seleção de CPU

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Com o projeto criado vamos verificar as funcionalidades da janela de projeto.

Propriedades do processador.
Status do processador.
Funções de arquivo.
Configuração de módulos de entrada e saída do PLC
Configuração de canais.

Arquivo de sistema.
Arquivo de desenvolvimento de programa.

Arquivo de referência cruzada.

Arquivo de dados de memória física e lógica

Arquivo de force – visualizar as entradas ou saídas em force.

Figura 32 – Tela Propriedades da árvore de projeto.

8.3 - Conhecendo os arquivos de dados.

Para começar a desenvolver um programa de PLC devemos conhecer os arquivos de dados.

O0 – Output => São destinadas saídas físicas do PLC (comando de relés, válvulas, lâmpadas e
etc.).
I1 – Input => São destinados entradas físicas do PLC (pulsantes, fim de curso, sinal de
disjuntor, seletoras, e etc.).
B3 – Binário => São destinados à memória lógica assumem simplesmente o valor 0 ou 1.
T4 – Temporizador => São destinados à memória lógica controle de tempo.
C5 - Contador => Destinados à memória lógica controle de contagem.
R6 – Controle => Destinados à memória lógica palavras de controles.

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N7 – Inteiro => Este arquivo é usado para armazenar valores numéricos ou informações de
bits pode assumir valores na faixa de -32.768 a +32.767
F8 – Ponto Flutuante => Este arquivo armazena um número dentro da faixa de 1,1754944e-38
a 3,40282347e+38.

8.4 - Endereçamentos Lógicos

Os endereços são compostos de caracteres alfanuméricos separados por delimitadores. Os


delimitadores incluem os dois-pontos, o ponto e a barra.
Os arquivos de Saída e Entrada possuem elementos de 1 palavra, onde cada elemento é
especificado pelo número de slot e palavra.

8.5 - Endereçamento Indireto.

Um endereço indireto é aquele que permite a substituição de um número de palavra ou de bit


em um endereço lógico pelo valor em outro endereço. O processador utiliza o valor do
endereço substituto para formar o endereço indireto. É possível utilizar a lógica de contatos
para alterar o valor armazenado no endereço substituto.
Digite o endereço substituto entre colchetes [ ].

Exemplo:
B3:[N7:1]/[N7:12] - Neste exemplo, o número da palavra é armazenado no endereço de
inteiro N7:1, e o número do bit são armazenados no endereço de inteiro N7:12.

8.6 - Endereçamento indexado.

Um endereço indexado é aquele que é deslocado do endereço indicado na tabela de dados. A


indexação de endereços se aplica os endereços de palavras nos arquivos de dados de bit e de
inteiros assim como às palavras predefinidas e de acumuladores de temporizadores e
contadores, e às palavras de tamanho e posição de elementos de controle.

O símbolo do endereço indexado é #. Ao realizar a programação, coloque-o imediatamente


antes do identificador do tipo de arquivo no endereço da palavra. Por exemplo, #N7:2 é um
endereço indexado.

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9.0 - Conhecendo as Instruções.

Para continuar o processo de elaboração de um projeto termos que conhecer as instruções que
o PLC utiliza, a partir desse momento será abordado os tipos de instruções e como elas
funcionam.

9.1 - Instruções de Binários.

9.1.1 - Instrução XIC.

Essa instrução (também chamada "examinar ativado" ou "normalmente aberta")


funciona como um bit de armazenagem ou de entrada. Se o bit de memória correspondente for
"1" (ativado), essa instrução permitirá a continuidade da linha e as saídas serão energizadas.
Se o bit de memória correspondente for "0" (off), essa instrução não permitirá a continuidade
da linha (ela assume seu estado normalmente aberto) e as saídas na linha serão
desenergizadas.
Se usada como um bit de entrada, seu status deve corresponder ao status dos
dispositivos de entrada do mundo real, ligados à tabela de imagem de entrada por endereços
idênticos.

9.1.2 - Instrução XIO.

Essa instrução (também chamada "examinar desativado" ou "normalmente fechada")


funciona como um bit de armazenagem ou de entrada. Se o bit de memória correspondente for
"1" (ativado), essa instrução não permitirá a continuidade da linha e as saídas nessa linha
serão desenergizadas. (Nota Outros fatores podem afetar a continuidade da linha.). Se o bit de
memória correspondente for "0" (desativado), essa instrução assumirá seu status normal e
permitirá a continuidade da linha e as saídas na linha serão energizadas.
Se usada como um bit de entrada, seu status deve corresponder ao status dos
dispositivos de entrada do mundo real, ligados à tabela de imagem de entrada por endereços
idênticos.

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9.1.3 - Instrução OTE.

Essa instrução ativa o bit especificado quando a continuidade da linha é alcançada (a


linha passa para verdadeiro). Sob condições normais de operação, se o bit ativado
corresponde a um dispositivo de saída, o dispositivo de saída será energizado quando a linha
for para verdadeiro.
Endereços de saída são especificados a nível de bit.

9.1.4 - Instrução OTL.

Essas funções de instrução devem ser do mesmo tipo que a OTE exceto que logo que
um bit seja ativado com uma OTL, ele é "retido" ativado. Uma vez que um bit OTL seja
ativado (1 na memória) ele permanecerá "ativo" mesmo se a condição da linha for para falso.
O bit deve ser redefinido como zero com uma instrução OTU.
As instruções Reter e Liberar devem ser atribuídos ao mesmo endereço em seu
programa lógico. Endereços de saída são especificados a nível de bit.

9.1.5 - Instrução OTU.

Use essa instrução de saída para liberar (redefinir como zero) um bit retido (ativado)
que foi ativado por uma instrução OTL. O endereço OTU deve ser idêntico ao endereço OTL
que originalmente ativou o bit.
Aviso! Se ocorrer uma condição de erro que interrompa o processamento, a saída física será
desligada. Mas logo que a condição de erro seja eliminada, o controlador retomará a operação
com a OTL no estado determinado por seu valor na tabela de dados.
Nota: No caso de faltar alimentação, qualquer dispositivo de saída controlado pela OTL será
energizado na volta da alimentação se o bit OTL foi ativado quando a energia faltou.

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9.1.6 - Instrução ONS.

A instrução ONS é uma instrução de entrada que torna a linha verdadeira para uma
varredura de programa em uma transição de falsa para verdadeira das condições que
precedem à instrução ONS na linha.
Use a instrução ONS para iniciar eventos disparados por um botão, como recuperar
valores de interruptores giratórios ou congelar valores de LED exibidos rapidamente. Você
deve fornecer um endereço de bit para o bit. Use um endereço de arquivo binário ou de
arquivo inteiro.

9.1.7 - Instrução OSR.

A OSR é uma instrução de entrada condicional que dispara um evento para ocorrer
uma vez. Use a OSR quando um evento tiver de disparar com base em uma mudança de
estado da linha de falso para verdadeiro, como disparado por uma tecla. Um exemplo seria
usar a OSR para congelar valores de LED exibidos rapidamente. Coloque a OSR na linha
imediatamente antes da instrução de saída. Então referencie a saída como o monoestável no
seu programa. O endereço que você fornece à instrução de entrada OSR é onde o estado
anterior da linha é retido.
Você deve fornecer um endereço de bit para a OSR. Use um endereço de arquivo
binário ou de arquivo inteiro. O endereço de bit usado deve ser exclusivo. Não o use em
nenhuma outra parte no programa.
O endereço atribuído à instrução OSR não é o endereço do monoestável referenciado
por seu programa, nem indica o estado da instrução OSR. Esse endereço permite à instrução
OSR lembrar do estado anterior da linha.

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9.2 - Instruções de Temporizador e Contador.

9.2.1 - Instrução TON.

Use a instrução TON para ligar ou desligar a saída após o temporizador permanecer
ligado durante o intervalo de tempo predefinido. Essa instrução de saída começa a contar o
tempo (a intervalos de um segundo ou um centésimo de segundo) quando sua linha vai para o
estado de "verdadeiro". Ela aguarda o tempo especificado (definido em PRESET), acompanha
os intervalos acumulados que ocorreram (ACCUM), e ativa o bit DN (pronto) quando o
tempo ACCUM (acumulado) alcança o tempo PRESET.
Enquanto as condições da linha permanecer verdadeiras, o temporizador ajustará seu
valor acumulado (ACC) a cada avaliação até que alcance o valor predefinido (PRE). O valor
acumulado é redefinido (zerado) quando as condições da linha passam para falso,
independentemente do temporizador ter excedido o tempo.

Bits de Instrução: 13 = DN (pronto)


14 = TT (bit de sincronização do temporizador)
15 = EN (bit ativar)

Se faltar alimentação enquanto TON estiver marcando o tempo, mas não tiver
alcançado o valor predefinido, os bits EN e TT permanecem ativos e o valor acumulado
(ACCUM) permanece o mesmo. Isso também é verdadeiro se o processador mudar do modo
Execução REM ou Teste REM para o modo Programar REM. Se o Acumulador ou o
Predefinido for negativo quando a instrução TON for executada em uma linha verdadeira,
será gerada uma Falha Grave (0034).
Nota: Se a linha vai para "falso" (perde continuidade lógica) durante o processo de
temporização, o valor acumulado é redefinido (zerado) e os bits DN, EN e TT são redefinidos
como zero, quer o temporizador tenha ou não alcançado o valor PRESET.

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9.2.2 - Instrução TOF.

Use a instrução TOF para ligar ou desligar uma saída após sua linha ser desligada por
um intervalo de tempo predefinido. A instrução TOF começa a contar intervalos da base de
tempo quando a linha faz uma transição de verdadeiro para falso. Desde que as condições da
linha permaneçam falsas, o temporizador incrementa seu valor acumulado (ACC) com base
na base de tempo para cada varredura até alcançar o valor predefinido (PRE). O valor
acumulado é redefinido quando as condições da linha passam para verdadeiro,
independentemente do temporizador ser excedido ou não.

Bits de status:

13 = DN (bit pronto) Ativado quando as condições da linha são verdadeiras; permanece assim
até que as condições da linha passem a falsas e o valor acumulado seja superior ou igual ao
valor predefinido.
14 = TT (bit de sincronização do temporizador) Ativado quando as condições da linha são
falsas e o valor acumulado é inferior ao valor predefinido; permanece assim até que as
condições da linha passem a verdadeiras ou quando o bit pronto é redefinido como zero.
15 = EN (bit ativar) Ativado quando as condições da linha são verdadeiras; permanece assim
até que as condições da linha passem a falsas.

Quando a operação do processador muda de Execução REM ou Teste REM para modo
de Programa REM ou se faltar alimentação do usuário enquanto um TOF estiver executando
sincronização, mas não tiver atingido seu valor predefinido, os bits EN, TT e DN
permanecem ativados e o valor acumulado (ACCUM) permanece inalterado. Ao retornar ao
modo de Execução REM ou Teste REM, pode ocorrer uma das seguintes hipóteses:

Se a linha for verdadeira: O bit TT é redefinido como zero. O bit DN permanece


ativado. O bit EN é ativado. O valor ACC é redefinido como zero
Se a linha for falsa: O bit TT é redefinido como zero. O bit DN é redefinido como
zero. O bit EN é redefinido como zero. O valor ACC é definido igual ao valor predefinido

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9.2.3 - Instrução RTO.

Uma função RTO é o mesmo que uma TON, exceto que uma vez que tenha começado
a temporização, ela mantém sua contagem de tempo mesmo se a linha for para falso, se
ocorrer uma falha, se o modo mudar de Executar REM ou Testar REM para Programar REM,
ou se faltar alimentação. Quando a continuidade da linha retorna (a linha vai novamente para
verdadeiro), o RTO recomeça a temporização do tempo acumulado que foi gravado quando a
continuidade da linha foi perdida. Ao reter seu valor acumulado, os temporizadores retentivos
medem o período acumulado durante o qual as condições da linha são verdadeiras.

Bits de Instrução: 13 = DN (pronto)


14 = TT (bit de sincronização do temporizador)
15 = EN (bit ativar)

Se o valor Predefinido ou acumulado for negativo quando a instrução for executada,


resultará uma falha grave.
Nota: O valor acumulado pode ser redefinido como zero pela instrução RES. Quando a
instrução RES com o mesmo endereço da RTO é ativada, o valor acumulado e os bits de
controle são redefinidos.

9.2.4 - Instrução CTU.

Essa instrução de saída conta acima para cada transição falso-para-verdadeiro das
condições precedendo-a na linha e produz uma saída quando o valor acumulado alcança o
valor predefinido. As transições de linha podem ser disparadas por uma chave de limite ou
por peças passando por um detector.
A capacidade do contador de detectar transições falso-para-verdadeiro depende da
velocidade (freqüência) do sinal recebido. A duração entre ativar e desativar de um sinal
recebido não deve ser inferior ao tempo de varredura.
Cada contagem é mantida quando as condições da linha tornam-se falsas novamente,
permitindo que a contagem continue além do valor predefinido. Dessa forma você pode

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Apostila MicroLogix 1100.

basear uma saída no valor predefinido e continuar contando para acompanhar o estoque/peças
etc.
Nota: Utilize uma instrução RES (reinicializar) com o mesmo endereço que o contador, ou
outra instrução no programa para substituir o valor. O status 1 ou 0 de bits de fim de
contagem, estouro e estouro negativo é mantido. O valor acumulado e os bits de controle são
reinicializados quando uma RES é ativada.
Arquivos de contador usam três palavras por elemento.

Bits de Instrução: 12 = Bit OV (estouro de contagem acima)


13 = Bit DN (pronto)
15 = Bit CU (ativar contagem acima)

9.2.5 - Instrução CTD.

Essa instrução de saída conta abaixo para cada transição falso-para-verdadeiro das
condições precedendo-a na linha e produz uma saída quando o valor acumulado alcança o
valor predefinido. As transições de linha podem ser disparadas por uma chave de limite ou
por peças passando por um detector.
Cada contagem é mantida quando as condições da linha voltam novamente para falso.
A contagem é mantida até que a instrução RES (reinicializar) com o mesmo endereço do
contador seja ativada, ou se outra instrução em seu programa alterar o valor.
O valor acumulado é mantido após a instrução CTU ou CTD ir para falso e quando a
alimentação do processador é removida e restaurada. E também, o status 1 ou 0 de bits de fim
de contagem, estouro e estouro negativo é mantido. O valor acumulado e os bits de controle
são reinicializados quando uma RES é ativada.
Arquivos de contador usam três palavras por elemento.

Bits de Instrução: 11 = Bit UN (estouro negativo em contagem abaixo)


13 = Bit DN (pronto)
14 = Bit CD (ativar contagem abaixo)

Gleison José
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9.2.6 - Instrução RES.

A instrução RES é usada para zerar temporizadores e contadores. Quando as


condições que a precedem na linha são verdadeiras, RES zera o valor acumulado e os bits de
controle do temporizador ou contador. Verifique se o temporizador ou contador controlado
pela instrução RES tem o mesmo endereço da instrução RES. Por exemplo, se seu endereço
RTO é T4:1, seu endereço RES também deve ser T4:1.
Quando zerar um contador, se a instrução RES está ativada e a linha do contador está
ativada, o bit CU ou CD é redefinido como zero. Se o valor predefinido do contador for
negativo, a instrução RES zera o valor acumulado. Isso faz com que o bit pronto seja ativado
por uma instrução de contagem abaixo ou contagem acima.

9.3 - Instruções de Comparação.

9.3.1 - Instrução LIM.

Use a instrução LIM para testar se os valores estão dentro ou fora de uma faixa
especificada, dependendo de como você define os limites.

Fornecimento de Parâmetros

Dependendo de como você defina o parâmetro Teste, os parâmetros Limite Inferior e Superior
podem ser um endereço de palavra ou uma constante de programa. Veja abaixo.

Teste Limite Inferior Limite Alto


Constante Endereço de Palavra Endereço de Palavra
Endereço de Palavra Endereço de Palavra ou Endereço de Palavra ou
Constante Constante

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Status da Instrução Verdadeiro/Falso

Se o Limite Inferior tem um valor igual a ou menor que o Limite Superior, a instrução é
verdadeira quando o valor de Teste estiver entre os limites ou for igual a um dos limites. Se o
valor de Teste estiver fora dos limites, a instrução é falsa.
Se o Limite Inferior tiver um valor maior que o Limite Superior, a instrução é falsa quando o
valor de Teste estiver entre os limites. Se o valor de Teste for igual a um dos limites ou estiver
fora dos limites, a instrução é verdadeira.

9.3.2 - Instrução EQU.

Essa instrução de entrada é verdadeira quando Origem A = Origem B. A instrução


EQU compara dois valores especificados pelo usuário. Se os valores são iguais, ela permite a
continuidade da linha. A linha vai para verdadeiro e a saída é energizada (desde que outras
forças não afetem o status da linha).

Fornecimento de Parâmetros

Você deve digitar um endereço de palavra para Origem A. Você pode digitar uma constante
de programa ou um endereço de palavra para a Origem B. Negativos inteiros são armazenados
na forma de "complemento de dois".

9.3.3 - Instrução NEQ.

Quando as condições da linha são verdadeiras, a instrução NEG altera o sinal da


origem e o coloca no destino. Os parâmetros de origem e destino devem ser endereços de
palavra.
Se utilizar um processador 5/02, 5/03, 5/04, 5/05 ou MicroLogix, você pode utilizar
endereços de palavra indexada como parâmetros de origem ou destino. Se estiver utilizando
um processador 5/03 OS302, 5/04 OS401 ou 5/05, você pode utilizar endereços indiretos para
os parâmetros de origem ou destino.
Gleison José
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9.3.4 - Instrução LES.

Essa instrução de entrada condicional testa se um valor (origem A) é menor que ou


igual a outro (origem B). Se o valor na origem A for menor que o valor na origem B, a
instrução é logicamente verdadeira. Se o valor na origem A for maior que ou igual ao valor na
origem B, a instrução é logicamente falsa.

Fornecimento de Parâmetros

Digite um endereço de palavra para a Origem A. Digite uma constante ou um endereço de


palavra para a Origem B. Números inteiros com sinal são armazenados na forma
"complemento a dois".

9.3.5 - Instrução GRT.

Essa instrução de entrada compara dois valores especificados pelo usuário. Se o valor
armazenado em Origem A for maior que o valor armazenado na Origem B, isso permite a
continuidade da linha. A linha irá para verdadeiro e a saída será energizada (desde que
nenhuma outra instrução afete o status da linha). Se o valor na Origem A é menor que ou
igual ao valor na Origem B, a instrução é logicamente falsa.

Fornecimento de Parâmetros

Você deve digitar um endereço de palavra para Origem A. Você pode digitar uma constante
de programa ou um endereço de palavra para a Origem B. Inteiros com sinal são armazenados
na forma de "complemento de dois".

Gleison José
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9.3.6 - Instrução LEQ.

Essa instrução de entrada condicional testa ser um valor (origem A) é menor que ou
igual a outro (origem B). Se o valor na origem A for menor que ou igual ao valor na origem
B, a instrução é logicamente verdadeira. Se o valor na origem A for maior que o valor na
origem B, a instrução é logicamente falsa.

Fornecimento de Parâmetros

Digite um endereço de palavra para a origem A. Digite uma constante ou um endereço de


palavra para a origem B. Números inteiros com sinal são armazenados na forma
"complemento a dois".

9.3.7 - Instrução GEQ.

Essa instrução de entrada compara dois valores especificados pelo usuário. Se o valor
armazenado em Origem A for maior que ou igual ao valor armazenado na Origem B, isso
permite a continuidade da linha. A linha irá para verdadeiro e a saída será energizada (desde
que nenhuma outra instrução afete o status da linha). Se o valor na Origem A é menor que o
valor na Origem B, a instrução é logicamente falsa.

Fornecimento de Parâmetros

Você deve digitar um endereço de palavra para Origem A. Você pode digitar uma constante
de programa ou um endereço de palavra para a Origem B. Inteiros com sinal são armazenados
na forma de "complemento de dois".

Gleison José
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9.4 - Instruções de Comparação e Matemática.

9.4.1 - Instrução CPT.

Quando as condições da linha são verdadeiras para essa instrução de saída, a operação
de cópia, aritmética, lógica ou de conversão residente no campo da expressão dessa instrução
é executada e o resultado é enviado ao destino. Você pode usar endereçamento indexado ou
indireto para representar endereços nessa instrução.
O tempo de execução de uma instrução Computar é maior que o da operação
aritmética e usa mais palavras de instrução.

Fornecimento de Parâmetros

Destino é o endereço que indica onde o resultado da operação de cópia, aritmética, lógica ou
conversão mostrada na Expressão será armazenado. O destino pode ser um endereço de
palavra ou o endereço de um elemento de dados de ponto flutuante.
Expressões - A expressão tem zero ou mais linhas, com até 28 caracteres por linha, até 255
caracteres. As instruções que podem ser usadas na Expressão são: +, -, *, l (DIV), SQR, -
(NEG), NOT, XOR, OR, AND, TOD, FRD, LN, TAN, ABS, DEG, RAD, SIN, COS, ATN,
ASN, ACS, LOG e ** (XPY). O tempo de execução de uma instrução CPT é maior que o de
uma operação aritmética e usa mais palavras de instrução.

Nota: A validade ou não de um endereço no operador da expressão é determinada pelo


operador associado a ela. Por exemplo, como a instrução SQR aceita endereços diretos,
indexados e indiretos, qualquer operando associado ao operador SQR em uma expressão pode
ser um endereço direto, indexado, ou indireto.

Gleison José
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9.4.2 - Instrução ADD.

Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída adiciona


Origem A a Origem B e armazena o resultado no endereço de destino. Origem A e Origem B
podem ser valores ou endereços que contêm valores, mas Origem A e Origem B não podem
ser ambos constantes.
Aviso! Se o bit de destino recebe um valor menor que -32,768 ou maior que +32,767 (um
número que requer mais de 16 bits para ser representado), o processador ativa S:0/1 (bit de
estouro) e S:5/0 (bit de interceptação de estouro, erro principal 0020). Monitore o bit S:5/0 em
seu programa para evitar essa situação potencialmente perigosa.
Se você estiver utilizando um processador 5/02 Série C ou posterior, ou um 5/03, 5/04, 5/05
ou MicroLogix, você pode evitar essa situação ativando um bit de status.

9.4.3 - Instrução SUB.

Quando as condições da linha são verdadeiras, a instrução SUB de saída subtrai


Origem B de Origem A e armazena o resultado no destino. Origem A e Origem B podem ser
valores ou endereços que contêm valores, mas Origem A e Origem B não podem ser ambos
constantes.
Se estiver utilizando um processador 5/02, 5/03, 5/04, 5/05 ou MicroLogix, você pode
utilizar endereços indexados para os parâmetros de origem ou de destino. Se estiver utilizando
um processador 5/03 OS302, 5/04 OS401 ou 5/05 OS500, você pode utilizar endereços
indiretos para os parâmetros de origem ou destino.

Gleison José
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14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

Aviso! Se o bit de destino recebe um valor menor que -32,768 ou maior que +32,767 (um
número que requer mais de 16 bits para ser representado), o processador ativa S:0/1 (bit de
estouro) e S:5/0 (bit de interceptação de estouro, erro principal 0020). Monitore o bit S:5/0 em
seu programa para evitar essa situação potencialmente perigosa.

9.4.4 - Instrução MUL

Use a instrução MUL para multiplicar um valor (origem A) por outro (origem B) e
colocar o resultado no destino. Origem A e Origem B podem ser valores constantes ou
endereços que contenham valores, mas Origem A e Origem B não podem ambas ser
constantes.
Se estiver utilizando um processador 5/02, 5/03, 5/04, 5/05 ou MicroLogix, você pode
utilizar endereços indexados para os parâmetros de origem ou de destino. Se estiver utilizando
um processador 5/03 OS302, 5/04 OS401 ou 5/05, você pode utilizar endereços indiretos para
os parâmetros de origem ou destino.
Se um valor maior que +32.767 é retornado, um sinalizador de erro menor é ativado, e
o valor 32.767 é colocado no destino. Se utilizar a Série C ou posterior do processador 5/02
ou 5/03, 5/04, 5/05 ou MicroLogix e tiver S:2/14 (bit de seleção de estouro matemático)
ativado, então os 16 bits sem sinal, truncados, menos significativos do valor de estouro
permanecem no destino.
O registrador matemático contém o resultado inteiro com sinal de 32 bits da operação
de multiplicar. Esse resultado é válido no estouro.

Gleison José
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14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

9.4.5 - Instrução DIV

Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída divide a Origem
A pela Origem B e armazena o resultado no destino e no registrador matemático. O valor
armazenado no destino é arredondado. O valor armazenado no registrador matemático
consiste de um quociente não arredondado (colocado na palavra mais significativa) e o resto
(colocado na palavra menos significativa).
Origem A e Origem B podem ser valores constantes ou endereços que contenham
valores, mas Origem A e Origem B não podem ambas ser constantes. Se o resto for 0,5 ou
maior, o destino é arredondado para cima. O quociente não arredondado é colocado na
palavra mais significativa do registrador matemático; o resto é colocado na palavra menos
significativa.

9.4.6 - Instrução SQR

Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída calcula a raiz
quadrada do valor absoluto da origem e coloca o resultado arredondado no destino. Você
pode usar uma constante para o operando de origem ao usar os processadores MicroLogix
1200, 1500 ou SLC 5/03 e posteriores. Com os processadores SLC 5/02 e MicroLogix 1000
as constantes são inválidas para o parâmetro de origem.
Essa instrução calcula a raiz quadrada de um número negativo sem estouro nem falhas.
Em aplicações onde o valor da origem pode ser negativo, use a instrução de comparação para
avaliar o valor da origem para determinar se o destino pode ser inválido.

Gleison José
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Apostila MicroLogix 1100.

9.4.7 - Instrução NEG

Quando as condições da linha são verdadeiras, a instrução NEG altera o sinal da


origem e o coloca no destino. Os parâmetros de origem e destino devem ser endereços de
palavra.

9.4.8 - Instrução TOD

Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída converte um


valor inteiro de origem de 16 bits para BCD armazena-o no registrador matemático ou no
destino.
Se o valor inteiro fornecido for negativo, o sinal será ignorado e a conversão ocorrerá
como se o número fosse positivo. (Em outras palavras, é usado o valor absoluto do número
para a conversão).

9.4.9 - Instrução FRD.

Quando as condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída converte um


valor BCD no registrador matemático ou a origem para um inteiro e armazena-o no destino.
Você deve converter um valor BCD para inteiro antes de manipular esses valores no
programa de contatos porque o processador trata valores BCD como números inteiro. De
outra forma, o BCD real pode ser perdido ou distorcido.
Gleison José
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Apostila MicroLogix 1100.

Forneça sempre uma filtragem por lógica de contatos de todos os dispositivos de


entrada BCD antes de executar a instrução FRD. A menor diferença de retardo no filtro de
entrara ponto-a-ponto pode fazer com que a instrução FRD estoure devido à conversão de um
dígito não-BCD.

9.5 - Instruções de Deslocamento e Lógica.

9.5.1 - Instrução MOV.

Quando as condições de linha precedendo essa instrução são verdadeiras, a instrução


MOV move uma cópia da origem para o destino, a cada varredura. O valor original
permanece intacto e inalterado em seu local de origem.
Se estiver utilizando um processador 5/02, 5/03, 5/04, 5/05 ou MicroLogix, você pode utilizar
endereços indexados para os parâmetros de origem ou de destino. Se estiver utilizando um
processador 5/03 OS302, 5/04 OS401 ou 5/05, você pode utilizar endereços indiretos para os
parâmetros de origem ou destino.
Origem é o endereço dos dados que você deseja mover. A origem pode ser uma constante.
Destino é o endereço que identifica para onde os dados serão movidos.

Nota: Se você deseja mover uma palavra de dados sem afetar os sinalizadores matemáticos,
utilize uma instrução Copiar (COP) com um comprimento de 1 palavra em vez de uma
instrução MOV.

9.5.2 - Instrução MVM.

Quando as condições da linha são verdadeiras, a instrução MVM move os dados de


um local de origem para um destino, e permite que partes dos dados de destino sejam
Gleison José
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14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

mascaradas por uma palavra separada. Os dados no endereço de origem passam através da
máscara para o endereço de destino. Enquanto a linha permanecer verdadeira, a instrução
move os mesmos dados a cada varredura.

Fornecimento de Parâmetros

Origem é o endereço dos dados que você deseja mover.


Máscara é o endereço da máscara através da qual a instrução move dados. A máscara
também pode ser um valor hexadecimal. Você pode digitar o valor em binário, decimal ou
hexadecimal. O RsLogix fará as conversões necessárias e exibirá o valor hexadecimal.
Destino é o endereço para onde a instrução move os dados.

A máscara atua como um filtro para o destino. O padrão de caracteres na máscara


determina quais bits serão passados da origem para o destino, e quais bits serão mascarados.
Apenas bits na máscara que são ativados (1) irão passar dados para o destino.

Por exemplo
Se antes de mover, o endereço de destino contém 0000000000000000
e os valores de bit na palavra de origem são - 1111000011110000
e os bits no endereço de máscara são - 0000000011111111
após mover, o destino irá conter - 0000000011110000

Note no exemplo, que os bits na máscara são zerados não passam dados para o destino.
Apenas os bits na máscara que estão ativados (1) passam dados de origem.

9.5.3 - Instrução AND.

Quando as condições da linha são verdadeiras, as origens A e B dessa instrução de


saída sofrem uma operação lógica AND bit a bit e são armazenadas no destino. As origens A
e B pode ser ou endereços de palavra ou constantes; mas ambas as origens não podem ser
uma constante. Dependendo do tipo de processador que você esteja usando, pode usar
endereçamento indexado ou indireto nessa instrução.
O Destino deve ser um endereço de palavra.

Gleison José
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14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

Tabela Verdade AND

ORIGEM A ORIGEM B DEST


0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1

9.5.4 - Instrução OR.

Quando as condições da linha são verdadeiras, as Origens A e B da instrução OR são


somadas logicamente (OR) bit por bit e armazenadas no destino. As origens A e B pode ser
ou endereços de palavra ou constantes; mas ambas as origens não podem ser uma constante.
Você pode fornecer uma constante ou um endereço de palavra para os parâmetros de Origem.
O destino deve ser um endereço de palavra.

Tabela Verdade OU

Origem A Origem B Destino

0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1

9.5.5 - Instrução NOT.

Quando as condições da linha são verdadeiras, a origem de uma instrução NOT é


invertida bit a bit e armazenada no destino.

Gleison José
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14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

A origem e o destino devem ser endereços de palavra.

Tabela Verdade NOT

Origem Destino

0 1
1 0

9.5.6 - Instrução CLR.

Quando condições da linha são verdadeiras, essa instrução de saída zera todos os bits
na palavra. O destino deve ser um endereço de palavra.
Após a execução dessa instrução, todos os bits de status aritméticos são desativados.

9.6 - Instruções de Arquivo

9.6.1 - Instrução COP.

Quando as condições da linha são verdadeiras para essa instrução de saída, um arquivo
de origem definido pelo usuário é copiado para um arquivo destino. A instrução COP não usa
bits de status. Se você necessitar de um bit ativar, programe uma saída paralela que use um
endereço de armazenagem.
Os elementos de origem e destino podem ser de um tipo diferente, mas o tipo de
arquivo de destino determina quantas palavras de dados serão transferidas.
Nota: Se o destino for um temporizador, contador ou arquivo de controle, certifique-se de
que as palavras de origem correspondentes às palavras de status de seu arquivo de destino
contenham zeros.

Gleison José
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14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

Certifique-se de que os arquivos SOURCE e DEST (destino) contêm ao menos o


número de elementos especificado em LENGTH. E também tenha cuidado para evitar copiar
dados para elementos que já contenham dados necessários de outras operações.

Fornecimento de Parâmetros

Origem é o endereço do arquivo que você deseja copiar. Use o indicador de arquivo (#) no
endereço. Quando utilizar um controlador SLC 5/03 OS301 ou OS302, um SLC 5/04 OS401
ou um SLC 5/05, são suportados valores de ponto flutuante e seqüência de caracteres.

Nota: Ao usar os controladores MicroLogix 1200 e MicroLogix 1500, os tipos de arquivo de


Origem e de Destino devem ser os mesmos. No entanto, há exceções. Para saber mais, clique
neste link.

Destino é o endereço inicial onde o arquivo de origem é copiado. Use o indicador de arquivo
(#) no endereço. Quando utilizar um controlador SLC 5/03 OS301 ou OS302, um SLC 5/04
OS401 ou um SLC 5/05, são suportados valores de ponto flutuante e seqüência de caracteres.
Comprimento é o número de elementos no arquivo que você deseja copiar. Um temporizador,
por exemplo, é um elemento único que usa 3 palavras - a palavra de controle (status), a
palavra de predefinição e a palavra do acumulador. (Se o tipo de arquivo de destino tem 1
palavra por elemento, você pode especificar um comprimento máximo de 128 palavras). Se o
destino for um arquivo temporizador (3 palavras por temporizador), você pode especificar um
comprimento máximo de 42 elementos (3 x 42 = 126). Nesse caso 2 palavras permanecerão
sem uso.

9.6.2 - Instrução FLL.

Essa instrução de saída preenche as palavras de um arquivo com um valor da origem.


A origem permanece inalterada. Todos os elementos do valor da origem (tipicamente uma
constante de programa) são enviados ao arquivo de destino a cada vez que a lógica da linha é
verdadeira. Os elementos são preenchidos em ordem crescente até alcançar o número de
elementos (o comprimento que você forneceu).
O tipo de arquivo de destino determina o número de palavras por elemento que a
instrução transfere. Por exemplo, se o tipo de arquivo de destino for contador e o tipo de
arquivo de origem for inteiro, três palavras inteiras são transferidas para cada elemento no
arquivo tipo contador.
A instrução FLL não grava além dos limites do arquivo. Qualquer estouro de dados é
perdido. E também, nenhuma conversão de dados ocorre se os arquivos de origem e de
destino são de tipos diferentes; use o mesmo tipo de arquivo para os dois.

Gleison José
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14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

Fornecimento de Parâmetros

Origem é a constante de programa ou endereço do elemento. O indicador de arquivo (#) não é


necessário para um endereço de elemento. Quando utilizar um controlador SLC 5/03 OS301
ou OS302, SLC 5/04 OS401 ou 5/05, são suportados valores de ponto flutuante e seqüência
de caracteres.
Destino é o endereço do arquivo de destino. A instrução grava sobre quaisquer dados já
armazenados no destino. Quando usar um controlador SLC 5/03 OS301, OS302 ou SLC 5/04
OS401, são suportados valores de ponto flutuante e seqüência de caracteres.
Comprimento é o número de elementos no arquivo que você quer preencher. Se o tipo
de arquivo de destino tem 3 palavras por elemento (por exemplo, um Temporizador) você
pode especificar um comprimento máximo de 42. Se o tipo de arquivo de destino tem 1
palavra por elemento (inteiro) você pode especificar um comprimento máximo de 128
palavras. Consulte a tabela a seguir para obter limites de comprimento válidos. Dependendo
do processador usado, alguns tipos de arquivos listados na tabela não são permitidos.

Tipo de Arquivo de Destino Comprimento máximo


Saída 128
Entrada 128
Bit 128
Temporizador 42
Contador 42
Controle 42
Inteiro 128
Seqüência de caracteres 3
Flutuação 64
Longo 64

Os elementos são copiados do arquivo de origem especificado para o arquivo de


destino especificado a cada varredura em que a linha é verdadeira. Eles são copiados (em
ordem crescente sem transformação de dados) até o número especificado ou até alcançar o
último elemento do arquivo de destino, o que ocorrer primeiro.
Lembre-se de especificar precisamente o endereço inicial e o comprimento do bloco
de dados que você está copiando. A instrução não gravará além do limite do arquivo (como
entre os arquivos N16 e N17) no destino. O estouro será perdido. Mas a instrução lerá além
do limite do arquivo (como entre N16 e N17) na origem. Tenha muito cuidado se o número de
palavras por elemento dos arquivos de origem e de destino for diferente.
Você pode fazer deslocamentos no arquivo especificando um endereço de elemento de
origem, com um ou mais elementos que o endereço de elemento de destino, dentro do mesmo
arquivo. Isso desloca os dados para endereços de elemento menores. Você pode usar essa
técnica apara armazenar dados de eventos na linha de montagem, em vez de usar instruções
FIFO para carregar/descarregar.

Gleison José
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14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

9.7 - Instruções de Seqüenciador

9.7.1 - Instrução SQL

Em sucessivas transições falso-para-verdadeiro, a SQL move-se uma etapa através do


arquivo seqüenciador, carregando uma palavra de dados de origem no elemento atual do
arquivo seqüenciador. A origem desses dados pode ser um endereço de palavra de
armazenagem de E/S, um endereço de arquivo, ou uma constante de programa.
Você pode usar endereçamento indexado ou indireto nessa instrução.

Fornecimento de Parâmetros

Arquivo é o endereço do arquivo seqüenciador. Lembre-se de usar o indicador do arquivo


(#). Esse arquivo armazena os dados de referência para monitorar entradas.
Origem pode ser um endereço de palavra, endereço de arquivo ou uma constante de programa
(-32768 a 32767). Se a origem é um endereço de arquivo, o comprimento do arquivo é igual
ao comprimento do arquivo de carga do seqüenciador. Os dois arquivos serão movidos
automaticamente, pelo valor da posição.
Controle é o endereço do arquivo de controle, o elemento de controle (3 palavras) que
armazena o byte de status da instrução, o comprimento do arquivo e a posição no arquivo.
Não use esse endereço para nenhuma outra instrução. Os bits de status no arquivo de controle
são:

11 = ER (bit de erro)
13 = DN (bit pronto)
15 = EN (bit ativar)

O elemento de controle:

15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3
2 1 0
Palavra 0 EN DN ER

Palavra 1 Comprimento do arquivo seqüenciador

Palavra 2 Posição

Gleison José
53
14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

Comprimento é o número de etapas do arquivo seqüenciador começando da posição 1.


Máximo = 255 palavras (104 palavras quando o controlador MicroLogix é usado). Posição 0 é
a posição de inicialização. A instrução reinicializa (volta) à posição 1 a cada ciclo completo.
Posição é o local da palavra ou etapa no arquivo seqüenciador para o qual os dados são
movidos. Um valor de posição que aponta além do final do arquivo programado provoca a
ocorrência de um erro principal de execução.

9.7.2 - Instrução SQO

Use a instrução SQO com a instrução SQC para transferir dados de 16 bits para
endereços de palavra para o controle de operações da máquina seqüencial. Em sucessivas
transições falso-para-verdadeiro, a instrução SQO move-se uma etapa através do arquivo
seqüenciador programado, transferindo dados da etapa através da máscara para uma palavra
de destino. O bit pronto é ativado quando a última palavra do arquivo seqüenciador é
transferida. Na próxima transição falso-para-verdadeiro, a instrução reinicializa a posição para
a etapa um.
Você pode usar endereçamento indexado ou indireto para representar endereços nessa
instrução. Ainda você pode use a instrução reinicializar (RES) para reinicializar um
seqüenciador. Todos os bits de controle (exceto FD) serão zerados. A posição também será
zerada. Programe o endereço de seu registro de controle na RES.

Fornecimento de Parâmetros

Arquivo é o endereço do arquivo seqüenciador. Lembre-se de usar o indicador do arquivo


(#). Esse arquivo armazena os dados de referência para monitorar entradas.
Máscara é um código hexadecimal ou o endereço da palavra ou arquivo de máscara através
do qual a instrução move dados. Se a máscara é um arquivo, seu comprimento será igual ao
comprimento do arquivo seqüenciador. Os dois arquivos acompanham automaticamente.
Você pode digitar o código em binário, decimal ou hexadecimal. O RSLogix fará as
conversões necessárias e exibirá o valor hexadecimal. Clique aqui para ver um exemplo de
como fornecer o valor de Máscara usando valores hexadecimais, binários ou decimais.
Destino é o endereço da palavra ou arquivo de saída de um SQO para o qual a instrução move
dados de seu arquivo seqüenciador.
Controle é o endereço e elemento de controle (3 palavras) da instrução que armazena o byte
de status da instrução, o comprimento do arquivo e a posição no arquivo. Não use esse
endereço para nenhuma outra instrução. Os bits de status no arquivo de controle incluem:

Gleison José
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14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

11 = ER (bit de erro)
13 = DN (bit pronto)
15 = EN (bit ativar)

O elemento de controle:

15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3
2 1 0
Palavra 0 EN DN ER

Palavra 1 Comprimento do arquivo seqüenciador


Palavra 2 Posição

Comprimento é o número de etapas do arquivo seqüenciador começando da posição 1.


Máximo = 255 palavras (104 palavras quando usando o controlador MicroLogix). Posição 0 é
a posição de inicialização. A instrução reinicializa (volta) à posição 1 a cada ciclo completo.
Por exemplo, colocar um 6 nesse parâmetro significa 6 elementos além do endereço inicial
(total de 7 elementos). Um valor de comprimento que aponta além do final do arquivo
programado provoca a ocorrência de um erro de execução principal.
Posição é o local da palavra ou etapa no arquivo seqüenciador de/para o qual a instrução
move dados. Um valor de posição que aponta além do final do arquivo programado provoca a
ocorrência de um erro principal de execução.

9.7.3 - Instrução FFL

Essa instrução de saída preenche as palavras de um arquivo com um valor da origem.


A origem permanece inalterada. Todos os elementos do valor da origem (tipicamente uma
constante de programa) são enviados ao arquivo de destino a cada vez que a lógica da linha é
verdadeira. Os elementos são preenchidos em ordem crescente até alcançar o número de
elementos (o comprimento que você forneceu).
O tipo de arquivo de destino determina o número de palavras por elemento que a instrução
transfere. Por exemplo, se o tipo de arquivo de destino for contador e o tipo de arquivo de
origem for inteiro, três palavras inteiras são transferidas para cada elemento no arquivo tipo
contador.
A instrução FLL não grava além dos limites do arquivo. Qualquer estouro de dados é perdido.
E também, nenhuma conversão de dados ocorre se os arquivos de origem e de destino são de
tipos diferentes; use o mesmo tipo de arquivo para os dois.

Gleison José
55
14/05/08
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Fornecimento de Parâmetros

Origem é a constante de programa ou endereço do elemento. O indicador de arquivo (#) não é


necessário para um endereço de elemento. Quando utilizar um controlador SLC 5/03 OS301
ou OS302, SLC 5/04 OS401 ou 5/05, são suportados valores de ponto flutuante e seqüência
de caracteres.
Destino é o endereço do arquivo de destino. A instrução grava sobre quaisquer dados já
armazenados no destino. Quando usar um controlador SLC 5/03 OS301, OS302 ou SLC 5/04
OS401, são suportados valores de ponto flutuante e seqüência de caracteres.
Comprimento é o número de elementos no arquivo que você quer preencher. Se o tipo de
arquivo de destino tem 3 palavras por elemento (por exemplo, um Temporizador) você pode
especificar um comprimento máximo de 42. Se o tipo de arquivo de destino tem 1 palavra por
elemento (inteiro) você pode especificar um comprimento máximo de 128 palavras. Consulte
a tabela a seguir para obter limites de comprimento válidos. Dependendo do processador
usado, alguns tipos de arquivos listados na tabela não são permitidos.

Tipo de Arquivo de Destino Comprimento máximo


Saída 128
Entrada 128
Bit 128
Temporizador 42
Contador 42
Controle 42
Inteiro 128
Seqüência de caracteres 3
Flutuação 64
Longo 64

Os elementos são copiados do arquivo de origem especificado para o arquivo de


destino especificado a cada varredura em que a linha é verdadeira. Eles são copiados (em
ordem crescente sem transformação de dados) até o número especificado ou até alcançar o
último elemento do arquivo de destino, o que ocorrer primeiro.
Lembre-se de especificar precisamente o endereço inicial e o comprimento do bloco
de dados que você está copiando. A instrução não gravará além do limite do arquivo (como
entre os arquivos N16 e N17) no destino. O estouro será perdido. Mas a instrução lerá além
do limite do arquivo (como entre N16 e N17) na origem. Tenha muito cuidado se o número de
palavras por elemento dos arquivos de origem e de destino for diferente.
Você pode fazer deslocamentos no arquivo especificando um endereço de elemento de
origem, com um ou mais elementos que o endereço de elemento de destino, dentro do mesmo
arquivo. Isso desloca os dados para endereços de elemento menores. Você pode usar essa
técnica apara armazenar dados de eventos na linha de montagem, em vez de usar instruções
FIFO para carregar/descarregar.

Gleison José
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14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

9.7.4 - Instrução FFU

As instruções de saída FFL e FFU são usadas em pares. FFL carrega palavras em um
arquivo criado pelo usuário chamado de pilha FIFO em sucessivas transições falso-para-
verdadeiro das linhas controlando a lógica de entrada. FFU (Descarregar FIFO) descarrega
palavras da pilha FIFO na mesma ordem em que foram entraram.
Essa instrução é útil em aplicações onde é necessário carregar e descarregar valores na
mesma ordem. Um exemplo pode ser acompanhar peças ao longo de uma linha de montagem
onde as peças são representadas por valores que têm um número de parte e um código de
montagem.

Fornecimento de Parâmetros

Origem é um endereço de palavra ou constante de programa (-32768 a 32767) que armazena


o valor a ser fornecido a seguir, na pilha FIFO. A instrução FFL coloca esse valor no próximo
elemento disponível na pilha FIFO.
Destino é um endereço de palavra que armazena o valor que sai da pilha FIFO. A instrução
FFU descarrega esse valor da pilha e o coloca nesse endereço de palavra.
FIFO é o endereço da pilha. Esse deve ser um endereço indexado de palavra no arquivo de
entrada, saída, status, bit ou inteiro. O mesmo endereço é programado para instruções FFL e
FFU.
Comprimento é o número máximo de elementos na pilha, até um máximo de 128 palavras. O
mesmo número é programado para instruções FFL e FFU.
Posição é o próximo local disponível onde a instrução carrega dados na pilha. Esse valor
muda após cada operação de carga ou descarga. O mesmo número é usado para instruções
FFL e FFU.
Controle é um endereço de arquivo de controle. Os bits de status, o comprimento da pilha e o
valor da posição são armazenados nesse elemento. O mesmo endereço é programado para
instruções FFL e FFU.

O elemento de controle:

15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3
2 1 0
Palavra 0 EN EU DN EM

Palavra 1 Tamanho
Palavra 2 Posição

Gleison José
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14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

Aviso! Exceto ao fazer pares de instruções de pilha, não use o mesmo endereço de controle
para qualquer outra instrução. Uma operação inesperada pode resultar em possíveis danos ao
equipamento e/ou ferimentos pessoais.

Os bits de status no elemento de controle incluem:

12 = Bit EM (vazio)
13 = Bit DN (pronto)
14 = Bit EU (ativar FFU)
15 = Bit EN (ativar FFL)

Nota: Qualquer valor de deslocamento presente em S:24 é sobre gravado com o valor da
posição, quando ocorre uma transição falsa para verdadeiro da linha FFL ou FFU. Certifique-
se de carregar o valor correto de deslocamento de volta em S:24 após a execução da FIFO se
você usar endereçamento indexado em seu programa.

9.8 - Instruções de Controle de Programa.

9.8.1 - Instrução JMP

Quando a condição da linha para essa instrução de saída for verdadeira, o processador
salta, para frente ou para trás, até a instrução do rótulo correspondente (LBL) e retoma a
execução do programa no rótulo. Mais de uma instrução JMP pode saltar para o mesmo
rótulo. Saltar para frente até um rótulo reduz o tempo de varredura do programa ao omitir um
segmento do programa até que seja necessário. Saltar para trás permite que o controlador
execute repetidamente segmentos do programa.

Nota: Tenha cuidado ao utilizar a instrução JMP para mover-se para trás ou fazer loops em
seu programa. Se você fizer loops em excesso, o watchdog pode ultrapassar o limite de tempo
e causar uma falha no processador. Use um contador, temporizador, ou registro de varredura
do programa (S:3, bits 0-7) para limitar o tempo gasto dentro de loops com instruções
JMP/LBL7.

Fornecimento de Parâmetros

Digite um número decimal para o rótulo, de 0 a 999. Você pode colocar:

Até 256 rótulos para controladores SLC em cada arquivo de sub-rotina (não exceda os
256 rótulos em todo o projeto).
Até 1.000 rótulos para os controladores MicroLogix em cada arquivo de sub-rotina
(não exceda os 1.000 rótulos em todo o projeto).

Gleison José
58
14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

9.8.2 - Instrução LBL.

Essa instrução de entrada é o alvo da instrução JMP com o mesmo número de rótulo.
Você deve programar essa instrução como a primeira instrução de uma linha. Essa instrução
não tem bits de controle. Ela sempre é avaliada como verdadeira ou 1 lógico.
Você pode programar mais de um salto para o mesmo rótulo ao atribuir o mesmo número de
rótulo a mais de uma instrução JMP, mas atribuir o mesmo número de rótulo a dois ou mais
rótulos causa um erro de compilação.

Nota: Não salte para uma zona MCR. Instruções que são programadas dentro da zona MCR
iniciando na instrução LBL e terminando na instrução END MCR sempre serão avaliadas
como se a zona MCR for verdadeira, sem considerar o estado da instrução START MCR.

Fornecimento de Parâmetros

Digite um número decimal para o rótulo, de 0 a 999.

Até 256 rótulos para controladores SLC em cada arquivo de sub-rotina (não exceder
os 256 rótulos em todo o projeto).
Até 1.000 rótulos para controladores MicroLogix em cada arquivo de sub-rotina (não
exceder os 1.000 rótulos em todo o projeto).

9.8.3 - Instrução JSR.

Quando as condições da linha são verdadeiras para essa instrução de saída, ela faz com
que o processador salte para o arquivo alvo da sub-rotina. Você só pode saltar para a primeira
instrução em uma sub-rotina. Cada sub-rotina deve ter um número de arquivo exclusivo
(decimal, 3-255).
Não programe um JSR em ramos de saída aninhados, com controladores Fixos ou SLC
5/01. Aninhar sub-rotinas permite direcionar o fluxo do programa, do programa principal para
uma sub-rotina e daí para outra sub-rotina. As seguintes regras aplicam-se quando aninhar
sub-rotinas:
Processadores Fixo e 5/01 - você pode aninhar sub-rotinas em até 4 níveis.

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Apostila MicroLogix 1100.

Processadores 5/02, 5/03, 5/04, 5/05 e MicroLogix - você pode aninhar sub-rotinas em até 8
níveis. Se utilizar uma sub-rotina STI, uma sub-rotina de interrupção de E/S controlada por
evento ou uma rotina de falha do usuário, você pode aninhar até 3 níveis de cada sub-rotina.
Com processadores MicroLogix 1000, você pode aninhar sub-rotinas em até 3 níveis a partir
da sub-rotina de Interrupção do HSC.

9.8.4 - Instrução RET.

Essa instrução de saída marca o final da execução da sub-rotina ou o final do arquivo


de sub-rotina. Ela faz com que o processador retome a execução no arquivo do programa
principal na instrução seguinte à instrução JSR onde ele saiu do programa. Se a seqüência de
sub-rotinas aninhadas está envolvida, a instrução faz com que o processador retorne a
execução do programa para a sub-rotina anterior.
A linha que contém a instrução RET pode ser condicional se essa linha preceder o
final da sub-rotina. Dessa forma, o processador só omite o equilíbrio de uma sub-rotina se sua
condição de linha for verdadeira.
Sem uma instrução RET, o comando END (sempre presente na sub-rotina) retorna
automaticamente a execução do programa para a instrução JSR no seu programa de contatos
que a chamou.
Use a instrução RET em todas as sub-rotinas, incluindo:
Sub-rotinas DII - apenas processadores 5/03, 5/04 e 05/05
Sub-rotinas STI - apenas processadores 5/03, 5/04 e 05/05
Sub-rotinas de interrupção de E/S acionadas por eventos - apenas processadores 5/02, 5/03,
5/04 e 05/05
Sub-rotinas de tratamento de erros do usuário - apenas processadores 5/02, 5/03, 5/04 e 05/05

9.8.5 - Instrução SBR.

Utilize uma sub-rotina para armazenar seções repetitivas da lógica do programa que
deve ser executadas a partir de diversos pontos dentro de seu programa aplicativo. Uma sub-
rotina economiza memória porque você a programa apenas uma vez.
Atualize as E/S críticas dentro de sub-rotinas usando instruções de entrada imediata
e/ou de saída (IIM, IOM), especialmente se seu aplicativo chama sub-rotinas aninhadas ou
relativamente longas. Caso contrário, o controlador não atualizará a E/S até que alcance o fim
do programa principal (após executar todas as sub-rotinas.)
Gleison José
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Apostila MicroLogix 1100.

Aviso! As saídas controladas de dentro de uma sub-rotina permanecem no seu último estado
até que a sub-rotina seja executada novamente.

Descrição

Colocada como a primeira instrução em um arquivo de sub-rotina, a instrução SBR


identifica o arquivo. Esse é o número do arquivo usado na instrução JSR para identificar o
alvo para onde o programa deve saltar.
Essa instrução não tem bits de controle. Ela sempre é avaliada como verdadeira. A
instrução deve ser programada como a primeira instrução da primeira linha de uma sub-rotina.
O uso dessa instrução é opcional, mas recomendável.

Gleison José
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Apostila MicroLogix 1100.

10 - Glossário

Alimentação - Energia fornecida aos equipamentos.

Alocar armazenamento (memória) - Destinar ou atribuir espaços numa


memória ou local de armazenamento de dados, rotinas, constantes, áreas de
trabalho, etc.

Alteração de dados on-line - Característica que permite alterar valores da


tabela de dados, através do terminal de programação, enquanto o controlador
estiver operando normalmente.

Apagar - Processo de limpar a memória.

Aplicação - Qualquer equipamento ou processo monitorado e controlado


pelo CLP por meio de um programa de aplicação.

Aquisição - Processo de coleta das informações inclusive das E/S, dados no


controlador, a fim de utilizá-las na manipulação ou tratamento de dados.

Área de trabalho - Parte da tabela de dados reservada para funções


internas de controle do controlador.

Arquivo de dados - Conjunto seqüencial de dados na memória do CLP.

Arquivo de máscara - Conjunto seqüencial de dados de máscara, que pode


ser constituído de, no máximo, A palavras.

Base de tempo (B) - Intervalo de tempo que pode ser em segundo, décimo
de segundo ou centésimo de segundo.

Binário - Uma característica, propriedade ou condição na qual só se tem duas


alternativas. Exemplo, um sistema de número binária, de base 2 e utilizando
somente os dígitos zero e um.

Baud - É a unidade para medir a velocidade de transmissão de um sinal. A


velocidade em bauds é o número de condições ou eventos de sinal transferido
por segundo, sobre um canal de comunicação. Se cada evento de sinal
representar um e somente um bit, um baud é igual a um bit por segundo. A
unidade baud é em homenagem a Baudot, pioneiro em codificação e criador
do Código Baudot.

Bit - (abreviação para dígito binário (1)) Menor unidade de informação no


sistema de numeração binário, representado pelos dígitos O e 1 2. Menor
unidade de uma palavra da memória do CLP.

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Apostila MicroLogix 1100.

Bit auxiliar - Bit de qualquer palavra da tabela de dados utilizado sem associação
direta com dispositivos de E/S ou qualquer outra função.

Buffer - Porção da memória usada freqüentemente para oferecer urna forma de


interface entre os dois componentes que operam em diferentes velocidades. Os
sistemas de programação usam os buffers para compensar a velocidade relativamente
baixa dos equipamentos de entrada e de saída dos dados em relação a outros
componentes, tais como o processador e a memória.

Byte - Conjunto de 8 bits de dados de uma palavra. Byte é definido como a mais
completa unidade de informação que pode ser transmitida de/para o controlador.

Canal - É um meio para a transmissão ou a transferência de dados e pode ser


chamado também de circuito, linha, ligação, caminho ou facilidade.

Capacidade aritmética - Habilidade para adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir


com o controlador.

Caractere - É uma letra, uma figura, um ponto, um símbolo especial, um sinal


para o controle ou outro sinal contido em uma mensagem.

Carregar -. Inserir dados na memória.

Carry Bit (bit de transporte) - Bit vai - um numa soma binária.

Cascata - Técnica de programação que expande a faixa de instruções de


Temporizador e/ou Contador, além dos valores máximos que podem ser acumulados
numa única instrução. Esta técnica é completada por meio das demais instruções do
CLP.

Ciclo – 1. Uma seqüência de operações repetida regularmente. 2. O tempo necessário


para uma determinada seqüência ocorrer.

CLP - Abreviação para Controlador Lógico Programável.

Código ANSI - Código utilizado na transmissão de informações, recomendado pelo


Instituto Nacional de Padronização Americano (ANSI).

Comando - Seqüência de teclas utilizadas para acessar uma função.

Compatibilidade - Capacidade de várias unidades poderem substituir-se e/ou


interligar-se com pouca ou nenhuma alteração.

Comunicação serial - Tipo de transferência de informação com um


controlador programável onde os bits são manipulados seqüencialmente ao
invés de simultaneamente, como numa operação paralela. Esta comunicação é
mais lenta do que a comunicação em paralelo. Entretanto, somente um canal é
necessário para operação em série.

Gleison José
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Apostila MicroLogix 1100.

Comutação - Ação de tornar um dispositivo energizado ou desenergizado,


ou seja, alterar de um estado para outro.

Condicionante - Instrução de entrada que determina a lógica de uma linha de


programa.

Contador - Em painéis de relês, dispositivo eletro-mecânico utilizado para


comandar outros dispositivos, de acordo com o total de ciclos pré-ajustados.
No CLP, o contador é interno ao controlador, ou seja, o mesmo pode ser
controlado pelo programa de aplicação. Uma instrução de Contador possui
grande flexibilidade sobre qualquer contador eletro-mecânico. Desta forma, a
maioria das aplicações do CLP não requer contadores eletro-mecânico.

Controlador programável - Sistema de controle de estado sólido que possui


memória programável para o armazenamento de instruções que executam
funções específicas, tais como: controle lógico de E/S, temporização,
contagem, aritmética e manipulação de dados/arquivos. Um CLP consiste de
um controlador central, interface de E/S, memória e dispositivo de
programação, que normalmente utiliza símbolos equivalentes de relê. O
controlador programável é projetado como um sistema de controle industrial,
que pode executar funções equivalentes à instrumentação para controle de
processo, a temporizador/contador, a seqüenciamento, ou a uma ligação de um
sistema de controle lógico de estado sólido.

Controle – 1. Uma unidade, tal como o CLP ou painel de relês, que opera
uma aplicação industrial. 2. Operar uma máquina ou processo de maneira pré-
determinada. 3. Para energizar ou desenergizar uma salda do CLP, ou levar
para "1" (ON) ou "0" (OFF) um bit da tabela de dados, por meio de
instruções programadas.

Controle de Desenergização da Zona - Relê mestre de instalação


obrigatória que pode ser desenergizado por qualquer chave geral, instalada em
série. Sempre que o relê de controle mestre for desenergizado, seus contatos
devem desativar os dispositivos de E/S. O controle de desenergização da zona
nunca deve ser substituído pela instrução MCR.

Controle em tempo real - O controle de um processo através de processamento na


modalidade de tempo real.

Conversor analógico digital - Uma unidade que converte os sinais de um sistema


analógico para uma representação digital, possibilitando sua utilização num sistema
desse tipo (digital).

Cópia impressa - Qualquer tipo de documento impresso, tal como listagem do


programa na forma de diagrama de contatos.

Corrente alternada (CA) - Corrente que periodicamente reverte à direção da sua


curva de carga.

Gleison José
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Apostila MicroLogix 1100.

Corrente contínua (CC) - Corrente que flui num só sentido num circuito elétrico,
podendo ser contínua ou descontínua, constante ou variável.

Dado analógico - O dado representado de forma contínua, ao contrário do dado


representado de forma discreta (descontínua). O dado analógico geralmente é
representado por meio de uma variável física como voltagem, resistência, rotação,
etc.

Dado digital - É uma informação representada por um código, que consiste de uma
seqüência discreta de elementos.

Dados - Termo geral para qualquer tipo de informação.

Dado variável - Informação numérica que pode ser alterada durante uma aplicação
da operação. Isto inclui os valores acumulados de temporizador/contador, ajuste via
chave thumbwheel e resultados aritméticos.

Data Highway - vide "Rede de Comunicação".

Decimal - Refere-se ao sistema de numeração base 10.

Decimal codificado em binário (BCD) - Método utilizado para expressar dígitos


decimais (0 a 9) em notação binária de 4 bits. Por exemplo, o número 23 é
representado em notação (BCD) como 0010 0011.

Defeito - Qualquer funcionamento incorreto dentro do hardware


eletrônico, elétrico e mecânico.

Depuração - Processo de detectar, localizar e corrigir os erros no


hardware ou no software.

Diagnostico - Refere-se à detecção e identificação de um erro ou mau


funcionamento.

Diagrama de contatos - Padrão industrial para representação de sistemas


de controle lógico de relê.

Diagrama lógico - Diagrama que, mediante símbolos gráficos, representa


elementos lógicos e suas interconexões, excluindo os detalhes técnicos ou de
construção.

Display de 7 segmentos - Dispositivo que pode exibir caracteres


alfanuméricos. Os próprios segmentos podem ser ativados por várias
combinações para demonstrar todos os números decimais (0 até 9). Vários
displays podem ser combinados para mostrar números multi-digitais.

Dispositivo analógico - Um mecanismo que representa números por


quantidades físicas.

Gleison José
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Apostila MicroLogix 1100.

Dispositivos de entrada - Dispositivos, tais como chaves limite, de


pressão, botão de comando, sensor de proximidade, etc., que fornecem dados
para o controlador programável. Estas entradas discretas são de dois tipos:
aquelas com retorno comum e com retorno individual (referindo-se às
entradas isoladas).

Dispositivos de saída - Dispositivos, tais como solenóides, partidas de


motores, etc., que são acionados pelo CLP.

Edição - Modificar deliberadamente o programa de aplicação na memória do


CLP.

Endereçamento indexado - Modo de endereçamento no qual o endereço do


elemento físico procurado é calculado através da soma do conteúdo de um
registro de índice com o endereço contido na instrução.

Endereçamento indireto - Endereçamento no qual o endereço em uma


instrução indica a posição do endereço efetivo ou de outro endereço indireto.

Endereço – 1. Valor alfanumérico que identifica com exatidão onde os


dados são armazenados na tabela de dados. 2. Valor alfanumérico utilizado
para identificar uma gaveta, grupo de E/S e terminais específicos.

Endereço de 5 dígitos - Endereço programado em qualquer instrução do CLP da


MLCE que pode monitorar ou controlar um único bit da tabela de dados. Sempre
que este endereço se referir a tabela imagem, isto também identifica o endereço do
terminal no controlador ou na expansão de E/S.

Endereço do terminal - Número de 5 dígitos que identifica um único terminal de


E/S. Também está relacionado diretamente a um endereço de bit específico da tabela
imagem.

Energizar Saída - Esta instrução energiza/desenergiza um bit da tabela imagem de


saída, se as condicionantes dessa linha de programa forem verdadeiro-falsas.

Equipamento periférico - Unidades que podem se comunicar com o controlador


programável, mas não fazem parte dele, por exemplo, gravador, leitora de fita
perfurada, terminal ou computador.

Escrever - Processo de armazenar informações na memória do controlador.

Estado - Condição lógica "0" ou "1" na memória do CLP, ou a entrada ou saída do


circuito.

Examine Off - Esta instrução será verdadeira quando o bit da tabela de dados
endereçado for "zero", e será falsa quando o mesmo estiver em "um".

Examine On - Esta instrução será verdadeira quando o bit da tabela de dados


endereçado for "um", e será falsa quando o mesmo estiver em "zero".
Gleison José
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Apostila MicroLogix 1100.

Execução - Desempenho de uma operação específica, tal como seria consumada


através do processamento de uma instrução, uma série de instruções ou um programa
completo.

Falha - Qualquer defeito que interfira na operação de aplicação normal.

Falso - Relacionado com instruções do CLP, é um estado lógico inabilitado.

Fonte de alimentação - Em geral, dispositivo que converte a tensão da linha CA


para uma ou mais tensões CC. 1. A fonte de alimentação do CLP proporciona
somente as tensões CC requeridas pelos circuitos eletrônicos internos do CLP. 2.
Uma fonte de alimentação auxiliar, instalada pelo usuário, para proporcionar
qualquer tensão CC requerida pelos dispositivos de aplicação de entrada e saída.

Função Force Off - Característica que permite ao usuário desenergizar,


independentemente do programa de aplicação, qualquer E/S por meio de programação.

Função Force On - Característica que permite ao usuário energizar,


independentemente do programa de aplicação, qualquer E/S por meio de
programação.

Função Search - Característica do equipamento de programação do CLP


que permite ao usuário mostrar e/ou editar, rapidamente, qualquer instrução
no programa.

Hardware - Dispositivos mecânicos, elétricos e eletrônicos que compõem


um CLP e sua aplicação.

Histograma de contatos - Característica que consiste em apresentar o


histórico energizado ou desenergizado de um bit específico da memória.

Instrução - Comando ou ordem que permitirá ao CLP realizar uma


determinada operação prescrita. O usuário entra com uma combinação de
instruções na memória do CLP para formar uni único programa de
aplicação.

Instrução Desenergizar Saída com Retenção (unlatch) -


Instrução do CLP que desativa um bit da tabela de dados, mantendo este
estado até que uma instrução de Energizar Saída com Retenção acione a
referida saída.

Instrução Energizar Saída com Retenção (latch) -


Instrução do CLP que ativa um bit da tabela de dados, mantendo este estado até
que uma instrução de Desenergizar Saída com Retenção acione a referida
saída.

Instrução Put - Instrução utilizada com uma instrução Get anterior para
transferir dados de uma palavra da tabela de dados para outra. O estado
Gleison José
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14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

energizado ou desenergizado de todos os bits de uma palavra endereçada por


urna instrução Get é duplicado na palavra endereçada por uma instrução Put.

Instruções MCR - Códigos de proteção programados pelo usuário para


zonas MCR (controle de desenergização da zona).

LED - Abreviação para diodo emissor de luz.

Leitura – 1. Acesso a dados armazenados na memória do controlador. 2.


Processo de transferência de dados entre dois dispositivos, por exemplo,
entre um controlador e um dispositivo periférico.

Limite de programação - Instrução e/ou declaração que delimita seções no


programa de aplicação, tais corno: instrução de Fim Temporário, área de
sub-rotina e declaração de FIM.

Linha lógica - Agrupamento de instruções do CLP que controla uma


instrução de salda. É representado como uma seção do programa de aplicação
na forma de diagrama de contatos.

Manipulação - Processo de controlar e monitorar os bits ou palavras da tabela de


dados por meto do programa de aplicação, a fim de variar as funções da aplicação.

Manipulação de bit - Processo de controle e monitoração individual dos bits da


tabela de dados, com o propósito de modificar e variar funções da aplicação.

Manipulação de dados - Processo de alteração e/ou troca de dados entre as palavras


armazenadas através das instruções do CLP, a fim de alterar as funções da
aplicação. A manipulação de dados pode ser realizada via software ou hardware.

Memória - Dispositivos eletrônicos onde são armazenadas informações para uso


posterior.

Memória RAM de leitura/escrita - Memória na quais os dados podem ser


colocados (modo de escrita) ou acessados (modo de leitura). O modo de escrita
cancela os dados anteriormente armazenados na posição indicada. Já o modo de leitura
não os altera.

Memória volátil - Memória que perde suas informações caso sua energia seja
removida. Esta memória requer um backup da fonte de alimentação.

Mensagem - Combinação significativa de caracteres alfanuméricos, que estabelece o


conteúdo e o formato de um relatório. A mensagem deve ser introduzida na memória
do CLP através do teclado do terminal industrial.

Modo - Método selecionado de operação, tais como: operação, teste e programação.

Numeração octal - Sistema numérico que utiliza somente os dígitos de 0 até 7.

Gleison José
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Apostila MicroLogix 1100.

Painel - Cobertura protetora designada a proporcionar um grau de proteção para o


equipamento contra ambientes agressivos e a proteger as pessoas contra contatos
acidentais com o equipamento.

Palavra - Grupo ou número de bits em uma seqüência que é tratada como uma
unidade.

Palavra de 16 bits - Número de bits em uma palavra.

Palavra de 8 bits - Este tamanho de palavra é utilizado por determinados CLPs de


capacidade limitada. Entretanto, os CLPs da MLCE utilizam palavras de 16 bits que
proporcionam um conjunto de instruções mais eficaz e uma capacidade maior de
memória.

Paridade - Método de testar a veracidade dos números binários utilizados nas


gravações, transmissões e recebimento de dados.

Ponto flutuante - Um sistema de numeração no qual a posição do ponto não


permanece fixa em relação ao último digito do número.

Processador - Unidade do CLP que varre todas as E/5 de forma pré-


determinada. Este processador monitora o estado das entradas, e, em resposta
às instruções programadas na memória, energiza/desenergiza as saídas como
resultado das comparações lógicas feitas através destas instruções.

Programa - Seqüência de instruções a serem executadas pelo controlador para


controlar uma máquina ou processo.

Programa de diagnóstico - Programa de teste inserido pelo usuário para


ajudar a isolar o defeito no controlador programável e equipamento de
aplicação.

Programa de diagrama de contatos - Método de escrita do programa de


aplicação do CLP, em formato similar ao diagrama de relê.

PROM - Abreviação para memória programável somente para leitura. Um tipo


de ROM que requer uma operação elétrica para geração de um bit desejado
ou palavra padrão. Na prática, os bits ou as palavras são acessados, mas não
alterados.

Quantidade de bits - Quantidade de dígitos binários, ou pulsos representados


por eles, que passam por um determinado ponto na linha de comunicação.

RAM - Abreviação para memória de acesso aleatório. RAM é um tipo de


memória que pode ser acessada (ler) ou carregada (escrever) dependendo dos
códigos específicos de endereço e de operação gerados no interior do
controlador.

Gleison José
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14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

Ramificação - Um caminho lógico paralelo dentro de uma linha do


programa de aplicação.

Realimentação - Sinal ou dado enviado para o CLP de uma máquina


controlada ou processo para indicar sua resposta a um sinal de comando.

ROM - Memória de armazenamento digital, de estado sólido, no qual o seu


conteúdo não pode ser alterado pelo CLP, só podendo ser lido.

Rotina - seqüência de instruções do CLP que monitora e controla uma função


de aplicação específica.

Saída - Informação transferida das palavras da tabela imagem do CLP para


controlar os dispositivos de saída.

Saída não retentiva - Saída constantemente controlada por uma única linha de
programa. Sempre que o estado da linha é alterado (falso ou verdadeiro), a saída se
torna energizada ou desenergizadas.

Saída retentiva - Saída que, uma vez habilitada, retém seu último estado (energizado
ou desenergizado), independentemente da condição da linha passar à falsa.

Seleção de modo - Característica que permite ao usuário selecionar ou alterar o


modo de operação do controlador via terminal de programação ou chave seletora de
modo.

Seqüenciador - Instrução que opera uma aplicação, através de uma determinada


seqüência de eventos, de-acordo com as variações dos estados das entradas e saídas.

Solenóide - Um eletroímã com um núcleo móvel, ou pistão, que ao ser energizado,


pode mover uma pequena parte mecânica a uma curta distância.

Tabela de dados - Parte da memória do controlador que contém os valores de E/S e


arquivos onde os dados são monitorados, manipulados e alterados para fins de
controle.

Tabela imagem - Área na memória do CLP onde os dados de E/S são armazenados.
Os dígitos 1 e 0 representam, respectivamente, as condições energizado/desenergizado.
Durante toda a varredura de E/S, cada entrada controla um bit na tabela imagem
de entrada e cada saída é controlada por um bit na tabela imagem de saída.

Tamanho da palavra - Número de bits em uma palavra, em linguagem CLP. São em


geral somente bits de dados. Uma palavra do CLP = 16 bits.

Tempo de execução - Tempo total requerido para a execução de uma determinada


operação.

Tempo de manutenção - Período no qual o sistema não está disponível para produção
devido à manutenção.
Gleison José
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Apostila MicroLogix 1100.

Tempo de varredura - Tempo necessário para executar, completamente, todo o


programa do CLP (uma vez).

Tempo de varredura das E/S - Tempo requerido para o processador do CLP


monitorar todas as entradas e controlar todas as saídas. A varredura de E/S se repete
constantemente.

Tempo de varredura do programa - Tempo requerido para o controlador executar


todas as instruções do programa. A varredura do programa é repetida
constantemente. O programa monitora as entradas e controla as saídas através da
tabela imagem de E/S.

Temporizador - No painel de relê, um dispositivo eletro-mecânico que pode


ser ligado e pré-ajustado para controlar o intervalo de operação ou outros
dispositivos. No CLP, a instrução de temporizador tem uma capacidade maior
que o temporizador físico.

Temporizador na desenergização – 1. Na aplicação do painel de relês, um


dispositivo em que o período de ajustamento é iniciado na desenergização de
suas bobinas. 2. Uma instrução do CLP que desenergiza urna ou mais saldas
depois de um tempo programado. Se as condicionantes da linha do
temporizador na desenergização forem falsas, o temporizador é acionado e as
saídas são desenergizadas na sua finalização. Se a linha for verdadeira, o
temporizador não é acionado ou rearmado.

Temporizador na energização – 1. Na aplicação do painel de relês, um


dispositivo em que o período de ajustamento é iniciado na energização de suas
bobinas. 2. Uma instrução do CLP que energiza uma ou mais saldas depois de
um tempo programado. Se as condicionantes da linha do temporizador na
energização são verdadeiras, temporizador é acionado e as saldas são
energizadas na sua finalização. Se a linha for falsa, o temporizador não é
acionado ou rearmado.

Temporizador retentivo - Semelhante à instrução de Temporizador na


energização. É utilizado para energizar ou desenergizar um dispositivo assim
que for alcançado um valor pré-estabelecido. Porém, se as condicionantes da
linha passar a falsas, o temporizador retém seu valor acumulado.

Temporizador watchdog - Dispositivo que assinala que uma ação esperada


não foi realizada ao fim de um intervalo de tempo previamente definido.

Tensão - Termo mais utilizado no lugar de força eletromotriz, voltagem,


potencial, diferença de potencial ou queda de tensão. Ela descreve a pressão
elétrica existente entre 2 pontos e é capaz de produzir um fluxo ou corrente,
quando um circuito fechado está ligado entre os dois pontos.

Terminal - Qualquer dispositivo colocado no circuito para fazer conexões


elétricas.
Gleison José
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Apostila MicroLogix 1100.

Terminal de Programação - Dispositivo utilizado para carregar, editar,


monitorar e localizar falhas do programa de aplicação na memória do
controlador.

Tolerância - Permissão especifica de erros de uma quantidade desejada ou


medida.

Transferência de dados - Processo de troca de dados entre as áreas da


memória do CLP por meio das instruções programadas pelo usuário a fim de
alterar as funções de aplicação.

Unidade binária - Unidade mínima de informação (bit) que pode estar em um dos
dois estados, zero ou um. É utilizado através de combinações, para guardar ou
transmitir informações.

Varredura de E/S - Operação em que o controlador transfere os dados da tabela


imagem de salda para os dispositivos de saída. O controlador também executa a
transferência dos dados dos dispositivos de entrada para a tabela imagem de entrada.

Verdadeiro - Relativo às instruções do CLP, um estado lógico de habilitação.

Verificação de paridade par (ou ímpar) - Técnica para a verificação que testa se a
quantidade de dígitos em um grupo de dígitos binários (caractere) permaneceu par
(ou ímpar). Normalmente, adiciona-se um bit não informativo aos bits da
informação (dados), de tal forma que o total de bits "1" no grupo permaneça
sempre par (ou ímpar) em todos os seus grupos. Assim, detecta-se o grupo de bits
que contém um erro simples. Pode-se aplicá-la para o caractere ou para um grupo de
bits, conforme a conveniência.

Zonas MCR - Áreas do programa de aplicação na qual todas as saídas não


retentivas podem ser desenergizadas simultaneamente. Cada zona MCR é delimitada
e controlada pela instrução MCR. Esta instrução não deve substituir o relê de
controle mestre, que deverá ser instalado no painel, junto à alimentação do CLP.

Gleison José
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14/05/08
Apostila MicroLogix 1100.

11- Referência Bibliográfica.

http://www.lee.eng.uerj.br/downloads/cursos/clp/clp_1.pdf acesso em 22/04/08

http://hulkrozi.com/automacao/arq/roteiro.doc acesso em 22/04/08

http://pinga.eep.br/~mesilva/Apostila%20de%20CLPs%20-%20Ladder.pdf acesso em
22/04/08.

http://www.ufsm.br/desp/geomar/automacao/index.htm acesso em 22/04/08.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Controlador_l%C3%B3gico_program%C3%A1vel acesso em
22/04/08.

http://catalogo.weg.com.br/PES_CAT/detailProduto.asp?ID_MENU=1&cd_produto=233&C
D_CATEGORIA_PRODUTO=19&CD_EMPRESA=140 acesso em 22/04/08.

http://br.rockwellautomation.com/ acesso em 22/04/08.

Gleison José
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14/05/08

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